Equipa de arbitragem volta a ser protagonista de mais um empate na Pedreira.
O estádio foi o mesmo, as incidências semelhantes e o resultado também. Três dias depois, o FC Porto voltou a empatar em casa do SC Braga, desta vez a uma bola e na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Os árbitros voltaram a estar em evidência, com mais uma expulsão injusta de um jogador azul e branco, e o encontro voltou a ser decidido no tempo de compensação. Os Dragões trazem para a Invicta um golo apontado fora de portas, muitas vezes importante para a decisão das eliminatórias.
O jogo do último domingo fez-se notar após o apito inicial, não pelo cansaço dos jogadores, mas pelo conhecimento de ambas as equipas sobre o adversário. Por isso, não foi de estranhar que o primeiro lance de perigo surgisse através de um lance de bola parada. Sérgio Oliveira tirou as medidas à baliza e o remate saiu forte e com algum efeito, só que não traiu Matheus. Na segunda vez que entrou em ação, no entanto, o guardião não foi feliz. Abordou mal o passe longo do FC Porto, direcionado para Marega, saiu precipitado da área e de cabeça deu a bola para Mehdi Taremi, que não perdoou. Um belo chapéu de primeira ao nono minuto deu vantagem aos azuis e brancos, que já mereciam estar a vencer por esta altura. O iraniano voltou a marcar na Taça de Portugal, tal como em todos os jogos nesta edição da prova.
Seguiu-se um período mais calmo na partida, ainda que a bola e as oportunidades de perigo continuassem a pertencer aos detentores do título. Fábio Vieira aproveitou a chamada à titularidade e, entre os minutos 27 e 28, tentou o golo por três vezes. Destaque para o segundo remate, bem longe da baliza, que saiu perto da barra após ter sofrido um desvio. Já depois da meia hora de jogo, o médio voltou a estar em mais uma jogada de ataque portista, desta vez a tabelar com Mehdi Taremi no interior da área. O iraniano ainda tirou um adversário pelo caminho, mas, em esforço, rematou à figura de Matheus.
O domínio territorial dos Dragões na primeira parte também se deveu ao trabalho defensivo dos 11 jogadores em campo, que impediram qualquer tentativa bracarense. Um acerto que não se verificou no regresso aos relvados e nos primeiros cinco minutos, pois a equipa da casa aproximou-se da baliza portista. Aos 48 minutos, Pepe resolveu a primeira tentativa de Sporar, que logo a seguir não conseguiu finalizar na cara de Diogo Costa. Pouco depois, Luis Díaz fez uma diagonal da esquerda para o meio e rematou para defesa de Matheus. No momento do remate, David Carmo saiu gravemente lesionado de um lance fortuito e sem qualquer tentativa de agressão do 7 portista, como as imagens televisivas confirmaram, as mesmas imagens a que a Cidade do Futebol teve acesso. No entender do VAR (Hugo Miguel), a ação foi merecedora de expulsão e Luís Godinho concordou. Em lágrimas e depois de muitos protestos de toda a equipa, o extremo foi mesmo forçado a sair.
Para combater as adversidades, Sérgio Conceição lançou Loum e Grujic a jogo para dar mais consistência defensiva ao meio-campo, que teve menos bola desde a expulsão. 12 minutos de desconto e mais uma expulsão, desta feita de Matheus Uribe, que deixou a partida ainda mais unidirecionada. Luís Godinho ainda mandou o árbito auxiliar baixar a bandeira no lance em que Fransérgio empatou o jogo aos 90m+12 e que fechou as contas do resultado.
Não nos vergam.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20210210-pt-muda-o-dia-a-historia-e-a-mesma