«Triunfo reflecte primeira parte de muito bom nível
O F.C. Porto venceu esta quarta-feira à tarde o Gondomar por 2-1, em jogo da nona ronda do Campeonato de Primavera da Liga Intercalar. Adriano e Bolatti foram os autores dos golos que consagraram a exibição azul e branca, especialmente atraente na primeira metade do encontro.
Os Dragões realizaram uns primeiros 45 minutos de grande nível e podiam mesmo ter partido para o intervalo com uma vantagem mais dilatada, caso o remate de Hélder Barbosa, logo aos dois minutos, não tivesse sido travado por António Filipe, ou o pontapé espontâneo de Bolatti, aos 17, houvesse encontrado outra direcção que não o poste.
Ainda assim, os golos de Adriano e Bolatti permitiram à equipa hoje orientada por Rui Barros gerir da melhor forma o resultado na segunda parte do desafio, que terminou com o triunfo dos da casa por 2-1 (Dani reduziu para o Gondomar, aos 82 minutos, num lance confuso).
Com a última jornada da prova realizada, resta agora ao F.C. Porto cumprir o jogo em atraso frente ao V. Guimarães, referente à segunda ronda do Campeonato de Primavera.
FICHA DE JOGO
Campeonato de Primavera da Liga Intercalar, 9ª jornada
Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, 2 de Abril de 2008
Árbitro: Raul Valega
Árbitros Assistentes: Rui Guimarães e Sérgio Soares
4º Árbitro: Fábio Nastro
F.C. Porto: Ventura; Paulinho, João Paulo «cap.», Tengarrinha e Stephane; Bolatti, Castro e Graça; Rabiola, Adriano e Hélder Barbosa
Substituições: Stephane por Ramon (46m), Castro por Marco Aurélio (52m) e Rabiola por Miguel Galeão (88m)
Não utilizados: Figueiredo e Caetano
Treinador: Rui Barros
Gondomar: António Filipe; José Pedro, Fred, Idalécio e Luciano; Dani, Fernando Aguiar «cap.» e Luís Neves; Jeremiah, Zequinha e Norinho
Substituições: Zequinha por Fabeta (46m), Jeremiah por Guerreiro (46m), Idalécio por Rómulo (60m) e Norinho por João Araújo (68m)
Não utilizados: Murta
Treinador: Nicolau Vaqueiro
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Adriano (9m), Bolatti (45m) e Dani (82m)
Disciplina: cartão amarelo a Luís Neves (51m)
Rui Barros certo de que os jogadores dignificaram a camisola
Rui Barros lamentou que a vitória sobre o Gondomar, em jogo da nona ronda da Liga Intercalar, não tivesse efeitos em termos de classificação para a fase seguinte da prova, na qual os Dragões não marcarão presença, preferindo, no entanto, centrar atenções na importância que a competição assumiu para os jogadores, que considera terem revelado «grande atitude e dignificado sempre a camisola do F.C. Porto» in site F.C. do Porto.
-------------------------------------------------------------------------------
Mais um jogo se cumpriu na Liga Intercalar ou da Primavera e uma vitória bem apetecível para dois jogadores, Adriano e Bolatti, que voltaram a facturar e esperemos que aumentem os seus níveis de confiança. Viva o F.C. do Porto!
02/04/08
Alberto João Jardim, de Bokassa a exemplo Democrático!
«Elogios de Gama a Jardim foram «institucionais»
2008/03/31 17:54JRS
José Lello defende que elogios «pretenderam sublinhar apenas obra física» de Jardim
O dirigente socialista José Lello defendeu esta segunda-feira que os elogios de Jaime Gama a Alberto João Jardim foram apenas feitos no plano institucional, enquanto presidente do Parlamento, mas admite que criaram uma situação complexa no PS.
«Esses elogios criaram uma situação complexa, porque o dr. Jaime Gama falou com grande distanciamento face à querela partidária e o PS/Madeira reagiu, naturalmente, na lógica da querela partidária», declarou à agência Lusa José Lello, membro do Secretariado Nacional dos socialistas.
Sexta-feira passada, na abertura do Congresso nacional da ANAFRE, Jaime Gama considerou Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo».
«A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no país», declarou.
Na sequência destas declarações do presidente da Assembleia da República, a Comissão Regional do PS/Madeira aprovou por unanimidade um voto de protesto.
«O camarada Jaime Gama ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos», lê-se no voto de protesto dos socialistas madeirenses.
Direcção do PS critica política de Jardim
Em declarações à agência Lusa, José Lello frisou que a direcção do PS «critica a política seguida por Alberto João Jardim, até do ponto de vista da qualidade da democracia».
No entanto, o membro do Secretariado Nacional do PS afirmou-se convicto que os elogios de Jaime Gama ao presidente do Governo Regional da Madeira «pretenderam sublinhar apenas a obra física» realizada nas últimas décadas.
«É preciso lembrar que, no plano partidário, Jaime Gama foi talvez o político que ataques mais duros fez em relação a Alberto João Jardim», acrescentou o secretário nacional do PS.
No início da década de 1990, quando exercia as funções de presidente do Grupo Parlamentar do PS, Jaime Gama apontou a existência de um alegado «défice democrático» na Madeira e chegou ao ponto de comparar Alberto João Jardim a Bokassa, ditador da República Centro Africana entre 1966 e 1979.
Já Ricardo Rodrigues, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e deputado eleito pelos Açores, recusou-se a prestar declarações sobre este diferendo entre Jaime Gama e o PS/Madeira.
«Não faço comentários sobre declarações proferidas pelo meu camarada Jaime Gama», disse.» in http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=934043&div_id=291
------------------------------------------------------------------------------
Nos tempos dos governos de maioria do Dr. Cavaco Silva, eu só ouvia socialistas contra as maiorias, a falarem mal do Reinado do Dr. Alberto João Jardim, na Madeira. Agora, os mesmos, achando-se no poder, até já elogiam o Senhor da Madeira. E eis a fórmula para se passar de Bossaka a exemplo de Democracia... milagres do poder!
2008/03/31 17:54JRS
José Lello defende que elogios «pretenderam sublinhar apenas obra física» de Jardim
O dirigente socialista José Lello defendeu esta segunda-feira que os elogios de Jaime Gama a Alberto João Jardim foram apenas feitos no plano institucional, enquanto presidente do Parlamento, mas admite que criaram uma situação complexa no PS.
«Esses elogios criaram uma situação complexa, porque o dr. Jaime Gama falou com grande distanciamento face à querela partidária e o PS/Madeira reagiu, naturalmente, na lógica da querela partidária», declarou à agência Lusa José Lello, membro do Secretariado Nacional dos socialistas.
Sexta-feira passada, na abertura do Congresso nacional da ANAFRE, Jaime Gama considerou Alberto João Jardim «um exemplo supremo na vida democrática do que é um político combativo».
«A Madeira é bem o exemplo, com democracia, com autonomia, com a integração europeia de um vasto e notável progresso no país», declarou.
Na sequência destas declarações do presidente da Assembleia da República, a Comissão Regional do PS/Madeira aprovou por unanimidade um voto de protesto.
«O camarada Jaime Gama ofendeu todos os cidadãos deste país, particularmente aqueles que, na Região Autónoma da Madeira, têm sido severamente prejudicados, no seu corpo e na sua alma, pelo exercício autocrático do poder regional vigente, já lá vão trinta anos», lê-se no voto de protesto dos socialistas madeirenses.
Direcção do PS critica política de Jardim
Em declarações à agência Lusa, José Lello frisou que a direcção do PS «critica a política seguida por Alberto João Jardim, até do ponto de vista da qualidade da democracia».
No entanto, o membro do Secretariado Nacional do PS afirmou-se convicto que os elogios de Jaime Gama ao presidente do Governo Regional da Madeira «pretenderam sublinhar apenas a obra física» realizada nas últimas décadas.
«É preciso lembrar que, no plano partidário, Jaime Gama foi talvez o político que ataques mais duros fez em relação a Alberto João Jardim», acrescentou o secretário nacional do PS.
No início da década de 1990, quando exercia as funções de presidente do Grupo Parlamentar do PS, Jaime Gama apontou a existência de um alegado «défice democrático» na Madeira e chegou ao ponto de comparar Alberto João Jardim a Bokassa, ditador da República Centro Africana entre 1966 e 1979.
Já Ricardo Rodrigues, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e deputado eleito pelos Açores, recusou-se a prestar declarações sobre este diferendo entre Jaime Gama e o PS/Madeira.
«Não faço comentários sobre declarações proferidas pelo meu camarada Jaime Gama», disse.» in http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=934043&div_id=291
------------------------------------------------------------------------------
Nos tempos dos governos de maioria do Dr. Cavaco Silva, eu só ouvia socialistas contra as maiorias, a falarem mal do Reinado do Dr. Alberto João Jardim, na Madeira. Agora, os mesmos, achando-se no poder, até já elogiam o Senhor da Madeira. E eis a fórmula para se passar de Bossaka a exemplo de Democracia... milagres do poder!
01/04/08
Música Portuguesa - Donna Maria, a revelação de um Grupo Musical Português!
Donna Maria - "Há Amores Assim"
Donna Maria - "Quase Perfeito"
Donna Maria - "Lado a Lado"
Donna Maria - "A tua luva"
Donna Maria - "Aqui Tão Perto de Ti"
Donna Maria - "Expressividade - Sempre para sempre"
«Donna Maria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Donna Maria | |
---|---|
Informação geral | |
País | Portugal |
Gêneros | pop, folk, fado |
Período em atividade | 2004 - actualidade |
Página oficial | donna-maria.blogspot.com |
Integrantes | |
Miguel Majer Ricardo Santos | |
Ex-integrantes | |
Marisa Pinto |
Donna Maria é uma banda portuguesa criada por Miguel Majer (músico, produtor e compositor), com fortes influências de música electrónica e com recurso a instrumentos tradicionais, como a guitarra portuguesa ou o acordeão.
Índice[esconder] |
[editar]História
Em Janeiro de 2003 Miguel Majer convida Ricardo Santos e Marisa Pinto para um novo projecto de música portuguesa que teria como pressuposto a exploração da portugalidade. De início a banda chamava-se "Azulejo Voador". A pouco tempo da edição do disco de estreia, o fundador da banda rebaptiza-a com o nome de DONNA MARIA.
Em 2004 lançam o seu álbum de estreia, Tudo É Para Sempre, editado pela Difference, acompanhado com DVD.[1]
Em 2005 Miguel Majer (autor) e Miguel Rebelo (compositor) recebem o prémio de "Melhor Música do Ano" na Gala da Central FM, como responsáveis da autoria do "cartão de visita " da banda: "Quase Perfeito".
Ainda neste ano participam no álbum Amália Revisited, editado pela Difference, com uma versão do tema "Foi Deus".[2]
No final do ano de 2007, saiu com a chancela de EMI, Música Para Ser Humano, o segundo álbum.[3] Este trabalho, saiu a 3 de Dezembro e conta com as participações de vários artistas nacionais como Rui Veloso, Luís Represas, Rão Kyao, Raquel Tavares ou Júlio Pereira.[4]
Já em 2008 participam no Tributo a Carlos Paião, CD editado pela Farol, com a versão do tema "Vinho do Porto".[5]
Os Donna Maria contribuíram para as banda sonoras das telenovelas como Ninguém Como Tu, Mundo Meu, Fala-me de Amor, Vila Faia, Flor do Mar ou Podia Acabar o Mundo.
Em 2009, a vocalista Marisa Pinto deixa a banda para dar início à sua carreira a solo. [6] Depois de período de reflexão, os restantes elementos anunciam no blog da banda, que decidem continuar a carreira dos Donna Maria, prevendo um casting em 2010, para seleccionar nova voz.[7]
[editar]Discografia
[editar]Álbuns de estúdio
- Tudo É Para Sempre (2004) (CD+DVD, Difference)[1]
- Música Para Ser Humano (2007) (CD, EMI)[3]
[editar]Participações
[editar]Compilações
- Amália Revisited (2004) (CD, Difference) com a versão do tema "Foi Deus"[2]
- Novo Fado (2006) (CD, Difference) com o tema "Aqui Tão Perto de Ti"[8]
- Tributo a Carlos Paião (2008) (CD, Farol) com a versão do tema "Vinho do Porto"[5]
[editar]Bandas Sonoras
- Ninguém Como Tu (2005) (Farol Música) com o tema "Quase Perfeito"[9]
- Mundo Meu (2005) com o tema "Estou Além"[10]
- Fala-me de Amor (2006) com o tema "Agora Já Tarde"[11]
- Vila Faia (2008) com o tema "Nós Nunca Somos Iguais"[12]
- Flor do Mar (2008) com o tema "Vinho do Porto"[13]
- Podia Acabar o Mundo (2008) com o tema "Sombra do Desejo"[14]
[editar]Ligações externas
- Weblog dos Donna Maria
- Página no Myspace]
- Sítio sobre o 2º álbum
- Entrevista ao Jornal Destak
- Canal da banda no Youtube
Referências
- ↑ a b Fonoteca Municipal de Lisboa [1] Acesso 2009-06-06
- ↑ a b Fonoteca Municipal de Lisboa [2] Acesso 2009-06-06
- ↑ a b CD Go [3] Acesso 2009-06-06
- ↑ Sítio da Editora sobre o álbum Música Para Ser Humano [4] Acesso 2009-06-06
- ↑ a b CD Go [5] Acesso 2009-06-06
- ↑ Marisa Pinto abandona os "Donna Maria" em blitz.aeiou.pt/
- ↑ Donna Maria continuam! em donna-maria.blogspot.com/
- ↑ Fonoteca Municipal de Lisboa [6] Acesso 2009-06-06
- ↑ Fonoteca Municipal de Lisboa [7] Acesso 2009-06-06
- ↑ Wikipédia Mundo Meu Acesso 2009-06-06
- ↑ Wikipédia Fala-me de Amor Acesso 2009-06-06
- ↑ Wikipédia Vila Faia Acesso 2009-06-06
- ↑ Wikipédia Flor do Mar Acesso 2009-06-06
- ↑ Wikipédia Podia Acabar o Mundo Acesso 2009-06-06» in Wikipédia.
"Quase Perfeito
Donna Maria
Composição: Letra: Miguel A. Majer, Música: Miguel Rebelo
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito"
Mais informações sobre este grupo no seguinte blog:
http://donnamarialetras.blogspot.com/
Acontecimentos Mundiais - Origem do dia das mentiras...
«Dia das mentiras
Data terá sido criada em França no século XVI
Assinala-se hoje o dia das mentiras. A data terá sido criada há 444 anos em França. A tradição permite que neste dia se falte à verdade sem que isso traga consequências de maior. Se mentir é sinal de vergonha hoje será então o dia de excepção.
Entre amigos e colegas ou a uma escala maior, várias são as petas que fazem a história do dia das mentiras. A comunicação social, em especial a imprensa escrita, tem tradicionalmente o hábito de publicar uma notícia falsa.
De acordo com os especialistas, a mentira é muitas vezes compulsiva. Segundo alguns estudos, cada pessoa mente em média quatro vezes por dia. Nesta contagem foram incluídas as chamadas meias verdades, como por exemplo, dizer mais do que se sente.
Entre homens e mulheres, dizem os estudos, que são eles quem mais mente. Apesar de tudo diz quem sabe que a mentira é um mal que muitas vezes torna a vida mais suportável.» in http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20080401_Dia+das+mentiras.htm
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Para os políticos então, mentir é tão natural como a sua sede de poder... Prometem que não aumentam impostos, são eleitos aumentam logo; prometem acabar com o desemprego, depois é o que se vê; prometem erradicar a pobreza, no entanto, ela aumenta, assim como a riqueza de uns tantos privilegiados; prometem mais e melhor Educação, depois entregam-na aos privados; prometem mais saúde, mas fecham hospitais; prometem reformar a Função Pública, depois congelam os ordenados dos funcionários; prometem transparência, no entanto, eles próprios, os políticos, saltam das funções de governação, para as empresas privadas e públicas, e vice-versa; prometem, prometem, prometem, mentem, mentem, mentem... para eles não é 25 de Abril sempre; é nunca; e é dia 1 de Abril Sempre, mentem, mentem, mentem... eles são, assumidamente, muito mentirosos e perniciosos!
Data terá sido criada em França no século XVI
Assinala-se hoje o dia das mentiras. A data terá sido criada há 444 anos em França. A tradição permite que neste dia se falte à verdade sem que isso traga consequências de maior. Se mentir é sinal de vergonha hoje será então o dia de excepção.
Entre amigos e colegas ou a uma escala maior, várias são as petas que fazem a história do dia das mentiras. A comunicação social, em especial a imprensa escrita, tem tradicionalmente o hábito de publicar uma notícia falsa.
De acordo com os especialistas, a mentira é muitas vezes compulsiva. Segundo alguns estudos, cada pessoa mente em média quatro vezes por dia. Nesta contagem foram incluídas as chamadas meias verdades, como por exemplo, dizer mais do que se sente.
Entre homens e mulheres, dizem os estudos, que são eles quem mais mente. Apesar de tudo diz quem sabe que a mentira é um mal que muitas vezes torna a vida mais suportável.» in http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/20080401_Dia+das+mentiras.htm
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Para os políticos então, mentir é tão natural como a sua sede de poder... Prometem que não aumentam impostos, são eleitos aumentam logo; prometem acabar com o desemprego, depois é o que se vê; prometem erradicar a pobreza, no entanto, ela aumenta, assim como a riqueza de uns tantos privilegiados; prometem mais e melhor Educação, depois entregam-na aos privados; prometem mais saúde, mas fecham hospitais; prometem reformar a Função Pública, depois congelam os ordenados dos funcionários; prometem transparência, no entanto, eles próprios, os políticos, saltam das funções de governação, para as empresas privadas e públicas, e vice-versa; prometem, prometem, prometem, mentem, mentem, mentem... para eles não é 25 de Abril sempre; é nunca; e é dia 1 de Abril Sempre, mentem, mentem, mentem... eles são, assumidamente, muito mentirosos e perniciosos!
31/03/08
Educação em Portugal - O Atestado da Mentira, de que Sócrates gosta tanto!
«Imagine o meu caro que é professor, que é dia de exame do 12º ano e, vai ter de fazer uma vigilância.
Continue a imaginar.
O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta.
Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida.
A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico.
Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.
Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante. Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias.
A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso dos programas de faca e alguidar.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.
Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade.
Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões.
O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D. Afonso Henriques, que Deus me perdoe. A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade.
Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico.
É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.»
Fonte: Texto escrito por um professor de filosofia (única fonte disponível)
----------------------------------------------------------------------------
É excelente esta dissertação de um Professor de Filosofia, sobre o estado de degradação e de viver em função de ilusões e da mentira, a que nós Portugueses chegamos. De facto um professor que para justificar uma falta que não pode evitar, porque humanos também são os Professores, logo falíveis, ter que recorrer à mentira por Atestado Médico, obviamente falso. Sim, concordo em pleno com o autor, vivemos uma mentira, ou uma ilusão de verdade, gritantes!
Continue a imaginar.
O despertador avariou durante a noite. Ou fica preso elevador. Ou o seu filho, já à porta do infantário, vomitou o quente, pastoso, húmido e fétido pequeno-almoço em cima da sua imaculada camisa.
Teve, portanto, de faltar à vigilância. Tem falta.
Ora esta coisa de um professor ficar com faltas injustificadas é complicada, por isso convém justificá-la. A questão agora é: como justificá-la? Passemos então à parte divertida.
A única justificação para o facto de ficar preso no elevador, do despertador avariar ou de não poder ir para uma sala do exame com a camisa vomitada, ababalhada e malcheirosa, é um atestado médico.
Qualquer pessoa com um pouco de bom senso percebe que quem precisa aqui do atestado médico será o despertador ou o elevador. Mas não. Só uma doença poderá justificar a sua ausência na sala do exame.
Vai ao médico. E, a partir deste momento, a situação deixa de ser divertida para passar a ser hilariante. Chega-se ao médico com o ar mais saudável deste mundo. Enfim, com o sorriso de Jorge Gabriel misturado com o ar rosado do Gabriel Alves e a felicidade do padre Melícias.
A partir deste momento mágico, gera-se um fenómeno que só pode ser explicado através de noções básicas da psicopatologia da vida quotidiana. Os mesmos que explicam uma hipnose colectiva em Felgueiras, o holocausto nazi ou o sucesso dos programas de faca e alguidar.
O professor sabe que não está doente. O médico sabe que ele não está doente. O presidente do executivo sabe que ele não está doente. O director regional sabe que ele não está doente. O Ministério da Educação sabe que ele não está doente. O próprio legislador, que manda a um professor que fica preso no elevador apresentar um atestado médico, também sabe que o professor não está doente.
Ora, num país em que isto acontece, para além do despertador que não toca, do elevador parado e da camisa vomitada, é o próprio país que está doente.
Um país assim, onde a mentira é legislada, só pode mesmo ser um país doente.
Vamos lá ver, a mentira em si não é patológica. Até pode ser racional, útil e eficaz em certas ocasiões. O que já será patológico é o desejo que temos de sermos enganados ou a capacidade para fingirmos que a mentira é verdade.
Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem, depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões.
O problema é que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D. Afonso Henriques, que Deus me perdoe. A começar pela política. Os nossos políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque já estamos habituados. Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por boas razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar verdade.
Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida. Se eu digo isso é para a ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que ela sabe que eu sei.
Nós, portugueses, adoramos viver enganados, iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho. Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros. Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias a Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias, temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado, entulho lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas.
Portugal mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico.
É Portugal que precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.»
Fonte: Texto escrito por um professor de filosofia (única fonte disponível)
----------------------------------------------------------------------------
É excelente esta dissertação de um Professor de Filosofia, sobre o estado de degradação e de viver em função de ilusões e da mentira, a que nós Portugueses chegamos. De facto um professor que para justificar uma falta que não pode evitar, porque humanos também são os Professores, logo falíveis, ter que recorrer à mentira por Atestado Médico, obviamente falso. Sim, concordo em pleno com o autor, vivemos uma mentira, ou uma ilusão de verdade, gritantes!
Shakira - "Hay Amores" - Uma musica muito bonita!
Shakira - "Hay Amores" - (El amor en los Tiempos de Colera)
"Hay Amores
Shakira
Composição: Shakira
Ay! mi piel, que no haría yo por tí
Por tenerte un segundo, alejados del mundo
Y cerquita de mí
Ay! mi piel, como el río magdalena
Que se funde en la arena del mar,
Quiero fundirme yo en tí.
Hay amores que se vuelven resistentes a los daños,
Como el vino que mejora con los años,
Asi crece lo que siento yo por tí.
Hay amores que se esperan al invierno y florecen
Y en las noches del otoño reverdecen
Tal como el amor que siento yo por ti.
Ay! mi piel, no te olvides del mar
Que en las noches me ha visto llorar
Tantos recuerdos de tí
Ay! mi piel, no te olvides del día
Que se paró en tu vida,
De la pobre vida que me tocó vivir
Hay amores que se vuelven resistentes a los daños
Como el vino que mejora con los años
Así crece lo que siento yo por ti
Hay amores que parece que se acaban y florecen
Y en las noches del otoño reverdecen
Tal como el amor que siento yo por tí
Yo por ti...por ti...como el amor que siento yo por tí"
Subscrever:
Mensagens (Atom)