FC Porto venceu o Tondela (5-1), no Outeiro, na 17.ª jornada da série Norte do Nacional de Juniores B.
A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu neste sábado o Tondela (5-1), no Campo do Outeiro, em jogo da 17.ª jornada da série Norte do Campeonato Nacional de Juniores B. Vasco Sousa (2m), João Pereira (33m), Tiago Silva (55m), Alassana Baldé (66m) e João Abreu (86m) assinaram os golos dos Dragões, que seguem na segunda posição da tabela, com 42 pontos, menos sete do que o SC Braga.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Martim Pereira, Pedro Davide (Ivandro Silva, 76m), Filipe Sousa, Martim Chelmik, Martim Cunha, Gonçalo Pinto (João Abreu, 62m), Tiago Silva, Mateus Mide (Leonardo Santos, 62m), André Miranda (Alassana Baldé, ao intervalo), Vasco Sousa (Yoan Pereira, 85m) e João Pereira.
Dragões venceram o Barroselas, por 8-0, na 16.ª jornada da Série A do campeonato.
A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu neste sábado em casa do Barroselas, por 8-0, em jogo da 16.ª jornada da Série A do Campeonato Nacional de Juniores C, com golos de Eduardo Martins (13m), João Tavares (27m e 75m), Martim Gonçalves (30m), Gustavo Guerra (47m e 50m), João Miranda (57m) e Sérgio Ribeiro (61m). Os Dragões são líderes isolados com 45 pontos, mais sete do que o SC Braga.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Martim Salgueiral, João Peixoto (Vasco Dinis, 48m), Rodrigo Morais, Daniel Gonçalves, Martim Gonçalves, António Neto, João Fernandes (João Brito, 60m), Eduardo Martins (João Felisberto, 53m), João Miranda (Sérgio Ribeiro, 60m), Gustavo Guerra (Gonçalo Pinto, 53m) e João Tavares.
FC Porto venceu na receção ao Lusitânia (86-73) e capitalizou a derrota do Sporting em Albufeira.
O FC Porto recebeu e bateu nesta sexta-feira o Lusitânia (86-73), no Dragão Arena, em jogo referente à 11.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol, regressando assim às vitórias na prova. Com este resultado, os azuis e brancos passam a somar 19 pontos, menos um do que o líder Sporting, que tem mais um encontro disputado.
O Lusitânia entrou com a eficácia no máximo e surpreendeu o Dragão Arena durante largos minutos, tendo inclusive vencido o primeiro período (23-18), mas o FC Porto reagiu no caminho para o intervalo e recolheu aos balneários em vantagem (45-40). A etapa complementar acentuou a diferença entre as duas equipas e confirmou o regresso dos azuis e brancos aos triunfos, no qual se destacaram Cleveland Melvin (30 pontos e 7 ressaltos), Anthony Barber (19 pontos e 7 assistências) e Charlon Kloof (18 pontos e 7 assistências).
“Este Lusitânia não é o mesmo de há duas semanas, está mais forte e sabíamos que vinha cá para tentar vencer. Tínhamos de estar concentrados desde o início, mas entrámos de forma demasiado relaxada. Fomos corrigindo as coisas com o desenrolar do jogo e só podemos estar satisfeitos por esta vitória, que era o mais importante. Estes jogos não se podem perder. Estamos bem na classificação e estamos otimistas. Aproveito para desejar um Feliz Natal e um próspero ano novo a todos os portistas”, afirmou o treinador Fernando Sá após a partida.
O FC Porto volta a entrar em campo no dia 5 de janeiro (sexta-feira), às 19h00 (FC Porto TV/Porto Canal), no Dragão Arena, frente ao CD Póvoa, em jogo a contar para a 12.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-LUSITÂNIA, 86-73
Liga Portuguesa de Basquetebol, 11.ª jornada
22 de dezembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Paulo Marques, Hugo Silva e António Pereira
FC PORTO: Anthony Barber (19), Charlon Kloof (18), Aaron Harrison (6), Cleveland Melvin (30) e Keven Gomes
Suplentes: João Guerreiro, Miguel Queiroz (6), Apolo Caetano, Tanner Omlid (2), Luís Silva e Nuno Sá (5)
Treinador: Fernando Sá
LUSITÂNIA: Hugo Ferreira (13), Rashad Perkins (16), Lual Rahama (21), Malik Bowman (2) e Tydus Verhoeven (5)
Suplentes: Keon Clergeot (10), Miguel Romão, Guilherme Rocha, Fernando Ferreira (6), Jaime Monjardino e Paulo Carreiro
Natação portista subiu ao pódio no feminino e ficou em quarto no masculino.
Disputou-se em Felgueiras o Campeonato Nacional de Clubes da 1.ª Divisão, no qual a natação do FC Porto alcançou um terceiro lugar no feminino e um quarto lugar no masculino.
A prova disputou-se em piscina de 25 metros e contou com a presença de 16 clubes em cada género. Mesmo sendo uma prova coletiva, Kevins Apseniece (200 metros mariposa) e Leonardo Schilling (50 metros mariposa e 50 metros livres) justificam destaque pelas respetivas vitórias a nível individual.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231222-pt-resultados-positivos-no-nacional-de-clubes
FC Porto bateu a equipa da casa por 2-0 na 18.ª jornada do Nacional de Juniores A.
A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu nesta sexta-feira em casa do Vitória de Guimarães, por 2-0, em jogo da 18.ª jornada da Zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. João Teixeira (17m) e Alfa Baldé (51m) fizeram os golos dos Dragões, que são líderes isolados com 46 pontos, mais 10 do que o SC Braga.
Os Sub-19 portistas, orientados por Nuno Capucho, alinharam com Gonçalo Silva, Dinis Rodrigues, Erik Nascimento, Luís Gomes, Bernardo Ferreira, Mamadu Queta, João Teixeira (Vasco Santos, 61m), Gil Martins (Manuel Miranda, 78m), Alfa Baldé (Cardoso Varela, 61m), Tiago Andrade (Tiago Sousa, 78m) e Afonso Leite (João Pedra, 73m).
«GALENO NO MELHOR ONZE DA FASE DE GRUPOS DA LIGA DOS CAMPEÕES
21 DE DEZEMBRO DE 2023 17:28
O avançado brasileiro foi eleito o Jogador da Semana por duas vezes em seis jornadas.
Galeno integra o melhor onze da fase de grupos da Liga dos Campeões. O avançado brasileiro do FC Porto protagonizou uma excelente campanha individual e foi eleito o Jogador da Semana em duas jornadas, na 1.ª e na 6.ª. Em cinco jogos, o número 13 portista marcou quatro golos e fez três assistências.
Eis o melhor onze da fase de grupos da Liga dos Campeões: Gregor Kobel (Borussia Dortmund); João Cancelo (Barcelona), Mats Hummels (Borussia Dortmund) e Aihen Muñoz (Real Sociedad); Bukayo Saka (Arsenal), Phil Foden (Manchester City), Jude Bellingham (Real Madrid), Brais Méndez (Real Sociedad) e Galeno (FC Porto); Harry Kane (Bayern de Munique) e Gabriel Jesus (Arsenal).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231221-pt-galeno-no-melhor-onze-da-fase-de-grupos-da-liga-dos-campeoes
(Resumo | Shakhtar 1-3 FC Porto | Champions League 23/2)
FC Porto superou o Avanca (33-24), no Dragão Arena, na 16.ª jornada do campeonato.
O FC Porto recebeu e bateu nesta quinta-feira o Avanca (33-24), no Dragão Arena, em jogo relativo à 16.ª jornada do Andebol. Após este resultado, os azuis e brancos passam a somar 45 pontos, tantos quanto o líder Sporting, que tem menos um encontro disputado.
Os minutos iniciais até criaram alguma expetativa no Dragão Arena, mas assim que o coletivo portista acertou a pontaria, a vitória construiu-se com naturalidade, até porque a vantagem era já de seis golos ao intervalo. A etapa complementar jogou-se em ritmo de cruzeiro e confirmou mais um triunfo portista na principal competição nacional. Antonio Martínez viveu uma noite particularmente inspirada e chegou aos 10 golos, cotando-se como o melhor marcador do jogo.
“Sabe sempre bem ganhar e ver que a equipa teve a responsabilidade de assumir a diferença perante um adversário que não luta pelos mesmos objetivos que nós. Temos de sair daqui satisfeitos por esta vitória. Durante esta paragem até fevereiro vamos manter uma parte considerável dos atletas e vamos aproveitar para recuperar uma ou outra lesão e para prepararmos o que aí vem, de forma a fazermos mais e melhor. Desejo um Feliz Natal a todos e uma excelente entrada em 2024. Que seja um ano cheio de felicidade, alegria e saúde”, afirmou Carlos Resende após o encontro.
O FC Porto volta a entrar em campo no dia 3 de fevereiro de 2024 (sábado), em horário a definir, frente ao Boa Hora ou ao Tavira, em jogo dos 16 avos de final da Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-AVANCA, 33-24
Andebol 1, 16.ª jornada
21 de dezembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rita Machado e Soraia Feitais
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (4), André Sousa (2), Jakob Mikkelsen (1), David Fernández (1), Diogo Oliveira (2), Rui Silva (1), Daymaro Salina, Ignacio Plaza (1), Mamadou Diocou (3), Diogo Branquinho (5), Antonio Martínez (10), António Areia (1), Nikolaj Læsø (1) e Pedro Oliveira (1)
Treinador: Carlos Resende
AVANCA: Bruno Lima e Gonçalo Oliveira (g.r.); Ciprian Popovici (1), André Pinho, Rúben Santos (4), Lourenço Santos (1), Edmilson Ribeiro (3), Rodrigo Campos, Gonçalo Silva (3), Hugo Costa (1), Fábio Silva (3), Diogo Coelho, Felippe Teixeira (1), André Lima (2), Xavier Barbosa (5) e Eduardo Oliveira
«Solstício de inverno marca a chegada da estação mais fria do ano
Com a chegada do solstício de inverno iniciamos oficialmente a estação mais fria do ano: datas e celebrações pelo mundo.
O solstício de inverno marca oficialmente a chegada da estação mais fria do ano: depois do outono, preparamo-nos para um período onde a temperatura baixa, podendo até chegar a nevar em alguns sítios. Mas quais são as características deste fenómeno astronómico, quando ocorrerá em 2023 e, sobretudo, como é celebrado em todo o mundo? Celebrado desde a Antiguidade, o solstício de inverno ocorre uma vez por ano, entre 21 e 22 de dezembro.
Este acontecimento astronómico não só marca o início do inverno, como também traz uma condição singular: é o dia mais curto do ano. Precisamente devido à posição da Terra em relação ao Sol, as horas de escuridão excedem largamente as horas de luz. Além disso, como muitas pessoas sabem, os solstícios são invertidos consoante o hemisfério em que se encontra: enquanto o hemisfério norte celebra o solstício de inverno, o hemisfério sul celebra o início do verão. Deixamos em seguida todas as informações úteis sobre este fenómeno fascinante.
O que é o solstício de inverno e quando é que cai em 2023?
Em termos astronómicos, o termo solstício de inverno refere-se ao momento em que o Sol, no seu movimento aparente ao longo da elítica, atinge o seu ponto de declinação mínima. Isto resulta numa condição singular: a do dia mais curto do ano, em que as horas de escuridão excedem as de iluminação solar.
No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre 21 e 22 de dezembro, ao passo que o solstício de verão no hemisfério sul ocorre no mesmo dia. Embora se trate de um fenómeno anual, existe uma explicação científica para a ausência de uma data fixa. No seu movimento de rotação em torno do Sol, a Terra não demora exatamente 365 dias, mas sim 365 dias e 6 horas. Com a adoção do calendário gregoriano em 1582, foi então decidido prever um ano bissexto de quatro em quatro: ao acrescentar um dia extra em fevereiro, as 24 horas extra acumuladas nos quatro anos anteriores são compensadas. Esta mesma razão explica o fato de o solstício de inverno não coincidir sempre com o mesmo dia.
Em 2023, o solstício de inverno está previsto para o dia 22 de dezembro, às 3h27 UTC (tempo universal coordenado).
Não é Santa Lúcia o dia mais curto do ano?
Embora, em termos astronómicos, seja o solstício de inverno que representa o dia mais curto do ano, na tradição popular este acontecimento está associado a Santa Lúcia, a 13 de dezembro. Porquê?
A primeira razão é cultural: dada a cegueira de Santa Luzia e o seu papel de protetora da visão e da luz, a sua figura tem sido associada ao dia mais curto do ano desde a antiguidade.
A segunda razão está relacionada com o já referido calendário gregoriano. Antes da sua introdução, devido à diferente forma de contar os dias do ano, o solstício de inverno ocorria por volta do dia 13 de dezembro.
Mitos e lendas do solstício de inverno
Como foi referido no início, o solstício de inverno é celebrado desde a Antiguidade: as primeiras civilizações humanas, nomeadamente as pré-colombianas, tinham, de fato, desenvolvido capacidades bastante avançadas de observação dos astros. Assim, este fenómeno astronómico tornou-se simultaneamente um momento de festa e de recolhimento, uma vez que simbolizava a eterna luta entre a luz e as trevas, bem como o início de uma estação particularmente rigorosa e sem colheitas.
O solstício nas civilizações pré-colombianas
As primeiras civilizações preparadas para celebrar o solstício de inverno foram os Incas, como o comprovam várias construções que sobreviveram até aos nossos dias. Em Machu Picchu, por exemplo, ainda hoje existe o Torreão, uma pedra talhada precisamente para observações astronómicas, onde também se regista o solstício. Em Cusco, por outro lado, é possível observar os Mojones: torres que permitiam à população local calcular quando ocorriam os solstícios e equinócios.
Para os povos incas, o solstício representava a vitória da luz sobre as trevas: após o dia mais curto do ano, os dias começavam a alongar-se progressivamente até à primavera seguinte. Por conseguinte, eram organizadas celebrações públicas, com ofertas de flores e alimentos às divindades.
O solstício na Roma Antiga
Correspondendo ao solstício de inverno, a Roma Antiga celebrava as chamadas Saturnais: intensas celebrações dedicadas a Saturno. De 17 a 23 de dezembro, sensivelmente. eram organizados grandes banquetes, ricos em iguarias, onde não faltavam mesmo grandes quantidades de vinho.
Em particular, as saturnais eram também uma ocasião para oferecer presentes ao próximo e, sobretudo, para eliminar as dívidas das classes mais pobres e reduzir as penas por crimes menores.
De Stonehenge ao Norte da Europa: o solstício dos povos celtas
Quando se fala de solstícios e equinócios, não nos podemos esquecer de Stonehenge: o sítio arqueológico britânico, com mais de 5000 anos, era de fato um ponto de observação privilegiado para este fenómeno astrológico. A disposição dos monólitos garantia um alinhamento perfeito dos raios solares, proporcionando assim um espetáculo único.
Foram, no entanto, os povos celtas e nórdicos que fizeram do solstício de inverno um dos fenómenos mais sentidos. Para estas civilizações, a chegada do inverno causava uma certa preocupação: as temperaturas extremamente baixas do Norte da Europa tornavam a vida difícil, bem como a dificuldade de aquecer as casas e de aproveitar os dons da terra. Assim, as celebrações assumiam um caráter escaramuçador, uma espécie de desafio contra o frio e a escuridão. Por exemplo, grandes pilhas de lenha eram incendiadas, com fogueiras que chegavam a ter dezenas de metros de altura, para sublinhar sempre a vitória da luz sobre as trevas.
Como é celebrado o solstício de inverno em todo o mundo
Ainda hoje, a chegada da estação mais fria do ano é celebrada com festas únicas em todo o mundo. E embora já não existam medos particulares relacionados com o frio ou a escuridão, estes rituais estão fortemente enraizados na cultura popular, em tradições que remontam a milhares de anos. Mas como é que o solstício de inverno é celebrado em todo o mundo?
O encontro fixo em Stonehenge
O já referido Stonehenge continua a ser um destino para os entusiastas e curiosos, por ocasião dos solstícios e equinócios. Dezenas de pessoas chegam ao sítio arqueológico, património da UNESCO, ao amanhecer, para observar o reflexo dos raios solares na superfície dos grandes monólitos de pedra presentes.
No entanto, o acesso é muitas vezes regulamentado e limitado, pelo que é necessário organizar-se com antecedência se quiser viver esta experiência. Recentemente foram introduzidas mais restrições devido à recente pandemia de Covid.
Espiritualidade e bem-estar no Japão
O solstício de inverno é uma data imperdível no Japão, onde se chama Toji. O fenómeno astronómico está, de fato, ligado à saúde, ao equilíbrio e ao cuidado de si próprio, dada a chegada de dias progressivamente mais longos.
Entre as várias tradições, destaca-se, em primeiro lugar, o costume de tomar banho com yuzu, o citrino de inverno. Estes frutos são, de facto, ricos em propriedades curativas para a pele e, além disso, se consumidos, podem ajudar a combater as doenças sazonais. Além disso, consome-se kabocha, uma abóbora de inverno que dá muita energia ao corpo.
Abundância e prosperidade na China
Na China, o solstício de inverno é celebrado há vários milénios como um momento de reunião e de partilha, para consumir em conjunto as colheitas do último outono e esperar que a estação fria não seja demasiado rigorosa.
A festa de Dongzhi é única. Celebrada de 21 a 23 de dezembro, envolve todas as famílias locais na celebração da chegada de dias mais longos. Espectáculos de fogo de artifício, festividades de rua e banquetes tradicionais completam esta festa, que atrai muitos entusiastas de todos os cantos do país.
A festa de Yule na Escandinávia
Em muitos locais dos países escandinavos, a festa de Yule, o "festival do solstício de inverno", ainda hoje é celebrada. As tradições celtas são retomadas, invocando o deus Thor, para lhe agradecer o regresso de dias progressivamente mais longos.
Algumas famílias acendem um grande tronco de madeira, cujos restos alimentam as fogueiras domésticas durante muitos meses, praticamente até à chegada da primavera. As cinzas, por outro lado, são utilizadas para fertilizar os campos e esperar uma colheita particularmente abundante.
Yalda no Irão, celebração do renascimento
No Irão, o solstício de inverno é também particularmente sentido, de tal modo que a festa de Yalda é celebrada em quase todo o lado a 21 de dezembro. Também chamada "noite do renascimento", nesta ocasião os amigos e os familiares reúnem-se para comer ricos banquetes e passar tempo de qualidade em conjunto.
Tal como noutros locais, o regresso dos dias mais longos é celebrado durante estas festas, também com cânticos e momentos de recolhimento espiritual, como desejo de prosperidade e saúde para os próximos meses.
Um labirinto de luzes no Canadá
Finalmente, há já algum tempo que o Canadá celebra um acontecimento singular por ocasião do solstício de inverno. Com o Festival das Lanternas do Solstício, alguns locais da cidade de Vancouver são transformados em verdadeiros labirintos de luz.
Os caminhos são feitos com velas e os presentes são convidados a entrar no labirinto, a deixar lá dentro os seus pensamentos mais sombrios, encontrando assim o caminho para a felicidade. Atualmente, as celebrações estendem-se por várias semanas, desde o final de novembro até praticamente ao Natal, e existem inúmeros eventos paralelos associados ao festival.» in https://www.idealista.pt/news/ferias/turismo/2023/12/20/60765-solsticio-de-inverno-o-que-e-e-onde-e-celebrado
No concelho de Amarante, um edifício parece um castelo e, afinal, servia para adoração e silêncio religiosos. O mosteiro de Travanca confunde inicialmente, com a sua característica torre de traços góticos mesmo colada à igreja. Aliás, confunde duplamente, porque nem sequer combina com o restante traço românico de todo o complexo. A torre foi construída no século XVI, embora com um propósito puramente simbólico, mas a igreja, com dedicação ao Divino Salvador, da qual resta a maior parte da planta original, data do século XI, com alguns acrescentos a prolongarem-se até ao século XIII.
É uma construção que impressiona pela sua dimensão, o que dá uma ideia da implantação e poder das ordens religiosas na zona do Sousa durante a Idade Média. Neste caso, da Ordem Beneditina. Construído sob o beneplácito da linhagem dos Gascos, à qual pertenceu Egas Moniz, famoso aio de Dom Afonso Henriques, era em tempos medievais um dos principais mosteiros masculinos da zona Entre-Douro-e-Minho.(Fotografia de Manuel V. Botelho)» in https://www.nationalgeographic.pt/viagens/mosteiros-visitar-neste-natal-portugal_4547
«Parem de plantar árvores (diz o ecologista que inspirou o mundo a plantar um bilião delas)
O ecologista que inspirou a campanha Trillion Trees das Nações Unidas, apelou aos ministros do ambiente presentes na COP28, no Dubai, que reduzam o plantio excessivo de árvores.
Na sua intervenção na COP28, Thomas Crowther salientou que as grandes plantações de árvores exageram frequentemente as suas capacidades de redução de carbono, prejudicam a biodiversidade e são usadas para compensar emissões sem cortes reais nas mesmas.
Um estudo conduzido por Crowther em 2019, na ETH Zurique, sugeriu que a Terra deveria ter mais 1,2 biliões de árvores — que iriam absorver emissões significativas de carbono.
O estudo inspirou a campanha Trillion Trees das Nações Unidas e desencadeou iniciativas de plantação de árvores em todo o mundo.
No entanto, estas iniciativas foram muitas vezes usadas por empresas e líderes mundiais como a Shell e Donald Trump para fazer greenwashing — políticas enganosas de relações públicas que promovem iniciativas falsamente amigas do ambiente, evitando assim reais reduções das emissões de carbono.
Na altura, Crowther enfrentou críticas de cientistas que argumentaram que o seu estudo sobrestimava a quantidade de solo necessário para a restauração das florestas e o potencial de absorção de carbono.
Em resposta a estas críticas, o ecologista alterou agora a sua posição, sublinhando que preservar as florestas existentes poderá ter um impacto maior do que plantar novas.
No seu artigo mais recente, que apresentou na COP28, o ecologista tenta contrariar o efeito de greenwashing que o seu trabalho anterior inadvertidamente apoiou, defendendo um investimento responsável na natureza, com ênfase no apoio às comunidades indígenas e na gestão sustentável da terra.
O estudo mais recente de Crowther, publicado em novembro na Nature e coautorado por mais de 200 cientistas, foca-se nos benefícios de preservar as florestas intactas e permitir que as existentes amadureçam, absorvendo assim quantidades substanciais de carbono.
Os Emirados Árabes Unidos, anfitriões da COP28, anunciaram durante a cimeira planos para plantar 100 milhões de árvores até 2030, ao mesmo tempo que o país aumenta a produção de petróleo — um acto claro de greenwashing, diz Kate Dooley, investigadora da Universidade de Melbourne, citada pela Wired.
A COP28 trouxe progressos (discutíveis) no reconhecimento da importância de reverter a perda de florestas e no aumento do apoio a tais iniciativas.
Contudo, o desafio do greenwashing persiste, como é exemplificado pelas ações contraditórias da Noruega, que financia a conservação da Amazónia e ao mesmo tempo aprova novos projetos de exploração dos seus enormes depósitos de petróleo e gás.
«25 anos depois, o “Menino do Lapedo” vai ou não ser mostrado ao público?
Vinte e cinco anos depois da sua descoberta, o esqueleto do “Menino do Lapedo”, a criança neandertal portuguesa descoberta em 1998, permanece depositado no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa — e está por decidir se algum dia será exposto ao público.
No Lagar Velho, no vale do Lapedo, a cerca de 150 km de Lisboa, foi descoberto em 1998 o esqueleto conhecido como Menino do Lapedo - o esqueleto português que sugere que neandertais e humanos se cruzaram.
Com cerca de 4 anos, a criança foi enterrada neste local há cerca de 29 mil anos.
Na altura da descoberta, algo diferente no seu corpo chamou a atenção dos arqueólogos que começaram a escavar o sítio arqueológico.
“Havia algo estranho na anatomia da criança. Quando encontramos a mandíbula, sabíamos que seria um humano moderno, mas quando expusemos o esqueleto completo […] vimos que tinha as proporções corporais de um Neandertal”, explica João Zilhão, arqueólogo e líder da equipa que trabalhou na descoberta.
“A única coisa que poderia explicar essa combinação de características é que a criança era, de facto, evidência de que os neandertais e os humanos modernos se cruzaram”.
Mas a teoria do cientista português provocou então uma revolução nos estudos evolutivos, e imortalizou o Menino de Lapedo — que está depositado, desde então, nas reservas do Museu Nacional de Arqueologia (MNA).
Agora, no âmbito das comemorações dos 25 anos da descoberta, o MNA organizou uma visita ao esqueleto.
O MNA está encerrado ao público há mais de um ano, para remodelação no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas algumas das obras e coleções, como o esqueleto do “Menino do Lapedo”, e laboratórios estão depositados em oito contentores climatizados, numa área ao ar livre do edifício.
Na visita conduzida pelo diretor do MNA, António Carvalho, foi possível ver as caixas onde estão colocadas as dezenas de fragmentos e ossos da “Criança do Lapedo”, com cerca de 29.000 anos, classificados como tesouro nacional.
A descoberta marcou a paleoantropologia internacional, por se tratar do primeiro enterramento Paleolítico escavado na Península Ibérica e porque a criança apresenta traços de ‘Neandertal’ e de ‘homo sapiens‘.
Questionado pela Lusa, António Carvalho disse que ainda está a ser debatido, e não há uma decisão tomada, sobre o futuro deste achado arqueológico: se permanecerá nas reservas do museu nacional, se poderá integrar a exposição permanente quando reabrir, ou se regressará ao sítio arqueológico, classificado como monumento nacional.
“No quadro da intervenção do museu certamente que esta questão e outras vão ser debatidas, porque é normal. Um museu que depois se oferece com todas as condições de conservação e de alguma projeção das suas reservas que vá ser objeto de reflexão, se se vão juntar determinados bens arqueológicos”, disse.
“Até para respeitar um princípio legal que é a da não-dispersão dos bens arqueológicos. Vamos ver”, detalhou António Carvalho.
Presente na visita, a antropóloga Cidália Duarte, que em 1998 fez parte da equipa de escavações, e que atualmente ainda trabalha no projeto de conservação, falou na “enorme responsabilidade” em lidar com este tesouro nacional.
“É uma descoberta tão importante que é uma responsabilidade que recai em cima de nós se isto se deteriora por alguma ação que queiramos fazer. Já o imaginei exposto de várias maneiras, mas eu tenho receio, todos nós temos de tratar dessa memória para o futuro”, acrescentou a antropóloga.
A antropóloga recordou que o esqueleto só esteve uma vez exposto ao público, numa exposição temporária, na Alemanha, no âmbito da exposição de 2011 que assinalou os 150 anos da descoberta do Homem de Neandertal nesse país.
A visita realizada esta quinta-feira é uma das várias iniciativas que assinalam os 25 anos da descoberta do Menino do Lapedo — agora também conhecido como a “Criança do Lapedo”.
Reduzido a dez desde o minuto 51, o FC Porto perdeu em Alvalade (2-0) na 14.ª jornada da Liga.
O terceiro clássico da temporada azul e branca terminou como os dois anteriores: com o FC Porto reduzido a dez e com o rival a vencer (2-0). Desta feita a sorte sorriu ao Sporting, que beneficiou da expulsão de Pepe no início da segunda parte para quebrar uma série de oito jogos sem bater o emblema da Invicta para se isolar no topo da classificação do campeonato, três pontos à frente dos portistas e um acima do vizinho Benfica.
Sérgio Conceição lançou Zé Pedro e João Mário de início, em vez de Fábio Cardoso e Jorge Sánchez, mas a melhor defesa do campeonato só manteve a folha limpa durante 11 minutos, até Gyökeres receber uma bola longa, rodar sobre Pepe e abrir a contagem num remate rasteiro que entrou junto do poste mais próximo.
No duelo seguinte com o sueco, o capitão viu o amarelo que Matheus Reis não viu no primeiro ataque do encontro e ficou condicionado logo ao quarto de hora, tal como Alan Varela. Os lisboetas apresentavam-se mais fortes nas divididas, os portistas tardavam em descobrir o caminho da baliza quando, aos 34, Gyökeres escapou ao cartão após pisão no tendão de Aquiles de Pepe.
Em cima do intervalo, já depois de Evanilson deixar o primeiro aviso e de Nuno Almeida assinalar falta sobre João Mário antes de a bola ultrapassar a linha de baliza visitante, o ala formado no Olival galgou metros pelo corredor direito, apareceu no último terço e cruzou na medida certa para Galeno cabecear, proporcionando a defesa da noite a Adán.
Das cabines regressaram os mesmos 22, que passaram a 21 num ápice: Matheus Reis envolveu-se com Pepe enquanto este tentava cobrar rapidamente um pontapé livre e o internacional português acabou expulso. Zaidu mudou-se da esquerda para o eixo, Galeno recuou para lateral e Diogo Costa manteve o marcador à distância mínima com a luva direita.
O guardião azul e branco nada pôde fazer para impedir que a equipa sofresse o segundo em contrapé e inferioridade numérica. Mesmo a jogar com menos um, os Dragões podiam ter marcado ao minuto 64, na sequência de um contra-ataque rápido que Evanilson não finalizou da melhor forma.
O avançado brasileiro até marcou, porém o golo viria a ser anulado por posição irregular de Mehdi Taremi - imediatamente antes de Zaidu e João Mário darem a vaga a Fábio Cardoso e Francisco Conceição. Apenas com dois defesas de raiz, os centrais, o FC Porto fazia o que podia, só que o Sporting tinha a faca e o queijo na mão. As entradas de Fran Navarro e André Franco, para os lugares de Evanilson e Eustáquio, ainda tentaram mexer com o jogo, porém o destino do clássico já estava traçado há muito.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231218-pt-a-classica-inferioridade-numerica
«Os dentistas Vikings eram surpreendentemente avançados
Um estudo recente, conduzido na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, revelou que a prática de odontologia durante a Era Viking era surpreendentemente avançada.
Uma equipa de investigadores analisou os dentes de indivíduos sepultados em Varnhem, na Suécia, uma região conhecida pelas suas escavações arqueológicas das eras Viking e medieval, cujas condições ambientais permitiram a boa conservação dos esqueletos encontrados.
A pesquisa, que examinou 3.293 dentes de 171 indivíduos, revelou evidências de que os indivíduos tinham cáries generalizadas e sofriam de dores de dentes, e que os Vikings usavam técnicas dentárias surpreendentemente sofisticadas.
O estudo, publicado na passada terça-feira na revista PLOS ONE, mostrou que 49% da população Viking tinha pelo menos uma cárie, e 13% dos dentes adultos apresentavam sinais de várias cáries, principalmente nas raízes.
No entanto, crianças com dentes de leite ou com uma combinação de dentes de leite e dentes adultos estavam completamente livres de cáries.
Apesar da prevalência de problemas dentários, a pesquisa também descobriu sinais de tentativas de resolver estes problemas. Foram encontradas evidências de uso de palitos de dente, indícios de limagem dos dentes da frente e até mesmo tratamentos dentários para dentes infetados.
Uma descoberta particularmente intrigante foi a presença de orifícios limados nos molares, provavelmente perfurados para aliviar a pressão e aliviar dores de dentes severas causadas por infeções.
Essa técnica é surpreendentemente semelhante às práticas dentárias modernas que envolvem perfurar dentes infetados.
Os autores do estudo sugerem que os Vikings podem ter usado essas técnicas dentárias por conta própria ou procurado a ajuda de profissionais especializados. Os dentes da frente limados, encontrados exclusivamente em homens, podem ter servido como forma de identificação ou marcador de estatuto social.
“Estes resultados mostram que os Vikings estavam não só cientes dos problemas dentários, mas também tinham conhecimento de técnicas para lidar com eles”, diz Carolina Bertilsson, autora principal do estudo, em nota publicada no site da Universidade de Gotemburgo.
“Este conhecimento, juntamente com as tentativas evidentes de manter uma boa saúde bucal, indica que os dentes tinham grande importância na cultura Viking”, conclui a investigadora.
«ARSENAL É O ADVERSÁRIO NOS “OITAVOS” DA CHAMPIONS
18 DE DEZEMBRO DE 2023 11:17
A primeira mão terá lugar no Estádio do Dragão e a segunda em Londres.
O FC Porto vai defrontar o Arsenal nos oitavos de final da Liga dos Campeões, ditou o sorteio realizado esta segunda-feira na sede da UEFA, em Nyon (Suíça).
A primeira mão da eliminatória está agendada para os dias 13, 14, 20 ou 21 de fevereiro no Estádio do Dragão, enquanto a segunda se disputa a 5, 6, 12 ou 13 de março na capital inglesa. As datas serão confirmadas hoje mesmo.
Os Dragões atingem a fase a eliminar da principal prova de clubes pela 18.ª vez depois de terminarem o Grupo H no segundo posto, com os mesmos 12 pontos e melhor diferença de golos do que o Barcelona, mas em desvantagem no confronto direto com os catalães. Por sua vez, o Arsenal venceu o Grupo B, com 13 pontos, à frente do PSV, Lens e Sevilha.
O histórico de confrontos oficiais entre as duas equipas teve início há 17 anos, em Londres, e é ligeiramente favorável aos britânicos: nos seis duelos desde então, todos referentes à Champions, o Arsenal venceu três, o FC Porto dois e o único empate (a zero) remonta a 2006. Fábio Vieira transferiu-se dos Dragões para os gunners no Verão de 2022.