FC Porto venceu na pista do Parede FC (5-3) e somou a sexta vitória em seis jornadas do campeonato.
A equipa de hóquei em patins do FC Porto seguiu o exemplo dado pelas de voleibol feminino e de andebol e manteve o pleno de triunfos no campeonato. Na noite deste sábado, no concelho de Cascais, os Dragões foram à pista do recém-promovido Parede FC triunfar por 5-3 e cimentar a liderança do nacional. Com este resultado, os azuis e brancos somam por vitórias todas as seis jornadas disputadas até ao momento e ocupam o primeiro posto com quatro pontos de avanço sobre a Oliveirense.
Cientes da responsabilidade que o resultado alcançado no clássico do passado domingo acarretava, os comandados de Ricardo Ares abordaram o embate frente ao campeão em título da segunda divisão com a máxima seriedade, mas só abriram a contagem na segunda metade do tempo inaugural num desvio de Telmo Pinto que deu a melhor direção ao remate de Carlo Di Benedetto. Antes do intervalo ainda houve tempo para Ezequiel Mena dilatar a vantagem e, no derradeiro minuto da etapa inaugural, para os cascalenses a reduzirem. No início da segunda parte, a dupla de artilheiros Gonçalo/Carlo inscreveu os respetivos nomes na lista dos marcadores, mas o Parede FC não se deixou ir abaixo e respondeu com dois golos em dois minutos que deixaram a contenda à distância mínima. A seis minutos do apito final, Telmo Pinto bisou num forte disparo que o guardião da casa foi incapaz de travar.
Na próxima quinta-feira há clássico no Dragão Arena. A partir das 20h00 (FC Porto TV/Porto Canal), a casa das modalidades azuis e brancas acolhe um sempre escaldante FC Porto-Benfica, relativo à sétima ronda do campeonato.
FICHA DE JOGO
PAREDE FC-FC PORTO FIDELIDADE, 3-5
Campeonato Nacional, 6.ª jornada
16 de outubro de 2021
Pavilhão da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, Parede
Árbitros: Paulo Gonçalves e Teófilo Casimiro
PAREDE FC: António Mendonça (g.r.), Bernardo Pinto, João Alves, Rodrigo Godinho e Ricardo Rocha (cap.)
Suplentes: Guilherme Pedruco (g.r.), Afonso Severino, Manuel Coimbra, André Gaspar e Ricardo Lopes
Treinador: Pedro Gonçalves
FC PORTO FIDELIDADE: Xavier Malián (g.r.), Reinaldo García (cap.), Rafa, Xavier Barroso e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Carlos Ramos e Gonçalo Alves
FC Porto venceu na Maia (31-22) e somou 50 jornadas seguidas só com triunfos no Andebol 1.
A equipa de andebol do FC Porto continua a fazer história e elevar ainda mais o nome do Clube no panorama desportivo nacional. Ao final da tarde deste sábado, na Maia, os Campeoníssimos corresponderam ao favoritismo que lhes era atribuído à partida para a sexta ronda e bateram a formação local por nove golos (31-22), mantendo o registo imaculado na presente campanha e alcançando a 50.ª jornada consecutiva a vencer dentro de portas.
Menos de 48 horas depois do desgastante embate europeu frente aos húngaros do Veszprém, o encontro começou com várias alterações. Sem Diogo Branquinho e Leonel Fernandes, os portistas ficaram órfãos de ponta esquerda e Magnus Andersson convocou o jovem Nuno Oliveira para suprir a dupla internacional portuguesa. Também Nikola Mitrevski ficou de fora, sendo rendido por Diogo Rêma, titular na última quinta-feira. Indiferentes a isso, os azuis e brancos impuseram a sua superioridade desde cedo e, ao intervalo, já venciam por 5 (15-10), muito graças à meia dúzia de golos com a assinatura de Djibril M’Bengue. No segundo tempo, o acerto ofensivo manteve-se com dois nomes em particular destaque: Victor Iturriza e Pedro Cruz também elevaram as respetivas contagens pessoais até aos seis golos e acabaram empatados com o lateral alemão na lista dos melhores marcadores da partida.
Segue-se nova jornada europeia. Na próxima quarta-feira (17h45, FC Porto TV/Porto Canal), os Dragões entram em campo na Polónia para defrontarem o Vive Kielce.
FICHA DE JOGO
ADA MAIA-FC PORTO, 22-31
Andebol 1, 6.ª jornada
16 de outubro de 2021
Pavilhão Municipal da Maia
Árbitros: Vânia Sá e Marta Sá
ADA MAIA: João Edra, Diogo Ribeiro e Henrique Carlota (g.r.); Manuel Lima (6), Vinícius Fonseca (1), Gonçalo Meireles (2), Alfredo Torres, João Furtado (2), Miguel Salgado (3), João Carvalho (4), Hugo Rosário (3), Rui Sousa, Pedro Vieira, Miguel Vieira (1), Miguel Nóvoa e Leonardo Martins
Treinador: Nuno Silva
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (3), Victor Iturriza (6), Pedro Cruz (6), Diogo Oliveira (4), Djibril M'Bengue (6), Nuno Oliveira, Rui Silva (2), Daymaro Salina, Ivan Sliskovic, Diogo Silva (1), António Areia (1), Miguel Alves e Jesus Hurtado (1)
«VITÓRIA PORTISTA NO PRIMEIRO CLÁSSICO DO FIM DE SEMANA
16 DE OUTUBRO DE 2021 18:06
AJM/FC Porto bateu o Benfica (3-0) na 4.ª jornada do nacional de voleibol feminino.
A dupla jornada voleibolística do fim de semana no Dragão Arena começou de feição para a AJM/FC Porto. Na receção ao Benfica, relativa à ronda quatro do campeonato, as azuis e brancas foram largamente superiores às encarnadas e venceram de forma incontestada por três parciais sem resposta.
A entrada portista dificilmente poderia ter sido melhor: as comandadas de Carlos Carreño somaram os sete primeiros pontos e, a certa altura, venciam por 10-1. As lisboetas responderam, reequilibraram as contas e a partida inaugural foi conquistada pela AJM/FC Porto por quatro pontos de diferença (25-21). O arranque do segundo set foi menos fulgurante, mas um parcial de 6-0 no decorrer do mesmo revelou-se decisivo para que as voleibolistas dos Dragões fizessem o 2-0 com maior facilidade (25-17). No terceiro, pautado pelo equilíbrio, o Benfica ainda esboçou reação, mas as da Invicta só precisaram de um match point para selar a conquista de mais três pontos.
Segue-se novo clássico, desta feita ante o Sporting, novamente no Dragão Arena (domingo, 16h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-BENFICA, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 4.ª jornada
16 de outubro de 2021
Dragão Arena
Árbitros: Nuno Teixeira e Daniel Silva
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Mafalda Morais (líberos); Aline Delsin, Adriani Vilvert, Ana Couto, Ana Gamboa, Fernanda Isis, Janaina Vieira, Bruna Gianlorenço, Eduarda Campos, Graziele Souza, Juliana Souza, Magda Conceição e Renatinha
Treinador: Carlos Carreño
BENFICA: Beatriz Pereira e Maria Jardim (líberos); Kamilla Augusto, Fernanda Silva, Sara Fernandes, Thayna Moraes, Beatriz Paiva, Letícia Cordeiro, Alice Clemente, Thaynara Nunes, Neusa Neto, Marisa Pardal, Karina Sobreira e Camila Rodrigues
(Amarante Casa de Santa Rita de Pinheiro, com um retrato em azulejo e uma Capela de Santa Rita. Esta capela já teve no passado muitas honras e romarias, e segundo o falecido, Senhor Manuel Catão, antigo Procurador da Casa de Pinheiro, era costume aqui em Amarante, as mulheres que estavam grávidas virem ter com ele, que era o Encarregado da Casa e da Capela, para que este intercedesse por elas, a santa Rita, de modo a que tudo corresse bem até ao parto e nascimento da criança... o Senhor Manuel Catão virava então ao contrário uma telha da Capela e tinha que ser imediatamente avisado aquando do nascimento da criança, porque segundo o mesmo - numa tradição que vinha do passado -, a Santa estaria em sofrimento, enquanto a telha não fosse corretamente colocada! Fica aqui um apontamento de um passado vilipendiado, esquecido e sonegado, mas que nos fez chegar até aqui...)
«MÃO CHEIA DE GOLOS ABRE A PORTA PARA A PRÓXIMA FASE DA TAÇA
15 DE OUTUBRO DE 2021 20:35
FC Porto venceu o Sintrense (5-0) e avançou para a quarta eliminatória da prova rainha.
O FC Porto goleou o Sintrense na estreia na prova rainha (5-0). Sérgio Oliveira e Evanilson, ambos por duas vezes, e Toni Martínez assinaram os golos que permitem aos Dragões progredirem para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
Os azuis e brancos entraram com seriedade no jogo, como Sérgio Conceição havia pedido em conferência de imprensa na véspera, e não tardaram a criar perigo junto da baliza do Sintrense. Evanilson deixou o esférico para Francisco Conceição dentro da área adversária, mas o jovem Dragão não conseguiu finalizar da melhor forma (14m). Logo de seguida, Sérgio Oliveira abriu o marcador com uma autêntica bomba. Pepê soltou para o médio que, do “meio da rua”, disferiu um autêntico míssil que não deu qualquer chance a Diogo Garrido. O 27 azul e branco mostrou estar de pé quente e, dez minutos depois, voltou a faturar. Wendell recuperou a posse de bola à esquerda e, depois de uma sucessão de passes, Francisco Conceição rematou para uma defesa do guardião sintrense, que não conseguiu segurar a recarga que apareceu oportunamente dos pés do internacional português (27m). No final dos primeiros 45 minutos, sobressaía o compromisso portista no jogo, que não facilitou dentro das quatro linhas contra um adversário teoricamente inferior.
Os Dragões mantiveram o nível à entrada ao segundo tempo e, ao sexto minuto após a saída dos balneários, voltaram a festejar. Sérgio Oliveira acrescentou mais uma envolvência direta em mais um golo portista ao desmarcar Evanilson que, no cara a cara com Diogo Garrido, não vacilou e fez o terceiro tento do FC Porto na partida. O avançado brasileiro não haveria de ficar por aqui e, após um cruzamento de Zaidu à esquerda e muitos ressaltos na área, com arte e engenho, encostou para o quarto golo azul e branco, imediatamente antes de sair para dar lugar a Toni Martínez. A 15 minutos do final, o 29 da Invicta assinalou a mão cheia de golos dos Dragões no jogo. Fábio Vieira cruzou, Francisco Conceição amorteceu de cabeça e o avançado espanhol, de primeira, sem deixar a bola tocar no relvado, assinou o primeiro da conta pessoal no jogo. Com compromisso, seriedade e frieza, o FC Porto descobriu o caminho para a fase seguinte da prova rainha.
«Cientistas estão a plantar mesas de xadrez de corais para restaurar recifes
Nos últimos 30 anos os recifes de coral têm sofrido uma grande tensão e consequente destruição, devido ao impacto das alterações climáticas. Com o intuito de restaurar e preservar estes ecossistemas tão importantes para o Planeta, a comunidade científica tem vindo a procurar novas soluções.
Um novo estudo do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech), nos Estados Unidos, desenvolveu várias experiências de plantio na ilha de Mo’orea, na Polinésia Francesa, para compreender qual seria o seu impacto na produtividade e sobrevivência dos corais. Foram plantadas várias espécies de corais, nomeadamente Acropora hyacinthus, Pocillopora verrucosa, Acropora millepora e Porites cylindrica, em estruturas idênticas a mesas de xadrez. As mesas têm tampas de garrafa de Coca-Cola na parte superior que, tal como o autor Mark Hay explica, permite “não só organizar quais espécies queremos em que lugar, mas que a cada dois meses possamos desparafusá-las e pesá-las para que consigamos obter taxas precisas de crescimento”. No total, os cientistas plantaram 864 corais nas águas do oceano Pacífico.
“Os corais são as espécies básicas destes ecossistemas – fornecem habitat e alimento para outras várias espécies dos recifes. Os efeitos negativos sobre os corais geralmente têm impactos em cascata sobre outras espécies que chamam de lar aos recifes de coral. Se a biodiversidade é importante para o desempenho e a resiliência dos corais, então um ‘colapso da biodiversidade’ poderia exacerbar o declínio dos ecossistemas dos recifes que estamos a observar em todo o mundo”, afirma Cody Clements, um dos investigadores.
Os resultados demonstraram que o crescimento dos corais foi 33% maior em policulturas do que em monoculturas, mais propriamente com a junção de três a seis espécies. Além disso, chegou-se à conclusão de que este tipo de cultivo melhora o seu crescimento e potencia a sua sobrevivência.
“Fizemos as manipulações e os corais deveriam competir uns com os outros, mas na verdade eles têm um melhor desempenho juntos do que sozinhos”, refere Mark Hay.
Os investigadores pretendem agora estudar melhor o que promove este desempenho. “Precisamos de compreender melhor como a diversidade influencia esses processos para prever como a perda de biodiversidade afetará os corais, e também como podemos aproveitar a influência positiva da biodiversidade para proteger os corais”, conclui Cody Clements.» in https://greensavers.sapo.pt/cientistas-estao-a-plantar-mesas-de-xadrez-de-corais-para-restaurar-recifes/
«Pintura inacabada de Picasso descoberta ao fim de 118 anos. Inteligência Artificial finalizou a obra
Um nova obra de Picasso foi descoberta por baixo de outra reprodução do artista. A pintura de uma mulher nua estava escondida pela obra “A Refeição de um Homem Cego”.
Segundo noticia a CNN, a descoberta foi possível através do uso de tecnologia de imagem avançada e impressão 3D.
O comunicado a que a CNN teve acesso revela que o retrato “The Lonesome Crouching Nude” (“A Nua Sozinha e Agachada”), não estava finalizado.
A Oxia Palus, empresa que usa tecnologia para recuperar arte, usou um sistema de inteligência artificial para completar a pintura com o estilo de Picasso, a partir das linhas deixadas pelo artista.
Os especialistas estimam que a obra do famoso pintor terá sido criada no Período Azul, que corresponde ao início da sua carreira, quando este ainda era pobre e não tinha forma de comprar materiais de pintura mais requintados. Isso fez com Picasso pintasse por cima da agora desvendada figura, refere George Cann, um dos fundadores da Oxia Palus.
A mulher retratada aparece em outras pinturas de Picasso, como a “La Vie” (“A Vida”), o que sugere, segundo Cann, uma “afinidade” do pintor com ela.
“Picasso ficaria feliz se soubesse que o tesouro que escondeu para as gerações futuras foi, finalmente, revelado, 48 anos depois da sua morte, e 118 anos depois de ter escondido esta pintura”, destacou Cann.
Já David Dibosa, responsável pelo Mestrado em Curadoria e Colecionismo da Chelsea College of Arts, em Londres, felicitou os especialistas pela tecnologia aplicada, e afirmou que esta descoberta deveria entusiasmar qualquer apreciador da obra de Picasso.
Contudo, Dibosa defendeu que, uma vez que esta obra apenas ficou acessível devido à tecnologia do século XXI, devia ser divulgada como uma peça digital, em vez de ser impressa e colocada num museu.
«Mundial2022: Corona assiste e México consolida liderança no apuramento da CONCACAF
Corona começou no banco de suplentes, mas entrou aos 20 minutos para substituir o lesionado Aléxis Vega, e bateu o canto que deu origem ao golo de Héctor Moreno.
O México consolidou a liderança na zona de qualificação da CONCACAF para o Mundial2022, ao vencer em El Salvador, por 2-0, com o futebolista Jesus Corona, do FC Porto, a sair do ‘banco’ para assistir para o primeiro golo.
No jogo da sexta jornada da zona de apuramento da América do Norte, Central e Caraíbas, Corona começou no banco de suplentes, mas entrou aos 20 minutos para substituir o lesionado Aléxis Vega, e acabou por apontar o canto que deu origem ao golo de Héctor Moreno, aos 30.
OS ‘tigres’ ainda viram o central de El Salvador Jacobo ser expulso no início da segunda parte, mas, aos 67 minutos, também Nestor Araújo foi expulso nos mexicanos, que apenas dilataram a vantagem aos 90+3, numa grande penalidade de Raúl Jiménez.
O triunfo mantém o México na liderança do apuramento, agora com 14 pontos, mais três do que os Estados Unidos, que venceram também na quarta-feira à noite na receção à Costa Rica, por 2-1.
Na terceira posição da CONCACAF, a última de apuramento direto para o Mundial2022, segue o Canadá, que recebeu e venceu o Panamá por 4-1, num jogo que Steven Vitória (Moreirense) e Stephen Eustáquio (Paços de Ferreira) foram titulares.
«Sinal de rádio vindo do centro da galáxia está a intrigar cientistas
Astrónomos na Austrália detetaram um misterioso sinal de rádio proveniente do centro da galáxia que está a deixar a comunidade intrigada. Quando o tentaram analisar com maior detalhe, desapareceu
Uma equipa de astrónomos na Austrália identificou, no decorrer de 2020, um conjunto de ondas de rádio provenientes do centro da galáxia. Depois destes ‘primeiros encontros’, tentaram calibrar instrumentos de monitorização mais precisos, mas o sinal acabou por desaparecer, assumindo um comportamento diferente daquele que tinha tido anteriormente. Ziteng Wang, astrofísico que liderou o estudo agora publicado no Astrophysical Journal, explica que “a propriedade mais estranha deste novo sinal é que tem uma polarização muito elevada. Isto significa que a luz oscila só numa direção, mas essa direção roda com o passar do tempo”.
Na prática, a luz estava a vir para a direção da Terra em parafuso, com um ritmo e razão desconhecidos e acabou por desaparecer depois de ter sido detetada. A primeira deteção foi feita com leituras do radiotelescópio ASKAP VAST (Australian Square Kilometre Array Pathfinder Variables and Slow Transients), ficando o objeto com o nome ASKAP J173608.2-321635, em ‘honra’ do telescópio e das suas coordenadas.
Tara Murphy, coautora do estudo, afirma que “este objeto é único no sentido em que começou invisível, tornou-se brilhante, desvaneceu-se e depois reapareceu. Este comportamento é extraordinário”. O objeto acaba por ser novamente detetado com o MeerKAT, um telescópio localizado na África do Sul, mas desvaneceu-se no próprio dia e ainda não foi visto novamente.
Os investigadores atribuem este desaparecimento a instabilidades no campo magnético, acreditando a equipa que o objeto não parou de emitir, mas sim que está a emitir apenas esporadicamente. Quanto à origem, há múltiplas teorias, sem que nenhuma seja completamente esclarecedora, com o objeto a ter características semelhantes às de uma classe conhecida por Galactic Centre Radio Transients, um grupo de objetos que emite ondas de rádio de perto do centro da Via Láctea.
«CINCO DRAGÕES CONTRIBUÍRAM PARA O SUCESSO DA MISSÃO PORTUGUESA NOS EURO TRIGAMES
12 DE OUTUBRO DE 2021 18:54
João Oliveira, Rui Miguel Pestana, César Morais, Daniel Maia e José Miguel Silva representaram as cores nacionais nas provas destinadas a atletas com Síndrome de Down.
Foram cinco os atletas do desporto adaptado do FC Porto a vestir as cores nacionais nos Euro TriGames. A primeira edição do evento multidesportivo destinado a pessoas com Síndrome de Down teve lugar na cidade italiana de Farrara e contou com a presença dos portistas João Oliveira, Rui Miguel Pestana, César Morais, Daniel Maia e José Miguel Silva.
Em estreia ao serviço da Missão Portuguesa, João Oliveira e Rui Miguel Pestana realizaram ótimas prestações. Depois de se ter sagrado campeão europeu por equipas e vice-campeão de pares, o João Oliveira alcançou o sexto lugar individual, enquanto que Rui Miguel Pestana obteve recordes pessoais em todas as provas que nadou e contribuiu decisivamente para a medalha de ouro conquistada por Portugal nas estafetas de 4x50 metros livres.
Também César Morais e Daniel Maia protagonizaram excelentes exibições ao longo de toda a competição. Contudo, na final do torneio de futsal, a prestação dos dois jogadores do FC Porto não foi suficiente para bater a Turquia e estes acabaram por se sagrar vice-campeões.
«Portugal aplica 'manita' ao Luxemburgo com hat-trick de Ronaldo. E o Mundial é já ali
Portugal ficou a dois empates de garantir o apuramento para o Mundial2022. A Sérvia manteve a liderança do Grupo A com 17 pontos, mais um que Portugal mas com um jogo a mais.
Portugal está a dois empates de se apurar para o Mundial2022. A seleção nacional goleou o Luxemburgo por 5-0 no Algarve, no seu antepenúltimo jogo de apuramento para o Mundial2022. Brilhou Cristiano Ronaldo com um hat-trick, no dia em que passou a barreira dos 800 golos.
Com estre triunfo, Portugal ficou a dois empates de garantir o apuramento para o Mundial2022, que se joga no Qatar. No outro jogo, a Sérvia venceu o Azerbaijão por 3-1 e manteve a liderança do Grupo A com 17 pontos, mais um que Portugal mas com um jogo a mais. Os sérvios só tem mais um jogo pela frente - contra Portugal no dia 14 de novembro -, enquanto os lusos ainda defrontam a República da Irlanda, no dia 11 de novembro.
Entrada a matar
Perante uma seleção que tinha dado muita luta no primeiro encontro, Fernando Santos colocou em campo a equipa mais esperada, com André Silva no lugar do lesionado Diogo Jota. Num encontro que se adivinhava difícil, tudo ficou resolvido antes dos 20 minutos.
As esperanças do Luxemburgo de um inédito apuramento a um Mundial passaria por sair do Algarve com os três pontos mas, para tal, seria preciso fazer um grande jogo e apanhar Portugal num dia não. Só que não aconteceu nem uma coisa nem outra.
Ainda os luxemburgueses não tinham visto Rui Patrício, o Senhor Jogo 100, e já Portugal estava na frente do marcador. Sébastien Thill resolveu acabar com o bailado de Bernardo Silva de forma bruta, o árbitro francês aplicou a lei: penálti para Portugal que Cristiano Ronaldo converteu com sucesso, num remate para o meio da baliza.
E com o Luxemburgo sem ver ainda a baliza de Rui Patrício, Portugal já tinha feito o 2-0, aos 13 minutos, por Cristiano Ronaldo, de penálti. Falta do guardião Morris sobre o capitão luso, CR7 fez o 2-0 mas só à segunda. André Silva invadiu a área antes do remate de Ronaldo, o árbitro francês Benoit Bastien mandou repetir. E Cristiano Ronaldo voltou a marcar, com Morris a acertar no lado da bola mas incapaz de travar o tiro de CR7.
Se 2-0 era bom, 3-0 seria fantástico. Autor: Bruno Fernandes. Assistente: Bernardo Silva. Os criativos da seleção de Portugal, rivais na cidade de Manchester, criaram o 3-0 aos 18 minutos: o criativo do City respeitou a diagonal do 'faz-tudo' do United, Bruno Fernandes respondeu com um tiro forte e rasteiro, quase sem ângulo, mas que Morris não conseguiu travar.
Ronaldo, que nunca está contente com um ou com dois, teve o 4-0 nos pés aos 43 minutos, mas o guardião Morris desta vez tinha de brilhar. Palhinha, o 'seca-tudo' do meio-campo, recuperou a bola, meteu em André Silva que levou a bola até deixar em Ronaldo. O remate do capitão ficou nas mãos do guardião luxemburguês.
Mesmo sabendo das diferenças de qualidade individual e coletiva, o Luxemburgo quis sempre jogar. Saída desde atrás com a bola, passes curtos e muito atrevimento com bola. É verdade que passou por calafrios com algumas perdas mas no futuro estarão mais seguros. É assim que se cresce.
De golo em golo até a 'manita' final
Luc Holtz, selecionador do Luxemburgo, queria algo diferente do jogo e lançou Yvandro Borges e Maurice Deville ao intervalo, nos lugares de Olivier Thill e Sebastien Thill. Mas a noite era de Portugal.
Aos 49 minutos, Rúben Dias atrapalhou-se com Ronaldo para saber quem marcava o golo e ninguém acertou na baliza. Até Palhinha tentou mas o seu remate ficou nas pernas de Carlson. Um minuto depois, Ronaldo a falhar, daqueles que, por norma, ele coloca dentro do 'saco': centro fantástico de Nuno Mendes, o avançado luso desviou, para fora, já só com Morris pela frente.
Só aos 54 minutos o Sr. 100 Jogos foi chamado a intervir no jogo, depois de ver tanta festa nas bancadas do Estádio do Algarve. Centro de Ivandro, remate de Sinani para Patrício agarrar. E voltou a dar sinal de vida aos 71, a negar o golo a Gerson Rodrigues, luxemburguês nascido no Pragal, em Almada.
Mas era Portugal quem estava mais perto do 4-0 que o Luxemburgo do 1-3. Palhinha podia ter marcado aos 56 minutos, após livre de Nuno Mendes, mas não acertou com o alvo. Depois foi Bruno Fernandes a falhar na cara de Morris aos 60 minutos, em mais um centro 'açucarado' de Nuno Mendes. Exibição fantástica do jovem lateral.
Farto de ir buscar bolas ao fundo das redes, Morris decidiu que seria hora de brilhar, aos 68 minutos. E fe-lo a grande altura, negando o melhor golo da noite a Cristiano Ronaldo. CR7 montou na bicicleta servida por João Cancelo, a acrobacia seguiu as regras mas Morris não seguiu o pensamento do craque luso: defesa fantástica do guardião à bicicleta do goleador. Ronaldo nem queria acreditar.
Na sequência do canto, mais um golo. Palhinha chegou com a cabeça onde Morris não chegou com as mãos e desviou para o 4-0. Depois, festejou à Cristiano Ronaldo, com CR7 ali ao lado. Os dois a rirem do momento, tal como os jogadores lusos, perante a ousadia do médio do Sporting.
Já com Rafael Leão, João Mário, Gonçalo Guedes, Matheus Nunes e Ruben Neves em campo, e depois de uns quantos falhanços, Cristiano Ronaldo chegou ao desejado hat-trick, aos 87 minutos, a centro de Rúben Neves. Golo 801 do craque.
«Portugal sofre para vencer Islândia e lidera o seu grupo de apuramento ao Euro sub-21
Valeu a Portugal uma grande exibição do guardião Celton Biai no primeiro tempo, para chegar aos três pontos. Fábio Vieira fez o golo da vitória que coloca os vice-campeões europeus na liderança do grupo.
Portugal sofreu e muito para levar de vencida a Islândia, no seu terceiro jogo no Grupo D de apuramento para o Euro sub-21 de 2023. Valeu aos jovens portugueses uma grande exibição do guardião Celton Biai no primeiro tempo, para chegar aos três pontos. Fábio Vieira fez o golo da vitória que coloca os vice-campeões europeus na liderança do grupo com nove pontos em três jogos, mais um ponto que a Grécia que tem um jogo a mais.
Após o retumbante 11-0 (!) aplicado ao Liechtenstein, os menos atentos podiam pensar que seria uma questão de números uma goleada à Islândia. Puro engano. O futebol da equipa do Norte da Europa evoluiu muito nos últimos anos, principalmente nesta jovem seleção de sub-21. Uma vitória e um empate era o cartão de visita da Islândia neste Grupo D de apuramento para o Euro sub-21 de 2023, antes deste encontro no Estádio Vikingsvöllur, em Reiquiavique frente aos vice-campeões europeus.
E tudo Celton parou...
Para este jogo, Rui Jorge fez jus ao ditado 'em equipa que ganha não se mexe' e meteu em campo os mesmos que golearam o Liechtenstein.
Desde cedo ficou claro que este jogo seria muito difícil para Portugal. No primeiro tempo, Celton Biai foi o melhor dos jovens lusos, o que diz muito do ataque islandês.
A primeira oportunidade até foi de Portugal, aos 10 minutos. Fábio Silva deixou de cabeça em Gonçalo Ramos mas o guardião Andrésson saiu rápido e impediu o ponta de lança que atua no Benfica de faturar.
Depois entrou em cena Celton Biai, a manter a baliza a zeros. Aos 11 minutos, Bjarkason ganhou espaço na área lusa e disparou colocado, para defesa fantástica de Celton Biai; aos 17, Magnusson aproveitou um centro de Bjarkason para testar os reflexos do guardião luso; aos 23, defesa com os pés de Celton Biai a remate de Ingasson. A defesa portuguesa estava muito permeável, tanto pelas laterais como pelo meio.
No 4-4-2 losango de Rui Jorge, a defesa tem sofrido muito, não tanto por culpa própria mas pela falta de ajuda dos médios que jogam nos vértices laterais. Os laterais estão quase sempre em inferioridade numérica, tornando fácil entrar por aí.
Aos poucos, os vice-campeões europeus foram soltando-se no jogo, a ter mais bola, e sair com mais critério. Aos 24 minutos, Fábio Vieira fez um passe fantástico para Fábio Silva, o avançado recebeu e rematou de forma acrobática, para grande defesa do guardião contrário
Com dificuldades na criação, os laterais João Mário e Nuno Tavares também não ajudavam: muitas perdas de bola ao tentarem o um-contra-um e pouca fluidez pelas laterais.
Fábio Vieira desata o nó
Era preciso ser mais assertivo no segundo tempo porque o jogo não estava fácil. Aos 55 minutos, centro de Fábio Vieira e Fábio Silva a receber e a rematar contra o corpo do guarda-redes. No mesmo minuto, Portugal encontrou o caminho do golo numa má saída de bola dos nórdicos: Gonçalo Ramos fez o corte, a bola foi ter com Fábio Vieira que tirou um adversário do caminho com um toque e rematou de pronto, batendo Andrésson pela primeira vez.
Aberto o ativo, Rui Jorge tentou algo mais do jogo, trocando André Almeida, Fábio Silva e Tiago Dantas por Paulo Bernardo, Tiago Tomás e Afonso Sousa.
Logo a seguir ao golo, a Islândia podia ter empatado por Magnusson, em mais um lance onde a defesa lusa andou a 'dormir', mas Eduardo Quaresma recuperou a tempo e fez um corte fantástico.
Com o tempo a passar, Portugal ia controlando o jogo, embora a Islândia nunca tenha desistido de atacar. No entanto, já não o fazia com tantas facilidades como no primeiro tempo.
O 2-0 voltou a estar nos pés de Fábio Vieira, num livre estudado, mas o remate do médio ofensivo foi contra o corpo do guarda-redes Andrésson.
Sofrimento até ao último segundo
Em desespero, a Islândia partiu em busca do empate nos descontos e podia ter marcado aos 95 minutos, mas a bola milagrosamente acabou por não entrar na baliza de Celton Biai. Portugal saiu depois em contra-ataque, quando o guardião islandês estava na área lusa, Afonso Sousa marcou a passe de Tiago Tomás mas o árbitro marcou fora de jogo. Não se percebe a decisão: Francisco Conceição lançou Tiago Tomás que saiu do seu meio-campo, o avançado deu em Afonso Sousa, num passe feito para trás.
Vitória difícil de Portugal, num jogo onde sofreu até ao último segundo.
Com o adiamento do jogo entre a Grécia e a Bielorrússia, Portugal passa a liderar o grupo D com nove pontos em três jogos, seguindo-se a Grécia, com oito, mas mais um jogo, e o Chipre em terceiro, com sete.
Já a Islândia está no quarto lugar, com quatro pontos, enquanto a Bielorrússia e Liechtenstein, que se defrontam hoje, ainda não somaram qualquer ponto.