FC Porto cercou a equipa da Linha, mas os postes, a barra e os defesas desviaram todas as bolas das redes de Daniel Figueira menos o penálti bem cobrado por Taremi (1-1).
A iniciativa ofensiva dos azuis e brancos – principalmente na segunda parte – foi mais do que suficiente para contrariar o golo sofrido aos 40 minutos, mas todos os elementos, humanos ou não, dentro das quatro linhas insistiram em colocar-se no caminho dos remates do FC Porto e desviá-los para fora das redes do Estoril. Só Mehdi Taremi conseguiu marcar e anular a desvantagem dos da Invicta, já em tempo de compensação (1-1).
Os azuis e brancos começaram melhor e criaram um grande volume ofensivo na primeira parte, ainda assim sem a eficácia necessária para chegarem em vantagem ao intervalo. A primeira oportunidade de perigo surgiu contra a ordem natural dos acontecimentos aos 28 minutos, quando, após uma perda de bola de Pepê, João Carvalho atirou para uma soberba mancha de Diogo Costa e, na recarga, Tiago Gouveia rematou com estrondo ao poste da baliza portista.
Em alerta, os Dragões até marcaram por duas vezes, mas viram ambas as jogadas anuladas por fora de jogo. Num primeiro momento, Pepê arrancou e deixou para Eustáquio que, em posição irregular, cruzou para um autogolo de Pedro Álvaro (33m) e, cinco minutos depois, Zaidu recuperou junto à linha de meio-campo e tabelou com Mehdi Taremi, mas quando recebeu e disferiu um remate certeiro ao primeiro poste da baliza adversária, estava adiantado.
Aos 40 minutos, e após um desenrolar da jogada que contou com uma mão de Francisco Geraldes protestada pelo banco dos portistas, o pontapé longo de Joãozinho encontrou Tiago Gouveia nas costas de Zaidu, que rematou cruzado com sucesso. Luís Godinho apitou para o regresso aos balneários com os da Invicta em desvantagem (1-0).
O FC Porto entrou mais incisivo na etapa complementar e, aos 50 minutos, uma jogada de envolvência no lado direito do ataque azul e branco resultou num remate potente de primeira de Taremi, que esbarrou com estrondo na trave da baliza defendida por Daniel Figueiras.Numa transição rápida, o Estoril respondeu com Francisco Geraldes a obrigar Diogo Costa a mais uma grande intervenção, mas a insistência dos homens de Sérgio Conceição viria a resultar em mais ocasiões de perigo. Entre vários remates já dentro da área oposta que esbarraram em defesas e foram desviados da baliza, Galeno cruzou com conta, peso e medida aos 65 minutos e o cabeceamento de Evanilson rasou o poste.
Aos 76 minutos, uma entrada muito dura de Mor Ndiaye sobre Gabriel Veron à entrada da área valeu ao médio o segundo amarelo e consequente ordem de expulsão. Na sequência da falta, Eustaquio cruzou e o mesmo Veron atirou ao poste de cabeça. Aos 93 minutos, Joãozinho usou o cotovelo para tirar a bola da área e Artur Soares Dias (VAR) chamou Luís Godinho para o alertar do que não tinha visto. Rendido às evidências, assinalou grande penalidade após uma demorada análise e aos 98m50s Mehdi Taremi fuzilou Daniel Figueiras e estabeleceu o empate. Até ao final, Galeno ainda rematou com perigo, mas o 9 não conseguiu emendar na recarga. 90 minutos a rematar contra barreiras resultaram num empate a um golo no António Coimbra da Mota.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220917-pt-90-minutos-barreiras-no-estoril