«Estudo com moscas da fruta revela que morte de células cerebrais na doença de Alzheimer é benéfica Cientistas do Centro Champalimaud concluíram, numa experiência com moscas da fruta, que a morte de neurónios (células cerebrais) na doença de Alzheimer é benéfica - ao contrário do que se pensava - uma vez que elimina dos circuitos cerebrais neurónios disfuncionais. O estudo, cujas conclusões terão de ser validadas em pessoas com a doença de Alzheimer, foi publicado esta quarta-feira na revista científica Cell Reports. Na experiência, as moscas-da-fruta foram geneticamente modificadas para reproduzir os sintomas da doença de Alzheimer humana - neste caso, expressarem no seu cérebro a proteína beta-amilóide que forma placas no cérebro dos doentes. Segundo uma das investigadoras, Christa Rhiner, citada em comunicado da Fundação Champalimaud, a moscas transgénicas apresentavam "perda de memória de longo prazo, um envelhecimento acelerado do cérebro e problemas de coordenação motora, que pioravam com a idade". Quando uma outra cientista, Dina Coelho, primeira autora do estudo, bloqueou a morte de neurónios no cérebro das moscas, estas "desenvolveram problemas de memória e coordenação motora ainda piores, morreram mais cedo e o seu cérebro deteriorou-se mais depressa". Em contrapartida, quando acelerou a morte dos neurónios, em que os mais aptos desencadeavam o 'suicídio' dos menos aptos, isto é, mais disfuncionais, as moscas que expressavam a proteína beta-amiloide associada à doença de Alzheimer recuperaram. "As moscas comportavam-se quase como moscas normais no que diz respeito à formação de memórias, ao comportamento locomotor e à aprendizagem", sustenta Christa Rhiner no mesmo comunicado, que salienta que a recuperação ocorreu quando os insetos já estavam muito afetados pela doença de Alzheimer. O estudo sugere que a morte de neurónios "é benéfica porque remove dos circuitos cerebrais os neurónios afetados por agregados tóxicos de beta-amiloide, e que manter esses neurónios disfuncionais é pior do que perdê-los", defende o investigador Eduardo Moreno, que também participou na investigação. Para os autores do estudo, os resultados poderão ter implicações no tratamento da doença de Alzheimer, uma vez que, de acordo com Eduardo Moreno, "algumas substâncias experimentais" que bloqueiam substâncias inibidoras da morte celular, acelerando a morte de neurónios, "existem e estão a ser testadas". O comunicado da Fundação Champalimaud lembra que a tese que tem prevalecido sobre a doença de Alzheimer é que a morte de neurónios "é responsável pelo caos cognitivo" gerado pela doença, e não, como aponta o novo estudo, "um mecanismo protetor", que "tenta proteger o cérebro da acumulação de neurónios disfuncionais".» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estudo-com-moscas-da-fruta-revela-que-morte-de-celulas-cerebrais-na-doenca-de-alzheimer-e-benefica
«MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DE TÓQUIO 87 24 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30 Masahide Tomikoshi captou como poucos o espírito de um jogo inesquecível. 13 de dezembro de 1987. Pouco mais de meio ano depois da histórica final de Viena, o FC Porto entra em campo no Estádio Nacional de Tóquio para tentar novo feito: era chegada a altura de disputar a Taça Intercontinental e decidir quem seria o campeão do mundo naquele ano. O adversário era o histórico uruguaio Peñarol. O cenário...inesquecível. Um enorme nevão abateu-se sobre a capital japonesa e colocou em sérios riscos a realização da partida. O Peñarol, por exemplo, fez o possível para que não houvesse jogo e o FC Porto, através do Presidente Pinto da Costa, reagiu convictamente: se os uruguaios não queriam jogar, o FC Porto fazia questão que a bola rolasse mesmo. E rolou. Pouco, porque as condições do terreno, claro está, não eram as melhores. Mas o jogo fez-se e o FC Porto, para mostrar determinação, entrou em campo de manga curta. O futebol teve de ser muito mais prático do que bonito. De qualquer forma, o resultado final foi aquele que todos sabem: 2-1, com golos de Gomes e Madjer, e, pela primeira vez, campeões do mundo. Algures junto ao relvado nesse dia que ainda recentemente foi recordado por Fernando Gomes e Lima Pereira, os homens que levantaram as Taças, estava Masahide Tomikoshi. Um fotógrafo japonês que 30 anos depois colocou nas suas redes sociais fotos que mostram, como poucas, a magia inesquecível daquele jogo. “Era um dia de muita neve em Tóquio. Nunca na minha vida tinha visto coisa assim, nunca tinha coberto um jogo de futebol com um tempo daqueles, com neve a cair incessantemente”, conta Tomikoshi ao Portal Oficial do FC Porto. Admitindo conhecer pouco da equipa do FC Porto, ficou, contudo, conquistado. “Não conhecia nada, tenho de ser sincero, mas admirei a forma como se apresentaram. Jogaram um futebol muito bom e, sobretudo, inteligente naquelas condições”, recordou. Durante o jogo, Masahide Tomikoshi praticamente não se moveu. “Não me conseguia mexer. Fiquei ali a tirar fotos o jogo todo. O FC Porto adaptou-se melhor à neve, mudaram o seu estilo de jogo e parecia que vinham de um país nórdico, habituados à neve”, continuou. Tomikoshi cobriu várias finais da Taça Intercontinental no Japão, além do Mundial 2002. Não esteve em Yokohama, em 2004, para ver o FC Porto sagrar-se campeão do mundo pela segunda vez, mas não esqueceu o clube e aquela final. Das fotos que tirou, tem uma preferida: “A do guarda-redes a agarrar a bola praticamente deitado na neve”. Não se recorda no nome, mas referia-se a Mlynarczkyk, o polaco guardião das redes portistas nas primeiras conquistas internacionais. A galeria disponibilizada por Masahide Tomikoshi ao FC Porto tem imagens incríveis. Recorde um jogo inesquecível pela lente do japonês que não mais esqueceu o clube do dragão.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181224-pt-memorias-fotograficas-de-toquio-87
«QUANDO O NATAL ERA SINÓNIMO DE JOGO DO FC PORTO 25 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30 Até à década de 50, não só o futebol não parava como havia jogo em dia de Natal. Era uma espécie de Boxing Day à moda do FC Porto. Durante as primeiras décadas de vida do clube era frequente que o Natal não só não significasse uma pausa no futebol como acabasse por constituir uma ocasião excelente para a bola voltar a rolar. Nos anos 30, então, houve jogos praticamente todos os anos. Chamava-se mesmo “Jogo de Natal” ou “Jogo de Boas Festas” e trazia ao Porto equipas de nomeada, algumas formadas de propósito para a ocasião. Os eternos rivais Sporting e Benfica, por exemplo, passaram pelo “Jogo de Natal”. As relações eram outras. A revista Stadium de 28 de dezembro de 1932, por exemplo, cita uma passagem curiosa na crónica do jogo em que o FC Porto venceu o Benfica por 4-2: “Vítor Silva, capitão da equipe lisboeta, transporta um lindo ramo de flores, oferecendo-o a Waldemar – o capitão dos campeões.” Antes disso, ainda, há registo de um FC Porto-Sporting, com vitória por 4-1 em 1929, no dia de Natal. No mesmo dia do ano seguinte, o adversário foi o Salgueiros, o resultado pouco importa e fica para a história uma estreia no FC Porto: Artur de Sousa, que para o futebol ficaria conhecido por Pinga. Em 1933, o convidado especial veio do estrangeiro. Jogadores do Honved, MTK e Ujpest Doszda formaram uma seleção de Budapeste. Na altura, recorde-se, a Hungria era uma das principais potências da Europa do futebol. O FC Porto venceu por incríveis 7-4 e, segundo a revista Stadium “fez a melhor exibição do ano”. No ano seguinte vem o Ujpest, sozinho, e o FC Porto vence outra vez, por 2-1. Joseph Szabo, o treinador do FC Porto, não revela problemas em reconhecer a desilusão pela réplica do rival e o presidente da Federação Húngara, presente no Ameal, diz-se mesmo “horrorizado”. Se os jogos na cidade do Porto já eram frequentes, em 1936 há uma inovação: o FC Porto joga, mas fora. Retribuindo a visita do Benfica algum tempo antes, joga no terreno do rival. O resultado é um 3-3. No ano seguinte não há “Jogo de Natal” porque há...jogo para o campeonato no Natal. O FC Porto goleia o Académico por 10-0, no dia 25 de dezembro de 1937. Era a última jornada no Campeonato Regional e o resultado, diz a revista Stadium, ajusta-se perfeitamente. “A vitória do FC Porto foi justa e devemos salientar que no resultado de 10-0 não há ‘goals’ a mais...Foram todos gerados com técnica apreciável e, os dez tentos, levaram todos aquela marca – sem defesa possível”, lê-se. E o que dizer do ano seguinte? Em 1938 FC Porto e Benfica empatam 4-4 e o resultado até a menor das histórias em torno do jogo. O desempate é que dá que falar e origina até versões contraditórias: o Diário de Lisboa escreve que o FC Porto vence o troféu em disputa por ter sofrido um menor número de cantos; a Stadium garante que o Benfica não apareceu para o prolongamento por ter receio de perder o comboio de regresso... Dos jogos da quadra natalícia, há ainda a registar um empate com o Boavista para o Campeonato Regional de 1939; uma goleada de 6-2 ao Carcavelinhos; outra de 11-0 ao Atlético a contar para o Campeonato da I Divisão, além de muitas outras passagens de um futebol diferente mas indissociável da história do Futebol Clube do Porto» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181225-pt-quando-o-natal-era-sinonimo-de-jogo-do-fc-porto
«NATAÇÃO: 29 MEDALHAS NO CAMPEONATO NACIONAL JUNIORES/SENIORES DE PISCINA CURTA 24 DE DEZEMBRO DE 2018 12:46 Nadadores portistas estiveram em destaque na Piscina Municipal de Felgueiras. O FC Porto conquistou um total de 29 medalhas no Campeonato Nacional Juniores/Seniores de Piscina Curta, que decorreu no passado fim de semana na Piscina Municipal de Felgueiras. Os Dragões somaram 11 ouros, cinco pratas e 13 bronzes na competição. Na sexta-feira, a equipa sénior feminina, formada por Catarina Ferreira, Maria Francisca Cabral, Ana Rita Faria e Rosa Oliveira, venceu nos 4x50m livres (1:46.90). As juniores Catarina Soares, Mariana Barbosa, Maria Leonor Amorim e Ana Rita Ramos também venceram nos 4x50m livres (1:49.92), tal como o júnior Pedro Santos venceu nos 800m livres (8:10.21), novo recorde do FC Porto. Catarina Soares (28.21) e João Sousa (25.20) venceram nos 50m mariposa. No sábado, o destaque vai para o recorde nacional nos 4x200m livres estabelecido por Ana Rita Ramos, Catarina Soares, Maria Leonor Amorim e Mariana Barbosa, com o tempo de 8:24.59. Pedro Santos venceu nos 400m livres (3:56.20), João Sousa nos 100m mariposa (56.36) e Mariana Barbosa nos 100m mariposa (1:03.29). No domingo, Ana Rita Ramos, Mariana Barbosa, Maria Leonor Amorim e Catarina Soares estabeleceram um novo recorde nacional nos 4x100m livres, com o tempo de 3:54.55. Alexandro Amorim triunfou nos 50m bruços (28.04).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181224-pt-natacao-29-medalhas-no-campeonato-nacional-juniores-seniores-de-piscina-curta
«IKER CASILLAS E ÉDER MILITÃO DISTINGUIDOS 23 DE DEZEMBRO DE 2018 15:23 O guarda-redes espanhol e o central brasileiro receberam os prémios de melhor guarda-redes e de melhor defesa da Liga, respetivamente, referente aos meses de outubro e novembro. O guarda-redes Iker Casillas e o defesa Éder Militão foram distinguidos antes da partida frente ao Rio Ave, da 14.ª jornada da Liga, com os prémios de melhor guarda-redes e melhor defesa da Liga nos meses de outubro e novembro. Os prémios foram entregues no relvado do Estádio do Dragão por Sónia Carneiro, diretora executiva da Liga Portugal, que esteve no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, durante a semana, para entregar o prémio de melhor treinador da Liga de outubro e novembro a Sérgio Conceição.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181223-pt-iker-casillas-e-eder-militao-distinguidos
«Conto de Natal O Jorge era um jovem adolescente, magro e pálido, que andava sempre num vaivém pelas tuas da cidade. De alguma forma, quase todos o conheciam, era impossível não se ter dado conta daquela figura esguia e apressada que andava sempre em grande azafama. Este jovem, não ia à escola desde o segundo ano de escolaridade, por isso a sua vida passava pelas ruas da cidade, onde pedia esmola às pessoas que passavam e fazia recados ao senhor do talho, às confeitarias e padarias, cafés e quando tinha dinheiro comprava balões para vender pelas ruas. Seu pai era um toxicodependente e alcoólico, raramente estava em casa e, quando estava, era apenas para exigir dinheiro à Maria, sua mulher, e ao Jorge. Assim, este jovem sabia que se não tivesse coletado, pelo menos trinta euros por dia, ele e a sua mãe, levariam com um chorrilho de insultos e seriam brutalmente agredidos. A sua mãe, a Maria, como era conhecida pela vizinhança era uma mulher de trinta e muitos anos, mas que estava precocemente envelhecida, pelo vício do álcool e pela doença terrível que o marido lhe passou, a SIDA. Já há muito tempo que não trabalhava, pois mal tinha forças para se levantar da cama. Alguns vizinhos tentaram ajudá-la, mas foram sempre impedidos pelas ameças violentas do marido, José, um homem brutalmente violento. Deste modo, o dia a dia do Jorge passava por uma luta diária de conseguir trinta euros para o seu tumultuoso pai matar os seus vícios e alimentação da mãe e dele. A sua era o que menos o incomodava, comia muitas vezes pães sem nada e bebia um qualquer refrigerante. Mas, para a sua mãe, tinha que arranjar uma refeição quente diária, num dos muitos restaurantes, em que procurava algo de saboroso para combater a falta de apetite que a doença provocava na sua progenitora. Quando o Jorge pedia esmola, dizia sempre que era para matar a fome da sua mãe doente. Nunca para ele ou para o seu pai. Era a sua mãe, o centro das suas preocupações. Não raras vezes, entrava nas igrejas da cidade e começava a rezar. Rezar como quem diz, pois era mais uma conversa direta com Deus, sem ladainhas, aliás como deveria ser sempre, digo eu. Questionava o grande Deus porque é que a vida da sua mãe tinha que ser assim. Porque é que Deus quis que a mãe tivesse que sofrer tanto. Numa dessas ocasiões uma senhora ouviu algumas dessas perguntas do Jorge e referiu o exemplo de Maria mãe de Cristo e o seu sofrimento para o confortar. Mas ele não se convenceu, e dizia, pelas ruas afora, eu não sou Cristo, a minha mãe é a Maria, mas não é a mãe de Jesus… porque me calhou amim, porque é que a minha mãe sofre tanto. Estávamos próximos do Natal, a mãe quase inconsciente, sem remédios, a viverem numa barraca sem as minimas condições, até que uma pneumonia tomou conta dos últimos dias de vida daquela pobre de Deus. Inúmeras vezes, o Jorge passara noites a dormir nas cadeiras de espera das urgências dos hospitais da cidade, sempre que sua mãe para lá ia e ficava internada. Jorge pressentia o fim de sua mãe, a sua debilidade era já mais do que evidente. Decidiu assim passar a última noite de Natal com a mãe. O pai veio como sempre à procura dos seus trinta euros e deixou-os sozinhos na noite de Natal. Jorge foi comprar uma ceia de Natal para os dois a um restaurante e para isso gastou todo o dinheiro que tinha amealhado, neste e nos dias anteriores. Poderia ir ao encontro dos “Voluntários da Boa Vontade”, que distribuem refeições quentes pela noite aos sem-abrigo, mas não. Sabia que o fim de sua mãe estava próximo e o Jorge de catorze anos, aprendeu a ser realista com a dureza da sua vida. Passou a noite a dar a comida à sua mãe, com uma colher e muita delicadeza. Também lhe comprou doces de Natal e fizeram assim uma grande ceia, com vinho, champanhe, bolo-rei e tudo o mais. Quando acabaram a refeição, sentiu um sorriso nos lábios de sua mãe que por muito pouco expressivo que fosse ele entendeu. Depois, foi o suspiro final e Jorge ficou toda a noite agarrado ao corpo de sua mãe que, as poucos arrefecia e ele tentava acalentar com os seus carinhos e abraços. Passaram anos e Jorge era agora um sem-abrigo daquela cidade, conhecido como o Cristo. Irónico, porque Cristo nasceu na noite de Natal e Jorge, acompanhou a sua mãe na sua lenta agonia da morte numa noite de Natal, mas era assim, tratava dela todos os dias, desde que se conhecia. Aos poucos e poucos foi ficando louco, pois as suas questões filosóficas, não tinham respostas claras e objetivas. Sempre que se questionava sobre a sua sorte e a da sua mãe, só era reconfortado pela alcunha que carinhosamente lhe atribuíram: o Cristo! Jorge, agora já um homem com trinta e três anos de idade, marcado por uma vida de rua, de má alimentação, de poucos cuidados com a sua saúde e consigo próprio, de que nunca mais se conseguiu libertar desde a morte da sua progenitora. Apareceu morto por debaixo de uma ponte onde adormeceu alcoolizado, aos poucos refugiou-se também nas adições dos pais, num domingo de Páscoa, o Cristo daquela cidade. Morreu de saudade, de tristeza e de solidão. Este deveria ser um conto feliz, mas o Natal é uma História grande e simples, triste sempre na perspetiva terrena, sublime na dimensão espiritual. Todos nós conhecemos mães e filhos que se reveem nesta ligação umbilical. Talvez seja esse o verdadeiro Espírito de Natal!»
"Poema de Natal Jorge andava pelas ruas da cidade Alguns reconheciam aquela figura pálida Magro demais para a sua idade E naquela tarde, quase noite, chuvosa e gélida Toda a gente nas compras de Natal Nos santuários da luz e da euforia da cor Ninguém se apercebeu daquela hora fatal Numa estória que só podia ser de amor A mãe do Cristo morreu e ele também Começou a apagar-se naquela tarde Na noite da estrela que guiou reis a Belém Jorge não suportou tamanha verdade De viver para amar, cuidar e sofrer Como o Jesus de Nazaré daquela cidade…"
Helder Barros, 22 de dezembro de 2018
Xico Buarque - "Minha História"
Ney Matogrosso - "Minha história" "Minha História Chico Buarque Ele vinha sem muita conversa, sem muito explicar Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar Sei que tinha tatuagem no braço e dourado no dente E minha mãe se entregou a esse homem perdidamente (laiá, laiá, laiá, laiá) Ele assim como veio partiu não se sabe prá onde E deixou minha mãe com o olhar cada dia mais longe Esperando, parada, pregada na pedra do porto Com seu único velho vestido, cada dia mais curto (laiá, laiá, laiá, laiá) Quando enfim eu nasci, minha mãe embrulhou-me num manto Me vestiu como se eu fosse assim uma espécie de santo Mas por não se lembrar de acalantos, a pobre mulher Me ninava cantando cantigas de cabaré (laiá, laiá, laiá, laiá) Minha mãe não tardou alertar toda a vizinhança A mostrar que ali estava bem mais que uma simples criança E não sei bem se por ironia ou se por amor Resolveu me chamar com o nome do Nosso Senhor (laiá, laiá, laiá, laiá) Minha história e esse nome que ainda hoje carrego comigo Quando vou de bar em bar, viro a mesa, berro, bebo e brigo Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz Me conhecem só pelo meu nome de menino Jesus (laiá, laiá) Os ladrões e as amantes, meus colegas de copo e de cruz Me conhecem só pelo meu nome de menino Jesus
«LIGA ENTREGOU DUAS RECORDAÇÕES A PINTO DA COSTA 23 DE DEZEMBRO DE 2018 16:43 Pedro Proença, presidente do organismo, esteve no Estádio do Dragão. A Liga Portuguesa de Futebol Profissional, representada pelo presidente Pedro Proença, entregou neste domingo duas recordações a Jorge Nuno Pinto da Costa. O presidente do FC Porto recebeu uma peça alusiva ao 125.º aniversário do clube, durante o jogo que simbolicamente encerra o ano de 2018 no Estádio do Dragão. A Liga, no âmbito do seu 40.º aniversário, distinguiu ainda todos os antigos presidentes do organismo, onde se inclui Jorge Nuno Pinto da Costa.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181223-pt-liga-entregou-duas-recordacoes-a-pinto-da-costa
«O IRRESISTÍVEL DESEJO DE DAR A VOLTA 23 DE DEZEMBRO DE 2018 17:13 O FC Porto esteve a perder frente ao Rio Ave, mas Brahimi e Marega assinaram a quarta reviravolta consecutiva a nível interno (2-1). O FC Porto recebeu e venceu este domingo o Rio Ave (2-1), no Estádio do Dragão, em partida referente à 14.ª jornada da Liga NOS. Carlos Vinícius ainda deu vantagem aos vila-condenses (12m), mas Brahimi (26m) e Marega (36m) estabeleceram o 2-1 final, naquela que foi a quarta reviravolta consecutiva a nível interno e a 15.ª vitória seguida. Os campeões nacionais vão passar o Natal como líderes isolados do campeonato, aconteça o que acontecer nos restantes jogos da ronda. O FC Porto entrou com tudo em busca do golo e não demorou muito a montar o cerco à área do Rio Ave, mas os primeiros capítulos das histórias mais recentes têm sido desfavoráveis aos Dragões. Aproveitando o balanceamento da equipa portista, os vila-condenses adiantaram-se no marcador por intermédio de Carlos Vinícius, que deixou Casillas para trás antes de rematar para a baliza deserta (12m). Pelo quarto jogo consecutivo nas provas nacionais, o FC Porto começava a perder. Uma vez mais obrigado a correr atrás do prejuízo, o FC Porto foi rápido a anular a desvantagem: numa magnífica jogada coletiva, Corona cruzou para Soares e o avançado brasileiro serviu Brahimi de bandeja para o empate (16m). Reposta a igualdade, era altura de forçar a quarta reviravolta consecutiva. Maxi lançou Marega e a capacidade física do maliano fez o resto, mas nunca é demais sublinhar a classe do remate no frente-a-frente com Léo Jardim (36m). Em cima do intervalo, Corona teve no pé esquerdo uma oportunidade soberana para dar maior conforto aos Dragões, mas errou o alvo por centímetros (45m). A segunda parte não foi tão agitada quanto a primeira, mas voltou a mostrar um FC Porto superior ao Rio Ave, que ainda assim nunca desistiu de tentar chegar ao 2-2. Os campeões nacionais seguraram a vantagem e não deixaram fugir a 15.ª vitória consecutiva em 2018/19, igualando assim o registo do FC Porto de Artur Jorge, em 1984/85.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181223-pt-o-irresistivel-desejo-de-dar-a-volta
Highlights | Resumo: FC Porto 2-1 Rio Ave - (Liga 18/19 #14)
«SUB-17 GOLEIAM BOAVISTA NO OLIVAL 23 DE DEZEMBRO DE 2018 12:37 Dragões levaram a melhor no dérbi da Invicta (4-1), da 3.ª jornada da 2.ª fase do Nacional de Juniores B. A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e bateu este domingo o Boavista (4-1), no Olival, em jogo da 3.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Pedro Vieira (11m), Diogo Abreu, de grande penalidade (34m), Francisco Conceição (55m) e Leandro Dias (72m) assinaram os golos dos Dragões, que passam a somar sete pontos e assumem a liderança da série Norte. Os Sub-17 portistas, comandados por Tulipa, alinharam com Ivan Cardoso, Rodrigo Ferreira, Rúben Cardoso, David Vinhas, Leandro Dias, Fernando Almeida, Francisco Conceição, Diogo Abreu (Bernardo Folha, 58m), Francisco Ribeiro, Rúben Candal (Rui Ferreira, 62m) e Pedro Vieira (Nuno Ferraz, 63m). Na próxima ronda, a 4.ª, o FC Porto desloca-se ao terreno do Padroense (domingo, 30 de dezembro, 11h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181223-pt-sub-17-goleiam-boavista-no-olival
«VITÓRIA ROBUSTA NA DESPEDIDA DE 2018 22 DE DEZEMBRO DE 2018 19:37 FC Porto Sofarma não deu hipóteses ao Fermentões na 15.ª jornada da 1.ª fase do Andebol 1 (44-17). O FC Porto Sofarma recebeu e bateu este sábado o Fermentões (44-17), no Dragão Caixa, em partida referente à 15.ª jornada da 1.ª fase do Andebol 1. Os Dragões mantêm assim a liderança da prova e passam a somar 49 pontos, mais três do que o Sporting, que tem menos um jogo disputado. Naquele que foi o derradeiro compromisso oficial da equipa comandada por Magnus Andersson em 2018, o FC Porto Sofarma manteve o nível dos últimos tempos e ao intervalo já tinha construído uma vantagem considerável (21-12). Na etapa complementar, os azuis e brancos consentiram apenas cinco golos e confirmaram mais um triunfo robusto no campeonato. FICHA DE JOGO FC PORTO SOFARMA-FERMENTÕES, 44-17 Andebol 1, 1.ª fase, 15.ª jornada 22 de dezembro de 2018 Dragão Caixa Árbitros: André Gameiro e Renato Marques FC PORTO SOFARMA: Thomas Bauer e Francisco Oliveira (g.r.); Víctor Iturriza (4), Leandro Semedo (2), Yoan Balázquez (4), Miguel Martins (4), Ángel Hernández (5), Rui Silva (3), Daymaro Salina (1), Leonel Fernandes (4), Alexis Borges (2), Diogo Branquinho, António Areia (5), André Gomes (1), Miguel Alves (7) e Fábio Magalhães (2) Treinador: Magnus Andersson FERMENTÕES: Raúl Nunes, David Cunha e Pedro Carvalho (g.r.); Daniel Oliveira, Hélder Cunha, Nuno Pinheiro (2), João Martins (3), João Barbosa (4), Diogo Duarte, José Pinto (6), Luís Martins (1), Gonçalo Areias (1), José Ferreira e Daniel Miranda Treinador: José Vieira Ao intervalo: 21-12» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181222-pt-vitoria-robusta-na-despedida-de-2018
«VITÓRIA SEGURA NO REGRESSO A CASA 22 DE DEZEMBRO DE 2018 17:07 FC Porto Fidelidade bateu o Óquei de Barcelos por 7-2 no Dragão Caixa. O FC Porto Fidelidade venceu neste sábado o Óquei de Barcelos, por 7-2, no regresso ao Dragão Caixa após a presença na Taça Intercontinental, na Argentina. Os Dragões ocupam a quarta posição na tabela classificativa do Campeonato Nacional. A equipa de Guillem Cabestany esteve sempre na frente do marcador, após o golo inaugural de Hélder Nunes, ao sexto minuto. Giulio Cocco ampliou a vantagem e o Óquei de Barcelos reduziu pouco depois, alimentando a esperança dos ruidosos adeptos que acompanharam a equipa nesta deslocação ao Porto. A diferença mínima durou pouco, pois Gonçalo Alves e Poka deram maior segurança ao FC Porto Fidelidade ainda antes do intervalo. Gonçalo Alves viria a completar um hat-trick, com mais dois golos na etapa complementar, surgindo Rafa a marcar o sétimo golo dos dragões. Numa segunda parte disputada a um ritmo mais baixo, o Óquei de Barcelos marcou apenas por uma vez, demonstrando pouca capacidade para contrariar o poderio da formação portista. Exibição segura dos Dragões no regresso à realidade nacional. O FC Porto Fidelidade volta a competir em janeiro de 2019, no dia 5 (18h30), visitando o Riba d’Ave na 11.ª jornada do Campeonato Nacional. FICHA DE JOGO FC PORTO FIDELIDADE-ÓQUEI DE BARCELOS, 7-2 Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, 10.ª jornada 22 de dezembro de 2018 Dragão Caixa, no Porto Árbitros: José Pinto e Rui Torres FC PORTO FIDELIDADE: Carles Grau (g.r.), Hélder Nunes (cap.), Reinaldo García, Gonçalo Alves e Rafa Suplentes: Nélson Filipe (g.r.), Telmo Pinto, Giulio Cocco, Hugo Santos e Poka Treinador: Guillem Cabestany ÓQUEI DE BARCELOS: Ricardo Silva (g.r.), Zé Pedro, Gonçalo Nunes, Rúben Freitas e Alvarinho Suplentes: André Almeida (g.r.) (cap.), João Almeida, João Guimarães, Hugo Costa e Gonçalo Meira Treinador: Paulo Pereira Ao intervalo: 4-1 Marcadores: Hélder Nunes (6m), Cocco (14m), Hugo Costa (17m), Gonçalo Alves (19m, 32m e 35m), Poka (20m), Alvarinho (36m), Rafa (49m).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181222-pt-vitoria-segura-no-regresso-a-casa
«DRAGÕES GARANTEM A PRESENÇA NA TAÇA HUGO DOS SANTOS 22 DE DEZEMBRO DE 2018 17:35 O FC Porto venceu o CAB Madeira por 95-70, em encontro referente à 11.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. O FC Porto deslocou-se ao Pavilhão Clube Amigos do Basquete, na Madeira, e bateu a equipa do CAB por 95-70. Com esta vitória, os azuis e brancos elevaram a série de vitórias consecutivas para cinco e garantiram a presença na Taça Hugo dos Santos. Equilíbrio foi a palavra de ordem nos dois primeiros períodos, com madeirenses e portistas a responderem a todas as manobras ofensivas do adversário, e as estatísticas são prova disso. No final da primeira parte, o CAB Madeira até acertou uma maior percentagem de lançamentos que o FC Porto (62% contra 60%), mas foram os azuis e brancos a chegar ao intervalo com uma vantagem de três pontos. Os Dragões entraram bem melhor para o terceiro período, mas foi nos últimos dez minutos que os portistas acabaram com quaisquer dúvidas sobre o desfecho do encontro. Os azuis e brancos aumentaram a intensidade defensiva e mantiveram o acerto no lado ofensivo, o que permitiu controlar a partida até ao final. Atrás dos 17 pontos, cinco ressaltos e quatro assistências de João Soares e dos 18 pontos de Sasa Brovnjak e de Pedro Pinto, o FC Porto mantém o melhor momento da temporada, passando a somar cinco vitórias consecutivas. Destaque ainda para o contributo de jogadores como Pedro Bastos (11 pontos), Vlad Voytso (7), Diogo Araújo (4) e Miguel Queiroz (2), elogiados pelo treinador no final do encontro. “Consciente da importância do jogo, o núcleo duro nacional entrou em campo determinado e tivemos, durante imensos minutos, um quinteto nacional em jogo, em que merecem uma referência os mais jovens, o Vlad Voytso e o Diogo Araújo. Foram muitos minutos com um cinco nacional a jogar muito bem. Estou arrepiado com isso”, fez questão de frisar Moncho López. FICHA DE JOGO CAB MADEIRA-FC PORTO,70-95 Liga Portuguesa de Basquetebol, 1.ª fase, 11.ª jornada 22 de dezembro de 2018 Pavilhão Clube Amigos do Basquete, na Madeira Árbitros: Pedro Coelho, Bruno Maciel e José Gouveia CAB MADEIRA: Earl Brown Jr. (15), Mário Fernandes (11), Jyles Smith (19), Ivan Pendic (12) e João Gallina Suplentes: Diogo Gameiro (4), José Correia, João Fernandes, Reggie Baker (9) e Pedro Passalacqua Treinador: João Paulo Silva FC PORTO: Toni Prostran (2), Ferrán Ventura (3), João Soares (17), Boris Barac (4) e Sasa Borovnjak (18) Suplentes: Vlad Voytso (7), Pedro Pinto (18), António Monteiro (9), Miguel Queiroz (2), Pedro Bastos (11), Will Sheehey e Diogo Araújo (4) Treinador: Moncho López Ao intervalo: 48-51 Parciais: 30-31, 18-20, 14-22, 8-22» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181222-pt-dragoes-garantem-a-presenca-na-taca-hugo-dos-santos
«SUB-19 VITORIOSOS EM MAIS UM DÉRBI 22 DE DEZEMBRO DE 2018 17:06 FC Porto foi a Ramalde bater o Boavista, por 2-1, na 16.ª jornada da 1.ª fase do Nacional de Juniores A. A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu este sábado o Boavista (2-1), no Parque Desportivo de Ramalde, em jogo a contar para a 16.ª jornada da 1.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores A. Fábio Silva (24m) e Taddeus Nkeng (34m) assinaram os golos dos Dragões, que passam a somar 45 pontos e mantêm a liderança da série Norte. Os Sub-19 portistas, comandados por Mário Silva, alinharam com Francisco Meixedo, Tiago Matos, Cláudio Silva, Tiago Matos, Ruca Amaral, Rafa Pereira (Manuel Mané, 84m), Fábio Vieira, Afonso Sousa, Gonçalo Borges, Taddeus Nkeng (Vítor Ferreira, 68m) e Fábio Silva (Juan Perea, 90m). Na próxima ronda, a 18.ª, o FC Porto desloca-se ao Minho para defrontar o Sporting de Braga (sábado, 5 de janeiro, 15h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181222-pt-sub-19-vitoriosos-em-mais-um-derbi