08/12/10

John Lennon, o Cantor do Mundo Novo, continua lendário 30 anos depois da morte!

«John Lennon continua lendário 30 anos depois da morte
8 de Dezembro de 2010

Depois do seu assassinato, na noite de 8 de Dezembro de 1980, em Nova Iorque, John Lennon tornou-se lenda e símbolo de uma época. E até hoje, continua a inspirar livros e filmes e a ter a sua música na memória colectiva.

O ex-Beatle, casado pela segunda vez com a artista plástica japonesa Yoko Ono e pai cuidadoso do filho mais velho, Sean, tinha-se tornado pacifista quando foi baleado nas costas em frente ao edifício Dakota, situado no bairro residencial onde vivia, no Central Park. O músico acabara de completar 40 anos, e se estivesse vivo teria completado 70 no passado dia 9 de Outubro.
O assassino, Mark Chapman, um jovem instável de 25 anos, admitiu a autoria do homicídio e afirmou que fez o que fez para chamar a atenção. Condenado à prisão perpétua, cumpriu pena na prisão de Attica, no norte de Nova Iorque. Chapman teve a liberdade condicional negada seis vezes, a última em Setembro passado.
A viúva opôs-se à libertação do assassino do seu marido por temer por sua própria segurança e pela do filho, Sean Lennon, hoje com 35 anos.


Vídeo - A morte de John Lennon, o nascimento de Jim Morrison e outros acontecimentos de 8 de Outubro:


Ano após ano, os fãs do líder dos 'Fab Four' concentram-se nos dias 9 de Outubro e 8 de Dezembro numa área do Central Park baptizada de "Strawberry Fields", uma alusão ao título da emblemática canção dos Beatles. Um mosaico no chão tem a inscrição "Imagine", uma das músicas mais famosas compostas por Lennon em 1971, após a dissolução dos "quatro jovens de Liverpool".
"Todos os meus alunos conhecem 'Imagine', uma música que até se ouve no elevador e na sala de espera do dentista", confidenciou à AFP Robert Thompson, professor de cultura pop da universidade de Syracuse (norte de Nova Iorque).
"O auge dos Beatles e de John Lennon a solo já tinha passado quando ele morreu, mas o seu assassinato pôs um ponto final ao sonho de ver os Beatles reunidos novamente e transformou de imediato John Lennon numa lenda", acrescentou, comparando-o a James Dean, Elvis Presley ou Michael Jackson.
Por outro lado, "Lennon morreu, mas Yoko Ono não. Ela ocupou-se de manter a chama acesa", completou Robert Thompson, para quem John Lennon, com os óculos redondos, os cabelos longos e comentários pacifistas, simbolizou uma época.
No ano passado, Yoko Ono organizou uma exposição sobre os anos de John Lennon em Nova Iorque, e a viúva mantém activo o site http://www.johnlennon.com/.

Lennon na televisão, no cinema... e nos leilões

No final de Novembro, a televisão americana exibiu "LENNONYC", realizado por Michael Epstein, que relata a vida nova-iorquina do autor de "Working Class Hero".
Por outro lado, a primeira biografia filmada sobre o mais famoso dos Beatles, "Nowhere Boy", obra de Sam Taylor-Wood, estreou-se em Outubro passado nos Estados Unidos, coincidindo com os 70 anos do nascimento do músico.
O culto do artista até chega às casas de leilões: o manuscrito de "A Day in the Life", uma das canções mais famosas do grupo, foi arrematado em Junho passado por 1,2 milhão de dólares, mais do dobro do previsto.
SAPO/AFP» in http://musica.sapo.pt/noticias/john_lennon_continua_lendario_30_anos_depois_da_morte


«John Lennon
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John Lennon

John Lennon em 1969
Informação geral
Nome completo John Winston Ono Lennon
Data de nascimento 9 de Outubro de 1940
Liverpool, Inglaterra
 Reino Unido
Data de morte 8 de dezembro de 1980 (40 anos)
Nova Iorque, NY
 Estados Unidos
Gêneros Rock and Roll
Pop Rock
Rock Psicodélico
Rock Experimental
Instrumentos vocal
guitarra
piano
banjo
gaita
baixo
Período em atividade 19571980
Afiliações The Quarrymen
The Beatles
Plastic Ono Band
Página oficial JohnLennon.com
John Winston Lennon MBE (Liverpool, 9 de outubro de 1940Nova Iorque, 8 de dezembro de 1980), foi um músico, compositor, escritor e ativista em favor da paz britânico.
John Lennon ganhou notoriedade mundial como fundador do grupo de rock britânico The Beatles. Na época da existência dos Beatles, John Lennon formou com James Paul McCartney o que seria a mais famosa dupla de compositores de todos os tempos, a dupla Lennon/McCartney. John Lennon foi casado com Cynthia Powell, e com ela teve o filho Julian. Em 1966, conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Em 1968, Lennon e Yoko produziram um álbum experimental, "Unfinished Music No.1: Two Virgins ", que causou controvérsia por apresentar o casal nu, de frente e de costas, na capa e contracapa. A partir deste momento, John e Yoko iniciariam uma parceria artística e amorosa. Cynthia Powell pediu o divórcio no mesmo ano, alegando adultério. Em 1969, o casal se casou numa cerimônia privada no rochedo de Gibraltar. Usaram a repercussão de seu casamento para divulgar um evento pela paz, chamado de "Bed in", ou "John e Yoko na cama pela paz", como um resultado prático de sua lua-de-mel, realizada no Hotel Hilton, em Amsterdã. No final do mesmo ano, Lennon comunicou aos seus parceiros de banda que estava deixando os Beatles. Ainda no mesmo período, Lennon devolveu sua medalha de Membro do Império Britânico à Rainha Elizabeth, como uma forma de protesto contra o apoio da Grã-Bretanha à guerra do Vietnã, o envolvimento da Inglaterra no conflito de Biafra e "o fraco desenvolvimento de Cold Turkey nas paradas de sucesso".
Em 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciou oficialmente o fim dos Beatles. Antes disso, John Lennon havia lançado outros dois álbuns experimentais, "Life with lions" e "Wedding album". Também lançara o compacto "Cold Turkey" e o disco ao vivo "Live peace in Toronto", creditados à banda "Plastic Ono Band", com a participação de Eric Clapton. No final do ano, sai o primeiro disco solo de Lennon, após o fim dos Beatles: John Lennon/Plastic Ono Band, que contou com a participação de Ringo Starr, Yoko Ono e Klaus Voormann.
Durante a década de 1970, John e Yoko envolveram-se em vários eventos políticos, como promoção à paz, pelos direitos das mulheres e trabalhadores e também exigindo o fim da Guerra do Vietnã. Seu envolvimento com líderes da extrema-esquerda estadunidense, com Jerry Rubin, Abbie Hoffman e John Sinclair, além de seu apoio formal ao Partido dos Panteras Negras, deu início a uma perseguição ilegal do governo Nixon ao casal. A pedido do Governo, a Imigração deu início a um processo de extradição de John Lennon dos EUA, que durou cerca de 3 anos, período em que John ficou separado de Yoko Ono por 18 meses, entre 1973 e 1975.
Após reconciliar-se com Yoko, vencer o processo de imigração e conseguir o Green Card, Lennon decidiu afastar-se da música para dedicar-se à criação de seu filho Sean Taro Ono Lennon, nascido no mesmo dia de seu aniversário em 1975. O casal voltou aos estúdios em 1980 para gravar um novo álbum, Double Fantasy, lançado em novembro. Era como um recomeço. Porém em 8 de dezembro do mesmo ano, John foi assassinado em Nova York por Mark David Chapman, quando retornava do estúdio de gravação junto com a mulher.
Dentre as composições de destaque de John Lennon (creditadas a Lennon/ McCartney) estão "Help!", "Strawberry Fields Forever" e "In My Life", "All You Need Is Love", "A Day in the Life", "Lucy in the Sky with Diamonds", "Come Together", "Revolution", "Across the Universe,"Don't Let Me Down" e na carreira solo "Imagine", "Instant Karma!", "Happy Xmas (War Is Over)", "Woman", "(Just Like) Starting Over" e "Watching the Wheels".
Em 2002, John Lennon entrou em oitavo lugar em uma pesquisa feita pela BBC como os 100 mais importantes britânicos de todos os tempos.
Recentemente, em 2008, John foi considerado pela revista Rolling Stone, o 5º melhor cantor de todos os tempos.

Índice

[esconder]

[editar] Infância e adolescência

John Winston Ono Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940 em Liverpool, Inglaterra, único filho de Alfred "Alf" Lennon (1912-1976) e Julia Lennon (1914-1958) (cujo sobrenome de solteira era Stanley). Os seus prenomes foram uma homenagem ao avô paterno John "Jack" Lennon e ao primeiro-ministro britânico à época Winston Churchill. Seu pai, Alf Lennon, trabalhava na marinha mercante durante a Segunda Guerra Mundial e mandava frequentemente dinheiro para a mulher e o filho que viviam em Liverpool na 9 Newcastle Road.[1] O dinheiro parou de vir quando Alf desertou.[2]

A casa em que John Lennon morou durante sua infância em Liverpool com sua Tia Mimi localizada na Menlove Avenue
Após ser muito criticada pela família Stanley a respeito de continuar casada e "viver em pecado" com Bobby Dykins, e a considerável pressão de sua irmã Mary "Mimi" Smith (que por duas vezes contactou o Serviço Social de Liverpool reclamando por John ter que dormir na mesma cama que o casal Julia e Bobby) Julia deixou o filho aos cuidados de Mimi.[3][4] Em 1946, Alfred visitou a casa de Tia Mimi e levou John até Blackpool e secretamente planeou emigrar para a Nova Zelândia com o garoto.[5] Após o fracasso de sua tentativa, Alfred largou o menino com Julia e não manteve contato com John até o início da Beatlemania, quando eles se reencontraram.[6]
Julia pegou novamente John e levou-o para sua casa matriculando-o numa escola local, mas poucas semanas depois ela devolveu-o a Tia Mimi. Julia mais tarde comprou para John sua primeira guitarra.[7] Como John tinha dificuldades em aprender acordes, Julia ensinou-os usando um banjo e um ukelele que eram instrumentos mais simples.[1]
John estudou na Dovedale County Primary School até passar no exame Eleven-Plus (ou 11 +). De 1952 a 1957, ele estudou na Quarry Bank Grammar School em Liverpool, onde ficou conhecido pelos seus desenhos e pelas suas mímicas. Nessa escola, em 1956, ele fundou uma banda de rock chamada The Quarrymen, que daria origem aos Beatles.
Em 15 de julho de 1958, após uma visita, Julia morreu atropelada por um policial, Eric Clague, que dirigia bêbado. Devido a esse fato, Paul e John acabaram se tornando mais próximos, pois Paul também perdeu a mãe muito jovem, tendo ele 14 anos quando ela morreu, de câncer.
John era um aluno problemático na escola, e mesmo assim foi aceito na Liverpool College of Art. Foi nesta escola que ele conheceu sua futura esposa Cynthia Powell e fez amizade com Stuart Sutcliffe. Devido à grande amizade formada, em 1960, Stuart entrou para sua banda de rock como contrabaixista e tempos depois abandonou a banda para se casar com uma alemã em Hamburgo. Stuart morreu em 1962, aos 21 anos de hemorragia cerebral.

[editar] The Quarrymen

Lennon fundou os Quarrymen em 1956, inicialmente uma banda de skiffle (ritmo que fazia sucesso na Inglaterra na época) com seu melhor amigo na época, Pete Shotton. Lennon cantava e tocava guitarra enquanto Shotton tocava uma tábua de lavar roupas (o skiffle usava esse instrumento para dar um som rítmico às canções). Na verdade, quando a banda foi formada ela se chamou "The Black Jacks", nome que durou apenas uma semana e foi substituído por The Quarrymen em homenagem a escola que os garotos estudavam. Para incorporar o grupo foram chamados Eric Griffths (violão), Bill Smith (baixo improvisado) e Rod Davis (banjo).
No dia 6 de junho de 1956, Ivan Vaughan apresentou Paul McCartney a John Lennon, após Paul ver The Quarrymen tocar em uma festa na Igreja de St. Peter. Paul demonstrou suas habilidades como músico a John e foi convidado a entrar para a banda. Em 1957, Paul McCartney mostrou a John sua primeira composição, "I've Lost My Little Girl" (ouvindo isto, John animou-se a compôr também). Vale lembrar que John teve uma certa relutância em chamar Paul para a banda, uma vez que Paul demonstrasse "talento demais", segundo até alguns próprios integrantes de época, e sendo até mesmo melhor do que Lennon na época, causava um certo medo no jovem de ser jogado de lado. Mas, o jovem Lennon logo venceu essa relutância.
Em 1958, John começou a perder o interesse pelo skiffle, começando a tocar mais rock and roll. Rod Davis que tocava banjo saiu do grupo e, em fevereiro, George Harrison entrou para o grupo. Posteriormente, Stuart Sutcliffe (chamado também de Stu) também entrou para a banda como baixista. No verão do mesmo ano, eles gravaram em um disco de acetato de 78-rpm as canções "That'll Be the Day"(composição de Buddy Holly) e "In Spite of All the Danger" (composição de McCartney e Harrison).
Em 1960, a banda trocou de nome 5 vezes. Stu sugeriu o nome The Beetles (os besouros) em homenagem a banda The Crickets (os grilos), de Buddy Holly. Após uma turnê com Johnny Gentle na Escócia, eles mudaram definitivamente o nome para The Beatles.

[editar] The Beatles

John era um destaque na banda. Allan Williams agenciou alguns shows em clubes noturnos de Hamburgo para os Beatles em 1960. Na época os Beatles passaram a ser formados por John Lennon (guitarra), Paul McCartney (guitarra), George Harrison (guitarra), Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria). A primeira viagem a Hamburgo terminou com a deportação de George (ele era menor de idade).
No dia 21 de março de 1961, os Beatles fizeram a primeira de uma série de apresentações no Cavern Club de Liverpool. Eles voltaram a Hamburgo em abril do mesmo ano. Gravaram um disco acompanhando Tony Sheridan na canção "My Bonnie". Stuart acabou abandonando a banda para se casar com a alemã Astrid Kirchherr e não voltou mais a Liverpool.

Os Beatles em 1964, chegando a Nova York.
No dia 9 de novembro de 1961, Brian Epstein viu os Beatles pela primeira vez tocando no Cavern Club e mais tarde assinou um contrato para empresariá-los. No dia 31 de dezembro, eles foram a Londres tentar arrumar um contrato de gravação com a Decca Records, mas foram dispensados. Em abril de 1962, os Beatles voltaram a Hamburgo para tocar no Star Club e receberam a notícia da morte de Stu. Isso foi um choque para John que já havia perdido seu tio George, sua mãe Julia e agora seu amigo Stu.
Finalmente, assinaram um contrato de gravação em 9 de maio de 1962 com a Parlophone Records. George Martin, o produtor musical dos Beatles, sugeriu que eles trocassem de baterista, o que foi feito com a entrada de Ringo Starr também de Liverpool. Finalizava-se então a formação dos Beatles com John Lennon (guitarra), Paul McCartney (baixo), George Harrison (guitarra) e Ringo Starr (bateria). Paul McCartney passou a tocar baixo após a saída de Stu.
Em 5 de outubro de 1962, os Beatles lançaram seu primeiro compacto com a canção "Love me Do". E no dia 11 de fevereiro de 1963, em apenas um dia, gravaram seu primeiro álbum Please Please Me. Não demorou muito para os Beatles se tornarem um grande sucesso na Inglaterra. E, com o posterior sucesso nos Estados Unidos, iniciava-se a beatlemania.
Na primeira fase do grupo, John era responsável pela maioria das composições dos Beatles, mesmo elas sendo assinadas como dupla Lennon/McCartney. Era evidente sua liderança e maior produtividade musical na banda. John Lennon também começou a desenvolver-se como letrista e compôs algumas canções mais intimistas influenciadas por Bob Dylan como "I'm a loser" e "You've got to hide your love away". Durante a segunda fase dos Beatles, John revelou-se cada vez mais um grande letrista. Entre suas composições estão "All you need is love", "Strawberry Fields Forever", "A day in the life" e "Across the Universe" entre outras.
Em 1966, John declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas, se explicando logo depois.
Devido à morte do empresário dos Beatles, Brian Epstein, em 1967, Paul começou a tomar o controle sobre a banda. O fracasso financeiro da Apple Corps, empresa criada pela banda, a presença constante de Yoko Ono nos estúdios de gravação e a procura conflituosa de um novo empresário, fizeram com que principalmente John e Paul tomassem lados opostos. Durante as gravações o clima estava cada vez mais tenso; Em 1970, Paul McCartney anunciou o fim dos Beatles.
Logo após a separação, John deu uma entrevista a Revista Rolling Stone, onde ele mostrou ressentimentos relacionados a Paul McCartney e aos Beatles. Segundo ele, os Beatles tratavam com hostilidade Yoko Ono e quando Paul tomou o controle da banda, eles começaram a rodar em círculo.

[editar] MBE

Em 1966, junto com seus colegas de banda, Lennon foi agraciado com a medalha da Ordem do Império Britânico (MBE). Em 1969, devolveu sua medalha à Rainha, em protesto contra a Guerra do Vietnã e contra o envolvimento do Império Britânico no conflito de Biafra. Mesmo se tratando de uma alta honraria, o título de Sir é mais distinto do que o de Membro do Império, por se tratar de um título nobiliárquico de mais alto valor, equivalente a "Cavaleiro do Comandante do Império" (Knight of the Britsh Empire). Apenas Paul McCartney recebeu a distinção, no ano de 1997, por isso, é incorreto chamar Lennon e os outros membros da banda de "Sir".

[editar] Yoko Ono

John casou-se a primeira vez em 23 de agosto de 1962 com Cynthia Powell. Ela estava grávida e, em 8 de abril de 1963, eles tiveram um filho chamado Julian Lennon (cujo nome de batismo foi John Charles Julian Lennon). No começo do sucesso dos Beatles, orientados pelo empresário Brian Epstein, eles tentaram esconder o fato de John ser casado para não magoar as fãs. Mas este segredo não durou muito tempo.
No dia 9 de novembro de 1966, John conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Yoko estava expondo em uma galeria de arte chamada Indica em Londres. Embora Yoko tivesse desde então procurado John várias vezes para pedir financiamento para outra exposição, eles mantinham um distanciamento. Somente em 1968 é que John e Yoko começaram um relacionamento amoroso. Na época, Cynthia estava viajando e quando descobriu o caso do marido pediu divórcio, alegando infidelidade.
Após a separação de John e Cynthia, o caminho ficou aberto para Yoko. John levou-a a gravações do Álbum Branco dos Beatles. O clima entre os Beatles já não estava dos melhores e a presença de Yoko elevou o clima pesado, pois Paul McCartney e George Harrison não a viam com bons olhos. A imprensa e os fãs dos Beatles chamavam Yoko de feia, o que fez que John declarasse que ele e ela eram uma pessoa só.
Durante os últimos anos dos Beatles, John e Yoko tornaram-se inseparáveis. Eles apareceram juntos na gravação do Rock and Roll Circus dos Rolling Stones e protestaram juntos contra a guerra do Vietnã. No dia 20 de março de 1969, eles se casaram em Gilbratar e na lua de mel promoveram o famoso bed-in. Ainda no mesmo ano, durante as gravações do álbum/filme Let it be, Yoko esteve presente.
Um pouco depois da separação dos Beatles, o casal mudou-se para Nova Iorque e envolveram-se em protestos anti-guerras. Em 1973, se separaram e John começou a viver com uma nova mulher, May Pang. Após a reconciliação de John e Yoko, no dia 9 de outubro de 1975, eles tiveram um filho chamado Sean Lennon, (nascido Sean Taro Ono Lennon). John abandonou a carreira para dedicar-se mais ao filho e permaneceu ao lado de Yoko até quando morreu.
Yoko Ono foi e ainda é tachada por muitos fãs dos Beatles como uma das principais causas da separação do grupo. Por outro lado, seus defensores alegam que Yoko é atacada por não fazer parte de uma padrão de beleza ocidental. Argumentam que Yoko estimulou John a ter uma atitude mais preocupada com problemas sociais (guerra, violência, política, etc.), estimulou seu talento artístico para a vanguarda e o levou a viver mais intensamente sua vida privada com o filho e a família. Yoko Ono lançou vários discos durante os anos 1970 e 1980, e é considerada por muitos uma precursora de movimentos artísticos de vanguarda e também na música pop, como new wave e o punk. Nos anos 2000, algumas de suas músicas foram remixadas por DJ's e fizeram sucesso nas pistas de dança no mundo todo. Yoko é uma figura polêmica entre os fãs do cantor e músico, mas viveu ao seu lado e o acompanhou até o fim, recebendo inúmeras declarações de amor de John até sua morte.

[editar] Carreira solo

[editar] Anos 1960


Bed-in: John Lennon e Yoko Ono cantando Give Peace a Chance em Montreal
Junto a Yoko Ono, John começou sua carreira solo mesmo ainda fazendo parte dos Beatles, mas sem muito sucesso. Ele lançou o primeiro álbum, Two Virgins, em novembro de 1968. Two Virgins era um álbum experimental e que trouxe gravações caseiras. A capa do álbum causou polêmica, pois os dois apareceram nus. Um mês antes do lançamento do álbum, eles foram presos pela polícia por porte de drogas.
Após o casamento em Gibraltar, em março de 1969, eles realizaram o primeiro "Bed-in for Peace" no hotel Hilton em Amsterdam, nos Países Baixos. "Bed-ins" era conferências de imprensa em favor da paz, realizados em uma cama de hotel. O movimento não foi bem aceito pela imprensa e eles acabaram sendo ridicularizados por ela. Em maio do mesmo ano, lançaram o segundo álbum Life With The Lions e realizaram o segundo "bed-in", em um hotel da cidade de Montreal, Canadá, onde gravaram a canção "Give Peace a Chance" que se tornaria posteriormente em hino a favor da paz.
Ainda em 69, lançaram o compacto com a canção "Give Peace a Chance". Em outubro, foi a vez do compacto com a canção "Cold Turkey" e em novembro, o álbum chamado Wedding Album. John quis lançar a canção "Cold Turkey" em compacto com os Beatles, mas como eles não estavam dispostos a incluí-la em um compacto, ele a gravou sozinho com Yoko.
John devolveu sua MBE (Membro do Império Britânico) que ele havia recebido da rainha Elizabeth II, no mês de novembro de 1969, em protesto contra o envolvimento britânico na guerra do Biafra e contra o apoio dado aos Estados Unidos na guerra do Vietnã.
Ele foi convidado a participar junto a Yoko Ono do Rock'n Roll Revival Concert de Toronto que contou com a participação, entre outros, de Chuck Berry e Little Richard. O show foi realizado em setembro de 1969, e virou o álbum solo de John, Live Peace in Toronto. A banda que acompanhou John Lennon no show incluiu Eric Clapton na guitarra e Allan White na bateria (integrante da banda de rock Yes).

[editar] Anos 1970

Após a separação dos Beatles, John lançou seu álbum John Lennon Plastic Ono Band em dezembro de 1970. Era o primeiro álbum solo oficial depois dos três álbuns experimentais e do álbum ao vivo lançados enquanto ainda estava nos Beatles. Na época, John e Yoko participavam da terapia primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, John tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do álbum o ex-beatle Ringo Starr, além de Billy Preston e Alan White, futuro membro do Yes. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai na canção "Mother". Na canção "God" John diz a famosa frase "O sonho acabou" em referência aos Beatles, e afirma ainda não acreditar nos Beatles nem em Jesus.
Em 1971, John atinge o sucesso com o álbum Imagine. A faixa-título faz muito sucesso e torna-se um hino da paz no mundo inteiro. Neste álbum, John ataca o ex-parceiro musical, Paul McCartney com a canção "How do you sleep?". Na canção, John acusa Paul de fazer "canção muzak" (canções que são tocadas em elevador) e diz que a única coisa que Paul escreveu bem foi a canção "Yesterday", e que desde que abandonou os Beatles que as suas canções são desinteressantes ("The only thing you done was yesterday and since you're gone you're just another day"). John alegou que Paul sempre o atacava sutilmente em seus discos (Paul admitiu que tinha feito referências a John no disco Ram) e que "How do you sleep?" era uma resposta a essas provocações. Paul, muitos anos depois, responderia aos muitos críticos que o acusavam de fazer "Silly Songs" com a canção "Silly Love Songs". "Jealous Guy" foi originalmente composta por John em 1968, tinha uma letra diferente e se chamava "Child of Nature". Os Beatles até chegaram a ensaiá-la para o álbum duplo The Beatles, mas ela acabou ficando de fora do mesmo. "Gimme Some Thruth" foi gravada com os Beatles durante as sessões de Let it Be, mas também ficou de fora do álbum Let it be. George Harrison tocou guitarra na canção "How do you sleep?". Yoko participa do álbum como co-produtora, além de ser co-autora da canção "Oh My Love", uma das mais belas do disco. John viria a dizer, pouco antes de sua morte, que parte da letra de "Imagine" era de Yoko, apesar de ele não haver creditado a parceria à esposa. O álbum atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa.
Em 1971, John e Yoko mudaram-se para Nova Iorque, nos Estados Unidos e no ano seguinte realizaram o álbum Some Time in New York City, com canções dele e de Yoko. Na época, John recebia em sua casa vários ativistas e criticava a postura política do presidente americano Richard Nixon. Anos mais tarde, o FBI confessou que investigava a vida de John por causa de seu envolvimento político. O álbum também trazia canções de postura anti-racial, contra a brutalidade policial e anti-sexista como na canção "Woman is The Nigger of The World" entre outros temas. A canção chamada "Sunday Bloody Sunday" era em referência ao domingo sangrento acontecido na Irlanda. No álbum foram incluídas algumas gravações ao vivo, uma que trazia John em um show em Londres em 1969 organizado pela Unicef e outro gravado em Fillmore East em 1971 com Frank Zappa e The Mothers of Invention.
Em 1973, John lançou o álbum Mind Games que marca o iníco de sua separação de Yoko Ono, por iniciativa dela. John mudou para Los Angeles e teve um caso com uma assistente, May Pang. Nesta época ele afundou no uso do álcool e por várias vezes se envolveu em brigas e confusões. Um de seus mais frequentes companheiros de farra era o cantor Harry Nilsson, de quem ele produziu o disco Pussy Cats. Mantinha sempre contato com Yoko e queria voltar para Nova Iorque, mas a esposa dizia ainda não ser o momento.
Em 1974, John ainda com May Pang, passou a maior parte do tempo em bebedeiras com amigos como Ringo Starr, Harry Nilsson e Keith Moon. Lançou neste ano o álbum Walls And Bridges. Alcançou sucesso com as canções "#9Dream" e "Whatever Gets You Thru The Night", esta, com a participação de Elton John no piano e vocalização. Um mês após o lançamento do álbum, ele participou do show de Elton John no Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque. E pouco tempo depois, voltou a viver com Yoko Ono, largando May Pang. Vários anos após a morte de John Lennon, Yoko apagaria a voz de May que aparecia no coro de "#9 Dream".
No ano seguinte, John lançou o álbum Rock and Roll, que apresentava suas versões covers para rock antigos que ouvia na sua adolescência. Conseguiu fazer sucesso com a canção "Stand by Me" composição de Jerry Leiber, Mike Stoller e Ben E. King.
Na época da gravação do álbum Rock'n Roll, Yoko engravidou de John Lennon e após o nascimento do seu filho, Sean, John abandonou a carreira para se dedicar ao filho e a família. Ainda em 1975, John ganhou o Green card americano, o que lhe deu direito de permanecer morando nos Estados Unidos, mesmo sendo estrangeiro.
Após cinco anos de reclusão, em 1980, John Lennon voltou a gravar um novo álbum, Double Fantasy. Durante este período de reclusão, John gravou alguma coisa em sua casa e compôs algumas canções. O álbum foi dividido entre canções de Lennon e Yoko. Em "(Just Like)Starting Over", John faz referências à sua volta. "Starting Over" e "Woman" atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Ainda fizeram sucesso "Watching the Wheels" e "Beautiful Boy", sucesso que foi impulsionado pela morte de John Lennon.

[editar] Morte


Mosaico com a inscrição Imagine feito no Memorial Strawberry Fields Forever (em Nova York)
Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou disparando 5 tiros com revólver calibre 38, os quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo "transtorno que havia causado". Em seu julgamento alegou ter lido em "O apanhador no Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu.
Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, suas canções em carreira solo, seus vídeos e filmes.
Uma das últimas fotos de John Lennon vivo, feita pelo fotógrafo amador Paul Goresh, exibe Lennon autografando o álbum Double Fantasy para seu futuro assassino. A última fotografia de John Lennon vivo, também tirada por Paul Goresh, mostra o músico de perfil enquanto entra em sua limosine.

[editar] Estilo de vida e controvérsias

[editar] Polêmica

No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard, feita pela jornalista Maureen Cleave, trouxe muita polêmica a respeito do Cristianismo. John disse: "O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. (...) Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus neste momento. Não sei qual vai desaparecer primeiro - o rock and roll ou o Cristianismo. Cristo não era mau, mas os seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles, que estraga o Cristianismo para mim."
Ao ser publicada nos Estados Unidos, a entrevista causou polêmica. O cinturão bíblico norte-americano reagiu queimando os álbuns dos Beatles em praça pública. Várias estações de rádio baniram as canções dos Beatles.
Em 11 de agosto do mesmo ano, John Lennon deu uma conferência a imprensa em Chicago dizendo: "Se tivesse dito que a televisão era mais popular do que Jesus, ninguém teria ligado.(...) Não sou anti-Deus, anti-Cristo ou anti-religião. (...) Não estou a dizer que sejamos melhores ou maiores, ou a comparar-nos a Jesus Cristo como pessoa ou Deus ou seja o que for. Disse o que disse e estava errado - ou fui interpretado erradamente."

[editar] Ativismo político

A gravação da canção "Give Peace a Chance" em 1969 contra a Guerra do Vietnã marca a transformação de Lennon em um ativista anti-guerra. Foi o começo de um processo que culminou em 1972, quando a administração do presidente norte-americano Richard Nixon tentou deportá-lo dos Estados Unidos.
Quando John Lennon e Yoko Ono mudaram-se para Nova Iorque em agosto de 1971, eles se tornaram amigos de líderes anti-guerras como Jerry Rubin, Abbie Hoffman, e outros, e planejaram um concerto nacional para que coincidisse com a eleição presidencial de 1972. John Lennon tentaria convencer aos jovens a votar contra a guerra, ou seja, a votar contra Nixon.
O governo Nixon começou a investigar John Lennon com a finalidade de deportá-lo. O concerto nunca aconteceu, mas John passou, na época, boa parte de seu tempo tentando livrar-se da deportação.
Em 1971, John Lennon cantou no concerto Free John Sinclair em Ann Arbor. Sinclair era um ativista anti-guerra preso por dez anos por portar dois cigarros de maconha. John Lennon e Yoko Ono apareceram no concerto assim como Stevie Wonder e outros músicos, mais os ativistas radicais Jerry Rubin e Bobby Seale dos Panteras Negras.
Em 1972, John deu entrevista ao Mike Douglas Show, falando contra a Guerra do Vietnã. Nixon deixou a Casa Branca após o escândalo de Watergate. Em 1975, John Lennon conseguiu finalmente seu green card. Após sua morte em 1980, o FBI admitiu tê-lo investigado.

[editar] Biografia polêmica

Philip Norman escreveu a biografia: "John Lennon - A Vida", O livro mostra retrata um sujeito inseguro, às vezes violento e venenoso, além de criativo, talentoso, bondoso e corajoso.[8]

[editar] Discografia

  • Para os discos com os Beatles, ver a página consagrada ao grupo.

[editar] Documentários e filmes

  • The U.S.A vs John Lennon, é um documentário que investe no lado de ativista pela paz de John.
  • How I Won The War, de 1966, lançado no Brasil como Que Delícia de Guerra. Dirigido por Richard Lester (de A Hard Day's Night e Help!)
  • Imagine, de 1971, considerado um dos precursores dos atuais videos clipes, contém as canções do álbum Imagine e duas canções do álbum Fly de Yoko Ono: "Don't Count the Waves" e "Mrs. Lennon". Foi dirigido pelo casal Lennon.
  • Imagine: John Lennon, documentário de 1988 narrado pelo próprio Lennon, com excertos de mais de 100 horas de entrevistas e imagens do arquivo de Yoko. Dirigido por Andrew Solt.
  • The Beatles Anthology, de 1996, documentário sobre os Beatles narrado pelos próprios.
  • John Lennon Legend, em DVD, apresenta clipes de sua carreira solo
  • Gimme Some Truth, em DVD, documentário sobre a gravação do álbum Imagine
  • The US Versus John Lennon
  • Chapter 27, um filme onde Lindsay Lohan vive uma fã dos Beatles em especial John Lennon. Na trama, Lindsay conhece o assassino de John Lennon e acaba por ficar amiga de Mark David Chapman, vivido por Jared Leto. O filme já se encontra nos cinemas. Relata os pensamentos de Mark em toda a sua infância até o momento da sua vida, quando atira em John Lennon, em frente à sua casa.
  • Across The Universe (2007) Across the Universe é um musical revolucionário de rock, com amores, diferenças ideológicas, sociais e belíssimas canções que recria, com delicadeza e psicodélica criatividade, a América do turbulento período do fim da década de 60. A trilha sonora do filme é inteira dos Beatles.
  • The Killing of John Lennon, filme sobre o assassinato de Lennon por Mark David Chapman. O filme foi escrito e dirigido por Andrew Piddington
  • Nowhere Boy - Sobre a juventude de Lennon, direcao de Sam Taylor Wood (2009). O filme encerrou o Festival de Cinema de Londres de 2009.

[editar] Livros

  • "John" Biografia escrita por Cynthia Lennon
  • "In His Own Write"
  • "A Spaniard In The Works"
  • "Imagine this: growing up with my brother John Lennon"(escrito pela meia-irmã de Lennon, contando como foi viver com Lennon, seu irmão...)
  • " John Lennon: A Vida" Biografia escrita por Philip Norman

[editar] Referências

  1. a b ”The Beatles Anthology” DVD 2003 (Episódio 6 - 0:37:32) Lennon fala sobre morar na 9 Newcastle Road in Liverpool.
  2. Spitz 2005. p25.
  3. Cynthia Lennon - “John” 2006. p55.
  4. Miles 1997 p32
  5. Cynthia Lennon - “John” 2006. p56.
  6. Spitz 2005. p30.
  7. Spitz 2005. p45.
  8. Folha Online - Ilustrada - Biografia diz que John Lennon desejou a mãe e teve caso com Brian Epstein - 08/03/2009. www1.folha.uol.com.br. Página visitada em 2009-07-01.

[editar] Ligações externas

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"All I've Got To Do


John Lennon - "Imagine"

John Lennon - "Happy Christmas (War Is Over)"

Pavarotti Domingo Carreras - "Happy Christmas/War Is Over"

John Lennon - "Woman"

John Lennon - "Jealous Guy"

John Lennon - "Instant Karma"

John Lennon - "Power To The People"

John Lennon - "How do you Sleep"

John Lennon - "GOD"

John Lennon - "Love" - (Piano Intro at the same volume as the rest of the song)

John Lennon - "Stand by Me"

John Lennon - "Give Peace A Chance"

John Lennon - (after meeting Prime Minister Trudeau)

Whenever I want you around yeh
All I gotta do
Is call you on the phone
and you'll come running home
Yeh that's all I gotta do

And when I, I wanna kiss you yeh
All I gotta do
Is whisper in your ear
the words you want to hear
and I'll be kissing you

And the same goes for me
whenever you want me at all
I'll be here yeas I will
whenever you can
You just gotta call on me, yeh
you just gotta call on me


And when I, I wanna kiss you, yeh
All I got to do
Is call you on the phone
and you'll come running how
yeh, that's all I gotta do

And the same goes for me
whenever you want me at all
I'll be here yeas I will
whenever you can
You just gotta call on me, yeh
you just gotta call on me
oh, you just gotta call on me
Ooh, ooh"

Cabo Verde - As ruínas da única Sé Catedral de Cabo Verde!

«Ruínas da Sé Catedral de Cabo Verde
Um palco a céu aberto

As ruínas da única Sé Catedral de Cabo Verde marcam indelevelmente a memória colectiva dos cabo-verdianos, com toda a sua carga simbólica.


O início da sua construção é de cerca de 1556, data do episcopado de D. Frei Francisco da Cruz, responsável pela edificação de vários outros edifícios religiosos, como o Paço Episcopal, de que não ficaram vestígios, conhecendo-se, embora, a sua antiga localização.


A localização proposta e o seu sobredimensionamento suscitou séria objecção. As obras terão sido suspensas por volta de 1592 e ficado paradas mais ou menos durante 130 anos.
Assim, a construção da Sé só ficará concluída à volta de 1700. Logo em 1712 é saqueada por corsários franceses, comandados por Jacques Cassard, que a deixaram bastante danificada e pilharam grande parte do seu recheio.
Nem os sinos escaparam. O saque à Cidade, por Cassard e seus homens, foi avaliado em cerca de 3 milhões de libras esterlinas.


Hoje, as ruínas podem bem ser consideradas como se fossem um palco a céu descoberto, deixando o visitante apreciar as suas dimensões colossais. É, sem dúvida, o centro de interesse histórico do bairro de S. Sebastião.


Texto: Soltrópico, Operador Turístico
Fotos: Hilda Teófilo» in http://viajar.sapo.cv/cultura/artigo/469


(As Maravilhas de Portugal no Mundo - Cidade Velha de Santiago, Cabo Verde @ RTP 2009)

(Cidade Velha, Património Mundial)

07/12/10

Catástrofes Naturais - Tornado atinge Tomar e Ferreira do Zêzere e provoca vários feridos!

«Tornado atinge Tomar e Ferreira do Zêzere e provoca vários feridos.
07 de Dezembro de 2010, 19:56

Um tornado de fraca intensidade atingiu Tomar e Ferreira do Zêzere e provocou a queda de várias estruturas, queda de árvores e várias centenas de casas com danos a nível dos telhados. Há registo de 42 feridos em Tomar, 4 deles graves, em Ferreira do Zêzere.

Segundo a Protecção Civil as condições meteorológicas adversas em Ferreira do Zêzere e Tomar provocaram a queda de várias estruturas, queda de árvores e várias centenas de casas com danos a nível dos telhados. Um rasto de destruição que se verificou ao longo de vários quilómetros.

Tornado derruba torre da REN e postes telefónicos


Foi activado o Plano Municipal de Emergência de Ferreira do Zêzere, onde o tornado danificou o telhado de algumas habitações e provocou 4 feridos. Em Tomar, dezenas de árvores caídas estão a obstruir várias vias rodoviárias, cerca de 100 casas sofreram danos a nível do telhado e a queda de
uma torre da REN está a provocar falhas de energia nos concelhos da Sertã, Ferreira do Zêzere e Tomar. 

De acordo com fonte da EDP, "caiu uma torre da REN e com ela os condutores que suportava, que por efeito dominó fizeram tombar a linha que alimenta a Subestação da Sertã, colocando-a fora de serviço".

"A Subestação de Venda Nova (perto de Tomar) teve que ser colocada fora de serviço para que fosse possível retirar uma chapa metálica arremessada pelo vento e que colocava em perigo esta instalação", acrescentou a fonte, adiantando que as árvores arremessadas pelo vento forte já quebraram pelo menos três linhas de alta tensão e seis de média tensão da EDP Distribuição. A EDP informou ainda que tem "todos os meios possíveis no local", sem dar mais pormenores

Na aldeia de Venda Nova, duas pessoas sofreram ferimentos graves ao serem atingidas por cabos eléctricos que tombaram devido ao vento. "Temos 2 feridos graves apanhados pelos cabos de alta tensão e três feridos ligeiros resultantes da passagem deste tornado", afirmou o comandante dos bombeiros de Abrantes à agência Lusa.

António Manuel descreveu um "cenário de destruição" que se vive na aldeia com muros derrubados, árvores tombadas, postes de alta tensão "partidos ao meio", telhados, estruturas metálicas, antenas e chaminés no chão.

Para além das falhas de energia, também as linhas de telefone foram afectadas. A Portugal Telecom informou que foram registados constrangimentos ao nivel de comunicações moveis em Tomar e Ferreira do Zêzere, e queda de alguns postes na Sertã.



Telhado de jardim-escola arrancado pelo vento

A chuva intensa e o vento forte provocou o desabamento do telhado do jardim-escola São João de Deus, em Tomar, provocando vários feridos ligeiros.

António Carvalho, Presidente da Associação de Direcção do jardim-escola, afirmou que "as crianças estavam no salão de refeições a brincar por estar a chover, quando o telhado voou por inteiro. Algumas crianças tiveram pequenos ferimentos, sendo que uma delas partiu uma perna". Para além do telhado, "partiram-se janelas e temos muitos estragos físicos", acrescentou.

De acordo com uma rádio local, a Rádio Condestável, o tornado atingiu o terminal da rodoviária tendo destruído os vidros e arrancado parte da estrutura. Destruiu também os vidros de alguns autocarros. Esta tempestade foi acompanhada por queda de granizo de considerável dimensão.

Carlos Ribeiro, director de informação da Rádio Condestável, avançou ainda que há árvores tombadas no IC8 pelo que a circulação de veículos está condicionada. O concelho da Sertã está neste momento sem electricidade.

Instituto de Meteorologia admite tornado


O Instituto de Meteorologia (IM) confirmou à Lusa que o vento forte que hoje afectou Tomar e Ferreira do Zêzere terá sido resultado de um tornado, dada a situação meteorológica e danos causados, mais que ainda será necessário confirmar o fenómeno.

A meteorologista Margarida Gonçalves explicou que este fenómeno meteorológico "numa primeira fase não se pode classificar como tornado, mas deverá vir a ser identificado como tal, pelas descrições recebidas e pela situação meteorológica actual". "A identificação é feita à posteriori do fenómeno, pelas descrições de testemunhas, pelo levantamento dos danos causados", disse a meteorologista.

Depois da tempestade, o IM recebeu a indicação de que terá sido avistado o surgimento de um "funil" mas que "não é possivel ter exacatamente a certeza de que estamos na presença de um tornado".

Nos locais afectados estão 130 bombeiros e 44 veículos operacionais, informa a Protecção Civil.» in @SAPO Notícias


Tornado em Tomar - (vídeo enviado para a TVI)

Tornado em Ferreira do Zêzere - (vídeo enviado para a TVI)

Teatro Nacional - Grande Actor Português, Virgílio Teixeira, morreu aos 93 anos!

«Actor Virgílio Teixeira morreu aos 93 anos


Foi não só um dos galãs do cinema português como um dos actores mais internacionais do nosso país, com participações em filmes como «Dr. Jivago» e «El Cid». Virgílio Teixeira faleceu domingo, aos 93 anos.
 

Desenvolvimento

O actor Virgílio Teixeira, cuja carreira inclui cerca de uma centena de filmes, morreu no domingo à noite no Funchal, aos 93 anos, disse à Agência Lusa a mulher, Vanda Teixeira. Considerado um galã do cinema português nos 1940 e 1950, Virgílio Teixeira faleceu na sequência de problemas respiratórios, segundo a mesma fonte.
A ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, numa nota de pesar pelo falecimento do actor Virgílio Teixeira, sublinha «o seu inequívoco talento e uma assinalável dedicação à Sétima Arte».
Numa nota de condolências em nome do Governo e também em nome pessoal, a ministra e o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, sublinham a «longevidade» da carreira do intérprete. «Virgílio Teixeira [foi] protagonista dos principais êxitos da cinema português da década de 1940», lê-se na mesma nota que acrescenta ter sido «reconhecido pelos cinéfilos e acarinhado pelo público».
Virgílio Teixeira nasceu a 26 de Outubro de 1917 no Funchal, onde se tornou muito conhecido pelas proezas desportivas, nomeadamente ténis, natação e futebol. Fascinado pelo cinema a partir do momento em que Jorge Brum do Canto vai filmar «Canção da Terra» à sua ilha-natal, Teixeira ruma a Lisboa para tentar a sorte nessa área.
Após uma figuração em «O Costa do Castelo» (1942), tem o primeiro papel importante no filme «Ave de Arribação» (1943), de Armando Miranda, tornando-se rapidamente um dos maiores galãs dos anos 40 e 50 em Portugal.
Entre os seus papéis mais recordados dessa época, destacam-se «Fado, História de Uma Cantadeira» (1947), de Perdigão Queiroga ao lado de Amália Rodrigues, «José do Telhado» (1945) e «A Volta de José do Telhado» (1949), ambos de Armando de Miranda, «Um Homem às Direitas» (1944) e «Ladrão Precisa-se!...» (1946), de Jorge Brum do Canto, «Ribatejo» (1949), de Henrique Campos, e «Nazaré» (1952), de Manuel Guimarães. Na mesma época, fez imensos filmes em Espanha, onde seria também popularíssimo.
Foi precisamente no país vizinho que tomou os primeiros contactos com Hollywood, através das super-produções que por lá então se filmavam a partir da década de 50. Foi assim que Teixeira participou em filmes como «Alexandre, o Grande» (1956), de Robert Rossen, ou «El Cid» (1960), de Anthony Mann.
A partir dessa altura, dividiu a sua carreira entre os EUA e a Europa, tornando-se o actor português mais internacional antes do aparecimento de Joaquim de Almeida. Assim, por essa altura, surgiu em produções como «A 7ª Viagem de Sinbad» (1958), de Nathan Juran, «Salomão e a Raínha de Sabá» (1959), de King Vidor, «A Queda do Império Romano» (1963), de Anthony Mann, «Dr. Jivago» (1965), de David Lean, e «O Regresso dos Sete Magníficos» (1966), de Burt Kennedy.
Actor extremamente prolífico, participa também muito em televisão, sem nunca largar o cinema, onde teve os últimos trabalhos em «O Crime de Simão Bolandas» (1978), de Brum do Canto, «Os Batoteiros» (1982), de Barbet Schroeder, e, principalmente, «A Mulher do Próximo» (1988), em que José Fonseca e Costa integra no filme cenas suas com Carmen Dolores de uma fita dos inícios da sua carreira, «Um Homem às Direitas», de 1944.
Na televisão, o seu papel mais memorável é, porventura, o do engenheiro António Fontes, na telenovela «Chuva na Areia» (1984).
SAPO/LUSA
Luís Salvado - 07-12-2010 08:00» in http://cinema.sapo.pt/magazine/obituario/actor-virgilio-teixeira-morreu-aos-93-anos

AMÁLIA RODRIGUES, "O FADO DE CADA UM" - (1948, SEGMENTO 01)

Virgilio Teixeira - "As Memorias Que Nunca se Apagam" - (Rodagem do Filme)

CINEMA PORTUGUÊS - "NAZARÉ" - (VÍDEO 5)

Desporto Natação - FC Porto Dolce Vita sagrou-se este fim-de-semana campeão nacional de Clubes no sector feminino e vice-campeão no masculino!

«FC Porto Dolce Vita sagra-se campeão


O FC Porto Dolce Vita sagrou-se este fim-de-semana campeão nacional de Clubes no sector feminino e vice-campeão no masculino, na competição que decorreu na Piscina do Clube Fluvial Portuense. É o terceiro título feminino consecutivo do FC Porto.

Em femininos, os Dragões somaram 138 pontos e o 2.º lugar do pódio foi ocupado pelo Sporting (98 pontos) e o 3.º pela Amadora (85 pontos). No sector masculino, o FC Porto Dolce Vita somou 106 pontos, menos 8 do que a Amadora e mais 16 que o Famalicão.

A equipa feminina do FC Porto Dolce Vita, que nadou os 4x200 metros livres, bateu o próprio recorde nacional da distância. Sara Oliveira, Sara Loureiro, Joana Rodrigues e Marta Marinho fixaram a marca de 8:14.13, melhorando em mais de quatro segundos o tempo que tinham estabelecido no dia 14 do mês passado (8:18.69).

No total, foram batidos seis recordes nacionais durante a competição, sendo três absolutos conseguidos pelo FC Porto (4x100m e 4x200m livres e Marta Marinho, 100m costas).» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natacaocampeoes_061210_57474.asp

06/12/10

Liga Zon/Sagres: F.C. do Porto 1 vs Vitória de Setúbal 0 - Dragões jogaram pouco, estão muito fatigados e o Setúbal merecia o empate!

«Vantagem reposta

Vantagem mínima, pontuação máxima. Com um golo, o 12.º de Hulk na Liga, o líder repôs distâncias, superando a custo a oposição do Vitória, que jogou persistentemente para o empate e terminou derrotado. Até pela sorte, que fez o especial favor de sorrir a quem mais fizera por ela. Em boa verdade, o FC Porto não merecia o sofrimento do 90.º minuto, justificando, muito antes dele, o descanso de um triunfo mais amplo.

Sentido único. Quase uma inevitabilidade no Dragão. Ascendente portista claro e gritante, fluxo de jogo proporcional, direccionado às redes de Setúbal. Nem sequer foram precisos ensaios ou um breve período de estudo mútuo, que se revelaria absolutamente supérfluo. Em segundos, o FC Porto retomava a procura do golo, interrompida quatro dias antes, em Viena, ao apito final.

Montado numa estratégia assumidamente defensiva, o adversário recuava, compacto e equilibrado, reduzindo o espaço jogável e obrigando o líder a repensar a abordagem e a reinventar linhas de passe. Ainda mais atrás, Diego adiava a vantagem azul e branca. Recorrendo, por vezes, a uma admirável capacidade teatral para protelar cada pontapé de baliza e, noutras, a um número significativo de grandes defesas. Num só minuto, o sétimo, negou o golo por três vezes, a Fucile, Rodríguez e Guarín. Cada um na sua vez. Curiosamente, Helton viu o cartão amarelo na primeira e única vez que prolongou uma reposição de bola.

Um livre directo superiormente transformado por Belluschi, durante o qual o guarda-redes do Vitória de Setúbal se limitou a assistir à trajectória da bola, devolvida violentamente pela trave, serviu de prenúncio. Todos os obstáculos humanos tinham sido superados, por fim. Dois minutos depois do sinal, aos 43, Hulk convertia a grande penalidade, que castigava um derrube a Falcao. E de nada serviu a Diego adivinhar o lado, porque o remate saiu colocado, fora do seu alcance.

Mais do mesmo, na segunda parte. Mas com uma nuance: a resposta do Setúbal, que não obedecia a ritmo nem frequência; apenas à ocasião. Persistia o Dragão, sempre mais perto do golo. Por Falcao, Hulk, Belluschi ou Ruben Micael. E esbarrava, então, numa intolerância incompreensível à velocidade de Hulk, repetidamente derrubado sem que a equipa de arbitragem apontasse a falta devida.

Apesar da incontestável superioridade do seu jogo, que deveria ter rendido uma vantagem mais ampla, o FC Porto quase viu os três pontos escaparem sobre o minuto 90, quando Jaílson desperdiçou uma grande penalidade, rematando por cima e falhando o empate que a partida não justificara. Ainda assim, os minutos que se seguiram, os de compensação, expuseram capacidade de resposta a uma adversidade.

FICHA DE JOGO

FC Porto-V. Setúbal, 1-0

Liga 2010/11, 13.ª jornada
6 de Dezembro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 18.912 espectadores

Árbitro: Elmano Santos (Madeira)
Assistentes: Álvaro Mesquita e José Oliveira
4.º Árbitro: Humberto Teixeira

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Rafa; Guarín, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por Rúben Micael (59m), Rafa por Sapunaru (74m) e Falcao por Walter (82m)
Não utilizados: Kieszek, Sereno, Castro e Ukra
Treinador: Vítor Pereira

V. SETÚBAL: Diego; Collin, Ricardo Silva «cap.», Valdomiro e Anderson do Ó; François, Hugo Leal, Neca e Gallo; Pitbull e Jaílson
Substituições: Gallo por Zeca (46m), François por Henrique (71m) e Anderson do Ó por Sassá (87m)
Não utilizados: Vargas, Zé Pedro, Michel e Zarabi
Treinador: Manuel Fernandes

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Hulk (43m, g.p.)
Disciplina: Cartão amarelo a Collin (44m), Fucile (67m), Valdomiro (69m), Helton (75m), Otamendi (90m) e Neca (90m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpsetubalcro_061210_57518.asp


Resumo de um jogo em que um dragão fatigado sofreu para bater os bravos sadinos!
Mais um tiro de Hulk, mais um Golo do Porto, mais uma vitória dos Dragões!

Amarante - Junta e Grupo de Catequese de Gondar prometem uma Grande Festa de Natal!


Fico cada vez mais surpreendido pela positiva, pela iniciativa e qualidade de trabalho da gente de Gondar! Parabéns e Bom Natal para Gondar!

Política Nacional - E se o Avião não tivesse caído, como seria hoje o PSD e o País?!

«O legado de Sá Carneiro visto hoje no PSD

"Havia várias visões do partido e a de Sá Carneiro foi a que prevaleceu"

O PSD de hoje evoluiu em relação ao que era nos anos de Sá Carneiro, mas foi através dele que adquiriu a identidade que mantém hoje. É o que defende o líder do partido, Pedro Passos Coelho, em declarações ao PÚBLICO nos 30 anos da morte do líder histórico do partido.
"O partido estava em construção e numa indefinição. Não havia um partido, havia várias visões do partido e houve uma que prevaleceu, a de Sá Carneiro, que esteve na origem da AD, do aparecimento de Cavaco Silva a seguir ao Bloco Central e está na génese do que hoje é o PSD", afirmou o líder social-democrata.
Para Passos Coelho, o que mudou em 30 anos foi o PSD "ter hoje uma di- mensão de partido de poder que não tinha naquela altura, apesar de ter sido Sá Carneiro quem levou pela primeira vez o PSD ao Governo".
A discussão sobre o legado histórico do fundador do PSD no partido ficou marcada com a recente publicação, por José Miguel Júdice, do livro O Meu Sá Carneiro - Reflexões sobre o seu pensamento político. O advogado e apoiante da candidatura presidencial de Cavaco Silva defende que o cavaquismo destruiu a herança de Sá Carneiro, aumentando "o peso do Estado e não permitindo a libertação da sociedade civil, como Sá Carneiro sempre defendera".
Lembrando que o partido se tornou "mais institucional", Passos Coelho defende que, desde Sá Carneiro, o partido mudou do ponto de vista ideológico, com o aparecimento do neoliberalismo e da consequente defesa de um menor papel do Estado.
"Ele acreditava mais na necessidade da intervenção do Estado do que nós, porque aconteceram 30 anos de história em que o Estado falhou. Entretanto veio a contra-revolução chamada neoliberal, movimento que ele já apanha quando é primeiro-ministro", diz Passos Coelho. O partido, no entanto, define-se por ter sido sempre um espaço de confluência de "correntes mais conservadoras ou mais progressistas, que alinham mais do lado civil do que do lado estatísta da política", diz.
Sá Carneiro afirmou-se como social-democrata em 1972, mas lutou contra a influência do Estado na economia, tal como esta existiu a partir do período revolucionário de 1974-1975, um modelo socialista que defendia a irreversibilidade das nacionalizações.
O eurodeputado e ex-candidato à liderança do PSD Paulo Rangel destaca duas marcas que Sá Carneiro deixou no partido: o primado da política e o reformismo. A primeira diluiu-se, a segunda permanece importante.
"Esta marca [o primado da política], que está na essência do PSD, foi-se perdendo em razão de uma cedência gradual e paulatina ao pragmatismo tecnocrático", defende Pau- lo Rangel, em declarações ao PÚBLICO por correio electrónico. Mas Rangel não cola Cavaco ao rótulo tecnocrático. "O cavaquismo é um tempo por excelência, deste reformismo", afirma, acrescentando que "o reformismo sá-carneirista é talvez a marca genética do PSD que mais viva se conserva". Rangel lembra ainda o papel de Sá Carneiro como um fundador do regime, nomeadamente com a vitória da AD em 1979, "que exorciza o fantasma das maiorias absolutas e legitima a plena cidadania dos partidos do centro e da direita num regime nascido à esquerda".» in http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/o-legado-de-sa-carneiro-visto-hoje-no-psd_1469548#


(Se o avião tivesse chegado ao Porto - Documentário)
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Penso que pior do que o que foi e está, o País não ficaria e haveria, mais massa cinzenta e honestidade a lutar pelo desenvolvimento de Portugal...

05/12/10

F.C. do Porto - Hulk é outra vez o Melhor Jogador do Mês, isto é, pelo terceiro mês consecutivo, Hulk é sistematicamente o melhor!

«Hulk é outra vez o Melhor do Mês
Depois das distinções de Agosto/Setembro e Outubro, Hulk voltou a ser eleito o Melhor Jogador do Mês, troféu atribuído mensalmente pela Liga Portugal. Com 11 golos e cinco assistências em 12 jornadas, o avançado do FC Porto reuniu, de novo, as preferências dos adeptos, expressas através de votação online, e dos treinadores das 16 equipas em competição.
O pódio de Novembro acrescenta ainda a curiosidade de ser integralmente composto por jogadores portistas, com Falcao, segundo melhor marcador da prova, com sete golos, a surgir na segunda posição e o médio João Moutinho a assegurar o terceiro lugar.
O troféu de Melhor de Jogador do Mês de Novembro será entregue a Hulk na próxima segunda-feira, momentos antes do pontapé de saída do FC Porto-V. Setúbal, encontro da 13ª jornada Liga agendado para as 19h45.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futhulkjogadormes_031210_57425.asp

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Quem tinha dúvidas de que o F.C. do Porto foi barbaramente prejudicado, com o afastamento injusto de Hulk e Sapunaru, pode comparar agora e fazer as contas e um exame de consciência... mas ao Clube do Regime fundado por Casapianos, tudo se permite...

Desporto Futebol - Nelo Vingada campeão na Coreia do Sul, mais um Português a brilhar no estrangeiro!

«Nelo Vingada campeão na Coreia do Sul

O treinador português Nelo Vingada sagrou-se hoje campeão nacional de futebol da Coreia do Sul.
O treinador português Nelo Vingada sagrou-se hoje campeão nacional de futebol da Coreia do Sul, depois do FC Seul vencer o Jeju United por 2-1, no segundo jogo da final.
A jogar em casa e perante cerca de 60 mil adeptos, o FC Seul até começou a perder, com um golo de Júnior a adiantar o Jeju aos 27 minutos.
Apenas dois minutos depois o FC Seul igualou, com Jung a converter com êxito uma grande penalidade.
Já na segunda parte, aos 74, Santos confirmou a reviravolta e garantiu o primeiro título em dez anos à equipa.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/internacional/artigo/2010/12/05/nelo_vingada_campe_o_na_coreia_d.html
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Parabéns, Mister Nelo Vingada, que honrou Portugal na Coreia do Sul!

04/12/10

Desporto Andebol: Xico Andebol 26 vs F.C. do Porto Vitalis 36 - Dragões somam e seguem em primeiro, sempre com goleadas!

«FC Porto Vitalis soma mais três pontos

Inácio Carmo alertou para a necessidade de o FC Porto Vitalis continuar a somar pontos e a equipa respondeu com nova goleada, desta feita sobre o Xico Andebol (26-36), em partida a contar para a 14.ª jornada do campeonato, realizada em Guimarães.
O encontro começou por ser bastante dividido, com os Dragões a superiorizarem-se nos instantes finais da primeira parte, saindo para o intervalo a vencer, por 14-18.
Numa história semelhante à desenrolada frente ao ABC, a equipa de Ljubomir Obradovic arrancou então para uma exibição forte e consistente, sustentada por mais uma excelente performance de Hugo Laurentino.
O guarda-redes contabilizou uma série de boas defesas, que permitiram aos azuis e brancos avançarem de forma decisiva no placar e construir um resultado confortável.
No capítulo da finalização, destaque para Filipe Mota (7), Dario Andrade (7), Nuno Grilo (6) e Tiago Rocha (6).
Gilberto Duarte (4), Pedro Spínola (4) e Ricardo Moreira (2) assinaram os restantes golos.
Com este resultado, o FC Porto Vitalis mantém-se isolado na liderança da classificação.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andxicofcp_041210_57449.asp

Desporto Basquetebol: Casino Ginásio 54 vs F.C. do Porto Ferpinta 82 - Oito jogos, oito vitórias, Dragões ainda mais líderes!

«Dragões ainda mais líderes

O FC Porto Ferpinta venceu, este sábado, o Casino Ginásio, por 54-82, em partida da sétima jornada da Liga, da qual os Dragões saem ainda mais líderes. No encontro da Figueira da Foz, que opunha primeiro e segundo classificados, os azuis e brancos foram claramente superiores e viram ainda Julian Terrell distinguir-se como o MVP, depois de um fantástico «duplo-duplo» de 15 pontos e 18 ressaltos.
Na verdade, o primeiro parcial foi tempo mais do que suficiente para cavar distâncias, com a intensidade do jogo portista e o rigor das movimentações defensivas a gerarem uma diferença de 17 pontos (9-26), que os Dragões não só geriram, como ampliaram nos períodos restantes, em que foram sempre melhores.
A equipa de Moncho López, mais forte em todos os capítulos, dominou a luta das tabelas, conquistando quase o dobro dos ressaltos do opositor (46 contra 28), dado a que acrescentou a qualidade do lançamento exterior, com João Santos a converter três dos dez triplos somados pelos azuis e brancos.
A excelência do jogo portista pode ser ainda aferida pelo facto de todos os elementos do cinco inicial terem ultrapassado a dezena de pontos, num cálculo parcial (66) que supera os números globais do Ginásio (54). Sean Ogirri (12), Carlos Andrade (14), João Santos (11), Greg Stempin (14) e Julian Terrell (15) contaram ainda com a soma de 16 pontos acrescentada pelo banco.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basginfcp_041210_57445.asp

Desporto Hóquei Patins: H.C. Braga 3 vs F.C. do Porto Império Bonança 4 - Dragões isolados na liderança com «Hat-trick» de Reinaldo Ventura!

««Hat-trick» de Reinaldo dá liderança isolada

Um «hat-trick» de Reinaldo Ventura permitiu ao FC Porto Império Bonança vencer no rinque do HC Braga, por 4-3, em encontro da 10.ª jornada do campeonato nacional de hóquei em patins. Com este resultado, os Dragões lideram isolados a classificação, com 28 pontos, fruto de nove vitórias e um empate.
Os azuis e brancos chegaram ao intervalo a vencer por 3-0 (com dois tentos de Reinaldo Ventura e um de Emanuel Garcia), mas permitiram a recuperação da equipa da casa no segundo tempo. A um minuto do fim da partida, Reinaldo Ventura, na conversão de uma grande penalidade, estabeleceu o resultado final.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqhcbragafcp_041210_57441.asp

Política Nacional - Morte de Sá Carneiro, há 30 anos, foi objecto de oito comissões de inquérito!

sa carneiro
«Oito comissões de inquérito e nada se fez... porque será?!

A oitava e última comissão de inquérito, concluída em dezembro de 2004, conclui pela existência de "ação criminosa" exigindo um julgamento do caso, com base na "presunção de que o despenhamento da aeronave foi causado por um engenho explosivo que visou a eliminação física de pessoas".
A VIII Comissão de Inquérito deu ainda como comprovada a utilização irregular e abusiva do Fundo de Defesa Militar do Ultramar, bem como que o então ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa, "estava particularmente atento às operações de venda de armamento que envolvia o Estado português, tendo vetado várias operações".
O processo de fiscalização dos deputados à tragédia de Camarate começou, no entanto, a 30 de novembro de 1982, data em que foi constituída a primeira comissão de inquérito parlamentar sobre o tema, presidida por Montalvão Machado. O relatório final é aprovado cinco meses depois, sem votos contra, recomendando o aprofundamento das investigações criminais.
Um ano depois, em novembro de 1984, constitui-se a II comissão parlamentar de inquérito, de novo presidida por Montalvão Machado, que aprova em outubro do ano seguinte um relatório mantendo as conclusões da I comissão.
A 12 de dezembro de 1985 é constituída a III comissão de inquérito, novamente presidida pelo deputado social-democrata Montalvão Machado, que aprova o seu relatório final em janeiro de 1987. Com a discordância de PSD e CDS, a III Comissão conclui que não há dados que permitam negar as conclusões dos inquéritos oficiais, os quais, por sua vez, afirmam que não é possível concluir-se pela tese do atentado.
A IV comissão é formada a 7 de julho de 1988, desta vez presidida por Correia Afonso (PSD). Em maio de 1991, é aprovado, com a abstenção do PS e do PCP, o relatório final , em que se diz que "as entidades oficiais construíram uma hipótese de acidente sem fundamentação técnica plausível".
O relatório diz ainda que se verificou "uma deflagração do avião no momento da sua descolagem e voo ascendente", sendo que "esta deflagração só pode ter resultado de uma ação provocada com a intenção de produzir uma sabotagem".
Dois anos depois, a 13 de maio de 1993, constitui-se a V comissão parlamentar de inquérito, presidida por Pedro Roseta (PSD). Em 1995, é aprovado o seu relatório final, que dá como comprovada a existência de substâncias explosivas em fragmentos do Cessna, concluindo pela existência de "ação criminosa".
Em maio de 1996, nasce a VI comissão de inquérito, mais uma vez presidida pelo social-democrata Pedro Roseta. Só três anos depois, a VI Comissão vê aprovado o seu relatório, que reitera a tese da "acção criminosa".
A VII comissão parlamentar de inquérito sobre Camarate teve vida curta, sendo constituída em junho de 2001 e tendo cessado o seu mandato em janeiro de 2002, devido à interrupção da legislatura.
A VIII comissão de inquérito, constituiu-se a 14 de junho de 2002, presidida por Nuno Melo (CDS-PP).
A incerteza quanto ao apuramento dos factos que conduziram aos acontecimentos de há 30 anos levou entretanto o antigo líder do CDS Freitas do Amaral a apelar esta semana à reabertura da investigação parlamentar, uma hipótese que o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, prometeu "ponderar muito serenamente" com os restantes partidos no Parlamento.
No próximo sábado passam 30 anos sobre a queda do avião que vitimou Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, em Camarate.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)» in http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Morte+de+Sa+Carneiro+ha+30+anos+foi+objecto+de+oito+comissoes+de+inquerito.htm

Dossier Camarate Sá Carneiro - (1980 Acidente Parte 01) - [Reportagem RTP 1983]

Dossier Camarate Sá Carneiro - (1980 Acidente Parte 02) - [Reportagem RTP 1983]