Carlos Manuel Moutinho Paiva dos Santos, conhecido por Camané é um fadista português nascido em Oeiras em 1967.
Em 1979 ganhou a Grande Noite do Fado, o que lhe possibilitou a gravação de um álbum produzido por António Chainho. Após uma interrupção de 5 anos regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado e participando em produções de Filipe La Féria - "Grande Noite"; "Maldita Cocaína"; "Cabaret" - onde se evidencia.
A partir de 2004 esteve envolvido no projecto "Humanos" ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves, do qual resultaram dois álbuns (Humanos e Humanos ao Vivo) e um DVD, relativo aos concertos nos coliseus de Lisboa e Porto em Junho de 2005, onde Camané revelou a sua versatilidade de interpretação.
Participou nas músicas "Sopram Ventos Adversos" e "Circo de Feras" dos Xutos & Pontapés e em "Fotos do Fogo" de Sérgio Godinho [1].
Discografia
Uma Noite de Fados (1995)
Na Linha da Vida (1998)
Esta Coisa da Alma (2000)
Pelo Dia Dentro (2001)
Como sempre... Como dantes (ao vivo) (2003)
DVD - Ao vivo no São Luíz (2006)
Sempre de Mim (Edição Especial Limitada CD+DVD) (2008)» in Wikipédia.
"Sopram Ventos Adversos
Sopram ventos adversos
Junto à praia que se quis
E há sentimentos dispersos
Que são barcos submersos
No mar do que se não diz
Nos mastros que vão quebrar
Soltas velas de cambraia
E é cada remo a tentar
Menos um barco no mar
Mais um cadáver na praia
O dia nunca alcançado
Morre em todas as marés
E é sempre dia acabado
Junto ao sargaço espalhado
De tudo o que se não fez"
Mais informações sobre fabuloso este músico no seguinte link:
http://www.camane.com/
Imagens do jogo da subida de divisão do Amarante F.C., na Vila de Serzedelo, em Guimarães!
Grande festa da claque e adeptos do Amarante F.C. no Estádio das Oliveiras, na Vila de Serzedelo, em Guimarães.
Festa do primeiro golo do Amarante F.C. apontado por Alex! ----------------------------------------------------------------------------------- O Amarante F.C. subiu hoje à 2.ª Divisão e foi Campeão da Série B, da Terceira Divisão Nacional de Futebol, Viva o Amarante F.C.! Num jogo de fraca qualidade técnica, o Amarante F.C. mostrou sempre ser a única equipa interessada em vencer o jogo por motivos óbvios. A equipa apresenta-se algo desgastada fisicamente face ao decorrer da época e aos inúmeros castigos e lesões, o meio campo do Amarante F.C. foi pouco pressionante, permitindo em alguns momentos do jogo o domínio territorial ao adversário, mas conseguindo sempre contra-atacar e chegar á baliza adversária com muito mais perigo. Excelente o jogo de Alex, Marinho, Jorge Moura, Jorginho e o inevitável Quim, que saltou do banco, mais uma vez, para resolver o jogo. Viva o Amarante F.C. a melhor equipa desta série, sem qualquer sombra de dúvidas! Estamos na 2.ª divisão nacional, com grande mérito.
«Almada Negreiros Almada Negreiros na I Conferência Futurista, Abril de 1917.José Sobral de Almada Negreiros (Trindade, S. Tomé, 7 de Abril de 1893 — Lisboa, 15 de Junho de 1970) foi um artista multidisciplinar, pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista português ligado ao grupo modernista. Também foi um dos principais colaboradores da Revista Orpheu. Vida Era filho de António Lobo de Almada Negreiros, um tenente de cavalaria que foi administrador do Concelho de São Tomé, jornalista e fundador de diversos jornais. Uma parte da sua infância foi passada em São Tomé e Príncipe, terra natal da sua mãe, Elvira Sobral. Depois da morte da sua mãe, em 1896, veio viver para Portugal; nesta altura, em 1900, o seu pai é nomeado encarregado do Pavilhão das Colónias na Exposição Universal de Paris, deixando os filhos José e António, ao cuidado dos jesuítas no Colégio de Campolide. Em 1911, após a extinção do Colégio de Campolide dos Jesuítas, José entra para a Escola Internacional de Lisboa, após uma breve passagem pelo Liceu de Coimbra. Nesta escola, consegue um espaço, onde irá desenvolver o seu trabalho, publicando ainda nesse ano, o seu primeiro desenho na revista A Sátira e publica o jornal manuscrito A Paródia, onde é o único redactor e ilustrador. Em 1913 apresenta na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual composta de 90 desenhos; aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu juntamente com Mário de Sá Carneiro. Júlio Dantas, médico, poeta, jornalista e dramaturgo, é a maior figura da intelectualidade da época e afirma que a revista é feita por gente sem juízo. Irónico, mordaz, provocador mesmo, Almada responde com o Manifesto Anti-Dantas, onde escreve: “…uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!” O manifesto teve algum impacto no meio artístico; é tempo de mudar as mentalidades e a sociedade e Almada fá-lo como poucos, atacando a cultura burguesa instituída e os seus representantes ao mais alto nível. Escreve a novela A Engomadeira, em 1917 Em 1919 vai viver para Paris, onde exerce diversas actividades e escreve a Histoire du Portugal par coeur. Em Paris, fica apenas cerca de um ano e quando regressa, vai colaborar com António Ferro, tendo inclusivamente desenhado a capa do livro deste, Arte de Bem Morrer. Em 1927 volta a deixar Portugal, indo desta vez para Espanha, onde para além de colaborar com diversas revistas, Almada escreve El Uno, Tragédia de la Unidad, obra dedicada à pintora Sarah Afonso, com quem viria a casar em 1934, já após o seu regresso a Portugal. Em Portugal já vigora o Estado Novo e Almada, nacionalista convicto, começa a ser solicitado para colaborar com as grandes obras do estado. O Secretariado da Propaganda Nacional – SPN, encomenda-lhe o cartaz de apelo ao voto na nova constituição; o mesmo secretariado, irá organizar mais tarde a exposição Almada – Trinta Anos de Desenho, convidando-o para se apresentar na exposição Artistas Portugueses no Rio de Janeiro em 1942. O SPN viria ainda a atribuir a Almada Negreiros o Prémio Columbano pela sua tela intitulada Mulher. A partir daqui, Almada dedica-se principalmente ao desenho e à pintura: Pinta os vitrais da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, que o público, agarrado às tradições, não aprecia; pinta o conhecido retrato de Fernando Pessoa, os painéis das gares marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos, pelas quais recebe o Prémio Domingos Sequeira; pinta o Edifício da Águas Livres e frescos na Escola Patrício Prazeres; pinta as fachadas dos edifícios da Cidade Universitária e faz tapeçarias para o Tribunal de Contas e para o Palácio da Justiça de Aveiro, entre muitos outros. Tendo colaborado tanto com o Estado Novo, o que a muita gente causou estranheza, Almada, não deixaria de escrever: “As construções do Estado multiplicam-se, porém, as paredes estão nuas como os seus muros, como um livro aberto sem nenhuma história para o povo ver e fixar”. Em 1954 Almada pinta o célebre retrato de Fernando Pessoa. Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o Painel Começar na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra. Almada Negreiros, morre em 14 de Junho de 1970, de falha cardíaca, no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses, onde também tinha morrido Fernando Pessoa. Obras 1915 - A Cena do Ódio (poesia) - A Engomadeira (novela) - O Sonho da Rosa (bailado, realização) - Manifesto Anti-Dantas e Por Extenso 1916 - Exposição Amadeo de Souza Cardoso - Liga Naval de Lisboa" 1917 - Ultimatum às Gerações Futuristas Portuguesas do Século XX (conferência, publicada na Portugal Futurista) - K4, O Quadrado Azul (novela) 1918 - O Jardim da Pierrette (bailado) 1919 - Histoire du Portugal par Coeur 1921 - A Invenção do Corpo (conferência) - A Invenção do Dia Claro 1924 - Pierrot e Arlequim (teatro) 1925 - Nome de Guerra (romance), só editado em 1938 1926 - A Questão dos Painéis (ensaio)» in http://saber.sapo.pt/wiki/Almada_Negreiros "Esperança Esperança: isto de sonhar bom para diante eu fi-lo perfeitamente, Para diante de tudo foi bom bom de verdade bem feito de sonho podia segui-lo como realidade Esperança: isto de sonhar bom para diante eu sei-o de cor. Até reparo que tenho só esperança nada mais do que esperança pura esperança esperança verdadeira que engana e promete e só promete. Esperança: pobre mãe louca que quer pôr o filho morto de pé? Esperança único que eu tenho não me deixes sem nada promete engana engano que seja engana não me deixes sozinho esperança. Almada Negreiros" Mais informações sobre este grande escritor e pintor, no seguinte link: http://www.vidaslusofonas.pt/almada_negreiros.htm
Um golo de ouro, apontado por Emanuel Garcia no início do prolongamento, garantiu o apuramento portista para a ronda final do Nacional de hóquei em patins. Depois de um tempo regulamentar muito dividido, que terminou com igualdade a três golos, o remate certeiro do argentino selou o segundo triunfo azul e branco na eliminatória e abriu as portas da derradeira etapa do campeonato.
O primeiro finalista do campeonato ficaria obrigatoriamente a conhecer-se no final da partida deste sábado, mas foi apenas em tempo adicional que tal aconteceu. Chegados ao terceiro encontro depois de dois duelos marcados pelo equilíbrio, os Dragões e a formação minhota voltaram a dividir o protagonismo no jogo disputado no Pavilhão Municipal de Fânzeres. A primeira metade do encontro foi de superioridade azul e branca, com a formação de Franklim Pais a atingir o descanso na frente do marcador, 2-1, graças a dois golos apontados por Caio. A etapa complementar trouxe maior equilíbrio ao duelo e a igualdade acabou por prevalecer no final do tempo regulamentar, 3-3, com Reinaldo Ventura a assinar o tento portista na segunda parte. A decisão ficou reservada para o prolongamento, com a regra do golo de ouro a imperar no desfecho do encontro. Emanuel Garcia foi, neste período, o herói do F.C. Porto, ao apontar o golo que carimba a presença dos Hexacampeões Nacionais na final do play-off. Os Dragões aguardam agora para conhecer o seu adversário na decisiva ronda da competição, que sairá da eliminatória disputada entre a Oliveirense e o Benfica. A final do play-off decide-se à melhor de três partidas e começa a ser disputada a 31 de Maio.» in Site F.C. Porto. ------------------------------------------------------------------------------- Isto é que foi uma meia final renhida! Mas o F.C. do Porto aí está em mais uma final. Somos vencedores por natureza, com golos de ouro, prata ou bronze...
Deep Forest & Peter Gabriel - "While The Earth Sleeps"
Enigma & Deep Forest - "Erotic Dreams"
Enigma & Deep Forest - "Myth" - (Chorus Of Tribes)
Enigma & Deep Forest - "Dawn"
Deep Forest - "Endangered Species" - (Galleon Remix)
Pink Floyd + Enya + Deep Forest - "Oblivion"
«Deep Forest is a musical group consisting of two French musicians, Eric Mouquet and Michel Sanchez. They compose a new kind of world music, sometimes called ethnic electronica, mixing ethnic with electronic sounds and dance beats or chillout beats. They were nominated for a Grammy Award in 1993 for Best World Music Album, and in 1996 they won the Award for the album Boheme. The group also became World Music Awards Winner - French group with the highest 1995 world sales. Some of the proceeds from their album sales (over 10 million copies) have been donated to charity.
History
Michel Sanchez came up with the idea of mixing Baka Pygmy chants with modern music after hearing on-site recordings of these tribes. Along with Eric Mouquet they created the project Deep Forest. Their first self-titled album (nominated for a Grammy) was released in 1992, with Sweet Lullaby being the smash single which would put Deep Forest on the musical map (UK Top 10 hit). The song "Sweet Lullaby" is adapted from a traditional song from the Solomon Islands. The album "Deep Forest" was dance-driven and the samples were heavily digitised and edited. It was re-released as a limited edition in 1994 under the name "World Mix".
Dan Lacksman, producer of the debut album, wanted the group to remain focused on African chants but instead on the second album Boheme, Eric and Michel left behind the sounds of the forest and ventured into Eastern Europe bringing tender, lonesome Hungarian and Gypsy chants with upbeat, yet sad, music. Due to this shift, Lacksman decided to go his separate way and continue his idea with projects like Pangea. The chants were no longer brief, instead extended phrases had been sampled from Hungarian and Transylvanian sample CDs. The duo collaborated with Joe Zawinul during the recording of the album.
The duo also performed and produced the remixes for the Youssou N'Dour single Undecided in 1994, with guest vocals by Neneh Cherry (who featured on n'Dour's break-through single Seven Seconds). That same year Deep Forest made remixes for Jon Anderson's "Deseo", Apollo 440's Liquid Cool and Cesária Évora's "My Fatigue is Endless". In 1996 Deep Forest collaborated with Peter Gabriel on the song "While the Earth Sleeps" which was written for the film Strange Days.
The follow-up third album, Comparsa contained Spanish chants and sounds. The music is often upbeat and celebratory. The last song from the album "Media Luna", which was also released as a single, features a duet of Syrian and Spanish singers Abed Azrei and Ana Torroja. A recording of their live concert in Japan was also released on a CD called "Made in Japan". Although all the songs featured in the show are from the previous three albums, they have new often-longer arrangements and all the chants are performed and reinterpreted by live performers.
In 1999 Deep Forest worked with Cheb Mami and Catherine Lara on the song L'Enfant Fleur which had been composed for Sol En Si (a French charity, who help HIV families).
Music Detected was the title of their fourth much-anticipated official Deep Forest album which saw the duo turn its attention to the Far East and the Orient for inspiration. It also signalled a change in musical style for Deep Forest, from dance to a more rock-influence.
In 2003 Deep Forest released a compilation album "Essence of the Forest", with some remastered tracks.
Music for Films
In December 2000, Deep Forest composed a soundtrack for a film. The album is entitled Pacifique and accompanies the French film "Le Prince du Pacifique". It is a return to a more ambient and melancholy sound, with piano themes riding above moody synth textures, Pacific Island chants, scratchy synth-leads and electronic drumming.
In 2004 the duo composed a soundtrack for a Japanese movie "Kusa No Ran".
The song "Sweet Lullaby" was used as the background music to Matt Harding's viral video "Where the Hell is Matt?"
Deep Forest has two tracks on the soundtrack for the 1995 movie Strange Days: "Coral Lounge" and "While the Earth Sleeps" (featuring Peter Gabriel).
Side projects
Both Sanchez and Mouquet have worked over a variety of side-projects and solo albums. Sanchez has two solo albums out and produced Wes's successful debut album; while Mouquet created the group Dao Dezi, collaborated with Catherine Lara and arranged Thorgal, he did composed and produced songs for Ana Torroja ( Mecano), Jean Sebastien Lavoie, and recently composed and produced songs for Josh Groban. Eric Mouquet is now preparing 3 albums in the Deep Forest first album style, Deep Brasil, Deep Africa and Deep China. All these albums are grouped under the generic name of Deep Projects.
Live performancesDeep Forest had their first live concert in 1996 at the G7 Summit in Lyon, France. They continued from there on to the Deep Forest 96' world tour. During the 96' tour, Deep Forest performed a number of shows in France, Hungary, Greece, Australia, Japan, Poland and USA. After the completion of Comparsa there was a 98' world tour. Since 98' there have been numerous live performances, including the Image Concerts. The 'Image' concerts took place in Japan. The concerts were based around the 'Image' album (similar to Pure Moods), and featured a number of famous Japanese artists, also including Deep Forest.
Donations
A percentage of proceeds from Deep Forest's debut album sales went to the Pygmy Fund, set up to aid Zaire's pygmies in the transition from nomadic to agrarian subsistence, and to provide appropriate health care. A portion of the proceeds from 'Boheme' go to the Gyoörgy Martin Foundation, which aids in protecting the Romany (Gypsy) culture of Hungary. Deep Forest also actively supports the Sana Madagascar Association starting with 'Comparsa'. "The aim of the Sana Madagascar Association is to contribute protecting the environment, to collect instruments and precious recordings in order to allow the Malagasy man to save his culture, his nature and his traditional music."[1]
Awards
[edit] Nominations in France and the USA
1993: Grammy Awards Best Album - World Music
1993: MTV Awards Best Video - Sweet Lullaby
1993: Victoires de la Musique Best Album - World Music
1993: Victoires de la Musique Best Group of the Year
1995: World Music Awards Winner - French group with the highest 1995 world sales
1996: Grammy Awards Winner - Best Album - World Music
1996: Victoires de la Musique - Best Group of the Year
1996: Victoires de la Musique - Best Album - World Music
Discography
Albums
1992 – Deep Forest (over 3 millions album sales)
1994 – World Mix
1995 – Boheme (over 4 million album sales)
1998 – Comparsa (over 1 million album sales)
1999 – Made in Japan
2000 – Pacifique
2002 – Music Detected
2003 – Essence of Deep Forest
2004 – Essence of the Forest
2004 – Kusa No Ran (limited release in Japan only)
Singles
1992 – "Deep Forest" / UK #20 [2]
1992 – "Sweet Lullaby" / UK #10 ,USA #78 - over 1 000 000 copies sold.
1992 – "White Whisper"
1993 – "Forest Hymn"
1994 – "Savana Dance" / UK #28
1994 – "Undecided"(collaboration with Youssou N'dour)
1995 – "Boheme"
1995 – "Boheme (The Remixes)"
1995 – "Marta's Song" / UK #26
1995 – "Marta's Song (The Remixes)"
1996 – "While the Earth Sleeps" (Collaboration with Peter Gabriel)
1996 – "Bohemian Ballet (Promo)"
1997 – "Freedom Cry"
1997 – "Madazulu"
1998 – "Media Luna"
1998 – "Noonday Sun"
1999 – "Hunting (Live)"
1999 – "Sweet Lullaby (Live)"
2000 – "Pacifique"
2002 – "Endangered Species"
2002 – "Will You Be Ready (Promo)"» in Wikipédia.
Mais informações sobre este grupo musical no seguinte link:
http://www.deepforestmusic.com/
Joaquim Azevedo, director da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica, considera que o Ministério da Educação não confia sistematicamente na autoridade e profissionalismo dos professores.
Joaquim Azevedo, professor catedrático e director da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica (UC), afirma que o "ovo" onde a violência germina não está apenas nas escolas, mas em toda a sociedade. O ex-secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário de um dos governos de Cavaco Silva garante que o episódio da Secundária Carolina Michaëlis não é "inédito". "A má educação choca sempre", comenta. Na sua opinião, há questões que ajudam a explicar a perda de autoridade dos professores, como a desarticulação entre escolas e famílias e o aumento da heterogeneidade das turmas. "Se os professores forem descredibilizados socialmente, como poderemos favorecer a sua autoridade nas escolas?", pergunta.
O ex-director-geral do Ministério da Educação, entre 1988 e 1992, assegura que a avaliação dos professores é incontornável. Em seu entender, o desempenho da classe docente tem de ser avaliado porque o mérito deve ser destacado e, além disso, é preciso perceber o que é essa excelência que se espera de quem tem a missão de ensinar. O docente afirma ainda que o Estatuto do Aluno deve ser revisto, por se tratar de um modelo com vários "desvios".
Professor catedrático, licenciado em História e doutorado em Ciências da Educação, considera que a política educativa em Portugal tem revelado graves problemas por várias razões. Como pensar que todas as escolas são iguais, ou se querer colocar em prática um modelo de mudança centralista ou ainda por não haver liberdade para avaliar e melhorar projectos pedagógicos diferenciados. O docente da UC adianta que é necessário investir cada vez mais na educação. "Precisamos de mais sociedade na educação, agora que há muito mais educação na sociedade portuguesa", defende.
EDUCARE.PT: A violência nas escolas está na ordem do dia. Na sua opinião, como se deve abordar este assunto?
Joaquim Azevedo: A violência na sociedade está na ordem do dia. Cresce e floresce. Como é que poderia não estar presente também nas escolas? O ovo onde ela germina não está na escola, está em toda a sociedade, nas guerras, nos media, nas relações humanas.
E: O País ficou chocado com o que se passou na Secundária Carolina Michaëlis. Como digeriu o episódio?
JA: A falta de educação familiar tem originado episódios semelhantes, há muitos anos, nas nossas escolas. Não se trata de algo inédito. Os media hoje dão uma nova repercussão a fenómenos antigos. E isso surpreende-nos. A má educação choca sempre.
E: Nos últimos anos, o professor tem vindo a perder autoridade?
JA: A educação para a autoridade, que é fruto de uma cuidada educação familiar e de um adequado desempenho das instituições sociais, constitui um valor que tem vindo a ser descurado. Muitas famílias navegam sem saber como o fazer e muitas instituições tremem no exercício dessa função. Confunde-se autoritarismo com autoridade e resvala-se com facilidade para a permissividade. O problema é matricialmente de âmbito familiar. E é aí que tem, em primeiro lugar, de ser debatido (nomeadamente também no plano da educação familiar). A perda de autoridade dos professores tem também que ver com outras questões, tais como o aumento da heterogeneidade das turmas, o regime de faltas dos alunos, a desarticulação entre escolas e famílias, a falta de uma cuidada formação inicial e de uma cuidada selecção sobre quem pode ser professor, a falta de focagem profissional dos professores em torno do núcleo da sua missão educativa específica, exigindo escolas mais complexas em termos humanos e profissionais, face a um tempo tão complexo em termos sociais.
E: Como analisa a avaliação da classe docente proposta pela tutela? Os professores estão, de facto, preparados para avaliar os seus colegas?
JA: Se não estão, devem vir a estar. Não há outra solução. Os professores, como quaisquer outros servidores públicos do Estado, têm de ser avaliados no seu desempenho profissional. O mérito tem de ser premiado, de outro modo nunca se perceberá o que é a excelência que desejamos e esperamos dos professores.
E: Fala-se que o novo Estatuto do Aluno é um pouco permissivo, concretamente no que diz respeito às faltas. Considera que a sua aplicação poderá trazer vantagens?
JA: Creio que está mal feito e que devia ser revisto, tal como tem sido sugerido por muitas escolas. Basta estar junto delas e dos seus docentes para perceber os "desvios" que o modelo encerra.
E: Tem vindo a valorizar o papel dos pais na educação. A família está preparada para cumprir com a sua função educativa?
JA: As famílias são os ninhos onde se desenvolve a educação, os pais são e serão sempre os primeiros e principais educadores. A escola coopera com os pais e não o contrário, se falamos da educação global da pessoa humana. A escola só ganha em envolver os pais, em termos de cooperação educativa, e os pais só ganham em acompanhar em casa (e na escola, uma vez ou outra) a educação escolar dos filhos. Os pais não devem ser chamados a invadir as escolas para cooperarem na educação escolar dos filhos, podem e devem fazê-lo sobretudo em casa, acompanhando com a maior atenção e dedicação os esforços escolares dos filhos. Há muita confusão instalada a propósito desta cooperação escola-famílias, muitos níveis de cooperação, etc., precisamos primeiro de precisar de que falamos quando falamos desta cooperação.
E: Há algum tempo referiu que existe uma "irracionalidade" da rede escolar a nível nacional. O que pode e deve ser alterado?
JA: A rede deve obedecer a orientações nacionais gerais, mas tem sobretudo de envolver os parceiros locais (escolas, pais, autarquias, interesses socioculturais,...) que, em função de critérios educativos, de proporcionar a todos os cidadãos oportunidades educativas e formativas, devem construir as melhores soluções locais.
E: Portugal continua com uma taxa muito baixa de frequência do Ensino Secundário. Há que repensar o que pode ser oferecido aos jovens depois de concluído o 3.º ciclo?
JA: O que havia para pensar está pensado, felizmente. É preciso agir, como se está a fazer actualmente, após dez anos de hesitações, entre 1995 e 2005. Todas as oportunidades devem ser oferecidas aos jovens, com bastante mais flexibilidade, para que todos se possam desenvolver, segundo níveis de excelência muito ajustados a cada pessoa.
E: Que análise faz da política educativa nacional? Cerca de 100 mil professores numa manifestação é sinal de que se deve mudar de rumo?
JA: O conflito é inerente à regulação social. Neste caso, foi construído um consenso, fonte deste conflito. O que me parece, de modo mais global, é que a regulação social em educação requer muito menos controlo a priori e muito mais envolvimento sociocomunitário, além de ter de se sustentar na valorização social dos docentes. Se os professores forem descredibilizados socialmente, como poderemos favorecer a sua autoridade nas escolas? Aos professores, a sociedade, todos os actores sociais devem o maior apoio (certamente crítico) e conceder a maior consideração. Se são diariamente desautorizados, como é que os adolescentes e jovens vão respeitar a sua autoridade? Há muito boa gente que se tem divertido a desautorizar os professores e as escolas, escrevendo permanentemente artigos e dando entrevistas. Há certas "modas" perversas que se pagam muito caro. Já se estão a pagar, como se tem visto e ouvido...
A política educativa em Portugal tem revelado graves problemas e isto por quatro razões:
Primeiro, porque continuamos a adoptar um modelo de mudança e de reforma que é centralista, iluminado, uniformizante, oriundo de um aparelho, mais ou menos incógnito, que toma as milhares de escolas como se fossem uma só e que vê na publicação de normas no Diário da República (sucessivamente alteradas) o principal instrumento da melhoria da educação. Resultado: mudança após mudança, as melhorias ficam muito aquém do esperado, do necessário e do possível.
Segundo, porque o aparelho do Ministério da Educação não confia sistematicamente no exercício profissional, na autoridade e no profissionalismo dos professores. Por isso, investe-se demasiado em tudo definir a priori, interessa menos o que se passa e os resultados gerados em função daquilo que realmente se passa (dão-se passos iniciais na avaliação das escolas). O clima que se gera só pode ser de desresponsabilização, de travagem da autonomia e de desincentivo ao trabalho árduo e contínuo de tantos, em ordem à melhoria gradual e responsável de cada escola.
Terceiro, porque não há liberdade para conceber, desenvolver, aplicar, avaliar e melhorar projectos pedagógicos diferenciados, por escola. Ora, todas as escolas são diferentes e a melhoria da educação só pode resultar se houver liberdade e responsabilidade, quer por parte de quem assume a direcção e a gestão das escolas quer de cada docente, desde a sala de aula até aos órgãos de regulação pedagógica.
Quarto, porque a sociedade portuguesa (pais, autarcas, empresários, interesses socio-culturais locais...) ainda investe pouco na sua educação escolar, no saber, no conhecimento. Existe hoje um novo clima de disponibilidade por parte de muitos actores sociais e esse capital tem de ser fortemente mobilizado. Precisamos de mais sociedade na educação, agora que há muito mais educação na sociedade portuguesa.
A palavra a quem percebe bastante de Educação, a quem trabalha há muitos anos em Educação, a quem pensa Educação, a quem sabe o que diz! Vale a pena ler e ouvir pessoas que percebem de Educação! Pode ser que os nossos governantes ainda tenham algum resquício de humildade e queiram aprender e se libertem por alguns instantes da obsessão orçamental... há mais vida para além do orçamento, dizia em tempos o Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Republica, será que os seus correligionários ainda se lembram? - O Dr. Joaquim Azevedo sabe do que fala!
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Os meus alunos do 9.º D, Nuno Queirós e Luísa Costa, foram desafiados a apresentar a sua Freguesia, Salvador do Monte, em Amarante e eis o resultado. Podem não ter ido longe na pesquisa, mas foram atingidos vários objectivos do trabalho: elaborar uma apresentação PowerPoint seguindo regras básicas que aprenderam e foram sensibilizados para apreciar os monumentos, história e paisagem da sua Freguesia. Estão de Parabéns, o Nuno e a Luísa!
David Fonseca "Kiss Me, Oh Kiss Me" - (Live In Loop)
David Fonseca - "Superstars"
David Fonseca - "Somebody told me" - (The Killers)
David Fonseca - "Our Hearts Will Beat As One" - (Higher Quality)
David Fonseca - "Little Drummer Boy"
David Fonseca - "Amazing Grace"
David Fonseca - "Hold Still"
David Fonseca - "Rocket Man"
David Fonseca - "Angel Song" - (live at CC Estúdio 2)
David Fonseca - "I See the World Through You" - (Live)
David Fonseca - "Dreams in Colour" - (Live at Antena 3)
David Fonseca - "4th Chance" - (Live at Antena 3)
David Fonseca - "Haunted Home" - (Live at CC Estúdio 2)
Silence 4 - "Borrow"
«David Fonseca (Leiria, 1973) é um músico português.
Biografia
Origens David Fonseca nasceu na cidade portuguesa de Leiria em 1973. Estudou cinema, vertente de Imagem, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e foi aluno da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa (1992/94). Foi fotógrafo, colaborando com diversos catálogos de moda como, por exemplo, Tom Of Finland entre outros do género. Participou em exposições colectivas e individuais.
Silence 4 A carreira musical de David Fonseca começou com os Silence 4, em conjunto com alguns amigos da sua terra natal. O albúm de estreia saiu em 1998 - Silence Becomes It; para grande supresa de todos, o disco teve um enorme sucesso à escala nacional, vendendo quase 250.000 cópias (seis discos de platina). Dois anos depois, em 2000, foi lançado o segundo albúm, Only Pain Is Real, vendendo aproximadamente 100.000 cópias. Em 2002, a banda terminou.
Carreira a solo Em 2003, David Fonseca lançou o seu primeiro albúm a solo, Sing Me Something New (disco de ouro). O primeiro single deste disco foi Someone That Cannot Love que foi tocado em simultâneo em 150 estações de rádio portuguesas, à meia noite de 10 de Março desse mesmo ano. Dois anos após o primeiro albúm , em 2005, saiu o álbum Our Hearts Will Beat As One. Na primeira semana de vendas ganhou de imediato o estatuto de disco de ouro, e foi considerado melhor albúm Pop de 2005, em Portugal, mesmo antes do ano acabar. Em Outubro de 2007 com o álbum "Dreams In Colour" voltou a dar cartas na música nacional. Para além do single Superstars, inclui também uma versão de "Rocket man" de Elton John. Essa versão teve direito a um vídeoclip gravado em take único e passado de trás para a frente. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um "booklet" de 24 páginas com a reprodução de polaroids exclusivas da autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco. Em Janeiro de 2008, David Fonseca é eleito artista do mês na MTV.
Humanos Em 2004 colabora no projecto Humanos, juntamente com Manuela Azevedo dos Clã e Camané, onde cantaram temas inéditos de António Variações. A banda fez uma breve apresentação pelos palcos, chegando a participar no cartaz do Sudoeste do mesmo ano. Em 2006 o ultimo CD da banda antes formada, é publicado. Um CD ao vivo com o nome Humanos ao Vivo.
Discografia
Álbuns 2003 - Sing Me Something New 2005 - Our Hearts Will Beat As One 2007 - Dreams In Colour
Singles 2003 - Someone that cannot love 2003 - The 80's (i has'em) 2005 - Who Are U? 2006 - Hold Still (com Rita Redshoes) 2006 - Our Hearts Will Beat As One 2007 - Superstars 2007 - Rocket Man 2008 - Kiss me, oh Kiss me
Colaborações Tem várias participações em discos de outros artistas. É o caso do disco ao vivo dos Trovante, o álbum dos Phase, e "Irmão do Meio" de Sérgio Godinho.» in Wikipédia.
«Educação: Sindicatos exigem fim "ilegalidades gravíssimas" nas fichas de avaliação, ministério admite "ajustamentos"
Lisboa, 23 Mai (Lusa) - A Plataforma Sindical dos Professores exigiu hoje ao Ministério da Educação que ponha cobro às "ilegalidades gravíssimas" praticadas nas grelhas de avaliação, tendo o secretário de Estado Jorge Pedreira admitido "alguns ajustamentos". "Nós hoje temos grelhas de avaliação nas escolas, e não estou a falar em grelhas construídas pelo ministério, mas pelas escolas, que têm ilegalidades, algumas gravíssimas", disse hoje o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores e secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, no final da reunião com a Comissão Paritária para a Avaliação, agendada para discutir o despacho que aprova as fichas de avaliação. "Exigimos que o Ministério da Educação ponha cobro a esta situação de abuso e ilegalidade, que emita orientações que acabem com tudo isto que vai além do próprio quadro legal em vigor, e que todas as situações de ilegalidade que se abaterem sobre os professores sejam da responsabilidade do ministério e das escolas que resolveram ser mais 'papistas que o Papa'", sublinhou o dirigente sindical. Mário Nogueira acrescentou que os sindicatos vão apoiar os professores que decidirem recorrer aos tribunais em virtude desta situação que considera "inaceitável". As denúncias de ilegalidades foram apresentadas na reunião ao representante do Ministério da Educação, o secretário de Estado adjunto e da Educação, Jorge Pedreira, tendo sido acordado que serão emitidos às escolas alguns esclarecimentos sobre a matéria. "Aquilo que ficou [acordado] foi que haverá alguns esclarecimentos relativamente a este despacho e alguns ajustamentos que permitem concretizar os objectivos que eles [sindicatos] tinham, nada de substancial, nada de significativo, mas que vão ao encontro das preocupações que as associações sindicais tinham", disse aos jornalistas Jorge Pedreira. No que diz respeito às fichas de avaliação, "nada foi alterado", tendo sido apenas introduzidas algumas modificações "de pormenor nas instruções relativamente às classificações", esclareceu o secretário de Estado. No final da reunião, Jorge Pedreira afirmou que "finalmente está tudo arrumado relativamente a este despacho que será publicado brevemente", mas Mário Nogueira reafirmou que considera o modelo das grelhas de avaliação "desadequado". "São fichas mal feitas, por quem não percebe nada de avaliação de professores e de avaliação de desempenho, que contêm erros técnicos e científicos, mas mais importante são fichas em que o Ministério da Educação não quer mexer", disse o dirigente sindical, que acrescentou que a sua aplicação no próximo ano terá consequências "extremamente negativas". Em declarações aos jornalistas, Jorge Pedreira deixou claro que não havia, à partida para esta reunião, qualquer intenção por parte do ministério de fazer alterações às fichas ou de alargar as negociações. "A negociação já estava concluída, era [preciso] apenas alguns ajustamentos da parte do ministério. Ainda que algumas associações sindicais pretendessem voltar a discutir tudo desde o início, o ministério não esteve disponível para isso", declarou. IMA. Lusa/Fim» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/6257fb291ea5a15a6b6660.html ------------------------------------------------------------------------ Ora continua a trapalhada por explicar... Bem pode o Senhor Jorge Pedreira passar as culpas para as escolas e estas devolveram-nas para a tutela que, todos sabemos, quem foram os principais responsáveis por esta política irresponsável, desorganizada e pasme-se, algumas vezes com ilegalidades constitucionais. Há uma coisa que a Tutela ainda não percebeu: hoje tem nas escolas uns quantos lambe-botas a fazerem mais do que a Senhora Ministra pede e seres pensantes a fazer o mínimo dos mínimos do que a Senhora pede, pois há muito reconheceram o logro que subjaz a estas políticas. Mas existe um facto inegável: o clima de desânimo e de mau ambiente, muitas vezes cinzento e Salazarento, que se vive hoje em dia nas Escolas, não se traduz em esperança numa Escola de melhor qualidade. O medo não inspira a qualidade, antes a mediocridade. É que, dizem os manuais da Gestão Moderna, a Produtividade e Eficiências de uma equipa de trabalho, assim como de uma Turma, não se faz à custa da centralização de poderes, mas na constituição de equipas heterogéneas a trabalhar para um objectivo previamente traçado por todos, mas há cabeças iluminadas...