30/04/11

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Império Bonança 7 vs Juventude de Viana 4 - Dragões Goleiam estão a quatro vitórias do título, com mais uma mão cheia de golos de Reinaldo Ventura!




«REINALDO DESATOU «NÓ» DO JUVENTUDE DE VIANA

Cinco golos de Reinaldo Ventura permitiram ao FC Porto Império Bonança «dar a volta» à organizada formação do Juventude de Viana e vencer por 7-4, num encontro em que os Dragões até chegaram ao intervalo em desvantagem. Os azuis e brancos foram mais determinados e têm agora pela frente quatro «finais» para garantir o «deca».

Os Dragões entraram bem na partida, que poderiam ter resolvido nos instantes iniciais, em que dispuseram de várias oportunidades de golo. No entanto, contra a corrente do jogo, aos 12 minutos, Luís Filipe abriu o marcador. Reinaldo Ventura restabeleceu a igualdade logo no minuto seguinte, mas seriam os forasteiros a chegar ao descanso em vantagem, graças a um livre directo convertido por João Vieira.

O FC Porto enfrentava um adversário esforçado, mas não apresentava menos empenho num encontro em que a vitória era decisiva na luta pelo título nacional. Logo aos dois minutos da segunda parte, Reinaldo Ventura fez o 2-2, na recarga a um penalti, mas o Juventude de Viana recolocou-se na frente no lance seguinte, por intermédio de Luís Filipe.

Começava a criar-se alguma tensão no Dragão Caixa, mas as mangas estavam arregaçadas e a superioridade portista viria ao de cima. Emanuel Garcia fez o 3-3 (dando sequência a um excelente passe de Pedro Moreira) e, no mesmo minuto 30, uma «bomba» de Reinaldo Ventura colocou finalmente a equipa da casa em vantagem.

A partir daí, os azuis e brancos não mais perderam as rédeas do encontro, actuando com inteligência e gerindo a vantagem. Depois de duas bolas nos ferros e um penalti não assinalado, Gonçalo Suíssas resolveu o encontro, com o 5-3, aos 43 minutos. No entanto, Reinaldo Ventura (que até saiu lesionado do ringue) ainda teve tempo para juntar mais dois golos à sua conta pessoal.

No final, o técnico Franklim Pais analisou o encontro: «Foi um belíssimo jogo. Na primeira parte não concretizámos as oportunidades que tivemos e o Viana foi mais feliz, chegando ao intervalo em vantagem. Na segunda parte, competia-nos ir atrás do prejuízo. Houve grande mérito dos jogadores, alguns deles limitados fisicamente. O Reinaldo Ventura saiu com uma lesão, o Filipe Santos tem uma lesão na coxa e não treinou durante a semana. Faltam quatro ‘finais’ para nos sagrarmos campeões e vamos procurar vencê-las».

FICHA DE JOGO

FC Porto Império Bonança-Juventude de Viana, 7-4
Campeonato nacional, 26.ª jornada
30 de Abril de 2011
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 880 espectadores

Árbitros: Rui Torres (Minho), Paulo Santos (Porto) e Cristina Costa (Porto)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira, André Azevedo, Reinaldo Ventura e Emanuel Garcia
Jogaram ainda: Filipe Santos «cap.» e Emanuel Garcia
Treinador: Franklim Pais

JUVENTUDE DE VIANA: Sebastian Silva (g.r.), Luís Filipe «cap.», Didi, Hugo Costa e André Centeno
Jogaram ainda: João Vieira e Diogo Fernandes
Treinador: Ricardo Costa» in site http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqfcpjuventudedeviana_300411_61141.asp

Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Luís Filipe (12m, 28m e 47m), Reinaldo Ventura (13m, 27m, 30m, 44m e 48m), João Vieira (22m), Emanuel Garcia (30m) e Gonçalo Suíssas (43m)
Disciplina: cartão azul para Pedro Moreira (22m)
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Os Dragões sem poderem contar com Pedro Gil castigado e com Filipe Santos a contas com uma lesão muscular, viram mais uma vez Reinaldo Ventura a carregar a equipa para a vitória, marcando cinco golos, perante uma equipa vianense muito digna e que estava a vencer ao intervalo deste jogo e que ainda voltou à liderança do marcador na fase inicial da segunda parte, após o empate dos Dragões a abrir.

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto Ferpinta 82 vs V.S. Guimarães 78 - Dragões vencem 21 jogos, em 22 da fase regular!

«ANDRADE SALVOU A NOITE

A derrota, ao primeiro jogo das meias-finais dos playoffs, chegou a parecer inevitável e a invencibilidade no Dragão esteva quase quebrada. Foi nesse cenário dramático, com o Guimarães persistentemente na frente, que emergiu Carlos Andrade para a dar a volta completa à partida (82-78) com uma quota de 11 pontos, 5 ressaltos e 3 assistências num só período. O último, o decisivo.

Mais do que a agressividade da defesa adversária ou a divisão em partes praticamente iguais de ressaltos conquistados (20-21), a deficiente definição dos movimentos atacantes dos Dragões, acompanhada de uma súbita desinspiração no lançamento exterior, foi a primeira razão da parca pontuação registada ao intervalo (34-36).

Os efeitos do desacerto portista prolongaram-se ao longo de quase toda a segunda parte, ao ponto de oferecer uma desvantagem de 11 pontos, já na última metade do terceiro período, num processo que apenas conheceu reversão a 3m30 do final, quando o terceiro de três triplos de Carlos Andrade compôs uma diferença (75-70) minimamente confortável.

Andrade mexia definitivamente com o jogo, emergindo no quarto decisivo com um acréscimo pontual de 11 pontos, que fez dele o melhor marcador (25) e o elemento decisor da partida, mas que, ainda assim, não bastaram para fazer dele MVP, condição assegurada pelos números notáveis de Greg Stempin, que acrescentou a 7 assistências um «duplo-duplo» de 19 pontos e 14 ressaltos.

No final do encontro, rico em emoções fortes, Moncho López mostrou-se satisfeito pelo «objectivo cumprido», mas não propriamente pelo desempenho da equipa. «Demorámos muito tempo para conseguirmos ultrapassar as dificuldades colocadas pelo adversário». Sublinhou, ainda assim, «a reacção no último período», com «uma clara demonstração de raça». «Só aí a equipa passou a estar bem no ataque e na defesa», insistiu o treinador galego, já a preparar-se para «novo encontro difícil», no domingo, outra vez no Dragão Caixa, seguro de que os opositores apresentarão «novos planos de jogo».

FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, playoffs, meias-finais, jogo 1
29 de Abril de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 801 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Paulo Marques e Pedro Maia

FC PORTO FERPINTA (82): José Costa (1), Carlos Andrade (25), Nuno Marçal (6), Greg Stempin (19) e Julian Terrell (13); Diogo Correia (5), Sean Ogirri (0), Pedro Catarino (0), Miguel Miranda (13)
Treinador: Moncho López

V. GUIMARÃES (78): André Bessa (4), Ricardo Pinto (6), Nolan Richardson (19) Paulo Cunha (15) e Paulo Diamantino (19); Pedro Tavares (3), Cláudio Fonseca (5), Augusto Sobrinho (7)
Treinador: Fernando Sá

Ao intervalo: 34-36
Por períodos: 13-18, 21-18, 21-26 e 27-16» in 
http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpguimaraescro_290411_61121.asp

29/04/11

Ambiente e Ecologia - Temporal de granizo e chuva assola parte da cidade de Lisboa!

Temporal de granizo e chuva assola parte da cidade de Lisboa (Lusa)

«Temporal de granizo e chuva assola parte da cidade de Lisboa

Uma violenta trovoada e um temporal de chuva e granizo estão a assolar desde as 15:40 parte da cidade de Lisboa, nomeadamente na zona de Benfica, provocando a interrupção do trânsito na segunda circular.
O granizo faz parte das precipitações fortes que estavam previstas para a região de Lisboa pelo Instituto de Meteorologia, que se encontra em alerta amarelo desde quinta-feira.
Às 15:50, ainda não existiam ocorrência registadas nos bombeiros nem na PSP.» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1148437.html
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As alterações climáticas transformaram-nos num País Tropical, os Políticos são iguais aos de África... chama-se Africanização do Ambiente Político e Natural! 

Tempestade em Lisboa


«Viaturas danificadas e bloqueadas com gelo é "cenário de guerra" descrito por moradores da Damaia
29 de Abril de 2011, 22:12
A chuva de granizo que atingiu a região de Lisboa esta tarde deixou a zona da Damaia, Amadora, com um manto branco, com ruas repletas de gelo com cerca de cinco centímetros e várias viaturas bloqueadas e danificadas.
Os acessos à estação da Damaia estavam cortados às 19:30, por as estradas estarem cobertas de gelo, com uma altura de cerca de cinco centímetros, tendo sido necessário rebocar várias viaturas da zona.
No local pela mesma hora encontrava-se uma escavadora a retirar a água, o gelo e as terras que foram arrastadas pela força da chuva para a estrada.
Segundo Arlinda Delgado, moradora da zona, por volta das 15:30 caiu sobre a Damaia uma forte trovoada seguida de queda de granizo que arrastou diversas viaturas estacionadas.
"Ficaram vários carros parados no túnel [passa por baixo da estação] e outros foram arrastados pela água. Isto parece um filme de guerra, com as ruas todas destruídas", disse.
Outro dos moradores da Damaia disse à Lusa: "parece que estamos na serra da Estrela".
No local encontram-se vários moradores e proprietários de viaturas danificadas, com alguns deles a remover o gelo e a água de dentro dos carros, tendo uma delas dito à agência Lusa que o seu veículo “ficou completamente destruído”.
“Está cheio de água e de gelo. Não o consigo por a funcionar. Espero que não vá para a sucata”, disse.
Segundo Filipe Santos, morador, várias viaturas “ficaram tapadas até meio pelo gelo”.
“Nunca se viu uma coisa destas na Damaia. É normal cair água aqui porque é uma zona baixa, mas gelo nunca tinha visto assim. Parece um cenário de guerra”, disse.
Vários estabelecimentos comerciais do local ficaram alagados. Segundo o comandante operacional municipal da Proteção Civil da Amadora, Mário Fernandes, os funcionários da dependência do Millennium BCP tiveram que ser retirados de dentro do estabelecimento, uma vez que se encontrava completamente alagado.
No local continua a trabalhar uma retroescavadora e, segundo adiantou o responsável, estão pela frente “várias horas de trabalho” para que as estradas do local voltem a ficar transitáveis.
Até ao momento há o registo de apenas um ferido, com os danos a serem sobretudo materiais.»
@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1148467.html
Galeria de fotos:

Amarante - Grupo Coral da Universidade Sénior de Amarante actua dia 30 de Abril, pelas 21 Horas, no Centro Pastoral de Amarante, entrada gratuita!

Esta é uma Magnífica iniciativa, com a garantia de qualidade da Universidade Sénior de Amarante!

Amarante - Câmara desliga luzes para poupar energia que a EDP produz, à custa de Amarante...

Velas (EPA/JAIPAL SINGH)


«A Câmara de Amarante anunciou que está a reduzir os pontos de iluminação pública no concelho para poupar energia eléctrica.

Segundo um comunicado da autarquia, citado pela Lusa, «na implementação deste processo foram estudadas cuidadosamente as necessidades de cada área do concelho, procedendo-se ao desligamento de pontos de luz não imprescindíveis, cuidando-se de não ser colocada em causa a segurança dos cidadãos».
Segundo a fonte, a luz pública é desligada durante toda a noite ou em períodos em que não é premente a iluminação dos locais escolhidos.
O presidente da câmara, Armindo Abreu, defendeu em reunião do executivo que esta medida tem sido adoptada por vários concelhos da região do Tâmega e Sousa no sentido de diminuir os desperdícios de energia, reduzindo as despesas.
Para o edil, esta poupança energética revela-se importante numa altura em que os municípios enfrentam dificuldades de tesouraria provocadas pela diminuição de transferências do orçamento de Estado e das receitas próprias.» in 
http://diario.iol.pt/sociedade/camara-amarante-luz-energia-iluminacao-publica-tvi24/1249135-4071.html
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Num cenário de crise como este em que vivemos, em que mais uma vez um governo socialista nos levou à bancarrota, acho bem que se poupe...
Mas estou curioso, com as contrapartidas que a EDP nos vai conceder, pelo prejuízo a todos os níveis que a Barragem de Fridão constitui para Amarante... é que ao que sei, Celorico de Bastos vai ser indemnizado pelo dobro de Amarante, a Ciclovia vai ser paga pela EDP... enfim, com o PS, Amarante tem sido sempre a perder, infelizmente para mim e para todos os Amarantinos que amam a nossa terra... e claro, apesar de pontos de iluminação pública eliminados nas freguesias, que ficarão bem escuras, para que os larápios atuem melhor, teremos iluminações de Natal... estranhos critérios!

Política Educativa - Tribunal Constitucional considera inconstitucional a suspensão da avaliação dos professores!


«TC considera inconstitucional a suspensão da avaliação dos professores
29 de Abril de 2011, 13:35
O Tribunal Constitucional declarou hoje a inconstitucionalidade da revogação da avaliação do desempenho dos professores, cuja fiscalização preventiva tinha sido pedida pelo Presidente da República.
O Presidente da República requereu a 07 de abril ao Palácio Ratton a fiscalização preventiva das constitucionalidade das normas dos quatro artigos do Decreto nº 84/XI da Assembleia da República que aprovou a "Suspensão do atual modelo de avaliação de desempenho dos docentes e a revogação do Decreto Regulamentar n.º2/2010, de 23 de junho".
A revogação do sistema de avaliação dos professores tinha sido aprovada a 25 de março pela oposição parlamentar, com os votos favoráveis de PSD, PCP, BE, PEV e CDS-PP e contra da bancada do PS e do deputado social-democrata Pacheco Pereira.
No mesmo dia, o PS anunciou que iria suscitar a fiscalização da constitucionalidade do decreto, caso este chegasse a ser publicado em Diário da República.
O artigo 1.º do diploma em causa determinava a revogação do decreto-regulamentar que definia as regras do modelo de avaliação de desempenho em vigor.
"Até ao final do presente ano letivo, o Governo inicia o processo negocial sindical tendente a aprovação do enquadramento legal e regulamentar que concretize um novo modelo de avaliação do desempenho docente, produzindo efeitos a partir do ínicio do próximo ano letivo", lê-se no artigo 2.º.
O diploma estabelece ainda que até à entrada em vigor do novo sistema de avaliação e até ao final de agosto de 2011 são aplicáveis os procedimentos previstos num despacho de 2010, que diz respeito à "apreciação intercalar" de desempenho, ou seja, a avaliação fica centrada num relatório de auto-avaliação.
O artigo 4.º determina que a lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação em Diário da República.
@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1148393.html
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Se os Professores Portugueses continuarem a votar maioritariamente no PS, como tem sido aventado e sentido ultimamente, não adiantam greves, manifestações, nada... José Sócrates odeia os Professores Portugueses, lembrem-se da forma como acabou o seu curso... e mais não digo, porque ele só faz porque o elegem e querem voltar a eleger! Temos apenas é só, aquilo que merecemos...

28/04/11

Amarante Cinema - Cineclube apresenta no Cinema Teixeira de Pascoaes, "Cisne Negro", 6.ª Feira, dia 29, às 21H30M!

 


«Cinema Teixeira de Pascoaes


6ª Feira, dia 29 às 21: 30

Cisne Negro
Título original: Black Swan
De: Darren Aronofsky
Com: Natalie Portman, Vincent Cassel, Mila Kunis, Barbara Hershey, Winona Ryder
Género:Drama, Thriller
Classificação:M/16
EUA, 2010, Cores, 108 min
Estreia nacional: 03 de Fevereiro de 2011

5 Nomeações para os Óscares 2011

* MELHOR FILME
* MELHOR REALIZAÇÃO (Darren Aronofsky)
* MELHOR ACTRIZ PRINCIPAL (Natalie Potman vencedora do Óscar)
* MELHOR FOTOGRAFIA
* MELHOR MONTAGEM

Nina (Natalie Portman) pertence à companhia de Ballet de Nova Iorque e praticamente todos os dias da sua vida foram dedicados à dança. Erica (Barbara Hershey), sua mãe, é uma ex-bailarina cuja única obsessão é ver a sua filha triunfar e que, por essa razão, controla todos os seus movimentos. Quando Thomas Leroy (Vincent Cassel), o director artístico da companhia, decide substituir a intérprete principal no imortal "O Lago dos Cisnes", de Tchaikovsky, Nina aparece como uma das escolhas mais prováveis. Mas Lily (Mila Kunis), uma outra jovem em ascensão, revela algumas características essenciais ao papel que faltam a Nina. Assim, à medida que as duas raparigas se tornam cada vez mais próximas, a doce Nina começa a revelar o seu lado mais negro... Realizado por Darren Aronofsky ("A Vida não é um Sonho", "O Último Capítulo" e "O Wrestler"), um thriller psicológico sobre a dicotomia entre o Bem e do Mal, latente na personalidade de todos os seres humanos. Depois da sua estreia na 67.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, foi nomeado para cinco categorias na próxima edição dos Óscares, entre os quais melhores filme, actriz (Natalie Portman) e realizador (Darren Aronofsky). PÚBLICO



Do melodrama ao terror biológico passando pelo "slasher movie", o filme passa por tudo. Suspendamos a incredulidade perante essa metamorfose tão berrante com as aventuras "escapistas" de uma "pulp fiction"

Explica o mestre de ballet (Vincent Cassel), às tantas, que "O Lago dos Cisnes" conta a história de uma rapariga encerrada no corpo de um cisne que só o amor pode libertar; mas eis que aparece o Cisne Negro, que boicota a aproximação do Príncipe à rapariga encerrada no Cisne Branco, ela suicida-se e assim, finalmente, se liberta. Vincent Cassel está a falar menos do bailado do que do próprio filme de Aronofsky, e a coisa é igualmente literal, e óbvia, quando o mestre diz à sua bailarina (Natalie Portman): "go home and touch yourself". É o que ela faz, vai para casa masturbar-se.
"Cisne Negro" é menos a história de uma rivalidade em pontas, do que a vertigem da ponta sexual de uma reprimida, que se estatela, e assim se liberta, no seu labirinto. Aronofsky, nessa nova forma, encontrada com "O Wrestler", para estar junto do filme e das personagens, tão perto que as pode ir moldando, dando sucessivas formas ao "boneco" (em vez de, como acontecia em "O Último Capítulo", "A Vida não é um Sonho" ou "Pi", ficar a olhar para si próprio), arrisca, em pleno campo do "mainstream", com o óbvio, com o visceral e com o inverosímil - do melodrama ao terror biológico passando pelo "slasher movie", "O Cisne Negro" passa por tudo, e a nossa experiência de espectadores é essa, suspender a incredulidade e adeirir a essa metamorfose tão delirante e berrante com as aventuras "escapistas" de uma "pulp fiction".
É essa plasticidade, que parte do naturalismo para se esticar até aos terrenos da fábula, que faz a singularidade de "O Cisne Negro". E que torna o filme, para além das citações ou referências (Aronofsky assume toques de "Repulsa", de Polanski, ou de "A Mosca", do Cronenberg; e iríamos jurar que viu em Veneza 2008, no ano em que o seu "Wrestler" recebeu o Leão de Ouro, "L''Autre", de Patrick-Mario Bernard e Pierre Trividic, que também filmava Dominique Blanc em rota de colisão com a sua dupla), um parente nada afastado das incursões exibicionistas de Brian de Palma ao terror. Falamos do operático "O Fantasma do Paraíso" ("Cisne Negro" não tem medo de entrar pelo desvario de palco) e falamos de "Carrie" - a inquietante Barbara Hershey, mãe amorosa, castradora e assustadora, e Natalie Portman, a filha virginal, presa assustada capaz de passar a predadora, projectam-nos para a Piper Laurie e Sissy Spacek daquele filme, e até desejamos que Natalie crucifique Barbara com facas.
É isto e mais: a capacidade de investir um cenário, Nova Iorque - que entretanto se transformou em coisa transparente, à força de servir de décor -, de uma expressividade doentia. Como naqueles planos, breves e exteriores, fugaz imagem de uma casa assombrada e de assombros. Não há outro filme assim, que procede a experiências com o "grande público" a assistir em fundo, na lista dos títulos nomeados ao Óscar. Na verdade, não há muitos filmes assim no "mainstream" americano, e não é o tão seguro de si "A Rede Social" ou o paquidérmico "Inception" que fazem figura de excepção. Para além disso, e para continuarmos nos oscarizáveis, "Cisne Negro" não precisa de se escudar no programa de intenções liberais para filmar o sexo entre mulheres como o envergonhado e nada liberto (comparem-se as cenas...) "The Kids are All Right".

Vasco Câmara, Público

Há um ponto de partida - uma primeira bailarina perfeccionista mas neurótica a quem o director da companhia dá o papel principal do "Lago dos Cisnes". O ponto de chegada não é forçosamente o que se espera; o que Darren Aronofsky tira daqui não é o proverbial "filme de ballet", mas um thriller psicológico que sugere a claustrofobia de alguns Polanski e o virtuosismo dos melhores Brian de Palma antes de escorregar gradualmente, mas sem retorno possível, para um "giallo" estilizado (pensem Dario Argento, pensem Mario Bava, pensem, num registo mais derivativo, o "Shutter Island" de Scorsese).
É o encontro entre um realizador que sabe muito bem o que quer fazer - desenhar meticulosamente a desintegração progressiva de uma personagem confrontada com o momento da verdade para o qual se treinou a vida toda e com a violência das relações humanas - e uma actriz em estado de graça, Natalie Portman, que se atira de cabeça para um daqueles papéis que só aparecem uma vez na vida. É, provavelmente, o melhor e mais arrojado dos "filmes dos Óscares" do ano.
Jorge Mourinha, Público




"Black Swan" - (Official Trailler HD)


"El cisne negro" - trailer doblado -  (Black Swan) - 2010

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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante


Liga Europa: F.C. do Porto 5 vs Villarreal 1 - Dragões goleiam Espanhóis e Falcao faz um Póquer que espantou o Mundo do Futebol!

Dublin já sente a chama do Dragão (SAPO)


«Dublin já sente a chama do Dragão


O FC Porto venceu, esta quinta-feira, o Villarreal por 5-1, reforçando a hipótese de existir uma final 100 por cento portuguesa em Dublin. Falcao voltou a ter a Europa a seus pés ao fazer póquer.
Os Dragões saíram para o intervalo a perder por 0-1, no Estádio do Dragão, mas na segunda parte André Villas-boas injectou uma boa dose na veia goleadora de Falcao e o colombiano fez póquer (quatro golos) o primeiro da sua carreira. Guarín ajudou à mão cheia de golos.
Com esta vitória sobre os espanhóis, o FC Porto parte para a segunda mão, agendada para a próxima quinta-feira em Villarreal, com uma vantagem confortável de quatro golos, antevendo uma final 100 por cento portuguesa, seja Braga ou Benfica, no dia 18 de Maio. Os dragões estão, desta forma, a 90 minutos de conseguir afundar o submarino amarelo.
Quando duas equipas atacantes se juntam para jogar à bola o resultado é este: Muitas oportunidades de golo, para ambas equipas, e recheado de pormenores técnicos e tácticos, com grande destaque para a “gaiola” que a equipa espanhola formou quando os Dragões começavam a construir o ataque no primeiro tempo. 
Nos lances de ataque, deslumbraram-se os grandes momentos de desmarcação, com o azul Falcao e o “amarillo” Rossi, os melhores marcadores desta Liga Europa, a brilharem na sua plenitude.
A meio da primeira parte, Hulk ainda ouviu os gritos de “Golo” no Estádio do Dragão quando os adeptos viram a bola roçar as malhas laterais. Falso alarme.
Helton voltou a fazer uma grande exibição, começando o desafio com uma grande defesa, evitando um rumo diferente neste primeiro encontro europeu. No entanto, o guarda-redes brasileiro não conseguiu evitar o golo de Cani em cima do minuto 45, depois de uma jogada de ataque da direita.
O árbitro Bjorn Kuipers apitou para intervalo com o marcador a mostrar um 1-0, favorável à equipa espanhola, fazendo antever uma segunda parte ainda melhor com alterações no sistema táctico por parte de André Villas-Boas e Juan Carlos Garrido. O técnico portista fê-lo com maior sucesso.
A segunda parte começou da melhor forma para a equipa azul e branca com o árbitro da partida a assinalar grande penalidade a favor do FC Porto. Na conversão, o incontornável Falcao apontou com sucesso.
Depois do primeiro, o FC Porto deixou a torneira bem aberta e seguiu-se uma chuva de golos azuis e brancos. Guarín fez o segundo e Radamel Falcao marcou mais três, somando já 15 golos nesta prova europeia.
Esta foi a derrota mais pesada do Villarreal até hoje numa altura em que o futebol português se prepara para proporcionar a primeira final 100 por cento portuguesa.
Mais a Sul, em Lisboa, o Benfica venceu o Sporting de Braga por 2-1 no Estádio da Luz.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_europa/artigo/2011/04/28/dublin_j_sente_a_chama_do_drag_.html


«SUBMARINO AO FUNDO

Cinco rombos no casco do submarino, quatro deles provocados por Falcao, fizeram muito mais do que encurtar distâncias para Dublin. Ainda antes do «poker» do colombiano, os disparos da reviravolta (5-1) promoveram a abordagem à vitória sobre a Lázio, no percurso imparável de 2003. Só que, desta vez, os Dragões foram ainda melhores, num upgrade que apenas carece de certificação irlandesa.

O jogo, que deixou o FC Porto a uma mera formalidade da final da UEFA Europa League, não conheceu preâmbulo. Não houve adaptação, estudo mútuo ou tentativa de encaixe. Na verdade, não houve sequer tempo para ensaios ou sinais de receio, até porque, aos 17 segundos, o guarda-redes espanhol já tinha sido intimado a interceptar um cruzamento directo à cabeça de Falcao, quase a meio caminho do golo.

O Villarreal, que também nunca fizera segredo da estratégia, responderia em transições rápidas, que tinham Borja Valero e Bruno Soriano como cérebros e Nilmar como destino preferencial. Bem executada, a trama valenciana produzia o desequilíbrio entre a supremacia portista e exigia o melhor de Helton.

Antes de assumir proporções demolidoras, a intensidade e o volume eram, claramente, azuis e brancos, mas o perigo amarelo consumaria a ameaça e fechou a primeira parte a marcar, por Cani. Entre a desvantagem portista e o empate não houve muito mais do que intervalo, porque, depois de derrubado na área, Falcao transformava a consequente grande penalidade aos 48 minutos. E esse era apenas o começo do recital colombiano do Dragão. Ou, sob a perspectiva adversária, o início de uma noite de terror.

Antes de Falcao voltar a marcar, o que fez por mais três vezes, assinando o seu primeiro «poker», e recuperar a condição de melhor goleador das competições europeias, com 15 golos, foi Guarín quem deu a volta ao resultado, numa jogada individual que juntou brilho e persistência: ao tirar um adversário do caminho com o pé direito, ao rematar com o pé esquerdo e ao concluir de cabeça, depois de uma primeira defesa de Diego López.

O domínio portista era já avassalador e o contra-ataque espanhol, menos efectivo, passava a confundir-se com alívios desesperados, numa trégua efémera para a defesa do Villarreal, em dificuldades crescentes para travar a torrente portista à medida que a água se avolumava na casa das máquinas do submarino.

Genial, intuitivo, instintivo, Falcao afundava a resistência valenciana enquanto trilhava em terra o percurso aéreo para Dublin. E confirmava, em simultâneo, o estatuto de fora de série e a invulgar propensão portista para ultrapassar jogos difíceis com a obtenção de cinco golos. E a Irlanda ficava mais perto, mesmo que entre o Dragão e Dublin se erga ainda uma deslocação a Villarreal e um opositor frequentemente comparado, no estilo, ao esplendor do Barcelona.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Villarreal, 5-1
UEFA Europa League, meias-finais, primeira mão
28 de Abril de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 44.719 espectadores

Árbitro: Bjorn Kuipers (Holanda)
Assistentes: Sander van Roekel e Berry Simons
Quarto árbitro: Pol van Boekel
Assistentes adicionais: Ricard Liesveld e Ed Janssen

FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín, João Moutinho; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Varela (71m), Guarín por Souza (78m) e Hulk por James (84m)
Não utilizados: Beto, Maicon, Walter e Rúben Micael
Treinador: André Villas-Boas

VILLARREAL: Diego López; Mario Gaspar, Musacchio, Marchena e Catalã; Borja Valero, Bruno, Cani Soriano e Santi Cazorla «cap.»; Nilmar e Rossi
Substituições: Borja Valero por Mubarak (67m), Cani por Matilla (71m) e Nilmar por Marco Ruben (71m)
Não utilizados: Juan Carlos, Capdevilla, Cicinho e Kiko
Treinador: Juan Carlos Garrido

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Cani (45m), Falcao (49m, g.p., 63m, 75m e 90m) e Guarín (61m)
Disciplina: cartão amarelo a Fernando (6m), Hulk (26m), Borja Valero (41m), Diego López (48m), Catalá (73) e Helton (83)» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpvillarrealcro_280411_61075.asp

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Resumo de Mais um Jogo Europeu Memorável no Dragão, para mais tarde recordar...

Política Educativa - "Maria Alexandre Costa, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, conclui que os professores não conseguem desligar-se do trabalho e recarregar baterias nos tempos livres!"




«“Profissão desgastante a nível psicológico”


João Grancho, Presidente da Associação Nacional de Professores, sobre estudo que aponta stress entre classe docente.



Correio da Manhã – Um estudo de Maria Alexandre Costa, do Instituto Superior de Engenharia do Porto, conclui que os professores não conseguem desligar-se do trabalho e recarregar baterias nos tempos livres, funcionando como "baterias viciadas".
– A ciência vem demonstrando que há elevados níveis de stress na profissão docente, uma das mais desgastantes a nível psicológico. Mas a percepção social é a oposta, como se fosse uma profissão com muitas férias e pouco exigente.
– Como explica essa diferença?
– Decorre do desconhecimento em relação às dificuldades dos professores. A heterogeneidade dos alunos, a indisciplina, a falta de empenho. Há professores que fazem centenas de quilómetros para dar aulas e ficam esgotados. E quando vão para casa transportam a profissão consigo.
– Defende que devia ser uma profissão de desgaste rápido?
– Apesar de oficialmente a carreira docente ser especial dentro da Função Pública, na prática tem um tratamento idêntico. E as pressões exercidas nos últimos seis anos a nível social e governativo criaram mais dificuldades. As expectativas em torno da profissão são muito elevadas.
– Como superar o problema?
– Reduzindo as turmas para um limite de 20 alunos; dando espaço e tempo para os docentes prepararem aulas na escola; dotando as escolas com psicólogos; dando estabilidade aos docentes, pois muitos não sabem se terão emprego no ano seguinte. Os docentes precisam de sentir confiança de quem governa e da sociedade.
– Com a crise actual não deverá ser fácil as coisas melhorarem?
– Sim, apesar de haver muito por onde cortar, para poder aplicar no essencial. Não faz sentido requalificações de escolas megalómanas. Há que investir mais nas pessoas e menos no cimento, reduzir os pequenos poderes intermédios e dar autonomia às escolas.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/profissao-desgastante-a-nivel-psicologico
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Este estudo, com todo o respeito pelo seu autor, traz à colação um facto que é facilmente verificável, todos os dias, em qualquer escola portuguesa...
Aos Professores pede-se um esforço sobre-humano, pois para além da sua nobre missão de ensinar, que deveria ser o principal factor preocupação dos docentes, são bombardeados com um trabalho árduo desgastante ligado à componente excessivamente burocrática, que o Modelo de Avaliação de Desempenho Docente implica, num esforço inútil de tudo registar, de tudo medir, de tudo relatar, papeis, papeis, papeis... claro que o tempo da escola não chega e vem para casa muito trabalho, não se conseguindo desligar e descansar, o que seria natural para qualquer ser humano... mas isso que interessa a um Primeiro Ministro que fazia cadeiras ao Domingo, via fax... mas impoluto pelo mainstream comunicacional Português!