A olímpica Teresa Portela voltou hoje a conquistar o pleno dos títulos nacionais de canoagem (200, 500 e 1000 metros), enquanto os vice-campeões mundiais Fernando Pimenta (500 e 1000) e João Ribeiro (200) repartiram os títulos em Montemor-o-Velho.
Teresa Portela (Gemeses), que em 2010 participou em nove do recorde de 15 medalhas conquistadas por Portugal nas mais importantes provas internacionais, voltou a mostrar que é a melhor atleta lusa da actualidade, apesar da cada vez mais forte concorrência, principalmente da jovem Joana Vasconcelos (Benfica). Nos 1000 metros Portela (4.09,56 minutos) deixou a campeã europeia e mundial júnior em 2009 a 88 milésimos de segundo, nos 500 (1.58,57) a 2,18 segundos e nos 200 (39,09) aos mesmos 88 milésimos: Joana Sousa (CN Funchal) completou o pódio nos 1000, enquanto Inês Esteves (CN Milfontes) o fez nos 500 e 200. Fernando Pimenta, que este ano se destacou com a prata mundial em K2 500 com João Ribeiro (nos europeus, Pimenta foi bronze nesta distancia em equipa com o olímpico Emanuel Silva), provou ser o mais forte nas provas mais longas. O atleta do CN Ponte de Lima terminou os 1000 em 3.33,87 minutos, deixando Emanuel Silva (CN Prado) a 4,48 segundos e David Fernandes (CN Funchal) a 10 segundos, enquanto nos 500 (1.41,99) deixou Emanuel a 1,75 segundos e João Ribeiro (Gemeses) a 2,40. João Ribeiro consagrou-se nos 200 (39,09) impondo-se a Guilherme Cabral (CN Sesimbra) por 1,09 segundos e a David Fernandes por 1,31. Os nacionais de canoagem reuniram mais de 1000 atletas em representação de 52 clubes. Face ao assinalável crescimento competitivo de Portugal nos últimos anos, a federação garantiu a organização dos europeus sub-23 e júnior de 2012 e no ano seguinte os europeus absolutos e a Taça do Mundo. Portugal é ainda candidato a organizar o campeonato do Mundo em 2015.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2010/09/19/teresa_portela_faz_o_pleno.html
O piloto português Tiago Monteiro, da equipa oficial SEAT, venceu hoje a segunda corrida da etapa de Valência do WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo), alcançando o segundo êxito na temporada.
Tiago Monteiro concluiu as 13 voltas ao Circuito Ricardo Tormo com uma vantagem de 719 centésimos sobre o francês Yvan Muller, que continua a liderar o campeonato, e de 3,455 segundos sobre o italiano Gabriele Tarquini.
O português largou para a corrida de hoje em terceiro na grelha de partida, atrás dos suíços Alain Menu e Fredy Barth, que ultrapassou antes da primeira curva, assumindo a liderança, para não mais a largar até cortar a meta.
"Foi um fim-de-semana difícil. Lutámos fortemente para vencer o calor desta tarde, que me preocupava muito. Consegui uma boa saída, tomei a liderança e concentrei-me em salvar os pneus do meu carro, que estava definitivamente melhor do que na corrida de sábado. A equipa fez um bom trabalho. Apenas tentei não cometer quaisquer erros e ter um bom ritmo de andamento até final", referiu.
O piloto portuense conquistou em Valência o segundo triunfo da época, depois de ter vencido a primeira corrida da etapa portuguesa do WTCC, no Autódromo Internacional de Portimão, em Julho.
Na primeira corrida em Valência, no sábado, Tiago Monteiro terminou em sexto, a 11,666 segundos do vencedor, o italiano Gabriele Tarquini.
No campeonato, quando faltam disputar as etapas do Japão (31 de Outubro) e de Macau (31 de Novembro), Yvan Muller é o primeiro, com um total de 265 pontos, enquanto o britânico Andy Priaulx é segundo, com 240. Tiago Monteiro é quinto, com 158.» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2010/09/19/tiago_monteiro_vence_segunda_cor.html
«Museu do Douro: viagem pela região demarcada mais antiga do mundo
Sabe o que é uma croça ou uma enchideira? Conhece a obra de Joaquim Lopes? Já experimentou vinho do Porto branco? As respostas para estas perguntas podem ser encontradas no Museu do Douro, em Peso da Régua.
O Museu propõe ao visitante descobrir a história, a paisagem e as personalidades da região demarcada mais antiga do mundo e património mundial da humanidade desde 2001.
É no edifício da Fundação Museu do Douro que começa a visita e a própria construção remonta aos tempos em que o Marquês de Pombal delimitou a primeira região produtora de vinho a nível mundial.
A antiga sede da Real Companhia Velha mantém o porte de uma quinta vinícola e a modernidade de um museu aberto há menos de dois anos. Aí é possível conferir exposições temporárias, conviver num bar dedicado ao vinho (Wine Bar), ir ao restaurante e comprar uma lembrança na loja.
Actualmente, a galeria principal acolhe os quadros de Joaquim Lopes, pintor que retratou as paisagens e costumes do Vale do Douro nas décadas de 30 e 40, além da 5ª Bienal de Gravuras.
Numa sala exterior ao edifício, com entrada livre, há ainda uma exposição dedicada ao artista catalão António Tàpies. O espaço ao ar livre conta com uma esplanada. Aí também é possível apreciar as marcas das cheias do rio Douro, que hoje em dia já não sobe os muros do Museu.
Por dentro do Douro
Para visitar a exposição permanente do Museu do Douro, desce-se a rua da sede, atravessa-se outra e chega-se ao Solar do Vinho do Porto. O cheiro a vinho não passa despercebido uma vez que se trata de um antigo armazém convertido em sala para exposições.
Mais tarde, descobre-se que o inevitável aroma vem do balseiro, uma pipa de grandes dimensões que guardava o vinho. Mas antes disso, fica-se a saber que o homem escolheu o Vale do Douro para viver há muitos séculos, desde à pré-história.
A prova está nas pinturas rupestres do Vale do Côa, que também faz parte da região. As uvas começaram a ser cultivadas pelos romanos e durante a Idade Média os monges de Cister melhoraram os métodos e a produção de vinho.
Já na altura da primeira demarcação, instituída por Marquês de Pombal, é possível observar um marco pombalino, pedra usada para demarcar as regiões vinícolas. A viagem continua por montes de xisto transformados em videiras.
Há ainda tempo para descobrir as principais doenças que atingem a uva e os seus tratamentos; o processo de fabrico e engarrafamento do vinho. As diferentes cores e texturas do vinho do Porto e, ainda, as primeiras campanhas de publicidade sobre o “néctar” que, diziam, podia curar doenças e “prolongar a vida”» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1093319.html
Visita guiada ao Museu do Douro, na belíssima Cidade da Régua!
O "Blur" começou no início dos anos 1990 com uma sonoridade não muito distante das bandas que dominavam a cena britânica da época. Era uma mistura do rock psicódelico e dançante do Stone Roses e afins com as guitarras e a introspecção de bandas como o My Bloody Valentine, que fazia o estilo "shoegazer". Mas com o andamento de sua carreira o Blur desenvolveu o seu próprio estilo, resgatando elementos da música britânica e liderou uma verdadeira renovação no rockinglês, o chamado britpop, se firmando como uma das mais importantes bandas da década que abriu caminho para o sucesso de muitas outras bandas como Elastica, Pulp, Supergrass e até Oasis que mais tarde se tornariam seus rivais.
Lançou vários grandes hits famosos ate hoje como "Song 2", "Girls and Boys", "Coffe and TV" e álbuns muito consagrados e muito importantes para o mundo como Parklife (1994), The Great scape (1995), Blur. Influenciados por The Kinks, separados por seis anos voltaram em 2009 tocando no maior festival ao ar livre do mundo o Festival de Glanstonbury. Ainda o lançamento de Midlife: A Begginers Guide to Blur
Formado por Damon Albarn (vocal), Graham Coxon (guitarra), Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria), a trajetória do grupo começou com o nome Seymour em 1989. Após alguns shows e a primeira demo tape, a banda assina com a gravadora Food Records, uma subsidiária da EMI. A única exigência da gravadora foi a mudança do nome da banda, eles ofereceram uma lista de onde foi escolhido o nome Blur. Já como Blur, a banda parte para uma pequena turnê pela Inglaterra, terminando em julho de 1990 em Londres. Assim que a turnê acabou, o Blur entra em estúdio para gravar algumas músicas, de onde saíram três músicas para o single "She's So High", lançado em outubro. "She's So High" faz um relativo sucesso nas paradas, chegando ao número 48 na Inglaterra, fazendo com que a banda entrasse novamente em turnê. A segunda sessão de gravações ocorre somente em dezembro. As gravações foram bastante problemáticas no início, as duas possíveis escolhidas para ser o segundo single, "Close" e "Bad Day" simplesmente não funcionavam. A salvação veio com o nome de Stephen Street, produtor bastante conhecido pelo seu trabalho com o The Smiths, e mais tarde, pelo próprio Blur e o Cranberries. Stephen havia assistido ao vídeo de She's So High na TV e demonstrou interesse em trabalhar com o Blur. Com Stephen Street são gravadas mais duas músicas, "Come Together" e "There's no Other Way", que acabou sendo o segundo single, lançado em abril de 1991.
Desta vez, a crítica caiu de joelhos pelo Blur, a música ganha as rádios, a banda se apresenta no famosíssimo programa Top of the Pops da BBC pela primeira vez, e There's no Other Way acaba atingindo o número 8 na parada. Em julho começam as gravações do primeiro álbum, também com Stephen Street. O disco foi intitulado "Leisure" e que contava também com as músicas dos dois primeiros singles.
Foi lançado em agosto na Inglaterra, tendo lançamento também nos Estados Unidos algumas semanas mais tarde pela gravadora SBK. Na carona do sucesso de "There's no Other Way", o disco chegou a sétima posição da parada inglesa, mas a reação da crítica já não foi a mesma. "Leisure" foi muito comparado às outras bandas da época, como Soup Dragons, Jesus Jones, Inspiral Carpets, entre outras, enquanto que alguns críticos afirmavam que o som da banda era "fabricado". A New Music Express definiu assim a banda na época: "Blur are really pretty good. But it ain't the future. Blur are merely the present of rock and roll."
Entre os integrantes da banda, o descontentamento com a sonoridade de "Leisure" foi ainda maior e o Blur passaria a se concentrar na re-invenção da sua música. Em setembro, eles já estavam em estúdio e durante um show em outubro eles apresentam pela primeira vez a inovadora "Popscene", claramente um passo a frente do material gravado em "Leisure".
Mas pouco a pouco, o interesse da volúvel mídia britânica já não era mais do Blur. No início de de 1992 só se falava em Suede na Inglaterra. O som do Suede inspirado no glam-rock de David Bowie na década de 1970 impressionou a todos, enquanto o Blur ainda era ligado ao rock psicodélico pós-Stone Roses, um movimento que morria pouco a pouco. Em março, é lançado o single de "Popscene", um marco na carreira do grupo, com sua pegada quase punk levada com trumpetes. Em retrospectiva, os críticos consideram "Popscene" um clássico, o início do brit-pop, mas na época ninguém deu atenção. Mas o prestígio do Blur era próximo a zero na época, devido a alguns shows ruins com alguns integrantes completamente embriagados no palco. O single não passou do número 32 nas paradas.
Para piorar, em junho a banda parte para uma humilhante turnê de 44 shows nos Estados Unidos. Na época, o Nirvana estava no auge com um som muito distante do Blur, que foi ostensivamente vaiado em vários shows. De volta a Inglaterra em agosto, a Food Records ameaça dispensar a banda, que depois de um tempo parada, retorna em outubro para iniciar as gravações de seu segundo álbum. Inicialmente a banda trabalha com o produtor Andy Patridge (ex-integrante da banda XTC), mas o resultado foi desastroso. Por acaso, o guitarrista Graham Coxon reencontra Stephen Street durante um show do Cranberries. Stephen mostra interesse em trabalhar de novo com o Blur e em novembro as gravações recomeçavam a todo gás. No mês seguinte, a banda apresenta o disco novo para sua gravadora, que rejeita o material, alegando que não havia nenhum hit. No natal, Damon Albarn compõe "For Tomorrow" e a Food estava pronta para lançar o álbum. Só que a SBK, gravadora da banda nos Estados Unidos, insistia que não havia nenhum hit em potencial para o mercado americano. Então o Blur voltou ao estúdio e gravou "Chemical World". O disco estava pronto para ser lançado em abril quando a SBK pediu a banda que regravasse todo disco com o produtor Butch Vig (Kiss, Nirvana, Smashing Pumpkins, Sonic Youth). Desta vez, a banda se negou e "Modern Life Is Rubbish" foi lançado na Inglaterra em maio.
"For Tomorrow", o primeiro single, chega ao número 28 e o álbum não passa do número 15, embora a crítica tenha sido razoavelmente positiva. O Blur apresentava um som completamente renovado e distante de qualquer comparação com outras bandas da época. O novo Blur relembrava influências de bandas dos anos 1960, principalmente The Kinks, se voltando ao resgate de elementos essencialmente ingleses. Como compositor, Damon Albarn se distanciava completamente do "shoegazing" dos primeiros tempos, em letras e temáticas bem diretas com várias referências e comentários sobre a sociedade britânica.
O segundo single, "Chemical World" é lançado e também atinge o número 15. A banda volta às turnês e faz uma excelente apresentação durante o Reading Festival. O interesse pelo Blur voltava a crescer e em Agosto, apenas três meses depois do lançamento de "Modern Life Is Rubbish", a banda começa a compor músicas para seu terceiro disco.
Em outubro é lançado o último single de "Modern Life is Rubbish", "Sunday Sunday" e em dezembro a banda entra em estúdio novamente. No mês seguinte, o disco já estava pronto.
Foi uma época especialmente criativa e fértil da banda, todas as idéias se encaixavam fácil. Todas as músicas foram cuidadosas pensadas em cada detalhe, preenchidas por efeitos, teclados, arranjos de cordas e instrumentos de sopro, coros. As letras contavam histórias irônicas sobre o cotidiano recheados de personagens e caricaturas da sociedade britânica. A criatividade do Blur não tinha limite e resultou num álbum muito mais pop que o anterior, recebido como um clássico pela crítica britânica.
Em fevereiro é lançado o single de "Girls & Boys", como uma prévia do novo álbum "Parklife". O single faz um enorme sucesso (quinta posição na parada) e abre o caminho para o lançamento do álbum em abril, o primeiro do Blur a chegar no número 1 na Inglaterra com mais de 1 milhão de copias na inglaterra. "Parklife" ficou mais de um ano entre os 20 mais vendidos no Reino Unido e teve ainda mais três hits, "To the End", "Parklife" (que contava com participação de Phil Daniels, o ator da ópera-rock do The Who "Quadrophenia") e "End of a Century".
No fim do ano, "Parklife" era escolhido como o melhor disco do ano por várias revistas. Em janeiro de 1995 a banda recebe os prêmios de melhor banda, melhor disco, melhor single e melhor vídeo no Brit Awards (absolutamente todos os prêmios principais da premiação que é o equivalente ao Grammy inglês). O Blur definitivamente era a banda número 1 da Inglaterra e seus integrantes, principalmente Damon, se tornavam celebridades.
O sucesso do Blur abriu o caminho para o sucesso de uma série de bandas como Pulp, Supergrass, Elastica e principalmente do Oasis. O Oasis teve um excelente ano em 1994 quando lançou seu disco de estréia "Definitely Maybe" e se tornou uma das mais promissoras bandas da Inglaterra. O suficiente para a mídia lançar uma verdadeira guerra entre Blur x Oasis, com direito a várias trocas de farpas entres os integrantes das duas bandas pela imprensa. As gravadoras das duas bandas adoraram a idéia e passaram a explorar a rixa na imprensa.
O Blur passou metade de 1995 trabalhando em seu novo disco, "The Great Escape", e tocando alguns shows esporádicos, inclusive o lendário show "Mile End" no estádio de Wembley lotado.
Em agosto surge o primeiro single de "The Great Escape", da música "Country House". Por iniciativa da gravadora, o lançamento de "Country House" foi atrasado em uma semana para coincidir com o lançamento de "Roll With It", o novo single do Oasis. O Blur saiu vencedor da batalha, "Country House" ficou no primeiro lugar na parada. A Flood e a EMI fizeram uma festa para comemorar o fato mas a "guerra" com o Oasis não agradava a banda, principalmente a Graham Coxon, o que levou a alguns desentendimentos internos no Blur.
De fato, quando "The Great Escape" foi lançado, a crítica recebeu o disco com elogios rasgados e entuasiasmados e as vendagens foram excelentes. O disco trazia a sonoridade de "Parklife" levada às últimas conseqüências, com produção grandiosa e a mesma temática, centrada em personagens irônicos como o "Ernold Same", "Dan Abnormal" e o "Charmless Man", das músicas de mesmo nome. O disco também teve grandes hits, como "Country House", "The Universal" e a própria "Charmless Man" e até então foi o disco mais bem sucedido do Blur nos Estados Unidos, vendendo cerca de… bem, 120 mil cópias. Só que a estratégia da rivalidade com o Oasis se mostrou muito prejudicial ao Blur. O Oasis lançou seu segundo disco, "What's the Story (Morning Glory)?" que teve um sucesso ainda mais avassalador que o de "Great Escape". E quando o Oasis conquistou a América, vendendo cerca de 5 milhões de cópias, as comparações foram inevitáveis. A partir daí, o som do Blur passou a ser tratado como superado e ninguém via muito futuro para eles. A postura da crítica com relação ao álbum "The Great Escape" mudou radicalmente, a ponto do disco ser considerado de fracasso (embora tenha vendido muito bem), argumentando que no disco a banda mais parecia uma paródia de si mesma na preocupação de repetir o fenômeno de "Parklife".
De fato, a banda quase acabou no início de 1996. Em março, após o final de uma turnê nos EUA, Damon Albarn viaja para a Islândia para descansar e volta completamente reanimado. Em junho eles tocam o último show daquele ano em Dublin, na Irlanda, onde tocam pela primeira vez as músicas "Song 2" e "Chinese Bombs". Era um claro sinal de que o Blur re-inventando a si mesmo novamente. As músicas foram compostas após um encontro entre Damon e Stephen Malkmus do Pavement. Após o show a banda retornou para Islândia, onde iniciaram as gravações de seu quinto disco. Durante o tempo em que estavam na Islândia, a relação entre os integrantes da banda melhora sensivelmente. Em dezembro de 1996, o Blur retorna à Inglaterra, onde grava a última faixa do novo disco, que foi lançado em fevereiro de 1997. Nessa época, Damon dava declarações a imprensa dizendo não estar mais interessado na rock inglês e que estava fascinado pelo rock alternativo americano, um gênero que Graham Coxon cultuava há anos.
Tanto o álbum, simplesmente intitulado "Blur" quanto o primeiro single "Beetlebum" entram na parada como número 1 em fevereiro de 1997 ,foi uma grande recuperação da banda oque era represetado na capa do álbum que era uma foto embaçada de um paciente sobre uma maca entrando no que seria a emergência. Em geral as críticas ao novo som do grupo foram um tanto divididas, com alguns críticos considerando que o Blur havia perdido o rumo enquanto que outros publicavam que a banda reconquistava sua posição como uma das mais inovadoras e originais da Inglaterra. Mas o público ainda mostrava uma certa resistência pela mudança no estilo, logo após o seu lançamento o disco rapidamente despencou nas paradas.
Em março, "Blur" é lançado nos Estados Unidos, onde a banda contava com uma nova gravadora, a Virgin, que se mostrou bem mais comprometida na promoção do Blur do que era a SBK. "Song 2" é escolhido pela Virgin e pela banda como o primeiro single americano e a escolha se mostrou um acerto, fazendo da música um hit e finalmente tornando o Blur conhecido nos Estados Unidos. Depois de uma turnê bem sucedida pelos EUA, a banda parte para outros países como Japão e Austrália, onde se tornam grandes também.
A boa repercussão do disco em outros países ironicamente se refletiu na Inglaterra, onde a banda voltou a subir nas paradas e definitivamente reconquistou seu espaço.
"Blur" teve ainda os singles de "M.O.R." e "On Your Own" e realmente refletia uma mudança de direção. Dessa vez, a banda parecia mais solta, mais espontânea, as guitarras voltavam a ganhar destaque, trazendo à banda uma levada mais rock e experimental e menos pop.
No intervalo entre o fim da turnê e o reinício dos trabalhos no próximo disco, os integrantes do Blur trabalham em projetos próprios. Damon Albarn fez algumas trilhas para filmes e Graham Coxon lançou um álbum solo, "The Sky's Too High".
Em 1998 a banda entra em estúdio com o produtor William Orbit para gravar seu novo álbum, "13" com estilos bem diferentes entre as músicas, desde o estilo gospel de "Tender" ate as guitarras barulhentas e pesadas de "Bugman", "Swamp Song" e "B.L.U.R.E.M.I" foi mais uma vez número 1 nas paradas da Inglaterra. O disco, lançado em [[1999]], segue o mesmo rumo do trabalho anterior, incorporando alguns elementos da música eletrônica e desta vez ainda mais experimental (embora o primeiro single, "Tender", tenha sido o mais pop do Blur nos últimos anos) e mais uma vez reafirma o Blur como uma das mais influentes bandas da atualidade. Depois de mais dois singles "Coffee & TV" e "No Distance Left to Run", a banda comemora seus 10 anos de carreira em mais um show na Wembley Arena. O Blur ainda recebeu prêmios pelo videoclip inovador de "Coffee & TV" que conta a impagável saga de uma caixinha de leite (!?!?). Com o fim das atividades de promoção de "13" a banda dá mais uma parada, quando seus integrantes se voltam aos seus próprios projetos. Sai o segundo disco de Graham Coxon, "The Golden D" e Damon se envolve na banda Gorillaz, que acaba fazendo um enorme sucesso, talvez até maior do que o próprio Blur, se levarmos em conta um âmbito mundial. Em 2000 foi lançado um "Best Of", ainda como parte das comemorações pelos 10 anos da banda, contendo uma faixa inédita, "Music is my Radar". Em 2001, mais um disco solo de Coxon, chamado "Crow Sit on Blood Tree". O Blur só volta efetivamente em 2002, quando descobre-se que a banda está gravando um novo disco (Think Thank), tendo Fatboy Slim como produtor.
Também começam a circular boatos sobre uma eventual saída de Graham Coxon, o que acaba se confirmando logo. 2002 marca ainda o lançamento do quarto disco de Coxon, chamado "The Kiss of the Morning". Aparentemente a razão de sua saída da banda foi insatisfação com os rumos que o som do Blur estaria tomando nas gravações do novo disco. "Think Tank" é lançado em 2003. Para o lugar de Coxon, foi recrutado Simon Tong, ex-guitarrista do Verve. "Think Tank" foi aclamado pela crítica, sendo citado em vigésimo lugar nos melhores álbuns da decada, pela revista NME.[1]
A volta do BLUR já foi confirmada e suas atividades ja iniciaram, com a formação original, ensaiando para os shows no meio do ano, que não acontece desde 2000. Com o lançamento de sua nova coletânea "Midlife: A New Begginers To Blur" que inclui varias músicas marcantes em toda a carreira de blur, e o primeiro show para marcar o retorno será no "Festival de Glastonbury" o maior festival de música ao ar livre do mundo ,e ainda as apresentaçoes no Hide Park e no T in the Park. Já há a possibilidade do lançamento de um novo álbum em 2010 (Into the Silence) que foi anunciado por "Damon Albarn" em 2009.
O Blur compôs uma música que seria utilizada para a sonda Beagle 2, que iria estudar o planeta Marte. A música era o sinal que o robô iria enviar para confirmar o sucesso do pouso. Infelizmente, por causas ainda sendo investigadas, o sinal não foi ouvido e a sonda fracassou em sua missão.
The pay-me girl has had enough of the bleeps
So she takes a bus into the country
Although she got herself rosy cheeks
She didn't leave enough money to pay the rent
The lanlord says that she's out in a week
What a shame she was just getting comfy
Now she's eating chocolate to induce sleep
In a chemical world it's very, very, very cheap
[chorus]
And i don't know about you
They've been putting the holes in, yes yes
It's been a hell of a do
They've been putting the holes in, yes yes
Peeping thomas has a very nice view
Across the street at the exhibitionist
These townies they never speak to you
Just stick together so they never get lonely
Feeling lead, feeling quite light-headed
Had to sit down and have some sugary tea
In chemical world, in a chemical world it's very, very, very,
Cheap.
«Ogirri brilha na vitória sobre o Breogán O FC Porto Ferpinta venceu, na noite de quarta-feira, o Breogán, por 91-76, no primeiro jogo de preparação dos Dragões, que dominaram a partida, disputada em Porriño (Espanha), desde o primeiro período.
A equipa orientada por Moncho López chegou ao intervalo com uma vantagem de nove pontos (50-41), que soube gerir e dilatar até ao final, em particular através da eficácia do jogo exterior, capítulo em que o estreante Sean Ogirri se destacou, convertendo os seis triplos tentados.
O base norte-americano foi, inclusive, o melhor dos Dragões, ao somar 20 pontos e 4 assistências, seguido por Greg Stempin (18 pontos e 8 ressaltos) e Carlos Andrade (17 pontos).
O FC Porto Ferpinta volta a jogar já esta sexta-feira, disputando o I troféu Cidade de Tui com o Obradoiro, a partir das 19h30 (hora portuguesa), no Novo Municipal de Tui.» in site F.C. do Porto.
Ângelo Ochôa - "Vila do Conde" ------------------------------------------------------------------------------------ Vila do Conde visto de forma Poética pela Meu Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa, Cidade que frequentei em banhos de Praia na minha Juventude e que aprendi a amar. Bem haja Poeta que nos canta a essência da vida!
«Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª feira, dia 17 às 21:30
Telefone: 255 431 084
Polícia sem lei
Título original: The Bad Lieutenant: Port of Call - New Orleans
De: Werner Herzog
Com: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer
Género: Crime, Drama
Classificacao: M/16
EUA, 2009, Cores, 122 min.
Nova Orleães, 2005. No cenário caótico pós-furacão Katrina, Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um polícia condecorado pelo seu heroísmo nas operações de salvamento na cidade. Após ter salvo um prisioneiro de morrer afogado durante a catástrofe, faz um traumatismo nas costas que lhe causa dores fortes e permanentes, acabando por se tornar viciado em analgésicos e, posteriormente, em todo o tipo de drogas que o possam libertar do sofrimento. E é a partir do momento em que o polícia idealista se torna corrupto, capaz de qualquer coisa para conseguir a sua dose, que seguimos os passos de McDonagh. Ainda que, mesmo em crise moral, ele não desista de tentar fazer o que está certo, embora por caminhos transviados e pouco convencionais.
Um remake de "Polícia sem Lei" realizado em 1992 por Abel Ferrara, agora pelas mãos de Werner Herzog ("Grizzly Man", "Espírito Indomável", "Encounters at the End of the World" e "My Son, My Son, What Have Ye Done").
-
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante» Trailer POLÍCIA SEM LEI PT
Benfica, Naval, Genk (por duas vezes), Beira-Mar, Rio Ave, Braga e, agora, Rapid Viena. É esta a lista das «vítimas» no irrepreensível arranque de temporada dos Dragões: oito jogos, oito vitórias. Esta quinta-feira, os austríacos foram goleados por 3-0, no arranque da fase de grupos da UEFA Europa League.
Face a uma equipa de tracção atrás, com 10 elementos permanentemente colocados atrás da linha da bola, cabia ao FC Porto fazer aquilo que o treinador André Villas-Boas tinha antecipado, em conferência de imprensa: troca de bola segura e procura de espaços para a finalização, sem desguarnecer as linhas defensivas.
Os Dragões tentaram chegar ao golo de todas as formas: colocando a bola nas costas da defesa contrária, mas um fora-de-jogo inexistente impediu Rodríguez de se isolar (12m); com remates de fora da área, mas o tiro de Alvaro Pereira saiu por cima (15m); através de lances de bola parada, mas o pontapé de Rolando falhou o alvo, após boa assistência de João Moutinho (20m).
Aos 26 minutos, novo pontapé de canto e, finalmente, o golo: desta vez, Rolando teve frieza e bateu inapelavelmente Hedl. Antes do intervalo, os austríacos ainda mostraram o contra-ataque venenoso que lhes permitira vencer no terreno do Aston Villa, nos «Play-offs». O aviso tornava premente a obtenção do segundo tento.
No entanto, o golo da tranquilidade só chegou aos 65 minutos, já depois do árbitro ter deixado passar em claro uma claríssima grande penalidade cometida sobre Hulk. O brasileiro marcou o pontapé de canto (era, por esta altura, o 11.º para os Dragões), Maicon cabeceou para defesa de recurso de Hedl e Falcao, oportuníssimo, fez a recarga vitoriosa.
O melhor momento da noite ainda estava para vir: aos 77 minutos, uma troca de bola ao primeiro toque entre Ruben Micael, Moutinho e Rodríguez foi concluída pelo primeiro, com um remate portentoso, à entrada da área. O 3-0 já era gordo, mas o resultado final bem que podia ter sido mais alargado. Até ao apito final, houve tempo para Belluschi acertar na barra, com um «tiro» do «meio da rua», e para Maicon forçar Hedl à defesa da noite.
FC Porto-Rapid Viena, 3-0
UEFA Europa League, fase de grupos, primeira jornada
16 de Setembro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.014 espectadores
Árbitro: Douglas McDonald (Escócia)
Assistentes: Francis Andrews e Graham Chambers
Quarto árbitro: Steven Nicholls
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O’Reilly
FC PORTO: Helton «cap»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Hulk por Belluschi (69m), Falcao por Walter (78m) e Rúben Micael por Castro (84m)
Não utilizados: Beto, Varela, Souza e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas
RAPID VIENA: Hedl; Katzer, Sonnleitner, Soma e Dober; Hinum e Kulovits; Kavlak, Hofmann «cap» e Saurer; Nuhiu
Substituições: Saurer por Drazan (62m), Hofmann por Trimmel (73m) e Dober por Patocka (80m)
Não utilizados: Payer, Salihi e Gartler
Treinador: Peter Pacult
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Rolando (26m), Falcao (65m) e Ruben Micael (77m)
Disciplina: cartão amarelo para Dober (17m), Hinum (39m) e Rodríguez (61m)» in site F.C. do Porto.
«TORRE DE VIGIA “Um olhar atento sobre a Região-Transmontano/Duriense e o País”
O ETERNAMENTE ADIADO IC 26 – RÉGUA – AMARANTE (CONSTRUAM-ME, PORRA!)
Já perdi a conta às vezes em que sobre este importante tema aqui me venho referindo nas páginas do nosso prestimoso “Notícias do Douro”.
Sendo o troço de estrada acima referido uma crucial via estruturante para a nossa vinhateira Região, curioso é notar que poucos são os durienses que verdadeiramente com tal assunto se preocupem e que por ele veementemente reclamem! Este estranho “kafkiano” caso do IC 26 a implantar no Douro, faz-nos até em grande monta lembrar um outro com algumas semelhanças salazarístico/socráticas, e passou-se há já longos anos exactamente no Alentejo, terra que, por óbvias razões, parecia ser então pouco amada pelo ex-homem forte de Santa Comba Dão!
Falo-vos, concretamente, daqueles sucessivos adiamentos da construção da famosa barragem de Alqueva, obra situada no coração do rio Guadiana, entre Moura e Portel. Germinou a ideia da construção deste grandioso empreendimento, salvo erro, nos princípios do séc. XX. Considerando que a obra principal desta infra-estrutura (barragem, central e linhas de transporte de energia) viria a ser inaugurada no início de 2004, daqui se pode concluir que levou mais de cem anos a respectiva construção!
Não pretendendo ser agora ave-de-mau-agouro, antes pelo contrário, mas atendendo que algumas vezes certas cenas da história se repetem, e considerando aqui neste caso o tal paralelismo de que acima falei, temo bem que só teremos o IC 26 lá para o ano de 2070, visto que a origem deste projecto remonta aos anos do pós 25 de Abril/74! Uma grande diferença há que notar em termos do longo período de indefinição para construção destes dois empreendimentos: - “No específico caso de Alqueva nunca governou Portugal qualquer primeiro-ministro alentejano. Enquanto no assunto que agora nos toca – o IC 26 leva já dois PM’s transmontanos, ou seja: Durão Barroso e o engenheiro relativo, mais conhecido pelo senhor Pinto de Sousa (vulgo Sócrates)”!
Se quanto ao primeiro se podem atribuir algumas atenuantes, visto que governou apenas cerca de dois anos, o mesmo não se pode dizer do segundo, pois já por cá nos inferniza a vida há quase seis anos ao leme do executivo português! Mas o que é ainda pior em tudo isto é que este PM fala-nos constantemente de obras megalómanas, cujos orçamentos excessivamente escandalosos dariam para fazer para cima de mil obras como este exíguo projecto do IC 26! Será que este senhor PM não poderia retirar algumas verbas dos sumptuários gastos com o lunático TGV; com a terceira escandalosa auto-estrada rumo a Lisboa; com a terceira travessia do Tejo ou, quiçá, com um novo aeroporto? Será que tal como sucedeu com a demorada construção de Alqueva, também os durienses irão ficar condenados a circular (ad aeternum) por aquela velhinha, sinuosa e desajustada estrada mandada romper no Marão há mais de 250 anos pelo então visionário Marquês de Pombal?
Talvez por razões políticas ou outras que se desconhecem, sabe-se que o projecto de construção da barragem de Alqueva foi sendo sempre adiado e ultrapassado por obras como Bemposta, Miranda, Picote, Castelo de Bode, Venda Nova, etc. Com a chegada ao poder de Eanes e Sã Carneiro e com a constituição daquela que é hoje a grande EDP, começou nova era para os alentejanos, pois com as obras da chamada Derivação Provisória, que incluíam largos Quilómetros de novas acessibilidades; as ensecadeiras de montante e jusante; um túnel de cerca de trezentos metros de comprimento escavado na margem direita para restituição das respectivas águas a jusante; uma ponte metálica sobre o Guadiana e algumas instalações sociais parecia então ter aí sido dado o tiro de partida para a concretização daquele mesmo sonho. Porém, com a instabilidade governativa posteriormente instalada em Lisboa e com a chegada dos governos de iniciativa presidencial, foi com Nobre da Costa que tudo regressaria ao anterior marasmo, visto que este PM resolveu suspender as referidas obras ao assinar um famigerado Despacho governativo de má memória!
Foram precisos mais cerca de quinze anos de longa espera! Foi então que no intervalo deste desesperante período que, ao arrepio do ancestral conceito de lentidão atribuído aos alentejanos em geral, que a um valente grupo de jovens desta tórrida província acabaria por surgir esta simples mas eficaz ideia: “Aproveitando a majestosa vista concedida pelo alto e comprido paredão de cimento e aço então erguido a toda a largura do rio Guadiana – (a tal ensecadeira de montante) -, tiveram o engenho e arte de ali colocar um pano de enormes dimensões, exibindo a seguinte frase: “Construam-me, porra”! Alguns anos depois, por volta do ano de 1996, em fim de mandato do então primeiro-ministro Cavaco Silva, seria dada luz verde à retoma da construção do referido empreendimento, emblemática obra Nacional que posteriormente António Guterres e Durão Barroso haveriam de concretizar!
Em face de todo este ostracismo e das lacunas e injustiças a que este incompetente executivo socialista tem votado a nossa Região, apetece-nos perguntar o seguinte: “O que é que então aproveita ao distrito de Vila Real e, concretamente, ao nosso vinhateiro Douro ter deputados na Assembleia da República do estilo de Jorge Almeida? Por incrível que isso pareça, ao invés de defender mais e melhores infra-estruturas e o bem-estar social da região que representa, este médico/deputado vai perdendo tempo a escrever uns folclóricos artigos de opinião jornalística para “inglês ver”, pois neles quase nunca se esquece de desculpabilizar os lamentáveis e grosseiros erros governativos cometidos pela sua estimada “dama” – o governo que emana do seu próprio partido!
Será que no Douro, à semelhança dos tais irreverentes alentejanos, não haverá um punhado de jovens corajosos que trepem às alturas da freguesia de Loureiro, para também eles ali colocarem um idêntico painel com a seguinte legenda:
Tratando-se de uma peça única, proveniente do arquivo de família de João de Noronha Osório, este documento assume uma assinalável importância política e histórica para o concelho.
-
A 4 de Abril de 2009 teve início, em Amarante, o Programa evocativo dos 200 anos da II Invasão Francesa em Amarante, cuja sessão solene foi presidida pelo Ex-Presidente da República, General Ramalho Eanes. Da evocação do primeiro Centenário, particularmente da Defesa da Ponte, o Município de Amarante tem, agora, em sua posse o discurso gratulatório que o Senado da Câmara de Amarante dirigiu ao monarca D. Manuel II, pela sua visita a Amarante, em 1909.
Honra e estima foram as palavras de ordem do discurso escrito pelo então Presidente da Câmara de Amarante, Arthur de Moura Basto, patentes no seguinte excerto "se para esta villa é causa de legitimo orgulho e (...) contentamento a celebração d'esse glorioso feito d'armas, a visita do seu Rei o Senhor D. Manoel II é também para ella motivo do mais intenso jubilo e (...) enttusiasmo, porque em Vossa Magestade estão postas todas as esperanças do engrandecimento e prosperidade da nação."
Tratando-se de uma peça única, proveniente do arquivo de família de João de Noronha Osório, este documento assume uma assinalável importância política e histórica para o concelho, ao integrar e enriquecer o acervo histórico do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.
Apesar de centenária, a peça - adquirida pelo valor de 1250 euros (sem IVA) - conserva a sua forma, materiais originais e legibilidade integrais.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3451