Mostrar mensagens com a etiqueta Ciência e Tecnologia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ciência e Tecnologia. Mostrar todas as mensagens

04/01/17

Ciência e Tecnologia - Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra juntou-se a um consórcio composto por 11 parceiros cujo objetivo é dar arranque à próxima geração da indústria robotizada.



«Investigadores de Coimbra criam robot para as fábricas do futuro

O projeto é conduzido ao abrigo do programa Horizonte 2020 e conta com a participação de vários centros de investigação, universidades e empresas europeias.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra juntou-se a um consórcio composto por 11 parceiros cujo objetivo é dar arranque à próxima geração da indústria robotizada.

Com um financiamento total de mais de quatro milhões de euros, o Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da instituição conimbricense está envolvida no desenvolvimento do ColRobot (Collaborative Robotics for Assembly and Kitting in Smart Manufacturing), um braço robótico que tem como propósito reconfigurar os processos de manufatura e tornando mais fácil, eficiente e eficaz o trabalho conduzido pelos seres humanos.

O investigador que está a liderar a equipa portuguesa explica, em comunicado, que este é um robot colaborativo que irá trabalhar ao lado dos funcionários fabris. Pedro Neto afirma que se pretende que os humanos possam interagir com os ColRobot da mesma forma que o fazem com os colegas humanos, ou seja, “de uma forma intuitiva, por exemplo usando gestos”.

A equipa da Universidade de Coimbra está encarregue de fazer com que estes robots se possam relacionar com os humanos da forma mais fluída e natural possível.

O responsável acrescenta que máquinas deste género são essenciais para o aumento da competitividade da indústria europeia, além de que permitem reduzir custos de produção, liberta os humanos de tarefas mecânicas e monótonas e podem ser operados por pessoas sem conhecimentos técnicos.

Informações oficiais indicam que o ColRobot vai começar a ser testado a partir de fevereiro. A Thales Alenia Space, do setor aerospacial, e a Renault, fabricante de automóveis, vão experimentar em primeira mão o resultado desta colaboração entre mentes científicas e tecnológicas europeias.» in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigo/investigadores_de_coimbra_desenvolvem_robot_para_manufatura_inteligente-50115nzd.html


(Projeto ColRobot - Investigadores da Universidade de Coimbra)

12/12/16

Ciência e Tecnologia - Startup italiana Jet Capsule cria casas futuristas que permitem viver como os extraterrestres à deriva do mar.



«Esqueça os OVNIS. Os OFNIS é que vão ‘invadir’ o nosso planeta

Startup italiana Jet Capsule cria casas futuristas que permitem viver como os extraterrestres à deriva do mar.

Vêm aí os OFNIS (Objetos Flutuadores não Identificados). Mas calma, não há razões para alarme. Embora semelhantes a OVNIS ou discos voadores, estas “casas” futuristas não servirão de habitação para extraterrestres, mas para todos os que queiram viver, literalmente, à deriva.

A ideia partiu da startup italiana Jet Capsule. Inspirados pelos objetos que sobrevoam os céus e para os quais o homem comum não tem uma explicação aparente, um grupo de empreendedores decidiu criar uma nova versão do que serão residências flutuantes.

As casas “flutuantes” são constituídas por dois andares e têm uma área aproximada de 180 metros quadrados, com uma cozinha, zona de refeições, um quarto, onde se podem ver as profundezas do mar, e um jardim no deck superior e uma doca privada com um compartimento para guardar duas motos de água. Para além disso, virão equipadas com um dispositivo que permite transformar água da chuva ou do mar em água potável.

Equipadas com dois motores elétricos de 80 cv, as casas “barco” permitem uma velocidade de 6,5 km/h. O motor está ligado a um painel solar de 40 metros quadrados situado no topo da estrutura, através de um conjunto de baterias, tornando o seu consumo mais ecológico.

Estas “casas” flutuantes poderão ainda beneficiar de outras fontes de energia, uma vez que possuem uma série de turbinas, que permitem criar energia suficiente para o motor e para dar respostas às funcionalidades da habitação.

A comercialização das UFO (Unidentified Floating Homes) está prevista para o início de 2018, sendo que a entrega destas casas terá de ser feita de helicóptero.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/esqueca-os-ovnis-os-ofnis-vao-invadir-planeta-98801


Vêm aí os OFNIS (Objetos Flutuadores não Identificados)

02/12/16

Ciência e Tecnologia - Os trabalhos associados à classe média irão desaparecer ou piorar em qualidade devido à generalização da inteligência artificial e ao aumento da automação, alertou Stephen Hawking.



«Hawking: Inteligência artificial vai acabar com os empregos de classe média

Na coluna de opinião que mantém no The Guardian, o cientista britânico sublinha que mudança “irá acelerar a crescente desigualdade económica a nível mundial”.

Os trabalhos associados à classe média irão desaparecer ou piorar em qualidade devido à generalização da inteligência artificial e ao aumento da automação, alertou Stephen Hawking.

“A automação das fábricas já eliminou trabalhos nas empresas tradicionais e o aumento da inteligência artificial possivelmente irá estender esta destruição do trabalho também à classe média, fazendo com que só sobrevivam os empregos mais criativos ou de supervisão”, pode ler-se na coluna de opinião de Stephen Hawking no The Guardian.

Tal como outros especialistas deste ramo, o cientista britânico está preocupado com os efeitos que a tecnologia terá no mundo do trabalho nos próximos anos e décadas. Enquanto a inteligência artificial proporcionará um aumento radical da eficácia na indústria, para o cidadão normal esta mudança representará um aumento do desemprego e da incerteza, uma vez que as tarefas desempenhadas pelos humanos irão ser substituídas por máquinas.

De acordo com Hawking, “isto irá acelerar a já crescente desigualdade económica a nível mundial”. “A Internet e estas plataformas permitem que pequenos grupos de indivíduos tenham enormes lucros, empregando poucos trabalhadores”, continuou o cientista.

A tecnologia já eliminou muitas funções laborais tradicionais e empregos da classe trabalhadora, mas agora poderá ter efeitos nefastos também na classe média.

Sabe-se que três em cada dez dos maiores empregadores mundiais já estão a substituir os seus trabalhadores por máquinas.

Segundo um relatório publicado pelo Citibank em fevereiro de 2016 em parceria com a Universidade de Oxford, 47% dos empregos nos EUA estão em risco de ser substituídos por máquinas. No Reino Unido, 35% corre o mesmo risco. Na China, uma avassaladora percentagem de 77% incorre em idêntico risco, em contraste com a média da OCDE de 57%.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/hawkings-inteligencia-artificial-vai-acabar-os-empregos-classe-media-96172

24/11/16

Ciência e Tecnologia - Gigantes tecnológicas e cientistas afirmam que a cada vez mais popular Internet das Coisas comporta falhas que podem colocar em risco a segurança e a privacidade dos seus utilizadores.



«IoT ainda não está "no ponto" mas a Google, Mozilla e Cisco dizem como melhorar

Gigantes tecnológicas e cientistas afirmam que a cada vez mais popular Internet das Coisas comporta falhas que podem colocar em risco a segurança e a privacidade dos seus utilizadores. Apesar de ter o potencial para revolucionar o mundo, este paradigma tecnológico ainda está aquém da perfeição.

Num documento publicado esta semana, o BITAG, um grupo formado em 2010 por nomes sonantes como Google, Cisco, AT&T, Mozilla, Disney e MIT, explica que, apesar da IoT ser considerada um catalisador da inovação, ainda existem algumas “arestas” que precisam de ser limadas antes de poder disseminar-se pelo mundo fora e reconfigurar a realidade como hoje a conhecemos.

Uma análise empreendida pelo BITAG conclui que alguns dos dispositivos de IoT são produzidos com software desactualizado ou que rapidamente se torna obsoleto. Desta forma, os especialistas afirmam que é fundamental que estes equipamentos “saiam das fábricas” com os programas mais recentes, mitigando eventuais fragilidades e protegendo o utilizador de ataques.

As comunicações também são apontadas como um potencial problema. No âmbito deste novo paradigma tecnológico, o BITAG explica que algumas das funcionalidades de comunicação entre os dispositivos de IoT não passam por um processo de encriptação, os que põe em risco a integridade dos dados que correm nesta rede dispositivos “smart”.

A implementação de protocolos de encriptação torna estas comunicações mais seguras e menos propensas a fugas de dado, o que, por sua vez, protege a privacidade dos utilizadores.

O grupo refere também que as práticas de defesa contra malware ainda não são as melhores, e que os produtores de dispositivos da esfera da IoT devem investir na implementação de software que proteja os dados dos utilizadores e impeça acessos indevidos aos dados que circulam pela rede de dispositivos.

A IoT enquadra-se na visão de um futuro totalmente conectado, em que todos os dispositivos electrónicos comunicam entre si e tudo o que antes não era vai passar a ser “smart”.

Tendo em conta que tudo passará a ser suportado pela conectividade, desde as nossas casas aos nossos locais de trabalho e cidades, o que acontecerá se essa conectividade for quebrada ou rompida? Pode uma cidade ficar completamente “inoperacional” e as suas redes vulneráveis a ataques?

Para evitar essa possibilidade nada animadora, o BITAG sublinha a importância de dotar estes dispositivos da capacidade para continuarem a desempenhar as suas funções mais básicas mesmo em caso de corte e conectividade.

Deve notar-se que o BITAG não tem qualquer poder executivo. Contudo, estas recomendações podem promover o debate acerca das melhores e mais seguras práticas para levar a IoT ao próximo nível.» in http://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigo/iot_ainda_nao_esta_no_ponto_mas_a_google_mozilla_e_cisco_dizem_como_melhorar-49678vcl.html

22/11/16

Tecnologia - Um grupo de cientistas criou uma bateria que tem uma autonomia 20 vezes superior às convencionais baterias de lítio e pode ser recarregada em alguns segundos.



«Cientistas estão a desenvolver bateria que é carregada em segundos e dura dias a fio

Um grupo de cientistas criou uma bateria que tem uma autonomia 20 vezes superior às convencionais baterias de lítio e pode ser recarregada em alguns segundos. Esta investigação está ainda em fase de “prova de conceito”, mas pode vir a revolucionar a indústria tecnológica.

Uma preocupação transversal à maior parte dos utilizadores de dispositivos móveis – senão mesmo a todos – é a duração da bateria. Quem nunca viu o telemóvel “morrer-lhe” nas mãos e sentiu que o mundo lhe caía aos pés?

Pois bem, um grupo de investigadores da Universidade da Flórida Central (UCF) desenvolveu uma bateria que garante redesenhar o mundo como hoje o conhecemos.

Ainda é um mero protótipo e está numa fase embrionária do desenvolvimento, mas o conceito já foi testado e os resultados são promissores. Dizem os cientistas responsáveis que esta nova bateria pode ser carregada em segundos e durar dias, até 20 vezes mais que as tradicionais baterias de ião de lítio comummente usadas em dispositivos móveis.

Além disso, os investigadores avançam que mesmo após 30.000 recargas esta bateria continua a funcionar como nova, sem se degradar.

Segundo consta, o que demarca esta bateria das restantes é o facto de integrar um material bidimensional com amplas superfícies que têm uma elevada capacidade de retenção de iões.

Esta bateria não está ainda em processo de produção em massa, nem tão pouco pronta para ser comercializada, mas Yeonwoong Jung, o principal investigador deste projeto, afirma que a equipa está agora a tentar patentear a tecnologia, o que já um passo mais próximo de uma realidade em que os smartphones vão poder ser carregados em segundos e durar dias a fio.» in http://tek.sapo.pt/mobile/equipamentos/artigo/cientistas_estao_a_desenvolver_bateria_que_e_carregada_em_segundos_e_dura_dias_a-49672fqe.html


25/10/16

Ciência e Tecnologia - A Semana Internacional do Acesso Aberto ocorre ao longo dos próximos cinco dias e é uma iniciativa que envolve a comunidade científica bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em representação do Governo.



«Semana Internacional do Acesso Aberto: uma iniciativa que quer levar o conhecimento a todos

Esta iniciativa realiza-se entre os dias 24 e 30 de outubro e tem como objetivo levar o conhecimento a todos e promover a implementação de políticas que assegurem a difusão da Ciência.

A Semana Internacional do Acesso Aberto ocorre ao longo dos próximos cinco dias e é uma iniciativa que envolve a comunidade científica bem como o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), em representação do Governo.

Este ano decorre com o tema “Open Access in Action” e é promovida pela Scholarly Publishing and Academic Resources Coalition, uma aliança científica internacional que atua em prol da disseminação do Conhecimento.

O objetivo é consciencializar a sociedade civil e a comunidade científica para as mais-valias de um acesso livre ao Conhecimento, como motor da investigação, da sua qualidade e do seu caráter inovador.

Informações oficiais indicam que o MCTES está a trabalhar no desenvolvimento e aplicação de uma Política Nacional de Ciência Aberta (PNCA), cujo propósito é abrir o conhecimento a todas as camadas da sociedade.

A implementação da PNCA será estudada por um grupo de trabalho interministerial compreendido no seio da Resolução nº 21/2016, publicada no Diário da República, através da qual o Governo de Portugal afirma que o conhecimento é "uma condição determinante para a promoção do desenvolvimento e do bem-estar, considerando o acesso à sua fruição um direito inalienável de todos os portugueses”.

A partir de hoje e até dia 30, vão realizar-se várias atividades imbuídas do espírito desta Semana Internacional do Acesso Aberto, como conferências e sessões de esclarecimento. EM algumas destas atividades pode contar-se com a presença de Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e de Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado do mesmo departamento.

O MCTES lançou também o site Ciência Aberta, no qual fornece informações acerca deste projeto, as suas ambições e os seus impactos na sociedade.» in http://tek.sapo.pt/expert/artigo/semana_internacional_do_acesso_aberto_uma_iniciativa_que_quer_levar_o_conhecimen-49332jen.html

27/07/16

Ciência - Uma equipa de investigadores de vários países - França, Índia e Estados Unidos - descobriu que um tipo de barata é capaz de produzir uma substância extremamente rica em proteínas.



«LEITE DE BARATA. O NOVO SUPERALIMENTO SEGUNDO A CIÊNCIA

É a mais recente moda no mundo das dietas. A proteína encontrada na "Diploptera punctata" é três vezes mais nutritiva que a do leite de búfala.

Uma equipa de investigadores de vários países - França, Índia e Estados Unidos - descobriu que um tipo de barata é capaz de produzir uma substância extremamente rica em proteínas.

De acordo com o estudo publicado na revista especializada International Union of Crystallography, o conteúdo calórico dos "cristais" com os quais esse animal alimenta as suas crias é três vezes maior que o de leite de búfala, considerado um alimento composto por proteínas supernutritivas.

Segundo os investigadores, para alimentar as crias esta espécie animal produz um cristal proteico. O facto de um inseto ser capaz de produzir este nutriente impressiona os cientistas, mas a informação mais preciosa obtida pelas análises foi de que apenas um desses cristais proteicos é capaz de fornecer quatro vezes mais energia que o leite de vaca.

O problema é que os cientistas, liderados por especialistas do Instituto de Biologia de Células Tronco e Medicina Regenerativa, na Índia, não conseguiriam extrair esse "leite" das baratas.

Por isso, sequenciaram os genes responsáveis pela produção dos cristais proteicos para tentar reproduzi-los em laboratório. "Os cristais encontrados na diploptera punctata possuem proteínas, gorduras, açúcares e todos os aminoácidos essenciais", comenta Sanchari Banerjee, autor do estudo em comunicado.

Segundo os cientistas, este não é o alimento ideal para quem deseja perder peso, mas poderia, no futuro, funcionar como um suplemento alimentar.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/leite-de-barata-o-novo-superalimento-segundo-a-ciencia

28/02/16

Ciência e Tecnologia - Se em algumas indústrias ou sectores os robôs são incapazes de substituir os humanos, recorde-se o caso da Mercedes, há outros em que nesta Era será inevitável esta substituição.



«Robôs vão substituir profissionais com salários mais baixos
MARIA INÊS COELHO

Se em algumas indústrias ou sectores os robôs são incapazes de substituir os humanos, recorde-se o caso da Mercedes, há outros em que nesta Era será inevitável esta substituição.

Mas quem serão os mais afectados?

Um recente relatório económico publicado pela Casa Branca refere que são os trabalhadores com salários mais baixos.

As preocupações com os trabalhadores são fundamentadas: o governo dos Estados Unidos alerta para o risco de que pessoas que ganham menos de 20 dólares por hora poderem ser substituídos por robôs.

83% dos que ganham menos de 20$ poderão ser substituídos

Em relação àqueles que ganham até 40 dólares, a probabilidade de ficarem desempregados é bem mais pequena, sendo que apenas 31% destes trabalhadores correm o risco de serem substituídos por robôs.

A automatização das tarefas nem sempre representou uma preocupação para os governantes. Entre 1993 e 2007, a introdução de robôs nas empresas representou um aumento de produtividade significativo que se reflectiu no aumento da qualidade de vida das pessoas, contudo, as preocupações surgem agora porque há um risco de um trabalhador ser substituído directamente por um robô.

Em Janeiro, durante as reuniões do Fórum Económico Mundial que decorreu em Davos, na Suiça, esta já foi uma questão abordada, de onde se concluiu que, até 2020, os Robôs poderão fazer 5 milhões de desempregados. 

Aumento excessivo da desigualdade 

O aumento do desemprego provocado pela substituição de pessoas por robôs vai levar a que estas pessoas se submetam a trabalhos com salários cada vez mais baixo, que aliado ao alto custo da educação superior irá provocar um aumento excessivo da desigualdade.» in http://pplware.sapo.pt/informacao/robos-vao-substituir-profissionais-com-salarios-mais-baixos/


(Robôs humanóides são preparados para feiras e convenções.)


(Robôs cada vez mais humanos)


(Evolução da Inteligência Artificial preocupa cientistas - Olhar Digital)

12/03/15

Ciência Tecnologia - O físico e futurista Michio Kaku defendeu hoje, em Matosinhos, que o desenvolvimento da inteligência artificial e a omnipresença da Internet permitirão reduzir de forma significativa os custos com os cuidados médicos.



«FÍSICO MICHIO KAKU ANTECIPA REVOLUÇÃO MÉDICA A MÉDIO PRAZO

O físico e futurista Michio Kaku defendeu hoje, em Matosinhos, que o desenvolvimento da inteligência artificial e a omnipresença da Internet permitirão reduzir de forma significativa os custos com os cuidados médicos.

"Dentro de algum tempo, quando sentirmos algo de anormal, poderemos, através de um simples relógio, ter acesso a médicos robôs que estarão disponíveis para responder a todas as nossas questões, quase de graça. Isto representa uma revolução médica", disse esta manhã na nona edição do QSP Summit, um evento dedicado ao marketing e à gestão que decorre, durante o dia de hoje, na Exponor.

O professor de Física Teórica na City University of New York, que entrevistou mais de 300 cientistas em todo o mundo, esclareceu que tal poderá acontecer dentro de "10, 20 anos" e disse acreditar que, a médio prazo, será possível termos nas nossas casas de banho chips de ADN que vão permitir prever o aparecimento de um cancro com uma antecedência de dez anos.

"Se num bilião de células existir uma alterada, o chip vai detetá-la, permitindo assim prever o aparecimento de um cancro dez anos antes de as colónias de células darem origem a um tumor", justificou, explicando que esse diagnóstico poderá ser feito numa questão de minutos.

Pela primeira vez em Portugal, Michio Kaku antecipou ainda um alargamento das possibilidades de aceder à Internet.

"Vai passar a estar a todo o lado e em lado nenhum", diz, referindo-se à possibilidade de acedermos a ela através de lentes de contacto ou mesmo de um papel de parede inteligente, que servirá de computador.

"Este sistema será capaz de reconhecer o rosto das pessoas que temos à nossa frente e mesmo legendar, em tempo real, o que está a ser dito, caso se trate de um falante de uma língua estrangeira", explicou o norte-americano de 67 anos.

Reconhecido orador e teórico da física a nível mundial e autor de vários 'best-sellers' internacionais como "Mundos Paralelos" e "O Futuro da Mente", o coautor da chamada "teoria das cordas" defendeu ainda que o desenvolvimento da tecnologia abrirá portas a um "capitalismo perfeito".

"As lentes de contacto vão-nos dizer automaticamente qual o melhor produto e o melhor preço", disse.

Michio Kaku antecipou ainda que, dentro de cinco anos, os carros sem condutor, guiados com base no sistema de GPS, "estarão disponíveis para a classe média".

A nona edição do QSP Summit é dedicada ao tema "The Future Trends" (tendências do futuro) e aborda questões como o consumidor do futuro, o futuro do retalho, das marcas, das cidades, da saúde e da mente.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/fisico-michio-kaku-antecipa-revolucao-medica-a-medio-prazo?pagina=2


(Entrevista com Michio Kaku - Universos Paralelos)


(Fisica O Universo em uma casca de noz - Michio Kaku - EN PT-BR)


(Michio Kaku Explica a Teoria das Cordas)

26/11/14

Investigação e Tecnologia - Otitest: o primeiro medidor de otites é português e estreia em 2015.



«Otitest: o primeiro medidor de otites é português e estreia em 2015

Otitest deverá começar a ser vendido em farmácias no primeiro trimestre de 2015. O dispositivo, que indica quatro graus de gravidade de infeção, deverá custar cerca de 50 euros.

Em 2015, os kits médicos dos lares portugueses já poderão ter um medidor de otites, «da mesma forma que hoje têm um termómetro». A previsão de Diamantino Lopes, diretor da Metablue, pretende servir o mote para o lançamento do primeiro dispositivo portátil que diagnostica e mede a gravidade de uma otite. O aparelho deverá estrear, em simultâneo, em Portugal, Angola, e Espanha durante o primeiro trimestre de 2015. «O preço andará próximo dos 50 euros», explica Diamantino Lopes.

Na aparência, o Otitest não é muito diferente dos termómetros eletrónicos – mas tem propósitos e modos de funcionamento diferentes: o aparelho foi desenhado para ser inserido no interior do ouvido e incidir um feixe de luz sobre o tímpano. Com o reflexo do feixe de luz, o dispositivo fica em condições de saber se há alguma variação de cor no tímpano e procede a uma comparação com um padrão de cor que está associado a um tímpano saudável. É essa comparação entre padrão do tímpano saudável e medições obtidas com o feixe de luz que permite que o Otitest diagnostique ou não uma infeção e apresente quatro graus de gravidade, nos casos em que a otite é detetada.

Todo o processo é bastante mais rápido que a descrição técnica do Otitest: em três segundos, o dispositivo apresenta um diagnóstico e revela a gravidade de uma eventual infeção, tirando partido daquele que é o primeiro sintoma de uma otite.

Diamantino Lopes recorre aos números para dar largas ao otimismo e reforçar a utilidade do novo produto: «A otite é a segunda doença infecciosa com maior prevalência em crianças até aos sete anos de idade. As otites afetam, pelo menos uma vez, 93% das crianças até aos 7 anos de idade. Além disso, 76% das crianças têm uma média de três otites por ano». 

Aos números que descrevem uma necessidade do mercado, juntam-se outros que figuram como principais referências no roteiro de negócio da Metablue: «Durante o primeiro ano prevemos chager aos 800 mil euros de vendas. No segundo ano deveremos chegar aos cinco milhões de euros», acrescenta o diretor executivo  da Metablue.

Os planos da empresa, que tem vindo a crescer com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto por perto, até poderão ser bem diferentes. O Otitest ainda não chegou ao mercado e a gigante Kaz, que detém as marcas Vicks e Braun, já tentou comprar a tecnologia e a propriedade intelectual associada ao primeiro medidor de otites.

As primeiras negociações não foram bem sucedidas. Pelo que a empresa portuense vai prosseguir com o plano de expansão delineado inicialmente: os medidores de otites vão ser comercializados em farmácias e parafarmácias, através de uma parceria com uma parceria com a Ferraz Lynce.

Com a certificação, que está em fase de conclusão junto do Infarmed, a Metablue poderá abrir a porta do mercado europeu. A este mercado junta-se outros que já estão em perspetiva: «queremos entrar na América Latina e nos EUA até ao final de 2015», prevê Diamantino Lopes.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/hardware/2014-11-26-Otitest-o-primeiro-medidor-de-otites-e-portugues-e-estreia-em-2015

07/11/14

Ciência e Tecnologia - Já se podem controlar os cérebros através da internet, o que nos pode tornar cada vez mais poderosos a nível de controlo mental à distância.



«É possível controlar cérebros através da Net

Esta equipa de investigação conduziu um teste no ano passado com um par de pacientes e agora alargou o estudo para incluir seis pessoas: três emissores e três recetores. A equipa ligou os cérebros dos utilizadores a máquinas de eletroencefalogramas (EEG) e testou a transmissão de pensamentos para o controlo de um jogo.

O objetivo dos pares era defender uma cidade, mas os emissores estão a ver o jogo e não podem interagir com os canhões de defesa. Para isso, têm de comunicar com os recetores que recebem as instruções de como colocar as defesas para proteger a cidade do jogo. Os recetores estiveram colocados noutro local físico do campus da Universidade, usando uma espécie de touca e ligações nas zonas do cérebro que comandam as mãos. Os recetores, por seu lado, não estavam a ver o jogo e tinham nas mãos o touchpad que o controlava. Os emissores conseguiram com sucesso enviar os seus pensamentos para controlo do jogo e os recetores conseguiram interpretar estes comandos e montar a defesa desejada, sem estarem a ver a ação que se desenrolava no ecrã, noticia o Engadget.

A equipa de investigadores concluiu que os recetores atuavam numa fração de segundo e que a precisão da resposta varia entre os 25 e os 83%. As grandes falhas, aparentemente, terão acontecido na ação do emissor que não transmitiu corretamente as suas intenções.

A equipa garantiu fundos de um milhão de dólares para prosseguir o estudo.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2014-11-07-E-possivel-controlar-cerebros-atraves-da-Net


(Brain-to-brain interface demonstration)

05/11/14

Ciência e Tecnologia - Sara Freitas, estudante de doutoramento na Universidade de Lisboa, propõe-se determinar o potencial da utilização da energia solar numa cidade como Lisboa.



«PRÉMIO GULBENKIAN DISTINGUE INVESTIGADORA POR ESTUDO DO POTENCIAL SOLAR DE EDIFÍCIOS

Sara Freitas, estudante de doutoramento na Universidade de Lisboa, propõe-se determinar o potencial da utilização da energia solar numa cidade como Lisboa.

A investigadora Sara Freitas foi distinguida com o Prémio de Estímulo à Investigação 2014, da Fundação Calouste Gulbenkian, pelo seu envolvimento no estudo do aproveitamento da energia solar através da fachada dos edifícios, anunciou o MIT Portugal.

Sara Freitas, estudante de doutoramento no Instituto Dom Luiz, da Universidade de Lisboa, no âmbito do programa MIT Portugal, foi contemplada com 2.500 euros. O restante valor do prémio, 10.000 euros, é entregue à instituição de acolhimento da formanda.

A equipa de investigação, da qual Sara Freitas faz parte, propõe-se determinar o potencial da utilização da energia solar numa cidade como Lisboa, usando dados de cálculo da radiação solar e do desempenho de painéis fotovoltaicos instalados numa das fachadas do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, que tem outros edifícios e uma árvore a obstruírem, em determinados momentos do dia, a luz do Sol.

O estudo, a desenvolver num ano, visa "validar o modelo" em 3D do potencial solar dos edifícios, concebido por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, explicou a investigadora à Lusa. O modelo, construído a partir de dados da morfologia dos edifícios da faculdade e de cálculos da posição do Sol ao longo do dia, durante um ano, na zona, permitiu perceber como a radiação solar interage com a superfície dos prédios e chegar à conclusão, de acordo com Sara Freitas, de que as fachadas duplicam o aproveitamento da energia solar. O que, no entender da cientista, pode ser uma mais-valia para a produção de "energia limpa", uma vez que "os telhados nem sempre têm espaço suficiente para ter painéis fotovoltaicos".

O Prémio de Estímulo à Investigação da Fundação Calouste Gulbenkian destina-se a investigadores com menos de 26 anos que trabalham em instituições portuguesas. O Programa MIT Portugal resulta da colaboração entre universidades e centros de investigação portugueses, empresas e o Massachusetts Institute of Technology, nos Estados Unidos.» in http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/em-foco/artigos/premio-gulbenkian-distingue-investigadora-por-estudo-do-potencial-solar-de-edificios

31/01/14

Tecnologia e Ciência - Um conjunto de investigadores japoneses liderados por Mashira Hotta propôs uma nova forma de teletransportar energia a longas distâncias.



«Cientistas propõem método para teletransportar energia

Por enquanto é apenas um trabalho teórico, mas se conseguirmos passá-lo à prática podemos vir a ter um futuro onde não há cabos de alta tensão e a energia é teletransportada para onde for necessário.

Um conjunto de investigadores japoneses liderados por Mashira Hotta propôs uma nova forma de teletransportar energia a longas distâncias. Para já é apenas uma teoria publicada na Physical Review A, mas os cientistas pretendem começar a fazer testes em laboratório para ver até que ponto é viável.

De acordo com o PhysOrg, os cientistas descrevem uma técnica que tira partido das propriedades de luz “comprimida” ou de diferentes estados de vácuo que permitem “teletransportar” informação sobre os estados energéticos das partículas a longa distância.

Na sua proposta, os cientistas tiram partido do entrelaçamento quântico das partículas, um fenómeno onde duas partículas parecem estar ligadas e refletir as mudanças que ocorrem na outra partícula, sem haver uma ligação aparente e independentemente da distância a que estão uma da outra.

O io9 indica que ao efetuar uma medição na primeira partícula injeta-se energia quântica no sistema. Depois, ao escolher cuidadosamente a medição na segunda partícula é possível extrair a energia injetada e, deste modo, “teletransportar” energia.

Os cientistas pretender, agora, colocar a sua teoria em prática no laboratório, para perceber até que ponto isto é prático e quais as dificuldades envolvidas no processo. Hotta dá a entender que a equipa está exatamente a começar os trabalhos de laboratório.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2014-01-30-Cientistas-propoem-metodo-para-teletransportar-energia?utm_source=newsletter&utm_medium=mail&utm_campaign=newsletter&utm_content=2014-01-31

13/11/12

Ciência e Tecnologia - Novo método de transmissão de sinais de vídeo pretende revolucionar wi-fi!

Grande vencedor propõe uma melhor utilização da largura de banda (Imagem: Streamolico)

«Novo método de transmissão de sinais de vídeo pretende revolucionar wi-fi

Concurso Nacional Inovação BES destaca projectos da UMinho e UPorto

Grande vencedor propõe uma melhor utilização da largura de banda. (Imagem: Streamolico)
A 8ª edição do Concurso Nacional de Inovação BES atribuiu prémios a quatro projectos inovadores entre os 110 apresentados. Três das distinções têm o selo da Universidade do Minho (UMinho) e a quarta tem o da Universidade do Porto (UPorto), cuja cerimónia decorreu esta segunda-feira em Lisboa e contou com o secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira. A academia minhota já tinha ganho o Grande Prémio BES em 2010 e 2011. A cerimónia de entrega foi ontem, em Lisboa.

Na categoria Clean Tech & Processos Industriais destacou-se o NanoPurifying System, o primeiro sistema a conseguir tratar e descontaminar ar à escala industrial. O projecto é uma parceria da OCRAMclima e da UMinho, coordenado pelo professor Amaral Nunes, do Departamento de Engenharia Mecânica. A inovação destina-se quer a unidades de tratamento de ar como para uso comercial.

No sector de Recursos Naturais & Alimentação venceu o trabalho PNA-FISH, uma técnica inédita de diagnóstico rápido de microrganismos com base na utilização de ácidos nucleicos. Foi criado pela Biomode, uma ‘spin-off’ nascida no Departamento de Engenharia Biológica da UMinho, que pretende comercializar métodos de diagnóstico moleculares baseados naquela tecnologia, com aplicabilidade ao nível agro-alimentar e clínico.

Na rubrica Tecnologias da Saúde e Biotecnologia foi eleito o Porto Knee Testing Device (PKTD), um dispositivo médico que promete revolucionar a avaliação das lesões nos joelhos dos desportistas, com ressonância magnética e TAC dinâmicos. É desenvolvido pela Clínica Espregueira-Mendes com a parceria do Grupo 3B’s - Biomateriais, Biomiméticos e Biodegradáveis da UMinho.

O júri elegeu como grande vencedor um novo método de transmissão de sinais de vídeo de alta qualidade, sem fios e em tempo real. A solução desenvolvida pela Streambolico, uma ‘spin off’ do Instituto de Telecomunicações e da UPorto, permite uma melhor utilização da largura de banda e traduz-se num incremento da qualidade de imagem para o utilizador dos pontos de internet Wi-Fi.

Os trabalhos apresentados mostram "a grande qualidade da ciência que se faz em Portugal e a preocupação que já existe em valorizar economicamente o conhecimento", considera Manuel Cancela d'Abreu, vice-reitor da Universidade de Évora, um dos membros do júri. Em causa está uma iniciativa que "contribui para o desenvolvimento do país", revela, por seu lado, Celestino Almeida, director da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco e membro do Júri.

Oito edições e critérios de selecção

Em oito edições, foram apresentados 1336 projectos e atribuídos 2,670 milhões de euros em prémios aos 42 projectos vencedores. Dirigido a pequenas e micro empresas, investigadores e inventores independentes, o concurso tem como principais factores de diferenciação, face a outras iniciativas em Portugal, a existência de categorias sectoriais, implicando uma aplicação concreta a um sector empresarial, bem como um alargado leque de parcerias e a elevada representatividade do meio científico português.

As candidaturas são sujeitas a um processo de avaliação e selecção envolvendo critérios como a excelência científica e o carácter inovador do projecto (35 por cento), o impacto potencial dos resultados na competitividade empresarial (45 por cento) e a credibilidade da empresa, instituição de I&D, ou inventor (20 por cento).

O Concurso Nacional de Inovação BES é uma iniciativa em que se divulgam e premeiam projectos de investigação aplicados a sectores críticos para o futuro da economia portuguesa, tais como Energias Renováveis, Saúde, Processos Industriais, entre outros. Seleccionados em função do seu carácter inovador e do seu grau de excelência científica, cada um dos prémios por área de actividade tem um valor total de 60 mil euros, subdividido em três componentes distintas: Clean Tech & Processos Industriais, Tecnologias da Saúde e Biotecnologia, Tecnologias de Informação e Serviços, e Recursos Naturais & Alimentação.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56187&op=all

15/08/11

Tecnologia - GPS ajuda a calcular altura exacta da montanha mais alta do Mundo, o Everest!



«Quanto mede o Everest? GPS ajuda a calcular altura exacta


Montanha recebeu o nome em honra a George Everest, um antigo topógrafo da Índia. Mas para os nepaleses ela chama-se Sagarmatha ("maior do que os céus"), enquanto os tibetanos se referem a ela como Chomolongma ("deusa mãe da Terra").


O Nepal prepara-se para medir a altura do Everest com a técnica de GPS, para dissipar definitivamente qualquer dúvida sobre a altura real da montanha mais alta do mundo.


A medida mais aceite, estabelecida em 1954 pelo topógrafo indiano B.L. Gulatee, é de 8.848 metros, mas esta marca foi rectificada em 1975, quando o Nepal e a China estabeleceram a sua fronteira comum - que passa pelo Everest - e fixaram a altura do pico em 8.848,13 metros. No entanto, nos últimos anos surgiram dúvidas sobre a sua verdadeira altura, em resultado de novos cálculos.


As autoridades nepalesas consideram que os metros de neve no cume devem ser acrescentados à medida oficial do pico, mas os chineses defendem que apenas deve ser contabilizada a superfície rochosa.


No âmbito do projecto, o Governo pretende estabelecer, até Julho de 2012, pelo método de nivelamento a partir da água do ar, a altura de três marcos de referência no sul da montanha. Depois desta fase, alpinistas deverão subir ao Everest para fazer medições com GPS até ao topo.


Os topógrafos também vão ter em consideração que a altitude da cordilheira dos Himalaias aumenta todos os anos uns quatro milímetros, devido ao movimento das placas tectónicas.


A montanha recebeu o nome de Evereste em honra a George Everest, um antigo topógrafo da Índia administrada pelo Império Britânico. Para os nepaleses ela chama-se desde 1960 Sagarmatha, que literalmente significa "maior do que os céus", enquanto que os tibetanos já se referiam a ela como Chomolongma ("deusa mãe da Terra") ainda antes de ele ser baptizado como Everest.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=93&did=168682
Highest Mountain
(Top 10 Highest Mountains)

Virtual conquest of a summit - (Mount Everest in 3D)

19/08/10

Dia 19 de Agosto é o Dia Mundial da Fotografia, uma das descobertas científicas mais importantes do Século XIX e com muita importância ainda, nos dias que correm!

«O mundo através da objectiva
19 de Agosto de 2010, 11:55

Foi a 19 de Agosto de 1839 que a patente da fotografia foi oferecida ao mundo pelo governo francês. E foi a partir dessa data, que se começou a comemorar o Dia Mundial da Fotografia. O SAPO junta-se às celebrações e recorda algumas das fotografias mais marcantes dos últimos meses.

Mau tempo na Madeira (Fevereiro 2010):


+ Veja ainda:

Erupção do vulcão Eyjafjallajokull (Março 2010): aqui.

Visita do Papa a Portugal (Maio 2010): aqui.

A História da Fotografia:

Louis Daguerre descreveu minuciosamente o seu processo de criação de uma impressão fotográfica a 9 de Janeiro de 1839, na Academia de Ciências e Belas Artes, em Paris. A 19 de Agosto desse mesmo ano, o Governo francês adquiriu a patente do processo baptizado com o nome de Daguerreotipia, em troca de uma pensão estatal vitalícia a Louis Daguerre.
Apesar de não ter sido o primeiro processo fotográfico, a Daguerreotipia foi o primeiro processo fotográfico realmente bom, tendo-se tornado um sucesso imediato. Rapidamente, os grandes centros urbanos da época ficaram repletos de daguerreótipos.
Se a invenção da escrita marcou a fronteira entre a Pré-história e a História, a invenção da fotografia alterou para sempre a maneira como lidamos com a nossa memória colectiva e pessoal. O Dia Mundial da Fotografia serve, por isso, para nos lembrar o quão especial uma fotografia pode ser na nossa vida.»
@SAPO Notícias (com SAPO Fotos)
 -----------------------------------------------------------------------------------------------------
Deixo aqui neste Dia Mundial da Fotografia, uma Fotografia de autoria do meu Amigo Carlos (Bode Ranhoso do Marão), que retrata bem a maravilha de bem estar e de sentimentos positivos, que nos pode dar uma fotografia de uma paisagem preservada - por enquanto - que, além de ser uma obra de arte é um património visual e ao nível do arquivo, que devemos deixar aos nossos vindouros! Obrigado Carlos por partilhares a tua Arte connosco!


(Rio Marão em toda a sua beleza e esplendor, num instante captado genialmente pelo Bode do Marão, aquele que Ama aquela Terra de forma autêntica e genuína!)


18/05/10

YouTube - Um Site que mudou e fez crescer o número de utilizadores da Internet, na componente vídeo e que faz já cinco anos de vida!

«Cinco anos de YouTube já prevêem lucros
Rebeca Venâncio

Começou numa festa de garagem – hoje o ‘site’ já vale cerca de 566 milhões para a Google.
Quantos vezes já procurou no maior ‘site' de vídeos do mundo um ‘clip' com votos de "Feliz Aniversário"? Algumas dezenas, é certo, mas esta é a vez do YouTube celebrar: foi há cinco anos que Chad Hurley e Steve Chen aproveitaram o Dia dos Namorados para registar a marca, logótipo e domínio do YouTube. Depois montaram uma micro-empresa e lançaram, em versão beta, uma primeira versão do ‘site' que hoje recebe dois mil milhões de visitas diárias.
Para o futuro imediato, as preocupações não passam por monetizar [converter em dinheiro] todo o ‘site', que é detido pela Google. Como explica Maria Ferreras, directora de Alianças Estratégicas do YouTube, "o ‘site' já está monetizado através de um sistema de publicidade que foi implementado em 2006.
Agora, e no futuro, as nossas preocupações centram-se acima de tudo em tornar a procura dos vídeos mais fácil, rápida e intuitiva para os utilizadores, e a queda da barreira da língua - isto é, a nossa capacidade de ter sistemas de legendagem e transcrições disponíveis em diferentes idiomas, disse ao Diário Económico.
Depois da transmissão de grandes concertos, como o dos U2 - que chegou a dez milhões de pessoas, tornando-se o concerto mais visto de sempre -, ou de Alicia Keys, que tinha a American Express como marca associada, existem ainda eventos desportivas com direitos de transmissão em directo, como a liga indiana de críquete, que chegou a 55 milhões de pessoas ao longo da época. Em ambas, os lucros são divididos com as marcas que se associam em publicidade à transmissão dos eventos.
Os responsáveis da Google garantiam, em 2009, que o YouTube "vai ser muito lucrativo, num futuro não muito distante". E dados como o do estudo da Havas Media - segundo o qual um anúncio num vídeo do ‘site' da Google garante mais 10% de recordação nos utilizadores -, aproxima-se desta realidade.
O ‘Barclays Capital', avançou ainda com estimativas, no início de 2010, que atribuíam ao YouTube 700 milhões de dólares (cerca de 566 milhões de euros) de lucro para as contas do Google.» in http://economico.sapo.pt/noticias/cinco-anos-de-youtube-ja-preveem-lucros_89881.html

12/11/09

Ciências Humanas - Morreu o Grande Antropólogo Claude Lévi-Strauss, Fundador do Estruturalismo!

«Claude Lévi-Strauss

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura o fabricante de roupa, consulte Levi Strauss.
Claude Lévi-Strauss
Claude Lévi-Strauss
Nascimento 28 de novembro de 1908
Bruxelas, Bélgica
Morte 30 de outubro de 2009 (100 anos)
Paris
Nacionalidade Francesa
Ocupação Acadêmico, etnógrafo
Escola/tradição Antropologia estrutural (fundador), estruturalismo, sociologia francesa
Principais interesses Antropologia, sociologia, etnografia, linguística, metodologia, estética, epistemologia, mitologia
Idéias notáveis Mitografia, pensamento selvagem, estruturas do parentesco
Influências Rousseau, Kant, Karl Marx, Sigmund Freud, Roman Jakobson, Saussure, Durkheim, Marcel Mauss, Malinowski, Radcliff-Brown, Franz Boas, Merleau-Ponty, Sartre
Influenciados Althusser, Bourdieu, Zizek, Lacan, Foucault, Derrida, Baudrillard, Sahlins, Jameson, Pêcheux, Umberto Eco, Barthes, Pierre Clastres, Eduardo Viveiros de Castro
Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro de 1908Paris, 30 de outubro de 2009) foi um antropólogo, professor e filósofo francês. É considerado fundador da antropologia estruturalista, em meados da década de 1950, e um dos grandes intelectuais do século XX.
Professor honorário do Collège de France, ali ocupou a cátedra de antropologia social de 1959 a 1982. Foi também membro da Academia Francesa - o primeiro a atingir os 100 anos de idade.
Desde seus primeiros trabalhos sobre os povos indígenas do Brasil, que estudou em campo, no período de 1935 a 1939, e a publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949, publicou uma extensa obra, reconhecida internacionalmente.
Dedicou uma tetralogia, as Mitológicas, ao estudo dos mitos, mas publicou também obras que escapam do enquadramento estrito dos estudos acadêmicos - dentre as quais o famoso Tristes Trópicos, publicado em 1955, que o tornou conhecido e apreciado por um vasto círculo de leitores.

Índice

[esconder]

[editar] Biografia


Pintura de Lévi-strauss por Pablo Secca.

Caricatura de Lévi-Strauss

[editar] Primeiros anos

Claude Lévi-Strauss nasceu em Bruxelas, de uma família judia de origem alsaciana, das cercanias de Strasburgo. Mas, à época do seu nascimento, seu pai, Raymond Lévi-Strauss - um pintor retratista, que acabou arruinado pelo advento da fotografia - tinha um contrato a cumprir na cidade e sua mulher, Emma, estava prestes a dar à luz. Assim, o pequeno Claude ali passou as primeiras semanas de vida.
O avô materno, com quem ele viveu durante a Primeira Guerra Mundial, era o rabino da sinagoga de Versailles. Seu bisavô, Isaac Strauss, era regente de orquestra na corte - à época de Luís Filipe e depois, sob Napoleão III.[1]

[editar] Vida escolar e política

Depois de concluir a escola primária em Versalhes, instala-se em Paris para prosseguir seus estudos secundários - primeiro no tradicional Lycée Janson-de-Sailly e depois no Lycée Condorcet, um dos melhores colégios de Paris.[2]
No final dos seus estudos secundários, encontra um jovem socialista filiado a um partido belga e se liga à esquerda, familiarizando-se rapidamente com a literatura política que até então lhe era desconhecida, incluindo Marx. Torna-se militante da S.F.I.O., encarregado de coordenar o grupo de estudos socialistas, tornando-se depois Secretário Geral dos Estudantes Socialistas.

[editar] Início da trajetória acadêmica

Estuda Direito na Faculdade de Direito de Paris, obtendo sua licença antes de ser admitido na Sorbonne, onde se graduou em Filosofia em 1931 (obterá seu doutorado em 1948, com a tese As estruturas elementares do parentesco).
Depois de passar dois anos ensinando filosofia no Liceu Victor-Duruy de Mont-de-Marsan e no liceu de Laon, o diretor da Escola Normal Superior de Paris, Célestin Bouglé, por telefone, convida-o a integrar a missão universitária francesa no Brasil, como professor de sociologia da Universidade de São Paulo. Esse telefonema seria decisivo para o despertar da vocação etnográfica de Lévi-Strauss, conforme ele próprio iria declarar mais tarde: "Minha carreira foi decidida num domingo de outono de 1934, às 9 horas da manhã, a partir de um telefonema."[3]

[editar] Estadia no Brasil

Entre 1935 a 1939, Lévi-Strauss lecionou sociologia na recém-criada Universidade de São Paulo, juntamente com os professores integrantes da missão francesa, entre eles: sua mulher Dina Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Jean Maugüé e Pierre Monbeig.
Junto com Dina, Strauss também excursionou por regiões centrais do Brasil, como Goiás, Mato Grosso e Paraná. Publicou o registro dessas expedições no livro Tristes Trópicos (1955), neste livro ele conta inclusive como sua vocação de antropólogo nasceu nessas viagens.
Em uma de suas primeiras viagens, no norte do Paraná, teve seu esperado primeiro contato com os índios, no rio Tibagi, porém ficou decepcionado, ao supor sem muito conhecimento etnográfico que "os índios do Tibagi (Kaingang) não eram nem 'verdadeiros índios', nem 'selvagens'" (Lévi-Strauss 1957:160-161).
Porém ao final do primeiro ano escolar (1935/1936), ao visitar os Kadiweu na fronteira com o Paraguai e os Bororo no centro de Mato Grosso, lhe rendeu sua primeira exposição em Paris nas férias de (1936/1937), o que foi fundamental para entrada de Lévi-Strauss no meio etnológico francês, conforme admite ele próprio:[4] "Eu precisava fazer minhas provas de etnologia, porque não tinha formação alguma. Graças à expedição de 1936, consegui créditos do Museu do Homem e da Pesquisa Científica, ou do que acabaria se chamando assim. Com esse dinheiro, organizei a expedição nambiquara."
Em 1938 foi realizada uma expedição até os Nambikwara no Mato Grosso, com financiamento francês e brasileiro, que deveria durar um ano. De fato, durou seis meses - de maio a novembro do mesmo ano. Além do casal Lévi-Strauss, participaram o médico e etnólogo francês Jean Vellard e o antropólogo brasileiro Luis de Castro Faria, que aponta os problemas que a missão enfrentou com os órgãos públicos brasileiros, por contar com o patrocínio de Paul Rivet, ligado ao Partido Socialista francês, e que se tornara persona non grata no Brasil porque supostamente teria difamado o país na França.[5]Luis Grupioni aponta as resistências existentes no SPI quanto à segurança da missão e a relutância de Lévi-Strauss em aceitar um fiscal do Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas:"Mais que a possível simpatia socialista identificada aos membros da expedição, era a perspectiva de fiscalização e controle de uma expedição estrangeira, o que teria impedido a concessão da licença." [6]
A missão também visitou os últimos homens e mulheres Tupi-Kaguahib no rio Machado, hoje considerados desaparecidos.
O período no qual passou no Brasil, foi peça fundamental em sua carreira e no seu crescimento profissional, além de ter despertado em Strauss sua vocação etnológica. Disse: "Um ano depois da visita aos Bororo, todas as condições para fazer de mim um etnógrafo estavam satisfeitas"(1957).

[editar] Retorno à França

Após três anos no Brasil, Lévi-Strauss voltou à França, reconhecido no meio etnológico. Diz ele, em Tristes Trópicos: "Um ano depois da visita aos Bororo, todas as condições para fazer de mim um etnógrafo estavam satisfeitas."[7]
Seu livro As estruturas elementares do parentesco foi publicado em 1949 e, instantaneamente, consagrou-se como um dos mais importantes estudos de família já publicados. O título é uma paráfrase ao título do livro de Émile Durkheim, As formas elementares da vida religiosa.
No final da década de 1940 e começo da década seguinte, Lévi-Strauss continuou a publicar e experimentou considerável sucesso profissional. Em seu retorno à França ele se envolveu com a administração do CNRS e do Musée de l'Homme, até ocupar uma cadeira na quinta seção da École Pratique des Hautes Études, aquela de 'Ciências Religiosas' que havia pertencido previamente a Marcel Mauss e que Lévi-Strauss renomeou para "Religião Comparada de Povos Não-Letrados".
Apesar de bem conhecido em círculos acadêmicos, foi apenas em 1955 que Lévi-Strauss se tornou um dos intelectuais franceses mais conhecidos ao publicar Tristes Trópicos, livro autobiográfico acerca de sua passagem pelo Brasil e contato com os ameríndios na década de 1930, que contém uma visão eurocêntrica, e até certo ponto colonialista.

[editar] Colégio de França

Em 1959 Lévi-Strauss foi nomeado para a cadeira de Antropologia social do Collège de France. Por volta desse período publicou Antropologia estrutural, uma coleção de ensaios em que oferece tanto exemplos como manifestos programáticos do estruturalismo. Começou a organizar uma série de instituições e confrontos entre as visões existencialista e estruturalista que iria eventualmente inspirar autores como Clastres e Bourdieu. Foi também eleito doutor honoris causa de diversas universidades pelo mundo.

[editar] Últimos anos

Apesar de aposentado, Lévi-Strauss continuava a publicar ocasionalmente volumes de meditações sobre artes, música e poesia, bem como reminiscências de seu passado.
Claude Lévi-Strauss morreu em 30 de outubro de 2009[8][9], poucas semanas antes da data em que faria 101 anos.[10] A morte só foi anunciada quatro dias depois.[10]
O presidente da França Nicolas Sarkozy o definiu como "um dos maiores etnólogos de todos os tempos".[11] Bernard Kouchner, o ministro de Assuntos Exteriores francês, afirmou que Lévi-Strauss "quebrou com uma visão etnocêntrica da história e humanidade [...] Em um tempo em que tentamos dar sentido a idéia de globalização, construir um mundo mais justo e humano, eu gostaria que o eco universal de Claude Lévi-Strauss ressonasse mais forte".[12] O jornal The Daily Telegraph afirmou no obituário do antropológo que Lévi-Strauss foi "uma das influências pós-guerra dominantes na vida intelectual francesa e o principal expoente do Estruturalismo nas Ciências sociais".[13] A secretária permanente da Académie Française Hélène Carrère d'Encausse disse: "Ele era um pensador, um filósofo [...] Nós nunca encontraremos outro como ele".[14]

[editar] Citações

O antropólogo é o astrônomo das ciências sociais: ele está encarregado de descobrir um sentido para as configurações muito diferentes, por sua ordem de grandeza e seu afastamento, das que estão imediatamente próximas do observador.” Antropologia Estrutural, 1967.
"Meu único desejo é um pouco mais de respeito para o mundo, que começou sem o ser humano e vai terminar sem ele - isso é algo que sempre deveríamos ter presente". - Aos 97 anos, em 2005, quando recebeu o 17º Prêmio Internacional Catalunha, na Espanha.

[editar] Premiações

[editar] Condecorações

[editar] Prêmios e medalhas

[editar] Doutor honorário

Referências

  1. Un anarchiste de droite, L'Express, 17 de outubro de 1986.
  2. Discurso de recepção de Claude Lévi-Strauss na Academia Francesa, 1974.
  3. « Ma carrière s'est jouée un dimanche de l'automne 1934, à 9 heures du matin, sur un coup de téléphone. »Cf. Didier Eribon, « Comment on devient ethnologue », in Claude Lévi-Strauss.
  4. Lévi-Strauss no Brasil: a formação do etnólogo, por Fernanda Peixoto. Mana vol.4 n.1 Rio de Janeiro, Abril de 1998.
  5. FARIA, Luis de Castro. 1984. A Antropologia no Brasil: Depoimento sem Compromisso de um Militante em Recesso. Anuário Antropológico 82. Brasília: Tempo Brasileiro. pp. 229, apud Fernanda Peixoto, op. cit.
  6. GRUPIONI, Luis D.B. Coleções e expedições vigiadas. Os etnólogos no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil,São Paulo, Hucitec/ANPOCS, 1998.
  7. LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes Trópicos. São Paulo: Anhembi, 1957:261.
  8. Público.pt. Morreu Claude Lévi-Strauss. Página visitada em 3-11-2009.
  9. France-info.com. L’ethnologue Claude Levi-Strauss est mort. Página visitada em 3-11-2009.
  10. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas NYTobit
  11. Anthropologist Levi-Strauss dies. BBC (2009-11-03). Página visitada em 2009-11-03.
  12. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas euro
  13. Claude Lévi-Strauss. The Daily Telegraph (2009-11-03). Página visitada em 2009-11-03.
  14. Lizzy Davies (2009-11-03). French anthropologist Claude Lévi-Strauss dies aged 100. The Guardian. Página visitada em 2009-11-03.

[editar] Bibliografia

[editar] Ligações externas

» in wikipédia.


Pin It button on image hover