O vimaranense, de 32 anos, que marcou presença pela 11.ª vez em finais, conquistou o seu quarto título.
O tenista português João Sousa venceu hoje o torneio de Pune, na Índia, ao bater na final o finlandês Emil Ruusuvuori em três ‘sets’, conquistando o quatro título da carreira.
João Sousa, 137.º do ‘ranking’ mundial, bateu o tenista finlandês, n.º 87 da hierarquia, com os parciais de 7-6 (11-9), 4-6 e 6-1, após duas horas e 45 minutos de confronto no torneio ATP 250.
O tenista português superiorizou-se no primeiro ‘set’ já no ‘tie-break’, depois de ambos os jogadores terem perdido um jogo de serviço, e no segundo ‘set’ parecia ter tudo encaminhado para voltar a vencer, quando chegou ao 4-1, mas permitiu a recuperação do adversário, que venceu cinco jogos seguidos.
No terceiro e decisivo ‘set’, João Sousa entrou decidido e quebrou por duas vezes o serviço do jogador finlandês, terminando com um confortável 6-1.
«DRAGÕES VENCEM O XICO ANDEBOL E SEGUEM PARA OS “QUARTOS”
5 DE FEVEREIRO DE 2022 19:30
FC Porto foi a Guimarães triunfar por 38-20 e seguiu em frente na Taça de Portugal.
O FC Porto venceu tranquilamente o Xico Andebol (38-20) e prossegue, assim, na defesa do estatuto de detentor da Taça de Portugal, que conquistou na temporada passada.
A visita portista a Guimarães resumiu-se a chegar, ver e vencer. Após estarem a perder por 2-1, os azuis e brancos alcançaram um parcial de 7-0 na partida (8-2), que foi alargado até ao intervalo graças à falta de soluções ofensivas do adversário e à capacidade dos Dragões de o castigar em contra-ataques e transições rápidas (19-10). Apesar da rotação promovida por Magnus Andersson, já que a equipa havia jogado há menos de 24 horas, a superioridade manteve-se evidente na etapa complementar e resultou numa vantagem final de 18 golos (38-20). António Areia foi o melhor marcador portista no embate com seis golos apontados.
Na próxima terça-feira, os Campeoníssimos deslocam-se aos Açores para defrontar o Sporting da Horta, num jogo referente à 16.ª jornada do Andebol 1 (22h00, Porto Canal/FC Porto TV)
FICHA DE JOGO
XICO ANDEBOL-FC PORTO, 20-38
Taça de Portugal, oitavos de final
5 de fevereiro de 2022
Pavilhão Francisco de Holanda
Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira
XICO ANDEBOL: Fábio Macedo e Pedro Carvalho (g.r.); Francisco Ribeiro (1), Raúl Roque (1), Eduardo Leite (3), Cláudio Mota (2), José Santos, José Silva, Paulo Abreu (3), António Salgado, Alexandre Roque (1), Diogo Silva (2), Diogo Teixeira (3), João Torres (1), José Araújo e Diogo Quintas (3)
Treinador: Pedro Correia
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (5), Victor Iturriza (1), Pedro Cruz (4), Djibril M’Bengue (3), Rui Silva, Daymaro Salina (1), Ricardo Brandão (4), Ivan Sliskovic (4), Leonel Fernandes (5), Diogo Branquinho (3), António Areia (6), Miguel Alves (2) e Fábio Magalhães
«LIVRE SOBERBO DE MIGUEL ROCHA VALEU UM PONTO AOS SUB-15
5 DE FEVEREIRO DE 2022 17:55
Receção ao Vitória de Guimarães, da oitava jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C, terminou com igualdade (1-1).
Com um livre direto superiormente batido por Miguel Rocha já em período de compensação (80m+6), a equipa de Sub-15 do FC Porto empatou neste sábado diante do Vitória de Guimarães (1-0), no Olival, em jogo da oitava jornada da série Norte da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Após este resultado, as duas equipas continuam no topo da tabela com os mesmos 17 pontos, mas os azuis e brancos têm mais uma partida disputada.
Os Sub-15 portistas, orientados por Nuno Pimentel, alinharam com Martim Pereira, Rodrigo Pinto, Filipe Sousa, Miguel Rocha, Martim Cunha, Gonçalo Pinto, Salvador Cardoso (Tiago Silva, 65m), Rodrigo Mora (Leonardo Santos, 65m), Manuel Miranda, Tomás Peixoto (Rodrigo Moreira, 51m) e Leonardo Fajardo.
FC Porto recebeu e venceu o Paço de Arcos por 9-2 na 17.ª jornada do Nacional de hóquei em patins.
O FC Porto saiu vencedor da receção ao Paço de Arcos, numa partida da 17.ª jornada do campeonato que ficou decidida após os primeiros 25 minutos. Reinaldo García, capitão azul e branco, foi o homem em maior destaque na partida ao assinar um hat-trick.
Claros favoritos na partida, os Dragões entraram com tudo na pista e depois de o marcador ter sido aberto com um autogolo de um jogador visitante que foi atribuído a Carlo Di Benedetto (3m), Gonçalo Alves entrou em ação e bisou em dois minutos: o 77 azul e branco converteu, primeiro, uma grande penalidade sofrida por Reinaldo García (5m) e disferiu um tiro certeiro pouco depois (7m). De um bom entendimento entre os recém-entrados Xavi Barroso e Ezequiel Mena surgiu a estreia a marcar do argentino e o quarto golo portista (12m), tendo o quinto e último do primeiro tempo sido assinado por Telmo Pinto, a 10 segundos do final da etapa inaugural.
A entrada na etapa complementar foi idêntica à da primeira parte: Carlo Di Benedetto foi o primeiro a marcar, desta vez aos 35 minutos. Três minutos depois, Reinaldo García fez o sétimo portista antes de o Paço de Arcos reagir e, em dois minutos (42m e 44m), reduzir a desvantagem no placar por Diogo Alves e Tiago Gouveia, respetivamente. Reinaldo García, com uma “picadinha”, estabeleceu o 8-2 e chegou ao hat-trick com arte e engenho (47m), estabelecendo o resultado final da partida (9-2). O FC Porto chega, desta forma, aos 43 pontos, mantendo a liderança antes do clássico que se avizinha no próximo fim de semana.
“Neste campeonato, não há jogos fáceis, tivemos uns momentos muito bons, cometemos uns erros e eles aproveitaram. Queremos recuperar o Rafa, que já treina segunda-feira, temos uma semana muito importante, queremos ganhar ao Sporting. A equipa está num bom momento, é um jogo muito importante e ganhar lá é significativo. Ficou-nos a espinha encravada na Taça Intercontinental por termos perdido lá, apesar de termos ganho o troféu, e por isso vamos lá para ganhar”, afirmou Ricardo Ares no final da partida.
Na próxima jornada, o FC Porto vai a Lisboa defrontar o Sporting (sábado, 15h00, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-PAÇO DE ARCOS, 9-2
Campeonato Nacional, 17.ª jornada
5 de fevereiro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Ricardo Leão e José Martins
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Telmo Pinto, Reinaldo García (cap.), Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Ezequiel Mena, Xavi Barroso e Carlos Ramos
Treinador: Ricardo Ares
PAÇO DE ARCOS: Diogo Rodrigues (g.r), Tiago Gouveia, Gonçalo Nunes, Ricardo Barreiros e João Sardo
Suplentes: Diogo Alves, Filipe Fernandes, Pedro Vaz (cap.), Bruno Frade e José Silva
Dragões triunfaram por 2-1 na 10.ª jornada da série Norte da segunda fase do Nacional de Juniores B.
A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu neste sábado o SC Braga (2-1), no Estádio de Pedroso, em jogo da 10.ª jornada da série Norte da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Rodrigo Malheiros (64m) e Dinis Rodrigues (87m) foram os marcadores de serviço nos Dragões, que passam a somar 19 pontos, menos três do que os bracarenses, que têm mais um encontro disputado.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Malafaia, alinharam com Gonçalo Ribeiro, Duarte Oliveira (Dinis Rodrigues, 78m), Luís Gomes, Bernardo Rodrigues, Serif Nhaga, Mariano Regal, Guilherme Belinha (Tiago Andrade, 65m), Gil Martins, Jeremy Agbonifo (Carlos Durães, 73m), Afonso Leite (Gonçalo Liça, 78m) e Rodrigo Malheiros (João Teixeira, 65m).
«Portugal dá a volta à Espanha e vai disputar a final do Europeu de futsal com a Rússia
Continua o sonho da revalidação do título europeu para Portugal, depois de uma reviravolta épica frente à Espanha. Os campeões europeus e do mundo estiveram a perder por 2-0, mas viraram o jogo com três golos na segunda parte.
Portugal está na final de domingo do Europeu de Futsal de 2022 para defender o título conquistado na última edição da prova. Em Amesterdão, a seleção portuguesa, que para além de campeã europeia em título é também a atual campeã do mundo, estava a perder por 2-0 ao intervalo com a eterna rival e sempre muito poderosa Espanha, mas virou o resultado com uma segunda parte de sonho. Bruno Coelho marcou de penálti e Zicky Té bisou.
O encontro começou muito mal para as cores portuguesas e, com apenas 17 segundos jogados, a Espanha marcou, por intermédio de Raúl Gómez, a passe de Ortíz. Portugal tentou reagir, criou alguns lances de perigo, com Pany Varela a acertar mesmo no poste da baliza espanhola por duas vezes, mas foi a Espanha a dilatar a vantagem a meio do primeiro tempo, desta feita graças a um golo de Chino.
Portugal voltou à carga, mas a sorte não estava do seu lado e voltou a ver os ferros negarem-lhe o golo, agora num remate colocado de Tomás Paço, antes de Zicky ver bater-lhe uma bola que parecia caminhar para dentro da baliza contrária.
O resultado não sofreu mais alterações no primeiro tempo, mas no segundo tempo a história foi outra e Portugal conseguiu, enfim, marcar. Os pupilos de Jorge Braz entraram a pressionar, com a Espanha a não conseguir sair do seu meio campo e o 1-2 surgiu de penálti, com Bruno Coelho e não perdoar na transformação de um castigo máximo.
Motivado pelo golo, Portugal chegou ao empate logo depois, num excelente trabalho individual de Zicky Té, finalizado com um fulminante disparo de pé esquerdo. Depois, já perto do fim, o mesmo Zicky Té encostou para o fundo das redes um centro-remate de Pauleta e deu início à festa portuguesa.
«AS SAUDADES QUE JÁ TÍNHAMOS DE UMA VITÓRIA NO ANDEBOL 1
4 DE FEVEREIRO DE 2022 21:33
FC Porto bateu o Madeira SAD (33-19) na 15.ª jornada do campeonato e continua 100% vitorioso.
Passados 47 dias desde a última vez que disputou um jogo, o FC Porto voltou a competir e somou a 14.ª vitória em outros tantos jogos no Andebol 1 ao bater o Madeira SAD (33-19), no Dragão Arena, em partida em atraso da 15.ª jornada. Os azuis e brancos passam assim a contabilizar 42 pontos, menos um do que o Sporting, que tem mais um encontro disputado.
A primeira parte esteve longe de ser um grande espetáculo de andebol, mas tendo em conta o hiato que houve nas competições nacionais, quase não surpreende. Ainda assim, a maior qualidade portista prevaleceu e o intervalo chegou com uma vantagem de 14-10 para os Dragões. A etapa complementar apenas serviu para aumentar a diferença e para confirmar o triunfo dos campeões nacionais no regresso à competição. Pedro Cruz, autor de oito golos, foi o melhor marcador dos azuis e brancos.
“Foi bom voltar depois de uma longa preparação com menos gente para treinar. Esta semana conseguimos finalmente treinar todos juntos e foi bom ver toda a gente outra vez. Hoje entrámos bem, apesar de termos cometido vários erros, mas na segunda parte estivemos melhor. Amanhã há mais. Sabemos que somos favoritos, mas vamos lá para sermos profissionais e fazermos bem o nosso trabalho. É uma semana dura, pois na terça já jogamos nos Açores, mas é muito bom estar de volta à competição”, afirmou Magnus Andersson após a partida.
O FC Porto volta a entrar em campo já este sábado, às 18h00 (FC Porto TV/Porto Canal), no Pavilhão Desportivo Francisco de Holanda, em Guimarães, frente ao Xico Andebol, em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal.
FICHA DE JOGO
MADEIRA SAD-FC PORTO, 19-33
Andebol 1, 15.ª jornada
4 de fevereiro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Vânia Sá e Marta Sá
MADEIRA SAD: Hugo Freitas e Radule Radulovic (g.r.); João Macedo, Tomás Abreu (1), Tiago Costa (2), Elias António (3), Nuno Reis (1), Tiago Martins, João Miranda (1), Daniel Santos, Pedro Peneda (5), João Gomes, Eldin Vrazalica (1) e João Fernandes (5)
Treinador: Paulo Fidalgo
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (3), Victor Iturriza (4), Pedro Cruz (8), Djibril M’Bengue (2), Rui Silva (1), Daymaro Salina (4), Ricardo Brandão, Ivan Sliskovic (2), Leonel Fernandes (2), Diogo Branquinho (4), António Areia, Miguel Alves (2) e Fábio Magalhães (1)
«Janeiro foi quinto mais quente desde 2000, o segundo mais seco — e com a temperatura máxima mais alta dos últimos 90 anos
O mês de janeiro foi o quinto mais quente desde 2000, tendo-se registado a temperatura máxima mais alta dos últimos 90 anos, e foi também o segundo mais seco, segundo dados hoje divulgados.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a temperatura média do ar fixou-se nos 9,5 °C no mês passado, o quinto valor mais elevado desde 2000.
Os valores diários de temperatura máxima foram quase sempre superiores ao valor médio mensal, com destaque para os períodos entre os dias 1 a 3 e 27 a 31 de janeiro, em que se registaram desvios superiores a 4 °C.
Por outro lado, desde 1931 que não havia um janeiro com uma média da temperatura máxima tão elevada, que chegou aos 15,29 °C, mais 2,20 °C em relação ao valor normal registado no período 1971-2000.
O valor médio de temperatura mínima do ar foi de 4,02 °C, inferior à normal (menos 0,52 °C) e, segundo o IPMA, apesar de ter começado com valores acima da média, foi quase sempre inferior a partir do dia 13, com destaque para o período de 17 a 26 de janeiro.
Quanto à precipitação, o mês passado foi o sexto mais seco em 90 anos e o segundo pior desde 2000, superado apenas por janeiro de 2005.
O relatório do IPMA acrescenta que o valor médio da quantidade de precipitação foi muito inferior ao normal registado entre 1971 e 2000, correspondendo a apenas 12%.
“Verificou-se um agravamento muito significativo da situação de seca meteorológica, com um aumento da área e da intensidade, estando no final do mês todo o território em seca com 1% em seca fraca, 54% em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema”, refere o instituto.
Dragões venceram por 4-0 e lideram a Série 1 da zona Norte do Nacional de bilhar às três tabelas.
A equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto recebeu e venceu o Fenianos (4-0), na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, em jogo em atraso da quarta jornada da Série 1 da zona Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.
A equipa portista superou o Fenianos com os seguintes parciais: Rui Manuel Costa-Cândido Sampaio (40-30), Fernando Cunha-Álvaro Cruz (40-34), Manuel Santos Oliveira-José António (40-29) e Jorge Costa-Manuel Ferreira (40-25).
O FC Porto B esteve a ganhar por 2-0, mas acabou por empatar a dois golos frente ao Trofense.
O FC Porto B empatou nesta quinta-feira diante do Trofense (2-2), na Trofa, em jogo em atraso da 18.ª jornada da Liga Portugal 2. Após este resultado, os Dragões ocupam a oitava posição da tabela, com 28 pontos somados.
Era difícil imaginar melhor começo para os azuis e brancos: com apenas quatro minutos decorridos, Silvestre Varela bateu o canto, Danny Namaso desviou subtilmente ao primeiro poste e Samba Koné apareceu ao segundo para atirar a contar, abrindo o ativo na Trofa. A excelente primeira parte do FC Porto B conheceria novo capítulo dourado ainda antes do intervalo, quando uma recuperação de bola a meio-campo deu início ao 2-0 assinado por Danny Namaso (35m).
Na etapa complementar, o Trofense aproveitou um período de desconcentração dos Dragões e fez dois golos no espaço de apenas três minutos, por intermédio de Bruno Almeida (66m) e Achouri (69m). A partir daqui só deu FC Porto B e o coletivo portista dispôs de três oportunidades flagrantes para voltar a ganhar vantagem, mas Rodrigo Nascimento negou-as a Bernardo Folha, Vasco Sousa e João Peglow. Não é por acaso que o guarda-redes do Trofense foi eleito o melhor em campo.
“Fica um amargo de boca, pois tínhamos uma vantagem de dois golos e podíamos ter controlado melhor o jogo, sobretudo na segunda parte. Em duas bolas perdidas, fizeram-nos dois golos com mérito, mas para quem está a ganhar 2-0, fica um amargo de boca, pois podíamos ter conquistado os três pontos. Jogos como este também lhes dão crescimento, pois têm de ter a mesma concentração até ao fim. Foi uma lição que nos custou pontos, mas os miúdos têm sido fantásticos e estão a fazer um excelente campeonato”, afirmou o treinador António Folha após a partida que marcou o seu regresso ao banco dos Dragões.
O FC Porto B volta a entrar em campo no dia 7 de fevereiro (segunda-feira, 15h30, Sport TV), frente ao SC Covilhã, no Olival, em jogo da 21.ª jornada da Liga Portugal 2.
FICHA DE JOGO
TROFENSE-FC PORTO B, 2-2
Liga Portugal 2, 18.ª jornada
3 de fevereiro de 2022
Estádio do Trofense
Árbitro: Ricardo Baixinho
Assistentes: José Mira e Nuno Pires
Quarto árbitro: Tiago Leandro
TROFENSE: Rodrigo Nascimento; Daniel Liberal, Mutsinzi, João Paulo, Simão Martins, Vasco Rocha (cap.), Beni, Rodrigo Ferreira, Bruno Almeida, Achouri e Gustavo Furtado
Substituições: Rodrigo Ferreira por Tiago André (46m), Daniel Liberal por Tito Júnior (46m), Gustavo Furtado por Keffel (74m) e Bruno Almeida por Caio Marcelo (90m+4)
Não utilizados: Rogério Santos, Andrézinho e André Azevedo
Treinador: Francisco Chaló
FC PORTO B: Ricardo Silva; Tomás Esteves, Romain Correia, Zé Pedro, Léo Borges, Mor Ndiaye, Samba Koné, Bernardo Folha, Vasco Sousa, Silvestre Varela (cap.) e Danny Namaso
Substituições: Léo Borges por Rodrigo Pinheiro (69m), Silvestre Varela por João Peglow (70m), Samba Koné por Diogo Ressurreição (88m), Mor Ndiaye por Sidnei Tavares (90m+3) e Vasco Sousa por Jorge Meireles (90m+3)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Wesley, Diogo Abreu e Umaro Candé
Treinador: António Folha
Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Samba Koné (4m), Danny Namaso (35m), Bruno Almeida (66m), Achouri (69m)
«VILA REAL: ELA DEU O PITO, ELE RETRIBUI HOJE COM A GANCHA
Hoje é dia de São Brás e, em Vila Real, os homens oferecem a bengala, ou gancha, às mulheres. A 13 de dezembro, no dia de Santa Luzia, receberam das mulheres o pito, hoje retribuem com a gancha. Através da doçaria entramos no universo namoradeiro.
Como diz Rosa Maria, mestre em Antropologia Cultural, o pito e a gancha “são doces associados à doçaria popular, regional. São de romarias e simbolizam os doces namoradeiros. Numa dada altura a mulher oferece ao homem, depois é o inverso, o homem oferece à mulher.”
Rosa Maria é proprietária da Casa Lapão, em Vila Real, que deu continuidade à produção dos pitos e das ganchas há mais de um século. É também mestre em Antropologia Cultural com um tema sobre a doçaria popular e sua relação com o património cultural, como são exemplo o pito e a gancha. “Há quem ligue estes doces a cultos de fertilidade e daí os nomes de Pito de Santa Luzia e Gancha de São Brás".
"A gancha imita o falo masculino e o cajado de São Brás. Aparece no dia das candeias, ligado a outro solstício. Muitas vezes, o pito é associado ao solstício de inverno, no dia 15 de dezembro, e a gancha à primavera.” A romaria realiza-se no dia 2 de fevereiro e estende-se até ao dia seguinte. Reúne muita gente, próximo do cemitério de São Dinis, em Vila Real.
“A gancha de São Brás aparece em 2 de fevereiro numa romaria ligada a São Brás e conta a lenda que o filho de uma mulher se engasgou com uma espinha e ela prometeu a São Brás que, se lhe salvasse o filho, dava-lhe um doce. Aparece então a bengala que não é mais do que açúcar e água. Ao longo de mais de um século, aqui em Vila Real, próximo do cemitério, há uma capelinha ligada a São Brás e as pessoas dessa zona resolveram ganhar dinheiro através da gancha de São Brás.”
No entanto, por exemplo em Vila Nova, com os pitos, a produção foi interrompida e “quem deu continuidade a estes doces foram as pastelarias locais. No fundo, foram as comunidades urbanas que evitaram o esquecimento destes doces.”
A gancha é feita à base de açúcar e água, um caramelo com a forma de uma bengala. “A parte debaixo é embrulhada em papel para se segurar. O doce é produzido apenas nesta altura do ano e vendem-se centenas de ganchas.”
E a procura não é apenas de namorados. “Homens de todas as idades. Mulheres também. Está muito enraizado o culto dessas tradições em Vil Real”.
A retribuição do presente, com a gancha, fica registado em quadras cuja cantilena está quase sempre a ser tocada no sino da capela:
Eu vou ao São Brás
de cu para trás
buscar uma gancha
para o meu rapaz.
Eu vou ao São Brás
de cu para a frente
buscar uma gancha
para a minha gente.
Eu vou ao São Brás
de cu para o lado
buscar uma gancha
para o meu namorado
"E e o sino constantemente a tocar. É a capela mais antiga de Vila Real. Do século XI. Está mesmo dentro do cemitério, que, nessa altura, se abre para receber as pessoas”. E muitas vão tocar o sino.
Há ainda outros casos da doçaria popular associada à sexualidade muito conhecidos. São os casos do falo de São Gonçalo, em Amarante, e a passarinha, em Guimarães.
«O gelo não engana: houve uma misteriosa tempestade solar há 9.200 anos
Costuma dizer-se que o algodão não engana, mas no que toca à geologia, o mesmo pode dizer-se em relação ao gelo.
Através da análise de gelo da Gronelândia e da Antártida, uma equipa de investigadores encontrou evidências de uma enorme tempestade solar que ocorreu há cerca de 9.200 anos.
No entanto, esta não foi uma típica tempestade solar. A tempestade observada pelos cientistas ocorreu durante uma das fases mais calmas do Sol — durante a qual acredita-se que a Terra esteve menos exposto a tais eventos.
Prever tempestades solares é um exercício complicado. Acredita-se que são mais prováveis durante uma fase ativa do Sol. Contudo, este novo estudo, publicado este mês na revista científica Nature Communications mostra que esse pode nem sempre ser o caso.
“Estudamos testemunhos de perfuração da Gronelândia e da Antártida e descobrimos vestígios de uma enorme tempestade solar que atingiu a Terra durante uma das fases passivas do Sol há cerca de 9.200 anos“, anunicou Raimund Muscheler, da Universidade de Lund, na Suécia, citado pelo SciTechDaily.
Os cientistas procuraram especificamente picos dos isótopos radioativos berílio-10 e cloro-36. Estes isótopos são produzidos por partículas cósmicas de alta energia e podem ser preservados em gelo.
Uma tempestade solar semelhante nos dias de hoje poderia ter consequências devastadoras. Além de falhas de energia e danos em satélites, podia representar um perigo para o tráfego aéreo, bem como resultar no colapso de vários sistemas de comunicação.
«VÍDEO: golo de Mehdi Taremi volta a dar vitória ao Irão
Avançado do FC Porto decidiu ante os Emirados Árabes Unidos
O Irão, que na quinta-feira garantiu o apuramento para o Mundial 2022, voltou a vencer esta terça-feira na qualificação asiática, com novo golo do avançado do FC Porto, Mehdi Taremi, a dar os três pontos aos persas, desta vez ante os Emirados Árabes Unidos.
No duelo da oitava jornada desta fase de qualificação, Taremi fez o único golo do encontro, disputado em Teerão, aos 44 minutos de jogo: foi num remate de pé esquerdo, na área, após um cabeceamento de Gholizadeh que tinha batido no poste.
«A extinção do Homem é “inevitável” (e não importa o que fizermos)
Os nossos dias na Terra podem estar contados com a degradação do habitat, a baixa variação genética e o declínio da fertilidade, diz o paleontologista Henry Gee.
De facto, no final deste século, a população global pode começar o seu declínio inevitável. Henry Gee, paleontólogo e editor da Nature, apresentou a sua teoria na Scientific American, usando mesmo a palavra “extinção”.
As previsões atuais sobre a a população variam. O consenso geral é de que irá atingir o seu máximo em meados do século e depois começar a cair abruptamente.
“Suspeito que a população humana não está definida apenas para a diminuição, mas também para o colapso — e em breve”, alerta Gee.
O paleontólogo refere-se à falta de variação genética, à queda das taxas de natalidade, à poluição, e ao stresse causado por viver em cidades superlotadas, como receita para o desastre.
“A ameaça mais intrínseca para a humanidade é algo chamado dívida de extinção”, explicou Gee. “Chega um momento no progresso de qualquer espécie, mesmo daquelas que parecem estar a prosperar, em que a extinção será inevitável, não importa o que fazemos para a evitar”.
“As espécies mais em risco são aquelas que dominam determinados fragmentos de habitat à custa de outras, que tendem a migrar para outro lugar e que, por isso, se espalham de forma mais dispersa”, afirmou o especialista.
“Os seres humanos ocupam mais ou menos todo o planeta, e com o nosso sequestro de uma grande parte da produtividade desta mancha de habitat planetária, somos dominantes dentro dela“, nota.
Por outras palavras, as nossas ações acabarão por nos apanhar, e a humanidade pode “já ser uma espécie morta a andar“, argumentou Gee.
Para o investigador, a nossa população tem muito mais probabilidades de colapsar, e não apenas de encolher.
Como paleontólogo, Henry Gee acredita ter “uma visão a longo prazo“. As espécies de mamíferos tendem a ir e vir muito rapidamente, “aparecendo, florescendo e desaparecendo em cerca de um milhão de anos”, refere.
O Homo sapiens existe há cerca de 315.000 anos, mas durante a maior parte desse tempo, a espécie era rara. “Tão rara, de facto, que esteve perto da extinção, talvez mais do que uma vez”, acrescenta.
A população atual cresceu “muito rapidamente, de algo muito menor”. “Há mais variação genética em algumas espécies de chimpanzés selvagens do que em toda a população humana. A falta de variação genética nunca é boa para a sobrevivência das espécies”, argumenta o paleontologista”.
Gee explica que, ao longo das últimas décadas, a qualidade do esperma humano tem diminuído bastante, o que pode causar taxas de natalidade mais baixas.
A poluição, causada pela degradação humana do ambiente, é também um dos fatores apresentados pelo especialista.
Gee ainda salienta o stresse, que sugere ser “desencadeado por viver na proximidade de outras pessoas durante um longo período”.
Outra das causas que Henry Gee acredita provocarem o abrandamento do crescimento populacional é a economia.
“Os políticos lutam por um crescimento económico implacável, mas isto não é sustentável num mundo em que os recursos são finitos“, refere.
“Hoje em dia as pessoas têm de trabalhar mais e durante mais tempo, para manterem os mesmos padrões de vida que os seus pais, se esses padrões forem sequer possíveis de obter”, sublinha o especialista.
Segundo Gee, há provas de que a produtividade económica estagnou ou até declinou globalmente nos últimos 20 anos. Como resultado, as pessoas adiam ter filhos, talvez por tanto tempo que a própria fertilidade começa a diminuir.
Um fator adicional referido pelo investigador é a a “emancipação económica, reprodutiva e política das mulheres”.
“Com uma melhor contraceção e melhores cuidados de saúde, as mulheres não precisam de ter tantas crianças para assegurar que, pelo menos, algumas sobrevivam aos perigos da primeira infância. Mas ter menos filhos, ou fazê-lo mais tarde, significa que é provável que a população diminua”, justifica Gee.
«Há mais de 800 anos, um monge inglês descreveu um raro fenómeno (que pode explicar os OVNIs)
Investigadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, descobriram uma referência de 827 anos a um raro fenómeno num obscuro texto medieval inglês.
A descrição pertence a um monge beneditino do século XII chamado Gervásio de Canterbury.
Em causa está o chamado raio globular — ou relâmpago globular —, um fenómeno atmosférico elétrico ainda inexplicado pela comunidade científica. O termo refere-se a relatos de objetos esféricos e luminosos, que variam em diâmetro do tamanho de uma ervilha a vários metros. Normalmente surgem durante trovoadas.
Muitos dos primeiros relatos dizem que a bola acaba por explodir, por vezes com consequências fatais, deixando para trás o odor de enxofre. Até aos anos 60, a maioria dos cientistas argumentava que raios globulares não eram um fenómeno real, apesar de inúmeras aparições em todo o mundo e em diferentes épocas.
A referência encontrada por Brian Tanner e Giles Gasper, datada de 1195, será a referência mais antiga ao fenómeno — sendo quase 450 anos mais antiga do que a segunda referência conhecida.
Segundo a Royal Meteorological Society, o monge inglês escreveu que “um sinal maravilhoso desceu perto de Londres”.
Gervásio descreveu uma nuvem densa e escura, emitindo uma substância branca que cresceu em forma esférica debaixo da nuvem, da qual uma esfera de fogo caiu em direção ao rio.
“A descrição de Gervásio de uma substância branca a sair da nuvem escura, caindo como uma esfera de fogo giratória e depois a ter algum movimento horizontal é muito semelhante às descrições históricas e contemporâneas de raios globulares”, disse o Tanner num comunicado divulgado pela Universidade de Durham.
“Dado que Gervásio parece ser confiável, acreditamos que a sua descrição do globo de fogo no Tamisa em 7 de junho de 1195 foi o primeiro relato totalmente convincente de raios globulares em qualquer lugar”, acrescentou Gasper.
Alguns avistamentos de OVNIs podem até ser explicados por raios globulares e outros fenómenos atmosféricos, sugeriu o astrofísico australiano Stephen Hughes, em 2010, citado pela BBC.
“Se juntar fenómenos atmosféricos inexplicáveis, talvez de natureza elétrica, com a psicologia humana e o desejo de ver algo – isso poderia explicar muitos desses avistamentos de OVNIs”, disse Hughes à BBC.