Mostrar mensagens com a etiqueta Política Internacional. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Política Internacional. Mostrar todas as mensagens

09/09/13

Política Internacional - Uma embaixadora da UNICEF, a actriz Alyssa Milano, gravou um vídeo, aparentemente pornográfico, para chamar a atenção para a situação na Síria.



«Vídeo Suposto filme pornográfico atrai atenção para a Síria

Uma embaixadora da UNICEF, a actriz Alyssa Milano, gravou um vídeo, aparentemente pornográfico, para chamar a atenção para a situação na Síria. Quando os visualizadores esperam começar a ver o filme de sexo, deparam-se com um ecrã que transmite imagens da situação que se vive naquele país, conta hoje a edição do Diário de Notícias (DN).

Para chamar a atenção para a guerra civil que se vive na Síria e que matou já milhares de pessoas, a actriz e embaixadora da UNICEF, Alyssa Limano, optou por uma estratégia original e arrojada, como refere o DN de hoje.

Com o namorado, Alyssa gravou um vídeo, em que aparecem sentados em cima de uma cama coberta de pétalas de rosa, que tudo indica ser pornográfico. Mas no início do filme, a actriz dá um pontapé supostamente acidental na câmara, que cai voltada para um ecrã de televisão onde estão a ser transmitidas imagens violentas da Síria e da possível intervenção norte-americana.

O vídeo, que tem uma duração de pouco mais de dois minutos, foi partilhado pela própria actriz no site ‘Funny and Die’ e na rede social Twitter, com a descrição “O meu vídeo sexual foi pirateado. Não sei o que dizer. Vou partilhá-lo para que seja eu a controlar a situação”.

O objectivo da filmagem parece ter sido alcançado, já que o vídeo foi o mais partilhado pelos utilizadores norte-americanos e tornou-se num dos assuntos mais populares da rede social.

“Penso que foi uma forma bem engraçada de fazer com que as pessoas tomassem consciência de que há países a lidar com problemas bem graves. É bom que as pessoas acabem por aprender alguma coisa em relação ao que se passa na Síria, mesmo que para isso tenha de gravar um alegado vídeo sexual para as atrair”, contou a actriz, que se tornou conhecida na séria ‘Chefe, mas pouco’, à revista Mother Jones.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/105108/suposto-filme-pornogr%C3%A1fico-atrai-aten%C3%A7%C3%A3o-para-a-s%C3%ADria#.Ui2eYdKkpGQ/615/0


(Alyssa Milano LEAKS Sex Tape - Syria Conflict on TV)

06/09/13

Política Internacional - A notícia foi divulgada pelo fundador do Museu do Poder em São Petersburgo, Aleksandr Donskói: "Tatiana Titova foi detida durante a madrugada depois de ter reaberto as portas do museu - que tinha sido fechado pelas forças de segurança de São Petersburgo - e pendurou novamente os quadros de Putin".

Diretora do museu onde quadros de Putin em lingerie foram expostos foi detida

«Diretora do museu onde quadros de Putin em lingerie foram expostos foi detida

Tatiana Titova foi detida no passado dia 3 depois de ter exposto novamente a obra onde Vladimir Putin aparece em lingerie.

A notícia foi divulgada pelo fundador do Museu do Poder em São Petersburgo, Aleksandr Donskói: "Tatiana Titova foi detida durante a madrugada depois de ter reaberto as portas do museu - que tinha sido fechado pelas forças de segurança de São Petersburgo - e pendurou novamente os quadros de Putin".

No dia 26 de agosto o museu russo em questão foi fechado pelas autoridades devido à exposição da obra de Konstantine Altounine - no qual o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, aparecem retratados em lingerie.

Durante a detenção da diretora do Museu do Poder, as autoridades confiscaram - para além da obra de Altounine, designada "Travestis" - o quadro intitulado "Wrestling", onde não só Vladimir Putin, mas também Barack Obama, presidente dos EUA, aparecem sem roupas e com os órgãos genitais pintados com cores que se assemelham a mísseis.

Konstantin Altounine queixou-se das autoridades russas, alegando que "deveriam ter mais humor". Entretanto anunciou que vai pedir asilo político a França.» in http://visao.sapo.pt/diretora-do-museu-onde-quadros-de-putin-em-lingerie-foram-expostos-foi-detida=f747919#ixzz2e3unNCOO


(Painting of Putin in lingerie seized by Russian Police)

Política Internacional - O The New York Times divulgou na quinta-feira um vídeo da primavera de 2012 com a execução de soldados do regime sírio pelos rebeldes, imagens que poderão influenciar a decisão dos EUA sobre a intervenção militar na Síria.

Divulgado vídeo de execuções de soldados por rebeldes sírios

«New York Times Divulgado vídeo de execuções de soldados por rebeldes sírios

O The New York Times divulgou na quinta-feira um vídeo da primavera de 2012 com a execução de soldados do regime sírio pelos rebeldes, imagens que poderão influenciar a decisão dos EUA sobre a intervenção militar na Síria.

Os sete soldados do Presidente sírio, Bachar al-Assad, foram capturados por rebeldes sírios, segundo o The New York Times, e nas imagens aparecem com as mãos amarradas detrás das costas e com a cabeça virada para o chão, enquanto um líder dos rebeldes recita uns versos.

"Durante 50 anos, eles foram companheiros da corrupção. Prometemos perante o Senhor que este é o nosso juramento: Vamos vingar-nos", disse pouco antes de apertar o gatilho e disparar contra a parte detrás da cabeça do primeiro dos prisioneiros, tendo matado depois os restantes seis.

O vídeo não mostra as imagens em concreto das execuções, ouvindo-se apenas os disparos. Depois veem-se os corpos dos soldados numa vala comum não identificada.

De acordo com o The New York Times, este vídeo foi disponibilizado por ex-rebelde.

"As imagens oferecem um panorama negro de como muitos rebeldes adoptaram algumas das mesmas tácticas brutais e sem escrúpulos que o regime que estão a tentar derrubar", escreve o jornal na sua edição digital.

O vídeo, acrescenta o diário, "serve para recordar o puzzle da política externa que os Estados Unidos enfrentam ao considerarem os rebeldes como aliados, enquanto alguns membros do Congresso, como o senador republicano John McCain, pressionam um maior apoio militar à oposição" do regime sírio.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, levou ao Congresso a iniciativa de o país levar a cabo uma acção militar depois de ter acusado o homólogo sírio, Bachar al-Assad, de ter utilizado armas químicas num ataque a 21 de agosto.

A Comissão de Assuntos Externos do Senado aprovou na quarta-feira uma resolução a autorizar Obama a usar a força militar de forma limitada e por um período determinado, não mais de dois meses, na Síria.

Esta resolução terá ainda de ser votada no Senado e na Câmara dos Representantes, quando esta eventual intervenção militar na Síria criou fissuras entre democratas e republicanos.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/104464/divulgado-v%C3%ADdeo-de-execu%C3%A7%C3%B5es-de-soldados-por-rebeldes-s%C3%ADrios#.UinGINKkpGQ


(Syrian Rebels Execute 7 Army Officers VIDEO Brutality of Syrian)

15/08/13

Política Internacional - A fortuna de Isabel dos Santos advém de ficar com uma fatia de uma empresa que quer estabelecer-se em Angola ou de uma assinatura presidencial do pai, refere um trabalho de investigação publicado na revista norte-americana Forbes.



«Forbes: Fortuna de Isabel dos Santos advém do poder do pai

Revista Forbes escreve que "a verdadeira história" sobre Isabel dos Santos "é como ela adquiriu riqueza".

A fortuna de Isabel dos Santos advém de ficar com uma fatia de uma empresa que quer estabelecer-se em Angola ou de uma assinatura presidencial do pai, refere um trabalho de investigação publicado na revista norte-americana Forbes.

"Tanto quanto podemos investigar, todos os grandes investimentos angolanos detidos por [Isabel] dos Santos vêm ou de ficar com uma parte de uma empresa que quer fazer negócios no país ou de um assinatura presidencial que a inclui na acção", escreve a revista, considerando que a história da filha do presidente de Angola "é uma janela rara para a mesma e trágica narrativa cleptocrática que estrangula os países ricos em recursos em todo o mundo".

O artigo, assinado pelo jornalista e activista angolano Rafael Marques e por Kerry A. Dolan, uma das coordenadoras da lista anual dos Bilionários, concede que já foi notícia o facto de Isabel dos Santos ser a primeira mulher bilionária em África, mas nesta edição argumenta que "a verdadeira história é como ela adquiriu a riqueza".

Assegurando ter falado com "dezenas de pessoas no terreno" e consultado documentos públicos e privados durante o último ano, o artigo da Forbes, que tem o título "A menina do papá: como uma princesa africana encaixou 3 mil milhões num país que vive com 2 dólares por dia", passa rapidamente em revista a infância e juventude da filha mais velha do presidente José Eduardo dos Santos e concentra-se na sua primeira empresa.

O apelido certo 

O dono do conhecido restaurante e bar Miami Beach, em Luanda, Rui Barata, resolveu propor sociedade a Isabel dos Santos com o intuito de afastar os inspectores e fiscais governamentais que assediavam o local.

O resultado? "Dezasseis anos depois o restaurante ainda é um local badalado ao fim de semana", e a lição foi aprendida: é possível comprar a prosperidade, desde que se tenha o apelido certo.

Passado o episódio inicial, a revista dedica-se a explicar como é que Isabel dos Santos tem 24,5% da Endiama, a empresa concessionária da exploração mineira no norte do país, criada por decreto presidencial, e daí avançando para a criação da Ascorp, a empresa que resultou da parceria com israelitas para a venda de diamantes, mas que tinha, diz a Forbes citando documentos judiciais britânicos, na sombra, o negociante de armas Arkady Gaydamak, um antigo conselheiro do presidente angolano durante a guerra civil de 1992 a 2002.

O escrutínio internacional dedicado aos 'diamantes de sangue', explica a revista, aconteceu no mesmo período em que Isabel dos Santos transfere a sua parte do negócio, que a Forbes classifica como "um poço de dinheiro", para a mãe, uma cidadã britânica, através de uma empresa com sede em Gibraltar.

Além dos diamantes, também a posse de 25% da Unitel, a primeira operadora de telecomunicações privada em Angola, partiu de um decreto presidencial directamente para a filha mais velha. "Um porta-voz de Isabel dos Santos disse que ela contribuiu com capital pela sua parte da Unitel, mas não especificou a quantia; um ano depois, a Portugal Telecom pagou 12,6 milhões de dólares por outra fatia de 25%", escreve a revista.

A quota-parte de 25% da Unitel detida por Isabel dos Santos é avaliada por analistas que seguem a actividade da PT, e que foram ouvidos pela Forbes, em mil milhões de euros.

Para além da parceria com Américo Amorim, que abarca as áreas financeira, através do banco BIC, e petrolífera, através da Galp e da Sonangol, a revista lembra o investimento de 500 milhões na portuguesa ZON e explica também como Isabel dos Santos acabou por ficar à frente da cimenteira angolana Nova Cimangola.

O artigo termina citando o que foi escrito no estatal Jornal de Angola, em Janeiro, quando foi divulgada a lista dos bilionários da Forbes: "damos o nosso melhor por uma Angola sem pobreza, mas estamos deliciados pelo facto da empresária Isabel dos Santos se ter tornado uma referência no mundo da finança. Isto é bom para Angola e enche os angolanos de orgulho", cita a revista, concluindo, na última frase do artigo: "os angolanos deviam estar humilhados, não orgulhosos".» in 
http://economico.sapo.pt/noticias/forbes-fortuna-de-isabel-dos-santos-advem-do-poder-do-pai_175471.html
------------------------------------------------------------------------------------
Estes governos inspirados e patrocinados pelos Russos e pelo comunismo são exemplares...


(ISABEL DOS SANTOS TEM FORTUNA DE 2,3 MIL MILHÕES)

19/06/13

Venezuela - As venezuelanas que não queiram dar de mamar aos seus bebés, até que estes tenham seis meses, arriscam-se a ter de pagar uma multa, numa das mais recentes propostas do partido socialista, ao qual pertence Nicolás Maduro, está a causar muita polémica

Venezuelanas que não amamentem arriscam multas

«Proposta de lei Venezuelanas que não amamentem arriscam multas

As venezuelanas que não queiram dar de mamar aos seus bebés, até que estes tenham seis meses, arriscam-se a ter de pagar uma multa. O Presidente do país considera que a escolha da mulher é, afinal, assunto do Estado, avança o Diário de Notícias.

Uma das mais recentes propostas do partido socialista, ao qual pertence Nicolás Maduro, está a causar muita polémica. Se for a lei for aprovada, o Estado vai passar a poder obrigar as mães da Venezuela a amamentarem, as ‘infractoras’ ficarão sujeitas ao pagamento de multa.

A intenção até poderia ser boa, a proposta alegadamente visa promover o aleitamento materno, no entanto, a pediatra e presidenta da Comissão Nacional Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés, Ana Jorge, afirma que a criação de sanções vai “contra o defendido pela Organização Mundial de Saúde”, cita o Diário de Notícias.

Para a antiga ministra da Saúde, “não se pode penalizar uma mulher por não querer dar de mamar”. Ana Jorge acredita que é preciso apoiar a mãe na decisão de amamentar, “mas em nenhum caso fazê-la sentir-se culpada ou frustrada se não quiser ou não conseguir fazê-lo”.

A proposta será debatida esta semana na Venezuela, além das multas que podem ir dos 255 aos 38 mil euros, a nova lei, a ser aprovada, vai proibir a publicidade a produtos como biberões, tetinas, chupetas e leites artificiais.

Partilhe esta notícia » in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/83358/venezuelanas-que-n%C3%A3o-amamentem-arriscam-multas#.UcIAvOe1EwA
--------------------------------------------------------------------------------
O Dr. Soares é que diz que gosta muito deste socialismo de pulso autoritário...

11/06/13

Política Internacional - O fundador do Wikileaks, Julian Assange, recomendou a Edward Snowden, o antigo funcionário da CIA que denunciou o programa que monitoriza registos telefónicos e a actividade na internet de milhões de pessoas (PRISM) a procurar asilo na América Latina.




«Assange aconselha ex-funcionário da CIA a pedir asilo na América Latina

Edward Snowden revelou à imprensa detalhes sobre o programa de espionagem dos Estados Unidos a milhões de chamadas telefónicas e informação armazenada nas principais empresas de Internet.

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, recomendou a Edward Snowden, o antigo funcionário da CIA que denunciou o programa que monitoriza registos telefónicos e a actividade na internet de milhões de pessoas (PRISM) a procurar asilo na América Latina. 

“Não sabemos toda a estratégia que Snowden, e talvez os jornalistas e seus conselheiros estão a adoptar, mas espero que seja algo sólido. Olhando para as coisas muito pela rama, o meu conselho seria: vai para a América Latina. Nos últimos anos, mostrou avanços na questão dos direitos humanos e há uma longa tradição de asilo”, afirmou Assange nesta terça-feira em entrevista à CNN. 

Edward Snowden assumiu a responsabilidade pela informação passada aos jornais “The Guardian” e “The Washington Post” sobre os detalhes da espionagem levada a cabo pela Agência de Segurança Nacional (NSA), com os quais obtém milhões de registos de chamadas telefónicas nos Estados Unidos e acede a informação armazenada nas principais empresas de Internet. 

Depois de ter denunciado o programa PRISM, Edward Snowden fugiu para Hong Kong. 

Julian Assange está, por seu lado, refugiado na embaixada do Equador em Londres de modo a evitar que seja extraditado para a Suécia, para ser julgado pelas informações reveladas pelo Wilileaks. 

O australiano considera Snowden "um jovem heróico" por ter revelado os programas de espionagem, cuja "supervisão e políticas são secretas".» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=110617


(Julian Assange: "Edward Snowden, Prism Leaker Is A Hero".)

24/05/13

Política Internacional - O homem de 68 anos cuja morte às mãos da polícia sueca está na origem dos tumultos que abalam os arredores de Estocolmo há cinco noites, chama-se Lenine Relvas-Martins, é português, casado com uma finlandesa, e encontrava-se a viver na Suécia há mais de 30 anos, soube o Expresso.

Jovens continuaram na noite passada a pegar fogo a carros nos arredores de Estocolmo

«Morte de português na origem dos tumultos em Estocolmo

Depois de nos anos 70 ter conhecido a futura mulher finlandesa, foi de Portugal para a Suécia, onde residia até ser morto pela polícia, o que revoltou os jovens dos subúrbios de Estocolmo.

O homem de 68 anos cuja morte às mãos da polícia sueca está na origem dos tumultos que abalam os arredores de Estocolmo há cinco noites, chama-se Lenine Relvas-Martins, é português, casado com uma finlandesa, e encontrava-se a viver na Suécia há mais de 30 anos, soube o Expresso.

Lenine Relvas Martins foi morto pela polícia no passado dia 12, durante um episódio ainda mal-esclarecido. O certo é que os agentes dispararam contra o emigrante português, dentro de casa deste em Husby, perto da capital sueca.

A polícia afirma ter sido chamada por habitantes do bloco de apartamentos, que se queixavam de um desacato, que um homem armado com uma faca estaria a ameaçar a mulher. Quando chegou ao local, sustenta, tentou acalmar pelo telefone Relvas-Martins e como este não desse mostras de abrir a porta resolveu arrombá-la e disparar sobre o português.

A família tem outra versão. O cunhado do português, Risto Kajanto, conta que o casal tinha ido jantar a um restaurante e, à saída, foi importunado por um grupo de jovens que travou à sua beira o automóvel em que seguia. O caso ficou por ali, mas, já em casa, quando a polícia bateu à porta, Relvas-Martins pensou tratar-se do "gangue", resolvendo ir buscar "uma faca de colecão" e aparecer na varanda empunhando-a.

"Isto é o que a minha irmã me disse. Mas ela está em estado de choque, o que realmente aconteceu provavelmente ninguém sabe bem", disse ainda Risto Kajanto, a viver na Finlândia, ao tabloide sueco "Aftonbladet". Adianta que a irmã se encontra num hotel acompanhada por um sacerdote, tentando ultrapassar o facto de ter visto o marido ser morto.

Apesar das dúvidas, o cunhado afirma que Lenine Relvas-Martins, cujo nome não tinha sido divulgado até agora, não era uma pessoa violenta e nunca faria mal à mulher. Kajanto diz ter vivido com eles - casados há mais de 30 anos - durante um período de tempo e que Lenine era "um homem feliz, com um grande humor". 

Kajanto até percebe que a polícia se tenha precipitado por não saber exatamente o que se passava, mas essa razão não justifica a atitude. Além disso, não entende a razão dos disparos para dominar um homem de estatura pequena como era o seu cunhado.

Perante o facto da morte de Relvas-Martins ter desencadeado os tumultos, Risto Kajanto deixou no "Aftonbladet" um apelo para o fim da violência.

Na noite passada, os distúrbios, encabeçados por jovens,  prosseguiram em diversos locais dos subúrbios de Estocolmo.

Foram incendiados cerca de 30 carros e algumas escolas, provocando a revolta de moradores mais velhos.

A polícia de Estocolmo solicitou reforços para fazer frente à situação, considerando no entanto que os atos de destruição, que há cinco noites se repetem, estão a diminuir.» in http://expresso.sapo.pt/morte-de-portugues-na-origem-dos-tumultos-em-estocolmo=f809302#ixzz2UFaKX3qH



 (Carros incendiados em Estocolmo)

22/05/13

Política Internacional - Suicídio do historiador e membro da extrema direita francesa, em frente ao altar da Catedral de Notre Dame, no centro de Paris, está a ser interpretada como um protesto contra o casamento 'gay'.

Dominique Venner suicidou-se em frente ao altar da catedral de Notre Dame

«Historiador suicida-se na Notre Dame em protesto contra casamento 'gay'

Suicídio do historiador e membro da extrema direita francesa, em frente ao altar da Catedral de Notre Dame, no centro de Paris, está a ser interpretada como um protesto contra o casamento 'gay'.

O historiador e ensaísta francês Dominique Venner, 78 anos, suicidou-se hoje no interior da Catedral de Notre Dame, em Paris, em protesto contra a legalização do casamento dos homossexuais.

Dominique Venner, que foi militante da extrema direita, era membro do Movimento Nacionalista Europeu e conotado com o movimento anti-gay francês.

O último post que Venner deixou hoje no seu blogue relaciona-se com a legalização do casamento dos homossexuais, qualificando-a de "lei infame".

"Não será suficiente organizar educadas manifestações de rua para travar [a lei]. É a uma verdadeira 'reforma intelectual e moral' que importa lançar" a qual "deverá permitir uma reconquista da memória identitária francesa e europeia", escreveu.

"Serão necessários novos gestos, espetaculares e simbólicos para despertar, socorrer as consciências anestesiadas e avivar a memória das nossas origens. Estamos numa época em que as palavras devem ser autenticadas pelos atos", acrescentou.

"É aqui e agora que se joga o nosso destino, até ao último segundo. E este último segundo é tão importante que o resto de uma vida. É por isso que importa ser igual a si próprio até ao último instante", rematou o historiador.

Venner, que pôs fim à vida com um tiro na boca em frente ao altar da catedral pelas 16 horas (menos uma em Lisboa), era especializado em assuntos militares e políticos e diretor da revista bimensal de história "La Nouvelle Revue d'Historie". Junto ao corpo foi encontrada uma carta, disse aos jornalistas o reitor da catedral, monsenhor Patrick Jacquin.

No momento do suicídio encontravam-se na Catedral de Notre Dame cerca de 1500 pessoas que foram de imediato evacuadas.
Samurai do Ocidente

"Não acredito que se possa ligar o seu suicídio à questão do casamento ['gay'], vai muito para além disso", disse à agência de notícias AFP o seu editor.

Segundo Pierre-Guillaume de Roux, Venner estava a ultimar um livro, que seria publicado em junho, intitulado Un samouraï d'Occident, le bréviaire des Insoumis (Um Samurai do Ocidente, o Breviário dos Rebeldes).

Em sua opinião, o suicídio de Venner, com que falou ontem pelo telefone, revela "um forte poder simbólico que se aproxima Mishima", um escritor Japonês que defendeu os valores dos samurais e que se suicidou em 1970.
De paraquedista a combatente cultural

Paraquedista durante a guerra da Argélia (1954-1962), antiga colónia francesa, Dominique Venner fez parte da Organização Armada Secreta (OAS) que pretendia manter este país do norte de África sob domínio francês.

Em 1962, depois de ter estado preso, escreve Pour une critique positive (Para uma Crítica Positiva), um ensaio onde expõe a necessidade de uma refundação cultural da extrema-direita, à deriva desde do fim da guerra da Argélia.

Colocando a ênfase no "combate cultural", Venner foi considerado como o pai fundador da chamada "Nova Direita", no auge durante as décadas de 70 e 80 do século passado.

Em 1972, por altura da criação da Frente Nacional, foi visto com um dos possíveis presidentes para este partido de extrema-direita, mas o lugar acabou por ser conquistado por Jean-Marie Le Pen.» in http://expresso.sapo.pt/historiador-suicida-se-na-notre-dame-em-protesto-contra-casamento-gay=f808534



 (French Historian Dominique Venner Commits Suicide In Notre Dame)

14/04/13

Política Internacional - A relação estreita de José Sócrates com a Venezuela continua para lá das suas funções oficiais como primeiro-ministro.



«EUA vigiaram negócios de Sócrates com Chávez

A relação estreita de José Sócrates com a Venezuela continua para lá das suas funções oficiais como primeiro-ministro. Hoje está em Caracas como um dos cerca de 300 observadores internacionais das eleições presidenciais.

A ligação de Sócrates àquele país começou logo no início do seu primeiro mandato como líder do Governo, quando em 2008 estabeleceu como prioritário o reforço das relações comerciais com a Venezuela. E desde aí que as movimentações de Portugal suscitaram o interesse e a preocupação dos norte-americanos, para quem a Venezuela representa uma ameaça séria ao equilíbrio de poderes na região.

Ao longo dos anos, a embaixada dos EUA em Lisboa acompanhou de perto as relações políticas e económicas do Governo de Sócrates com aquele país, tendo até chegado a pedir algumas informações ao Ministério da Economia, por estranhar o grande volume de transacções quando o acordo inicial (de troca de petróleo da Venezuela por bens alimentares portugueses) não ia além dos 300 milhões de euros.

As transacções foram num crescendo pois alargaram-se às áreas de construção civil, tecnologia (os computadores Magalhães), construção naval e turismo.

‘Suave com regime de Chávez’, referem telegramas

Nos telegramas enviados pela embaixada dos EUA em Lisboa para Washington, é evidente o mal-estar com que esta relação é vista. Num texto de 22 de Fevereiro de 2010, divulgado pela Wikileaks, é sublinhado que Portugal "tem sido suave com o regime de Chávez devido ao seu desejo de fazer negócios com um país rico em petróleo e por causa da grande comunidade de portugueses em Caracas".

Mas, pela primeira vez, anotava as dificuldades que o Governo português enfrentava nesses negócios: "A burocracia, dificuldades de importação de matéria-prima, imprevisibilidade de Chávez, como inversões em decisões governamentais e um apertado controlo fiscal como entrave ao investimento".

E concluía, com algum agrado, que isso tudo iria "atrasar os investimentos portugueses" e que "as empresas iriam pensar duas vezes antes de entrar na Venezuela".

Dois anos antes, porém, a embaixada registava que em 2008 Sócrates havia reunido com Chávez quatro vezes e que Portugal tinha sido o país da União Europeia mais visitado pelo venezuelano.

O secretário de Estado-adjunto da Economia, Almeida Henriques – que esteve esta semana em Caracas – destacou que os dois países estão "a entrar numa nova fase, uma fase de consolidação desta relação", confessando que o seu Governo está "atento ao que se irá passar no do ponto de vista político".

No Governo português, o desejo é que Nicolas Maduro derrote Henrique Caprile, de modo a que o delfim de Chávez prossiga os acordos que ficaram suspensos, no início de Março, com a morte do Presidente e que, nas contas de Almeida Henriques, totalizam dois mil milhões de euros.

helena.pereira@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=72961


(GATO FEDORENTO - JOSÉ SÓCRATES E HUGO CHÁVEZ)

09/04/13

Política Internacional - Quando deixou o poder, em 1990, Margaret Thatcher tinha a aprovação de apenas 24% dos britânicos, a mais baixa para um primeiro-ministro em mais de 50 anos. Vinte anos depois, foi apontada como a chefe de governo mais competente do Reino Unido em mais de três décadas.


«Ícone do século 20, Thatcher foi amada e odiada com a mesma intensidade



A primeira mulher a liderar uma potência ocidental sempre dividiu opiniões. Ela levou o Reino Unido à guerra, promoveu mudanças drásticas na economia e, para o bem ou para o mal, marcou para sempre a política britânica. 


Quando deixou o poder, em 1990, Margaret Thatcher tinha a aprovação de apenas 24% dos britânicos, a mais baixa para um primeiro-ministro em mais de 50 anos. Vinte anos depois, foi apontada como a chefe de governo mais competente do Reino Unido em mais de três décadas. 

A "Dama de Ferro" foi – e continua sendo – amada e odiada quase na mesma medida no Reino Unido. Para os admiradores, foi a responsável por restaurar a autoestima de um país quase paralisado pela crise econômica e por greves sistemáticas. Para os detratores, foi uma governante tirana e desatenta, que promoveu um governo individualista que acabou por aprofundar as diferenças entre ricos e pobres.

"A missão dos políticos não é agradar a todos", disse certa vez. Em outra, afirmou: "Ninguém lembraria o Bom Samaritano se ele tivesse apenas boas intenções – ele também tinha dinheiro".


 
Thatcher com Ronald Reagan em 1981: parceria durante a Guerra Fria
 
Filha de comerciante, Thatcher foi eleita premiê britânica em 1979 – e se tornou a primeira mulher a liderar uma potência industrial. Sua chegada ao poder representou uma completa transformação no Reino Unido. Ela apoiou a privatização de indústrias estatais e do transporte público; reformou os sindicatos, reduzindo drasticamente o poder deles; reduziu os impostos e o gasto público; e cortou a então grande flexibilidade laboral.

Pragmática e dogmática

Thatcher foi responsável pelo resgate do Partido Conservador, então no ostracismo na política britânica, e também por levar o Reino Unido à controversa Guerra das Malvinas, que terminou em dois meses com uma acachapante derrota argentina. Ao mesmo tempo, combateu com mão de ferro o grupo separatista IRA (Exército Republicano Irlandês) e negociou – e terminou com – a dominação britânica sobre Hong Kong, outro resquício do período colonialista.

Durante a Guerra Fria, manteve uma estrita colaboração com o então presidente americano, Ronald Reagan, mas, ao mesmo tempo, dizia considerar o líder soviético Mikhail Gorbatchov um homem com quem ela podia negociar.

"Nossas relações pessoais foram às vezes complexas, com altos e baixos, porém sérias e responsáveis de ambas as partes", disse Gorbatchov nesta segunda-feira (08/04), ao saber da morte da britânica.


A "Dama de Ferro" com Cameron em 2010, na volta dos conservadores ao poder
 
Nascida Margaret Roberts, a "Dama de Ferro" herdou o nome que consagria a si e seu estilo de governo (o thatcherismo) do marido Denis Thatcher, com quem teve dois filhos gêmeos. Ela costumava dizer que qualquer mulher que entende os problemas de uma casa estava preparada para conduzir um país.

Seu pragmatismo – às vezes com fortes doses de dogmatismo – acabou levando-na durante seus 11 anos de governo a negar a presença do Estado em vários âmbitos da vida cotidiana do Reino Unido, o que, para muitos, colaborou para a deterioração dos serviços públicos no país, como saúde, educação e transporte.

Auge e derrocada

Para Thatcher, liberalismo econômico e liberdade individual eram interdependentes; democracias deveriam sempre reagir de forma firme a qualquer tipo de agressão; e responsabilidade pessoal e trabalho duro eram a única forma de levar prosperidade ao país. "Moedas não caem do céu. Elas têm que ser ganhas na Terra", dizia.

O auge de sua carreira política foi após a Guerra das Malvinas, e o declínio chegou no final dos anos 1980, com a impopular política poll tax – um imposto municipal que, se não pago, levava à perda do direito ao voto – e com sua total aversão à integração europeia.


Meryl Streep interpretou a Dama de Ferro no cinema
 
A carreia política que começou em 1959, com sua eleição como deputada, começou a terminar com uma revolta interna em seu próprio partido, que culminou em sua renúncia como primeira-ministra em 1990. Para muitos, Thatcher pecou pelo mesmo excesso de determinação que havia, quase 11 anos anos, levado-a ao poder.

Thatcher estava há anos retirada da vida pública. Seu nome voltou à tona em 2011, com o lançamento de um filme-biografia estrelado por Meryl Streep. O longa resgatou a velha divisão entre os britânicos em torno de sua figura: os thatcheristas o criticaram por mostrar a ex-premiê com sintomas de demência; e seus detratores por humanizar a figura de uma mulher que, para eles, governou de forma desumana.

De qualquer forma, A Dama de Ferro arrecadou três vezes mais nos cinemas britânicos do que A Rainha (filme de 2006 sobre Elizabeth 2ª), um exemplo do interesse despertado por uma figura que ainda divide os britânicos, mas cuja habilidade política até hoje é reverenciada por aliados e adversários.» in http://www.dw.de/%C3%ADcone-do-s%C3%A9culo-20-thatcher-foi-amada-e-odiada-com-a-mesma-intensidade/a-16728429


(Morre Margaret Thatcher, ícone de ferro do liberalismo)



 (Margaret Thatcher brighton bomb speech )


(Margaret Thatcher - Capitalism and a Free Society)

01/04/13

Política Internacional - Uma alegada foto da chanceler alemã, Angela Merkel, a fazer nudismo na companhia de outras duas mulheres está a agitar as redes sociais.



«Alegada foto de Angela Merkel nua incendeia redes sociais

Uma alegada foto da chanceler alemã, Angela Merkel, a fazer nudismo na companhia de outras duas mulheres está a agitar as redes sociais.

A imagem, cuja autenticidade é alvo de controvérsia, teria sido tirada quando a líder alemã teria cerca de 20 anos.

Figura impopular, em particular no sul da Europa, Merkel é associada às políticas de austeridade impostas nos países europeus em dificuldades financeiras.

Para já, a imagem – verdadeira ou não – tem sido partilhada por milhares de pessoas na Internet.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=624433

29/03/13

Política Internacional - O líder norte-coreano Kim Jong Un avisou hoje os Estados Unidos que as suas unidades de mísseis estão prontas para "acertar contas com os americanos".



«Coreia do Norte prepara mísseis para 'acertar contas' com os EUA

O líder norte-coreano Kim Jong Un avisou hoje os Estados Unidos que as suas unidades de mísseis estão prontas para "acertar contas com os americanos".

A tensão entra numa nova fase, depois de bombardeiros B-2, dos EUA, terem lançado munições fictícias em exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul.

O aviso de Kim, e a litania de ameaças que o precederam, não apontam para uma guerra iminente. Aliás, o objectivo parece ser o de coagir Seul a suavizar as suas posições, conseguir conversações directas e a ajuda de Washington e fortalecer internamente a imagem do jovem líder.

Mas, por outro lado, as ameaças norte-coreanas e a crescente animosidade dos rivais que acataram as sanções da ONU após o teste nuclear de Pyongyang de 12 de Fevereiro, geram a preocupação de que pode estar a haver um erro de julgamento que leve ao confronto.

O jovem líder norte-coreano convocou uma "reunião urgente" com os seus generais logo após a meia noite, assinou um plano para a preparação dos mísseis e ordenou às suas forças para estarem preparadas para atacar o território continental dos Estados Unidos, a Coreia do Sul, a ilha de Guam (uma colónia norte-americana no Pacífico) e o Havai, de acordo com relatos dos meios de comunicação oficiais do país.

Segundo a KCNA, agência de notícias norte-coreana, Kim terá dito que, "tendo em vista actual situação, chegou a hora de acertar contas com os imperialistas norte-americanos".

Horas mais tarde, milhares de norte-coreanos juntaram-se na principal praça de Pyongyang para um comício de apoio ao desafio lançado pelo seu líder.

Um porta-voz do ministério da Defesa de Seul explicou que as forças militares do seu país admitiam a possibilidade de as manobras do país vizinho poderem levar a um escalar do conflito. Disse também que a Coreia do Sul e os Estados Unidos estão atentos a quaisquer sinais de preparativos para o lançamento de mísseis.

AP/ SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=71964



Teste nuclear da Coreia do Norte preocupa o mundo - Repórter Brasil (manhã)

18/03/13

Política Internacional - Resgate europeu levou à taxação dos depósitos e à consequente corrida massiva aos bancos!



«Prova de fogo no Chipre. Teremos “líderes muito estúpidos”?

Resgate europeu levou à taxação dos depósitos e à consequente corrida massiva aos bancos. Economista João Salgueiro não percebe a medida: “Ou temos líderes muito estúpidos ou a medida tem de ser explicada na íntegra”.

A Europa acorda esta segunda-feira na expectativa de como vão reagir as pessoas e as bolsas ao que se passa no Chipre. Depois dos apelos à calma lançados pelos economistas e da corrida ao dinheiro do fim-de-semana, os partidos debatem agora os termos do plano de resgate numa reunião de emergência do Parlamento. 

A contrapartida à ajuda de 10 mil milhões de euros da União Europeia foi um imposto aos depósitos bancários e é isso que vai ser votado. Depois de, no domingo à noite, o Presidente cipriota, Nicos Anastasiades, ter garantido, numa mensagem ao país, que esta foi a opção menos dolorosa, vai ter de convencer os partidos. 

É que nem os 20 deputados do seu próprio partido estão convencidos e alguns já avisaram que vão votar contra. 

O chefe de Estado precisa que a legislação sobre o acordo seja ratificada antes da reabertura dos bancos, o que deve acontecer amanhã, uma vez que hoje é feriado no país, mas já se admite que fiquem fechados mais um dia. 

Hoje, as transferências online estão bloqueadas e as caixas multibanco vazias. 

Depois da indignação, os impostos sobre os depósitos bancários gerou desânimo, quando os cipriotas perceberam que parte do seu dinheiro – correspondente a uma taxa de 6,75 a 10% - já estava cativa nos bancos. 

“Ou temos líderes muito estúpidos ou a medida vai ter de ser explicada” 
O antigo presidente da Associação Portuguesa de Bancos, João Salgueiro, não compreende a medida de taxar os depósitos, pelo que considera que tem de ser muito bem explicada com muita clareza. 

“Vamos ter de olhar com muita atenção para perceber a lógica disto, porque, visto à primeira, não tem muita lógica. O benefício que se obtém, mesmo que fosse tudo a 10% dos depósitos, não compensa o nervosismo das pessoas que vai gerar em ondas de choque. Por isso, ou temos líderes muito estúpidos ou a medida vai ter de ser explicada na sua integralidade”, defende, em declarações à Renascença. 

Opinião diferente tem o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), Angel Gurria, que já veio dizer que a taxa imposta aos depósitos bancários é preferível aos "graves prejuízos" que os depositantes teriam em caso de colapso do sector financeiro cipriota. 

Quanto a contaminações, o economista João Duque garante não haver razão para temer uma corrida aos bancos no resto da Europa ou em Portugal. 

“Em Portugal, o sistema bancário não está em causa de modo directo com uma medida destas, por isso os portugueses devem ver com calma o que se passa em Chipre, porque para já não está em causa o nosso sistema”, sustenta. 

Bolsas vão reagindo… 

A bolsa de Tóquio foi a primeira a sofrer as ondas de choque provocadas pelo anúncio do resgate ao Chipre. O mercado nipónico fechou a perder 2,7%. 

O pagamento de um imposto sobre os depósitos bancários apanhou de surpresa os cipriotas, que correram para as caixas multibanco para levantar o seu dinheiro, sem grande sucesso. 

Aguarda-se a abertura das bolsas europeias.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=100618
----------------------------------------------------------------------------------------------------
De facto, a Europa nunca esteve tão mal entregue ao nível da sua liderança... líderes medíocres, que insistem sempre na mesma receita, que só adensa mais o grave problema que nos está a destruir...


(Chipre: A inútil corrida aos bancos)

07/03/13

Política Nacional - Para Mário Soares, Chávez "nunca foi um ditador", porque foi sempre eleito pelo seu povo!



«Mário Soares diz que Hugo Chávez "nunca foi um ditador"

Mário Soares recebeu a notícia da morte de Hugo Chávez com tristeza. O ex-Presidente da República recorda que foram apresentados por um diplomata e ficaram amigos. Para Mário Soares, Chávez "nunca foi um ditador", porque foi sempre eleito pelo seu povo.

O Presidente da Venezuela é lembrado como uma pessoa especial, um militar que fez uma revolução, que conseguiu vencer todas as eleições e que tinha um grande amor pelos seus concidadãos e interesse em ajudá-los.  Foi Mário Soares que trouxe Chávez, pela primeira vez, a Portugal e que o apresentou a José Sócrates.

Entrevista feita pela jornalista Carla Castelo» in http://sicnoticias.sapo.pt/especiais/hugochavez/2013/03/06/mario-soares-diz-que-hugo-chavez-nunca-foi-um-ditador
----------------------------------------------------------------------------------
Este senhor é dos tais para quem, basta que uma ditadura seja de esquerda, para que esteja legitimada. Cair no ridículo desta forma era totalmente desnecessário... 

Se calhar o senhor Soares gostava do tempo de antena pimba e populista que Chavez impunha à televisão nacional da Venezuela; se calhar gostava da corrupção e violência a níveis superlativos... 

Se calhar gostava do conjunto de milionários que pululavam à volta dos petrodolares na venezuela.

Se calhar gostou da forma como Chavez, ao arrepio da constituição, fez a passagem de poder ao seu braço direito, antes de falecer.

Se calhar Angola também não é uma ditadura... o povo vive lá tão bem... helicópteros a caírem em circunstâncias estranhas,  venda de armas, diamantes... vergonha senhor, já tem idade para ter alguma...


(Entrevista al Presidente Hugo Chávez "Mario Soares" 1)

01/03/13

Política Internacional - O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi transferido para a residência oficial na ilha de La Orchila.

Cartaz de solidariedade para com Hugo Chávez, no exterior do Hospital Militar, em Caracas

«Hugo Chávez "em fase terminal"

O Presidente da Venezuela foi transferido para a residência oficial na ilha de La Orchila. Segundo o diário espanhol ABC, para que possa "viver em família a fase terminal da sua doença".

O Presidente da Venezuela foi transferido do hospital, onde estava internado após o seu regresso de Cuba, para a sua residência oficial na ilha de La Orchila "para viver em família a fase terminal da sua doença", avança hoje o diário espanhol ABC.

A mudança aconteceu "há vários dias" e seguiu-se a uma avaliação médica muito negativa, faz hoje uma semana. A última tomografia revelou que 35% do pulmão esquerdo de Chávez já estava afetado pelo cancro.

Após regressar a Cuba, a 18 de fevereiro, Hugo Chávez não mais foi visto em público. Nas redes sociais, a sua morte fosse antecipada vezes sem conta. Hoje, o vice-Presidente Nicolás Maduro pediu "confiança" e uma "fortaleza revolucionária" para fazer frente aos rumores. Acusou também o ABC de Espanha de ter "uma atitude manipuladora e fascistóide".

Chávez regressou de Cuba em situação estável, mas logo surgiram graves problemas respiratórios levando, diz o ABC, à necessidade de "voltar a utilizar ventilação artificial para facilitar a respiração".» in http://expresso.sapo.pt/hugo-chavez-em-fase-terminal=f790742#ixzz2MKoRw7qY


(HUGO CHÁVEZ : FOTOS FALSAS? 15/02/2013)

15/02/13

Política Internacional - O nome dele é “the Shooter”, sobre ele nada se pode saber, apenas que matou Bin Laden e vive na sombra, sem grandes apoios e em perigo para o resto da vida!



«O atirador que matou Osama bin Laden: herói ou inadaptado?
ANA DIAS CORDEIRO 12/02/2013 - 15:32

O nome dele é “the Shooter”. Sobre ele nada se pode saber. Matou Bin Laden e vive na sombra, sem grandes apoios e em perigo para o resto da vida.

Não estamos dentro de um livro ou de um filme. Estamos na vida real de um atirador profissional: “the Shooter”. Face a face com quem ele matou, às primeiras horas de um dia do princípio de Maio de 2011, num complexo em Abbottabad, cidade escondida nas montanhas do Paquistão. Foi ele quem disparou sobre Osama bin Laden. Não os tiros que o líder da Al-Qaeda recebeu já depois de morto. Os primeiros e fatais. Foi ele quem viu pela última vez aquele que o director da CIA Leon Panetta apelidou de "terrorista mais infame do nosso tempo”. Herói? Ou inadaptado? Aos 35 anos, longe da Marinha dos Estados Unidos, o atirador ainda tem muito para viver. Mas não parece.

O atirador fala pela primeira vez numa longa reportagem publicada na edição de Março da revista norte-americana Esquire. Longa em páginas mas não só, por ser obra de uma relação de confiança conquistada com o tempo pelo grande repórter, ex-director do San Francisco Chronicle e actual director executivo do Center for Investigative Reporting, Phil Bronstein. E por resultar também de um cruzamento de informações de outros agentes, como ele, dos fuzileiros especiais da Marinha dos EUA, conhecidos por SEAL, que confirmam a versão do protagonista. “Lembro-me que, quando o vi soltar o último suspiro, pensei: “Será esta a melhor coisa, ou a pior coisa, que alguma vez fiz?”

Ao longo do tempo, além de investigador, o jornalista torna-se também confidente do atirador. No fim, reflecte no título deste artigo (O homem que matou Bin Laden… está tramado) uma perplexidade sobre a qual insiste: como pode um veterano de guerra com 16 anos de vida passados em quatro palcos de guerra diferentes e dezenas de missões bem sucedidas acabar assim? Sem apoios ou protecção do Estado para ele e para a família por não ter completado 20 anos de serviço? “Com o foco e precisão” que o caracterizam, considera o autor, “the Shooter aguarda e atenta ao melhor caminho para sair, e se adaptar”.  “Apesar do incerto futuro, o seu passado impressiona profundamente.”

Esta é uma história da missão que levou à captura de Bin Laden e que tantos benefícios terá trazido para a Administração Obama. Mas é também um relato na primeira pessoa, como um “The Shooter, por ele próprio”, em registo de confessionário mas sem nunca se revelar totalmente, um homem de 35 anos, que decide juntar-se à Marinha dos Estados Unidos aos 19 anos, depois de um desgosto de amor. Queria ser atirador (sniper), tornar-se um herói, mas um herói que permanece na sombra. Uma história de vida de um homem com um provável longo futuro pela frente, mas um futuro incerto. Será uma das vítimas do 11 de Setembro? Ele era um dos líderes do Esquadrão Vermelho ST6 que matou o líder da Al-Qaeda.

Longe de ser a missão mais perigosa que enfrentou, Abbottabad foi a que mudou mais a sua vida. Desde então, ele e a família sentem o peso de uma possível ameaça de morte. O nome que deu aos filhos não é apenas secreto, mas será apagado das suas vidas, por motivos de segurança. Os filhos e a mulher aprenderam regras elementares de sobrevivência e interiorizaram os reflexos de quem pode a qualquer momento estar na mira de um inimigo.

A mulher também fala à Esquire. Muitas foram as vezes que o consolou, quando regressava a casa de uma missão. Lembra-se em especial de uma vez em que o marido voltou destroçado por matar um pai de duas crianças. E recusa o conselho que um médico uma vez lhe deu: estar preparada para que, de cada vez que partisse numa missão de guerra, o seu marido voltasse uma pessoa diferente.

O segundo que foi o primeiro

Na manhã em que o líder da Al-Qaeda foi abatido, ele foi o segundo homem a subir as escadas em direcção ao piso onde estava Bin Laden, mas o primeiro a disparar e o último a vê-lo em vida. Mas quando um responsável da Administração norte-americana, em visita à base militar de Fort Campbell, no Kentucky, quis saber pormenores da captura, o protagonista apressou-se a responder pelos outros: “Fomos todos.”

Nos 16 anos na Marinha e nos oito últimos como SEAL, “the Shooter” foi destacado para perigosas missões em quatro palcos de guerra diferentes no mundo. Esteve sobretudo no Iraque e no Afeganistão e as suas missões foram sempre bem sucedidas, escreve Phil Bronstein que se interroga: “É assim que a América trata os seus heróis? Aqueles que o Presidente Obama descreve como 'os melhores dos melhores'? Aqueles que o vice-presidente Biden apelida de 'melhores guerreiros na história do mundo'”?

Sobre esta missão em especial, neste longo artigo na revista The Esquire, o atirador refere sobretudo o secretismo que a envolvia e os sentimentos que teve depois. A sua preocupação, vai dizendo o autor, é ser leal para com o país que o mandou nesta operação decisiva.

Conta por exemplo como, só muito depois de saberem que iam para uma missão especial, e horas depois de saírem da base da Virginia nos Estados Unidos, os membros do Esquadrão souberam da natureza do que lhes era pedido. Foi-lhes então dito que o Governo tinha descoberto o complexo de Abbottabad por crer que aí estaria escondido Bin Laden – era quem nas imagens de satélite aparecia como uma figura esguia que nunca saía, nem se misturava com as outras pessoas na grande casa.

Ao contrário de outros heróis, como um outro membro do grupo que matou Bin Laden, Matt Bissonnette, que escreveu o livro No Easy Day (Um Dia Difícil), o atirador desta história virou costas à fama e escolheu manter o anonimato – para sua segurança e da própria família. “The Shooter” não aparece publicamente, nem fala enquanto a seu lado se avolumam histórias em livros e filmes, como o recente Zero Dark Thirty (Hora Negra) de Kathryn Bigelow, que põem o foco sobre outras figuras.

Neste longo relato, partilha com o jornalista e confidente o dilema entre voltar daquela missão vivo (e não ter apoios) e morrer (e garantir a protecção da família para todo o sempre), bem expresso nas palavras de um amigo que hesitava em reformar-se: “É triste dizê-lo mas é melhor voltar morto.”

Em Setembro de 2012, o protagonista desta história reformou-se depois de uma última missão em que voltou a casa com vida. Mas antes disso partilhara com Phil Bronstein uma das maiores dificuldades de ser militar, agente de uma unidade de combate especial. Escreve o jornalista: “Ele adora os filhos e fica destroçado quando tem de se despedir deles antes de qualquer missão: 'É tão mais fácil quando eles estão a dormir, para poder apenas dar-lhes um beijo, não sabendo se será a última vez', costumava dizer."

O seu casamento não sobreviveu, apesar de o casal continuar a partilhar casa e ainda se amar. Mas marido e mulher perderam-se um do outro, escreve o jornalista. Como aconteceu com tantos casais, tantos maridos e pais, tanto tempo longe de casa desde o 11 de Setembro.

As missões das equipas SEAL existem desde o tempo do Kennedy, quando tiveram o seu primeiro embate no Vietname, mas nunca estiveram tão activas como desde 2001, depois dos atentados do 11 de Setembro, lembra Phil Bronstein.

“The Shooter” correu vários riscos, sem no fim receber qualquer recompensa, conclui. Será que ele se importa? Bronstein olha para ele e acredita que não. E cita o próprio atirador: “Não sou religioso, mas sempre senti que tinha nascido para fazer algo específico. Depois dessa missão, soube o que era.”» in http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-atirador-de-osama-bin-laden-heroi-ou-inadaptado-1584249


(Top Secret homem que matou o Bin Laden)
Pin It button on image hover