20/10/09

Duo Ouro Negro - Grande Dupla de Vozes da Lusofonia, um duo que deixou saudades em todos os cantos do mundo!




Duo Ouro Negro - "Vou Levar-te Comigo"


Duo Ouro Negro - "Lindeza"


Duo Ouro Negro - "Amanhã"


Duo Ouro Negro - "Maria Rita"


Duo ouro Negro - "Silvy"


Duo Ouro Negro - "Muxima"


Raúl Ouro Negro - "Muxima"


Duo Ouro Negro - "Mulowa"


Raul Indipwo - "Ouro Negro"


Duo Ouro Negro - "Muamba Banana e Cola"


Duo Ouro Negro - "Kurikutela"


Duo Ouro Negro - "IEMANJÁ"


Duo Ouro Negro - "Porquê"


Duo Ouro Negro - "Kuemba Ritoko"


Ouro Negro - "Txakuparika"


Duo Ouro Negro - "Livro Sem Fim" - (Festival RTP 1967)


Duo Ouro Negro - "Tenho Amor Para Amar" - (Festival RTP 1969)


Duo Ouro Negro - "Bailia Dos Trovadores" - (Festival RTP 1974)


Duo Ouro Negro - "Mamã Esperança"


Duo Ouro Negro - "Malaica"


Duo Ouro Negro - "Rua D'Iliza" - (Parte 1)


Duo Ouro Negro - "Rua D'Iliza" - (Parte 2)


Duo Ouro Negro - "Rua D'Iliza" - (Parte 3)


Duo Ouro Negro - "Iliza - (Gomará Saia)"


Duo Ouro Negro - (no Brasil)


Duo Ouro Negro - (Tributo)

«Duo Ouro Negro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Duo Ouro Negro

Origem
País
Período
Gênero(s)
Gravadora(s)
Integrantes
Ex-integrantes
Página oficial
Duo Ouro Negro foi um grupo musical criado em 1956 por Raúl Indipwo e Milo MacMahon em Angola, à data uma das provincias de Portugal.

[editar] Biografia

Começaram por se chamar "Ouro Negro". O nome, sugerido pela locutora Maria Lucília Dias ( Rádio Clube do Congo Português), designava localmente tudo o que fosse excepcional. O projecto centrava-se no folclore angolano de várias etnias e línguas.
Após várias apresentações em Luanda conseguem vir actuar a Lisboa, por intermédio do empresário Ribeiro Braga. Actuam com bastante sucesso no Cinema Roma e no Casino Estoril. Os dois primeiros discos, gravado em 1959, contaram com a colaboração do brasileiro Sivuca e do seu conjunto. "Muxima" e "Kuricutéla" são alguns dos temas. O terceiro disco, one foram acompanhados por com Joaquim Luís Gomes, foi gravado no início de 1961.
Regressam a Angola em 1961, pouco antes do eclodir da guerra, e entra para o grupo José Alves Monteiro. Nesta nova formação gravam 5 discos. Os temas de mais sucesso são "Garota" e "Mãe Preta".
Em 1964, novamente como duo, lançam dois discos com o Conjunto Mistério. Fazem versões dos Beatles ("Agora Vou Ser Feliz") e Charles Aznavour("La Mamma"). Outro dos discos, "Kwela", inclui "Meadowlands", "M'Bude", "N'Doa" e "Muindo Diaxala".
Começam a sua internacionalização com a actuação em países como a Suíça, França, Finlândia, Suécia, Dinamarca e Espanha.
O grupo lança a moda do kwela que foi considerado o ritmo do Verão de 1965. Paris rendeu-se à nova moda. É editado um EP com os temas "La Kwela", "La Kwela de l'Angola", "Heno vakwe" e "N'doa". Actuam no Olympia e no Alhambra.
No ano seguinte actuaram no Mónaco, por ocasião das comemorações do IV Centenário do principado. Recebem também o Prémio da Casa da Imprensa.
No final de 1966 é editado o álbum "O Espectáculo é Ouro Negro".
Em 1967 gravam o seu 2º álbum, "Mulowa África", com a colaboração do Thilo's Combo.
Participam no Grande Prémio TV da Canção de 1967 com "Livro Sem Fim" e "Quando Amanhecer". Participam também, com "Kubatokuê Mulata, no 2º Festival Internacional da Canção do Rio de Janeiro"
Realiza-se no Olympia o espectáculo "Grand Gala du Music-Hall Portugais" com Amália e outros nomes como Simone de Oliveira, o Duo Ouro Negro e Carlos Paredes, entre outros.
Em 1968 deslocam-se ao Canadá. Na RTP é apresentado o musical "A Rua d'Eliza". Actuam também nos Estados Unidos.
Participam no Festival RTP da Canção de 1969 com "Tenho Amor Para Amar" que fica novamente em 2º lugar. Ainda em 1969 actuam na Argentina e lançam o LP "Latino", lançado em Portugal com título "Sob o Signo de Yemanjá", na América Latina. "Moamba, Banana e Cola", com a orquestra de Jorge Leone, é um dos grandes sucessos de 1969.
Sivuca volta a gravar com grupo, o LP "Africaníssimo, onde juntaram os temas gravados no início da carreira.
O álbum "Blackground", com a colaboração do grupo Objectivo e de Fernando Girão, é editado em 1971. Em Agosto desse ano participam no Festival de Vilar de Mouros, juntamente com Amália Rodrigues. Grande digressão pelo Oriente.
Participam no Festival RTP da Canção de 1974 com "Bailia dos Trovadores".
Em 1975 é lançado o o single "Poema Para Allende" e o álbum "Epopeia/Lamento do Rei". É o último trabalho da década de 70 para a Valentim de Carvalho. No ano seguinte é ainda lançado um disco ao vivo.
O álbum "Lindeza!" é editado em 1979 para a Orfeu.
Voltam a gravar para a Orfeu em 81 o 2º Blackground, com novos músicos, de onde resulta um espectáculo memorável em cena no Teatro da Trindade com o Título "Império de Iemanjá".
Em 1982 é editado um single com os temas "Estou Pensando em Ti" e "Rapsódia Angolana". O álbum "Aos Nossos Amigos" é editado em fins de 1984.
O grupo termina em 1985 com a morte de Milo ocorrida em 20.02.1985.
Raul Indipwo passa a actuar a solo com o nome de Raul Ouro Negro e edita o álbum "Sô Santo", dedicado ao seu amigo Milo. Posteriormente dedicou-se mais à pintura, tendo ainda gravado um disco em 1991, dedicado às crianças de África. Em 2000 criou a Fundação Ouro Negro, dedicada à cultura e solidariedade, com sede em Portugal e Angola.
Em 1998, a EMI lançou o duplo CD "Kurikutela - 40 Anos, 40 Êxitos". O cantor comemorou os 50 anos de carreira no dia 23 de Maio de 2005, acompanhado de Bonga, Marisa, Luís Represas e Pedro Jóia.
Raul faleceu no dia 4 de Junho de 2006.

[editar] Curiosidades

  • O "kwela" era uma dança ritual de origem africana. Em dialecto zulu quer dizer flauta.
  • Sivuca morou em Portugal, durante alguns anos, até 1964. Trabalhou com o Duo Ouro Negro no disco "Africaníssimo".
  • Foi o duo quem descobriu a Filarmónica Fraude, em 1968, quando actuavam em Alvor. Raul Indipwo foi creditado como co-autor da canção "Menino", uma adaptação de um tema popular feito pela Filarmónica Fraude.
  • "Kurikutela», cujo nome significa «comboio» e celebra o veículo de ferro onde «Toda a gente leva pressa/ de chegar à sua terra/ Estão os parentes à espera» ainda hoje se dá a ouvir como um caso à parte." JOPP in http://planaltos.blogspot.com
  • O disco "Mulowa Afrika" foi editado noutros países (França, Alemanha, Brasil, Argentina e Estados Unidos), neste último com o título "The Music Of Africa Today".
  • "Em 1968 o Duo Ouro Negro concebeu e apresentou uma produção televisiva original, «A Rua d’Eliza», uma opereta africana com música, texto, coreografia e direcção de cena assinadas por Raul e Milo. O programa seria depois seleccionado para representar a televisão portuguesa no Festival de Milão." (in site RTP)

[editar] Ligações Externas

"Vou Levar-Te Comigo
Menina bonita
Com tranças de trigo
Sorrindo à janela
Vem cantar comigo

Os homens fizeram
Um acordo final
Acabar com a fome
Acabar com a guerra, viver em amor

{Refrão}:
Vou levar-te comigo
Vou levar-te comigo
Vou levar-te comigo meu irmão
Vou levar-te comigo

{Refrão}

Olá companheiro

Do fato rasgado

Não estendas a mão

Foge do passado

Que os homens fizeram

Um acordo final

Acabar com a miséria

Acabar com a guerra, viver em amor

{Refrão} 2x

Olá avozinha

Colegas, pastores

Estudantes, ministros

Rameiras, doutores

Os homens fizeram

Um acordo final

Acabar com a fome

Acabar com a guerra, viver em amor"


Política Nacional: Caso Freeport parece que ainda não está bem esclarecido; deixem a TVI trabalhar!


«Um fax trocado entre administradores do Freeport, em Inglaterra, refere o recurso ao pagamento de 'luvas' no valor de dois milhões de libras (3,2 milhões de euros na altura). No mesmo documento, hoje divulgado pela TVI, os dirigentes da empresa britânica temem pelos atrasos no licenciamento do 'outlet' em Alcochete derivados da queda do governo de António Guterres e da saída de José Sócrates do Ministério do Ambiente.
De acordo com a estação televisiva, os investigadores ingleses deram bastante importância a este fax, em especial a nota referente ao suborno de dois milhões de libras, e procederam a vários interrogatórios, mas a polícia ainda não terá conseguido falar com o autor dessa adenda, o administrador Ric Dattani.
Segundo a TVI, numa primeira comunicação, Keith Payne, que a partir de Portugal mantinha os administradores do Freeport a par do que se passava com o 'outlet', informa os superiores hierárquicos que sobre a queda do governo de Guterres: “Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro”
Assim que recebe a comunicação de Payne, Ric Dattani reenvia o fax para um dos superiores hierárquicos, Jonathan Rawnsley, acrescentando várias notas à mão, destacando-se uma nota de rodapé: "Jonathan, este é o fulano que me telefonou e sabe do suborno de 2 milhões de libras, sublinhei algumas partes interessantes a partir do ponto 4. Se o parlamento é dissolvido até às eleições, o Secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada. Ric.”
Os sublinhados são a saída do actual primeiro-ministro do Ministério do Ambiente de Guterres e o no tempo que levaria até à entrada em funções de um novo governo: “quatro ou cinco meses”.
Está também sublinhada a expressão “fora da equipa local” no fax hoje divulgado pela TVI. Esta expressão faz parte de um conselho de Payne, para que seja “se apalpe o terreno fora da equipa local de modo a perceber de forma independente o que pode ter corrido mal”.
À mão, Dattani acrescenta duas notas no meio do texto: “antes do suborno” e “confirmado por outros”. A primeira nota foi escrita à frente de um parágrafo no qual se refere: “se estamos perante uma possível rejeição (chumbo), é pouco provável ser possível inverter uma tal decisão seja em que circunstância for, a dois dias da sua rejeição (chumbo) formal por parte do Ministério do Ambiente.”
A segunda nota é uma adenda ao parágrafo no qual Payne diz que Sócrates “é considerado um dos pilares do Governo PS e é tido como a integridade em pessoa”.
A TVI diz que tentou obter uma reacção dos secretários de Estado da altura – Pedro Silva Pereira, do Ordenamento do Território, e Rui Gonçalves, do Ambiente – e do ministro do Ambiente – José Sócrates –, mas não obteve resposta às perguntas enviadas.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1395425

O Famoso FAX pode ser lido aqui:

"Strietly Confidential
17th December 2001
Ric Dattani
Freeport Plc
Cc Gary Dawson

Dear Ric,
Further to my telecom with you last week and having just returned from 5 days in Portugal, may I make the following comments that I hope you made find helpful.
1. A environmental impact study is a relatively substantial piece of work involving a number of authorities. It is
mainly technical in its content.
2. If a rejection of such a study is envisaged, it is unlikely to be capable of reversal under any circumstances twodays before its formal rejection by the Minister of the Environment. before the bribe
3. The Minister of the Environment, Eng. Jose Socrates, is considered to be one of the pillars of the PS governmentand the essence of integrity. confirmed by others
4. The effect of the weekend’s events with the PS reversals in the Municipal Elections (including Lisbon) and theresignation of the Guteres Government means that Socrates is no longer the Minister of the environment and there will be a stall process of four to five months until a new government is elected and a new Minister
appointed on the outcome of a new election.
5. To state the obvious, I would encourage you to determine the technical reasons for the rejection of your EIS and establish the areas where differences can be bridged.
6. I would encourage you to take soundings outside the local team to establish independently what may be havegone wrong – and to see if this meets the information you are provided within the local team. A personal visit to
the information you are provided within the local team. A personal visit to the DRAOT or whatever authority/s has put the wedge in can often pay dividends in understanding the problem.
The political change in Portugal will delay due process on the planning and environment front but time can be spent valuably in determining the cause of rejection and acceptable steps for correction.
The content of this communication is confidential to the addresses. It’s purpose is to share market experience with a fellow PUKCC member in an equivalent sector.

Yours Sincerely
Keith Payne

Jonathan, this is the guy who rang me and is aware of the 2 million GbP bribe, a few interesting parts (underlined) notably from 4. If parliament is dissolved pending elections  them the Sef. State is powerless to approve or reject anything?
Ric"

19/10/09

Amarante Política Local: José Luís Gaspar no Programa - "À conversa com Ricardo Pinto", no próximo Sábado, dia 24 de Outubro!



«José Luís Gaspar no Programa "À conversa com Ricardo Pinto", no dia 24 de Outubro!


José Luís Gaspar será meu convidado no próximo dia 24 de Outubro no programa «À CONVERSA COM RICARDO PINTO» em direto da ERA FM 92.7 ou em www.erafm927.com para todo o mundo. Vamos prestar um tributo a este Homem, que bem o merece. Poderá entrar em directo no programa através do 255420481. Passem a mensagem à rede de amigos!»
Ricardo Pinto (rricardomtp@gmail.com)

Basquetebol: F.C. do Porto 89 vs Barcelos 56 - F.C. do Porto vence jogo da 5.ª Jornada da 1.ª Fase do Torneio António Pratas!

«FC Porto Ferpinta venceu o Barcelos

O FC Porto Ferpinta venceu, neste domingo, o Barcelos, por 89-56, em jogo da quinta jornada da primeira fase do Troféu António Pratas, disputado no Dragão Caixa.
Jorge Coelho, com 17 pontos, 5 ressaltos, 3 assistências e 3 desarmes de lançamento, distinguiu-se como o MVP da partida, que os Dragões venciam ao intervalo por 50-22.» in site F.C. do Porto.

18/10/09

Hóquei Patins - Oeiras 3 vs F.C. do Porto 5 - Dragões vencem pela segunda vez consecutiva no campeonato, com hat-trick de Pedro Gil!

«FC Porto vence no terreno do Oeiras por 5-3

O FC Porto venceu este sábado no terreno da Associação Desportiva de Oeiras por 5-3, em encontro da segunda jornada do campeonato nacional da modalidade.

Pedro Gil foi autor de um «hat-trick», tendo os r
estantes tentos sido apontados por Emanuel Garcia e Pedro Moreira.

Ao intervalo, os octacampeões portugueses venciam por 3-0» in site F.C. do Porto.

Taça de Portugal: F.C. do Porto 4 vs Sertanense 0 - Hulk em Grande ensina mais Jovens a Jogar e Marcar!

«FC Porto-Sertanense, 4-0: Quatro, para não variar

Vídeo do jogo Galeria de fotos


No Dragão repetiu-se a história da Sertã. No aguardado domínio portista e no desfecho. Como nas duas épocas anteriores, o campeão e detentor da Taça de Portugal venceu por 4-0. Mas o terceiro jogo entre as duas equipas em três temporadas consecutivas seria também capaz de introduzir dados inovadores. Como a estreia de Sérgio Oliveira, de apenas 17 anos, no onze azul e branco ou a conclusão da partida com quatro juniores na formação de Jesualdo Ferreira.
A resistência sertanense, condenada a ruir, não persistiu para lá do quinto minuto. No seguinte, Hulk desfez o empate de curta duração na transformação magistral de um livre directo, num misto de força e colocação que condenou ao fracasso todo e qualquer esforço do guarda-redes Paulo Salgado.
Depois, como antes, a pressão portista produziria novos instantes de golo iminente. Como o que resultaria na grande penalidade transformada por Farías, depois de o próprio tornear a oposição de Salgado e obrigar o defesa Renato a usar indevidamente o braço, gesto que lhe valeria a expulsão.
Antes de ceder o lugar ao júnior Yero, Farías voltaria a marcar, ainda no decorrer da primeira parte, com um toque subtil, ao jeito de trivela, antecipando-se à intervenção de Salgado e correspondendo a um cruzamento de Rodríguez, na esquerda.
Num remate cruzado, já perto do final, Hulk fez o golo restante, dado que fica longe de resumir todos os méritos portistas na segunda metade. Com quatro juniores em campo – o mais novo, Sérgio Oliveira, de apenas 17 anos, cumpriu os 90 minutos -, o FC Porto construiu oportunidades para desenhar um resultado mais volumoso, mas o guarda-redes adversário fez questão de rivalizar com Hulk pela condição de melhor em campo.

Taça de Portugal, 3ª eliminatória
17 de Outubro de 2009
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.012 espectadores

Árbitro: João Capela (Lisboa)
Assistentes: Tiago Rocha e Inácio Pereira
4º Árbitro: Décio Cordeiro

FC PORTO: Beto; Fernando, Maicon e Nuno André Coelho; Prediger; Mariano «cap», Sérgio Oliveira e Valeri; Hulk, Farías e Rodríguez
Substituições: Farías por Yero (46m), Rodríguez por Dias (61m) e Mariano por Alex (70m)
Não utilizados: Nuno, Abdoulaye, David e Claro
Treinador: Jesualdo Ferreira

SERTANENSE: Paulo Salgado; Renato, Leo Bahia, Flávio Dias e Hugo Ventosa; Filipe Avelar, Rui César «cap» e Leandro; Frazão, Platini e Boiças
Substituições: Frazão por Idris (46m), Boiças por Bruno Grou (61m) e Rui César por Adérito (70m)
Não utilizados: Moretto, Bruno Silva, Moisés e Casquinha
Treinador: Joaquim Mendes

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Hulk (6m e 86m) e Farías (10m, g.p., e 40m)
Disciplina: cartão amarelo a Leo Bahia (56m), Yero (76m) e Filipe Avelar (77m); cartão vermelho a Renato (9m) e Idris (75m)» in site F.C. Porto.
Resumo de um Jogo de Taça de Portugal, com os mais novos do F.C. do porto a despontar...
Grande Golo do Incrível Hulk, para mais tarde recordar...

17/10/09

Amarante Incêndios - Inicio de um Grande Incêndio hoje, em Louredo Amarante, por volta das 11 horas da manhã!







Grande incêndio de Outono em Louredo, Amarante!





Jim Diamond - Mais uma Voz que fez Furor nos 80's!








Jim Diamond - "I Should Have Known Better" - (1984)

Beatles - "I Should Have Known Better"

Jim Diamond - "Hi Ho Silver" - (Theme from Boon)

JIM DIAMOND - "REMEMBER I LOVE YOU"

Jim Diamond & Backstage Andrea Alvarez

(Jim Diamond - Part One)

(Jim Diamond - Part Two)
«Jim Diamond

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Jim Diamond (Glasgow, Escócia, Reino Unido, 28 de Setembro de 1953- ) é um músico e cantor escocês.

Índice

[esconder]


[editar] Carreira

Diamond é mais bem conhecido pelos seus grandes sucessos comerciais: I Won't Let You Down (1982) como líder do trio Ph.D., com Tony Hymas e Simon Phillips e a sua canção a solo I Should Have Known Better. Esta última canção, uma balada editada em 1984 obteve um enorme sucesso, não só no Reino Unido (onde foi nº1) como em toda a Europa e no resto do mundo. Outro seu sucesso foi a canção Hi Ho Silver para uma série televisiva de 1986, que alcançou o n.º5 do top britânico A sua voz foi usada para outras canções populares de outros artistas, em especial de caridade tais como Sailing na banda Rock Against Repatriation, You'll Never Walk Alone com a banda The Crowd e Let It Be com Ferry Aid.

Diamond ainda trabalha como artista, há mais de trinta anos ele tem liderado várias bandas e cantado a solo.

[editar] Os primeiros tempos


Ele iniciou a sua carreira musical com a idade de quinze anos numa banda formada por ele 'The Method'. Isto foi descoberto devido a uma entrevista recente com Jim Diamond em Chatshow.net.

Mais tarde fez vária turnés pela Europa com outra banda Gully Foyle. Gravações raras suas na banda Gully Foyle foram recentemente descobertas através da Internet.

Jim seria mais tarde descoberto por Alexis Korner considerado o "Avô do Blues Britânico", tendo estado na banda de Korner um par de anos. Diamond fez parte dos coros de muitas das canções de Korner, tendo participado na maioria das faixas do álbum The Lost Album daquele artista.

Em 1976, deixou Korner para formar a banda Bandit , uma banda formada por vários membros entre os quais Cliff Williams que faria mais parte da banda AC/DC. Foi uma banda sem sucesso, porque o punk dominava nessa altura e eles não eram desse género musical.

Diamond aventurou-se para os Estados Unidos da América, mais exa(c)tamente para Los Angeles para formar o duo Slick Diamond com Earl Slick. Ele aí esteve uns tempos gravando e oferecendo canções para uma banda sonora.

[editar] Os anos 80 (Década de 1980)


No ano de 1982 volta ao grande público, quando ele formou a banda Ph.D (Phillips, Hymas e Diamond), Diamond era o vocalista, Tony Hymas era pianista e teclados e Simon Phillips era o baterista. A banda assinou um contrato com a gravadora/editora WEA Records e o seu maior sucesso (vendeu milhões de cópias) foi I Won't Let You Down. A canção foi um enorme sucesso e tornou-se um clássico e por vezes é tocado em várias estações de rádio pelo mundo fora..

Em 1984, publicou um disco a solo, que foi um enorme sucesso, o já referido I Should Have Known Better, outro clássico que por vezes é tocado como um dos temas representativos da década de 1980. Em Maio de 1986, alcançou o nº5 do Reino Unido graças ao tema Hi Ho Silver para a série televisiva Boon . Diamond não compôs o tema especialmente para a referida série, mas tinha sido dedicada ao seu pai que tinha falecido no ano anterior.

No Brasil teve duas músicas em trilhas sonoras de novelas: "I Should Have Known Better" foi tema da novela A Gata Comeu e "Remember I Love You" marcou presença na trilha internacional da novela De Quina Pra Lua.

[editar] Tempos recentes


Em2005, Diamond publicou o seu primeiro álbum estúdio em onze anos intitulado Souled and Healed e dois singles: 'When You Turn'. e 'Blue Shoes'.

[editar] Discografia

[editar] Álbuns


Ano Álbum (gravadora)
1985 Double Crossed (A&M)
1986 valign="top" align="left">Desire for Freedom (A&M)
1988 Jim Diamond (Teldec)
1993 Jim Diamond (Polydor)
1994 Sugarolly Days
2001 Jim Diamond - Best Of, The (Spectrum)
2005 Souled and Healed (Hypertension)

[editar] Singles

Ano Título (gravadora)
1976 Clean Up The City/Back On The Line (Bradley)
1984 I Should Have Known Better (A&M)
1985 I Sleep Alone At Night (A&M)
1986 Hi Ho Silver (A&M)
1986 Young Love (Carry Me Away) (A&M)
1988 Broadway (Teldec)
1993 Not Man Enough (Polydor)
1994 Caledonia (Heartland)
2005 When You Turn (Hypertension)
2006 Blue Shoes (Hypertension)

[editar] Outras gravações

Ano Título (gravadora)
1977 Ohio (com Bandit) (Arista Records)
1981 I Won't Let You Down (With Ph.D) (WEA Records)
1982 I Didn't Know (com Ph.D) (WEA Records)
1984 Do They Know It's Christmas (Band Aid)
1985 You'll Never Walk Alone (com Crowd)
1987 Let It Be (com Ferry Aid)
1990 Sailing (Rock Against Repatriation)

[editar] Ligações externas

"I Should Have Known Better

Jim Diamond

Composição: Jim Diamond / Graham Lyle

And I should have known better to lie with one as beautiful as you.
Yeah, I should have known better to take a chance on ever losing you.
But I thought you'd understand, can you forgive me?

I saw you walking by the other day.
I know that you saw me, you turned away and I was lost.
You see: I've never loved no one as much as you.
I've fooled around but tell me now just who is hurting who?
And I should have known better to lie with one as beautiful as you. ...
I should have known better to take a chance on ever losing you
But I thought you'd understand, can you forgive me?

I-I-I-I-I-I-I-I-I-I
should have known better,
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I
should have known better.

It's true, I took our love for granted all along.
And trying to explain where I went wrong, I just don't known.
I cry but tears don't seem to help me carry on.
Now there is no chance you'll come back home, got too much pride.
And I should have known better to lie with one as beautiful as you. ...
I should have known better to take a chance on ever losing you
But I thought you'd understand, can you forgive me?
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I love you,
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I-I love you.
No-no-no-no-no-no I love you!
No-no-no-no-no-no, yeah!
And I should have known better to lie with one as beautiful as you"

Amarante: Depois da vergonha das descargas da ETAR no Rio, agora as lamas em Santa Cristina! Com esta Gestão, Amarante é mais do mesmo, é muito mau!

«A Máfia Lusitana

TVI descobriu aterros ilegais em todo o país onde são depositadas toneladas de resíduos tóxicos

Todos os dias são depositadas ilegalmente pelo país centenas de toneladas de resíduos tóxicos e de lamas de depuração em aterros clandestinos. A TVI descobriu sete aterros de norte a sul de Portugal, mas haverá muitos mais.
Os infractores poluem os solos, as águas e prejudicam a saúde das pessoas. Encontrámos compostos que provocam cianose, mutações genéticas, alteração do sistema reprodutor dos seres vivos, malformações graves, cancro e morte. (Veja aqui link externo, em formato PDF, os resultados das análises feitas a pedido da TVI).
Mesmo antes de ir para o ar, a grande reportagem «A Máfia Lusitana» suscitou reacções. À nossa redacção chegou um fax de 21 páginas, enviado pelo presidente da Junta de Castelões, do concelho de Penafiel, em que são denunciadas situações similares.
O autarca sublinha que contactou desde meados de 2008 diversas entidades – incluindo o Ministério do Ambiente, a Delegação de Saúde e a GNR – por causa do despejo de lamas de depuração de estações de tratamento na freguesia «sem que a situação se tenha resolvido». O bloqueio de um camião e uma manifestação de nada serviram: os descarregamentos continuam.
A TVI apurou que está mais uma vez em causa a empresa (associada a um ex-polícia cadastrado) que é questionada pelas mesmas razões na freguesia de Santa Cristina.
Veja a reportagem «A Máfia Lusitana» link externo.» in http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/residuos-mafia-portuguesa-mafia-residuos-ambiente-poluicao/1096328-4070.html

16/10/09

Educação em Portugal - "Na Comemoração dos 100 Anos do Liceu Camões, Alunos arrasam Politica Educativa de Maria Lurdes Rodrigues!"

«Alunos do Liceu Camões arrasam legado de Lurdes Rodrigues


O representante dos alunos do Liceu Camões destacou-se hoje durante as comemorações dos 100 anos da escola ao tecer duras críticas à política educativa, acusando a ministra da Educação de «tirar credibilidade à democracia»
Pedro Feijó, delegado dos alunos no Conselho Pedagógico do Liceu Camões, foi um dos participantes da cerimónia do 100º aniversário da escola, ao lado do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, além do director da escola e do médico João Lobo Antunes, um dos antigos alunos.
Pedro Feijó, que discursou de improviso, criticou o que disse serem os «entraves que foram postos à democracia nas escolas pelas novas políticas de Educação» e «a linha de orientação errada que a Educação tomou», acusações que não mereceram qualquer reacção da ministra no discurso que fez de seguida.
«O que o Ministério fez foi tirar credibilidade à democracia dentro e fora da escola», sublinhou.
Entre os exemplos que considera negativos das políticas educativas do Governo cessante, o aluno apontou o novo Estatuto do Aluno, considerando que, em vez de falar dos estudantes como «os agentes construtores da escola, fala como essas pessoas iguais e padronizados, que vêm às escolas apenas para fazer os seus testes e competir por um futuro que não é garantido e que devia ser um direito».
Outro exemplo daquilo que considerou «um dos maiores ataques à democracia» é o novo modelo de gestão das escolas, que «tira a representatividade e o poder aos estudantes e outras classes nos órgãos de gestão, dando-o a agentes exteriores à escola».
«Por melhor que essa colaboração pudesse ser, não podemos prescindir de direitos tão fundamentais como a eleição do director da escola e a elaboração do regulamento interno», sublinhou, motivando fortes aplausos entre a audiência.
Mas, para o jovem estudante, pior do qualquer lei, «foi a atitude do ministério».
«Desprezou manifestações com milhares de estudantes, só por sermos menores, como se por sermos estudantes de secundário não tivéssemos uma palavra a dizer. Desprezou abaixo-assinados, incluindo um com dez mil assinaturas de estudantes, que pediram a revogação destas leis. Desprezou manifestações com várias dezenas de milhar de professores que lutavam pelos seus direitos, pelas suas escolas», sustentou. Lusa / SOL» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=151039

Andebol: F.C. do Porto Vitalis 17 vs Madeira SAD 15 - Dragões Somam e Seguem no Dragão Caixa!

«FC Porto Vitalis soma novo triunfo

Três jogos, dois para o campeonato e um pelo meio para a Taça EHF, outros tantos triunfos. O FC Porto Vitalis parece ter reencontrado, em definitivo, o caminho das vitórias. Esta quarta-feira à noite, os Campeões Nacionais bateram o Madeira SAD por 17-15, no Pavilhão Dragão Caixa, em partida da 5ª jornada.
O encontro pautou-se por um forte equilíbrio, com as duas equipas a discutirem o resultado até bem perto do final. Acabou por se superiorizar o conjunto da casa, adiantando-se por dois golos no marcador nos derradeiros cinco minutos.
Os golos do FC Porto Vitalis tiveram a assinatura de Nuno Grilo (3), Filipe Mota (3), Inácio Carmo (3), Filipe Martins (2), Pedro Spínola (2), Tiago Rocha (2), Ricardo Moreira (1) e Wilson Davyes (1).» in site F.C. do Porto.

15/10/09

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Duplo Amor"!

«"Venho por este meio informar que deviam ver o filme da próxima 6ª feira. O filme é bom. Podemos não ficar logo com essa opinião, é um facto. Comigo, só 15 dias depois de o ver – sim, andei parte desse tempo* a pensar e a conversar sobre o filme – é que cheguei a essa conclusão. Enquanto o vi, irritou-me mais do que me agradou. Agora estou ansioso por o rever. Vai ser 6ª feira.
Pego em duas frases de Jorge Leitão Ramos retiradas da sua critica ao filme (in Actual-Expresso de 29/08/2009) que utilizo como uma sinopse possível (a 1ª) e como elogio a uma interpretação feita de silêncios e olhares que me tocaram (a 2ª) apesar de http://www.imdb.com/name/nm0000618/ não ser rapariga bem bem do meu tempo. Só nos conhecemos em finais da década de 80 no Blue Velvet
Duplo Amor é uma história de resignação, de felicidade impossível, de a vida ser melhor que o suicídio, mas não muito”
“Em tempo: Isabella Rossellini já faz de mãe judia, casada com o dono de uma lavandaria. A idade chegou-lhe ao rosto. É uma rapariga da minha criação. Envelhecemos juntos, ela na tela, eu no meu lugar de espectador. Saudemos a coragem de mostrar que também as deusas ganham peso e rugas e são infinitamente humanas”
* Em período pós-laboral", Manuel Carvalho, Presidente do CineClube de Amarante.

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 16 às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Duplo Amor
Título original: Two Lovers
De: James Gray
Argumento: James Gray
Com: Joaquin Phoenix, Gwyneth Paltrow, Vinessa Shaw, Isabella Rossellini
Género: Drama, Romance
Classificacao: M/12
POR, 2009, Cores, 110 min.
Depois de um historial de distúrbio bipolar que culmina numa tentativa de suicídio, Leonard (Joaquin Phoenix) regressa ao apartamento dos pais, em Brooklyn, Nova Iorque, onde espera fazer uma longa pausa para recuperar. Os pais (Isabella Rossellini e Moni Monoshov), nos seus esforços para o apoiar e tentando arranjar uma solução para os seus problemas, acabam por criar uma enorme pressão para que ele invista numa relação afectiva com Sandra (Vinessa Shaw), uma mulher sensível que parece ter tudo para ser a esposa perfeita. Quase em simultâneo, Leonard conhece Michelle (Gwyneth Paltrow), a neurótica e sensual vizinha, também ela com um passado emocional complicado, que exerce um enorme fascínio sobre ele. Agora, no meio de um triângulo amoroso e cheio de pequenos pecados, Leonard terá de se decidir entre a razão, que lhe pede o equilíbrio de um casamento confortável com Sandra, ou o instinto, que o empurra para Michelle, numa relação profunda mas que possivelmente o arrastará para o passado...
"Duplo Amor", de James Gray, poderá ser a última aparição de Phoenix nos cinemas, que anunciou, em 2008, o fim da carreira de actor para se dedicar, em exclusivo, à música.
Do ridículo ao sublime
Por Luís Miguel Oliveira no Público de 28/07/2009
É a história de um homem apaixonado, e o seu movimento é semelhante ao da grande literatura da paixão: encontrar nesse ridículo a sua própria força trágica.
James Gray, na entrevista concedida ao Ípsilon, diz que a condição de se estar apaixonado ("the state of being in love") é inevitavelmente "ridícula". Não o diz para remeter o tema da paixão a um assunto de comédia, nem para postular que qualquer abordagem do tema deva insistir neste ponto (de resto, não é ao "sentimento" que ele se refere, é ao "comportamento", ao "estado"). Di-lo, sim, para complicar a sua própria tarefa. "Duplo Amor" é a história de um homem apaixonado (Joaquin Phoenix), e o seu movimento é semelhante ao da grande literatura da paixão, ou ao da grande tradição do melodrama clássico: encontrar nesse ridículo a sua própria força trágica, operar uma passagem do ridículo ao sublime. A cena final, quando Phoenix fica com uma das mulheres (e com um dos mundos) que o dividiram porque simplesmente já não tem opção, e mesmo assim conseguem (ele e Gray) apresentar isso como uma escolha, transbordante de sinceridade e dignidade, é a prova do sucesso da empresa. Em "Duplo Amor" vamos mesmo do ridículo - ou enfim, sejamos francos: do vagamente ridículo - ao absolutamente sublime.
Gray, que na sua curta obra (esta é a quarta longa-metragem) sempre filmou histórias aparentadas ao policial, abre aqui a torneira do melodrama (na entrevista ele explica por que o fez, assim como explica porque é que "Duplo Amor" foi feito logo a seguir a "Nós Controlamos a Noite", sem o habitual intervalo de vários anos que mediou os seus outros filmes). A mudança é mais superficial do que parece. Os seus outros filmes ("Viver e Morrer em Little Odessa", "The Yards" e "Nós Controlamos a Noite") eram melodramas familiares temperados por intrigas policiais, histórias de amor entre filhos, pais, irmãos. E "Duplo Amor", excluindo a intriga policial, preserva muitos dos elementos desses filmes. Não deixa de ter, apesar da história de Phoenix e das duas mulheres (Gwyneth Paltrow e Vinessa Shaw), um fundo de melodrama familiar, e como também é habitual em Gray, directamente ligado às comunidades emigrantes da zona de Nova Iorque (a acção passa-se em Brighton Beach, a família da personagem de Phoenix é de origem russa). E a questão familiar, origens, identidade, expectativas, é importante no filme e no próprio arco da personagem. Gray eliminou as pistolas mas continua a filmar - como os polícias polacos de "Nós Controlamos a Noite" - "ecossistemas" familiares muito específicos. E de certa maneira isto é outra vez, ainda como nesse filme, uma variação sobre a parábola do filho pródigo.
James Gray filma admiravelmente, é um estilista. O tratamento da cor e as alternâncias interiores/exteriores e dia/noite, o peso de cada acção e cada gesto (a indolência inquieta de Joaquin Phoenix é mais uma vez usada às mil maravilhas), a precisão na definição das personagens secundárias (a primeira cena com os pais dele, chega ele encharcado depois da tentativa de suicídio dos primeiros planos), a expressão do estatuto simbólico das raparigas (Paltrow, como uma "projecção", a mulher que se vê da janela; e Shaw, mulher "real", quase uma noiva de conveniência comercial), o desenho dos espaços e o confronto de geografias (Brighton Beach e Manhattan). É um estilista, mas não é um "virtuoso" no sentido comum (e "pobre") do termo - nenhum rasgo gratuito, nenhum gesto grandiloquente, antes uma consistência de tom que tem horror a tudo o que a possa trair e se deposita inteiramente (como na cena final) na justeza emocional que foi capaz de construir. Não é de "classicismo" que se trata - o primeiro a sabê-lo impossível é Gray - mas seria preciso inventar uma expressão melhor do que "neo-classicismo" para caracterizar o seu cinema.
E depois, uma vez que Gray (ainda a entrevista) se declara "obcecado por pormenores", há que reparar em pequenas coisas quase subliminares, e ficar a pensar se foi por acaso ou se foi premeditado. Quase "private jokes", mas que ficam a "bater" depois de as descobrirmos. A personagem de Phoenix chama-se "Leonard", o apelido da família da de Shaw é "Cohen", e estes dois nomes juntos evocam um cantor célebre por cantar sofridas e mortificadas devoções masculinas... Ou, ainda mais fundo: foi por acaso que Gray trouxe Isabella Rossellini para o papel da mãe, Isabella que foi o fruto do amor proibido e condenado de Roberto e Ingrid Bergman?...»

Informação gentilmente cedida, pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira.




Excerto do Filme - "Duplo Amor"

Trailler - "Duplo Amor"