«Há um novo continente mas ainda não se sabe como vai aparecer nos mapas A Nova Zelândia localiza-se num continente preexistente desconhecido, na sua maior parte submerso, a sul do oceano Pacífico, e que passará a chamar-se Zelândia, anunciaram os cientistas responsáveis pela descoberta nesta sexta-feira. Zelândia é uma formação geológica diferenciada que cumpre todos os critérios para ser considerada um continente: possui elevação ao redor de uma área circundante, geologia distinta, área bem definida e com crosta muito mais espessa que a do fundo do oceano, destacaram os cientistas. Num artigo publicado no jornal científico Geological Society of America, o GSA Today, os autores explicam que a Zelândia tem uma extensão de cinco milhões de quilómetros quadrados, dos quais 94% se encontram submersos. De todo o território, apenas três partes se mantêm na superfície: a Nova Zelândia e a Nova Caledónia. Os investigadores, que pertencem em sua maioria ao centro nacional de investigação científica da Nova Zelândia (GNS), afirmam que a Zelândia fez parte do supercontinente Gondwana, que afundou há 100 milhões de anos. "O valor científico de classificar Zelândia como um continente ultrapassa o facto de acrescentar um nome a uma lista", escreveram. "Um continente conseguir estar tão submerso sem se fragmentar faz disso algo útil a ser explorado", sublinharam. O principal autor da investigação, Nick Mortimer, informou que os cientistas estavam há mais de 20 anos a pesquisar informações para provar a existência de Zelândia. Porém, os seus esforços saíram gorados porque a maior parte do território estava oculto pelo mar. "Se pudéssemos esvaziar os oceanos, veríamos claramente onde temos cadeias montanhosas e um grande continente", contou a um canal de TV neozelandês. Apesar de não existir nenhum órgão científico responsável pelo reconhecimento de continentes, Mortimer queria que a Zelândia se transforme em parte constituinte do planeta Terra."Esperamos que a Zelândia apareça nos mapas", disse.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ha-um-novo-continente-mas-ainda-nao-se-sabe-como-vai-aparecer-nos-mapas
«ESTAMOS OFICIALMENTE NA ERA DO TRANSUMANISMO Já há pessoas a implantar dispositivos tecnológicos no organismo para obter informações sobre o seu estado de saúde, que depois enviam para o telemóvel. Uma realidade nova que gera medos e suscita dúvidas. Apesar de alguns teóricos já anteverem o aparecimento deste movimento na década de 1950, só a partir de 2012 se começou a tornar mais evidente que o futuro passaria forçosamente pelo transumanismo. Uma realidade apenas possível com a implantação de dispositivos tecnológicos nos indivíduos que lhes permitam interagir de uma forma quase neurológica com a Internet e com as inovações high-tech que os rodeiam. Nos primeiros dias de 2017, o empreendedor multimilionário Elon Musk voltou a colocar o dedo na ferida. «Os seres humanos precisam de se fundir com as máquinas», defendeu publicamente, assegurando que a evolução da espécie terá de passar forçosamente por aí. «Se não nos fundirmos com elas, elas tornar-se-ão inúteis e irrelevantes», vaticina, apesar de afirmar que não se considera um transumanista. Zoltan Istvan, um proeminente transumanista, na corrida ao cargo de governador da Califórnia, nos EUA, é da mesma opinião. «Necessitamos de uma liderança capaz de usar a ciência radical, a tecnologia e a inovação em nosso benefício», escreveu num editorial publicado na revista Newsweek. «Precisamos de quem arrisque tirar partido das tremendas possibilidades que a bioengenharia nos oferece para salvar o ambiente», refere. «Pode ser usada para acabar com o cancro através de uma vacina ou de uma solução que passe pela manipulação dos genes», defende ainda. À semelhança de Zoltan Istvan, são muitos os apologistas desta corrente que defendem o recurso à modificação genética e às tecnologias emergentes, mediante implantes mecânicos e biomecânicos para tornar as pessoas mais inteligentes e para aumentar a longevidade dos seres humanos. Mas o que é afinal isso de transumanismo? Julian Huxley, biologista britânico, foi um dos primeiros a usar o termo. «Precisamos de um nome para esta nova crença», escreveu em 1957. «Transumanismo serve porque o homem continua a ser o homem mas transcendendo-se graças às novas possibilidade de e para a sua natureza humana», defendeu. Na década de 1980, nos EUA, foram muitos os transumanistas que se começaram a reunir em encontros formais na Universidade da Califórnia. Os mais clássicos e tradicionalistas ficam em pânico com a ideia de um homem convertido em robô a viver numa sociedade de máquinas e dispositivos eletrónicos. Francis Fukuyama, um dos críticos do movimento, autor do livro «Our Posthuman Future: Consequences of the Biotechnology Revolution», «O Nosso Futuro Pós-Humano: Consequências da Revolução Biotecnológica» em tradução literal, é um deles. Tal como outros contestatários desta ideologia, teme que, a dada altura, se procurem erradicar as características negativas do ser humano através de manipulações genéticas que podem acabar com o que os seres humanos são hoje. «Se não fossemos violentos e agressivos, não nos conseguiríamos defender. Se não tivéssemos sentimentos de exclusividade, não seríamos leais e, se não sentíssemos inveja, nunca amaríamos», contrapõe. Bill McKibben é outro dos críticos. O ambientalista e ativista teme uma (ainda) maior segregação social. «Se não podemos gastar 50 cêntimos por pessoa para comprar redes mosquiteiras para as camas das pessoas que correm risco de contrair malária em África, é muito pouco provável que se consigam generalizar estas pretensões», alerta. Ainda assim, o movimento está em marcha. Os próximos anos serão decisivos.» in http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/em-foco/artigos/estamos-oficialmente-na-era-do-transumanismo
(La verdad sobre el transhumanismo)
(TRANSHUMANISMO - A SUA IMORTALIDADE ESTÁ CHEGANDO)
Estávamos em pleno Verão quente, na política e na meteorologia. Era setembro de 1975, começavam os primeiros lavradores a esgalhar a poda, os prematuros, aqueles que mal concluída a colheita, atacavam, sempre que podiam, as vides ainda vestidas de folhas pujantes, intercaladas com algumas de tom mais carregado. Principalmente, nos quintais à volta das casas, gostavam daquela limpeza, de impor a sua marca no seu território. Mostrar à vizinhança quem fazia o trabalho andar, quem tinha a quinta trabalhada como um jardim. Matias, o mais famoso podador da freguesia e arredores, dado que os seus serviços eram altamente requisitados, aguardava que o começassem a chamar de todos os lados, para as podas de videiras e de todo o tipo da árvore, tratava-se do melhor podador que se conhecia, por estas bandas.
Quando começava, no meio da confusão de escadas de madeira, artesanais, sobressaia a voz estridente de Matias, sempre muito falador, ele tinha o respeito dos outros lavradores que lhe atribuíram o epíteto de mestre da poda. Assim, todos queriam ouvir as suas dicas sobra a técnica da poda. Enquanto podava, Matias ia dizendo: “Uma vara, corta a segunda, duas varas, corta a terceira e ata no arame!”. Mas, o melhor era, quando Matias desatava a filosofar (senso comum), sobre a origem da poda: “A poda foi inventado por um burro, é a coisa mais fácil, trata-se de saber ler os troncos e as varas, o que já deram e o que poderão dar, mas isso, qualquer burro faz”, e rematava, normalmente, com a seguinte frase: “No tempo em que as galinhas falavam, como agora, um moleiro atava a sua mula a uma oliveira, enquanto ia para o moinho trabalhar e um dia, deixando a corda mais lassa por descuido seu, reparou que a sua mula aparou parte de uma grande videira. Pensou que esta nada iria produzir nesse ano, mas para seu espanto, a videira deu mais e maiores cachos. Moral da história: começou a aparar todas as suas videiras e a aperfeiçoar a sua técnica. Assim nasceu a poda e todos os seus benefícios na produção vitivinicultura. Primeiro foi considerado louco, para a eternidade ficou um génio anónimo, à custa da Mula Russa!”.
Matias era um homem muito conversador, opinava sobre tudo e sobre todos. Se o assunto era sobre algum problema que envolvesse alguma complexidade, o Matias se não tivesse nada substancial a acrescentar, logo aventava: “Esse problema é como na poda: tira lenha velha, fortalece a nova, espera que rebente bem e toca a tratar da ramagem: poda verde, para que o cacho ganhe cor…”. Por mais complicado que fosse o problema, com a analogia do processo da poda, Matias tudo parecia explicar. E Matias sempre a falar nos benefícios da poda mais acrescentava: “A lenha da poda que se pode apanhar, deve ser enrolada, em pequenos montes, o mais apertados possível e aproveita-se este material combustível, que servirá para acender a lareira. Na natureza tudo se aproveita, até as folhas das árvores quando caiem servirão de estrume para o solo produzir mais e melhor.”. Matias era um Senhor, sempre alguém a consultar na freguesia para a resolução de qualquer problema, fosse qual fosse a sua natureza.
Certo dia, um carro de bois carregado de lenha virou, porque uma das sua rodas se soltou, caindo parte da carga. Matias ia a passar e logo tentou ajudar a resolver o problema. É fácil, diz Matias: “tira-se a lenha a mais como na poda e aliviam-se os animais soltando-os do estribo, como se soltam as varas das vides naturalmente, aquando da produção.”. Todos meio atarantados com a explicação, seguiam as ideias do Matias, tal o hábito de o escutar como homem avisado e conhecedor da vida, estava para o povo da freguesia, num nível superior ao conhecimento de senso comum. Ele era o Mestre podador, ensinou a muitos a sua técnica ancestral, que tinha aprendido com o seu pai, o Sr. José das Pedras Grandes.
Certo dia, uma moça solteira da freguesia engravidou, sendo que, o moço que lhe fez o serviço, era de uma freguesia distante e fugiu para o estrangeiro, não querendo assumir as suas responsabilidades. Assim, a moça muito nova, ficou como dizem os espanhóis, embaraçada, o que lhe provocava muita vergonha e aflição. Naquele tempo, uma mulher solteira que engravidasse antes do casamento, era imediatamente apontada como que quase proscrita, ou pessoa sem moral e decência. Ora, como o presumível pai tinha fugido, tínhamos aqui um cenário muito negro, para a Aninhas do Alto Seco. Logo esta e a sua família trataram de pedir conselhos ao Tio Matias, o Mestre podador, para obviar este drama familiar que ocorreu na freguesia. Naquela altura o sentido comunitário era bastante arreigado, pelo que um problema de uma família, também o era para a comunidade local – a Freguesia. Imbuido da sua capacidade decisória, o Matias tratou de arranjar um rapaz solteiro, que fosse bom para o futuro da rapariga e da criança. A solução foi convencer o Zé da Prensa, rapaz quase na casa dos trinta, que nunca conseguiu arranjar namoro pela sua timidez, algo manso como se dizia na aldeia, mas sendo uma pessoa plena de virtudes - trabalhador, poupado e com juízo -, encaixava perfeitamente no perfil que Matias considerou primordial. E lá justificou o Matias, a sua escolha aos noivos, família e vizinhos, ao jeito da poda. “Sai uma vara podre, ficam duas varas boas, a produção ficará garantida, ninguém ficará prejudicado, sairão todos a ganhar e assim, a vinha que é esta freguesia, produzirá tranquilamente muita e boa uva.”.
Numa altura em que até as podas estão a ficar automatizadas, fica aqui o retrato de um personagem que foi muito importante na nossa agricultura tradicional, o podador. Nas tardes de outono e nas manhãs de inverno, era um gosto ouvir as tesouras da poda a cantarem, cortando o silêncio do vale da Ribeira de Fregim: “Tric, trac, tric, trec, trac, tric”. Sinal que andaria por perto um rancho de podadores, ou um ou outro podador isolado, na sua labuta solitária. Normalmente, davam excelentes figuras icónicas, numa tarde cinzenta um podador a subir e a descer escadas de madeira, a cortar e a atar videiras despidas de flores, ramos de varas desgranhadas. Faz tudo parte de um passado a que assisti na sua fase final, em que os velhos lavradores eram mestres podadores. Não é saudosismo, é apenas uma modesta e singela homenagem a tantos homens que podaram, repetidamente, ano a ano, ciclo a ciclo, centenas de videiras. Tratava-se de um ciclo de trabalho agrícola que começava com as podas e seguia num ritmo natural e ainda humano, terminando com as vindimas, qual ciclo da vida! Hoje em dia está tudo muito mais mecanizado, ainda bem, mas não posso esquecer a dureza e ao mesmo tempo a alegria, desses tempos que envolviam ajuntamentos como as vindimas, com a presença de seres, quais ícones de um ambiente bucólico ancestral. Em Espanha, em pleno século XXI, parece que se importa mão de obra escrava para trabalhar nas colheitas… isso é um retrocesso civilizacional!
Matias era assim muito respeitado na freguesia e arredores, tratava-se de um conversador nato, de um homem que libertava energias positivas por todos os poros. O seu discurso era sempre no sentido de ajudar e resolver problemas, sem vaidades e sem petulâncias. Por isso era adorado por todos, era uma pessoa muito acessível. Gostava de discutir sobre as práticas agrícolas, principalmente nas inovações que iam surgindo. Era um homem que gostava de estar atualizado, que procurava estar atualizado. Foi dos primeiros a introduzir a sulfatação motorizada. As lavoiras mecanizadas com a cava e fresa das terras através de trator. Falava nas vindimas e nas podas mecânicas, todos o escutavam com curiosidade e espanto. E estava certo, pois foi rápida a automatização agrícola, também aqui em Amarante, no minifúndio. Dizia Matias que a agricultura em breve seria como uma fábrica, qual linha de produção em série. Não será bem assim, mas estamos bem próximos disso. Só ficava triste pois pressentia que a mão de obra iria ser reduzida ao mínimo. Para ele o trabalho agrícola em comunhão, era muito mais fácil e produtivo, mas tal, iria acabar. Alguns incrédulos diziam: “Oh Tio Matias, acha mesmo que a poda e a vindima vai ser mecanizada”. “Não acho, tenho a certeza, eu gosto de ler coisas da agricultura, embora só tenha a quarta classe, foi das antigas, só tive pena de não poder estudar mais.”. “O patrão do meu Pai ainda o tentou convencer, mas o meu Pai disse que o meu futuro era o trabalho… coitado, foi educado assim, não posso levar-lhe a mal, Deus o tenha ao seu lado que era um homem bom, educou-me como foi educado, pensando ser o melhor para mim!”.
Segundo a Fotobiografia “Na sombra de Pascoaes” de Maria José Teixeira de Vasconcelos, o Pai do Grande Poeta de Amarante e do Mundo (Teixeira de Pascoaes), foi a pessoa que introduziu a poda em Amarante, tendo os caseiros ficado incrédulos e assustados com a experiência que, João Vasconcelos, decidiu empreender. Tratava-se de uma pessoa desiludida com a Política, após o regicídio e que, depois uma vida inteira ligada à causa publica, um monárquico dos sete costados, decidiu refugiar-se na Quinta de Pascoaes a gerir os trabalhos agrícolas. De facto, Amarante tem uma enorme tradição agrícola, que urge relevar no âmbito regional, nacional e mundial, impondo a marca “Amarante”, no produto de excelência que produzimos há muitos anos, o nosso precioso néctar, que tem fama de cariz mundial. E é terra de excelentes produtores agrícolas, com maior ou menor mecanização. Os lavradores que tivemos no passado, esses bravos homens, deixaram um legado que com mais máquina, menos máquina, teremos que respeitar através do desenvolvimento da atividade agrícola. O pai de Teixeira de Pascoaes chama-se: João Pereira Teixeira de Vasconcelos, era o Sr. Comendador e o povo adorava-o.» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/02/matias-o-podador.html
PAULO ALEXANDRE - "Verde Vinho" - (1989) "Verde Vinho Paulo Alexandre Ninguém na rua na noite fria, Só eu e o luar; Voltava a casa quando vi que havia Luz num velho bar. Não hesitei, Fazia frio e nele entrei. Estando tão longe da minha terra Tive a sensação, De ter entrado numa taberna De Braga ou Monção; E um homem velho se acercou E assim falou : Vamos brindar com vinho verde Que é do meu Portugal E o vinho verde me fará recordar A aldeia branca que deixei atrás do mar. Vamos brindar com verde vinho P'ra que possa cantar, canções do Minho Que me fazem sonhar, Com o momento de voltar ao lar. Falou-me então daquele dia triste, O velho Luís; Em que deixara tudo quanto existe, P'ra fazer feliz; A noiva, a mãe, a casa, o pai E o cão também. Pensando agora naquela cena Que tão estranha vi; Recordo a mágoa, recordo a pena, Que com ele vivi; Bom português Regressa breve e vem de vez ! Vamos brindar com vinho verde Que é do meu Portugal E o vinho verde me fará recordar A aldeia branca que deixei atrás do mar. Vamos brindar com verde vinho P'ra que possa cantar, canções do Minho Que me fazem sonhar. Com o momento de voltar ao lar."
«Caretos de Podence querem ser Património da Humanidade Candidatura avança dentro de um mês, depois de o Governo ter inscrito a "Festa de Carnaval dos Caretos de Podence" no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Os ancestrais Caretos de Podence, emblemáticos mascarados do Carnaval Transmontano, receberam esta quarta-feira a notícia que faltava para a candidatura a Património da Humanidade, que deverá ser formalizada dentro de um mês. O Governo português inscreveu a "Festa de Carnaval dos Caretos de Podence" no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, uma decisão publicada hoje em Diário da República e aguardada "há algum tempo" na região, por ser determinante para pedir o reconhecimento internacional. "É um dia muito importante, uma notícia que já esperávamos há algum tempo", disse à agência Lusa António Carneiro, presidente da Associação de Caretos de Podence e um dos responsáveis por revitalizar esta tradição genuína e ancestral que esteve praticamente extinta e que, nos últimos 20 anos, tem levado a região além-fronteiras. O despacho da directora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, aponta que, para a decisão de inventariação deste ritual, pesou "a importância de que se reveste esta manifestação do património cultural imaterial enquanto reflexo da identidade da comunidade em que esta tradição se originou e se pratica". A tutela realça também a "profundidade histórica e evidente relação com práticas festivas homólogas, características do Nordeste Trasmontano" e "a importância técnica e científica de que se reveste o pedido de inventariação em apreço, que actualiza investigação em profundidade, desenvolvida ao longo de diversos anos com recurso aos métodos e técnicas na área da antropologia". A inscrição no inventário é também uma forma de salvaguardar esta tradição, na medida em que passa a estar sob a observação da tutela. "O Careto de Podence é o único que chocalha" Os endiabrados Caretos de Podence com coloridos e farfalhudos fatos, máscaras de ferro ou lata, chocalhos à cintura e um pau para amparar as tropelias, são conhecidos pelas manifestações ruidosas e querem agora fazer-se ouvir junto da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. António Carneiro garante que já está todo o trabalho feito para "submeter, até 21 de Março", a candidatura a Património Imaterial da Humanidade. A ambição é, "em 2018, fazer a festa da elevação". O caminho está feito e "só falta a tradução para inglês" do dossiê que vai ser remetido para análise da UNESCO. Em toda a região de Trás-os-Montes há Caretos, todavia os de Podence distingue-se dos restantes pelo chocalho. "O Careto de Podence é o único que chocalha", aponta. Chocalha as raparigas num ritual associado à fertilidade e a anunciar a mudança da estação do inverno para a primavera. Daí o nome da festa ser "Entrudo Chocalheiro", aquela que encerra as festas de inverno no Nordeste Transmontano e que é apontada como "o mais genuíno carnaval português", sem samba, ao ritmo da tradição e durante quatro dias. Doze mil esperados em Podence A decisão do Governo português chega a poucos dias da festa que preenche o fim-de-semana prolongado de Carnaval, entre 25 e 28 de Fevereiro, com cerca de meia centena de Caretos à solta pelas ruas de Podence. A aldeia com 180 habitantes é invadida por "10 a 12 mil" curiosos que chegam de vários pontos de Portugal, Espanha, Itália, França, segundo António Carneiro. O presidente da associação dos Caretos indicou que de Paris está programado partir um avião com 50 pessoas, emigrantes da aldeia que fazem questão de participar no ritual e que já trocaram as férias de natal pelo Carnaval. Há cada vez mais interessados em mascararem-se de Caretos e esta é uma experiência possível a qualquer pessoa durante o Entrudo Chocalheiro, que proporcionará também atividades paralelas como passeios pedestres, a ronda das tabernas, exposições e lançamento de dois livros sobre esta tradição. Os mais emblemáticos mascarados das tradições transmontanas têm representado Portugal em eventos internacionais com presença em 10 países. Uma das mais recentes viagens ao estrangeiro foi a Macau, onde participaram, em 2015, nas comemorações da transferência da administração portuguesa para a China. O plano numismático da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), apresentado no início do ano, tem prevista uma emissão da "Etnografia Portuguesa" dedicada aos Caretos de Podence.» in http://rr.sapo.pt/noticia/76174/caretos_de_podence_querem_ser_patrimonio_da_humanidade
«EXIBIÇÃO SEGURA GARANTE REGRESSO ÀS VITÓRIAS FC Porto recebeu e venceu a Juventude de Viana na 15.ª jornada do Campeonato Nacional. Nada melhor do que uma vitória para ultrapassar um jogo menos conseguido. O FC Porto Fidelidade sabe-o bem e foi exatamente isso que procurou desde o primeiro momento, com sucesso, na noite desta quarta-feira, na receção à Juventude de Viana. Os Dragões venceram o encontro da 15.ª jornada, por 4-1, com um “bis” de Gonçalo Alves, um golo de Hélder Nunes e outro de Rafa. À condição, a equipa de Guillem Cabestany é agora segunda classificada, com 37 pontos. Os azuis e brancos começaram a partida praticamente em cima da baliza visitante, mas logo no segundo minuto haveriam de dar inicio a uma luta contra a pouca eficácia, os postes e com o uma cara bem conhecida, que esta noite, pela primeira vez, defrontou a antiga equipa: Edo Bosh, o guardião que ao serviço dos azuis e brancos se sagrou decacampeão, defendeu quase tudo o que havia para defender no primeiro tempo e foi o principal responsável pela igualdade a um golo registada ao intervalo. Isto porque, no tal segundo minuto, viu Gonçalo Alves desperdiçar uma grande penalidade, fazendo a bola embater no ferro, erro que o avançado acabaria por emendar três minutos depois com um gesto técnico superior para inaugurar o marcador. Com um jogo assente em transições rápidas, o FC Porto dominou praticamente toda a primeira parte, mas, após o golo, os bons desenhos ofensivos acabaram todos eles anulados. Perante a incapacidade para alargar a vantagem, aproveitou a Juventude de Viana para marcar na primeira ocasião de que dispôs: grande penalidade por si só duvidosa que Grau defendeu à primeira, mas que o árbitro mandou repetir, numa decisão também ela pouco clara. Da segunda vez Tó Silva fez o empate. Apostado em chegar à vitória, o FC Porto deu continuidade ao domínio e para a segunda parte acrescentou ao seu jogo a eficácia que faltou na primeira. E foi praticamente na primeira oportunidade do tempo complementar que Hélder Nunes fez o 2-1 (29m), num lance que começou com Grau, também ele em grande nível, a segurar o livre indireto correspondente à 10 falta da equipa visitante. Logo depois Rafa fez o 3-1, margem que deixou os azuis e brancos mais confortáveis. A incontestável vitória portista foi consumada com mais um golo de Gonçalo Alves (38m), o seu segundo na partida, que fechou as contas do marcador com um 4-1 favorável aos Dragões. No calendário portista segue-se agora a Liga Europeia, com uma receção aos italianos do Bassano. O jogo relativo à 6.ª jornada do Grupo B, que já apurou para a fase seguinte o FC Barcelona e o FC Porto, está agendado para sábado, às 20h00 (Porto Canal) e, em caso de vitória, os portistas ainda poderão sonhar com o apuramento no primeiro lugar do grupo. Para isso é necessário esperar por uma pouco provável derrota dos catalães em casa, frente ao Mérignac. FICHA DE JOGO FC PORTO FIDELIDADE-JUVENTUDE DE VIANA, 4-1 Campeonato Nacional, 15.ª jornada 15 de fevereiro de 2016 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: José Pinto e Paulo Santos (Porto) FC PORTO FIDELIDADE: Carles Grau (g.r), Hélder Nunes, Reinaldo Garcia, Rafa e Gonçalo Alves Jogaram ainda: Ton Baliu, Vítor Hugo, Telmo Pinto e Jorge Silva Treinador: Guillem Cabestany JUVENTUDE DE VIANA: Edo Bosh (g.r), André Azevedo, Francisco Silva, Nuno Santos e Tó Silva Jogaram ainda: Gustavo Lima, Diogo Fernandes, Gonçalo Suíssas e Nélson Pereira Treinador: Renato Garrido Ao intervalo: 1-1 Marcadores: Gonçalo Alves (5m, 38m), Tó Silva (14m), Hélder Nunes (29m) Rafa (33m) Disciplina: cartão azul a Ton Baliu (46m) e Jorge Silva (49m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/hoquei-em-patins-fc-porto-juventude-viana-15jor-cn.aspx
«“BÊS” REGRESSAM ÀS VITÓRIAS EM PENAFIEL Golos de Rui Pedro e Galeno no triunfo por 2-0, em jogo da 27.ª jornada da Ledman LigaPro. O FC Porto B venceu esta quarta-feira o Penafiel (2-0), no Estádio Municipal 25 de abril, em jogo referente à 27.ª jornada da Ledman LigaPro, passando agora a somar 32 pontos. Segue-se uma receção ao Santa Clara, no Estádio de Pedroso, marcada para domingo, às 15h00. O encontro, a contar para a 28.ª ronda da prova, terá transmissão em direto no Porto Canal. A difícil deslocação a Penafiel começou a descomplicar-se logo aos 18 minutos, altura em que Rui Pedro, da marca de grande penalidade, abriu o ativo e adiantou o FC Porto B no marcador. Embalados pela vantagem alcançada, os Dragões aumentariam para 2-0 instantes depois, novamente da marca dos 11 metros, desta vez por intermédio de Galeno, que não vacilou perante a responsabilidade de cobrar o castigo máximo (21m). Fernando Fonseca e Kayembe ainda estiveram perto do terceiro, mas o intervalo chegou mesmo com os azuis e brancos a vencer por dois golos sem resposta. Com apenas duas derrotas consentidas em casa até aqui, o Penafiel correu atrás do prejuízo na etapa complementar, mas não teve argumentos para desmontar a organização portista e anular a desvantagem trazida do primeiro tempo, pese embora as ameaças de Kalindi e Fidélis à baliza de Raúl Gudiño. Mesmo aceitando o maior domínio penafidelense nos segundos 45 minutos, o FC Porto B não descurou a parte ofensiva e procurou surpreender os anfitriões em lances de contra-ataque, aproveitando a velocidade dos homens mais adiantados, nomeadamente de Kayembe e Ismael Díaz. Ainda assim, o resultado não sofreria mais alterações e o encontro terminou com uma importante vitória portista, por 2-0. FICHA DE JOGO PENAFIEL-FC PORTO B, 0-2 Ledman LigaPro, 27.ª jornada 15 de fevereiro de 2017 Estádio Municipal 25 de abril, em Penafiel Árbitro: João Matos (Viana do Castelo) Assistentes: Paulo Vieira e Nélson Cunha Quarto árbitro: Marco Cruz PENAFIEL: Coelho (g.r.); Kalindi, Pedro Ribeiro (cap.), Jules Diouf e Daniel Martins; Rafa Sousa, André Fontes e Romeu Ribeiro; Wellington, Fábio Fortes e Gonçalo Abreu Substituições: Daniel Martins por Fidélis (28m), André Fontes por Hélio Cruz (59m) e Romeu Ribeiro por Fernando Andrade (73m) Não utilizados: Ivo Gonçalves (g.r.), Paulo Bessa, Zidnaba e César Gomes Treinador: Paulo Alves FC PORTO B: Raúl Gudiño (g.r.); Fernando Fonseca, Jorge Fernandes, Chidozie e Inácio; Omar Govea, Francisco Ramos (cap.) e Fede Varela; Galeno, Kayembe e Rui Pedro Substituições: Rui Pedro por Ismael Díaz (68m), Kayembe por Ruben Macedo (81m) e Fede Varela por Graça (86m) Não utilizados: Mouhamed Mbaye (g.r.), Rui Moreira, Rui Pires e André Pereira Treinador: António Folha Ao intervalo: 0-2 Marcadores: Rui Pedro (18m, pen.), Galeno (21m, pen.) Disciplina: cartão amarelo a Gonçalo Abreu (17m), Coelho (21m), André Fontes (36m), Fidélis (46m), Jorge Fernandes (47m), Inácio (58m) e Rafa Sousa (76m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Penafiel-FC-Porto-B-27a-jornada-Ledman-LigaPro-1617.aspx
Futebol: Penafiel-FC Porto B, 0-2 (Ledman LigaPro, 27.ª jornada, 15/02/17)
«"Danúbio Azul": Valsa de Strauss estreou há 150 anos Antes de se tornar a valsa vienense do concerto de Ano Novo e até mesmo o hino não oficial da Áustria, "Danúbio Azul" foi uma obra encomendada, a primeira composição vocal escrita por Johann Strauss Jr. A sua estreia ocorreu em Viena a 15 de fevereiro de 1867. O motivo pelo qual este título foi escolhido para homenagear um rio verde acinzentado nunca ficou claro, de acordo com os organizadores da exposição de aniversário que decorrerá na Biblioteca de Viena. É possível que Strauss Jr. se tenha inspirado nos versos de um poeta austríaco, Karl Isidor Beck, e no projeto de regulação do Danúbio, do qual se falava muito naquele período. A versão original da obra foi escrita para o coral de homens de Viena, mas quando o músico entregou as partituras, a Áustria não estava numa fase especialmente festiva. Os prussianos haviam derrotado os austríacos na Batalha de Sadowa, também conhecida como Batalha de Königgrätz, destruindo o sonho dos Habsburgo de dominar a confederação germânica. Como consequência desta aflição nacional, o "poeta" do coral, o agente policial Joseph Weyl, escreveu para a música um texto entre a comédia e o drama, fazendo eco da depressão vivida na capital imperial. Porém, nada tinha que ver com a beleza do grande rio da Europa central. Mas em 1889 foi escrita uma nova letra elogiando o "Danúbio tão azul, tão brilhante" e, finalmente, foi feita a versão com a orquestra. Conta-se que durante algum tempo a versão inaugural de fevereiro de 1867 foi um fracasso entre o público vienense, mas os historiadores apontam o contrário. A exposição organizada em Viena inclui inúmeros elogios feitos após a estreia. Uma delas utiliza, talvez pela primeira vez na história da música, a palavra alemã "schlager", que significa "canção da moda". Vinte mil coristas Mas foi no exterior, primeiramente na exposição universal de Paris de 1867 e alguns meses mais tarde em Londres, que "Danúbio Azul" começou a conquistar o mundo. Durante uma digressão nos Estados Unidos em 1872, Strauss entoou "Danúbio Azul" para dois mil músicos e 20 mil coristas. Um século mais tarde, a valsa conquistou o espaço sideral. Stanley Kubrick integrou a composição de Strauss na banda sonora do seu filme "2001: Odisseia no Espaço", de 1968. A quem se deve o sucesso desta obra quando Strauss compôs quase 500 valsas? "Não há uma resposta certa", reconhece o curador da exposição, Thomas Aigner. Além das qualidades musicais da obra, o título, que evoca uma Áustria eterna, contribui muito, afirma à AFP. "Um título patriótico, mas não em excesso, pois cada um projeta uma memória relacionada com o rio, como uma viagem a Viena". A obra identifica-se tanto com a Áustria que a 27 de abril de 1945, quando foi proclamada a independência após a anexação alemã, "Danúbio Azul" foi interpretada perante do Parlamento devido à falta de um hino nacional para a nova república. Os seus violinos também acompanham há anos os passageiros da Austrian Airlines durante as aterragens e decolagens. E assim continuará a ser, já que uma pesquisa feita em 2016 pela companhia mostra que a tradição está garantida.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/danubio-azul-valsa-de-strauss-estreou-ha-150-anos
Johann Strauss Jr - "Danúbio Azul" - (The Blue Danube Valse)
Johann Strauss Jr - "Danúbio Azul"
"The Blue Danube" - (Vienna Philharnonic Orchestra)
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«“É muito grave”. Farmacêuticas cortam nos medicamentos baratos para o cancro Em causa estão “fármacos básicos necessários para cerca de 80% dos doentes oncológicos”, segundo uma investigadora do Centro Champalimaud. Estão a escassear os medicamentos básicos para a maioria dos doentes oncológicos. A indústria farmacêutica está a desinteressar-se pela produção dos fármacos usados nas quimioterapias de muitos tipos de cancro, porque são baratos e dão menos lucro. A notícia é avançada na edição desta quarta-feira do “Jornal de Notícias”, segundo o qual o problema é global e afecta toda a Europa e também os Estados Unidos. “Estamos a falar de fármacos básicos necessários para cerca de 80% dos doentes oncológicos”, afirma ao jornal a responsável da Unidade da mama e do Programa de Investigação do Cancro da Mama do Centro Clínico Champalimaud, Fátima Cardoso. A especialista diz-se preocupada e o director do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direcção-Geral de Saúde, Nuno Miranda, fala em “problema muito grave”, dado que muitos dos medicamentos em causa são insubstituíveis. O Infarmed confirma a dificuldade de aquisição dos fármacos, o que obriga a um controlo maior dos stocks, mas descarta a ideia de ruptura persistente – “existem pontualmente medicamentos em situação de ruptura”, afirma. Por isso, diz Nuno Miranda, as farmácias hospitalares estão a emprestar medicamentos umas às outras para ir resolvendo as falhas. “Em alguns casos, tem-se optado por terapias mais caras ou tentar encontrar outros fornecedores”, acrescenta. Na opinião de Fátima Cardoso, o problema de produção leva a carências na distribuição: “como não são produzidas quantidades suficientes, são vendidos nos países que podem pagar mais e esgotam nos países mais pobres”, explica, avançando que a Alemanha, por exemplo, “chega a pagar cinco vezes por alguns destes fármacos”. Na opinião de Nuno Miranda, não cabe a um só país resolver este problema grave e cíclico. “Já foi discutido na União Europeia e na Organização Mundial de Saúde, mas ainda não foram dados significativos”, lamenta, em declarações ao JN.» in http://rr.sapo.pt/noticia/76097/e_muito_grave_farmaceuticas_cortam_nos_medicamentos_baratos_para_o_cancro?utm_source=rss
«Árvores da estrada mais bonita de Portugal abatidas
Ministro do Planeamento e Infraestruturas já suspendeu intervenção.
Sete árvores da estrada 246-1, que liga Marvão a Castelo de Vide e é considerada um dos trajetos mais bonitos do país, foram abatidas no início desta semana. De acordo com o jornal “Público”, a intervenção surgiu por ordem da empresa Infraestruturas de Portugal e foi contestada pelo município, que não foi informado sobre o processo. Entretanto a intervenção foi suspensa pelo Ministro do Planeamento e das Infraestruturas.
Segundo o mesmo diário, dez freixos estavam sinalizados para abate por mau estado de conservação e por não haver possibilidade de recuperação. A IP adiantou ainda ao “Público” que os mesmos constituem perigo iminente para a segurança rodoviária.
A intervenção estaria mesmo autorizada pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Em declarações ao “Público”, o presidente da Câmara de Marvão exige um diagnóstico rigoroso de cada uma das árvores, estando a autarquia disponível para assumir os encargos.
A Alameda dos Freixos, como é conhecido localmente este troço, está classificada como sendo de interesse público desde 1997. Os freixos, com mais de duzentos anos, ocupam cerca de um quilómetro.» in https://ionline.sapo.pt/548942
«CAMPEÕES MANTÊM REGISTO PERFEITO Triunfo por 4-0 na casa da Portuguesa de Leça amplia para 32 os triunfos consecutivos no Campeonato Nacional. A equipa de bilhar do FC Porto bateu esta segunda-feira a Portuguesa de Leça, por 4-0, em jogo da sexta ronda da zona Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão disputado no Salão do Leça FC. A uma jornada do fim da primeira volta, os Dragões mantêm assim o registo perfeito (seis vitórias em seis jogos) e lideram com 18 pontos, mais seis do que o segundo, o Leça, que tem menos um encontro disputado. São já 32 os triunfos consecutivos da equipa, desde julho de 2015. Os campeões nacionais construíram o resultado com vitórias de Rui Manuel Costa sobre João Gomes (40-32, em 21 entradas), João Ferreira frente a José Escudeiro (40-27, em 35 entradas), Manuel Santos Oliveira sobre Miguel Menezes (40-33, em 38 entradas) e Alípio Jorge (na foto) face a Francisco Graça (40-31, em 43 entradas). Na próxima jornada, agendada para as 21h30 de segunda-feira, o FC Porto recebe o Leixões, terceiro classificado, na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/bilhar-fc-porto-campeoes-mantem-registo-perfeito.aspx
«Canoísta José Carvalho vence XXIII Slalom Internacional de Fridão
Fridão, Amarante, 12 fev (Lusa) -- O canoísta finalista olímpico José Carvalho (AD Amarante) venceu hoje a prova de C1 do XXIII Slalom Internacional de Fridão, Amarante, que em K1 teve em Frederico Alvarenga (Aventura Marão Clube) um vencedor surpresa.
O canoísta finalista olímpico José Carvalho (AD Amarante) venceu hoje a prova de C1 do XXIII Slalom Internacional de Fridão, Amarante, que em K1 teve em Frederico Alvarenga (Aventura Marão Clube) um vencedor surpresa.
A competição, com perto de 100 canoístas de 11 clubes, portugueses e espanhóis, no Rio Tâmega, contou com José Carvalho em bom plano, terminando com 99,34 pontos (segundos), menos 6,18 do que o espanhol Brais Pereira (Teixugos) e 6,96 do que Marcos Pereira (CP Penedo).
Em K1, o favorito Ivan Silva (Águas Bravas Clube) até foi o mais rápido, mas deu dois toques e, com isso, penalizou quatro pontos e ficou a 1,99 de Frederico Alvarenga, batendo o colega de equipa Rodrigo Magalhães por 0,1.
A espanhola Ainhoa Rodriguez (CP Penedo) venceu em K1 com 123,79 e também foi a mais forte em C1 com 119,68 pontos.
«O CLUBE MAIS PONTUADO NO MEETING DA PÓVOA DE VARZIM FC Porto fez 593 pontos. A prova inseriu-se na preparação para os Nacionais de março O FC Porto foi o clube mais pontuado no Meeting Internacional da Póvoa de Varzim, com 593 pontos, sendo em termos absolutos superado na pontuação apenas pelo selecionado suíço da Federazione Ticinese di Nuoto, com 801 pontos. A competição contou com a participação de 447 atletas (236 masculinos e 211 femininos), em representação de 47 equipas de quatro países.A prova foi inserida no plano de preparação da equipa para os Nacionais do final de março, tendo-se assistido a uma interessante evolução, particularmente dos nadadores mais jovens.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/natacao_meeting_internacional_povoa_de_varzim_2017.aspx
«O futuro foi ontem Perguntam-me muitas vezes sobre o futuro da rádio. Na verdade, não sei. Como nenhum outro profissional saberá. Ou, pelo menos, poderá afirmar com absoluta certeza o que o futuro significa. Conhecemos as tendências, os indicadores, os comportamentos e as afirmações relativas às expectativas.Também conhecemos o desenvolvimento tecnológico, alguns interesses das empresas que dominam o sector e as inovações que chegam quase todos os dias ao mercado. Será suficiente para definir o futuro da rádio? Fui prudente quando, em 2003, afirmei que, na altura, a Internet era um complemento ao FM. Não me enganei. Catorze anos depois, a Internet ainda complementa as emissões em FM, com este sistema de distribuição a dominar a forma com os operadores transmitem as suas emissões e nós as escutamos. Usamos a Internet quando o FM não está disponível. As gerações mais novas usam principalmente a Internet e, quando esta não está disponível, não ouvem rádio. Não consideram a possibilidade do velho aparelho de rádio e já não compram aparelhagens. Usam o computador e o telefone, ao qual juntam uma(s) coluna(s) para ouvirem a sua música: os ficheiros Mp3 armazenados no dispositivo ou em streaming, através do YouTube ou Spotify. Enquanto escrevo, uma notificação de um serviço de notícias indica que a música de Prince está agora disponível em todos os serviços de streaming de música (Napster, Spotify, Amazon Music, Apple Music, iHeartRadio). No dia em que outros músicos lhe prestam tributo abriu-se a caixa de Pandora para o músico que tentou, por todos os meios, controlar o fluxo da sua música, mesmo sabendo que, na Internet, tal parece ser (quase) impossível. Algo semelhante acontece à rádio, que não quer perder o controlo daquilo que se entende por radiodifusão, mesmo sabendo que o mundo mudou e, com ele, os conceitos associados. Os operadores estão atentos à mudança, mesmo que esta demore a ser implementada. A palavra e o seu significado é o que impede a rádio de se transformar mais rapidamente, mantendo-se aparentemente imutável, focada nos formatos testados, na repetição musical e na suposta relação de proximidade com os ouvintes. A rádio é, para alguns, a velha companhia à qual não renunciam, enquanto para outros é apenas uma companhia que lhes passa a ser útil quando começam a conduzir, e apenas quando estão no carro. Por isso, que lugar para a rádio quando passar a ter apenas este pequeno momento de relevância? Quando penso no futuro, penso sempre na velocidade de renovação do parque automóvel, da penetração da internet e dos smartphones. Se é nos momentos em que conduzirmos que mais ouvimos rádio, então o carro tornou-se num parceiro determinante para a rádio, certo? Que lugar para a rádio quando entrarmos no nosso veículo e o smartphone se conectar automaticamente ao auto rádio, que já não será um aparelho como o conhecemos, mas antes uma espécie de mini computador com um ecrã táctil ligado à internet? O futuro não está longe porque estes carros, auto-rádios e smartphones já existem. Contudo, o limite de dados no acesso à internet restringe a sua utilização, pelo que muitas pessoas regressam à rádio. Mas também há os que descarregam os seus podcasts preferidos - muitos deles programas de rádio disponíveis neste formato - em ambiente wireless para os ouvirem nas suas deslocações, através do smartphone. No carro ou nos transportes públicos, a rádio não perde, apenas se transforma. Não é este o princípio básico de Lavoiser? Na rádio também nada se perde e tudo se transforma… Paula Cordeiro é, entre outras actividades consideradas (mais) sérias, autora do Urbanista, um híbrido digital que é também uma aplicação para smartphones. Baseado em episódios diários, o Urbanista é um projecto para restaurar a auto-confiança perdida e denunciar o preconceito social. Na verdade, os vários preconceitos sociais (raça, género, orientação sexual e outros difíceis de catalogar), embrulhados num estilo de vida saudável, urbano e divertido.» in http://24.sapo.pt/opiniao/artigos/o-futuro-foi-ontem
«DRAGÕES BATEM OVARENSE E SEGURAM LIDERANÇA ISOLADA Vitória por 89-73, no Dragão Caixa, na 19.ª jornada da primeira fase da Liga Portuguesa de Basquetebol. O FC Porto recebeu e bateu este domingo a Ovarense (89-73), no Dragão Caixa, mantendo assim a liderança isolada da Liga Portuguesa de Basquetebol, agora com 35 pontos, mais um do que a Oliveirense, segunda classificada. Os Dragões somaram a 16.ª vitória em 19 jogos na prova e centram agora atenções em mais um fim de semana de jornada dupla (18 e 19 de fevereiro), com dois jogos fora. Nas 20.ª e 21.ª jornadas desta primeira fase, os campeões nacionais deslocam-se ao pavilhão da Oliveirense (sábado, 16h30) e ao pavilhão do Illiabum (domingo, 17h30). Ambos os encontros terão transmissão em direto no Porto Canal. Privado de Miguel Miranda, a contas com uma entorse no joelho direito contraída no triunfo sobre o Vitória de Guimarães (92-71), o FC Porto não entrou de forma exuberante neste encontro, mas mesmo assim acabou o primeiro período na frente (18-14). Os Dragões melhoraram ligeiramente nos dez minutos que se seguiram e aumentaram a vantagem no caminho para o intervalo, mas como bom clássico do basquetebol português, a Ovarense não se rendia e mantinha-se na luta à ida para o descanso, pese embora a dezena de pontos de diferença (45-35). Antes do encontro, Moncho López recebeu o prémio de Treinador do Mês de janeiro. O reatamento não trouxe mudanças significativas e a vantagem do FC Porto cresceu apenas um ponto após o terceiro período (68-57), pelo que a diferença de 11 entre as duas equipas mantinha em aberto a discussão quanto ao vencedor do encontro, que ficou devidamente encerrada nos derradeiros dez minutos, nos quais os portistas arrancaram definitivamente para a vitória: 89-73 foram os números finais. Na equipa dos Dragões, destaque para as performances de Sasa Borovnjak (16 pontos e 6 ressaltos), José Silva (16 pontos), Nick Washburn (15 pontos e 7 ressaltos), Thomas Bropleh (12 pontos) e Miguel Queiroz (10 pontos, 7 ressaltos e 4 assistências). FICHA DE JOGO FC PORTO-OVARENSE, 89-73 Liga Portuguesa de Basquetebol, 19.ª jornada 12 de fevereiro de 2017 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: Paulo Marques, Jorge Cabral e Diogo Martins FC PORTO: Pedro Bastos (2), Brad Tinsley (6), Thomas Bropleh (12), Miguel Queiroz (10) e Sasa Borovnjak (16) Jogaram ainda: André Bessa (5), José Silva (16), Nick Washburn (15), Diogo Araújo, João Gallina, Ferrán Ventura e João Grosso (7) Treinador: Moncho López OVARENSE: Nick Novak (17), Pedro Pinto, Kyle Anderson (21), Bryce Douvier (17) e Daniel Caluico Jogaram ainda: Nuno Morais, Jorge Freitas, Rafael Gonçalo, André Pinto (3), Fernando Neves (2), João Fernandes (13) e João Cabral Treinador: Nuno Manarte Ao intervalo: 45-35 Parciais: 18-14, 27-21, 23-22, 21-16» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Ovarense-19a-jornada-1a-fase-LPB-1617.aspx