08/02/23
Amarante Pintura - Acácio Lino, nesta obra a representar o interior de uma quinta, inspirado pelo que "bebeu", na zona rural de Amarante, Travanca...
07/02/23
História - O Titanic era considerado o navio mais luxuoso e mais seguro da sua época, promovendo lendas de que era supostamente “inafundável”.
O icebergue que afundou o mítico Titanic estava quase a desaparecer. Tinha apenas mais uma ou duas semanas de vida, revela um novo livro.
O bilhete mais caro do Titanic — cerca de 60.000 dólares nos dias de hoje — concedia ao passageiro acesso a uma sala de jantar de elite, salas de reuniões com painéis de carvalho, banho turco, piscina de água salgada, enormes janelas e uma orquestra ambulante.
O Titanic era considerado o navio mais luxuoso e mais seguro da sua época, promovendo lendas de que era supostamente “inafundável”.
Essa mesma lenda viria a ser desmistificada da pior forma, em 1912, na sua viagem inaugural. O navio colidiu com um icebergue na proa do lado direito, naufragando com mais de 2.200 pessoas a bordo. Todas, exceto 710, acabariam por morrer à superfície das águas gélidas, ou pior, puxados para o fundo do oceano.
Os cascos de aço, como o de Titanic, eram considerados invencíveis, mas esta conceção era baseada em suposições, não em experiência.
Segundo a Smithsonian Magazine, a maioria dos icebergues da região onde se deu o naufrágio derrete no primeiro ano, com apenas alguns a sobreviverem dois anos. Só um punhado dura três anos, porque eventualmente encontram as águas quentes da Corrente do Golfo, que atuam como um micro-ondas oceânico.
Apenas 1% dos icebergues do hemisfério norte sobrevive a esta zona deserta e, finalmente, apenas um em vários milhares chegaria à mesma latitude da cidade de Nova Iorque e diretamente no caminho dos navios transatlânticos.
Para azar dos passageiros do Titanic, o icebergue que afundou o navio estava quase a desaparecer, escreve Daniel Stone no seu mais recente livro “Sinkable”. Depois de três anos à deriva, o bloco de gelo provavelmente tinha uma semana de vida, duas no máximo.
Outra semana e o mítico Titanic completaria a sua viagem inaugural e daria meia-volta rumo ao ponto de partida. Outro dia e o icebergue teria uma fração do seu tamanho perigoso. Qualquer outra hora e o gelo estaria a centenas de metros de distância.
Tudo se resume a um golpe de azar, misturado com a ideia errónia de que o Titanic era inafundável.
Daniel Costa, ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/historia-icebergue-afundou-titanic-493683
Mundo Pessoas - A justiça espanhola considerou que Alejandro Colomar tem o direito a circular na via pública completamente nu.
A justiça espanhola considerou que Alejandro Colomar tem o direito a circular na via pública completamente nu.
Um tribunal espanhol decidiu a favor de um homem que tem sido repetidamente multado por andar nu em público nas ruas de uma vila na região de Valência — e que inclusive tentou também ir sem roupa à audiência.
Uma instância inferior já tinha anulado as multas cobradas a Alejandro Colomar por andar nu nas ruas de Aldaia e este tribunal superior recusou pedido de recurso, reconhecendo, no entanto, que há uma lacuna na lei espanhola relativamente à nudez em público.
O homem de 29 anos foi filmado a chegar ao tribunal usando apenas botas, tendo sido ordenado a vestir roupa antes de entrar no edifício, relata a Reuters.
Alejandro começou a andar nu em público em 2020 e relata que tem recebido mais apoio do que insultos, apesar de ter sido uma vez ameaçado com uma faca. Tem sido repetidamente multado tendo por base a Lei de Segurança Cidadã, conhecida em Espanha como “lei da mordaça”.
As queixas alegam que a nudez de Alejandro “viola a liberdade e o direito a decidir sobre o seu comportamento sexual” ou que pode ser considerada um “ato de exibicionismo obsceno“.
Alejandro argumentou que as multas infringiam o seu direito à liberdade ideológica “As multas não fazem sentido. Eles acusaram-me de exibicionismo obsceno. De acordo com o dicionário, isso implica intenções sexuais e isso não tem nada a ver com aquilo que eu faço”, afirma.
A nudez pública é legal em Espanha desde 1988. Qualquer pessoa pode andar nua na rua sem ser presa, mas há regiões, como Valladolid ou Barcelona, que introduziram as suas próprias leis a regular o nudismo, especialmente longe da praia.
Aldaia não tem uma portaria municipal específica sobre nudez na via pública, pelo que o caso de Alejandro não se enquadra na definição legal de atentado à liberdade sexual ou exibicionismo obsceno.
No entanto, a Procuradoria-Geral espanhola recorreu da decisão por considerar que “no atual contexto sociocultural em Espanha, andar nu na rua perturba a honra dos cidadãos, pelo que a sanção é apropriada”. Os procuradores frisam ainda que o informático de 29 anos andou nu perto de um parque infantil.
Mesmo assim, o tribunal de Valência decidiu que Alejandro “se limitou a ficar ou circular nu em alturas diferentes em duas ruas de Aldaia”, pelo que o seu comportamento não sugere uma “alteração à segurança dos cidadãos, à tranquilidade ou à ordem pública”.
ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/espanhol-nu-todo-lado-tribunal-deu-direito-520698
06/02/23
F.C. do Porto Basquetebol - Max Landis prolongou o vínculo que o liga ao FC Porto e promete continuar a encantar os portistas e a aterrorizar os adversários até 2025.
Base norte-americano chegou ao FC Porto em 2019 e tem sido um dos MVP da FIBA Europe Cup.
Um dos melhores basquetebolistas a atuar em Portugal vai continuar a vestir de azul e branco por mais dois anos. Max Landis prolongou o vínculo que o liga ao FC Porto e promete continuar a encantar os portistas e a aterrorizar os adversários até 2025.
Acabado de comemorar 30 anos, o exímio atirador tem sido figura de proa da excelente campanha levada a cabo tanto dentro como fora de portas pelos comandados de Fernando Sá e ostenta uma média de 17,6 pontos nos 29 jogos realizados na presente temporada.
Natural de Indianapolis, capital do estado norte-americano de Indiana, mudou-se para a Invicta no verão de 2019 e desde então tem vivido uma autêntica história de amor na cidade que deu nome ao país.
Formado na Universidade de Fort Wayne, ainda passou pelas ligas belga e alemã, mas foi em Portugal que descobriu a cidade que o apaixona. Fustigado por lesões que teriam deitado por terra as aspirações de qualquer outro jogador, nunca se cansa de provar ser um superatleta e um verdadeiro Dragão - conforme demonstrado novembro último quando recorreu às redes sociais para desabafar: “Sinto-me como se tivesse nascido na Ribeira”.
Três vezes distinguido pela Federação Internacional de Basquetebol como um dos melhores intérpretes da presente edição da Taça da Europa, Landis ambiciona juntar mais títulos à Supertaça que, como melhor marcador, ajudou a conquistar logo no jogo de estreia frente à Oliveirense, em Vila Real. Até 2025 oportunidades não faltarão.
Jorge Nuno Pinto da Costa
“A permanência do Max Landis é importante porque estamos a fazer uma aposta na secção de basquetebol, temos uma excelente equipa e ele é fundamental, por isso renovámos por dois anos. Estamos num bom momento, embora com algumas lesões que nos prejudicaram no último jogo e, sob orientação do Vítor Hugo em colaboração com o Fernando Sá, confiamos muito no presente e no futuro desta modalidade no FC Porto. Por isso fizemos questão de assinar já com o Max, considerado um dos grandes jogadores da equipa, para podermos ter uma estabilidade maior. Os resultados têm sido bons, a equipa está a corresponder ao trabalho do treinador, ao que ele deseja, e vê-se muita alegria no jogo. Mesmo depois dos jogos fica demonstrado um grande espírito de equipa.”
Max Landis
“Continuar no FC Porto significa imenso, é algo muito especial para mim e para a minha família podermo-nos manter no Porto. Tenho uma grande lista de pessoas a quem agradecer, mas quero dizer obrigado ao Vítor Hugo, por ter feito tudo para que eu ficasse, e ao nosso diretor desportivo Afonso Barros. Esta é a nossa casa e estamos muito gratos por podermos continuar cá. O melhor momento foi avançarmos para os oito melhores da FIBA Europe Cup. Eu não estaria aqui e agora se não fosse por momentos como esse, pelo sucesso da equipa, por isso devo agradecer também aos meus colegas. Além de vitórias na Europa, espero também poder ganhar campeonatos em Portugal. Tenho de conquistar troféus, não me vou sentir bem se sair do FC Porto sem mais títulos, especialmente o Campeonato. É por isso que lutamos, levo esse objetivo muito a sério porque é algo extremamente importante.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230206-pt-max-landis-renova-ate-2025
História e Paleontologia - Uma equipa de arqueólogos e paleontólogos descobriu dezenas de crânios de grandes mamíferos, numa caverna em Espanha.
Dezenas de crânios de grandes mamíferos foram encontrados numa caverna, em Espanha.
Uma equipa de arqueólogos e paleontólogos descobriu dezenas de crânios de grandes mamíferos, numa caverna em Espanha.
O local em causa é Cueva Des-Cubierta, perto de Madrid, conhecido por diversas descobertas arqueológicas. É uma longa galeria de cavernas que não têm o seu tecto original, explica o portal da Universidade do Algarve.
A instituição algarvia destaca esta descoberta porque uma das cientistas envolvidas no estudo é a portuguesa Ana Abrunhosa, investigadora do Centro Interdisciplinar de Arqueologia e Evolução do Comportamento Humano (ICArEHB) da Universidade do Algarve.
Ana Abrunhosa é também arqueóloga do Centro Nacional de Investigação da Evolução Humana.
O estudo, publicado na revista Nature Human Behaviour, acaba por confirmar que os símbolos já existiam na época dos neandertais – e eram importantes para muitos.
Estes neandertais viveram nesta região há mais de 40 mil anos e ficavam com os crânios como troféus de caça.
Foi recuperada uma coleção excepcional de restos ósseos de grandes herbívoros, alguns deles associados a pequenas fogueiras.
As carcaças dos animais terão sido inicialmente processadas fora da caverna e os crânios foram posteriormente levadas para dentro. Numa aparente segunda ronda de processamento, procedeu-se à remoção do cérebro.
Em todos os casos (bisonte, veado, rinocerontes…) o processo foi o mesmo: os neandertais removeram a mandíbula e a mandíbula superior, e deixaram o crânio com chifres ou hastes como troféu de caça.
Terá sido um comportamento mais relacionado com um ritual, algo simbólico – mais do que algo relacionado com a sua sobrevivência destes humanos.
E fica a ideia de que este comportamento foi recorrente, que se prolongou por diversas gerações.
Era uma prática do simbolismo Neandertal – que afinal também eram capazes de relacionar conceitos com símbolos.
Também foram descobertas ferramentas de pedra musterianas (em homenagem a Le Moustier, França), bigornas e martelos usados para partir os crânios.
Os neandertais foram humanos arcaicos que viveram na Eurásia até há cerca de 40 mil anos.» in https://zap.aeiou.pt/neandertais-trofeus-matancas-520372
05/02/23
LigaPortugal1: F.C. do Porto 2 vs Vizela 0 - FC Porto recebeu e venceu o Vizela, por duas bolas a zero, na ronda 29 do Campeonato.
FC Porto recebeu e venceu o Vizela por 2-0 na ronda 29 do Campeonato.
O FC Porto regressou a casa da melhor forma possível: a ganhar. De volta ao Estádio do Dragão mais de três semanas volvidas desde a goleada ao Famalicão, os Campeões Nacionais somaram a sétima vitória consecutiva ao baterem outro adversário minhoto, no caso o Vizela, por 2-0, na 19.ª jornada da Liga. O resultado permite nova ultrapassagem ao SC Braga na tabela classificativa e reaproximação à liderança ocupada pelo Benfica com mais um jogo e oito pontos.
A assistir na bancada ao lado do igualmente suspenso Vítor Bruno, Sérgio Conceição optou por Marko Grujic e Evanilson para suprir as ausências do castigado Bernardo Folha e do lesionado Otávio, mas foi um habitual titular a deixar o primeiro aviso após canto exímio de Wendell a que Matheus Uribe não deu o melhor seguimento.
Já depois de Mehdi Taremi acabar admoestado em lance muito duvidoso na área forasteira, Grujic disse “presente” com um remate em jeito que saiu torto. No ataque subsequente, Galeno acabou tocado nas costas em pleno voo na zona proibida, porém o árbitro mandou seguir e foi preciso esperar oito minutos para que Pepê descobrisse João Mário e o ala direito atirasse cruzado a rasar o ferro mais distante.
Numa altura em que o encontro parecia algo amorfo e as bancadas impacientes, o camisola 11 aqueceu o coração dos muitos milhares que praticamente enchiam o maior anfiteatro da Invicta: recuperação de bola de Galeno no último terço, arrancada de Evanilson, toque ao lado e Pepê só teve de encostar para abrir a contagem. O 2-0 ainda podia ter surgido a tempo do intervalo, só que Galeno optou (mal) por assistir em vez de disparar em posição privilegiada.
Pepê assumia-se como o pêndulo ofensivo azul e branco na abertura da etapa complementar, altura em que Wendell saiu muito queixoso e de maca para entrar Zaidu. O quarto de hora seguinte foi um espelho do que se passou no equador do primeiro tempo, quando os Campeões perderam ritmo, os vizelenses cresceram e se tornaram mais pressionantes.
As ausências de Eustaquio e Otávio faziam-se notar de sobremaneira e foi já com Toni Martínez na vaga de Evanilson que os Dragões respiraram de alívio. Iniciativa de João Mário pelo corredor predileto e cruzamento atrasado com conta, peso e medida para Taremi encostar de primeira e fazer o segundo. Até ao triplo apito de Cláudio Pereira, destaque para a estreia de Vasco Sousa no principal escalão, ele que entrou ao lado de Gonçalo Borges e de André Franco aquando das saídas de João Mário, Grujic e Galeno» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230205-pt-quem-espera-sempre-alcanca
F.C. do Porto Voleibol - AJM/FC Porto 3 vs Vilacondense 0 - A AJM/FC Porto não deu qualquer hipótese na receção ao Vilacondense, da nona jornada da segunda fase, e manteve a liderança isolada, com 30 pontos.
AJM/FC Porto venceu o Vilacondense por 3-0 na 9.ª jornada da 2.ª fase do campeonato.
A AJM/FC Porto não deu qualquer hipótese na receção ao Vilacondense (3-0), da nona jornada da segunda fase, e manteve a liderança isolada, com 30 pontos.
As forasteiras entraram destemidas na partida, apesar de as bicampeãs nacionais terem entrado a ganhar, e com duas sequências de quatro pontos consecutivos chegaram à vantagem no placar (14-12). A partir daí, as azuis e brancas fizeram jus ao estatuto de líderes e, com um parcial de 11-3, fecharam o jogo inaugural (25-19).
O segundo set foi idêntico ao interior, inclusive nas margens que as portistas amealharam para mais uma vez triunfarem. Quando o jogo estava empatado a sete pontos, as atletas de Rui Moreira estabeleceram novo parcial de 11-3 (18-11) e encaminharam-se tranquilamente para o momento decisivo da tarde (25-16).
A tentar evitar a derrota por margem máxima, o Vilacondense aplicou-se ainda mais no terceiro jogo e, nem mesmo com uma desvantagem de quatro pontos (16-12) deixou de dar trabalho à AJM/FC Porto. O equilíbrio do duelo prolongou-se até aos 21-21, mas, a partir desse momento, as portistas marcaram a sua superioridade natural e fecharam o encontro com 25-21.
Na quinta-feira, a partir das 20h00 (Porto Canal/FC Porto TV), a AJM/FC Porto recebe o Stara Pazova na segunda mão dos quartos de final da Taça Challenge.
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO- VILACONDENSE, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª fase, 9.ª jornada
5 de fevereiro de 2023
Pavilhão do Centro Luso-Venezolano
Árbitros: Paulo Gavina e Marisa Salgado
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Inês Marques, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Janaina Vieira, Victória Alves, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renata Colombo, Beatriz Moreira e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
VILACONDENSE: Bruna Guedes e Cláudia Cova (líberos); Ana Silva, Margarida Pedrosa, Ana Baptista, Maiara Moreira, Inês Costa, Ana Vale, Luciana Bezerra, Rita Lopes, Ana Fonseca, Marlene Pereira e Catarina Fernandes
Treinador: João Pedro Vieira
Parciais: 25-19; 25-16; 25-21» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230205-pt-lideres-implacaveis
F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do Porto 6 vs Boavista 0 - A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e bateu o Boavista, por chapa 6, numa partida a contar para a segunda ronda da Fase de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores C disputada no sintético do Olival.
FC Porto impôs-se perante o Boavista (6-0) na 2.ª jornada da Fase Final do Campeonato de Sub-15,
A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e bateu o Boavista, por 6-0, numa partida a contar para a segunda ronda da Fase de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores C disputada no sintético do Olival.
O resultado começou a ser construído logo ao sexto minuto através do capitão Bernardo Lima, que teve a companhia de João Pereira na lista dos marcadores volvido exatamente o mesmo tempo (12m). Na etapa complementar, João Abreu fez o terceiro (50m), o recém-entrado Zé Afonso o quarto (55m) e o quinto teve a assinatura do guardião Diogo Pereira num pontapé de baliza a baliza. O sexto surgiu já dentro do período de descontos (81m) e saiu da cabeça de João Pereira.
Com este resultado, os jovens azuis e brancos passam a somar seis pontos e colam-se tanto ao Benfica como ao Vitória de Setúbal no topo da tabela classificativa.
Orientados por José Violante, os portistas alinharam com Diogo Pereira, Ivandro Silva (Francisco Fernandes, 61m), Salvador Gomes, Martim Chelmik, Guilherme Carvalho (Salvador Ribeiro, 53m), Gonçalo Oliveira (Zé Afonso, 53m), Duarte Cunha, Bernardo Lima, João Pereira, João Abreu e Tomás Peixoto (Cardoso Varela, 53m).
Na 3.ª jornada da Fase Final do Nacional de Juniores C, o FC Porto recebe o Tondela no Estádio de Pedroso (domingo, 12 de fevereiro, 11h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230205-pt-goleada-a-antiga-no-derbi-dos-mais-novos
Amarante São Gonçalo - As árvores que teimam em manter-se de pé, algumas antiquíssimas e que os homens ainda não abateram... lá para os lados da Bouça do Pombal em Pinheiro do Meio...
04/02/23
F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto 5 vs Valongo 4 - O FC Porto chegou ao intervalo da 16.ª jornada do campeonato nacional a vencer por 2-0 com um jogo disputado em condições normais.
FC Porto venceu o Valongo por 5-4 num encontro muito emotivo e polémico.
O FC Porto chegou ao intervalo da 16.ª jornada do campeonato nacional a vencer por 2-0 com um jogo disputado em condições normais. Os azuis e brancos chegaram ao final do mesmo encontro a vencer por 5-4 após uma segunda parte muito polémica, em que só a imensa qualidade do plantel azul e branco conseguiu inverter alguns critérios extraordinários. Gonçalo Alves foi o protagonista, pela positiva, da partida ao assinar um hat-trick.
O Valongo entrou destemido no clássico e até teve a primeira oportunidade para inaugurar o marcador – Gonçalo Alves foi punido com cartão azul por uma falta sobre Diogo Abreu e os forasteiros dispuseram de um livre direto –, mas Facundo Navarro não acertou na baliza.
Em power play durante dois minutos, os quintos classificados do campeonato pressionaram o FC Porto, mas não tiveram sucesso e acabaram mesmo por sofrer. Aos sete minutos, Rafa foi expedito após um remate de Carlo Di Benedetto e aproveitou para fazer o primeiro da partida. À procura de empatar, o Valongo voltou à carga e Xavi Malián assumiu importância redobrada ao defender três remates que levavam perigo para os azuis e brancos.
Aos 15 minutos, os campeões nacionais voltaram a castigar a ineficácia adversária e aumentaram a diferença no jogo por Roc Pujadas. O espanhol recebeu à esquerda e disferiu um autêntico tiro que não deu hipótese a Alejandro Edo (2-0). Assim recolheram as equipas aos balneários.
O início da etapa complementar trouxe muita polémica e emoção à mistura. Logo no primeiro minuto de jogo, Carlo Di Benedetto foi punido com um cartão azul e Diogo Abreu foi chamado a bater o livre direto, que Xavi Malián até defendeu numa primeira instância, mas a equipa de arbitragem mandou repetir a marcação da falta com o argumento de que o guardião portista se havia mexido antes de o poder fazer.
Para a repetição do lance, Xavi Malián encaminhava-se para o banco para trocar com Tiago Rodrigues, mas novamente a dupla de árbitros considerou que o 82 havia entrado dentro de campo antes de o 1 sair e, por isso, mostrou o cartão azul a Rodrigues. Malián voltou para entre os postes, defendeu de forma magnífica com a máscara o remate valonguense, o pavilhão entrou em ebulição, mas de imediato as atenções centraram-se no banco portista, de que se acercou um dos juízes para expulsar Carlos Monteiro, mecânico azul e branco.
A jogar com menos um elemento, os pupilos de Ricardo Ares viram o Valongo reduzir por Rafael Bessa (27m), mas nem assim a igualdade numérica ficou reposta devido às exclusões acumuladas. Neste cenário, os forasteiros empataram mesmo a partida por Miguel Moura (32m), mas apenas por breves segundos, já que Gonçalo Alves nem deixou o adversário respirar e escassos segundos depois devolveu a vantagem ao FC Porto.
Quatro minutos depois, Rui Leitão e Fernando Vasconcelos voltaram a ser protagonistas pelos piores motivos. Após Rafa perder o esférico, Facundo Bridge, desequilibrado e em contacto com o chão, prosseguiu com a bola – segundo as leis, os atletas não podem tocar na bola enquanto estão em contacto com o solo – e, na sequência da jogada Miguel Moura tornou a igualar o embate (3-3). Após um momento de conferência, em que todos os presentes pensavam que a dupla de arbitragem iria anular o golo ilegal, eis que o mesmo foi validado.
Nem todos esses fatores extraordinários impediram os campeoníssimos do hóquei em patins de lutarem por mais três pontos. Aos 40 minutos, Miguel Moura rasteirou Roc Pujadas na área com o stick e foi assinalada grande penalidade. Na conversão, após uma primeira tentativa em que Alejandro Edo se moveu antes do regulamentado, Gonçalo Alves bisou (4-3).
A menos de três minutos do final, o Valongo cometeu a décima falta e Gonçalo Alves, chamado a converter o livre direto, colocou a bola por baixo das pernas do guardião oponente e festejou o hat-trick no encontro. Quando se pensava que o destino do encontro poderia estar fechado, Diogo Abreu reduziu (5-4) com um remate forte e muito colocado. A incerteza pairou até ao soar da buzina, mas os três pontos ficaram mesmo no Dragão.
“Na primeira parte, merecíamos que o marcador estivesse mais avultado. A segunda parte foi muito esquisita, nunca tinha estado durante nove minutos com menos um, sabemos o que aconteceu e no que temos de melhorar, mas a equipa reagiu bem nos momentos complicados. O Valongo está a fazer uma grande época, é um grande adversário. Sabemos para onde temos de ir, hoje foi mais uma confirmação disso, e por isso vamos trabalhar. O foco desta equipa e do clube é ganhar títulos. As vitórias são importantes, mas em fevereiro não se ganham títulos. Temos muito claro o que temos de fazer e onde queremos chegar”, disse Ricardo Ares no final do embate.
Na próxima quinta-feira, o FC Porto desloca-se à Catalunha para defrontar o Noia na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões (20h00, FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-VALONGO, 5-4
Campeonato Nacional, 16.ª jornada
4 de fevereiro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rui Leitão e Fernando Vasconcelos
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Rafa (cap.), Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Diogo Barata e Roc Pujadas
Treinador: Ricardo Ares
VALONGO: Alejandro Edo (g.r.), Rafael Bessa, Nuno Santos (cap.), Facundo Navarro e Diogo Abreu
Suplentes: Gonçalo Bento (g.r.), Vítor Oliveira, Miguel Moura, Francisco Silva e Facundo Bridge
Treinador: Edo Bosch
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Rafa (7m), Roc Pujadas (15m), Rafael Bessa (27m), Miguel Moura (32m e 36m), Gonçalo Alves (32m, 40m e 47m) e Diogo Abreu (47m)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230204-pt-qualidade-que-chegue-para-contrariar-tanta-anormalidade
F.C. do Porto Voleibol: AJM/FC to 3 vs SL Benfica 1 - A AJM/FC Porto bateu pela terceira vez nesta época o Benfica, nos oitavos de final da Taça de Portugal, e carimbou a passagem aos “quartos” da prova rainha, em que vai defrontar o Vitória de Guimarães.
AJM/FC Porto bateu o Benfica (3-1) nos oitavos de final da competição.
A AJM/FC Porto bateu pela terceira vez nesta época o Benfica, desta feita por 3-1 nos oitavos de final da Taça de Portugal, e carimbou a passagem aos “quartos” da prova rainha, em que vai defrontar o Vitória de Guimarães. Após um primeiro set muito bem disputado por ambos os conjuntos e vencido pelas portistas, o adversário ainda respondeu, mas dois jogos implacáveis encerram a contenda.
As portistas arrancaram melhor e ficaram com os primeiros três pontos da eliminatória, mas as adversárias responderam de imediato na mesma medida. Alguns erros das atletas de Rui Moreira refletiram-se num parcial negativo de 7-2 que colocou as lisboetas na frente do set inaugural (16-11), mas, após um desconto de tempo pedido pela equipa técnica azul e branca, as voleibolistas portistas inverteram o sentido do jogo e responderam na mesma moeda, com um parcial de 7-2 também, que levou a um empate a 18 no placar e ao primeiro de dois descontos de tempo quase consecutivos de Nuno Brites, apenas com dois pontos conquistados pela AJM/ FC Porto entre eles (20-18). Em vantagem, as da Invicta dispuseram de três pontos de set e só mesmo ao terceiro é que consumaram o 1-0 na partida (27-25).
À procura de voltar a nivelar o encontro, o Benfica adiantou-se desde cedo no marcador (5-3) e, já depois de uma boa réplica das bicampeãs nacionais (7-5 após quatro pontos sem resposta), regressou à dianteira (15-14), onde se haveria de manter até ao final do segundo jogo (25-22).
O terceiro set foi o menos equilibrado do clássico, muito por força da superioridade demonstrada pela AJM/FC Porto. As azuis e brancas arrecadaram seis pontos consecutivos numa fase ainda prematura do jogo (13-6) e, motivadas e ambiciosas, aumentaram essa diferença para 11 pontos até ao final (25-14) sem darem qualquer hipótese de recuperação às oponentes.
No momento das decisões, as da Invicta apresentaram-se agressivas no bloco e determinadas a encerrar a eliminatória. Assim, colocaram-se em vantagem por 14-11, distanciaram-se para 20-15 e, com o espírito e a competência de campeãs, fizeram o 25-21 com um bloco de Renatinha e o 3-1 final. As portistas vão receber o Vitória de Guimarães nos quartos de final da prova, num jogo que está agendado para o fim de semana de 18 e 19 de fevereiro.
“Acima de tudo, jogamos contra uma equipa candidata ao título. Há sempre uma componente anímica diferente frente ao Benfica e talvez isso tenha sido determinante para não entrarmos tão bem. Depois uma sucessão de serviços da Kyra ajudou-nos. Também não perdemos bem o segundo set, cometemos muitos erros no ataque e isso oferece pontos ao adversário. No terceiro e quarto sets, melhorámos o primeiro toque, diminuímos os erros ofensivos e ganhámos com mais vantagem. Vamos para o 11.º jogo no ano e a disponibilidade física cai um bocadinho com esta densidade competitiva. Na quarta-feira, perdemos por culpa própria e agora temos quase uma semana para reverter uma eliminatória que pode ser revertida, está ao nosso alcance. Em casa, para as competições europeias, ainda não perdemos. Apelo aos portistas para que nos venham apoiar nesse jogo”, afirmou Rui Moreira após o término do encontro.
Neste domingo, a AJM/FC Porto recebe o Vilacondense no Luso-Venezolano (16h00, Porto Canal/FC Porto TV) na 9.ª jornada da 2.ª fase da liga.
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-BENFICA, 3-1
Taça de Portugal, oitavos de final
4 de fevereiro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Vítor Gonçalves e José Caramez
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaína Vieira, Victória Pinto, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renatinha, Beatriz Moreira, Inês Marques e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
BENFICA: Matilde Rodrigues e Maria Jardim (líbero); Beatriz Paiva, Natasha Farinea, Thayna Moraes, Eliana Durão, Letícia Cordeiro, Alice Clemente,Thaynara Nunes, Marisa Pardal, Karina Sobreira, Daniele Oliveira, Joana Garcez e Ivy Wittingham
Treinador: Nuno Brites
Parciais: 27-25; 22-25; 25-14; 25-21» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230204-pt-o-caminho-na-taca-continua-sobre-blocos-bem-cimentados
F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Estoril 0 vs F.C. do Porto 2 - FC Porto venceu a equipa da Linha por duas bolas sem resposta, na quinta jornada da fase de apuramento de campeão.
FC Porto venceu a equipa da Linha por 2-0 na quinta jornada da fase de apuramento de campeão.
A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu este sábado na deslocação ao Estoril (2-0), referente à quinta jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores B. Após uma primeira parte sem golos, Anha Candé colocou os portistas na dianteira do encontro logo aos 50 minutos e Alassana Baldé, três minutos após ter entrado, dobrou a vantagem, ditando assim a sentença final (2-0, 69m). O FC Porto soma agora dez pontos e subiu ao terceiro posto da fase final do campeonato, à condição.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Gonçalo Silva, Vasco Santos (Alassana Baldé, 66m), Tomé Almeida, Duarte Nogueira, Guilherme Venâncio, João Teixeira, Fábio Amaral, Rodrigo Mora (Rafael Gomes, 88m), Gonçalo Sousa (Gonçalo Paiva, 80m), Gil Martins e Anha Candé (Tiago Sousa, 88m).
Na sexta jornada da fase de apuramento de campeão, os jovens Dragões recebem o SC Braga em Pedroso (domingo, 19 de fevereiro, 11h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230204-pt-sub-17-regressam-as-vitorias-no-estoril
Taça de Portugal: F.C. do Porto 47 vs Académico de Viseu 23 - FC Porto bateu o Académico de Viseu nos 16 avos de final da Taça de Portugal.
FC Porto bateu o Académico de Viseu por 47-23 nos 16 avos de final da Taça de Portugal.
47 dias de espera valeram a pena para os adeptos do FC Porto assistirem a mais um triunfo contundente da equipa de andebol. Nos 16 avos de final, os azuis e brancos mostraram estar em forma e bateram natural e tranquilamente o Académico de Viseu por 47-23 no Dragão Arena. Diogo Branquinho, com 11 golos, foi o melhor marcador da partida.
Foi Miguel Alves o primeiro a satisfazer a veia goleadora num encontro em que, durante 15 minutos, o adversário ainda conseguiu competir com os tricampeões nacionais. O FC Porto apresentou-se com uma equipa com rotinas da off season – Diogo Branquinho foi o único elemento do sete inicial que participou no mundial em janeiro – e, com a agressividade positiva defensiva que os carateriza, aliada a uma exibição muito competente de Sebastian Frandsen, os Dragões rapidamente neutralizaram os viseenses e cavaram uma diferença expressiva no marcador. 26-13 era o resultado ao intervalo.
Numa segunda parte em que a história se repetiu inevitavelmente devido à diferença de qualidade entre as duas equipas, mesmo com protagonistas diferentes face à rotação promovida por Magnus Andersson, o destaque foi para a estreia de Mamadou Diocou, lateral direito hispano-senegalês que se estrou a marcar de azul e branco aos 58 minutos. O primeiro remate certeiro seguiu-se a uma rápida mudança de direção com entrada aos seis metros, espelho do que o mais recente reforço pode aportar ao plantel do FC Porto. 30 minutos jogados com o destino da partida já definido terminaram num claro 47-23 e com a passagem aos oitavos de final.
“Estou muito satisfeito com a forma como jogámos, divertimo-nos e mantivemos o foco desde início. Tivemos uma segunda pré-época muito boa, estou muito satisfeito, os treinos têm sido intensos. Fomos a França jogar três amigáveis, tivemos três bons resultados e sinto que estamos a melhorar cada vez mais. Na quarta-feira, vamos jogar a outro nível, mas é bom anteceder esse encontro com uma vitória”, afirmou o treinador dos da Invicta após o embate.
Segue-se um teste de exigência e importância máximas na Liga dos Campeões. Os portistas recebem o Dínamo de Bucareste na próxima quarta-feira (19h45, Porto Canal/FC Porto TV) no Dragão Arena.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-ACADÉMICO DE VISEU, 47-23
Taça de Portugal, 16 avos de final
3 de fevereiro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Vânia Sá e Marta Sá
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Nikola Mitrevski (g.r); Pedro Valdés (3), André Sousa (1), Victor Iturriza, Pedro Cruz, Nikolaj Laeso (3), Rui Silva (4), Daymaro Salina (2), Ignacio Plaza (4), Jack Thurin (6), Mamadou Diocou (1), Diogo Branquinho (11), António Areia (2), Miguel Alves (6) e Fábio Magalhães (4)
Treinador: Magnus Andersson
ACADÉMICO DE VISEU: Rodrigo Gameiro, António Silva e Rúben Sousa (g.r.); André Lima, Aldrin Andrade (2), Tiago Heber, Miguel Cortinhas (6), Eduardo Almeida (4), José Guerra (1), Benjamin João (1), Kevin Diaz (4), Jefferson Bastos (1), Eduardo Martins (1), Miguel Vieira (1), Diogo Quintas (1) e Diogo Liberato (1)
Treinador: Rafael Ribeiro
Ao intervalo: 26-13» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230203-pt-missao-cumprida-no-regresso-a-competicao
03/02/23
História - Ao longo da História, vários episódios terríveis moldaram a vida da população, alguns dos quais consequências até aos dias de hoje.
Ao longo da História, vários episódios terríveis moldaram a vida da população, alguns dos quais consequências até aos dias de hoje.
Qualquer humano que tenha experienciado a vida na Terra ao longo dos últimos três anos dirá que este foi um período marcado por catástrofes e um enorme espírito de resiliência, face à pandemia da covid-19 e à guerra na Ucrânia.
No entanto, a História da Humanidade está repleta de anos negros e de grande sofrimento para a humanidade, seja por desastres naturais, crises económicas ou doenças que se espalham com enorme facilidade.
1346 — A Peste Bubónica
O ano de 1346 é frequentemente referido como um dos mais nefastos na história, já que representou o período em que a peste bubónica começou a alastrar-se pela Europa. A doença acabou por matar cerca de 75-200 milhões de pessoas ou 30-50% da população da Europa.
Alguns dos sintomas da doença incluíam febre, arrepios, vómitos, diarreia e os bubões indicadores de infeção. Globalmente, a taxa de mortalidade foi de cerca de 50%. Nesta época, as pessoas eram frequentemente enterradas vivas por estarem demasiado doentes para se mexerem.
1918 — Guerra e Gripe Espanhola
O ano de 1918 não foi melhor, pelo menos por duas razões. Primeiro, representou o fim da I Guerra Mundial, um conflito que se estima que tenha resultado na morte de 16 milhões de pessoas.
As boas notícias do fim do conflito não se mantiveram durante muito tempo, já que poucos meses teve início o surto da gripe espanhola, doença que ceifou entre 50 a 100 milhões de vidas, depois de infetar 500 milhões de pessoas.
Viver durante o ano de 1918 significaria, com elevado grau de probabilidade, perder um ente querido ou alguém querido.
1945 — Fim da Guerra
À primeira vista, o fim da II Guerra Mundial seria outro motivo para se festejar. Ainda assim, este não acontecer a qualquer preço.
Só depois dos Estados Unidos da América terem lançado as mais poderosas bombas — matando cerca de 210 mil pessoas — é que os representantes das nações envolvidas no conflito aceitaram colocar termo à Guerra — na qual morreram entre 60 a 80 milhões de pessoas.
No entanto, o fim do conflito não é sinónimo de fim do sofrimento, já que muitos dos efeitos das ações dos decisores políticos acabaram por se prolongar durante anos. Especial destaque para os casos de Hiroshima e Nagasaki.
Por todo o mundo, a população também se deparou com a fome, já que o conflito criou disrupções na produção e na distribuição de comida em todo o mundo.
536 — O Ano em que os vulcões acordaram
Em 536, o mundo atravessava a A Pequena Idade do Gelo da Antiguidade Tardia, um período de arrefecimento planetário e que durou entre 450-700. Estas alterações no clima provocaram igualmente fome e a propagação de doenças.
No entanto, o grande evento aconteceu no norte da Europa, especificamente na Islândia, com a erupção de um vulcão.
Estima-se que esta tenha sido tão grande que pintou os céus de todo o continente de cinzento graças a uma névoa que ali permaneceu durante um ano inteiro.
Devido ao impacto direto deste fenómeno na agricultura, os indivíduos depararam-se com a fome extrema.
Durante o mesmo período, quando o Império Romano ainda vigorava, o seu território foi invadido por um conjunto de invasões bárbaras.
De acordo com os livros de história, o imperador romano Justiniano ficou tão perturbado com tudo o que estava a acontecer que teve um colapso nervoso e faleceu.
O ano de 536 é mesmo considerado o pior ano da história da Humanidade.
1816 — O ano sem verão
O ano de 1816 também merece destaque nesta lista por vários motivos. No sudoeste asiático, mais especificamente na Indonésia, uma erupção vulcânica causou alterações profundas no clima, o que, mais uma vez, se refletiu nas colheitas e na alimentação da população.
Estima-se que 200 mil pessoas tenham perdido a vida devido a estas disrupções.
Mas 1816 não se fica por aqui, já que como consequência destas alterações, uma parte significativa do globo ficou coberta de neve.
Segundo os especialistas, tal deve-se às cinzas e ao pó lançados para a atmosfera, que refletiam a luz solar e faziam com que a temperatura global descesse.
Na Europa, o Inverno de 1816 foi tão mau que nevou em agosto, e as pessoas foram reportadas como tendo congelado.
1630 — O Pesadelo de Roma
Este ano foi especialmente difícil para os habitantes da Cidade Eterna, que viram a sua população diminuir drasticamente como consequência de um surto de peste, que se estima ter matado 20 mil pessoas.
Paralelamente, uma série de terramotos atingiu a cidade, causando ainda mais destruição e desespero. É caso para dizer que sobreviver em Roma, no ano de 1630, foi um autêntico milagre.
1929 — A Grande Depressão
Alguns séculos depois, não foram as doenças, a fome ou a guerra a causar o desespero da população. Na verdade, o grande evento que marcou este ano teve origem na atividade humana: a Grande Depressão.
Tudo começou com o crash da bolsa de Wall Street, o que levou milhões de pessoas aos bancos para levantarem as suas poupanças.
As instituições financeiras acabaram por não resistir, precipitando a economia norte-americana e, posteriormente, a global. Empregos foram perdidos, os sem-abrigos multiplicavam-se e os suicídios sucediam-se.
Foi também um ano em que diversas doenças modernas emergiram, como consequência do estilo de vida pouco saudável.
ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/vulcoes-guerras-piores-anos-para-viver-519735