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15/10/10

Penafiel acolhe reedição do livro "Dentes de Rato" de Agustina Bessa Luís!

«Penafiel acolhe reedição do livro  """Dentes de Rato"  de Agustina Bessa Luís


08 out – A reedição do livro "Dentes de Rato", de Agustina Bessa-Luís, contando com novas ilustrações de Mónica Baldaque, vai marcar a terceira edição do festival literário Escritaria, em Penafiel, revelou hoje à Lusa fonte da organização.

Marcado para os dias 15, 16 e 17 de outubro, o evento vai homenagear aquela escritora natural de Amarante.

A Escritaria incluirá conferências com vários convidados, estando já confirmadas as presenças de Manoel de Oliveira, Maria Barroso, Mónica Baldaque, Inês Pedrosa, João Botelho, Fernando Pinto do Amaral, Alberto Luís, Mário Cláudio e Luís Caetano.

“Vão estar connosco nos três dias personalidades ligadas ao mundo das artes que muito prestigiarão o próprio evento e a obra de qualidade e sólida de uma grande escritora como a Agustina”, disse à Lusa o presidente da Câmara, Alberto Santos.

A Escritaria é uma organização da Câmara Municipal de Penafiel, em colaboração com as Edições Cão Menor, destacando-se no plano nacional por homenagear escritores vivos.

Além das conferências, estão previstas exposições fechadas e de rua que procurarão envolver os penafidelenses no espírito da iniciativa.

Manuel Andrade, das Edições Cão Menor, reafirma que o evento procurará repetir o sucesso das edições anteriores através “do estudo, a partilha e a fruição da obra de um escritor vivo”.

O responsável considera que o Escritaria já é “um momento incontornável do programa cultural português”, por ser o único que homenageia escritores vivos, suscitando o interesse de pessoas do país inteiro.

Para 15 de outubro, dia de aniversário de Agustina Bessa-Luís, está prevista uma viagem de autocarro a Vila Meã, Amarante, localidade onde nasceu a escritora. Ali será homenageada Agustina Bessa-Luís, com a declamação de textos na casa onde nasceu.

Antes, também nesse dia, o programa vai iniciar-se com teatro de rua pelo grupo “O Andaime”, que animará o centro histórico de Penafiel, com representações inspiradas na vida e obra de Agustina Bessa-Luís.

No ano passado, as atenções do Escritaria estiveram voltadas para José Saramago e há dois anos para Urbano Tavares Rodrigues.

APM.

*** Este texto foijavascript:void(0) escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***» in http://www.jornaltvs.net/noticia.asp?idEdicao=203&id=30156&idSeccao=3168&Action=noticia
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Parabéns Dona Agustina Bessa Luís, que faz hoje 88 anos e é uma Grande Mulher e Escritora de Amarante, o que me enche de orgulho!

06/07/10

Literatura - "Matilde Rosa Araújo morreu aos 89 anos, e Portugal está mais pobre..."

«Matilde Rosa Araújo morreu aos 89 anos

2010-07-06

Matilde Rosa Araújo morreu aos 89 anos

A escritora Matilde Rosa Araújo, especializada em literatura infantil, morreu hoje de madrugada, em casa, em Lisboa, aos 89 anos.

Nascida em Lisboa em 1921, Matilde Rosa Araújo licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, e foi professora do ensino técnico profissional em várias cidades do país. Foi também professora do primeiro curso de Literatura para a Infância, na Escola do Magistério Primário de Lisboa.

Nos anos 50 começou a publicar livros para crianças, e a sua obra para o público infantil conta actualmente mais de trinta títulos como "O Sol e o Menino dos Pés Frios", "História de uma Flor" ou "O Reino das Sete Pontas". Foi ainda autora de livros de contos e poesia para adultos.

Dedicou-se intensamente à defesa dos direitos das crianças através da publicação de livros e de intervenções em organismos com actividade nesta área, como a UNICEF em Portugal.

Em 1980 foi distinguida com o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças (pelo conjunto da obra). Em 1991 recebeu o prémio para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhaço Verde), pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil.

Foi a candidata portuguesa indicada pela Secção Portuguesa do IBBY ao Prémio internacional Hans Christian Andersen de 1994. Em 1996 recebeu o prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Em Maio de 2004, recebeu o Prémio Consagração de Carreira, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores. No mesmo ano recebeu o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

De acordo com fonte da Editorial Caminho um texto inédito de Matilde Rosa Araújo, intitulado "Florinda e o Pai Natal", vai ser editado a título póstumo em Outubro pela Calendário.

O corpo de Matilde Rosa Araújo estará a partir das 17:30 de hoje em câmara ardente na Sala-Galeria Carlos Paredes da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

O funeral da escritora realiza-se a partir das 15:00 de quarta feira para o Cemitério dos Prazeres, informa a SPA numa nota de pesar pela morte da escritora.

“A direcção e a administração da Sociedade Portuguesa de Autores manifestam o mais sentido pesar pelo falecimento da escritora e cooperadora Matilde Rosa Araújo, falecida na sua residência em Lisboa, após doença prolongada, aos 89 anos”, refere a nota.

Bibliografia

A Garrana (ficção, 1943)
Estrada Sem Nome (ficção, 1947)
A Escola do Rio Verde (1950)
O Livro da Tila (literatura infantil, 1957)
O Palhaço Verde (literatura infantil, 1960), (considerado como o melhor livro estrangeiro, pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, em 1991)
Praia Nova (ficção, 1962)
História de um Rapaz (1963)
O Sol e o Menino dos Pés Frios (literatura infantil, 1972)
O Reino das Sete Pontas (1974)
Balada das Vinte Meninas (literatura infantil, 1977)
As Botas do Meu Pai (literatura infantil, 1977)
Camões Poeta, Mancebo e Pobre (literatura infantil, 1978)
Voz Nua (poesia, 1982)
A Velha do Bosque (literatura infantil, 1983)
O Passarinho de Maio (literatura infantil, 1990)
Fadas Verdes (1994)
O Chão e as Estrelas (ficção, 1997)
O Gato Dourado (literatura infantil)
Lucilina e Antenor (2008)
História de uma Flor (2008)» in http://livros.sapo.pt/noticias/artigo/29288.html
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Mais um nome importante da Literatura que se perdeu... e a Literatura Infantil não é uma Arte Menor, mas muito importante para a formação de novos leitores, para a criação e divulgação do gosto pela leitura e pela inteligibilidade dos leitores. Eu habituei-me a ler e a gostar de ler com as colecções dos "Os Cinco", por exemplo. A Arte Literária de Matilde Rosa Araújo é intemporal... e quem escreve para crianças, abrange o todo do Ser Humano, cria imaginários oníricos!

14/06/10

Literatura - Há cinco anos, deixou-nos Eugénio de Andrade (1923-2005)!

«A VIDA DOS LIVROS
de 14 a 20 de Junho de 2010

Há cinco anos, deixou-nos Eugénio de Andrade (1923-2005), poeta da transparência e da compreensão do quotidiano, autor de obra vasta, entre a qual se destaca: “Ofício de Paciência”, 1994; “O Sal da Língua”, 1995; “Pequeno Formato”, 1997; “Os Lugares do Lume”, 1998; “Os Sulcos da Sede”, 2001. Hoje recordamo-lo sentidamente.

Eugénio de Andrade, por José Rodrigues, 1977.


EUGÉNIO DE ANDRADE E A CIDADE DO PORTO


O Porto é uma cidade que há muito sinto como minha e se isso acontece, tal deve-se à minha ancestralidade, mas muito a Eugénio de Andrade e ao que a sua escrita e a sua sensibilidade me ensinaram a amar a única cidade-estado que houve em Portugal, no dizer de Jaime Cortesão. E se há referências indeléveis que encontramos na Cidade Invicta, as mais marcantes, disse-o o poeta, melhor do que ninguém, é essa trilogia mágica, que liga Fernão Lopes, Garrett e Camilo. E como poderemos ser mais portuguesmente fiéis à História e à alma da pátria? «A grande trindade poética que lavra, nesta pedra escura, o perfil seguro do Porto – Fernão Lopes, Garrett e Camilo – leva fatalmente à cidade uma pessoal visão de mundo, o seu génio próprio. O Porto de Fernão Lopes é quase legendário: heróico e honrado; o de Camilo, grotesco e dramático; o de Garrett irónico, pitoresco e sentimental. São três tempos (em duplo sentido: histórico e musical) do seu carácter que, embora esquematicamente enunciados, nos permitem algumas aproximações. A cidade viril de Fernão Lopes é ainda a de Herculano, Ramalho, Jaime Cortesão e Miguel Torga; Raul Brandão, Pascoaes e Agustina estão, de algum modo, na continuação do pessimismo de Camilo; de Garrett parte, dessorada, perdido por completo o seu impenitente humor, toda uma toada que de Júlio Dinis e António Nobre vem desaguar em tanta loa tacanhamente regionalista e deprimente. Isto para falarmos apenas de quem mais se debruçou na alma destas pedras, bem pouco transparente, como se vê. Não sei como é que a palavra se insinuou: convenhamos que vem pouco a propósito».


UMA CIDADE HERÓICA, DRAMÁTICA E SENTIMENTAL


E qual a força que Eugénio de Andrade usa para tornar a cidade ainda mais heróica, dramática e sentimental? Apenas a da interpretação, a de usar os sentidos para apreender a força das coisas e das pessoas. Por um momento, percebemos, como através de “Douro, Faina Fluvial” mas também através António Cruz em “O Pintor e a Cidade” que a transparência se liga ao granito, à saudade e ao humor melancólico. A cidade dos “Altos Infantes” e dessa plêiade extraordinária de portugueses de boa cepa, abertos, livres, criativos, emancipadores. «A transparência é aqui nostalgia: até a luz terá a cor do granito. Mas o granito é às vezes de oiro velho, e outras azulado, como o luar escasso que nesta noite de Outono escorre dos telhados. Quando o sol, mesmo arrefecido, incide nos vidros, as mil e uma clarabóias e trapeiras e mirantes da cidade enchem o crepúsculo de brilhos – o Porto parece então pintado por Vieira da Silva: é mais imaginário que real».


UM RIO QUE MARCA A CIDADE


O rio marca a cidade, não podemos compreendê-la, nem compreender-nos, sem essa ligação íntima entre o Douro e o Porto. Daqui houve nome Portugal – e a afirmação não é de somenos – é fundamental, já que as qualidades do Porto são naturalmente assumidas em relação ao todo nacional. E temos de ouvir o poeta: «É urgente o amor. / É urgente um barco no mar. / É urgente destruir certas palavras, / ódio, solidão e crueldade, / alguns lamentos, / muitas espadas. /É urgente inventar alegria, / multiplicar os beijos, as searas, / é urgente descobrir rosas e rios / e manhãs claras. / Cai o silêncio nos ombros e a luz / impura, até doer. /É urgente o amor, é urgente permanecer». Torna-se necessário, no fundo, entender a força das palavras. E Eugénio marcou sempre pelo timbre do dizer, pela coerência, pela força de clamar entre as pessoas. As palavras marcam a ligação íntima entre pessoas e pessoas, entre pessoas e lugares. Continuemos, pois, a ouvi-lo: «1. Sê tu a palavra, / branca rosa brava. / 2. Só o desejo é matinal. / 3. Poupar o coração / é permitir à morte / coroar-se de alegria. /4. Morre de ter ousado / na água amar o fogo. /5. Beber-te a sede e partir / - eu sou de tão longe. / 6. Da chama à espada / o caminho é solitário. / 7. Que me quereis, / se me não dais / o que é tão meu?». E como não recordar, como procura do essencial: «Colhe todo o oiro»: «Colhe todo o oiro do dia / na haste mais alta / da melancolia»? Eugénio de Andrade diz-nos exactamente o que está em causa na Arte Poética. Aí está a tal coerência entre o ser e o dizer, entre o proclamar e o agir. Talante de bem fazer – na expressão do Infante. Mas aqui o talante é do poeta incansável, empenhado, atento, de olhos bem abertos. «O acto poético é o empenho total do ser para a sua revelação. Este fogo de conhecimento que é também fogo de amor, em que o poeta se exalta e consome, é a sua moral. E não há outra. Nesse mergulho do homem nas suas águas mais silenciadas, o que vem à tona é tanto uma singularidade como uma pluralidade. Mas, curiosamente, o espírito humano atenta mais facilmente nas diferenças que nas semelhanças, esquecendo-se, e é Goethe quem o lembra, que o particular e o universal coincidem, e assim a palavra do poeta, tão fiel ao homem, acaba por ser palavra de escândalo no seio do próprio homem». E é o poeta que clarifica, ele mesmo: «É contra a ausência do homem no homem que a palavra do poeta se insurge, é contra esta amputação no corpo vivo da vida que o poeta se rebela. E se ousa "cantar no suplício" é porque não quer morrer sem se olhar nos seus próprios olhos, e reconhecer-se, e detestar-se, ou amar-se, se for caso disso, no que não creio. De Homero a S. João da Cruz, de Virgílio a Alexandre Blok, de Li Bay a William Blake, de Bashô a Kavafis, a ambição maior do fazer poético foi sempre a mesma: Ecce Homo, parece dizer cada poema». A dignidade liga-se à vida e às pessoas, na sublimidade da palavra!


BREVE ROTEIRO


Eugénio de Andrade é o pseudónimo de José Fontinhas, que nasceu no Fundão, na Póvoa das Atalaia, tendo vindo para Lisboa com dez anos, com a mãe. Foi aluno do Liceu Passos Manuel e da Escola Machado de Castro, tendo começado a escrever poesia em 1936. Em 1943 parte para Coimbra, onde volta depois de cumprir o serviço militar obrigatório. É o tempo em que se relaciona com Miguel Torga e Eduardo Lourenço. É funcionário público, em 1947, exercendo funções de inspector administrativo no Ministério da Saúde. Três anos depois, fixa-se no Porto, onde mora na Rua Duque de Palmela, 111, morada celebrizada pelo poema com esse mesmo título: «Pelo lado dos lódãos ao fim do dia / depressa se chega agora no verão / à pedra viva do silêncio / onde o pólen das palavras se desprende / e dança dança dança até ao rio». Aí habitará até que se muda, em 1994 para o Passeio Alegre, na Foz do Douro. Recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001). Em Setembro de 2003 a sua obra “Os sulcos da sede” foi distinguida com o prémio de poesia do Pen Clube. Morreu na sua casa da Foz a 13 de Junho de 2005, faz agora cinco anos. E recordemos o seu poema “O Sal da Língua”: «Escuta, escuta: tenho ainda / uma coisa a dizer. / Não é importante, eu sei, não vai / salvar o mundo, não mudará / a vida de ninguém - mas quem / é hoje capaz de salvar o mundo / ou apenas mudar o sentido / da vida de alguém? / Escuta-me, não te demoro. / É coisa pouca, como a chuvinha /que vem vindo devagar. / São três, quatro palavras, pouco mais. / Palavras que te quero confiar. / Para que não se extinga o seu lume, /o seu lume breve. / Palavras que muito amei, / que talvez ame ainda. / Elas são a casa, o sal da língua».

Guilherme d'Oliveira Martins» in http://www.e-cultura.pt/Artigo.aspx?ID=228

03/02/10

Arte Teatro - Morreu a Grande Poetisa, Rosa Lobato Faria, aos 77 anos de idade, vitima de doença prolongada!

«Rosa Lobato de Faria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria (20 de Abril de 1932 - 2 de Fevereiro de 2010)[1] foi uma escritora e actriz portuguesa.

[editar] Biografia

Filha de um oficial da Marinha, Rosa Lobato de Faria cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Era viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.
Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).
Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).
Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).
Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).
Rosa Lobato de Faria era uma das escritoras e actriz que sera sempre lembrada pelos seus papeis em novelas e por ter escrito letras de musicas para varios cantores. Aos 77 anos a actriz/escritora morre de uma anemia grave.

Notas e referências

  1. Morreu Rosa Lobato Faria. Jornal Público (2 de fevereiro de 2010). Página visitada em 2 de fevereiro de 2010.

[editar] Ligações externas




(Entrevista com Rosa Lobato Faria)


"Rosa Lobato Faria
(para a mãe)



Desaguei de ti para o lençol de espuma


e fui escuna sangue grito faca


Nunca mais saboreei o interior do teu ventre


o mar de nenúfares


os doces dedos da agua


o coração horizontal.




desaguei de ti


para este báltico de poesia


este mediterrâneo de loucura


este mar morto poluído de dias


e de noites atlânticas.




e não te encontro na rota dos meus braços


pertenço-te e não posso


inundar-te de saliva safiras e poemas


devolver-te o leite


alisar-te os cabelos


pousar na tua face de nardo


a sílaba cor da lua


da palavra mãe."



Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Portugal ESC 1994)


"Chamar A Música


Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim
Vou chamar a música
Pôr a prova a minha voz
Numa trova só pra nós


Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor de amor amor amor
Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão vou compôr 1 canção


Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música...


Esta noite não quero a TV
Nem a folha de um jornal
Banal que ninguém lê
vou chamar a música
Murmurar o madrigal
Inventar um ritual
Esta noite vou servir 1 chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há
Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim


Chamar a música, música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música..."


(Letra: Rosa Lobato Faria)

Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Letra - Rosa Lobato Faria)

21/04/09

Gabriel Garcia Marques - Alguns Pensamentos para não perdermos a sanidade... nesta selva!



«Gabriel García Márquez

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Gabriel García Márquez
Gabriel García Márquez (Aracataca, Magdalena, 6 de março de [[1927],[1]) é um escritor colombiano, jornalista, editor e ativista político, que em 1982 recebeu o Nobel de Literatura por sua obra, que entre outros livros inclui o aclamado Cem Anos de Solidão. Foi responsável por criar o realismo mágico na literatura latino-americana.Viajou muito pela Europa e vive actualmente em Cuba a lutar contra o câncer. É pai do realizador Rodrigo García.
Em 1 de abril de 2009 declarou que se aposentou e não pretende escrever mais livros.

Índice

[esconder]



[editar] Primeiros dias

Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabito, é filho de Eligio García e de Luiza Santiaga Márquez Iguaran, que tiveram onze filhos. Os dois possuíam uma pequena farmácia homeopática. Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Tinha oito anos (1936) quando esse avô morreu. A família deixou então Aracataca, devido à crise da plantação bananeira, e Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá, passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka. Ao ler a primeira frase do livro, Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranqüilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso, pensou então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?. Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.


[editar] Jornalismo

Seu primeiro trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórter para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.
Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.


[editar] Literatura


Gabriel García Márquez (no centro), concedendo autógrafos
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse . O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração. Este livro foi considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Prêmio Nobel de literatura em 1982.Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático.


[editar] Ativista político

Têm simpatia por movimentos revolucionários da América Latina. Em 2006 apoiou juntamente com outras figuras públicas a independência de Porto Rico. Em algumas ocasiões foi mediador entre governo colombiano e as guerrilhas.


[editar] Cinema

Tem interesse por cinema e trabalha principalmente como diretor.Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma.Participou diretamente de alguns filmes tais como Juego peligroso,Presságio, Erendira, entre outros.Em 1986 funda Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conhece Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos quais tem admiração.


[editar] Obra



[editar] Prémios e condecorações

  • Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
  • Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
  • Condecoração Águila Azteca no México (1982)
  • Prémio Nobel de Literatura (1982)
  • Prémio quarenta anos do Circulo de jornalistas de Bogotá (1985)
  • Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
  • Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)


[editar] Projetos relacionados

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Gabriel García Márquez.


[editar] Notas

  1. Gabriel García Márquez Turns 80. BBC News (Março 2007).


[editar] Referências



[editar] Ligações externas


"La muerte de la rosa

Murió de mal de aroma

Rosa idéntica, exacta.

Subsistió a su belleza,

Sucumbió a su fragancia.

No tuvo nombre: acaso

La llamarían Rosaura,

O Rosa-fina, o Rosa

Del amor o Rosalía,

O simplemente: Rosa,

Como la nombra el agua.

Más le hubiera valido

Ser siempreviva, Dalia,

Pensamiento con luna

Como un ramo de acacia.

Pero ella será eterna:

Fue rosa y eso basta.

Dios le guarde en su reino

A la diestra del alba."

17/04/09

"Não tenhas Medo do Escuro" - Um Livro de Gabriel Magalhães que venceu o Prémio de Revelação APE/DGLB e que gosta e escreve sobre Amarante!

«Não Tenhas Medo do Escuro


A Difel apresenta o novo livro de Gabriel Magalhães, que ganhou o Prémio de Revelação APE/DGLB. 

“E foi com uma suavidade de borboletas que adormeceu, sussurrando para si mesma, baixinho: Não tenhas medo do escuro.” 

Um cadáver que desaparece; uma mulher que morreu – e que talvez não tenha morrido; um pintor louco; uma governanta que se dedica a afogar gatos pretos; um poeta que recita nas estações de serviço e um enigmático velho de barba branca; uma japoneira movendo-se de um lado para o outro. Eis alguns dos ingredientes narrativos de Não Tenhas Medo do Escuro, romance que obteve o Prémio de Revelação APE/DGLB.
Afectada por um cancro, uma professora procura um sentido para a sua vida. Vagueia por Lisboa, Porto e Amarante; entretanto, uma criatura de sombra persegue-a. Após a sua morte, o seu corpo desaparecerá. A chave para este enigma encontra-se nos poemas que analisou com os seus alunos e nas pessoas que conheceu nos seus últimos meses.
Não Tenhas Medo do Escuro é um romance de mistério, uma homenagem à poesia portuguesa e uma reflexão sobre o valor da vida e o poder da arte.
Gabriel Magalhães
Como muitos escritores portugueses, Gabriel Magalhães tem três vidas. Na primeira, é professor de Literatura na Universidade da Beira Interior, tendo também dado aulas em Espanha – país onde viveu muitos anos e onde fez o seu doutoramento. Na segunda, acorda de madrugada e escreve contos e romances – como quem tenta passar a limpo o amanhecer. A sua terceira vida é um quadro de Vermeer onde se vê uma mulher e uma filha – e a certeza da luz de Deus. Agora que publica o seu primeiro romance acaba de descobrir que, para além destas três, precisa ainda de mais quatro existências: sete vidas são precisas para sobreviver aos abismos de uma aventura literária. 

Colecção: Literatura Portuguesa
PVP: 18,00 €» in http://noticias.pt.msn.com/Prazeres_Lazeres/article.aspx?cp-documentid=16133955

10/07/08

Franz Kafka - Um Autor de Vanguarda no Domínio da Compreensão do Lado Negro dos Humanos!

 


«Franz Kafka

Dados pessoais
Nascimento 3 de Julho de 1883
Praga, Áustria-Hungria (actualmente República Checa)
Falecimento 3 de Junho de 1924
Klosterneuburg, Áustria
Nacionalidade Austro-húngaro
Movimento literário Modernismo, Existencialismo, Surrealismo
Magnum opus A Metamorfose, O Castelo, O Processo
Influências Søren Kierkegaard, Fyodor Dostoevsky, Charles Dickens, Nietzsche
Influenciados Albert Camus, Federico Fellini, Isaac Bashevis Singer, Jorge Luis Borges, Gabriel Garcia Marquez, Carlos Fuentes, Salman Rushdie, Haruki Murakami

Biografia
Filho mais velho de Herrmann Kafka, um abastado comerciante judeu, e da sua mulher Julie, Löwy em solteira. Nascem depois dele dois meninos, que morrerão pouco tempo após o nascimento, facto que segundo alguns psicólogos especialistas na obra de Kafka, será um factor determinante para o sentimento de culpa presente nos seus livros; e três meninas, entre elas Ottilie, a sua irmã favorita, com quem chega a morar algumas vezes.
Kafka cresce sob as influências de três culturas: a judaica, a checa e a alemã. No ano de 1902 conhece Max Brod, seu grande amigo, e no ano de 1922 pedir-lhe-á que destrua todas as suas obras após a sua morte. Em 1903, Kafka tem a sua primeira relação sexual, o que lhe trará insegurança para toda a vida. Neste ano também fará sua primeira visita a um sanatório. Teve vários casos amorosos mal resolvidos, uns por intervenção dos pais das namoradas, outros por desinteresse próprio. Kafka faleceu no dia 3 de Junho de 1924 no sanatório Kierling perto de Klosterneuburg na Áustria. A causa oficial da sua morte foi insuficiência cardíaca; Kafka sofria de tuberculose desde 1917.

Educação
Kafka aprendeu alemão como primeira língua, contudo era quase fluente em checo. Formado em Direito, em 1906, trabalhou como advogado, a princípio na companhia particular Assicurazioni Generali, e depois no semi-estatal Instituto de Seguros contra Acidentes do Trabalho. Solitário, com a vida afectiva marcada por irresoluções e frustrações, Kafka nunca atingiu fama ou fortuna com seus livros, na maioria editados postumamente.

Obra
O seu livro A Metamorfose (1915) narra o caso de um homem que acorda transformado num gigantesco insecto; O Processo (1925) conta a história de um certo Josef K., julgado e condenado por um crime que ele mesmo ignora; em O Castelo (1926), o agrimensor K. não consegue ter acesso aos senhores que o contrataram. Estas três obras-primas definem não apenas boa parte do que se conhece até hoje como "literatura moderna", mas o próprio carácter do século: kafkaniano.
Autor de várias colectâneas de contos, Kafka escreveu também a avassaladora Carta ao Pai (1919) e centenas de páginas de diários. Deixou inacabado o romance Amerika.
Morreu num sanatório perto de Viena, onde se internara com tuberculose. Desde então, o seu legado - resgatado pelo amigo Max Brod - exerceu enorme influência na literatura mundial.

Bibliografia
A escrita de Kafka é marcada pelo seu tom despegado, imparcial, atenta ao pormenor e que abrange os temas da alienação e perseguição. Os seus trabalhos mais conhecidos abrangem temas como as pequenas histórias A Metamorfose, Um artista da fome e os romances O Processo, América e O Castelo.
Os seus contos são julgados como verdadeiros e realistas, em contacto com o homem do século XXI, pois os personagens kafkanianos sofrem de conflitos existenciais, como o homem de hoje. No mundo kafkaniano, as personagens não sabem que rumo podem tomar, não conhecem os objectivos da sua vida, questionam seriamente a existência e acabam sós, diante de uma situação que não planearam, pois todos os acontecimentos se viraram contra eles, não lhes oferecendo a oportunidade de se aproveitar da situação e, muitas vezes, nem mesmo de sair desta.
Por isso, a temática da solidão como fuga, a paranóia e os delírios de influência estão muito ligados à obra kafkiana, sendo comum a existência de personagens secundários que espiam e conspiram contra o protagonista das histórias de Kafka (geralmente homens, à exceção de alguns contos onde aparecem animais e raros onde a personagem principal é uma mulher). No fundo, estes protagonistas não são mais que projecções do próprio Kafka, que lhe permitem expor os seus medos, a sua angústia perante o mundo, a sua solidão interior.[carece de fontes?]

A homossexualidade na obra de Kafka
A obra de Kafka tem despertado enorme interesse entre os leitores homossexuais[1] pois, de acordo com Ruth Tiefenbrun, a maior parte das suas personagens são homens homossexuais, que vivem simultaneamente com a necessidade de se esconder e de se exibir[2]. Já Gregory Woods, na sua obra pioneira A History of Gay Literature: The Male Tradition, refere que, mesmo que a sexualidade de Kafka seja controversa, tal não deve impedir a apreciação dos seus textos no âmbito da literatura gay, e que as histórias de homens isolados, forçados a não ter certezas na vida, que estão em constante perigo de ser descobertos, tocam fortemente a sensibilidade de todos os gays[3].

Livros e Contos
Cenas de um casamento no campo (1907)
Considerações (1908)
Aeroplano em Brescia (1909)
Um artista da fome (1922, 1924)
Na colônia Penal (1914, 1919)
Diante da Lei (1914, 1915)
Meditação (1913)
Carta ao pai (1919)
Um Médico Rural (1919)
O Processo (1914,1925)
O Castelo (1922, 1926)
O Veredicto (1912)
A Metamorfose (1912, 1915)
A Sentença (1912, 1916)
Um relatório para a Academia (1917)
A preocupação de um pai de família (1917)
Contemplação: O foguista (1913)
Poseidon (1920)
Noites (1920)
Amerika (1910,1927)
Sonhos
Cartas a Milena
A Muralha da China (1917,1931)
Sobre a questão das leis (1920)
Primeiro sofrimento (1921)
Um artista da fome (1922)
Investigações de um cão (1922)
Uma pequena mulher (1923)
A Construção (1923)
Josefine, a cantora (1924)
O Povo dos Ratos (1924)

Kafka cinematográfico
The Trial - Orson Welles (1963)
The Castle - Rudolph Noelte (1968)
Informe para una academia - Carles Mira (1975)
The metamorphosis of Mr. Samsa - Caroline Leaf (1977)
Informe per a una acadèmia - Quim Masó (1989)
Kafka - Steven Soderbergh (1991)
Amerika - Vladimir Michalek (1994)
Das Schloss - Michael Haneke (1996)
La metamorfosis - Josefina Molina (1996)
The Trial - David Hugh Jones (1996)
Metamorfosis - Fran Estévez (2004)

Ligações externas
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Franz Kafka.O Wikimedia Commons possui multimídia sobre Franz KafkaMuseu Kafka em Praga
Kafka em Portugal: Obras de e sobre Kafka editadas em Portugal
Projeto Kafka (inglês)
Fotos dos manuscritos originais

Referências
Hamalian, Leo (Ed.). [1974]. Franz Kafka: A Collection of Criticism. Nova York: McGraw-Hill. ISBN 0-07-025702-7.
↑ Tóibín, Colm, Roaming the Greenwood artigo publicado em 21 de Janeiro de 1999 na London Review of Books, [1]
↑ Tiefenbrun, RuthA Moment of Torment, an Interpretation of Kafka's Short Stories, Carbondale: Southern Illinois University Press, 1973
↑ Woods, Gregory, A History of Gay Literature: The Male Tradition (1998), ensaio, Yale University Press, Londres, 456 pages, ISBN 0300072015» in http://saber.sapo.pt/wiki/Franz_Kafka
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Ora cá está um escritor que li na adolescência, aconselhado por um professor de filosofia, sim porque os professores são assim, gostam de partilhar saber, cujas reflexões se aplicam muito ao momento kafkiano que a humanidade vive. O egoísmo, o consumismo, a vontade de subir na vida a qualquer custo, a destruição do planeta pela poluição humana e a solidão que invade uma sociedade com muitos mais recursos comunicacionais...

Mais informações sobre este escritor notável no seguinte link:
http://www.vidaslusofonas.pt/franz_kafka.htm


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