07/10/12

Amarante - Sandra Pinto tem quatro filhos e agora a Segurança Social retirou abono de família a três deles, por erro que demora em retificar!



«Erro da Segurança Social tira abono

Sandra Pinto, residente em Amarante, tem quatro filhos. Em Julho, a Segurança Social, sem avisar, retirou o abono de família a três dos filhos, no valor total de 211 euros. Depois de se deslocar várias vezes aos balcões da Segurança Social e não obter resposta, a mulher decidiu ir ao Tribunal de Amarante, onde lhe foi dito que tinha sido anexada uma criança ao processo: a mãe dessa criança tem o nome igual ao de Sandra e está em processo de divórcio.

"Anexaram-me uma criança no processo, e só no Tribunal de Amarante é que consegui perceber que tinha sido pelo facto de a mãe dessa criança ter o mesmo nome do que eu. Como os pais dessa criança estão em processo de divórcio ,e ainda não foi decidido quem fica com ela, a Segurança Social decidiu não pagar abono a ninguém", relata.

Sandra garante que já tentou provar o erro à Segurança Social, mas não recebeu resposta. "Já enviei vários e-mails e cartas para a Segurança Social a comprovar que a criança não é minha filha, mas eles não rectificam o erro. Estou a passar dificuldades por causa de um erro deles", lamenta.

Devido a esta situação, Sandra Pinto, que está actualmente numa situação de desemprego, atravessa várias dificuldades financeiras. " Já me cortaram o gás, vão cortar-me a luz e a água. O senhorio já me disse que vai iniciar um processo de despejo. Os meus filhos têm de comer e de tomar banho na casa de vizinhos. Só sobrevivo graças à caridade dos amigos. A única coisa que peço é que a Segurança Social perceba o erro que está a fazer e que o corrijam", desabafa Sandra Pinto.

O Correio da Manhã solicitou um esclarecimento à Segurança Social na quarta-feira, dia 3 de Outubro, mas até à hora de fecho desta edição, não tinha sido dada qualquer resposta.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/erro-da-seguranca-social-tira-abono-com-video

    (Erro lamentável da Segurança Social deixa jovem Mãe em apuros)

Amarante Criminalidade - Idosa de Aboim burlada por dois falsos sobrinhos!



«Mulher burlada e roubada por dois falsos sobrinhos

A burla à idosa começou a ser montada junto ao cemitério de Aboim, Amarante. Ali, dois homens aproximaram-se da mulher, 82 anos, e disseram-lhe que eram seus sobrinhos, que ela já não via há alguns anos.

A mulher acreditou nos indivíduos, com pouco mais de trinta anos, que lhe disseram ainda que tinham uma prenda para lhe dar e ofereceram--se a levá-la a casa, na Rua das Relvinhas, em Aboim. Pelo caminho, foram-lhe pedindo dinheiro, 150 euros para ajudar à abertura de uma loja em Amarante.

Quando chegaram a casa da "tia", o mais alto dos burlões acompanhou-a ao interior, ficando o outro dentro do carro. A mulher acreditou nos homens e ia emprestar-lhes o dinheiro, retirou um envelope com 500 euros de um móvel e foi nessa altura que o burlão o agarrou e fugiu para o carro, preto, onde estava o comparsa, que arrancou.

A idosa queixou-se à GNR.» in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2813244

F.C. do Porto Andebol: A.D. Fafe 23 vs F.C. Porto 38 - Dragões vencem e convencem no reduto dos Fafenses!

«GILBERTO MARCA NOVE NA GOLEADA EM FAFE

O FC Porto Vitalis venceu este sábado no terreno do Fafe por 38-23, em encontro da quinta jornada do Andebol 1. Com este resultado, os Dragões seguem no terceiro lugar, com quatro triunfos e uma derrota. Gilberto Duarte foi o goleador de serviço, com nove tentos.

A goleada foi construída essencialmente na segunda parte, dado que ao intervalo os azuis e brancos lideravam por apenas 16-14. Pela equipa treinada por Ljubomir Obradovic marcaram João Ramos (2), Gilberto Duarte (9), João Ferraz (3), Filipe Mota (1), Belmiro Alves (2), Pedro Spínola (4), Daymaro Salina (4), Ricardo Moreira (8), Wilson Davyes (4) e Hugo Rosário (1).» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_and_fafefcp5j_061012_71161.asp

06/10/12

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Império Bonança 4 vs Paço de Arcos 4 - Dragões cedem empate nos últimos segundos do jogo!



«EMPATE COM PAÇO DE ARCOS NO ARRANQUE DO CAMPEONATO

O FC Porto Império Bonança empatou este sábado, no Dragão Caixa, por 4-4, frente ao Paço de Arcos, na primeira jornada do campeonato nacional. Os azuis e brancos estavam a vencer por 2-0 ao intervalo e lideravam por 4-3 no último minuto, mas um tento de Nélson Ribeiro impediu que o caudal ofensivo portista se materializasse num triunfo.

Os Dragões abriram o marcador logo no arranque, por intermédio de Reinaldo Ventura, e ampliaram para 2-0 a cinco segundos do intervalo, num desvio de Tiago Losna, após remate de Hélder Nunes. Na segunda parte, o Paço de Arcos deu a volta ao resultado, mesmo sem alterar a sua matriz de jogo defensiva e de aposta no contra-ataque, graças a tentos de Rui Pereira, aos 29 e 38 minutos, e de Rui Ribeiro, aos 30. Pelo meio, na marcação de uma grande penalidade, Reinaldo Ventura acertou no poste. No total, quatro remates do FC Porto foram aos “ferros”.

Em desvantagem, a 12 minutos do apito final, a equipa da casa lançou-se no ataque e chegou ao 3-3 num remate de meia-distância do Reinaldo Ventura, logo aos 39. Quatro minutos depois, com uma “picadinha”, Tiago Losna concretizou a reviravolta.

Nada fazia prever o empate, mas Nélson Ribeiro, já no último minuto, atirou para o 4-4, não dendo tempo aos Dragões de reagir. Foi um final cruel para uma equipa que rematou por 85 vezes à baliza e forçou o guardião Carlos Silva a 41 defesas. Por seu turno, o Paço de Arcos realizou apenas 35 remates.

Perante 713 espectadores, a equipa orientada por Tó Noves alinhou com Edo Bosch (g.r.), Reinaldo Ventura, Pedro Moreira, Ricardo Barreiros e Vítor Hugo. Jogaram ainda Tiago Losna, Hélder Nunes e Jorge Silva.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoq_fcpparcos_061012_71153.asp

Segunda Liga: Sporting B 2 vs F.C. do Porto B 0 - Jovens Dragões derrotadas por congéneres de Leões, em Rio Maior!



«FC PORTO B PERDE PRIMEIRO CLÁSSICO

Um erro de posicionamento e um lance de bola parada determinaram mais uma derrota do FC Porto B, agora por 2-0, naquele que foi o primeiro clássico da época na Segunda Liga. Ricardo Esgaio e Eric Dier foram os “carrascos” da turma orientada por Rui Gomes neste jogo com o Sporting B.

Os Dragões até entraram confiantes na partida e evitaram que o Sporting B praticasse o seu estilo de jogo habitual, o que acabou por enervar os leões e motivou o regular recurso à falta da parte dos jovens de Alvalade. Era facilmente perceptível que nenhuma das equipas estava disposta a arriscar muito nos primeiros minutos, sob pena de cometer um erro fatal que desequilibrasse o encontro, pelo que só a partir do quarto-de-hora surgiram lances de relevo.

João Mário foi o primeiro a deixar o aviso da parte do Sporting B, com um remate forte desde a zona central do terreno, mas o FC Porto B deu resposta imediata e o lance repetiu-se junto à outra baliza, agora através dos pés de Sebá. No entanto, a luta a meio-campo era o que mais dava nas vistas nesta fase do jogo, já que nenhuma das formações conseguia manter a posse de bola durante muito tempo.

Na proximidade das redes, Esgaio e Vion tentaram desatar o nó, sem sucesso, com lances de perigo relativo, bem controlados pelos guarda-redes, até que uma arrancada imparável do avançado francês do FC Porto B ofereceu um golo feito a Sebá: o problema foi a defesa “impossível” de Victor Golas.

Aos 43 minutos nasceu realmente o golo, mas do adversário, quando João Mário “rasgou” toda a defesa azul e branca e serviu de bandeja Ricardo Esgaio para o 1-0. O intervalo chegou e pouco ajudou os comandados de Rui Gomes, já que logo aos dez minutos do segundo tempo um livre directo apontado por Eric Dier arrasou as aspirações do FC Porto B. De repente, estava 2-0.

Houve reacção, é um facto. A equipa subiu as linhas e aumentou a velocidade, o que proporcionou a Sebá, já na área leonina, um tiro à figura de Golas, um remate de Sérgio Oliveira sacudido para canto e uma tentativa de Edu que se ficou pelo corpo de um defesa. Não deu para muito mais e a expulsão de Tozé, a faltar quase vinte minutos de jogo, não ajudou.

FICHA DE JOGO

Sporting B-FC Porto B, 2-0
Segunda Liga, nona jornada
6 de Outubro de 2012
Complexo Desportivo de Rio Maior

Árbitro: Carlos Xistra
Assistentes: Jorge Cruz e Luís Marcelino

SPORTING B: Victor Golas; Arias, Tiago Ilori, Pedro Mendes, Eric Dier, João Mário, Zezinho, Kikas, Esgaio, Betinho e Bruma.
Substituições: Diego Rubio por Esgaio (78’), Mica por Betinho (88’), Stojanovic por João Mário (88’).
Treinador: José Dominguez

FC PORTO B: Stefanovic; David, Anderson, Tiago Ferreira, Victor Luís, Sérgio Oliveira, Mikel, Tozé, Sebá, Vion e Fábio Martins.
Substituições: Frederic por Fábio Martins (67’), Edu por Sebá (75’), Dellatorre por Vion (82’).
Não utilizados: Elói, Diogo, Pedro Moreira e Tomás.
Treinador: Rui Gomes

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Esgaio (43’) e Eric Dier (55’)
Disciplina: Amarelo a Arias (50’), Eric Dier (58’), Pedro Mendes (75’); Vermelho a Tozé (73’).» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_fut_scpBfcpB_061012_71157.asp

“ O Bode Ranhoso do Marão® „: A Senhora e os Cipaios...

O Bode Ranhoso do Marão® „: A Senhora e os Cipaios...: Tenho pena que aquela Valente mulher, mãe, trabalhadora, que interrompeu o discurso do 5 de Outubro, com a sua indignação genuína, não...

F.C. do Porto Bilhar - A equipa masculina de bilhar do FC Porto conquistou a sua quinta Supertaça consecutiva na variante às três tabelas, depois de vencer o Benfica, por 3-1, na final da competição!



«DRAGÕES ERGUEM A QUINTA SUPERTAÇA CONSECUTIVA

A equipa masculina de bilhar do FC Porto conquistou a sua quinta Supertaça consecutiva na variante às três tabelas, depois de vencer o Benfica, por 3-1, na final da competição. A prova decorreu esta sexta-feira, no Salão do Centro Norton de Matos, em Coimbra.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Bilhar/Noticias/noticiabilhar_bilharsupertaca_061012_71149.asp

Amarante - Município de Amarante promove conferência , com o tema “Igualdade de Género, hoje!”

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«Amarante debate “igualdade de género”

Será que, em tempo de crise, as questões de “igualdade de género” ganham uma importância acrescida? A crise económica e social potencia a violência doméstica? Que leitura se faz do desemprego, à luz da igualdade de género? Haverá (mais) discriminação, em termos de género, no acesso ao emprego? O assédio e a chantagem são potenciados?

Estas são algumas das questões sobre as quais se refletirá no próximo dia 13 de Outubro, sábado, na Conferência organizada pelo Município de Amarante, com o tema “Igualdade de Género, hoje!”. 

A Conferência realizar-se-á no auditório da Casa das Artes (Centro Cultural de Amarante), a partir das 15:30, e terá como conferencistas dois especialistas na matéria: Elza Pais, Presidente da Subcomissão de Igualdade na Assembleia da República, e Manuel Albano, Delegado Regional para a Cidadania e Igualdade de Género.

A entrada é livre e não é necessária inscrição prévia.» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17146&Itemid=32http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17146&Itemid=32

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Amarante Paixão"



"AMARANTE PAIXÃO

Em horas mais altas que a lua, 
Silêncios dum andar acordado,
Veste o céu, minha terra nua,
Envolta em nevoeiro cerrado.

Cobres de desejo Amarante,
Até que o sol te beije, ó Marão,
Toda a noite tua, e amante,
Em húmido manto de paixão.

Pássaros acordam a fantasia,
Já há sombras que vêm e vão,
Em movimentos de arritmia,
É dia! (Des)animada pulsação.

Da torre, sinos dobram finados,
Máquina do tempo é o coração,
Levem-me naquela! Este não!
Sons de minutos desafinados.

Vida! Pontes de incerta travessia.
Trajeto! São estradas com desvio,
Desvario! Magoa a dor a nostalgia,
E as águas agitadas do meu rio.

Introspeção! Saudades que não vivi,
Dos momentos que desejei!
E quantas recordações esqueci,
Das cidades que já amei!

Em horas mais baixas que o chão,
Aqui estou… só! Não há vivalma.
Acordo esta caneta da emoção,
E com ela embalo a minha alma.

Eugénio Mourão"

05/10/12

Religião - Santa Faustina Kowalska, uma das maiores místicas da história do cristianismo do século XX, bem lembrada pelo Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa!


«Santa Faustina

Secretária da Misericórdia Divina

O século XX foi um dos períodos mais contraditórios da história humana. De um lado, grandes avanços nos mais variados campos do saber (biologia, física, tecnologia etc.); a Igreja Católica, por sua vez, viveria uma nova primavera em diversos âmbitos (bíblico, litúrgico, pastoral etc.). Por outro lado, deparamo-nos com o crescimento do agnosticismo e a proliferação das seitas; com enormes atrocidades, de proporções quase universais; milhões e milhões foram brutalmente dizimados em dezenas de guerras, bem como em carestias, pestes e catástrofes, em parte frutos da ganância e arrogância de alguns poucos.

Ao mesmo tempo, é o século de cristãos de grande envergadura, como os Papas S. Pio X, o Beato João XXIII e o Servo de Deus João Paulo II, S. Gemma Galgani e Madre Teresa de Calcutá, os santos Padres Pio e Maximiliano Kolbe, ou como os pastorinhos de Fátima. É o século outrossim de uma das maiores místicas da história do cristianismo, Santa Faustina Kowalska. Mística pois deixou-se invadir pelo mistério do amor divino, no dia a dia de uma vida escondida e laboriosa. A partir dela nasce uma nova espiritualidade, centrada na Divina Misericórdia. Eis em breves linhas um pouco da sua vida.

Origens

Faustina nasceu na aldeia de Glogowiec, distrito de Turek, prefeitura de Poznan (atualmente Swinice Warckie, principado de Konin), na Polônia, no dia 25/08/1905. Naquela época a Polônia estava sob o domínio russo. Ela é a terceira de dez filhos do casal Estanislau Kowalska e Mariana Babel, que cuidam de 5 hectares de terra (e 3 vacas!). As duas primeiras gravidezes foram muito cansativas; por isso, a terceira foi esperada com preocupação, mas tudo correu bem.

Dois dias depois do nascimento a menina foi batizada, na paróquia de Swinice Warckie (dedicada a S. Casimiro), com o nome de Helena Kowalska. Deus os abençoou com outros sete filhos. “A Helena, minha filha abençoada, santificou o meu ventre”, dirá a mãe após a sua morte. Sabemos bem pouco acerca das origens desta futura santa. As principais fontes são o seu Diário e o relato de algumas testemunhas.

Por exemplo, a sua casa, com paredes de pedra e poucos móveis, é composta por 2 divisões, separadas por um corredor. O pavimento é de terra e as paredes não são rebocadas nem caiadas. A mãe faz queijo com grande perfeição. Todas as noites rezam o terço e dão graças por tudo o que têm.

Seu pai, Estanislau, lavrador e carpinteiro, era muito piedoso. Freqüentava sempre as Missas dominicais e cantava todos os dias o ofício da Imaculada Conceição, bem como o hino matinal. Na Quaresma, cantava as lamentações da Paixão. Era muito exigente com os filhos, e por isso Helena desde os 9 anos ajuda nos serviços da casa – debulhando o trigo, levando as vacas para o pasto e ajudando na cozinha. A mãe era uma boa mulher, muito dedicada e trabalhadora, particularmente sensível com os pobres. Assim se vai moldando o caráter de Helena (Dr. H. W.,Irmã Faustina. Apóstola da Divina Misericórdia, Loyola, S. Paulo, 1983, p. 30).

Vocação

A vida espiritual de Helena começara cedo. Em seu Diário escreve: “Quando eu tinha sete anos ouvi pela primeira vez a voz de Deus na minha alma”. Depois da preparação recebida do Pároco, Pe. Romano Pawlowski, em 1914 faz a Primeira Comunhão, momento que muito lhe marcou: “Eu estou contente porque Jesus veio ter comigo e agora posso caminhar com Ele”. A oração se torna mais assídua e fervorosa. A mãe a encontrou várias vezes ajoelhada no chão, principalmente de noite. Helena lhe explicava: “tenho certeza de que é o meu Anjo que me acorda”.

Os pais não aceitam facilmente a vocação da filha Helena. Em 1920 e 1922 a jovem lhes pede permissão para entrar no convento, mas os pais o recusam. Não possuem recursos para lhe dar o dote necessário, estão mergulhados em dívidas – e, acima de tudo, estão muito ligados à filha. Neste período recebeu o sacramento da Crisma, em Aleksandrów (1921). De modo especial a adolescente escuta com atenção as homilias dominicais, repetindo-as durante a semana, e também a leitura da Bíblia feita pelo seu pai, que mantém em casa uma pequena biblioteca.

Com dificuldades Helena iniciou os seus estudos (1917). É obrigada a interrompê-los a fim de poder trabalhar como empregada doméstica. Aos 14 anos disse à mãe: “Papai trabalha muito e eu não tenho com que me vestir aos domingos; sou a mais mal-apresentada de todas as moças. Irei trabalhar para ganhar alguma coisa”. O desejo de se consagrar totalmente a Deus lhe acompanha, mas, ante as dificuldades, por um tempo Helena desiste da idéia. Entrega-se, então, à “vaidade da vida”, aos “passatempos”, como anos depois escreveria em seu Diário.

Deus, porém, não volta atrás. Estando um dia num baile com sua irmã, uma visão de Cristo Sofredor interpela a jovem Helena: “Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?” (Diário, 9). Decide entrar no convento. Bateu em várias portas até ser acolhida no dia 1º/08/1925 na clausura do convento da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em Varsóvia. Foi tentada a deixar essa comunidade várias vezes, mas Jesus lhe apareceu e exortou: “Chamei-te para este e não para outro lugar e preparei muitas graças para ti” (D. 19).

Revelações

Dentro da Congregação Helena recebeu o hábito e o nome de Irmã Maria Faustina, em 1926. Dois anos depois faria a primeira profissão dos votos religiosos. Em sua vida exterior nada deixava transparecer da sua profunda vida espiritual, que haveria de incluir as graças extraordinárias da contemplação infusa, o conhecimento da misericórdia divina, visões, aspirações, estigmas escondidos, o dom da profecia e discernimento, e o raro dom dos esponsais místicos (D. 1056). Com humildade exerceu as funções de cozinheira, jardineira e até de porteira. Cumpria fielmente as regras de sua comunidade, em espírito de recolhimento mas sem nenhum desequilíbrio, deixando ao mesmo tempo transparecer serenidade e benevolência. Um sonho a movia – viver plenamente o mandamento do amor:
“Ó meu Jesus, Vós sabeis que desde os meus mais tenros anos eu desejava tornar-me uma grande santa, isto é, desejava amar-Vos com um amor tão grande com que até então nenhuma alma Vos tinha amado” (D. 1372).

O Senhor a escolhe para uma missão especial. Depois de atravessar pela “noite escura” das provações físicas, morais e espirituais, a partir de 22/02/1931, em Plock,o próprio Senhor Jesus Cristo começa a se manifestar à Irmã Faustina de um modo particular, revelando de um modo extraordinário a centralidade do mistério da misericórdia divina para o mundo e a história– presente em todo o agir divino, particularmente na Cruz Redentora de Cristo – e novas formas de culto e apostolado em prol desta sua divina misericórdia. 

Descreve esta primeira visão:

“Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. (...) Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós” (D. 47).

Jesus insistirá particularmente no seu desejo de instituir uma Festa em honra da Divina Misericórdia para toda a Igreja, o que haveria de se cumprir somente a partir do ano 2000. Todas estas vivências se encontram relatadas em seu famoso Diário, escrito entre 1934-1938 sob a orientação dos Padres Miguel Sopocko e Andrasz SJ, o primeiro deles beatificado a 28/09/2008.

Segundo um dos mais famosos estudiosos do mesmo, Pe. Ignacy Rózycki, no Diário – e numa das Cartas de Santa Faustina – encontramos, dentre outros, 83 revelações particulares especiais sobre o mistério e o culto da Divina Misericórdia. Ao longo do Diário descobrimos que Jesus a escolhe como secretária, apóstola, testemunha e dispensadora da divina misericórdia(nn. 965; 1142; 400; 570). Já pode ser considerado como um dos clássicos da espiritualidade católica, ao lado de História de uma alma, A prática do amor a Jesus Cristo, Filotéia e outros.

Páscoa

Assim como na vida de Santa Teresinha, Jesus pede também à Santa Faustina que se ofereça como vítima pelos pecadores. É a graça de poder viver aquilo que diz o Apóstolo: Completo em minha carne o que falta das tribulações de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja(Cl 1,24; cf. Flp 1,20; 2Cor 12,10). Na Quinta-feira Santa de 1934, Jesus lhe revela o seu desejo que se entregue pela conversão dos pecadores. A este desejo Irmã Faustina respondeu prontamente com um ato de consagração no qual se oferece voluntariamente pelos pecadores. Desde essa ocasião, os sofrimentos que oprimiriam a religiosa polonesa foram a prova de que sua oferta fora aceita pelo Senhor.

Irmã Faustina levava uma vida muito austera, já antes de entrar no convento. Não perdia nenhuma oportunidade em oferecer suas penas pela conversão dos pecadores. Nos últimos anos de sua breve vida aumentaram os seus tormentos interiores e os padecimentos do organismo. Desenvolve-se uma tuberculose que lhe atacou os pulmões e os intestinos. Muito fraca, é levada ao convento Jósefów. Segundo um costume da comunidade, pede perdão às coirmãs pelas faltas cometidas – e afirma que morreria treze dias depois. Ao Pe. Sopocko diz (26/09): “Perdoe-me, padre, agora estou ocupada no colóquio com o Pai Celeste. Aquilo que tinha para dizer, já disse”.

No dia da sua morte ela recebe o viático do Pe. Andrasz. Pede mas logo recusa uma injeção, dizendo: “Deus exige sacrifício”. Plenamente unida a Deus, na presença da irmã Ligoria, erguendo os olhos para o céu, Irmã Faustina falece com fama de santidade às 22h45min do dia 5/10/1938, com apenas 33 anos de vida. O seu corpo foi depositado no cemitério do convento em Cracóvia-Lagiewniki.

A situação na Europa se agravava. Hitler havia invadido a Áustria (11/03/1938). A Polônia entra num período tempestuoso quando Berlim e Moscou dividiram o seu território (22/09/1939). Irmã Faustina rezava pela Polônia. Em setembro de 1938, a jardineira irmã Klemensa foi visitá-la no hospital. Faustina estava reduzida a pele e ossos. Klemensa lhe perguntou: “O senhor Jesus te disse se haverá guerra?”. – “Haverá guerra”, respondeu ela. E depois acrescentou: “...A guerra durará muito tempo, haverá muitas desgraças. Sofrimentos terríveis cairão sobre as pessoas” (in Bergadano, Elena, Faustina Kowalska. Mensageira da Divina Misericórdia, Paulinas, S. Paulo, 2006,p. 81).
Há inúmeros relatos de graças alcançadas por sua intercessão a partir da morte da Ir. Faustina. Um deles se refere a um fato ocorrido durante a II Guerra, assinado por Miquelina Niewiadomska em Varsóvia, ano de 1946:

“Como mensageira do exército clandestino da Polônia, levava um dia um maço de jornais e documentos importantes da imprensa subterrânea, num cesto vulgar, aberto, de modo a não chamar a atenção. Numa paragem, o tranvia [transporte] foi abordado pela polícia da Gestapo, que começou a inspecionar os passageiros. Antes que eu desse conta, estava a meu lado. Apanhada de improviso, sabia que não tinha maneira de escapar e deitei o cesto no chão. O que estava dentro caiu, com o livrinho intitulado ‘Jesus, eu confio em Vós’ por cima de tudo. Um dos policiais baixou-se para o apanhar e em voz baixa segredou-me: ‘E eu também confio n’Ele’, e, voltando-se, permitiu que eu apanhasse os papéis” (in Andrasz-Sopocko, A misericórdia de Deus. A única esperança da humanidade, 2ª ed., Tipografia Porto Médico L.da, Porto, 1956, pp. 88s).

O processo informativo para a canonização da Irmã Faustina se iniciou em 1965. O Cardeal Karol Wojtyla o encerra com uma sessão solene no dia 20/09/1967. Anos depois (1978) Karol Wojtyla se tornaria o Papa João Paulo II, e por suas mãos Irmã Faustina seria beatificada (1993) e canonizada (2000), tornado-se assim a primeira santa canonizada no III Milênio cristão. O milagre que permitiu a sua canonização foi a cura do Pe. Romualdo P. Pytel que sofria de “estenose aórtica predominante, calcificada e localizada na bicúspide, com insuficiência aórtica associada, e descompensação cardíaca esquerda” (in Laria, Raffaele, Santa Faustina e a Divina Misericórdia, Paulus, Apelação, 2004, p. 84). A data de sua celebração litúrgica é o dia 5 de outubro, que marca seu nascimento para o céu.

Caro devoto e apóstolo de Jesus Misericordioso:

Se você deseja conhecer mais sobre a vida desta grande cristã, adquira o Diário de Santa Faustinae a biografia escrita por Sophia Michalenko, intitulada: Misericórdia – Minha Missão, através do nosso Apostolado.

“A Misericórdia é o maior atributo de Deus” (D. 611)
Santa Faustina Kowalska: rogai por nós!» in http://www.misericordia.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=61&Itemid=65


Santa Faustina Kowalska e as visões do Paraíso, do purgatório e do inferno. (RELATOS DO DIÁRIO)


5 de Outubro - Vivemos hoje um caldo social politicamente parecido, embora muito diferente, da "situação" que levou Salazar ao Poder!



«Portugal e a Ditadura Salazarista

O golpe desencadeado pelas forças armadas, em 1926, instaurou em Portugal, uma ditadura militar, tal como acontecia noutros países da Europa.

Contudo, a instabilidade política e os problemas económicos persistiram o que fez agravar o défice orçamental e a dívida externa do país. Foi neste contexto de grande instabilidade que o general Óscar Carmona foi eleito Presidente da República em 1928.

Ao entrar na presidência, Carmona convidou António Oliveira Salazar, professor na Universidade de Coimbra, para ministro das finanças. Este aceitou o lugar, na condição de supervisionar os ministérios e de ter direito de veto sobre os aumentos das despesas.

Salazar conseguiu aumentar em muito o valor das receitas do país, graças à redução das despesas da Saúde, Educação, dos funcionários públicos e de outras despesas.

Desde logo ele é considerado o salvador da Nação, tendo conseguido um imenso prestígio.
O seu poder incidia em criar um estado forte, que garantisse a ordem, o que não se verificava no período da Primeira República, entre 1910 a 1926.

Para ele um estado forte devia assentar essencialmente no reforço do poder executivo, em que seria o seu chefe. Assim, substituía-se um pluralismo partidário por um partido único e abolia-se os sindicatos livres.

Em primeiro lugar, Salazar, defendia a preservação de valores tradicionais tais como Deus, Pátria e Família, de modo a formar uma sociedade educada e com bons princípios de moral.

O estado forte caracteriza-se ainda pelo imperialismo colonial e nacionalismo económico, à semelhança de Mussolini e de Hitler.

Em 1933, foi nomeado Presidente do Conselho, começando desde logo a preparar o texto da futura Constituição.

A nova Constituição foi promulgada em Abril de 1933 e pôs fim ao período da ditadura militar. Desde então, iniciou-se um novo período de ditadura a que o próprio Salazar chamou de Estado Novo.

A nova constituição mantinha eleições por sufrágio universal directo e reconhecia as liberdades e os direitos individuais. No entanto, estes direitos estavam subordinados aos direitos da Nação.

Com este novo regime, proclamado por Salazar, o poder do Governo sobrepunha-se ao da Assembleia Nacional e o seu poder ao do Presidente da República.

O poder era de tal modo repressivo, que as liberdades individuais, de imprensa, de reunião e direito à greve foram seriamente restringidas.

A influência de Salazar dominava todos os sectores da vida portuguesa, em que o período do Estado Novo é, muitas vezes, denominado de “salazarismo.”

Em 1936, além de chefiar o Governo, Salazar era titular da pasta das Finanças da guerra e dos Negócios Estrangeiros.

A Legião portuguesa que caracteriza o fascismo, bem como a Mocidade portuguesa, usavam uniformes próprios e adoptaram a saudação romana.

Os direitos dos cidadãos foram muito limitados, bem como as suas liberdades. Em 1926 tinha sido instituída a censura aos meios de comunicação social, teatro, cinema, rádio e televisão. Ela visava supervisionar todos os assuntos políticos, religiosos e militares.

O seu objectivo era impedir a divulgação de actividades contra o governo, bem como escândalos de vária ordem. Alguns livros eram proibidos e impedia-se a opinião pública livre. De modo que, podemos dizer que tudo era controlado.

Havia ainda, neste regime, uma polícia política com funções de repressão de crimes políticos criada em 1933.

A característica PIDE utilizava a tortura, física e psicológica, para obter confissões e denúncias, mandava prender, opositores ao regime, violava correspondência e invadia residências. Possuía ainda uma grande rede de informadores nas escolas, no trabalho e nos centros de convívio.

Todos estes meios do período salazarista ajudaram a consolidar o poder de Salazar e a manter a ordem. O ensino era controlado através da adopção de manuais únicos que ensinavam os valores do Estado Novo.

Assim, no tempo da ditadura Salazarista, até mesmo a mente das pessoas era influenciada pelos ideais da política salazarista.» in http://www.historiadeportugal.info/portugal-e-a-ditadura-salazarista/
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Ao analisarmos alguns pontos da crise da primeira republica, não poderemos deixar de encontrar alguns paralelismos com a atual situação sócio-política... o que não deixa de ser preocupante!


(A Primeira República - "Um curto momento de uma longa crise")


(Debate Público: Portugal, 100 anos depois da República)


(Medina Carreira: «A economia vai derrotar esta democracia»)

Óbitos - A jornalista Margarida Marante morreu nesta sexta-feira, aos 53 anos!

Premios Stuart (Lux)

«Morreu Margarida Marante

Jornalista portuguesa tinha 53 anos.

A jornalista Margarida Marante morreu nesta sexta-feira, aos 53 anos.

Iniciou a carreira em 1976, então com 20 anos, no Semanário Tempo, mas seria na televisão que ganharia notoriedade.

Na RTP, onde entrou em 1978, primeiramente para a recém-criada RTP2, apresentou vários programas de grandes entrevistas.

Passaria, depois, pela revista Elle, pela rádio TSF, pelo semanário Expresso, voltando ao pequeno ecrã em 1992, desta feita para a SIC, onde permaneceu até 2001, depois de apresentar programas como «Sete à Sexta» e «Crossfire», entre outros.

Foi casada com o empresário Henrique Granadeiro, de quem teve três filhos. Foi também casada com o jornalista Emídio Rangel.» in http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/morreu-margarida-marante-margarida-marante-morreu-margarida-marante-marante-morte-tvi24/1380788-4071.html



(Entrevista a Margarida Marante, em 2010)


Reportagem - Sons do Extremo [SIC]


(Margarida Marante)


(Sida, o nome da morte)

Amarante - A Nobreza Rural das Casas de Telões é deslumbrante!

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Muito bonitas as casas rurais de Telões, em Amarante, neste Outono quente...

04/10/12

Política Nacional - O Jornalista António Orlando, da RCP 91.8 FM "radioclube-penafiel.pt" e correspondente do "Jornal de Notícias", faz aqui um resumo brilhante da mediocridade da classe política contemporânea!



«Política cega...

O sucessivo aumento de austeridade e consequente descontentamento popular por sucessivos Governos de mentira está, em meu entender, a ser subvalorizado pelos partidos do chamado “arco do poder”. Tenho para mim que tais partidos não perceberam que o mundo mudou. 

Uma simples convocatória numa rede social pôs um milhão de pessoas na rua. 

Se até aqui o discurso e as ações políticas viviam bem (diria muito bem) com a mentira alicerçada nos jogos de taticismo politico, a rua já deu sinais inequívocos que não vai tolerar mais este estado de coisas. 

Hoje em dia há uma franja muito bem informada que se encarrega de passar a informação desmontando os truques/trapalhadas/jogos sujos políticos. A memória reservada na Internet é avassaladoramente implacável. A memória já não se perde com o passar dos dias.

Mas eles, os partidos, órgãos pilares do regime democrático, continuam entretidos a olhar para o umbigo, crentes que, na hora da verdade (eleições) continuarão impunes. 

Senão vejamos: 

O CDS tenta fazer crer que está contra o aumento da carga fiscal promovida pelo governo do qual faz parte. 

O PSD apelida de ignorantes os críticos, alegadamente recua na TSU, aumenta os impostos e prova-se por “a” + “b” que a TSU era apenas um dos lados do aumento de austeridade. Ou seja, não era um, mas dois os planos de austeridade que o Governo tinha preparado para anunciar neste outono/inverno. Tanto mais grave que a primeira parte da austeridade visava o benefício das multinacionais monopolistas (casos de EDP, Galp, Banca, PT, etc) à custa do bolso dos trabalhadores” (ver entrevista do presidente da CIP, na ultima noite à SIC Noticias).

O PS, cúmplice da situação económica a que o país chegou, diz que está contra a austeridade do Governo mas recusa censurar esse mesmo Governo. Abstém-se. Não que esteja a favor da governação, pasme-se, mas porque tem contas a ajustar com o BE e PCP. Pelo meio espera que o Governo PSD/CDS passe ao estado de carvão pelo lume brando que o vai queimando. 

Não façam dos portugueses parvos.» in https://www.facebook.com/antonio.orlando.37/posts/369952989751732?notif_t=feed_comment_reply
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Brilhante este seu pequeno texto, António Orlando, em que em poucas linhas, releva muito do "statos quo" nacional, em que há um divórcio completo entre a classe política e o povo; trata-se de uma cegueira propositada e teimosa, por isso perigosa!


(CQC 2008 Portugal - Ensaio sobre a Cegueira - Zé Pedro Vasconcelos)

Cidade de Lamego - O santuário de Nossa Senhora dos Remédios, descrito de forma magistral, pela pena do meu Colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler!



«Santuário de Nossa Senhora dos Remédios

No sítio onde está situado atualmente o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios existia antigamente outro local de diversão: desde 1361 que o povo acorria à capelinha dedicada a S.to Estêvão, peregrinando ao longo do desnível de 600 metros até atingir o cimo do monte. 

Em meados do Séc. XVI o pequeno templo ameaçava ruínas, o que levou o Bispo da cidade, D. Manuel de Noronha, a mandar construir nova igreja, à qual acrescentou nova devoção: uma imagem da virgem com a menina ao colo, que mandara trazer de Roma por ser considerada na «cidade santa» como grande remediadora dos males de que os crentes se lhe queixavam. Mas enquanto a virgem ia respondendo aos apelos dos crentes aflitos, conseguindo remédio para os seus males, o santo parece ficar esquecido das súplicas dos devotos, caindo no esquecimento. 

No dia 4 de Agosto de 1748 foi eleita uma comissão para constituição da confraria que deveria providenciar a edificação de um Santuário dedicado, em exclusivo, à famosa Senhora dos Remédios. Dois anos depois, no dia 14 de Fevereiro, procedia-se ao lançamento da primeira pedra para a construção. Entretanto, arrastaram-se as obras devido à sumptuosidade que lhes foram querendo imprimir, tendo apenas terminado em Setembro de 1905. O altar-mor ostenta um trono com a imagem da Nossa Senhora dos Remédios. Os dois altares laterais são dedicados aos pais da virgem, São Joaquim e Santa Ana. Os azulejos que recobrem as paredes contam a História da Virgem e estão assinados por Miguel Costa, de Coimbra. 

Atente na decoração da fachada: cada espaço possível foi ocupado, não deixando nenhuma parte da parede vazia. Atreva-se a descer o escadório composto por 686 degraus. O primeiro patamar, conhecido por Pátio dos Reis, representa 18 monarcas e sacerdotes de Israel pertencentes à árvore genealógica da Virgem. A decoração de cada patamar e as sucessivas variações de perspetiva, ajudarão a amenizar a peregrinação. E lembre-se que ainda mais difícil seria subi-los... 

Se visitar Lamego em Setembro, saiba que, entre os dias 6 e 8, se realiza a grande romaria iniciada por D. João VI, considerada a «romaria de Portugal». Um dos momentos altos de festa em honra da Senhora dos Remédios é a procissão do Triunfo: O andor é transportado por juntas de bois, com os carros magnificamente engalanados.» in https://www.facebook.com/groups/195115800537857/420692291313539/?notif_t=group_activity


(Lamego - Santuário Nossa Senhora dos Remédios)


(EN Lamego: Festas de Nossa Senhora dos Remédios)


(Lamego, Nossa Senhora dos Remédios)