«IGREJA CELEBRA SÃO TIAGO: A FÉ VERDADEIRA NÃO SE REALIZA NO TRIUNFALISMO, MAS NA CRUZ, RECORDA BENTO XVI
Cidade do Vaticano, 25 jul (RV) - A Igreja celebra, nesta segunda-feira, a festa de São Tiago o Maior: filho de Zebedeu e irmão de São João Evangelista, foi o primeiro dos Apóstolos a morrer mártir.
Bento XVI dedicou a catequese da audiência geral de 21 de junho de 2006 à figura desse Apóstolo. Aproveitamos esta data para recordar algumas passagens.
O Papa traçou o caminho de conversão de São Tiago: das ambições de poder ao martírio. O Apóstolo nasceu em Betsaida, na Galileia, às margens do Lago de Tiberíades. Era um pescador.
Quando Jesus o chamou estava trabalhando, mas não titubeou: com o irmão João deixou imediatamente a barca e o pai para seguir o Mestre que lhe anuncia o Reino.
Tinha um temperamento forte. Queria que descesse fogo do céu para devorar um vilarejo samaritano que não acolhera o Senhor. E queria de Jesus, para si e o irmão, o primeiro lugar no Reino. Ainda não havia entendido que os caminhos daquele Reino são a mansidão, a humildade e a misericórdia.
No Monte Tabor continuou vislumbrando sonhos de glória terrena: durante a Transfiguração viu o esplendor divino do Senhor; mas no horto do Getsêmani "viu com os próprios olhos como o Filho de Deus se humilha fazendo-se obediente até a morte":
"Certamente a segunda experiência constituiu para ele a ocasião de um amadurecimento na fé, para corrigir a interpretação unilateral, triunfalista da primeira: ele teve assim que entrever que o Messias, esperado pelo povo judaico como um triunfador, na realidade não era somente circundado de honra e glória, mas também de sofrimentos e de fraqueza. A glória de Cristo se realiza justamente na Cruz, na participação em nossos sofrimentos."
Mas Tiago continuou fugindo da Cruz. Encontrava-se escandalizado com a morte de Cristo e o abandonou no momento mais difícil. Não se encontrava com Maria no Calvário. De fato – recordou o Papa –, o amadurecimento da fé foi portado a cumprimento pelo Espírito Santo, no Pentecostes: somente a partir daí Tiago passou a anunciar, sem medo, o Evangelho da morte e ressurreição de Jesus. O rei Herodes Agripa ordenou a sua decapitação: de fato, foi o primeiro dos Apóstolos a sofrer o martírio:
"Portanto, podemos aprender muitas coisas de São Tiago: a prontidão em acolher o chamado do Senhor, mesmo quando nos pede para deixar a "barca" das nossas seguranças humanas; o entusiasmo em segui-lo nos caminhos que Ele nos indica para além de toda nossa ilusória presunção; a disponibilidade a testemunhá-lo com coragem, se necessário, até o sacrifício supremo da vida."
O caminho de São Tiago vale para todos os fiéis:
"O caminho não somente exterior, mas, sobretudo, interior, do monte da Transfiguração ao monte da agonia, simboliza toda a peregrinação da vida cristã, em meios às perseguições do mundo e as consolações de Deus – como diz o Concílio Vaticano II. Seguindo Jesus como São Tiago, sabemos, mesmo nas dificuldades, que caminhamos na estrada certa." (RL)» in http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra/articolo.asp?c=507401
entação do renovado plantel portista, seria reforçado a seguir: primeiro, em formato vídeo, nos ecrãs do estádio, e, um pouco mais tarde, de novo no relvado, já com a bola a rolar, mas continuando a cruzar emoções e a recuperar memórias da primeira Taça Intercontinental, que opôs o FC Porto ao Peñarol em Dezembro de 1987.
poderia ter produzido a ampliação da vantagem sobre o intervalo, quando Kleber chegou com uma fracção de segundo de atraso a um cruzamento de Varela.
ou diante dos opositores, antes de servir o cruzamento. Walter fez o resto, à meia-volta.
