Grande Desfile de Carnaval em Gondar, Amarante! Estão de parabéns às gentes de Gondar que, mais uma vez, realizaram um Carnaval Popular de grande nível!
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«AMARANTE: Carnaval de Gondar fez jus à fama atraindo milhares de pessoas
(25-02-2009)
AMARANTE: Carnaval de Gondar fez jus à fama atraindo milhares de pessoas
Como tem ocorrido nos últimos nos, não faltou criatividade às centenas de pessoas que engrossaram a lista de figurantes
Milhares de pessoas invadiram ontem as principais artérias da freguesia de Gondar, Amarante, para assistir ao cortejo de Carnaval organizado pela Junta de Freguesia.
O bom tempo terá contribuído para que ainda mais gente do que o habitual marcasse presença, preenchendo as bermas das ruas, em número impressionante no Cruzamento de Larim e na chegada ao Cavalinho.
Como tem ocorrido nos últimos nos, não faltou criatividade às centenas de pessoas, a maioria das quais das colectividades da freguesia, que engrossaram a lista de figurantes, satirizando, com os seus trajes e dizeres alguns dos principais temas da actualidade local, nacional e internacional.
Alguns carros desenhados pelos grupos presentes, com os seus arranjos que visavam o riso das pessoas, fizeram as delícias da multidão, ao mesmo tempo que cidadãos anónimos mascarados iam proporcionando momentos de algazarra e brincadeira.
No Carnaval de Gondar, onde reina a espontaneidade, voltaram a marcar presença centenas de crianças que conferiram um ar de fantasia ao desfile, sobretudo pelos seus trajes de corres garridas.
O presidente da Junta de Gondar, António Teixeira, acompanhou todo o percurso, não deixando de manifestar à nossa reportagem a sua satisfação pela forma organizada mas divertido como evoluiu o cortejo até à Feira do Cavalinho, onde terminou o programa, com a leitura do testamento e queima do Entrudo.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=1714
Muita Animação no Carnaval de Gondar, com muito Sol, Calor e Alegria!
«Sub-13: F.C. Porto na final do Torneio de Frielas
A equipa de sub-13 do F.C. Porto disputa amanhã, a partir das 15h45, contra o Benfica, a final do Torneio de Frielas, prestigiada competição de futebol jovem que está a realizar-se nesta quadra carnavalesca. Para aceder à partida decisiva, os jovens azuis e brancos derrotaram o Celta de Vigo por 2-0, com golos de Tiago Garcia, aos 18 e 27 minutos.
Armindo Abreu, autarca de Amarante, disse na última sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado sábado, que cerca de metade da população do concelho aceita a barragem de Fridão. O autarca acrescentou que, no entanto, os amarantinos são os que manifestam maior preocupação face à anunciada construção daquela infra-estrutura. Armindo Abreu reportava-se aos resultados de um estudo sócio-demográfico do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e do Centro de Investigação e Intervenção Social, sobre a "Adesão das Comunidades Locais ao Aproveitamento Hidroeléctrico do Fridão. Nesse trabalho foram realizadas 520 entrevistas individuais nos concelhos de Amarante, Cabeceiras, Celorico, Mondim e Ribeira de Pena, 287 das quais na zona de Amarante. Armindo Abreu defendeu publicamente um “debate sério" sobre a barragem, estando já previstas duas sessões públicas de esclarecimento sobre segurança nesse tipo de infra-estruturas, em Março, e impacte ambiental, em data ainda não agendada.» in http://www.expressofelgueiras.com/v2/noticia.asp?cod=2046 ------------------------------------------------------------------------------- Parece-me claro que o facto de o Presidente da Câmara de Amarante citar um Estudo da EDP, oriundo da outra parte interessada, indicia um claro sinal de cedência do autarca aos interesses do Governo, o que levará a que Amarante ficará a perder, aliás como quase sempre com este Executivo Municipal, para mal dos nossos pecados!
Supertramp - "Goodbye Stranger" - (Live in Toronto 1983)
Supertramp - "Crazy" - (Live in Munich 1983)
Supertramp - "Ain't Nobody But Me"
Supertramp - "I'm begging you" - (1987)
Supertramp - "Lady" - (Live at Queen Mary College - BBC, 1977)
Supertramp - "Slow Motion"
Supertramp - "The Logical Song"
Roger Hodgson & Ringo Starr - "The Logical Song"
Supertramp - "The Breakup"
Supertramp - "Fool's Overture" - (live Toronto)
«Supertramp
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Supertramp
Informação geral País Reino Unido Gêneros Progressive Rock
Período em atividade 1969 - 1988; 1997 - atualmente
Gravadoras A&M Records Sítio oficial http://www.supertramp.com/
Integrantes Rick DaviesJohn HelliwellvBob SiebenbergMark Hart
Ex-integrantes Kevin CurrieFrank FarrellRoger HodgsonCliff HugoRobert MillarJesse SiebenbergDougie ThomsonRichard PalmerLee ThornburgCarl VerheyenTom WalshDave Winthrop
Supertramp é uma banda britânica de rock progressivo que obteve grande sucesso nos anos 70 e início dos anos 80. [editar] História
Patrocinado pelo milionário holandês Stanley August Miesegaes, o vocalista, pianista e ex-baterista Rick Davies pôs um anúncio no jornal Melody Maker em busca de integrantes para a formação do grupo, em agosto de 1969. Rick Davies então juntou-se aos músicos Roger Hodgson (vocal, guitarra e teclados), Richard Palmer (guitarra, balalaika e vocais) e Robert Millar (percussão e harmônica). A banda inicialmente chamava-se Daddy, tendo o nome posteriormente alterado para Supertramp, que ao pé da letra quer dizer "super mendigo", inspirado num livro de W.H. Davies, “The Autobiography of a Super-Tramp”.
O recém-batizado Supertramp foi um dos primeiros grupos de rock a assinar com A&M Records inglesa, e o primeiro álbum foi lançado em julho de 1970. Apesar das boas críticas, foi um fracasso comercial – tanto que só saiu oficialmente nos Estados Unidos em 1977. Richard Palmer, desgostoso, resolveu sair seis meses depois do lançamento do primeiro LP, e Robert Millar teve uma crise nervosa logo em seguida. Foram substituídos por Frank Farrell (baixo), Kevin Currie (bateria) e Dave Winthrop (flauta e saxofone).
O álbum com esta formação, Indelibly Stamped, enfim trazia as marcas registradas da banda: as harmonias vocais entre Davies e Hodgson, e solos de saxofone. Mas também foi um fracasso de vendas, o que fez com que Miesegaes retirasse o patrocínio. Novamente o grupo debandou, restando apenas Hodgson e Davies.
No final de 1972, convocaram o baixista Dougie Thomson, o baterista Bob Siebenberg (que era um americano vivendo ilegalmente na Inglaterra, daí seu pseudônimo “Bob C. Benberg”) e o homem que deu o toque final ao som do grupo, John Helliwell (saxofone e sopros em geral, vocais). Rick Davies com a banda em 2001 em Dresden
Essa formação lançou Crime of The Century em 1974 e finalmente fez sucesso com “Dreamer”, “School”, “Bloody Well Right”, entre outros hits. O disco seguinte, Crisis? What Crisis?, de 1975, não foi tão bem nas vendas, mas Even in the Quietest Moments, de 1977, recolocou o Supertramp no topo das paradas musicais com “Give a Little Bit” e “Fool's Overture”. Breakfast in America, de 1979, trouxe mais sucessos ("The Logical Song", "Take the Long Way Home", "Goodbye Stranger", "Breakfast in America") e vendeu 18 milhões de cópias.
O ano de 1982 não foi bom para o grupo. Após tantos anos de sucesso, Roger Hodgson resolveu abandonar a banda após a turnê de ...Famous Last Words.... Existem várias especulações sobre sua saída, e nenhuma delas convenceu na época. Alguns diziam que Hodgson se sentia musicalmente limitado (o que não se sustenta, já que seus discos solo são bem parecidos com o material habitual do Supertramp); até que, em uma entrevista, Hodgson revelou que deixou a banda porque sua esposa na época não se dava bem com a esposa de Rick Davies. Davies resolveu manter o Supertramp na ativa com o álbum Brother Where You Bound, iniciado pelo single "Cannonball" – uma música de 16 minutos (a versão que toca nas rádios é editada) com participação especial de David Gilmour, do Pink Floyd. Porém, uma das condições para o grupo manter o nome Supertramp era a de não tocar ao vivo as músicas compostas por Hodgson. A despeito disso, Davis continuou executando os hits de Hodgson nos concertos (quem fazia a segunda voz, nessas músicas, era Mark Hart do Crowded House). Em 1993, Davies tentou trazer Hodgson de volta para a banda, sem sucesso.
Em 1997, Davies reformou o Supertramp com Helliwell, Siebenberg e Hart, mais alguns músicos de estúdio. Essa formação seguiu gravando até 2002, com o álbum Slow Motion. Desde então o grupo está inativo, a despeito de uma nova e igualmente fracassada tentativa de voltar à ativa com Hodgson em 2005. O último lançamento oficial do Supertramp foi a coletânea dupla Retrospectable – The Supertramp Anthology, com 32 faixas remasterizadas e dispostas em ordem cronológica de 1970 a 2002.
[editar] Discografia 1970 - Supertramp 1971 - Indelibly Stamped 1974 - Crime of the Century 1975 - Crisis? What Crisis? 1976 - Alien Santa monica 1977 - Even in the Quietest Moments 1977 - King Biscuit Flower Hour 1979 - Breakfast in America 1979 - Live in Milwaukee Arena 1980 - Paris 1982 - ...Famous Last Words... 1985 - Brother Where You Bound 1986 - The Autobiography of Supertramp 1987 - Classics Vol.9 1987 - Free as a Bird' 1988 - live '88 1990 - The Very Best of Supertramp 1992 - The Very Best of Supertramp Vol.2 1997 - Some Things Never Change 1997 - Supertramp Live in 1977 1999 - It Was The Best of The Times 2001 - Is Everybody Listening? 2002 - Slow Motion 2005 - Retrospectable:The Supertramp Anthology » in Wikipédia.
"Supertramp - The Logical Song
When I was young
It seemed that life was so wonderful
A miracle, oh it was beautiful, magical
And all the birds in the trees
Well they'd be singing so happily
Oh joyfully, oh playfully watching me
But then they sent me away
To teach me how to be sensible
Logical, oh responsible, practical
And then they showed me a world
Where I could be so dependable
Oh clinical, oh intellectual, cynical
There are times when all the world's asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
Please tell me who I am
I say: Now watch what you say
Or they'll be calling you a radical
A liberal, oh fanatical, criminal
Oh won't you sign up your name
We'd like to feel you're acceptable,
respectable, oh presentable, a vegetable
whoa (tick tick tick yeah)
But at night when all the world's asleep
The questions run so deep
For such a simple man
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am, who I am, who I am, who I am"
Este desfile só vem provar o que eu venho dizendo há muito tempo. Amarante, não necessita de muitos meios económicos para fazer um grande Desfile Carnavalesco que pudesse potenciar o turismo, fazendo da cidade de Amarante uma referência local e nacional, no Carnaval. Bastaria incentivar todas as escolas a participar, associações e empresas e teríamos um desfile de grande qualidade e impacto; como provou a vontade do Infantário-Creche "o Miúdo". Agora o que não podemos é ficar por anos de campanhas eleitorais e depois, o vazio. De qualquer forma, grande trabalho de todos os Profissionais do Infantário-Creche, "o Miúdo"; Amarante ficou claramente a ganhar e miúdos e graúdos adoraram!
É a velha história dos «ses». Se, por exemplo, um jornalista for isento, consegue ver para lá da barreira clubística que lhe pode tolher as ideias. Se não o for, condena-se à falta de rigor perene. O Labaredas leu com agrado que o cronista de O Jogo presente ontem em Alvalade coloca um ponto de interrogação no derby. É sempre bom questionar! E se? «Quem sabe como se portaria um Benfica em vantagem?». Ninguém sabe. Curioso é que a mesma dúvida não lhe tomou a mente nos dias subsequentes ao F.C. Porto-Benfica, depois de Lucho ter sido rasteirado ainda na primeira parte e com um nulo no marcador. É certo que não esteve escalado para a crónica em questão, mas entretanto já escreveu sobre o tema. E se a ocorrência tivesse sido de sentido inverso? O Labaredas também gosta de desenhar cenários. E se o resultado de ontem fosse radicalmente oposto? E se em jogo estivessem outros intervenientes? Podemos estar aqui a disparar «ses» até 2093, ano em que o F.C. Porto cumprirá o segundo centenário e continuará a ser seguramente o melhor, mas o certo é que ninguém leu algo semelhante acerca do encontro do Dragão saído da mesma pena. Faz sentido. Tem a ver com um estilo de jornalismo muito em voga nos meios lisboetas, mas que não se ensina nas universidades. Basicamente, o Labaredas acha que é tudo «Farinha do mesmo saco». Só assim se concebe que não se considere «muito normal» que sejam marcadas grandes penalidades a favor do F.C. Porto.» insite F.C. do Porto.
«Dúvidas monocromáticas
Hulk é bloqueado e Cissokho abalroado. O árbitro não detecta infracções e os comentadores televisivos aplaudem. Nada de especial, asseguram. Mais tarde, o «Incrível» é rasteirado e a lógica invertida. O juiz vê, toda a gente vê. Grande penalidade. Agora, contudo, nascem dúvidas na certeza. Polémico, alvitram. O Labaredas já percebeu a «coerência»: Quando é a favor do F.C. Porto é sempre melhor colocar em causa. Fica bem, convencem-se. As imagens que lhes despertam hesitações são as mesmas que suportam as análises nos jornais de hoje. Os interessados podem ler que a equipa de arbitragem actuou com acerto. Eu deixava seguir o lance. O Labaredas volta a sorrir ao recordar o amuo dos comentadores, cerrando os olhos à evidência: Houve ou não benefício directo de uma ilegalidade? Que não, que o Paços merecia um golo, que a decisão é questionável. Enfim…» insite F.C. do Porto.
«Provedor lamenta procedimento da RTP
O Provedor do Telespectador da RTP emitiu esta quinta-feira um parecer no qual «lamenta» o procedimento do canal televisivo após a falha técnica que impediu a transmissão dos últimos minutos do jogo entre o F.C. Porto e o Rio Ave, realizado no fim-de-semana passado, no Estádio do Dragão. No entender José Manuel Paquete de Oliveira, é de lamentar que, «tendo a interrupção do jogo ocorrido às 20h48’06’’, apenas cerca de 19 minutos após – isto é, às 21h07’03’’, no “TELEJORNAL” – tenha sido dada a informação do resultado final do jogo e apresentado um pedido de desculpas aos telespectadores pela falha técnica verificada». Este parecer surge depois de o Provedor do Telespectador ter recebido dezenas de queixas de quem assistia ao directo do jogo e ficou sem perceber o que se tinha passado no seu final. «O Provedor», lê-se no comunicado, «entende dar razão aos queixosos: o problema não está na ocorrência de uma falha técnica – sempre possível de acontecer e bem compreendida pelos espectadores –, mas antes no facto de não ter sido dada, em tempo razoável, qualquer explicação, nem tão pouco a informação do resultado final do jogo, assim como a apresentação de um pedido de desculpas».» insite F.C. do Porto.
É lamentável o tratamento que o F.C. do Porto, a melhor equipa de futebol portuguesa desde que há Democracia em Portugal, é alvo por parte da generalidade da imprensa centralista da capital capitalista. No último jogo o comentador teve o desplante de dizer que, e passo a citar: "se fosse eu não assinalava grande penalidade...". Nós sabemos, se fosse este senhor e outros como ele a decidirem o F.C. do Porto perdia os três pontos mesmo sem jogar. Na dúvida, toca a denegrir a instituição F.C. do Porto, talvez porque agora temos um governo salazarento, queiram reviver o passado em que só o Benfica ganhava em Portugal; tristes jornalistas estes e pobre país este, que cultiva a macrocefalia Lisboeta. E que dizer de interromper uma transmissão televisiva e nem sequer informar do resultado final e pedir desculpas pelo facto; quando são equipas da capital se acontece algo, as desculpas e compensações são logo em catadupa, mas enfim, dizem-se estes senhores jornalistas. Viva o F.C. do Porto, abaixo o Regime Podre e Salazarento!
Três bolas nos ferros podiam ter desfeito o equilíbrio que o marcador teimou em perpetuar. A equipa de sub-19 do F.C. Porto averbou um empate a um golo na deslocação deste sábado a Coimbra, mas criou oportunidades para poder somar mais três pontos. A liderança na Zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores, ainda assim, está longe de poder ser questionada, tal a vantagem sobre o segundo classificado. O conjunto de Patrick Greveraars alinhou com Ruca, Ivo Pinto, Roberto, Ramon, Massari, Dias, Jorge Chula, Miguel Galeão, Claro, Josué e Diogo Viana. Jogaram ainda Jakubov, Lucas e Alex. O golo azul e branco foi marcado por Diogo Viana, aos 10 minutos, mas a Académica empatou três minutos volvidos, de grande penalidade.» in site F.C. do Porto.
Setúbal Antiga vista numa apresentação que o Meu Amigo, o Poeta Ângelo Ôchoa, muito amavelmente, me enviou e que eu como um amante de Setúbal, Cidade que é Porto do Sul, muito apreciei! Obrigado, Amigo Ângelo Ôchoa!
A cidade está situada 32 km a sudeste de Lisboa, na margem norte da foz do rio Sado, e é ladeada a Oeste pela serra da Arrábida. A área urbanizada é de aproximadamente 10 km².
Setúbal é sede de um concelho de 170,57 km² de área e 124 555 habitantes (2008) [2], subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a Norte e Leste pelo município de Palmela, a Oeste por Sesimbra e, a Sul, o estuário do Sado liga-o aos municípios de Alcácer do Sal e Grândola. A litoral encontra-se o Oceano Atlântico.
A cidade possui imensos bairros, destacando-se entre os mais tradicionais o bairro do Troino, as Fontainhas, o Bairro Santos Nicolau e a Fonte Nova, zonas onde vivia grande parte da comunidade de pescadores. As Fontainhas começaram a ser povoadas por volta do século XVII, sobretudo por pessoas oriundas da zona de Aveiro. Depois da construção da Avenida Luísa Todi foi necessária a criação de uma nova doca. A zona é composta por inúmeras travessas, poços e, ao contrário da do Troino, é bastante inclinada. O Museu do Trabalho Michel Giacometti situa-se lá nesta zona da cidade, perto do mirador das Fontainhas.
O bairro Salgado era a zona onde, por tradição, vivia a classe burguesa no século XIX, pois este bairro fica bastante próximo do centro da cidade, onde se desenvolve grande parte do comércio. Actualmente, neste bairro encontram-se alguns estabelecimentos ligados à área da saúde, assim como a principal estação rodoviária da cidade.
A zona da Saboaria, assim como a zona das Fontainhas foram, durante o século XX, locais de grande concentração industrial. As fábricas de conservas de peixe de Setúbal eram nacionalmente reconhecidas, tendo-se verificado nos últimos anos alguns esforços de reactivação desta actividade na cidade, a qual atraiu diversos trabalhadores do Alentejo e Algarve durante o seu período de maior dinamismo.
Actualmente, na zona da Saboaria encontram-se instalados diversos restaurantes, com uma oferta gastronómica algo variada. Também nesta zona, situam-se a maioria dos clubes nocturnos e bares da cidade, assim como tem sido feito um esforço de revitalização urbana por parte de empreiteiros e da própria câmara municipal. Entre os projectos já realizados destacam-se o Programa Pólis, que veio reorganizar a Avenida Luísa Todi, a construção da zona residencial da Quinta da Saboaria e o Parque Urbano de Albarquel. Para breve, espera-se a deslocalização dos barcos rebocadores e a demolição de alguns edifícios velhos de fábricas para se dar início à construção da Praia da Saúde.
Para finalizar, existe ainda um sem-número de outros bairros que merecem atenção social, política e cultural. Entre eles poderemos enunciar os bairros do Casal das Figueiras, Fonte Nova, Liceu, Viso, Peixe Frito, Santa Maria da Graça, etc.
Desconhece-se a origem do topónimo 'Setúbal'. O topónimo já existe em 'Cetóbriga' (Cetoba ou Cetobra + designação celta briga para povoação). A exemplo de outras cidades ibéricas e do sul da Europa, o topónimo 'Setúbal' pode estar relacionado com o topónimo do rio que banha a povoação, referido pelo geógrafo árabe Edrisi (Muhammad Al-Idrisi), como denominar-se Xetubre (sendo esta a tese do Prof. José Hermano Saraiva). É da autoria do historiador da época filipina Frei Bernardo de Brito a tese que uma das personagens de Bíblia, Tubal neto de Noé, e também o nome com que aí vem referida uma das nações estrangeiras, identificada na História dos Hebreus de Flávio Josefo com os iberos[3], teria dado origem à cidade[4][5]. Seja como for, o topónimo ‘Setúbal’ e a cidade perdem-se no rasto dos tempos.
Setúbal nasceu do rio e do mar. Os registos de ocupação humana no território do concelho remontam à pré-história, tendo sido recolhidos, em vários locais, numerosos vestígios desde o Neolítico. Foi visitada por fenícios, gregos e cartagineses, que vinham à Ibéria em procura do sal e do estanho, nomeadamente a Alcácer do Sal, sendo então o rio navegável até esta povoação.
Aquando da ocupação romana, Setúbal experimentou um enorme desenvolvimento. Os romanos instalaram na povoação fábricas de salga de peixe e fornos para cerâmica que desenvolveram igualmente.
A queda do império romano, as invasões bárbaras, a constante pirataria de cabotagem causaram uma estagnação, senão mesmo desaparecimento da povoação entre os séculos VI e XII. Nomeadamente neste último século, não existem quaisquer registos da povoação, ‘entalada’ entre a Palmela cristã e a Alcácer do Sal árabe.
[editar]Da Reconquista cristã aos finais do séc. XVI
Alcácer do Sal foi conquistada pelos cristãos em 1217, tendo a povoação de Setúbal sido incorporada e passado a beneficiar da protecção da Ordem de Santiago, momento a partir do qual voltou a prosperar.
Em Março de 1249, Setúbal recebeu foral[6], concedido pela Ordem de Santiago, senhora desta região, e subscrito por D. Paio Peres Correia, Mestre da Ordem de Santiago, e por Gonçalo Peres, comendador de Mértola.
Durante os vários séculos de apagamento da povoação de Setúbal, Palmela e Alcácer do Sal cresceram em habitantes e importância militar, económica e geográfica, fazendo sucessivas incursões no termo de Setúbal, ocupando-o.
Na primeira metade do séc. XIV a povoação de Setúbal, com uma extensão territorial relativamente diminuta, teve de afirmar-se, lutando com os concelhos vizinhos de Palmela e de Alcácer do Sal, já então constituídos, iniciando-se uma contenda entre vizinhos que termina pelo acordo de demarcação de termo próprio em 1343 (reinado de D. Afonso IV), tendo sido construída uma rede de muralhas, que deixam de fora os arrabaldes do Troino e Palhais (bairos antigos).
No século que se seguiu, a realeza e a nobreza de então fixaram residência sazonal em Setúbal. A época dos descobrimentos e conquistas em África trouxe a Setúbal um grande desenvolvimento, tendo D. Afonso V e o seu exército, em 1458, partido do porto de Setúbal à conquista de Alcácer Ceguer. Ao longo do século XV, a vila desenvolveu diversas actividades económicas, ligadas sobretudo à indústria naval e ao comércio marítimo, tirando rendimentos elevados com os direitos cobrados pela entrada no porto.
É dos finais do século XV, princípios do sec. XVI, período de franco desenvolvimento nacional, que data a construção do Convento de Jesus e da sua Igreja, fundado por Dª. Justa Rodrigues Pereira para albergar a Ordem franciscana feminina de Santa Clara, sendo, muito provavelmente, obra arquitectónica do Mestre Diogo Boitaca, o mesmo que se ocupou do Mosteiro dos Jerónimos.
É igualmente no reinado de D. João II (que tinha Setúbal como cidade predilecta) que se iniciou a construção da Praça do Sapal (hoje Praça de Bocage, ex-líbris da cidade), e a construção de um aqueduto, em 1487, que conduzia a água à vila, obras que foram posteriormente terminadas ou ampliadas por D. Manuel I. Este monarca reformou o foral da vila, em 1514, devido ao progresso e aumento demográfico que Setúbal registara ao longo do último século.
O título de "notável villa" é concedido, em 1525, por D. João III. Foi este título que proporcionou a criação, em 1553, por carta do arcebispo de Lisboa, D. Fernando, de duas novas freguesias, a de São Sebastião e a da Anunciada, que se juntaram às já existentes de São Julião e de Santa Maria.
Em 1580, a vila tomou posição por D. António Prior do Crato, contra a eventual ocupação do trono português por Filipe II de Espanha. Foi então cercada por tropas espanholas do Duque de Alba, sendo esta localidade dois anos depois visitada por Filipe II, o qual deu ordem de construção do Forte de São Filipe (uma obra de Filippo Terzi).
No séc. XVII, Setúbal atingiu o seu auge de prosperidade quando o sal assumiu um papel preponderante como moeda de troca e retribuição da ajuda militar ao apoio fornecido pelos estados europeus a Portugal durante e após as guerras da Restauração da Independência. Em resposta a este incremento, foram construídas após 1640 as novas muralhas de Setúbal, que incluíram novas áreas como a do Troino e Palhais.
Esta prosperidade foi interrompida com o terramoto de 1755, a que se associaram a fúria do mar e do fogo. Foram grandemente afectadas as freguesias de São Julião e Anunciada.
Apenas no Século XIX, Setúbal conheceu o incremento que perdera. Em 1860 chegou o caminho-de-ferro, iniciaram-se também as obras de aterro sobre o rio e a construção da Avenida Luísa Todi. É neste século que teve início a laboração das primeiras fábricas de conservas de sardinha em azeite e, em paralelo, ganharam fama as laranjas e o moscatel de Setúbal. Ainda em 19 de Abril de 1860 foi elevada a cidade por D. Pedro V.
O florescimento de Setúbal durante o século XX, reflecte-se na criação de novos espaços urbanísticos: crescimento da Avenida Luísa Todi, parte da Avenida dos Combatentes e criação dos Bairros Salgado, Monarquina, de São Nicolau, da Conceição, Carmona, do Liceu e Montalvão e no desenvolvimento das indústrias das conservas, dos adubos, dos cimentos, da pasta de papel, naval e metalomecânica pesada.
Setúbal foi elevada, em 1926, a sede de distrito e, em 1975, a sede de diocese.
Devido ao envolvimento histórico com o estuário do rio Sado e à proximidade dos portos de Setúbal e de Sesimbra ao oceano Atlântico, a gastronomia da região de Setúbal faz um forte aproveitamento de pratos à base de peixe e de produtos que se desenvolvem favoravelmente no clima da região. Aliás, foi a proximidade da sua fonte de peixe um importante motor económico, nomeadamente na indústria conserveira na cidade de Setúbal, mas que no entretanto definhou a partir de meados da década de 1970 até à sua total deslocalização para outros locais do país. Apesar de a maior parte da gastronomia local assentar em pratos de peixe, a migração de população das regiões do Alentejo e Algarve trouxe alterações à gastronomia com a introdução de novos pratos de carnes e aves, e de açordas que se adaptaram a mariscos e peixes. Fazem ainda parte do repertório gastronómico da cidade bebidas espirituosas (vinho moscatel e licores), queijos, frutos e doçaria tradicional típica da região.
A cidade de Setúbal é reconhecida pela gastronomia baseada em pratos de peixe assado, cozido ou grelhado. É muito comum encontrar restaurantes da região que servem sardinhas assadas, normalmente servidas com acompanhamento de batata cozida e salada de alface temperada com azeite e vinagre. Também é possível encontrar pratos de peixe grelhado ou cozido, como por exemplo salmonete grelhado temperado com molho feito do fígado do peixe. Grande parte dos restaurantes desta zona têm como especialidade da casa Choco frito, que é choco, envolto em pão ralado e ovo que é depois frito e servido acompanhado com batatas fritas e salada sendo um dos pratos mais procurados pelos visitantes da cidade sadina.
Outros pratos à base de produtos do mar incluem: feijoadas e saladas à base de choco e polvo; pratos à base de marisco do rio Sado (santola, sapateira, navalheira); pratos à base de moluscos (amêijoas "à Bulhão Pato", ostras, lamejinhas, berbigão, navalhas, vieiras, caracóis do mar); caldeiradas de peixe ou de marisco, feitas agora com maior frequência em cataplanas (uma herança da cultura árabe); e também massas de cherne ou outros peixes.
A produção vinícola da região de Setúbal deu origem a produtos reconhecidos internacionalmente, com uma variedade de vinhos tintos e brancos de qualidade, obtidos a partir de uvas maturadas nas encostas da Serra da Arrábida. Entre estes produtos deve destacar-se o Moscatel de Setúbal, um renomeado vinho licoroso de origem demarcada centrada em Azeitão. O licor Arrabidine, menos conhecido do público, era originalmente produzido pelos frades que habitavam o Convento de Nossa Senhora da Arrábida, mas mais recentemente é produzido por uma família da freguesia da Quinta do Anjo. Na produção deste licor, cuja confecção, iniciada no século XIX, está envolta em secretismo, sabe-se que são usados frutos silvestres colhidos durante o mês de Dezembro na Serra da Arrábida bem como outros ingredientes únicos da região. O licor Arrabidine é engarrafado e necessita de estagiar cerca de 15 anos antes de ser consumido.
Do repertório da doçaria tradicional da região de Setúbal fazem parte as queijadas, as tortas, e os "esses de Azeitão" — biscoitos com a forma da letra "S", feitos com farinha, açúcar, margarina, ovos e canela. De Setúbal destacam-se também os barquilhos de "casca" de laranja, confeccionados a partir de laranjas produzidas na região. Por fim, salienta-se a produção de queijos como uma das significativas actividades artesanais e económicas desta região da Costa Azul.
Uma das fortes atracções que a cidade tem para oferecer a quem a visita, são as suas praias.
Setúbal possui um conjunto de praias bastante diferentes entre si, mas com uma característica em comum: estão todas inseridas no Parque Natural da Arrábida, com excepção de Tróia, do outro lado do Sado, o que as tornas únicas.
As praias que se destacam são:
Os elementos heráldicos que compõem o brasão da cidade de Setúbal, em uso desde 1922, são o escudo, repartido de azul e ouro, e a coroa mural, de prata de cinco torres.
Sobre o campo azul espelha-se um castelo de prata, encimado por duas cruzes, a púrpura, da Ordem de Santiago, em campo de ouro. Entre as cruzes, também em púrpura, está uma vieira. O castelo está sobre ondas aguadas de verde e prata onde vogam duas barcas afrontadas, de mastreação singular e velame amarrado, ladeando a porta do castelo. Deslocando-se sobre o mar ondeado, três peixes de prata afrontados. Listel branco com a legenda “Cidade de Setúbal”, a negro. Todos os elementos composicionais descritos estão limitados a negro.
[editar]Agremiações culturais, desportivas e recreativas