30/08/08

Música Pop/Rock - The Corrs, uma banda que adoro, música de grande qualidade, com aquele toque feminino!





The Corrs - "OLD TOWN"

The Corrs - "Old Town" - (live)


The Corrs - "Dreams" - (Fleetwood Mac)

The Corrs - Dreams - (Unplugged)

The Corrs & Bono - "When the Stars Go Blue" - (Live 8)

The Coors - "Everybody Hurts" - (REM)

The Corrs - "Everybody Hurts" - (Unplugged)

The Corrs - "Angel"

The Corrs - "Runaway"

The Corrs - "Runaway" - (Unplugged)

The Corrs - "Only when I sleep"

The Corrs - "Only when I sleep" - (Unplugged)

The Corrs - "Breathless"

The Corrs - "Summer Sunshine" - (Music vídeo)

The Coors - "Irresistible"

The Corrs - "One Night"

The Corrs - "Little Wing" - (Unplugged)

The Corrs - "All the love in the world"

The Corrs - "Forgiven, Not Forgotten" - (Unplugged)

The Corrs - "So Young" - (Unplugged)

The Corrs - "Queen of Hollywood"

Best of The Corrs and Andrea Corr

Pavarotti & The Corrs

The Corrs (Instrumental)

«The Corrs

A banda em concerto em 2004
Informação geral
País: Irlanda
Origem(ns): Dundalk, Condado de Louth
Gênero(s): folk rock
música pop
música celta
Período em atividade: 1990 - atualmente
Gravadora(s): 143 Records (até 2002)
Lava Records (até 2002)
Atlantic Records
Warner Music Group
Website www.TheCorrsWebsite.com

Integrantes
Jim Corr
Sharon Corr
Caroline Corr
Andrea Corr

The Corrs é uma banda de folk rock da Irlanda constituída por três irmãs e um irmão da família Corr: Sharon, Caroline, Andrea e Jim. Ganharam proeminência no final da década de 1990 e já ultrapassaram a marca de 60 milhões de álbuns vendidos pelo mundo, com vários singles atingindo a primeira posição das paradas na Europa, Austrália e Estados Unidos da América.

História

Todos os integrantes nasceram em Dundalk, Condado de Louth, filhos dos músicos Gerry e Jean Corr. Além de executarem seus instrumentos musicais usuais, todos tocam piano, que foi ensinado pelo seu pai. A banda foi formada para uma audição do filme de 1991 The Commitments. Jim, Sharon e Caroline tinham uma pequena participação como músicos, enquanto Andrea possuía uma fala como Sharon Rabbitte, a irmã do protagonista. Nessa época foram percebidos pelo seu futuro gerente, John Hughes.
Sua primeira apresentação de sucesso foi no The Late Late Show, na época apresentado por Gay Byrne, em 1993, executando o single "Runaway". Apesar disso eram praticamente desconhecidos fora da Irlanda até 1994, quando embaixador estadunidense no país Jean Kennedy Smith convidou o grupo a se apresentarem em Boston na Copa do Mundo de 1994, o que levou o grupo posteriormente a abrir os concertos de Celine Dion em sua turnê mundial de 1996.
Em 1995 foram reunidos os músicos adicionais Anthony Drennan (guitarra) e Keith Duffy (baixo) para auxiliar o som da banda. Apesar de membros permanentes, não aparecem em videoclipes da banda nem contribuem com as composições. Apesar disso Drennan é creditado como co-produtor em algumas das canções.
O primeiro álbum Forgiven, Not Forgotten teve grande sucesso na Austrália, Suécia, Espanha e Irlanda, ganhando sucesso posteriormente também no Reino Unido e no Canadá. Em 1997 lançaram Talk on Corners, que foi bastante popular na Irlanda e Reino Unido. Ambos os álbuns foram certificados com disco de ouro nos Estados Unidos, e In Blue recebeu disco de platina pela RIAA. Em 2004 lançaram Borrowed Heaven.
O The Corrs gravou "Canto Alla Vita" com Josh Groban para seu álbum homônimo, e já envolveu-se com outros artistas tais como Rod Stewart, Alejandro Sanz, Ron Wood do The Rolling Stones, Sheryl Crow em "C'mon, C'mon" e Bono do U2. A partir de 2004, com a ausência de Caroline, o irmão de Keith Duffy, Jason Duffy, reuniu-se ao grupo na percussão, com Kieran Kiely no acordeão e teclado.
Em 2004, o grupo actua em Portugal pela primeira vez, no dia 10 de maio, na cerimónia "Laureus Awards", no Centro Cultural de Belém. No mesmo ano, os fãs portugueses dos Corrs tiveram mais duas oportunidades de ver a banda, desta vez em concerto: dia 16 de julho de 2004, às 22h00, no Estádio Municipal de Braga, e 16 de novembro de 2004, às 21h00, no Pavilhão Atlântico;
Em 2005 a banda retornou com Home, um álbum tradicional de música celta celebrando suas origens, com várias canções oriundas do repertório de sua mãe.
Em 2005 a banda tornou-se membro honorário da Ordem do Império Britânico por sua contribuição para a música e pelas obras de caridade.

Integrantes

* Andrea Jane Corr - vocal e flauta irlandesa
* Sharon Helga Corr - segunda voz e violino
* Caroline Georgine Corr - segunda voz, bateria, piano e bodhrán (instrumento de percussão irlandês)
* James Steven Ignatious Corr - guitarra e piano

Discografia


Álbuns de estúdio


* Forgiven, Not Forgotten (Setembro de 1995; #2 UK, #1 IRL)
* Talk On Corners (1998; #1 UK, #1 IRL)
* In Blue (Junho de 2000; #1 UK, #1 IRL)
* Borrowed Heaven (Maio de 2004; #2 UK, #1 IRL)
* Home (Setembro de 2005; #14 UK #1 IRL)

Compilações

* Best of The Corrs (Outubro de 2001; #6 UK, #1 IRL)
* Dreams: The Ultimate Corrs Collection (Novembro de 2006)


Álbuns ao vivo


* The Corrs - Live (1997, somente para o Japão)
* The Corrs Unplugged (Outubro de 1999; #7 UK, #1 IRL)
* VH1 Presents: The Corrs, Live In Dublin (2002, somente para Estados Unidos)

Singles

* "Runaway" (1995; #49 UK)
* "Forgiven, Not Forgotten" (1995; #1 UK)
* "The Right Time" (1995; #9 UK)
* "Love To Love You" (1996; #49 UK)
* "Only When I Sleep" (1997; #5 UK)
* "I Never Loved You Anyway" (1997; #13 UK)
* "What Can I Do" (1998; #5 UK)
* "Dreams" (1998; #1 UK)
* "So Young" (1998; #1 UK)
* "Runaway (Tin-Tin Out Remix)" (1999; #1 UK)
* "I Know My Love" (The Chieftains com The Corrs; 1999; #37 UK)
* "Radio" (1999; #18 UK)
* "Breathless" (2000; #1 UK)
* "Irresistible" (2000; #2 UK)
* "Give Me A Reason" (2001; #2 UK)
* "Would You Be Happier?" (2001; #10 UK)
* "Summer Sunshine" (2004; #6 UK)
* "Angel" (2004; #16 UK)
* "One Night" (2004; #1 UK)
* "Long Night" (2004; #1 UK)
* "Heart Like A Wheel"/"Old Town" (2005; #68 UK)

Videografia

* Live At The Royal Albert Hall - 1998

Primeiro DVD do grupo, gravado em 17 de março, curiosamente aniversário de Caroline.

* The Corrs Unplugged - 1999

Acústico da banda, gravado em 5 de outubro de 1999, considerado um dos melhores já gravados.

* The Corrs: Live At Lansdowne Road - 2000

Um dos maiores concertos da banda (cerca de 50 mil pessoas) realizado em um estádio de Dublin em 1999.

* The Corrs: Live In London - 2001

Concerto gravado em Londres em 2001.

* The Corrs: The Best Of The Corrs - 2002

Todos os videoclipes da banda até 2002.

* The Corrs - Live in Dublin VH1 - 2002

Concerto realizado em 25 de Janeiro de 2002 pelo canal de música VH1, com participações de Ronnie Wood dos Rolling Stones e Bono do U2.

* All The Way Home: A History of The Corrs - 2005

DVD Duplo contendo documentário contando toda a história da banda irlandesa e um concerto em Geneva.» in Wikipédia.

"Old Town
The Corrs

Composição: Philip Lynott / James Bain

The girl's a fool, she broke the rules, she hurt him hard
This time he will break down
She's lost his trust and so she must know all is lost
The system has broke down
Romance has broke down

This boy is cracking up
This boy has broken down
This boy is cracking up
This boy has broke down

She plays it hard, she plays it tough
But that's enough, the love is over
She's broke his heart and that is rough
But in the end he'll soon recover
The romance is over

This boy is cracking up
This boy has broken down (yeaheah yeah)
This boy is cracking up
This boy has broke down

(trumpet's solo)

This boy is cracking up
This boy has broken down (yha yha ha)
This boy is cracking up
This boy has broke down

I've been spending my money in the old town
It's not the same honey, with you not around
I've been spending my time in the old town
I sure miss you honey, when you're not around
When you're not around this old town

Ola

This boy is cracking up
This boy has broken down (hehehe yeah)
This boy is cracking up
This boy has broke down

This boy is cracking up
This boy has broken down (yha yhaha)
This boy is cracking up
This boy has broke down"

Mais informações sobre esta extraordinária Banda Irlandesa, no seguintem link:
http://www.thecorrswebsite.com/


Belo Álbum de Fotografias de 2007!

Best Pictures
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O meu Amigo Mário Rico enviou-me este álbum fotografias de 2007, simplesmente fantástico!

29/08/08

Violência em Portugal - Ministro Rui Pereira fala muito, mas acerta pouco...


























«COISAS DA SÁBADO: O SR. MINISTRO, CONSULTADO, AUTORIZA A ATIRAR A MATAR

Um exemplo que passou despercebido mostra a relação pouco sadia do Ministro com as forças de segurança e vice-versa. Mostra também como funciona a máquina da propaganda para tentar inverter a imagem de moleza do Ministro. O Ministro, o ministério, ou alguém por ele, “passou” para os jornais a informação de que fora o próprio Ministro que autorizara a atirar a matar no caso do sequestro de Campolide. Na verdade, se tal aconteceu, é sinal que muitas coisas estão erradas no âmbito das forças de segurança.
Primeiro, porque na actuação de polícias altamente especializadas em casos de criminalidade violenta, em particular no caso de forças como os GOE ou os atiradores especiais, existem protocolos de procedimentos que servem de base à sua actuação. Quem está no comando operacional dessas forças tem toda a autoridade para decidir o que for necessário para evitar males maiores, neste caso, proteger reféns em perigo, mesmo que isso signifique atirar a matar em último recurso. Só espero que agora os comandantes operacionais não vão telefonar ao sr. Ministro, seja este ou qualquer outro, para que partilhe com eles uma responsabilidade que é só sua e que vem com a função. Procedendo de outro modo, como parecem indicar as notícias tão convenientemente colocadas, seja o pedido de autorização por iniciativa do responsável operacional, ou por iniciativa do Ministro, não só se está a violar um protocolo como a agravar um perigo.
O sinal que se dá é duplamente errado: ou se indicia que as polícias tem receio de usar meios mais duros para repor a lei, porque isso as coloca como alvo de críticas, em vez dos malfeitores, como infelizmente acontece todos os dias; ou o Ministro resolveu envolver-se numa acção policial ultrapassando a cadeia de comando, para vir tirar louros do que aconteceu. Se a coisa tivesse corrido mal, certamente a intervenção ministerial não seria publicitada. O resultado é estar-se a politizar uma decisão que deveria ser apenas “profissional” e só um Ministro que não compreende o “ethos” deste tipo de acções violentas é que se lembraria de as usar para compor a sua imagem.» in http://abrupto.blogspot.com/
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Quem ouviu ontem o Ministro Rui Pereira, levou um banho de demagogia barata. O Sr. Ministro refugiu-se no facto de ter uma estratégia traçada desde o inicio do seu mandato, mas não esclareceu como fazer face ao recente aumento de criminalidade que se verifica em Portugal. Aprendi no futebol que todo a preparação de um jogo, passa pelo estudo intensivo do adversário, para depois, com os recursos disponíveis, traçar a melhor estratégia de jogo. Mas que poderá ter que ser alterado por motivos circunstanciais através pormenores tácticos, pois nem sempre a estratégia resulta, dado que do outro lado também há acção e estudo sobre nós. O Senhor Ministro deveria estudar mais as formas de implementar estratégias adequadas, nomeadamente através da alocação dos meios necessários à implementação das mesmas. Agora, perante o aumento da onda de crimes violentos e graves, vir anunciar a contratação, para um futuro indefinido, de mais dois mil policias; isso é coisa do Engenheiro Sócrates (O Anunciador). Nem uma palavra sobre o aumento da imigração ilegal; nem uma palavra da forte entrada de armas ilegais em Portugal, nem uma palavra sobre o enorme preço que tem que se pagar, só por entregar de boa fé uma arma às autoridades - tenho uma amiga que entregou uma arma familiar muito antiga, já sem documentos e pagou mil euros -, nem uma palavra sobre os caldos culturais violentos criados nos bairros sociais; nem uma palavra sobre o descontentamento dos polícias - isto de um Ministro Socialista não ouvir sindicatos, não lembra nem ao Diabo -, nem uma palavra sobre os protestos dos juízes, nem uma palavra sobre os milhares de presos preventivos que ele próprio libertou; nem uma palavra sobre a falta de autoridade da polícia, facto que se viu no assalto ao BES, em que teve que ser o Ministro a dar ordem de disparo (onde estão os protocolos policiais?). Enfim, se estavamos inseguros antes, mais ficamos depois de o ouvir...

Arte Poesia - "Enrolando tabaco", por Ângelo Ôchoa (Poeta)!


"Enrolando tabaco


"Enrolando Tabaco

Enquanto enrolo
com tabaco
a dita mortalha
não fumo por ora
o fumável cigarro.
Já me fui fumando
a vida toda…
Por outras palavras
tal Pessoa disse.
Morro-me instantes lentos,
devaneios.
No vagar de ir devagar
divagando paisagens invisíveis.
Até que pare de subir a água
no poço da canção,
e chegue na final estação
o brinquedo coração."

Penso que o meu Amigo e Poeta, Ângelo Ôchoa não se importe que eu dedique este seu magnífico Poema ao meu Pai, que escolheu fumar até morrer, mesmo sabendo que estava a morrer, de tanto fumar. Pediu-nos por tudo, por não lhe tirarmos a única coisa que o apaziguava com a vida, dado que era bastante nervoso!

Neste tempo de anti fumadores, portugueses à americana, com um puritanismo excessivo, é bom ouvir descrever o prazer que dá todo o processo de fumar...

Eu não fumo, talvez devido a ter jogado futebol nas camadas jovens do Amarante F.C., mas sei que o fumar é quase um acto religioso, para quem o sabe apreciar bem!

Sei que isto que digo é anti mainstream, mas se fumar faz mal, há muitas coisas que também o fazem. Temo que haja pessoas que nem vivam para ter muita saúde, acabando por morrer cheios de saúde...















Na esquerda o Dr. Armando do Convento Mancelos, Tio de minha Mãe e à direita o meu Pai, ainda eu não era nascido, no inicio dos anos 60. Gosto de recordar o meu pai como ele era, um autêntico galã!


Humor - Silêncio ensurdecedor dos dois...




















Começa a ser ensurdecedor o silêncio dos principais partidos de Portugal, face ao actual estado do país... que silêncio desencorajador!

28/08/08

Tia Custódia de Canadelo - Uma Autêntica Mulher Coragem de Amarante!









«Tia Maria Custódia de Canadelo


Aos 94 anos, Maria Custódia, uma idosa da aldeia serrana de Canadelo, Amarante, apanhou o susto da sua já longa vida: uma citação, a primeira, para se apresentar em tribunal.


A notificação judicial era, ainda para seu maior espanto, de Vila Franca de Xira e não do tribunal da sede do concelho, Amarante, onde a idosa se mexia com mais à vontade.
E a surpresa foi ainda maior quando soube do que se tratava: era para assinar o divórcio do marido, também nonagenário, homem que já não via há 57 anos e que julgava já ter falecido.

“Pensava que ele tinha morrido”, confessou.


Maria Custódia, que teve de fazer mais de 300 quilómetros para desfazer um casamento que supunha já não existir, admitiu que “ficou assustada” com o papel que recebeu.


“Fui ao tribunal de Amarante, onde tenho muitos amigos e disseram-me que tinha mesmo de ir a Vila Franca de Xira. Lá reencontrei o meu homem, que fugiu há muitos anos deixando-me sozinha com dois filhos ainda pequenos”, disse.


Maria Custódia fala numa linguagem simples, mas clara. Percebe-se, nos olhos, que sente aquilo que diz.
Às perguntas responde com prontidão, denotando uma memória muito viva, que lhe permite situar no tempo, e no espaço, situações vividas há muitas décadas.
Apesar da idade, disse ter encarado com grande naturalidade o divórcio.


“Foi um alívio, porque ele não merecia que eu fosse mulher dele. Disse-lhe isso no tribunal e ele nem respondeu”, afirmou.


Entre sorrisos, e uma franca gargalhada, admitiu que, mal regressou a Amarante “foi logo tratar da actualização do Bilhete de Identidade”.


A idosa é analfabeta, mas - sublinhou - sabe fazer contas.


"Não sei ler, mas tenho pena de não saber. Mas digo-lhe que nas contas nunca me enganei", garantiu.


Os poucos habitantes que restam em Canadelo, na maioria idosos, apreciam a maneira de ser de Maria Custódia.


“É a alegria da aldeia”, destaca o presidente da Junta, Manuel Claro.


Maria Custódia, atenta ao que dela se dizia, deixou escapar um sorriso de orelha a orelha.
Ajeitando um lenço que lhe cobre parcialmente a cabeça, logo se apressou a fazer jus ao elogio do amigo autarca, cantarolando uma melodia que suscitou a curiosidade de quem passava.


Trajecto entre Canadelo
e Amarante era feito a pé


Hoje a estrada até Amarante, apesar de sinuosa, conta com um bom pavimento colocado pela câmara, mas há várias décadas não passava de um serpenteante estradão de montanha.
Maria Custódia chegou a fazer diariamente essa viagem a pé. Durante 20 anos era quem trazia o correio e mercearia de Amarante até Canadelo, fazendo quase 40 quilómetros por dia, mais de seis horas de viagem no total.


“Era muito duro, mas eu gostava. Ganhava 25 tostões. Conhecia-se muita gente por essas aldeias fora até Amarante. Gente boa, que gostava de mim”, contou, confessando saudade de pessoas da sua geração que já partiram.


Essas duas décadas foram o período mais difícil da sua vida. Sozinha - o marido já tinha desaparecido - criou dois filhos.


“Cheguei a passar fome, mas as coisas foram-se arranjando”, disse.


Percebeu-se que não queria falar de coisas tristes, mas não hesitou em voltar à mala das recordações quando falou da sua infância.
Sorridente foi contando, enquanto gesticulava com a mão direita, à cadência da conversa:


“Olhe, passava os dias a carregar molhos de lenha para os fornos da cal. Subia e descia estas encostas muitas vezes por dia”, contou, apontando para os montes que cercam a aldeia.


A idosa recordou os grandes fornos que existiam em Canadelo utilizados para fazer cal, que era transportada em mulas até Amarante.
Do seu longo percurso de vida, também fala do tempo em que, como muita gente daquelas paragens, ajudava a limpar o minério no rio Olo. Era o estanho extraído das minas de Vieiros, desactivadas há algumas décadas.


“Fazíamos de tudo. Eram tempos difíceis e tínhamos de nos manter vivos”, confessou.


Ameaçada de despejo
aos 94 anos


Hoje Maria Custódia enfrenta mais um momento difícil.
Com um rendimento pouco superior a 200 euros por mês, os proprietários da pequena casa que habita sozinha querem que deixe o espaço.


“Mas eu não tenho para onde ir”, lamenta-se Maria Custódia, enquanto se queixa que o dono da casa até a electricidade lhe cortou.


Utiliza velas para iluminar a habitação à noite e nem sequer pode ligar o pequeno frigorífico para conservar os alimentos.
O presidente da junta garante que a idosa vive numa situação muito precária, precisando da ajuda para sobreviver.
Apesar da insistência, recusou-se, por confessada vergonha, a mostrar onde vive.
Sente-se muito amargurada e apenas pede que a ajudem a arranjar um espaço onde viver com algum conforto.


Junta e Câmara procuram
solução habitacional


“Ficava muito feliz se me arranjassem uma casinha”, disse a idosa, segurando carinhosamente o braço do jornalista, nele fixando o olhar, num silêncio só perturbado pelo ressoar afastado do rio Olo.
A junta está a tentar a ajudar e o presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, até já disse que a senhora podia utilizar a antiga escola primária da aldeia, desactivada há dois anos, que a autarquia se prontificava a recuperar.
Inicialmente a idosa aceitou, mas hoje hesita, porque a escola está afastada algumas centenas de metros do centro de aldeia e o acesso é íngreme.


“Está muito longe e tenho medo de viver lá sozinha. Se me der alguma coisa não terei quem me ajude”, salientou, corroborada pelo presidente da junta.


Manuel Claro está a tentar encontrar outra solução, que poderá passar pela adaptação do rés-do-chão da sede da junta.


“Estamos a fazer o que podemos para ajudar a dona Custódia, que está a sofrer muito. Ela merece o apoio de toda a aldeia”, sustenta o autarca de Canadelo.
Mas a idosa não quis terminar a conversa com lamúrias, como disse ao jornalista.
Falou então do quanto gostava de chegar aos 100 anos.


“Se conseguisse havia de dançar muito nesse dia”, prometeu.


[Texto e fotos de Armindo Mendes/Lusa]» in Marão online.
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Há uns anos atrás quando ainda namorava com a minha esposa, conhecemos a D.ª Custódia. Sempre frequentamos a linda Praia Fluvial de Canadelo, e adorávamos passar naquela aldeia remota do Marão. Na Rua Central de Canadelo lá estava sempre a Tia Custódia, como todos carinhosamente a tratam, a dizer Adeus e a cumprimentar toda a gente. A estória da sua vida dava um Romance! É incrível ver uma mulher que tanto sofreu na vida, com a sua alegria e vontade de viver. Não é que quando fizer 100 anos, a Tia Custódia, vai dançar todo o dia!
Esta senhora ia todos os dias a pé, de Canadelo à casa do correio em Amarante, para transportar o correio para Canadelo... é obra! Ainda há gente assim, neste Portugal cinzentão! Longa Vida para a Tia Custódia!


Vitória de Guimarães impedido ilícitamente de participar na liga dos Campeões 2008/2009!










«Tensão num aeroporto francês

Polícia intervém no reencontro da comitiva vitoriana com árbitros holandeses
A revolta do V. Guimarães no final do jogo de ontem, em Basileia, onde foi eliminado da "Champions" à custa de um erro de arbitragem – golo mal invalidado a Roberto (87') –, teve novo episódio esta manhã: o acaso voltou a cruzar os caminhos da comitiva e adeptos vitorianos com os da equipa de arbitragem chefiada pelo holandês Pieter Vink, no aeroporto francês de Mulhouse, e os ânimos voltaram a exaltar-se.
Alguns jogadores, dirigentes e adeptos reconheceram os juízes holandeses, logo confrontando-os num tom inflamado pela injusta derrocada do sonho minhoto na Liga milionária.
Acto contínuo: a polícia juntou-se às forças de segurança presentes no local, e levaram a equipa de arbitragem holandesa para a sala VIP. Seria por uma porta lateral, posteriormente, que aquela rumaria ao respectivo avião, transportados de carro pela pista.
No final do jogo de ontem ocorreram alguns desacatos no túnel de acesso aos balneários do St. Jakob Park, o que poderá implica sanções por parte da UEFA.
A equipa de arbitragem holandesa seguiu viagem por volta das 08h45 portuguesas, enquanto o voo da comitiva minhota, atrasado em cerca de uma hora, só deixará o aeroporto por volta das 11 horas (em Portugal).» in sapo desporto.
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Em primeiro lugar queria referir que gosto muito da cidade de Guimarães e da sua aguerrida equipa de futebol, onde o meu F.C. do Porto passa as passas do Algarve, para levar de vencida o Vitória. Depois queria reiterar a ideia expressa pelo Mister Manuel Cajuda, treinador que muito aprecio, quer pela sua competência técnica e amor ao jogo de futebol, quer pela sua forma airosa e positiva de estar na vida e no futebol, quando se referiu à fraca qualidade das equipas de arbitragens que o Vitória encontrou, quer em Guimarães, quer na Suíça. A putativa qualidade dos árbitros da UEFA, fica a dever em muito ao quadro de árbitros das ligas profissionais em Portugal... e se formos aos da FIFA, os tais que até deixaram criar o conceito de Mão de Deus no futebol, estamos conversados! Posto isto, tenho que referir a errada postura dos seus dirigentes nesta sua estranha aliança com o Benfica sulista, o que muito me entristece; mas enfim, os dirigentes são provisórios, o que me interessa é a instituição Vitória. O que aconteceu nestas duas eliminatórias entre o Vitória e o Basileia, constitui-se como um autêntico Roubo de Igreja! É que não se trata apenas de prejuízo desportivo, ao Vitória foi-lhe sonegado muito dinheiro... Vamos ver se o Sr. Platini tão diligente a falar do F.C. do Porto, falará agora do Vitória; afinal são Cidades muito próximas... mas suponho que não, não há Benfica! O Vitória venceu claramente 11 conta 11 no jogo jogado e quase vencia 14... uma vergonha, estes árbitros da UEFA que beneficiam, claramente, os mais fortes em dinheiro e interesses diversos!

Afinal a recente onda de criminalidade violenta, é mesmo para preocupar...

«O presidente da Associação Juízes pela Cidadania (AJpC) considera "absolutamente necessária" uma alteração do Código de Processo Penal (CPP) para combater os "preocupantes" sinais de insegurança que se têm registado ultimamente em Portugal.
Em declarações hoje à agência Lusa, o juiz Rui Rangel afirmou que os cidadãos estão cada vez mais inseguros devido à falta de equilíbrio no binómio liberdade/segurança.
"Esta onda de criminalidade violenta algum dia tinha que rebentar e não se pense que é sazonal", afirmou.
Uma alteração ao CPP, em vigor desde 15 de Setembro de 2007, que classificou de "permissivo", é, na opinião do juiz-desembargador, "urgente e absolutamente necessária", alegando existir neste momento uma "falta de harmonia entre os dois Códigos, Penal e Processo de Penal".
"Se a maioria dos crimes, nomeadamente assaltos a bancos e gasolineiras, forem cometidos por delinquentes primários, sem ser em grupo, e se forem crimes onde não haja violência, reféns e não for posta em perigo a vida de pessoas, os juízes não podem decretar a prisão preventiva", explicou.
"A criminalidade económica e financeira prejudica e preocupa o Estado, esta criminalidade que temos assistido ultimamente afecta o cidadão e provoca verdadeiros sentimentos de insegurança", considerou.
O Governo tem tido, no entender do presidente da AJpC, "um discurso irresponsável e demagógico quando diz que os indicadores de criminalidade não são alarmantes".
Quanto aos motivos, Rui Rangel voltou a apontar o dedo ao Estado, considerando que este "deu sinais públicos e visíveis de enfraquecimento e de permissividade face à criminalidade".
"Existem dois Códigos quase a favor do crime, os juízes têm cada vez mais dificuldade em prender preventivamente, os polícias têm mais dificuldades em combater este tipo de crimes por falta de meios e ausência de partilha de informações", acusou.
Para Rui Rangel, e apesar de não haver estatísticas, "há forte probabilidade de estes crimes terem sido cometidos por indivíduos que beneficiaram da entrada em vigor do novo CPP e saíram da prisão preventiva".
Uma efectiva partilha de informações entre os diversos órgãos de polícia criminal, o reforço da autonomia do Ministério Público, o aumento da fiscalização dos órgãos de polícia criminal e o fim dos mega-processos judiciais são algumas das soluções apontadas.
"O combate à criminalidade violenta não se resolve com a criação de equipas especiais de investigação, não vejo que essa hipótese traga melhorias", frisou Rui Rangel, acrescentando que discorda da existência de órgãos de polícia criminal "completamente estanques e sem partilha de informações".
Questionado sobre as recentemente promulgadas Lei de Segurança Interna e Lei de Organização e Investigação Criminal, o juiz Rui Rangel foi bastante crítico: "Visam governamentalizar e não coordenar as investigações e concentrar politicamente poderes na figura do secretário-geral [de Segurança Interna]escolhido pelo primeiro-ministro".
Terça-feira, só na zona de Lisboa, registaram-se assaltos à mão armada a três dependências bancárias, dois postos de combustível e uma estação dos CTT.» in Marão online.
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Afinal, ao contrário do que o nosso governo diz, a recente onda de criminalidade violenta é mesmo grave. E pior, a mesma é reflexo das mudanças facilitadoras para os criminosos que o actual governo promoveu com as alterações que efectuou no Código de Processo Penal. Portugal neste momento, parece o Faroeste, é que já são vários assaltos com maior ou menor violência por dia. O silêncio do Engenheiro Sócrates acerca disto, começa a ser ensurdecedor! Bem diz o povo que mais cego é aquele que não quer ver e que quem enterra a cabeça na areia é a avestruz...

27/08/08

Os Corvos - Um grupo musical de muita qualidade e originalidade!









Corvos - "With Or Without You" - [(U2) Live @ Fnac Chiado]

orvos - Come As You Are [(Nirvana) Live @ Fnac Chiado]

D'zrt\Corvos - "D'zrt Revolução" - (Pavilhão Atlântico 3.2.2008)

Corvos e Quorum Ballet

CORVOS (live)

Os Corvos - (@ Achada)



«Corvos

Corvos são uma banda portuguesa.

Corvos são uma banda incomum no panorama da música portuguesa. É constituída por quatro elementos com formação musical clássica mas que tocam temas essencialmente de matriz rock. Trata-se de um quarteto de cordas, constituído por Pedro Teixeira da Silva, Tiago Flores (violinos), Nuno Flores (violeta), Cláudio Nunes (violoncelo), que alia o virtuosismo instrumental dos seus elementos e a excelência das composições,arranjos e interpretações intemporais, ao gosto musical eclético, passando pelas suas origens clássicas e continuando pelo rock, música popular contemporânea e variadíssimos outros estilos musicais. O Espectáculo ao vivo, com um baterista convidado, é o local certo para poder sentir e ouvir, o que eles têm para lhe oferecer.
Com a edição do seu quarto album, The Jinx, os Corvos contam com um baterista que faz parte integrante da banda.

Formação

* Pedro Teixeira da Silva - violino

* Tiago Flores - violino

* Nuno Flores- Viola d'arco

* Cláudio - violoncelo

* Pedro Silva "Pita" - bateria

Discografia

* Corvos Visitam Xutos (1999)
* Post Scriptum (2001)
* Futuro que era Brilhante - single (2001)
* Corvos 3 (2003)
* The Jinx (2007)» in Wikipédia.

Mais informações sobre esta Banda de Música alternativa, no seguinte link:
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=79130038

Amarante - Flores e Frutos, Rio, Fregim, Agosto de 2008!

Flores e Frutos Agosto 2008
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Está vivo este Agosto 2008, pleno de fruto, de pujantes plantes e lindas flores e folhas!