20/01/11

Portugal - "Museu Gulbenkian entre os melhores do mundo!"

«Museu Gulbenkian entre os melhores do mundo
20 de Janeiro, 2011

O site norte-americano The Savvy Explorer cotou o Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa, entre os sete Melhores Pequenos Museus do Mundo .
As seis mil peças da Colecção Calouste Gulbenkian proporcionam um conjunto ao nível da Kunsthaus Zurich (Zurique), do Musée de l'Orangerie (Paris) e da Colecção Peggy Guggenheim (Veneza), na Europa, ou do The Clark e da Frick Collection, do outro lado do Atlântico.
A forma como a colecção é apresentada é considerada pelo guia de viagens como «engenhosa» pois, cronológica e geograficamente organizada, revela a quem a conhece uma «história da cultura humana por regiões do mundo».
Os quadros «notáveis» de Pascal Dagnon-Bouveret e as peças «meticulosas» de Arte Nova produzidas por René Lalique são os «imperdíveis», acrescenta o ranking. SOL.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=9646

Cidade do Porto - Rua de Sá da Bandeira, uma Rua com História e plena de estórias!

Sem título
Uma fotografia do Porto Comercial, dos Mercadores, Rural e Industrial do início do Século XX, neste caso na famosa Rua de Sá da Bandeira! 

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A Mítica Brazileira, a Casa do Café da Cidade do Porto!


Esta é a Cidade do Trabalho, com a beleza que o sofrimento do seu Povo transportou ao longo dos tempos... e sempre uma Cidade muito Revolucionária e Progressista!


«Rua de Sá da Bandeira


Rua de Sá da Bandeira Rua Sa Bandeira placa (Porto).JPG
Rua de Sá da Bandeira
Concelho(s): Porto
Freguesia(s): Santo Ildefonso
Lugar, Bairro: Baixa do Porto
Início: Rua de Trinta e Um de Janeiro
Término: Rua de Gonçalo Cristóvão
Comprimento: 875 m
Abertura: 1836
Rua Sa Bandeira (Porto).JPG
Rua de Sá da Bandeira
Toponímia do Grande Porto


A Rua de Sá da Bandeira é um arruamento na freguesia de Santo Ildefonso da cidade do Porto, em Portugal.


A rua foi assim chamada em homenagem a Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, figura proeminente das Guerras Liberais, nomeadamente do episódio do Cerco do Porto.


Começou a ser aberta em 1836, através de terrenos que pertenciam à abandonada cerca dos padres Congregados, que fugiram do Porto, abandonando o convento, quando D. Pedro entrou na cidade à frente do Exército Libertador.


A intenção do município, ao rasgar esta nova artéria, foi a de estabelecer uma ligação rápida e directa entre a então Praça de D. Pedro e a Rua do Bonjardim. As obras começaram em 1836 mas só sete anos depois (1843) se começaram a construir casas e as primeiras que se levantaram foram as que ficaram com as traseiras voltadas para a Viela dos Congregados.


Em 1848 no cunhal do prédio que fazia esquina da nova artéria coma antiga parte do Bonjardim, ou seja, no cunhal do prédio que viria, mais tarde, a dar lugar a outro onde esteve o Banco Pinto de Magalhães, construiu-se uma fonte pública, com duas bicas que era alimentada pelo manancial de Camões. Por volta de 1875 a Câmara deliberou arrasar as Vielas da Neta e fazer o prolongamento da Rua de Sá da Bandeira para o Norte.


Um ano depois estavam feitas todas as expropriações e começou o rompimento da rua que iria prolongar o troço já existente até à Rua Formosa. Em 1880 já esta parte estava aberta ao trânsito. Em 1904 começaram as obras para continuidade da Rua de Sá da Bandeira até à Rua de Fernandes Tomás.


Onze anos depois as obras voltaram-se para Sul, porque o vereador Elísio de Melo resolveu alargar a parte da Rua do Bonjardim, compreendida entre a nova Rua de Sá da Bandeira e a então chamada Rua de Santo António.


Concluída a obra foi este renovado troço considerado como um prolongamento da Rua de Sá da Bandeira e nela incorporado e à parte que ligava a Rua do Bonjardim à Praça foi dado o nome de Sampaio Bruno. Corria o ano de 1916. Começavam as obras para a abertura da Avenida dos Aliados.
[editar] Ligações externas
O Commons possui uma categoria com multimídias sobre Rua de Sá da Bandeira


* Rua de Sá da Bandeira no Google Street View.
* R. de Sá da Bandeira (CMP)» in Wikipédia.



(Porto, Down Town Techno Ride)


Mais informações sobre esta Rua Sá da Bandeira no seguinte Link:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=832620

A Cidade do Porto, onde nasci em Massarelos é Património da Humanidade!

Taça da Liga: F.C. do Porto 3 vs Beira Mar 0 - Uma primeira parte de um jogo muito bom, com uma segunda parte de poupança!

«Assim faz sentido

As meias-finais da Taça da Liga não são, de todo, uma simples miragem para os Dragões. Depois da derrota acidental com o Nacional, o FC Porto devolveu a coerência ao jogo, impondo, frente ao Beira-Mar, aquilo que não acontecera duas semanas antes: a vitória do melhor. Por números amplos (3-0) e paradoxalmente curtos para assumir a expressão merecida de uma goleada. Os azuis e brancos continuam na corrida.

Se a configuração do jogo se definiu num par de minutos, adiantando quem mais faria pelo encontro daí em diante, o resultado não precisou de muito mais tempo para adquirir os contornos iniciais. Na verdade, um e outro foram causa e efeito, numa relação lógica que o futebol nem sempre assegura.

Aos sete minutos, quando Walter marcou o primeiro golo, a duração da hegemonia portista dava a sensação de superar, pela sequência e intensidade, o próprio tempo entretanto jogado, parecendo correr à frente do relógio. Apesar de aparência precoce, a vantagem fazia já todo o sentido; no caso, nos pés do brasileiro, rápido a concluir o que Vicente Paes apenas conseguira adiar, depois de uma defesa forçosamente incompleta a remate de Hulk, mais do que forte, na cobrança de um livre.

Nada mudou com o primeiro golo, como nada mudaria com o segundo e o terceiro. O FC Porto continuaria a mandar, a decidir sobre o ritmo, o volume e a direcção do jogo, já depois dos contributos de Rafa e Fernando para o dilatar da diferença. Interessante o primeiro, pela forma como o defesa aguardou a saída do guarda-redes e o momento certo para rematar; fulgurante o segundo, pela potência e direcção do disparo.

O resto foi mera formalidade, um exercício de supremacia azul e branca, inteligentemente gerido a duas velocidades, que, por várias vezes, esteve perto de acrescentar novos números à contabilidade dos Dragões, numa volumosa série de oportunidades que mantiveram o líder da Liga sempre perto do golo e a justificá-lo quase a cada esboço de ataque.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Beira-Mar, 3-0
Taça da Liga, 3.ª fase, Grupo A, 2.ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 16.618 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Álvaro Mesquita e Nelson Moniz
4.º Árbitro: Manuel Mota

FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Otamendi, Maicon e Rafa; Fernando, Souza e João Motinho; Hulk, Walter e James
Substituições: João Moutinho por Rúben Micael (46m), Hulk por Mariano (46m) e Fernando por Belluschi (73m)
Não utilizados: Kieszek, Guarín, Sereno e Varela
Treinador: André Villas-Boas

BEIRA-MAR: Vicente Paes; Danilo, Kanu «cap.», Jaime e André Marques; Yohan Tavares e Tiago Barros; Alex Maranhão, Sérgio Oliveira e Ruben Lima; Wang
Substituições: Kanu por Rui Sampaio (46m), André Marques por Leandro Tatu (61m) e Alex Maranhão por Artur (71m)
Não utilizados: Oblak, Hugo, Wilson e Renan
Treinador: Leonardo Jardim

Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Walter (7m), Rafa (18m) e Fernando (39m)
Disciplina: Tiago Barros (27m), Walter (88m), Ruben Lima (89m) e Fucile (90+3m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpbeiramarcro_190111_58462.asp

Taça da Liga: F.C. do Porto 3 vs Beira Mar 0 - (Resumo)

19/01/11

Desporto Andebol: F.C. do Porto Vitalis 29 vs Sporting Clube de Portugal 24 - Dragões entram a vencer na Supertaça!

«FC Porto Vitalis entra a vencer na Supertaça

Arranque vitorioso do FC Porto Vitalis na Supertaça de Andebol. Os Dragões bateram o Sporting, por 29-24, no primeiro jogo do Grupo A.
Os detentores do troféu voltam a entrar em campo na sexta-feira, desta feita contra o Benfica, às 20h15, novamente no Portimão Arena.
» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Andebol/Noticias/noticiaandebol_andfcpscpsupertaca_190111_58454.asp

Paul Cézanne - Foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das concepções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX!

«Paul Cézanne


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paul Cézanne
Auto-retrato, c. 1865
Nascimento 19 de janeiro de 1839
Flag of France.svg Aix-en-Provence
Morte 22 de outubro de 1906
Flag of France.svg Aix-en-Provence
Nacionalidade Francês
Ocupação pintor
Movimento estético Impressionismo. Pós-impressionismo. Arte Moderna.


Paul Cézanne (Aix-en-Provence, 19 de janeiro de 183922 de outubro de 1906) foi um pintor pós-impressionista francês, cujo trabalho forneceu as bases da transição das concepções do fazer artístico do século XIX para a arte radicalmente inovadora do século XX. Cézanne pode ser considerado como a ponte entre o impressionismo do final do século XIX e o cubismo do início do século XX. A frase atribuída a Matisse e a Picasso, de que Cézanne "é o pai de todos nós", deve ser levada em conta.
Após uma fase inicial dedicada aos temas dramáticos e grandiloquentes próprios da escola romântica, Paul Cézanne criou um estilo próprio, influenciado por Delacroix. Introduziu nas suas obras distorções formais e alterações de perspectiva em benefício da composição ou para ressaltar o volume e peso dos objetos. Concebeu a cor de um modo sem precedentes, definindo diferentes volumes que foram essenciais para suas composições únicas.
Cézanne não se subordinava às leis da perspectiva. E sim, as modificava. A sua concepção da composição era arquitectônica; segundo as suas próprias palavras, o seu próprio estilo consistia em ver a natureza segundo as suas formas fundamentais: a esfera, o cilindro e o cone. Cézanne preocupava-se mais com a captação destas formas do que com a representação do ambiente atmosférico. Não é difícil ver nesta atitude uma reação de carácter intelectual contra o gozo puramente colorido do impressionismo.
Sobre ele, Renoir escreveu, rebatendo o crítico de arte Castagnary: Eu me enfureço ao pensar que ele [Castagnary] não entendeu que Uma Moderna Olympia, de Cézanne, era uma obra prima clássica, mais próxima de Giorgione que de Claude Monet, e que diante dele estava um pintor já fora do Impressionismo.[1]
Cézanne cultivava sobretudo a paisagem e a representação de naturezas mortas, mas também pintou figuras humanas em grupo e retratos. Antes de começar as suas paisagens estudava-as e analisava os seus valores plásticos, reduzindo-as depois a diferentes volumes e planos que traçava à base de pinceladas paralelas. Árvores, casas e demais elementos da paisagem subordinam-se à unidade de composição. As suas paisagens são sutilmente geométricas. Cézanne pintou sobretudo a sua Provença natal (O Golfo de Marselha e as célebres versões sucessivas de O Monte de Sainte-Victoire).
Nas suas numerosas naturezas mortas, tipicamente compostas por maçãs, levava a cabo uma exploração formal exaustiva que é a terra fecunda de onde surgirá o cubismo poucos anos mais tarde. Entre as representações de grupos humanos, são muito apreciadas as suas cinco versões de Os Jogadores de Cartas. A Mulher com Cafeteira, pela sua estrutura monumental e serena, marca o grande momento classicista de Cézanne.

Índice

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[editar] Vida e obra

[editar] Primeiros anos e a família

A família Cézanne veio da pequena cidade de Cesana, no Piemonte, e foi assumido que o seu nome é de origem italiana.
Paul Cézanne nasceu no dia 19 de janeiro de 1839 em Aix-en-Provence, Provença, no Sul da França. No dia 22 de fevereiro, Paul foi batizado, tendo sua avó e seu tio como padrinhos. O pai, Louis-Auguste Cézanne (28 de julho de 179823 de outubro de 1886), foi o co-fundador de uma firma bancária que prosperou durante a vida do artista, o que lhe permitiu grande segurança financeira, que a maioria dos artistas da época não tinha, e lhe deu uma grande herança. Sua mãe, Anne-Elisabeth Honorine Aubert (24 de setembro de 181425 de outubro de 1897), era vívida e romântica, mas se ofendia facilmente e influenciou decisivamente a visão de mundo de Paul. Ele também tinha duas irmãs mais jovens, Marie, com quem ele freqüentava a escola primária todos os dias, e Rose.
Aos dez anos, Paul entrou na Escola São José, em Aix, onde estudou desenho, nas aulas de Joseph Gilbert, um monge espanhol. Em 1852, Cézanne ingressou no Colégio Bourbon (atual Colégio Mignet), onde conheceu e se tornou amigo de Émile Zola, que estava em uma classe menos avançada. Lá permaneceu Cézanne por seis anos. Entre 1859 e 1861, obedecendo aos desejos do pai, Cézanne ingressou na escola de Direito da Universidade de Aix, enquanto recebia suas lições de desenho. Apesar das objeções do seu pai, passou a perseguir o seu desenvolvimento artístico e deixou Aix para ir a Paris, em 1861, encorajado por Zola, que já vivia na capital nessa época. Afinal o pai se reconciliou com ele e apoiou a sua escolha de carreira. Mais tarde, Cézanne receberá 400.000 francos (£218.363,62) de seu pai, o que lhe livraria de qualquer insegurança financeira.E gostava de feijão.

[editar] Cézanne, o artista

Em Paris, Cézanne conheceu o impressionista Camille Pissarro. Inicialmente, a amizade feita em meados dos anos 1860 era a de um mestre e mentor - Pissarro exercendo uma influência formativa sobre o jovem artista. Ao longo da década seguinte, as excursões para pintar em Louveciennes e em Pontoise levaram a um trabalho colaborativo entre iguais.
Nos primeiros trabalhos, Cézanne se preocupava com a figura na paisagem. Nesse período incluem-se várias pinturas de grupos de figuras grandes e pesadas na paisagem, pintadas a partir da imaginação. Mais tarde, ele passa a se interessar mais em trabalhar a partir da observação direta, e, gradualmente, desenvolveu um estilo de pintura mais leve e arejada, que iria influenciar imensamente os impressionistas. Não obstante, nos trabalhos de maturidade de Cézanne, percebe-se o desenvolvimento de um estilo solidificado, quase arquitetural de pintura.
Durante toda a sua vida, esforçou-se para desenvolver uma observação autêntica do mundo através do método mais acurado possível para representá-lo em pintura. Ordenava estruturalmente tudo o que percebesse em formas e planos de cor simples. A sua afirmação “Eu quero fazer do impressionismo algo sólido e duradouro, como a arte dos museus”,[2] e sua declarada intenção de recriar Nicolas Poussin acentuou seu desejo de unir a observação da natureza à permanência da composição clássica. [3]

[editar] Fenômenos óticos

Cézanne tinha interesse na simplificação das formas naturais em seus essenciais geométricos; ele queria “tratar a natureza pelo cilindro, pela esfera, pelo cone” (um tronco de uma árvore pode ser considerado um cilindro, e uma cabeça humana como uma esfera, por exemplo). Além disso, a atenção concentrada com a qual ele registrava suas observações da natureza resultou em uma profunda exploração da visão binocular, o que resultou em duas percepções visuais simultâneas ligeiramente diferentes, e nos providencia uma percepção de profundidade e um conhecimento complexo das relações espaciais. Nós vemos duas vistas diferentes simultaneamente; Cézanne empregava este aspecto da percepção visual às suas pinturas em graus variados. A observação deste fato, junto com o desejo de Cézanne em capturar a verdade de sua própria percepção, muitas vezes o levou a modelar as linhas básicas das formas para tentar exibir as vistas distintamente diferentes do seu olho direito para o olho esquerdo. Assim, a obra de Cézanne aumenta e transforma os antigos ideais da perspectiva, em particular da perspectiva de ponto único.

[editar] Exibições e temas

As pinturas de Cézanne foram exibidas na primeira mostra do Salon des Refusés (ou o Salão dos Recusados) em 1863, exibindo obras que não foram aceitas pelo jurado do oficial Salão de Paris. O Salão rejeitou as obras de Cézanne por todo o período de 1864 a 1869. Cézanne continuou a tentar apresentar suas obras ao Salão até 1882. Naquele ano, por intervenção do seu colega e artista Antoine Guillemet, Cézanne exibiu o Retrato de Louis-Auguste Cézanne, pai do artista, lendo ‘L’Evénement’, a sua primeira e última obra aceita no Salão.
Antes de 1895, Cézanne apresentou suas obras duas vezes com outros impressionistas - na primeira mostra impressionista de 1874 e na terceira, de 1877. Nos anos seguintes, algumas pinturas suas foram exibidas em vários locais, até que, em 1895, o marchand parisiense Ambroise Vollard deu ao artista a sua primeira mostra individual. Mesmo com o crescente reconhecimento público e o sucesso financeiro, Cézanne optou por trabalhar em isolamento, usualmente no Sul da França, em sua amada Provença, bem longe de Paris. Ele se concentrava em alguns temas e era bastante incomum que artistas do final do século XIX fossem igualmente proficientes em vários gêneros: naturezas mortas, retratos, paisagens e estudos de banhistas. Neste último, Cézanne foi obrigado a desenhar a partir de sua imaginação, pois havia poucos modelos nus disponíveis. Assim como as paisagens, os seus retratos eram desenhados a partir do que ele tinha familiaridade, e, por isso, não apenas sua esposa e seu filho, mas também os passantes locais, as crianças e seu empresário artístico serviam como modelos. As suas pinturas de natureza morta são decorativas, pintadas com superfícies grossas e planas, mas ainda lembram as de Courbet.
Embora as imagens religiosas aparecessem menos freqüentemente nas últimas obras de Cézanne, ele permaneceu devoto do catolicismo romano, e dizia: “Quando eu preciso julgar uma arte, levo minhas pinturas e as deixo próximas a um objeto feito por Deus, como uma árvore ou uma flor. Se os dois lados combatem, elas não são arte.”.

[editar] A morte de Cézanne

Um dia, Cézanne trabalhava em campo aberto quando foi surpreendido por uma tempestade. Só foi para casa após trabalhar duas horas na chuva. No caminho caiu, foi socorrido por um motorista que passava e o ajudou a ir para casa. Cézanne recuperou a consciência após ser tratado. No dia seguinte, pretendia continuar o seu trabalho, mas estava muito fraco e acabou por desfalecer. Foi colocado numa cama, de onde nunca mais se levantou. Morreu alguns dias após o acidente, em 22 de outubro de 1906, de pneumonia. Foi enterrado num antigo cemitério de sua amada cidade natal, Aix-en-Provence.

[editar] Principais períodos dos trabalhos de Cézanne

Vários períodos foram definidos na vida e na obra de Cézanne. Cézanne criou centenas de pinturas, algumas das quais alcançaram altos preços no mercado de arte, nos últimos anos. Em 10 de maio de 1999, o quadro Rideau, Cruchon Et Compotier foi vendido por $60.5 milhões - o quarto maior preço já pago por uma pintura até aquele ano. Em maio de 2006, o quadro foi considerado como a pintura de natureza morta mais cara já vendida em leilão.

[editar] O período negro, em Paris, 1861-1870

Em 1863, Napoleão III criou por decreto o Salão dos Recusados, onde as pinturas que foram rejeitadas para mostra no Salão da Academia de Belas Artes eram exibidas. Entre os artistas proprietários das obras rejeitadas, estavam os jovens impressionistas, considerados revolucionários. Cézanne foi influenciado pelo estilo dos impressionistas, mas a sua dificuldade de relacionamento social – ele parecia rude, tímido, às vezes furioso e dado à depressão – resultaram em um período caracterizado pelas cores escuras e o grande uso do preto. As obras desse período diferem muito de seus rascunhos e aquarelas dos tempos da Escola Especial de Desenho de Aix-en-Provence (1859) ou de seus trabalhos subseqüentes. Entre as obras do período negro, estão pinturas como O Assassino (cerca de 1867-1868).

[editar] Período impressionista, em Provença e Paris, 1870-1878

Após o início da guerra franco-prussiana, em julho de 1870, Cézanne e Marie-Hortense Fiquet deixaram Paris e foram para L’Estaque, perto de Marseille, onde ele passou a pintar predominantemente paisagens. Cézanne foi considerado como fugitivo do serviço militar em janeiro de 1871, mas a guerra terminou em fevereiro e o casal retornou a Paris no verão de 1871. Após o nascimento do primeiro filho, Paul, em janeiro de 1872, em Paris, eles se mudaram para Auvers, em Val D’Oise, nas proximidades da capital francesa.
Pissarro viveu em Pontoise. Lá e em Auvers, juntos, ele e Cézanne pintavam paisagens. Muito tempo depois, Cézanne descreveu a si mesmo como um aluno de Pissarro, dizendo que Todos nós surgimos de Pissarro. Sob a influência de Pissarro, Cézanne começou a abandonar as cores escuras e suas telas se tornaram muito mais luminosas.
Deixando Hortense na região de Marseille, Cézanne andou entre Paris e a Provença, exibindo suas obras na primeira (1874) e na terceira mostras impressionistas (1877). Em 1875, ele chamou a atenção do colecionador Victor Chocquet, cujas comissões providenciavam alívio financeiro. Mas as pinturas que Cézanne exibiu atraíram hilaridade, ultraje e sarcasmo. O revisor Louis Leroy disse, sobre o retrato que Cézanne fez de Chocquet: “Esta cabeça com uma aparência peculiar, e esta coloração de uma bota velha podem causar um choque (a uma mulher grávida) e febre amarela ao fruto de seu ventre antes mesmo de seu ingresso ao mundo.”.
Em março de 1878, o pai de Cézanne, Louis-Auguste, descobriu o caso do filho com Hortense e ameaçou cortar-lhe o suporte financeiro, mas, em setembro, decidiu dar 400 francos para sua família. Cézanne continuou a migrar entre a região de Paris e Provença até que se construísse um estúdio para ele em sua casa, Jas de Bouffan, no começo dos anos de 1880. O estúdio foi feito no andar superior, com direito a uma janela alargada, que permitia a entrada da luz vinda do Norte, mas interrompendo a linha do beiral. Cézanne estabeleceu sua residência em L’Estaque. Lá, ele pintou com Renoir, em 1882. Visitou Renoir e Monet em 1883.

[editar] Período maduro, em Provença, 1878-1890

No começo dos anos 1880, a família Cézanne fixou residência na Provença. Esta mudança reflete uma independência em relação aos impressionistas, concentrados em Paris, e uma preferência marcada pelo Sul, o solo nativo de Cézanne. O irmão de Hortense tinha uma casa dentro com vista para o Monte de Santa Vitória, em L'Estaque. Uma série de pinturas desta montanha entre 1880 e 1883, e outras, de Gardanne, entre 1885 e 1888, constituem o chamado “período construtivo”.
O ano de 1886 foi um ponto de transformação para a família. Cézanne se casou com Hortense. Também naquele ano, o pai de Cézanne morre, deixando-lhe o estado comprado em 1859; ele tinha 47 anos. Em 1888, a família se mudou para Jas de Bouffan, uma casa e terreno substanciais, o que permitiu um novo conforto. Esta casa, com um terreno menor, atualmente é propriedade da cidade e está aberta ao público restritamente.
Também naquele ano Cézanne rompeu sua amizade com Émile Zola, após Zola usá-lo, em grande parte, como base para compor o personagem, um artista sem sucesso e trágico afinal, Claude Lantier, no livro L'Œuvre. Cézanne considerou este ato como uma quebra de decoro, e a amizade iniciada na infância estava irreparavelmente danificada.

[editar] Período final, Provença, 1890-1905

O período idílico de Cézanne em Jas de Bouffan foi temporário. Desde 1890 até a sua morte, ele foi cercado por eventos problemáticos, eventualmente se isolando com suas pinturas e passando um longo tempo como um recluso virtual. Suas pinturas passaram a ser muito conhecidas e procuradas, e ele era o objeto de respeito na nova geração de pintores.
Os problemas começaram com a crise de diabetes em 1890, desestabilizando a sua personalidade até o ponto onde as suas relações com os outros foram, novamente, forçadas. Ele viajou para a Suíça, com Hortense e seu filho, talvez nas esperanças de restaurar as suas relações. Cézanne, porém, retornou à Provença para continuar sua vida; Hortense e Paul seguiram para Paris. As necessidades financeiras fizeram com que Hortense retornasse para Provença, mas vivendo em cômodos separados. Cézanne se mudou com sua mãe e com sua irmã. Em 1891, ele se voltou ao catolicismo.
Cézanne alternou entre pintar na região de Jas de Bouffan e na região de Paris, como antes. Em 1895, ele fez uma visita germinal para Bibémus Quarries e escalou o Monte Santa Vitória. A paisagem labiríntica dos despojos deve ter lhe inspirado, pois ele alugou uma cabana no local em 1897 e a pintou extensivamente. Acredita-se que as formas tenham inspirado o estilo embrionário do cubismo. Também naquele ano, a sua mãe morreu, um evento chocante, mas que também fez a reconciliação com a sua esposa possível. Ele vendeu a área vazia de Jas de Bouffan e alugou um local em Rue Boulegon, onde ele construiu um estúdio.
As suas relações, entretanto, continuavam tempestuosas. Ele precisava de um local para ser ele mesmo. Em 1901, ele comprou algumas terras, além da Estrada de Lauves, uma estrada isolada em Aix, e pediu que um estúdio fosse construído lá (o “ateliê”, agora aberto ao público). Ele se mudou para lá em 1903. Enquanto isso, em 1902, ele escreveu um testamento que excluía a sua esposa do estado e deixava tudo para seu filho. A relação estava aparentemente quebrada novamente; é dito que ela queimou os pertences de sua mãe.
De 1903 até o fim de sua vida, ele pintou em seu estúdio, trabalhando por um mês em 1904 com Émile Bernard, quem permaneceu em sua casa como um convidado. Após a sua morte, o local se tornou um monumento, o Ateliê Paul Cézanne. !

[editar] Legado

Após a morte de Cézanne em 1906, as suas pinturas foram exibidas em Paris em uma retrospectiva de grande porte, em setembro de 1907, no Salon D’Automne. A mostra causou um grande impacto na direção da vanguarda parisiense, tornando-o um dos artistas mais influentes do século XIX e o responsável pelo advento do cubismo.
As explorações de simplificação geométrica e dos fenômenos óticos inspiraram Picasso, Braque, Gris e outros, que passaram a experimentar múltiplas visões, mais complexas, de um mesmo objeto chegando, finalmente, à fratura da forma. Cézanne, assim, abriu uma das mais revolucionárias possibilidades de exploração artística no século XX, influenciando profundamente o desenvolvimento da arte moderna.

[editar] Galeria





Referências

  1. RENOIR, Jean. Pierre-Auguste Renoir, mon père.
  2. Paul Cézanne. Letters, ed. John Rewald, 1984.
  3. A admiração de Cezanne pela arte de Poussin é bem conhecida. Suas palavras a Joachim Gasquet ( "Imagine Poussin completamente refeito: é isso o que quero dizer com clássico"). Zvi Lachman chama a atenção para a profunda dívida de Cézanne para com Poussin, particularmente na utilização do espaço pictórico por Poussin em "O rapto das sabinas.""Time, Space, and Illusion: Between Keats and Poussin", 2003.

[editar] Ligações externas


Paul Cézanne - Entre o impressionismo e o cubismo!

18/01/11

Desporto Natação: Sara Oliveira, nadadora do FC Porto Dolce Vita, foi eleita a atleta do mês de Dezembro pela Federação Portuguesa de Natação (FPN)!

«Sara Oliveira foi a atleta do mês de Dezembro

Sara Oliveira, nadadora do FC Porto Dolce Vita, foi eleita a atleta do mês de Dezembro pela Federação Portuguesa de Natação (FPN). Ao longo desse período a portista participou em competições nacionais e internacionais, conquistando vários títulos e quebrando diversos recordes que já lhe pertenciam.
No primeiro fim-de-semana de Dezembro (dia 4 e 5), com a equipa feminina do FC Porto Dolce Vita, venceu os Campeonatos Nacionais de Clubes, que decorreram na cidade do Porto, nas piscinas do Clube Fluvial Portuense, onde bateu mais dois recordes nacionais, na estafeta de 4x100m e 4x200m Livres.
Duas semanas depois, a competir com as melhores nadadoras do mundo, no 10º Campeonato do Mundo de Piscina Curta, que decorreu no Dubai, mais três recordes nacionais foram batidos, nas três distâncias da sua espacialidade (50m, 100m e 200m Mariposa) e uma meia-final alcançada nos 100m Mariposa.
Sara Oliveira somou no mês de Dezembro cinco recordes nacionais, uma meia-final no Campeonato do Mundo e a 6ª nomeação para atleta do mês pela FPN, tendo as anteriores distinções ocorrido em Agosto de 2010, Agosto de 2008, Agosto de 2007 e Setembro de 2006.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natsaraoliveiraatletames_180111_58432.asp
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Há uma grande nadadora em evidencia no F.C. do Porto: Sara Oliveira!

Música Portuguesa - Pedro Moutinho, mais uma revelação do Fado!



Pedro Moutinho & Mayra Andrade - "Alfama"

Helder Moutinho - "Que fado é este que trago"

Pedro Moutinho - "Um Copo de Sol"

Pedro Moutinho - "Meu Amor na Despedida"

Pedro Moutinho - "Esta Contínua Saudade"

Pedro Moutinho - "Não me Conformo"

«Pedro Moutinho
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pedro Moutinho é um fadista português. É irmão dos fadistas Camané e Hélder Moutinho.

Índice

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[editar] Biografia

Pedro Moutinho nasceu em Oeiras, a 11 de Novembro de 1976, no seio de uma família ligada ao Fado desde longa data. Cresceu a ouvir e a conviver com alguns dos mais importantes intérpretes da canção de Lisboa, que o iniciaram na arte de bem cantar. Com 11 anos de idade já cantava em encontros informais e inevitavelmente acabou por se fixar nessa sublime expressão musical de Lisboa…o Fado.
Em 1995 integra o elenco do Clube de Fado Amália e, posteriormente, inicia uma colaboração regular com o Café Luso, no qual continua a ser fadista residente. Em 2000 participa na criação do Quinteto de Fados de Lisboa, ao tempo constituído por Filipe Lucas (Guitarra Portuguesa), Rodrigo Serrão (Contrabaixo), João Courinha (Saxofone) e José António Mendes (Viola Clássica), com quem actuou em diversas salas da capital, entre as quais no CCB e no Festival Música de Cidades com Portos.
Desde o ano de 2001 é convidado regularmente para cantar nas "Quartas de Fado" do Casino Estoril. Em 2002 inicia a carreira discográfica em nome próprio, ao ser convidado a integrar uma colectânea de jovens fadistas editada pela EMI. Mas é a Som Livre que em 2003 aposta em Pedro Moutinho e lhe propõe gravar o seu álbum de estreia, "Primeiro Fado", que mereceu a melhor atenção e elogios da crítica especializada. Este disco, produzido por Ricardo Dias e Nuno Faria, junta fados tradicionais, alguns dos quais com letras de Hélder Moutinho, com recriações de diversos temas.
Graças a este disco, Pedro Moutinho obteve o Prémio Revelação 2003 da Casa da Imprensa e recebeu um convite de Carlos do Carmo para interpretar um dos temas da colectânea comemorativa do álbum daquele fadista "Um Homem na Cidade", editada em 2004.
Em 2006 Pedro Moutinho edita o segundo disco "Encontro" , um disco de fados tradicionais escolhidos à sua maneira, tem-se desdobrado em apresentações em Televisão e em entrevistas a Rádios e Imprensa, em virtude duma agenda promocional intensa com vários concertos em Portugal e no estrangeiro.
Em 2007 participa no filme "Fados" de Carlos Saura, o que proporcionou vários concertos em Portugal e Espanha inserido no projecto "Casa de Fados".
Em Abril de 2009 será editado um novo album "Um copo de sol" com estreia ao vivo no Cinema S. Jorge no dia 08 de Abril às 22 horas. Fonte:Myspace - Pedro Moutinho

[editar] O primeiro disco

"Primeiro fado" (Som Livre, 2003) foi o primeiro disco de Pedro Moutinho.

[editar] Encontro

Editou em 2006 o seu segundo álbum, "Encontro", que contou com a participação do guitarrista José Manuel Neto, do violista Carlos Manuel Proença (que foi produtor e director musical do disco) e do viola baixo Daniel Pinto.
O disco recebeu os Prémios Amália na categoria de melhor álbum.

[editar] Um copo de Sol

Editado em 2009 pela Iplay com produção e direcção musical de Carlos Manuel Proeça, que acompanha os temas à viola, José Manuel Neto na guitarra portuguesa e o baixo acústico tocado por Daniel Pinto.
Conta com 12 temas escritos e compostos por grandes nomes da cultura portuguesa, como Amélia Muge, Tiago Bettencourt, Aldina Duarte e Rodrigo Leão.

[editar] Ligações externas


"Um Copo De Sol
Pedro Moutinho
Composição: Amélia Muge

Bebe um copo de sol
Com mais de mil milhões de anos
Que é da estirpe das estrelas que destilam os humanos
Deixa o calor afogar-se na veia
Há lá coisa assim mais séria que andar nesta bebedeira
Bebe um copo de sol
Um de copo sol "on the rocks"
E tem paixões siderais de Lisboa até Cascais
P'ra beber sol
O mundo inteiro é uma tasca
Onde a gente se enfrasca de manhã ao pôr do sol
Bebe um copo de sol
Que a tarde vem bem avançada
A lua está mesmo a chegar e p'ra beber nunca tem nada
P'ra se vingar,
a lua inventa um arder
Que num fermento qualquer a gente aprende a beber
Bebe um copo de sol
Por mim, por ti, por todos nós
Frutos da seiva solar que nos fez netos, nos faz avós
Vai luz adentro ao campo bom desta adega
Como um corpo que se dá
Bebe o sol que a ti se entrega"

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