11/11/07

Arte Literatura - Morreu, o Dramaturgo, Jornalista e Escritor, Alexandre Babo!

«Alexandre Babo

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Alexandre Feio dos Santos Babo (Lisboa, 30 de Julho de 1916 - Cascais, 2 de Novembro de 2007) foi um dramaturgo, jornalista e escritor português.
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[editar] Biografia
Alexandre Babo ingressou em 1933 na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, licenciando-se em 1939. Foi desde muito novo militante anti-fascista e democrata. Em 1936 entrou para a Maçonaria, fazendo parte da Acção Anticlerical e Antifascista e do Bloco Académico Antifascista, onde lutou contra o salazarismo. Em 1941 fundou com Amaral Guimarães e Abílio Mendes as Edições Sirius que tiveram uma importante contribuição cultural. Após a Segunda Guerra Mundial, vai para Paris como delegado da revista Mundo Literário. Em Londres foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e, posteriormente, em 1960, foi correspondente do Jornal de Notícias e cronista da BBC.
Em 1943 ingressou no Partido Comunista Português. Como advogado interveio nos julgamentos do Tribunal Plenário do Porto e no Supremo Tribunal de Justiça em defesa de acusados políticos. Fez parte do Conselho do Porto do Movimento de Unidade Democrática e da Comissão Distrital da Campanha do General Norton de Matos.
Enquanto exercia advocacia no Porto fundou, junto com António Pedro e Egito Gonçalves, o Teatro Experimental do Porto. Separou-se deste para, em 1960, contribuir para a fundação do Teatro Moderno do Clube Fenianos Portuenses junto com Luís de Lima e Fernando Gaspar. Foi director do Círculo de Cultura Teatral e em 1964, de volta a Lisboa, fundou O Palco, Clube de Teatro. Fez crítica de teatro durante dez anos.
Entre 1961 e 1965 foi colaborador permanente do Jornal de Notícias, com uma crónica às segundas-feiras. Desde 1965 exerceu advocacia em Lisboa. No campo das letras dedicou-se ao teatro, à ficção, à crítica, ao jornalismo e à tradução. Foi um dos fundadores da Associação Portuguesa de Escritores, em 1973, tendo sido sócio honorário daquela associação e cooperante da Sociedade Portuguesa de Autores desde 1977. Foi co-fundador da Liga Para o Intercâmbio Cultural Social Científico com os Povos Socialistas, da Associação Portugal-URSS. Com outros, ajudou a fundar a Associação Portugal-RDA, sendo seu secretário-geral até à unificação das Alemanhas.
Várias das suas obras foram proibidas pela censura da PIDE. Recebeu a medalha de mérito cultural da Câmara Municipal de Cascais, vila onde vivia. Faleceu aos 91 anos, no dia 2 de Novembro de 2007, no Hospital de Cascais.
[editar] Algumas obras publicadas
[editar] Peças teatrais
1951 - Há uma Luz que se Apaga
1955 - Encontro
1961 - Estrela para um Epitáfio
1972 - Jardim Público
1977 - A Reunião
[editar] Contos
1957 - Autobiografia e Alguns Contos
1972 - Sem Vento de Feição
[editar] Ensaio
1958 - Problemas de Teatro» in Wikipédia.

«Morreu Alexandre Babo Fundador do TEP faleceu aos 91 anos O dramaturgo Alexandre Babo, 91 anos, um dos fundadores do Teatro Experimental do Porto, faleceu sexta-feira à noite, no Hospital de Cascais, disse à Lusa fonte familiar
Lusa
O velório decorre este domingo, de manhã, na Igreja Paroquial da Parede (arredores de Lisboa), efectuando-se o funeral segunda-feira. A cremação não tem ainda hora e local definidos, disse a mesma fonte. Natural de Lisboa, Babo licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, em 1933, exerceu a advocacia, fundou com o poeta Egito Gonçalves e o jornalista João Maio o Teatro Experimental do Porto, convidando para encenador o pintor António Pedro. Daquele grupo separou-se em 1960 para dirigir, com Luís de Lima e João Apolinário, o Grupo de Teatro Moderno, também no Porto, no Clube dos Fenianos. Desde muito novo foi anti-fascista, tendo em 1936 entrado para a Maçonaria e em 1943 para o Partido Comunista Português. Entre as suas peças refira-se "Há uma luz que se apaga" e "Estrela para um epitáfio". Com o jornalista e escritor Orlando Neves escreveu "O mundo dos porquês" para jovens. Editou ainda dois livros de contos, o ensaio "Problemas de teatro" e uma autobiografia em dois volumes intitulada "Recordações de um caminheiro - entre duas guerras" (1984) e "Recordações de um caminheiro - a longa espera" (1993). » in SIC Online
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A família da minha Mãe, os Babo's, estão a desaparecer de forma acelerada. Agora foi o seu primo, Alexandre Babo, que só conheci pessoalmente, por duas vezes, a primeira, há cerca de 12 anos, em que ele foi recebido na Câmara Municipal de Amarante, no sentido de criar uma Fundação, em Figueiró, em honra do seu pai, o escritor, Carlos Babo. A segunda vez, foi no dia do meu casamento, em que ele já muito debilitado, fez questão de se descolar de Lisboa a Amarante, para assistir à cerimónia e me dar a honra da sua presença. Com a minha mãe, mantinha um ritual, de trocar correspondência mensalmente, pois ele sempre dizia que eram já poucos os Babo's, por isso queria perpetuar esse contacto familiar. Como presente, no meu casamento, ofereceu-me um quadro que coloquei na minha sala de estar e o seu excelente livro, "Memórias de um caminheiro". Que melhor prenda eu poderia receber de um homem das artes: obras de arte, que era o que ele mais estimava; a arte, sob qualquer forma de expressão. O Mundo fica infinitamente mais pobre sem pessoas assim, sem esta sensibilidade estética. Até sempre primo Alexandre Babo, paz à sua alma!


Peça que o falecido Primo Alexandre Babo me ofereceu, no meu casamento e que guardo com grande honra!


10/11/07

Política Nacional - Catalina Pestana, a mulher sem medo... da verdade!


«Catalina Pestana foi escolhida para ficar à frente da Casa Pia num momento difícil da instituição. Dois governos validaram essa escolha, o que significa que, de algum modo, passou o teste de ter o lugar apenas por compadrio político. É verdade que o critério para se estar à frente da Casa Pia, como da Santa Casa da Misericórdia, é um pouco bizarro e mal esclarecido, pois corresponde a um perfil muito sui generis de pessoas, que inclui sempre alguma relação privilegiada com a Igreja e com redes de influência entre o trabalho social, o militantismo católico, mesmo heterodoxo, e algumas maçonarias sem nome, como a que existia à volta de Maria de Lurdes Pintasilgo. São também, nos últimos anos, “lugares de mulheres”, na ideia que estas serão mais sensíveis aos problemas sociais que essas instituições defrontam. É uma mescla estranha, de que Catalina Pestana faz parte, mas isso neste caso funciona mais como território de independência.
O que Catalina Pestana tem vindo a dizer preto no branco em entrevistas públicas, a que se soma a informação que acrescentou em privado e confidencialmente aos responsáveis do MP e da Casa Pia, é que existe uma acção concertada, para proteger um grupo de poderosos envolvidos em crimes de pedofilia. Aponta o dedo a círculos do PS e da maçonaria. Concretiza as suas acusações reafirmando a sua convicção da culpabilidade de Paulo Pedroso e acusando os socialistas de terem alterado os Códigos para proteger os acusados no processo Casa Pia. Catalina Pestana não faz meias acusações, coloca nomes, circunstâncias e factos suspeitos na sua voz, na primeira pessoa.
A resposta a Catalina por parte dos visados é, para não ir mais longe, frouxa e incomodada. Por um lado, há uma clara tentativa de a desacreditar, por outro, uma ausência de acção que só dá força às suspeitas lançadas. Por exemplo, nomeia directamente Paulo Pedroso, que no passado processou muitos dos seus acusadores e jornalistas que trataram o caso, mas que agora diz ter intenção de não o fazer à sua acusadora actual. Do mesmo modo, continua sem ser esclarecida a história das alterações aos Códigos nos seus artigos mais sensíveis para o caso Casa Pia, sem se perceber o que aconteceu às actas da Comissão e quem introduziu essas alterações. Sabe-se quem diz que não foi responsável, não se sabe quem foi o responsável e parece cada vez mais que há um encobrimento sobre essa alterações.
Não me parece haver loucura especial nas palavras de Catalina Pestana e os que agora a tentam desacreditar foram alguns dos que a escolheram ou a aceitaram para as funções que exerceu. É verdade que essas palavras são diminuídas pelo clima de perseguição contra os políticos em geral para que o MP deixou descambar o processo Casa Pia cujas fragilidades são evidentes. Tanto se quis pescar de arrasto que se perdeu o foco nos primeiros peixes da rede, e há deficiências que Catalina aponta que não precisam de ser explicadas por qualquer conspiração, basta a negligência e a politização justicialista da investigação para as explicar. Mas, descontando tudo isto, alguma coisa sobra e é suficientemente grave para não ser coberta por qualquer manto de silêncio. O que Catalina Pestana diz, caso seja verdade, conduziria, em qualquer país civilizado, à queda do governo e à incriminação de todos os envolvidos naquilo que é, na verdade, o retrato de uma conspiração.» in Blog Abrupto.
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A Dra. Catalina Pestana constitui-se para mim, como uma enorme esperança, de que afinal, ainda há seres humanos pelos quais, vale a pena acreditar e que o amanhã poderá ser melhor. Enfim, que ainda existe uma réstia de esperança para a humanidade... ainda que muito ténue. Ela poderia ter seguido aquele costumo tão português, da pessoa bem colocada na vida, saindo para a sua reforma dourada. Mas não; existe algo muito grave a inquietá-la, ela sente que, por muito que a tentem silenciar e desacreditar, ainda tem uma missão por concluir. Trata-se de uma pessoa que não silenciou a sua revolta, em chás das tias e quejandos. Não, ela tem um imperativo de consciência, para revelar o que viu, o que verifica estar a ser paulatinamente encoberto e esquecido. O mais fácil para ela, seria certamente fugir, ignorar a sua consciência mais profunda e quedar-se num silêncio conivente, não levantar ondas; aposto que muitos passarões até lhe financiavam uma volta ao mundo, só para ela se esquecer, ou, simplesmente, para não falar de certas coisas... Ela não, ela quer salvaguardar os mais infortunados, os Bibis, os bodes expiatórios! Os senhores do poder, muitos, democratas de Abril, cedo se acostumaram, despudoradamente, a viver anafadamente, à custa da miséria dos mais desgraçados, a viver à grande, a serem uns senhores; quanto mais não seja senhores da podridão, pois foram imitar os piores vícios do regime ditatorial que Portugal aguentou durante 50 anos. Bem haja, Dra. Catalina Pestana, às vezes suspeitava que já não existia gente corajosa, gente frontal, gente com ideais; só vemos lambe-botas anafados e pidescos. Força Dra. Catalina Pestana, não desista de lutar por um país mais digno, nós precisamos de gente assim, para verdadeiramente honrarmos Abril, estamos fartos de tachistas de esquerda! Parabéns, Dr. Pacheco Pereira, excelente artigo, sobre uma grandiosa mulher, de grandes causas!

Amarante - Em Fregim, há matizes esplendorosas, de um Outono belíssimo!








Cores magnificas estas, deste Outono magnifico de 2007!

O Outono é sempre uma estação do ano, com uma combinação de cores magnificas. Este Outono soalheiro, ainda veio reforçar mais esta tendência natural. As vinhas, os diospireiros, os carvalhos, entre muitas outras espécies, estão com umas cores muito especiais, muito fotogénicas; umas matizes que só a natureza sabe criar e pintar... Este Outono de 2007, está radioso de cores! Estas tonalidades são autênticos quadros, ou melhor, são inspiradoras dos melhores quadros jamais pintados!

09/11/07

Música Pop/Rock - "The House of the Rising Sun" - Música Fabulosa!



Bob Dylan - "House Of The Rising Sun"

The Animals - "The House Of The Rising Sun"

Pink Floyd - "House of the Rising Sun"

Chiaki Naomi - "The House of The Rising Sun"

Duran Duran - "House of the Rising Sun"

Friid Pink - "House of the Rising Sun"

Joan Baez - "House of the Rising Sun"

Nina Simone - "The Bitter End Cafe" - (1968)

Muse - "House Of The Rising Sun" - cover


"House of the Rising Sun" / Devil went down to GA



«"The House of the Rising Sun" is a folk song from the United States. Also called "House of the Rising Sun" or occasionally "Rising Sun Blues", it tells of a life gone wrong in New Orleans. Depending on the version, the song may be sung from the perspective of a woman or a man. The best-known rendition of the song is by the English group The Animals in 1964, which was a number one hit in both the United States and United Kingdom.» in Wikipédia.




"House of the Rising Sun


There is a house in New Orleans
They call the Rising Sun
It's been the ruin of many a poor girl
And me, Oh Lord! was one
My mother was a tailor,
She sewed them new blue jeans.
My lover he was a gambler, Oh Lord,
Gambled down in New Orleans.


My lover, he was a gambling man
He went from town to town;
And the only time he was satisfied
Was when he drank his liquor down.
Now the only thing a gambling man needs
Is a suitcase and a trunk;
And the only time he's ever satisfied
Is when he's on a drunk.


If I only list'nd when my dear mother said:
Beware, my child, when you roam,
Keep away from drunkards and all those gambling men,
It's best by far to come home.
Go and tell my baby sister
Never do like I have done,
But to shun that house in New Orleans
That they call the Rising Sun.


With one foot on the platform,
And one foot on the train
I'm goin' back to New Orleans
To wear the ball and chain.
I'm going back to New Orleans
My race is almost run;
I'm going back to spend the rest of my life
Beneath that Rising Sun."

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Esta música que Bob Dylan foi o primeiro a tocar e a cantar, viria a tornar-se um êxito retumbante, pela interpretação dos The Animals, sendo uma das músicas mais tocadas de sempre e o seu êxito, em muito se deve, à excelente conjugação instrumentos, letra e voz que a composição encerra! É das tais músicas que, parece que existiram desde sempre, pelo menos para os amantes de música, como eu! Fico sempre extasiado, quando a ouço! Grande Música!


08/11/07

O anoitecer na ESA, captado por Dr. Micl!


Magnifica fotografia do anoitecer na ESA, neste Outono com um tempo e umas tonalidades fantásticas, captada pela objectiva de Dr. Micl (Michal Lewtak), o caçador de momentos.

07/11/07

Jimi Hendrix & Vários - "Hey Joe"







Jimi Hendrix - "Hey Joe"

Jimi Hendrix - "Hey Joe" - Cover by Electricladyband

David Gilmour ft. Seal - "Hey Joe"

Slash - "Hey Joe" - Jimi Hendrix Tribute

Jimi Hendrix at Woodstock 1969
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E pensar que eu nasci, nestes anos loucos, da década de 60 e pricípio de outra, não meno conturbada, a de 70. O meu ano, de excelente colheita, 1969, com o mais louco Woodstock de sempre, prometia novos mundos, para o mundo! Foram tempos de grandes revoluções... os actuais estão a pedir outras, isto está tudo muito conformado, andamos muito distraídos a arranjar dinheiro para comer, mas a vida não pode ser só isso! Se for só isto, mais vale desistirmos, da humanidade! Mais vale voar e fugir!

Novo Estatuto do Aluno - Brincadeira ou verdade?



«Se, por um lado, a escola passa a ter mais facilidade em punir o aluno nos casos de indisciplina, agressão ou absentismo, por outro, o fim dos chumbos para os alunos faltosos faz esquecer a mão pesada que o novo documento pretende pôr em prática. As expulsões da escola, por exemplo, deixam de estar previstas.
O problema da “indisciplina e incivilidade” na escola, a par do combate ao abandono e insucesso escolares, motivou o Governo a alterar os princípios que regem os direitos e deveres do aluno. Mas são muitos os que apontam o dedo à tentativa de mascarar os números do abandono escolar. O fim do chumbo por faltas e a realização de uma prova de recuperação a quem falte mais de três semanas (consecutivas ou interpoladas), sem regras que limitem o número máximo de testes que o aluno pode fazer, têm sido as principais críticas.
João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores e responsável pela Linha SOS Professor, é peremptório ao afirmar que “a ultrapassagem das faltas injustificadas deve continuar a determinar a retenção dos alunos”. Porém, não fecha portas aos planos de recuperação aos faltosos. “Pode e deve ser atribuído, mediante cada caso, um plano de recuperação do aluno” sujeito a determinados limites. “Teria que ser a escola a determinar as regras de atribuição do plano, a ultrapassagem das faltas não poderia ser reiterada e o plano só deveria ser aplicado uma vez em cada ciclo de ensino”, defende João Grancho. “Sem controlo [o novo estatuto] é um incentivo ao laxismo”.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, reafirmou ontem que não vai haver facilitismo. “Quero dizer, com muita clareza, aos jovens e às famílias, que não é verdade que, se faltarem, podem passar, pois isso não está escrito em nenhum ponto do estatuto do aluno”. A governante realçou que os alunos faltosos “vão ser obrigados a prestar contas”. “Agora as escolas têm autonomia para avaliar e intervir para corrigir o comportamento do aluno podendo, se assim o entenderem, chamar os pais logo à primeira falta do jovem”, explicou. “Seremos intolerantes com as faltas, excepto em caso de doença”, garantiu, sublinhando que o estatuto “visa restituir a autoridade às escolas e aos professores”.


CURSOS PROFISSIONAIS DÃO ORIGEM A ESTÁGIOS


O Governo apresenta hoje, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, os resultados escolares dos últimos dois anos. Numa cerimónia com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates, e da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, serão assinados os primeiros protocolos com algumas empresas para a “criação de estágios” para os alunos que terminem os cursos profissionais do Secundário. O Governo convidou uma série de empresas e empresários, destacando-se representantes da Cotec Portugal e da Associação EIS – Empresários pela Inclusão Social. De acordo com os últimos dados do Ministério da Educação, relativos ao ano lectivo 2006/07, registou-se um aumento do número de alunos matriculados, com mais 21 192 estudantes que no ano lectivo anterior. O número de alunos inscritos nos cursos de educação e formação do 9.º ano subiu de 11 512 para 24 418 e nos cursos profissionais do Secundário matricularam-se 44 466 alunos, mais 11125 que em 2005/06.


TELEMÓVEIS FICAM À PORTA DA SALA


Não é de carácter obrigatório, mas está bem explícito no artigo 15º do estatuto, que é dever do aluno não transportar “equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas”. Dependendo do humor ou boa vontade do professor, os telemóveis, ipod´s, leitores de música, gameboys e playstations portáteis, entre outros equipamentos do género, passam a ficar à porta da sala de aula. Além de acabar com as mensagens escritas nas aula, o novo estatuto põe fim a algumas fórmulas mais actuais de fazer cábulas.


AS PRINCIPAIS NOVIDADES


ARTIGO 15


O aluno não pode transportar equipamento tecnológico (telemóveis, ipod ou mp3, por exemplo).


ARTIGO 18


São consideradas faltas as ausências a aulas e outras actividades obrigatórias, mas também a actividades facultativas nas quais o aluno se tenha inscrito.


ARTIGO 19


Os pais ou encarregados de educação ou o aluno, se maior de idade, só têm três dias úteis para justificar as faltas.


ARTIGO 22


Se o aluno faltar 10 dias, os pais são chamados à escola. Se as faltas atingirem o triplo dos tempos lectivos semanais, sejam ou não justificadas, o aluno tem de realizar uma prova de recuperação nas disciplinas onde atingiu o limite de faltas. É a escola quem decide quais as consequências da realização da prova no aproveitamento escolar e no percurso escolar. O aluno pode realizar mais que uma prova de recuperação à mesma disciplina, no mesmo ano.


ARTIGO 26


De entre as medidas correctivas contam-se a realização de tarefas escolares, o condicionamento de acesso a certos espaços escolares ou a mudança de turma. A expulsão de escola deixa de existir.


ARTIGO 27


A transferência de escola apenas é aplicada aos alunos com dez ou mais anos de idade e se a nova escola estiver situada na mesma localidade ou seja servida de transporte público ou escolar.


ARTIGO 43


É o presidente do conselho executivo ou director que tem a competência para instaurar procedimento disciplinar caso o comportamento configure a aplicação das medidas disciplinares sancionatórias. A transferência de escola é da competência do Director-Regional de Educação.


ARTIGO 47


O aluno que estiver sob procedimento disciplinar, com suspensão temporária, deve ter um plano de actividades pedagógicas durante o período de ausência da escola.


REACÇÕES


MARCELO R. DE SOUSA (Prof. Universitàrio)


"O novo estatuto do aluno prevê a balda total nas faltas no Ensino Público. As escolas privadas não vão alinhar nisso, o que vai acentuar a diferença entre elas”


ALBINO ALMEIDA (Pres. da CONFAP)


"Faz sentido os alunos fazerem o exame. É uma medida generosa que não pode deixar de ser posta em prática só porque alguns possam fazer um mau aproveitamento dela"


JOÃO GRANCHO (Linha SOS Professor)


"Entendemos que a ultrapassagem das faltas injustificadas deve determinar a retenção dos alunos mas pode e deve ser atribuído, mediante cada caso, um plano de recuperação do aluno”


PAULO PORTAS (Presidente do CDS-PP)


"Não posso concordar com um sistema educativo onde se promove o laxismo e o facilitismo em vez de ensinar regras de disciplina e de hábitos de trabalho”.


EMÍDIO GUERREIRO (Deputado do PSD)


"Os estudantes não vão ter melhor ensino nem aproveitamento. O novo regime de faltas apenas resolve o plano estatístico. Permite aos estudantes transitar de ano sem rigor, sem avaliação”


NOTAS


MINISTÉRIO PÚBLICO E POLÍCIAS NA ESCOLA


Em caso de perigo para a saúde ou para a segurança dos alunos, o conselho executivo da escola pode solicitar a presença policial, dos conselhos de acção social ou do Ministério Público


COMISSÃO DE MENORES CHAMADA A INTERVIR


Quando o limite de faltas é ultrapassado pelo aluno e a família é chamada à escola sem qualquer tipo de feedback, a escola pode accionar a ajuda da comissão de protecção de menores da região


PSICÓLOGOS PARA DETECTAR PROBLEMAS


Os técnicos dos serviços de psicologia e orientação ajudam a identificar e prevenir situações problemáticas e na elaboração de planos de acompanhamento, envolvendo a comunidade educativa


SUSPENSÃO PREVENTIVA COM MÁXIMO DE 5 DIAS


De acordo com a proposta do PS a suspensão preventiva do aluno não pode ser superior a uma semana, nem continuar para além da data da decisão do procedimento disciplinar


MAIS RESPONSABILIDADE PARA OS PAIS


Entre o momento da instauração do processo disciplinar ao aluno e a sua conclusão, os pais e encarregados de educação são chamados à escola para ajudarem a esclarecer os factos da punição


BASTA AVISO AOS PAIS PARA APLICAR SANÇÕES


O procedimento para a aplicação de medidas correctivas aos alunos, no actual estatuto, exige muita burocracia, entre reuniões e abertura de autos. No novo estatuto basta avisar os pais


MUDANÇAS


São vários os artigos alterados. O Governo propôs, mas é a versão do PS que será aprovada pela Comissão de Educação.


SAIBA MAIS


- 60 artigos compõem o estatuto do aluno que ainda está em vigor. De acordo com a proposta em discussão, serão modificados 33 artigos. Alguns são revogados e outros apenas alterados.


- 10 dias úteis é o limite máximo de suspensão da escola aplicada aos alunos. A forma como é registada a assiduidade e a avaliação do aluno durante o período da suspensão são da responsabilidade de cada uma das escolas.


EM VIGOR


O actual estatuto, que deve vigorar até ao início do próximo ano lectivo, foi aprovado no período em que David Justino esteve à frente do Ministério da Educação.


VOTAÇÃO


Depois da aprovação na especialidade, o estatuto, já alterado, volta ao hemiciclo para votação final. Deve passar com os votos da maioria socialista na Assembleia.


VETO


Após a aprovação na Assembleia da República, o documento segue para Belém, onde o Presidente da República o analisa. Em caso de veto de Cavaco Silva, o estatuto regressa ao Parlamento.» in Correio da Manhã, 7 de Novembro de 2007, jornalistas Diana Ramos / Edgar Nascimento.
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Ora vamos lá a ver se nos entendemos. Diz a Excelentíssima Snra. Ministra da Educação, que não lhe interessa se o aluno falta às aulas, ou não; o que lhe importa é se ele sabe, ou não sabe. Estou quase tentado a processar os magníficos professores da Escola Superior de Educação do Porto, onde fiz a minha Profissionalização em Serviço. Não é que eles me ensinaram, que quando avaliamos os alunos, são três grandes eixos que devemos ter como referencial, designadamente: o saber; o saber fazer; ser e saber estar. Ora, ao não se fazer a distinção entre faltas justificadas e faltas não justificadas, podendo no limite o aluno ser avaliado só pelo saber, não estaremos a subverter tudo isto? Mais, ao apostarmos fortemente no ensino profissional, grande bandeira desta ministra, pergunto eu que profissionais serão estes que são formados, não dando qualquer valor à assiduidade? E se o aluno falta, para onde vai, onde anda, com quem anda? Para que se obrigam os professores a estarem na escola a fazer substituições, se os alunos vão poder faltar à vontade? Porque é que a assiduidade conta para a avaliação dos professores e deixa de ter cabimento na avaliação dos alunos? Alguém que me esclareça, pois suspeito, que o que se pretende, é passar administrativamente, os alunos absentistas e o insucesso escolar diminui. Será o sucesso do absentismo?! Será isto tudo uma brincadeira... Sr. Presidente da Republica, ponha termo a isto, não deixe passar esta palhaçada; sejamos coerentes!

06/11/07

F.C. Porto 2 vs Marselha 1 - F.C. Porto já lidera o grupo A da Liga dos Campeões!






«Líder também na Europa
Líder é, em rigor, o termo, vocábulo que acompanha o F.C. Porto a cada tentativa de caracterização, uma espécie de sinónimo com aplicação alargada e indiferente a limites ou fronteiras. Líder é a palavra mais vezes associada ao Dragão, conquistando minúcia crescente a cada utilização, como se um e outro fossem, em essência, a mesma coisa. Seja na Liga ou na Europa, seja fora ou em casa. Líder do campeonato, a equipa de Jesualdo Ferreira é também líder na UEFA Champions League. É repetitivo, já sabemos, mas são os azuis e brancos que não permitem a escolha de outra expressão, deixando, quando muito, a hegemonia como alternativa ou género assemelhado.
Em boa verdade, a vitória sobre o Marselha chegou com duas semanas de atraso, permitindo ao F.C. Porto rectificar o desfecho imerecido e pernicioso do encontro do Stade Vélodrome, que já então deveria ter feito justiça ao bicampeão europeu. Renitente por vezes, a liderança fez-se aguardar também no Dragão, esperando pelos momentos finais e por Lisandro, já muito depois de parecer ter-se rendido à imprevisível magia de Tarik.
Soberbo, portento de coragem, assombro de técnica e velocidade, o golo de Tarik quebrou o gelo de uma resistência peculiar e de um encontro de feições pouco claras, inesperadamente marcado pela frequência de um contra-ataque marselhês indefinido por uma vontade superior à aptidão, capaz de confundir o campeão português por longos minutos.
Tarik é que não se deixou enganar. Recolheu a bola no meio-campo defendido pelo F.C. Porto e ultrapassou, sucessivamente, três adversários, entre arranques, dribles e simulações. Ousou, inclusive, passar pelo meio dos dois últimos, a porta para a baliza de Mandanda, o guarda-redes que contornou com mestria antes de encomendar o encontro da bola e das redes. Desferiu com o pé esquerdo o toque definitivo, que poderia ter sido o de misericórdia.
O final do jogo poderia ter chegado ainda antes do intervalo, mas, clemente, o alemão Stark perdoou o penalty cometido sobre Ricardo Quaresma. Para lá de outros erros. Em vez disso, surgiu o empate, pouco depois do recomeço, apontado por Niang, o avançado que deu oportunidades de sobra ao árbitro do jogo de Marselha para ser expulso antes e depois do golo apontado no Vélodrome, o que seria razão de sobra para impedir a sua utilização no Dragão.
Recompôs-se o F.C. Porto, enquanto o Liverpool goleava o Besiktas em Anfield. E persistiu, experimentando uma variada gama de soluções. Lisandro precisou apenas de um ensaio, que fez embater na trave. Sete minutos depois dos preparativos, novamente assistido por Quaresma e outra vez desde a direita, o argentino voltou a cabecear e a acertar na trave. Mas, agora, a bola percorria só parte do percurso para o golo, que, cada um na sua vez, Postiga e Fucile também poderiam ter feito. Os Dragões estão na frente, com os oitavos-de-final à vista e duas etapas para os alcançar: Liverpool e Besiktas, em casa.

FICHA DE JOGO
UEFA Champions League, 4ª jornada
6 de Novembro de 2007
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 42.217 espectadores
Árbitro: Wolfgang Stark (Alemanha)
Assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel
4º árbitro: Marc Seemann
F.C. PORTO: Helton, Bosingwa, Stepanov, Bruno Alves «cap» e Fucile; Raul Meireles, Paulo Assunção e Cech; Tarik, Lisandro e Quaresma
Substituições: Cech por Hélder Postiga (59m), Raul Meireles por Bolatti (68m) e Tarik por Mariano (87m)
Não utilizados: Nuno, Pedro Emanuel, Leandro Lima e Adriano
Treinador: Jesualdo Ferreira
MARSELHA: Mandanda; Bonnart, Rodriguez, Givet e Taiwoo; Cana «cap» e M’Bami; Valbuena, Nasri e Ayew; Niang
Substituições: Niang por Cissé (63m), Ayew por Arrache (77m) e M’Bami por Cheyrou (84m)
Não utilizados: Hamel, Oruma, Zenden e Zubar
Treinador: Erik Gerets
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Tarik (27m), Niang (47m), Lisandro (78m)
Disciplina: cartão amarelo a Helton (90m) e Fucile (90m)» in site F.C. Porto.
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Pois é, o F.C. do Porto continua a ser a equipa portuguesa com maior relevância internacional e nacional. Eu sei que para os defensores da capital, capitalista, dever doer muito, saber que um clube ao qual denominam de regional, ter toda esta dimensão internacional. Afinal, lideramos o Grupo A, da Liga dos Campeões. E ademais, ainda puderam constatar que a tradicional benevolência dos árbitros nacionais, vide o exemplo do jogo de Paços de Ferreira, não é seguida pelos juízes internacionais, que não tiveram contemplações em expulsar um jogador, depois de mais uma entrada assassina, que em Portugal, na nossa permissiva liga, distribui porrada em todos os jogos, imune a qualquer repreensão ou penalização, verbal ou efectiva. Mas isso nem nos interessa nada. Mesmo com as exibições muito aquém do esperado, continuamos a ser a melhor equipa portuguesa, ainda que isso doa muito à imprensa sulista, elitista, centralista e macrocefalista, mais entretida em patrocinar filmes ficcionais sem assinatura! Ou antes, filmes cujos realizadores, não tem coragem para assinar a autoria! Neste jogo ressalta o grande golo de Tarik, e o enorme centro de Quaresma para o 2.º golo. Mas, foi por demais evidente a falta do nosso comandante, Lucho Gonzalez, o nosso patrão!


Vídeo com os momentos mais importantes, de mais uma magnifica jornada europeia por parte do F.C. Porto!

Arte Poesia: Graça Ôchoa - O Clã Ôchoa nasceu para a arte e para a sua difusão plena e de sempre para sempre!


Graça Ôchoa, o Clã Ôchoa, deu ao Mundo, mais uma poetisa!


Eles andem aí, andem, andem!


Joe Berardo e o mini-caixotinho - gato fedorento