17/10/09

Jim Diamond - Mais uma Voz que fez Furor nos 80's!








Jim Diamond - "I Should Have Known Better" - (1984)

Beatles - "I Should Have Known Better"

Jim Diamond - "Hi Ho Silver" - (Theme from Boon)

JIM DIAMOND - "REMEMBER I LOVE YOU"

Jim Diamond & Backstage Andrea Alvarez

(Jim Diamond - Part One)

(Jim Diamond - Part Two)
«Jim Diamond

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Jim Diamond (Glasgow, Escócia, Reino Unido, 28 de Setembro de 1953- ) é um músico e cantor escocês.

Índice

[esconder]


[editar] Carreira

Diamond é mais bem conhecido pelos seus grandes sucessos comerciais: I Won't Let You Down (1982) como líder do trio Ph.D., com Tony Hymas e Simon Phillips e a sua canção a solo I Should Have Known Better. Esta última canção, uma balada editada em 1984 obteve um enorme sucesso, não só no Reino Unido (onde foi nº1) como em toda a Europa e no resto do mundo. Outro seu sucesso foi a canção Hi Ho Silver para uma série televisiva de 1986, que alcançou o n.º5 do top britânico A sua voz foi usada para outras canções populares de outros artistas, em especial de caridade tais como Sailing na banda Rock Against Repatriation, You'll Never Walk Alone com a banda The Crowd e Let It Be com Ferry Aid.

Diamond ainda trabalha como artista, há mais de trinta anos ele tem liderado várias bandas e cantado a solo.

[editar] Os primeiros tempos


Ele iniciou a sua carreira musical com a idade de quinze anos numa banda formada por ele 'The Method'. Isto foi descoberto devido a uma entrevista recente com Jim Diamond em Chatshow.net.

Mais tarde fez vária turnés pela Europa com outra banda Gully Foyle. Gravações raras suas na banda Gully Foyle foram recentemente descobertas através da Internet.

Jim seria mais tarde descoberto por Alexis Korner considerado o "Avô do Blues Britânico", tendo estado na banda de Korner um par de anos. Diamond fez parte dos coros de muitas das canções de Korner, tendo participado na maioria das faixas do álbum The Lost Album daquele artista.

Em 1976, deixou Korner para formar a banda Bandit , uma banda formada por vários membros entre os quais Cliff Williams que faria mais parte da banda AC/DC. Foi uma banda sem sucesso, porque o punk dominava nessa altura e eles não eram desse género musical.

Diamond aventurou-se para os Estados Unidos da América, mais exa(c)tamente para Los Angeles para formar o duo Slick Diamond com Earl Slick. Ele aí esteve uns tempos gravando e oferecendo canções para uma banda sonora.

[editar] Os anos 80 (Década de 1980)


No ano de 1982 volta ao grande público, quando ele formou a banda Ph.D (Phillips, Hymas e Diamond), Diamond era o vocalista, Tony Hymas era pianista e teclados e Simon Phillips era o baterista. A banda assinou um contrato com a gravadora/editora WEA Records e o seu maior sucesso (vendeu milhões de cópias) foi I Won't Let You Down. A canção foi um enorme sucesso e tornou-se um clássico e por vezes é tocado em várias estações de rádio pelo mundo fora..

Em 1984, publicou um disco a solo, que foi um enorme sucesso, o já referido I Should Have Known Better, outro clássico que por vezes é tocado como um dos temas representativos da década de 1980. Em Maio de 1986, alcançou o nº5 do Reino Unido graças ao tema Hi Ho Silver para a série televisiva Boon . Diamond não compôs o tema especialmente para a referida série, mas tinha sido dedicada ao seu pai que tinha falecido no ano anterior.

No Brasil teve duas músicas em trilhas sonoras de novelas: "I Should Have Known Better" foi tema da novela A Gata Comeu e "Remember I Love You" marcou presença na trilha internacional da novela De Quina Pra Lua.

[editar] Tempos recentes


Em2005, Diamond publicou o seu primeiro álbum estúdio em onze anos intitulado Souled and Healed e dois singles: 'When You Turn'. e 'Blue Shoes'.

[editar] Discografia

[editar] Álbuns


Ano Álbum (gravadora)
1985 Double Crossed (A&M)
1986 valign="top" align="left">Desire for Freedom (A&M)
1988 Jim Diamond (Teldec)
1993 Jim Diamond (Polydor)
1994 Sugarolly Days
2001 Jim Diamond - Best Of, The (Spectrum)
2005 Souled and Healed (Hypertension)

[editar] Singles

Ano Título (gravadora)
1976 Clean Up The City/Back On The Line (Bradley)
1984 I Should Have Known Better (A&M)
1985 I Sleep Alone At Night (A&M)
1986 Hi Ho Silver (A&M)
1986 Young Love (Carry Me Away) (A&M)
1988 Broadway (Teldec)
1993 Not Man Enough (Polydor)
1994 Caledonia (Heartland)
2005 When You Turn (Hypertension)
2006 Blue Shoes (Hypertension)

[editar] Outras gravações

Ano Título (gravadora)
1977 Ohio (com Bandit) (Arista Records)
1981 I Won't Let You Down (With Ph.D) (WEA Records)
1982 I Didn't Know (com Ph.D) (WEA Records)
1984 Do They Know It's Christmas (Band Aid)
1985 You'll Never Walk Alone (com Crowd)
1987 Let It Be (com Ferry Aid)
1990 Sailing (Rock Against Repatriation)

[editar] Ligações externas

"I Should Have Known Better

Jim Diamond

Composição: Jim Diamond / Graham Lyle

And I should have known better to lie with one as beautiful as you.
Yeah, I should have known better to take a chance on ever losing you.
But I thought you'd understand, can you forgive me?

I saw you walking by the other day.
I know that you saw me, you turned away and I was lost.
You see: I've never loved no one as much as you.
I've fooled around but tell me now just who is hurting who?
And I should have known better to lie with one as beautiful as you. ...
I should have known better to take a chance on ever losing you
But I thought you'd understand, can you forgive me?

I-I-I-I-I-I-I-I-I-I
should have known better,
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I
should have known better.

It's true, I took our love for granted all along.
And trying to explain where I went wrong, I just don't known.
I cry but tears don't seem to help me carry on.
Now there is no chance you'll come back home, got too much pride.
And I should have known better to lie with one as beautiful as you. ...
I should have known better to take a chance on ever losing you
But I thought you'd understand, can you forgive me?
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I love you,
I-I-I-I-I-I-I-I-I-I-I love you.
No-no-no-no-no-no I love you!
No-no-no-no-no-no, yeah!
And I should have known better to lie with one as beautiful as you"

Amarante: Depois da vergonha das descargas da ETAR no Rio, agora as lamas em Santa Cristina! Com esta Gestão, Amarante é mais do mesmo, é muito mau!

«A Máfia Lusitana

TVI descobriu aterros ilegais em todo o país onde são depositadas toneladas de resíduos tóxicos

Todos os dias são depositadas ilegalmente pelo país centenas de toneladas de resíduos tóxicos e de lamas de depuração em aterros clandestinos. A TVI descobriu sete aterros de norte a sul de Portugal, mas haverá muitos mais.
Os infractores poluem os solos, as águas e prejudicam a saúde das pessoas. Encontrámos compostos que provocam cianose, mutações genéticas, alteração do sistema reprodutor dos seres vivos, malformações graves, cancro e morte. (Veja aqui link externo, em formato PDF, os resultados das análises feitas a pedido da TVI).
Mesmo antes de ir para o ar, a grande reportagem «A Máfia Lusitana» suscitou reacções. À nossa redacção chegou um fax de 21 páginas, enviado pelo presidente da Junta de Castelões, do concelho de Penafiel, em que são denunciadas situações similares.
O autarca sublinha que contactou desde meados de 2008 diversas entidades – incluindo o Ministério do Ambiente, a Delegação de Saúde e a GNR – por causa do despejo de lamas de depuração de estações de tratamento na freguesia «sem que a situação se tenha resolvido». O bloqueio de um camião e uma manifestação de nada serviram: os descarregamentos continuam.
A TVI apurou que está mais uma vez em causa a empresa (associada a um ex-polícia cadastrado) que é questionada pelas mesmas razões na freguesia de Santa Cristina.
Veja a reportagem «A Máfia Lusitana» link externo.» in http://www.tvi24.iol.pt/ambiente/residuos-mafia-portuguesa-mafia-residuos-ambiente-poluicao/1096328-4070.html

16/10/09

Educação em Portugal - "Na Comemoração dos 100 Anos do Liceu Camões, Alunos arrasam Politica Educativa de Maria Lurdes Rodrigues!"

«Alunos do Liceu Camões arrasam legado de Lurdes Rodrigues


O representante dos alunos do Liceu Camões destacou-se hoje durante as comemorações dos 100 anos da escola ao tecer duras críticas à política educativa, acusando a ministra da Educação de «tirar credibilidade à democracia»
Pedro Feijó, delegado dos alunos no Conselho Pedagógico do Liceu Camões, foi um dos participantes da cerimónia do 100º aniversário da escola, ao lado do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, além do director da escola e do médico João Lobo Antunes, um dos antigos alunos.
Pedro Feijó, que discursou de improviso, criticou o que disse serem os «entraves que foram postos à democracia nas escolas pelas novas políticas de Educação» e «a linha de orientação errada que a Educação tomou», acusações que não mereceram qualquer reacção da ministra no discurso que fez de seguida.
«O que o Ministério fez foi tirar credibilidade à democracia dentro e fora da escola», sublinhou.
Entre os exemplos que considera negativos das políticas educativas do Governo cessante, o aluno apontou o novo Estatuto do Aluno, considerando que, em vez de falar dos estudantes como «os agentes construtores da escola, fala como essas pessoas iguais e padronizados, que vêm às escolas apenas para fazer os seus testes e competir por um futuro que não é garantido e que devia ser um direito».
Outro exemplo daquilo que considerou «um dos maiores ataques à democracia» é o novo modelo de gestão das escolas, que «tira a representatividade e o poder aos estudantes e outras classes nos órgãos de gestão, dando-o a agentes exteriores à escola».
«Por melhor que essa colaboração pudesse ser, não podemos prescindir de direitos tão fundamentais como a eleição do director da escola e a elaboração do regulamento interno», sublinhou, motivando fortes aplausos entre a audiência.
Mas, para o jovem estudante, pior do qualquer lei, «foi a atitude do ministério».
«Desprezou manifestações com milhares de estudantes, só por sermos menores, como se por sermos estudantes de secundário não tivéssemos uma palavra a dizer. Desprezou abaixo-assinados, incluindo um com dez mil assinaturas de estudantes, que pediram a revogação destas leis. Desprezou manifestações com várias dezenas de milhar de professores que lutavam pelos seus direitos, pelas suas escolas», sustentou. Lusa / SOL» in http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=151039

Andebol: F.C. do Porto Vitalis 17 vs Madeira SAD 15 - Dragões Somam e Seguem no Dragão Caixa!

«FC Porto Vitalis soma novo triunfo

Três jogos, dois para o campeonato e um pelo meio para a Taça EHF, outros tantos triunfos. O FC Porto Vitalis parece ter reencontrado, em definitivo, o caminho das vitórias. Esta quarta-feira à noite, os Campeões Nacionais bateram o Madeira SAD por 17-15, no Pavilhão Dragão Caixa, em partida da 5ª jornada.
O encontro pautou-se por um forte equilíbrio, com as duas equipas a discutirem o resultado até bem perto do final. Acabou por se superiorizar o conjunto da casa, adiantando-se por dois golos no marcador nos derradeiros cinco minutos.
Os golos do FC Porto Vitalis tiveram a assinatura de Nuno Grilo (3), Filipe Mota (3), Inácio Carmo (3), Filipe Martins (2), Pedro Spínola (2), Tiago Rocha (2), Ricardo Moreira (1) e Wilson Davyes (1).» in site F.C. do Porto.

15/10/09

Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Duplo Amor"!

«"Venho por este meio informar que deviam ver o filme da próxima 6ª feira. O filme é bom. Podemos não ficar logo com essa opinião, é um facto. Comigo, só 15 dias depois de o ver – sim, andei parte desse tempo* a pensar e a conversar sobre o filme – é que cheguei a essa conclusão. Enquanto o vi, irritou-me mais do que me agradou. Agora estou ansioso por o rever. Vai ser 6ª feira.
Pego em duas frases de Jorge Leitão Ramos retiradas da sua critica ao filme (in Actual-Expresso de 29/08/2009) que utilizo como uma sinopse possível (a 1ª) e como elogio a uma interpretação feita de silêncios e olhares que me tocaram (a 2ª) apesar de http://www.imdb.com/name/nm0000618/ não ser rapariga bem bem do meu tempo. Só nos conhecemos em finais da década de 80 no Blue Velvet
Duplo Amor é uma história de resignação, de felicidade impossível, de a vida ser melhor que o suicídio, mas não muito”
“Em tempo: Isabella Rossellini já faz de mãe judia, casada com o dono de uma lavandaria. A idade chegou-lhe ao rosto. É uma rapariga da minha criação. Envelhecemos juntos, ela na tela, eu no meu lugar de espectador. Saudemos a coragem de mostrar que também as deusas ganham peso e rugas e são infinitamente humanas”
* Em período pós-laboral", Manuel Carvalho, Presidente do CineClube de Amarante.

Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 16 às 21: 30
Telefone: 255 431 084
Duplo Amor
Título original: Two Lovers
De: James Gray
Argumento: James Gray
Com: Joaquin Phoenix, Gwyneth Paltrow, Vinessa Shaw, Isabella Rossellini
Género: Drama, Romance
Classificacao: M/12
POR, 2009, Cores, 110 min.
Depois de um historial de distúrbio bipolar que culmina numa tentativa de suicídio, Leonard (Joaquin Phoenix) regressa ao apartamento dos pais, em Brooklyn, Nova Iorque, onde espera fazer uma longa pausa para recuperar. Os pais (Isabella Rossellini e Moni Monoshov), nos seus esforços para o apoiar e tentando arranjar uma solução para os seus problemas, acabam por criar uma enorme pressão para que ele invista numa relação afectiva com Sandra (Vinessa Shaw), uma mulher sensível que parece ter tudo para ser a esposa perfeita. Quase em simultâneo, Leonard conhece Michelle (Gwyneth Paltrow), a neurótica e sensual vizinha, também ela com um passado emocional complicado, que exerce um enorme fascínio sobre ele. Agora, no meio de um triângulo amoroso e cheio de pequenos pecados, Leonard terá de se decidir entre a razão, que lhe pede o equilíbrio de um casamento confortável com Sandra, ou o instinto, que o empurra para Michelle, numa relação profunda mas que possivelmente o arrastará para o passado...
"Duplo Amor", de James Gray, poderá ser a última aparição de Phoenix nos cinemas, que anunciou, em 2008, o fim da carreira de actor para se dedicar, em exclusivo, à música.
Do ridículo ao sublime
Por Luís Miguel Oliveira no Público de 28/07/2009
É a história de um homem apaixonado, e o seu movimento é semelhante ao da grande literatura da paixão: encontrar nesse ridículo a sua própria força trágica.
James Gray, na entrevista concedida ao Ípsilon, diz que a condição de se estar apaixonado ("the state of being in love") é inevitavelmente "ridícula". Não o diz para remeter o tema da paixão a um assunto de comédia, nem para postular que qualquer abordagem do tema deva insistir neste ponto (de resto, não é ao "sentimento" que ele se refere, é ao "comportamento", ao "estado"). Di-lo, sim, para complicar a sua própria tarefa. "Duplo Amor" é a história de um homem apaixonado (Joaquin Phoenix), e o seu movimento é semelhante ao da grande literatura da paixão, ou ao da grande tradição do melodrama clássico: encontrar nesse ridículo a sua própria força trágica, operar uma passagem do ridículo ao sublime. A cena final, quando Phoenix fica com uma das mulheres (e com um dos mundos) que o dividiram porque simplesmente já não tem opção, e mesmo assim conseguem (ele e Gray) apresentar isso como uma escolha, transbordante de sinceridade e dignidade, é a prova do sucesso da empresa. Em "Duplo Amor" vamos mesmo do ridículo - ou enfim, sejamos francos: do vagamente ridículo - ao absolutamente sublime.
Gray, que na sua curta obra (esta é a quarta longa-metragem) sempre filmou histórias aparentadas ao policial, abre aqui a torneira do melodrama (na entrevista ele explica por que o fez, assim como explica porque é que "Duplo Amor" foi feito logo a seguir a "Nós Controlamos a Noite", sem o habitual intervalo de vários anos que mediou os seus outros filmes). A mudança é mais superficial do que parece. Os seus outros filmes ("Viver e Morrer em Little Odessa", "The Yards" e "Nós Controlamos a Noite") eram melodramas familiares temperados por intrigas policiais, histórias de amor entre filhos, pais, irmãos. E "Duplo Amor", excluindo a intriga policial, preserva muitos dos elementos desses filmes. Não deixa de ter, apesar da história de Phoenix e das duas mulheres (Gwyneth Paltrow e Vinessa Shaw), um fundo de melodrama familiar, e como também é habitual em Gray, directamente ligado às comunidades emigrantes da zona de Nova Iorque (a acção passa-se em Brighton Beach, a família da personagem de Phoenix é de origem russa). E a questão familiar, origens, identidade, expectativas, é importante no filme e no próprio arco da personagem. Gray eliminou as pistolas mas continua a filmar - como os polícias polacos de "Nós Controlamos a Noite" - "ecossistemas" familiares muito específicos. E de certa maneira isto é outra vez, ainda como nesse filme, uma variação sobre a parábola do filho pródigo.
James Gray filma admiravelmente, é um estilista. O tratamento da cor e as alternâncias interiores/exteriores e dia/noite, o peso de cada acção e cada gesto (a indolência inquieta de Joaquin Phoenix é mais uma vez usada às mil maravilhas), a precisão na definição das personagens secundárias (a primeira cena com os pais dele, chega ele encharcado depois da tentativa de suicídio dos primeiros planos), a expressão do estatuto simbólico das raparigas (Paltrow, como uma "projecção", a mulher que se vê da janela; e Shaw, mulher "real", quase uma noiva de conveniência comercial), o desenho dos espaços e o confronto de geografias (Brighton Beach e Manhattan). É um estilista, mas não é um "virtuoso" no sentido comum (e "pobre") do termo - nenhum rasgo gratuito, nenhum gesto grandiloquente, antes uma consistência de tom que tem horror a tudo o que a possa trair e se deposita inteiramente (como na cena final) na justeza emocional que foi capaz de construir. Não é de "classicismo" que se trata - o primeiro a sabê-lo impossível é Gray - mas seria preciso inventar uma expressão melhor do que "neo-classicismo" para caracterizar o seu cinema.
E depois, uma vez que Gray (ainda a entrevista) se declara "obcecado por pormenores", há que reparar em pequenas coisas quase subliminares, e ficar a pensar se foi por acaso ou se foi premeditado. Quase "private jokes", mas que ficam a "bater" depois de as descobrirmos. A personagem de Phoenix chama-se "Leonard", o apelido da família da de Shaw é "Cohen", e estes dois nomes juntos evocam um cantor célebre por cantar sofridas e mortificadas devoções masculinas... Ou, ainda mais fundo: foi por acaso que Gray trouxe Isabella Rossellini para o papel da mãe, Isabella que foi o fruto do amor proibido e condenado de Roberto e Ingrid Bergman?...»

Informação gentilmente cedida, pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira.




Excerto do Filme - "Duplo Amor"

Trailler - "Duplo Amor"

Amarante: A Grande Escritora Agustina Bessa Luís, de Vila Meã, Amarante, celebra hoje 87 Anos!



«Agustina Bessa-Luís - Biografia



Agustina Bessa-Luís nasceu em Vila Meã, Amarante em 1922, descendente de uma família de raízes rurais de Entre Douro e Minho e de uma família espanhola de Zamora, por parte da mãe. A sua infância e adolescência são passadas nesta região, cuja ambiência marcará fortemente a obra da escritora. Fixou-se, entretanto, no Porto, onde reside.
Estreou-se como romancista em 1948, com a novela Mundo Fechado, tendo desde então mantido um ritmo de publicação pouco usual nas letras portuguesas, contando até ao momento com mais de meia centena de obras.
Tem representado as letras portuguesas em numerosos colóquios e encontros internacionais e realizado conferências em universidades um pouco por todo o mundo.
Foi membro do conselho directivo da Comunitá Europea degli Scrittori (Roma, 1961-1962).
Entre 1986 e 1987 foi Directora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto). Entre 1990 e 1993 assumiu a direcção do Teatro Nacional de D. Maria II (Lisboa) e foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social.
É membro da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris), da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa, tendo já sido distinguida com a Ordem de Sant'Iago da Espada (1980), a Medalha de Honra da Cidade do Porto (1988) e o grau de "Officier de l'Ordre des Arts et des Lettres", atribuído pelo governo francês (1989).
É em 1954, com o romance A Sibila, que Agustina Bessa-Luís se impõe como uma das vozes mais importantes da ficção portuguesa contemporânea. Conjugando influências pós-simbolistas de autores como Raul Brandão na construção de uma linguagem narrativa onde o intuitivo, o simbólico e uma certa sabedoria telúrica e ancestral, transmitida numa escrita de características aforísticas, se conjugam com referências de autores franceses como Proust e Bergson, nomeadamente no que diz respeito à estruturação espácio-temporal da obra, Agustina é senhora de um estilo absolutamente único, paradoxal e enigmático.
Vários dos seus romances foram já adaptados ao cinema pelo realizador Manoel de Oliveira, de quem é amiga e com quem tem trabalhado de perto. Estão neste caso Fanny Owen ("Francisca"), Vale Abraão e As Terras do Risco ("O Convento"), para além de "Party", cujos diálogos foram igualmente escritos pela escritora. É também autora de peças de teatro e guiões para televisão, tendo o seu romance As Fúrias sido adaptado para teatro e encenado por Filipe La Féria (Teatro Nacional D. Maria II, 1995).


Recebe aos 81 anos o mais importante prémio literário da língua portuguesa: o Prémio Camões, em 2004.


(Instituído em 1988, pelo Protocolo Adicional ao Acordo Cultural entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Federativa do Brasil, visa «consagrar anualmente um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum».)» in http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/August-Bessa-Luis.htm


"Garras dos Sentidos


Não quero cantar amores,
Amores são passos perdidos,
São frios raios solares,
Verdes garras dos sentidos.


São cavalos corredores
Com asas de ferro e chumbo,
Caídos nas águas fundas,
não quero cantar amores.


Paraísos proibidos,
Contentamentos injustos,
Feliz adversidade,
Amores são passos perdidos.


São demências dos olhares,
Alegre festa de pranto,
São furor obediente,
São frios raios solares.


Da má sorte defendidos
Os homens de bom juízo
Têm nas mãos prodigiosas
Verdes garras dos sentidos.


Não quero cantar amores
Nem falar dos seus motivos.


("Garras dos sentidos" by Agustina Bessa-Luís)"


Selecção Nacional: Portugal 4 vs Malta 0 - Portugal fica em segundo no grupo e vai aos playoff de apuramento!


«E Portugal renasce em Guimarães

A Selecção Nacional garantiu esta noite, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, o acesso ao “Play-off” para o Mundial 2010, ao vencer a Malta por 4-0. Nani, Simão, Miguel Veloso e Edinho apontaram os golos do encontro e conseguem uma segunda chance para Portugal.
Portugal só dependia de si para garantir o acesso ao “Play-off” e fê-lo esta noite ao vencer a Selecção Maltesa por 4-0, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com 29.350 espectadores a assistir a última jornada do Grupo 1 na qualificação para o Mundial 2010. Nani foi o autor do primeiro golo das “quinas” aos 13 minutos de jogo. Após um excelente cruzamento de Miguel Veloso, o avançado do Manchester United não perdoou e com um potente remate de pé esquerdo inaugurou o marcador. O extremo dos “red devils” marcou o seu sexto golo pela selecção nacional, terceiro na fase de qualificação para o Mundial 2010.
Em cima do final da primeira parte, Simão Sabrosa assinou o segundo golo da noite, depois de um passe de Deco, alargando a vantagem para Portugal.
A Selecção de Malta, mesmo estando em desvantagem, não tirava o "autocarro da defesa", parecendo querer apenas atrapalhar as contas de Portugal.
Na segunda parte, aos 51 minutos, Nani cruzou rasteiro da direita para Liedson mas o avançado do Sporting não conseguiu o desvio e a bola sobrou para Miguel Veloso que fez o terceiro. Este foi o primeiro golo de médio leonino pela Selecção.
As oportunidades de golo continuavam a surgir para Portugal mas a muralha defensiva maltesa impediu a formação comandada por Carlos Queiroz, por várias ocasiões, de alargar ainda mais a vantagem.
A três minutos do final da partida, Edinho, que saiu do banco para o lugar de Liedson, selou o marcador graças a um precioso passe do Capitão Simão Sabrosa. Portugal iguala desta forma o resultado obtido no primeiro jogo realizado nesta fase de apuramento, curiosamente contra Malta.
Com este resultado, Portugal conquista o segundo lugar do Grupo 1 (Zona Europa) com 19 pontos, que dá acesso ao “Play-off” de apuramento para o Mundial 2010. A Suécia, que ainda podia complicar as contas da Selecção Nacional (caso Portugal perdesse ou empatasse), venceu, também esta noite, a Albânia por 4-1 mas não consegue “comprar” o bilhete até África do Sul, ficando-se pelos 18 pontos e no terceiro lugar do mesmo Grupo.
A Dinamarca, líder do Grupo 1, perdeu esta noite frente à Hungria por 0-1, mas a derrota nada fez alterar o lugar cimeiro da tabela porque a selecção nórdica já tinha alcançado o primeiro lugar com 21 pontos, e portanto o acesso directo à fase final do Mundial 2010.
O sorteio que irá determinar o adversário de Portugal no "Play-off" terá lugar em Zurique, esta segunda-feira, e os jogos acontecerão dias 14 e 18 de Novembro. Ucrânia, Eslovénia, Bósnia e República da Irlanda são os candidatos a adversário de Portugal.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/artigo/2009/10/14/e_portugal_renasce_em_guimar_es.html



Resumo de um Jogo de Futebol de direcção única e que coloca Portugal nos playoff!

Política Nacional: Entidade Reguladora da Comunicação reprova suspensão do Jornal Nacional...

Moura Guedes: Decisão prova que suspensão foi "ilegal"
«Moura Guedes: Decisão prova que suspensão foi "ilegal"

por DNOntem

Em reacção à deliberação da ERC que reprova a suspensão do "Jornal Nacional de Sexta-feira" da TVI, Manuela Moura Guedes disse ao DN que a "decisão sustenta que foi um acto ilegal" e espera que as emissões do programa sejam retomadas.

O Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social deliberou, hoje, por unanimidade, “reprovar” a interferência da Administração da TVI (Televisão Independente, S.A.) nas competências da Direcção de Informação, por ser contrário à lei e “lesivo da autonomia editorial e dos direitos dos jornalistas”.
Na deliberação, o Conselho Regulador considera que “a referida decisão consubstancia uma intervenção contrária à lei e lesiva das atribuições e competências próprias da Direcção de Informação”.
O Conselho Regulador deliberou ainda “instar a Administração da TVI” a “respeitar escrupulosamente o princípio de separação entre matéria de gestão empresarial e matéria editorial” e “chamar a atenção da TVI e dos seus jornalistas para a obrigatoriedade de criação de um conselho de redacção”.
Será, por isso, iniciado um “procedimento visando o apuramento da responsabilidade contra-ordenacional”.
Na mesma reunião foi aprovada, por maioria, “a abertura de um processo de apreciação com o intuito de apurar se existiu ou não ingerência do poder político ou económico na actividade do operador relativamente à suspensão do Jornal Nacional de sexta-feira”.

Manuela Moura Guedes espera que jornal seja retomado

“Só espero que, face à decisão da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), o 'Jornal Nacional Sexta-feira' volte. Como a decisão sustenta que foi um acto ilegal, esse acto fica sem efeito”, afirmou ao DN Manuela Moura Guedes, depois de conhecida a decisão do organismo regulador, recusando fazer quaisquer outros comentários sobre a situação.» in http://dn.sapo.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=1390625&seccao=Media

A Manuela Moura Guedes e o seu Jornal Nacional incomodava muita boa gente...

14/10/09

Vai Tudo Abaixo: "Mulheres que agradam ao Carlinhos"


Afinal há Carlinhos que também gostam de mulheres... musculadas!

Aldina Duarte - Grande Voz da Nova Geração do Fado!





Aldina Duarte - "Deste-me tudo o que tinhas"


Aldina Duarte - "Princesa Prometida"

Aldina Duarte - "Fado Meia Noite" - (Casa Fernando Pessoa)

Aldina Duarte - "Lisboa a Voz e o Silêncio"


Aldina Duarte

(O Fado de Aldina Duarte)

«Aldina Duarte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Aldina Duarte
Informação geral
Origem Lisboa
País Portugal Portugal
Gêneros Fado
Instrumentos Vocal
Gravadoras EMI, Roda-Lá Music
Página oficial Weblog

Aldina Duarte é uma cantora portuguesa.

Índice

[esconder]

[editar] Percurso

Aldina Duarte nasceu em Lisboa tendo crescido num bairro social de Chelas.

Começou a trabalhar com 20 anos num jornal, depois numa rádio e por fim no Centro de Paralisia Cerebral. Cantou no coro de um grupo meio musical, meio teatral, Valdez e as Piranhas Douradas (com o actor Pedro Wilson), enquanto trabalhava no Centro de Paralisia Cerebral.

Participou no filme "Xavier", de Manuel Mozos, onde interpretava o fado "A Rua do Capelão".

Começou nas lides fadistas no Clube do Fado, à Sé, em Lisboa. Trabalhou na editora EMI e colaborou em discos de Camané com quem foi casado.

O reportório que deixou gravado em "Apenas o Amor", o seu álbum de estreia, foi repescado de entre alguns dos espécimes mais dignos do fado tradicional ("Fado Menor", "Fado Bailado", "Fado Carriche", "Fado das Horas", "Fado Tango", "Fado Laranjeira"), com especial predominância no fado menor e os temas das letras, escritos pela própria Aldina Duarte, acompanham essa escolha.

No seu segundo álbum, "Crua", inclui 12 fados tradicionais, com letras de João Monge.

Em 2008 lançou o disco "Mulheres Ao Espelho". A antologia "DIGA 33 - OS POETAS DAS QUINTAS DE LEITURA", inclui o poema "Princesa Prometida" da sua autoria.

É residente no Sr.Vinho, à Lapa.

[editar] Discografia

[editar] Comentários

É uma apaixonada do fado. Ou, melhor, do fado tradicional tal como está consagrado no espólio de 140 músicas que hoje constitui a sua mais poderosa memória e o núcleo duro do fado. Estudiosa e investigadora, mas também cantora de corpo inteiro, dedicou os últimos doze anos da sua vida ao fado.

Aldina Duarte é uma fadista singular - sim, fadista, deste e dos outros tempos - na forma como expõe as raízes do fado, assim, cruas, sem máscaras, longe de efeitos coloridos. Talvez seja a maior característica do fado na voz de Aldina Duarte; o cheiro ao passado, à tradição, ao fado - sim ao fado, àquilo que este transporta de mais simples e genuíno.

O fado de Aldina Duarte apela aos sentidos, a todos; ouve-se, cheira-se, saboreia-se; vê-se e até se toca tal a solidez do seu substracto, da sua profundidade. Firme nas palavras, límpida na voz, transparente no coração, "Crua" é de uma simplicidade desconcertante, que nos leva e vence pelas palavras - irremediavelmente - e mais nos convence pela guitarra portuguesa de José Manuel Neto e pela viola de Carlos Manuel Proença. Perto do coração, perto da realidade, perto de nós….

[editar] Ligações externas

"Princesa Prometida

Há um véu no meu olhar
Que a brilhar dá que pensar
Nos mistérios da beleza
Espelho meu que aconteceu
Do que é teu e do que é meu
Já não temos a certeza

A moldura deste espelho
Espelho feito de oiro velho
Tem os traços de uma flor
Muitas vezes foi partido
Prometido e proibido
Aos encantos do amor

Espelho meu diz a verdade
Da idade da saudade
À mulher envelhecida
Segue em frente na memória
Mata a glória dessa história
Da princesa prometida"























создание сайтов Харьков























шариковая ручка























подарок мужчине на день рождения























anycool цена
Pin It button on image hover