28/09/16

Arte Porcelana - Um aquário do reinado Quianlong (1736-1795), outrora pertencente ao Palácio de Monserrate, foi ontem vendido em leilão da Cabral Moncada por 640 mil euros, estabelecendo assim um recorde nacional para uma peça de porcelana.



«Aquário chinês vendido em Lisboa por 640 mil de euros

Um aquário do reinado Quianlong (1736-1795), outrora pertencente ao Palácio de Monserrate, foi ontem vendido em leilão da Cabral Moncada por 640 mil euros, estabelecendo assim um recorde nacional para uma peça de porcelana.

Com dimensões de apenas 20 por 30 centímetros, apresenta decoração policroma, e foi à praça com uma base de licitação de €120.000-180.000. Para a disputar, os interessados tiveram de fazer um depósito prévio de 20 mil euros.

No mesmo leilão, outro lote com características idênticas atingiu um valor de 250 mil euros.

Originalmente, as peças pertenciam à coleção de Sir Francis Cook, um riquíssimo comerciante de têxteis e colecionador inglês, que em 1856 adquiriu a Quinta de Monserrate e mandou reconstruir o Palácio, que recheou com antiguidades e obras de arte requintadas, revelando um gosto acentuado pelo exotismo.

Este par de aquários fazia parte desse recheio do Palácio de Monserrate, que viria a ser leiloado em 1946, altura em que foi adquirido pelo avô do colecionador que agora o vendeu.» in http://ionline.sapo.pt/525098

27/09/16

Liga dos Campeões: Leicester 1 vs F.C. do Porto 0 - ​FC Porto derrotado pelo Leicester (0-1) na segunda jornada do grupo G da Liga dos Campeões.​​​​



«PORTISTAS CONTINUAM DE PÉ FRIO EM INGLATERRA

​FC Porto derrotado pelo Leicester (0-1) na segunda jornada do grupo G da Liga dos Campeões.​​​​

​​Diz-nos o dicionário que maldição é o ato ou efeito de amaldiçoar, uma imprecação, uma praga. Trazê-la para o contexto de um jogo de futebol, sujeito a múltiplas variáveis, é, obviamente, um excesso. Há, porém, possíveis aproximações, em forma de metáfora, e é por isso que a maldição é invocada quando olhamos, por exemplo, para o registo do FC Porto quando joga em Inglaterra. E ela resistiu em Leicester, casa do atual campeão inglês, de onde os azuis e brancos sairam vergados a uma derrota (0-1) - a 15.ª em 17 partidas -, num jogo em que tiveram mais ataques periogos (31 contra 24), mais remates (12 contra seis), mas em que o Leicester foi bem mais eficaz e em que fez valer a força que tem quando joga em casa.

Em equipa que ganha não se mexe, diz o ditado popular carregado de um conservadorismo que na verdade não se aplica no futebol, mas que desta vez até foi seguido por Nuno Espírito Santo. Ao décimo jogo da temporada, o treinador do FC Porto lançou o mesmo onze que iniciou o jogo com o Boavista na passada sexta-feira, desenhando no campo um 4-4-2 que encaixava no 4-4-2 em que também se apresentava o Leicester, embora assente numa ideia de jogo diferente.

No dia em que se estreava na Liga dos Campeões, a casa onde as raposas já não perdiam há 13 jogos teve lotação esgotada, mas nem por isso intimidou os Dragões, tão habituados a estes palcos. O FC Porto protagonizou uma entrada forte, circulando bem a bola e podia ter chegado ao golo logo ao terceiro minuto, num chapéu de André Silva a Schmeichel, após um passe magistral de Otávio,. Do outro lado, o Leicester pareceu algo surpreendido com a forma como o FC Porto entrou e demorou a impor o seu jogo. Quando, no entanto, foi capaz de colocar rapidez nas transições em que é tão perigoso e a ocupar o campo em toda a sua largura, começou a aproximar-se da área azul e branca. E chegou ao golo no primeiro desequilíbrio que conseguiu criar, no segundo remate que fez à baliza, através de um cabeceamento de Slimani, que não deu hipóteses a Casillas, no dia em que o guarda-redes espanhol cumpriu o 50.º jogo oficial com a camisola azul e branca.

O golo animou os blues de Inglaterra que, em velocidade e através de processos simples, passaram a chegar facilmente chegar à baliza contrária, beneficiando de uma fase de menor inspiração dos portistas, que pareceram afetados pela desvantagem no marcador, precipitando-se em algumas decisões. A verdade é que até ao intervalo foi a eles que pertenceu o lance de maior perigo, num livre em que Layún levou a bola a rasar o poste da baliza de Schmeichel (35m).

A segunda parte trouxe um FC Porto diferente na forma como se dispunha em campo, porque Nuno mudou a estratégia, apostando num 4-3-3 híbrido, que a nível defensivo se transformava praticamente num 4-4-2. O Leicester deixou de conseguir explorar tantas vezes o contra-ataque, mas mantinha-se se fiel ao 4-4-2, com duas linhas muito próximas, o que obrigava os azuis e brancos a apostar em lançamentos longos e, quase sempre, sem grande sucesso.

Nesse sentido, Nuno voltou a mexer no jogo, lançando Diogo Jota e Herrera para os lugares de Adrián López e André André e a verdade é que os Dragões começaram a ter mais posse de bola, a chegar mais vezes à área contrária e a conseguir rematar mais vezes. Faltava-lhes, porém, decidir melhor e mais pontaria, não tanta quanto aquela que teve Jesús Corona (que tinha entrado para o lugar de Óliver Torres), quando, de primeira, rematou ao poste da baliza britânica. Nesta altura, os azuis e brancos eram claramente a melhor equipa em campo perante um adversário que acabou o jogo encostado à sua baliza, a defender com unhas e dentes a vantagem magra alcançada num dos seis remates que fez durante o jogo contra os 12 do FC Porto. A eficácia fez, portanto, toda a diferença.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/Leicester-City-FC-Porto.aspx

Youth League: Leicester 1 vs F.C. do Porto 3 - A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu na tarde desta terça-feira o Leicester City, em jogo da segunda jornada do Grupo G da UEFA Youth League.



«SUB-19 VENCEM LEICESTER

Dragões somaram segunda vitória na UEFA Youth League depois de baterem o Leicester por 2-0.

A equipa de Sub-19 do FC Porto venceu na tarde desta terça-feira o Leicester City, por 2-0, em jogo da segunda jornada do Grupo G da UEFA Youth League. Depois da goleada (4-1) na estreia, na receção ao Copenhaga, este resultado deixa os Dragões na liderança do agrupamento com 6 pontos, mais dois do que os belgas do Club Brugge, segundos classificados.

No jogo disputado no Estádio Universitário de Loughborough, entrou melhor a formação inglesa, exercendo uma pressão alta que complicou a a tarefa dos Dragões, embora as primeiras grandes oportunidades tenham surgido junto à baliza do Leicester. Aos seis minutos, após uma boa jogada de entendimento do ataque portista, Ayoub falhou por pouco o ângulo superior esquerdo da baliza do Leicester e Rui Pedro, cinco minutos depois, bem lançado por Bruno Costa, não conseguiu melhor do que atirar à figura de Bramley quando seguia isolado.

Após as investidas portistas foi a vez de o Leicester chegar com perigo à baliza de Diogo Costa. No primeiro lance, aos 23 minutos, o guarda-redes venceu o duelo com Arlott-John, desviando o remate do extremo para a barra, e na sequência do pontapé de canto salvou sobre a linha de golo a tentativa de canto direto da formação inglesa. Este foi o melhor período da equipa da casa, que até ao intervalo aida se valeu do guardião Barmley para evitar o golo de João Cardoso.

O segundo tempo começou praticamente com uma oportunidade “fortuita” para o Leicester a que se seguiu um período em que a partida foi menos bem jogada. Mas, tal como aconteceu na primeira parte, os Dragões recuperaram o domínio do jogo e da posse de bola e foi com justiça que inauguraram o marcador. Num bom movimento de envolvimento do meio campo azul e branco, Paulo Estrela, João Cardoso e Ayoub construíram a jogada que Bruno Costa se encarregou de finalizar, aos 69 minutos.

Incapazes de reagir ao golo sofrido, os ingleses voltaram a ser penalizados, desta vez na sequência de um lance de bola parada. Ayoub combinou com Moreto Cassamá, que aproveitou o adormecimento da defesa da casa para tirar um cruzamento à medida da cabeça de Rui Pedro. Isolado, o ponta de lança fez o terceiro golo na presente edição da prova e confirmou a vitória azul e branca.

Com duas vitórias em dois jogos, a equipa de António Folha segue isolada na liderança do Grupo G, com seis pontos, mais dois do que o segundo classificado, o Club Brugge, o adversário da próxima jornada.

FICHA DE JOGO

Leicester City-FC Porto, 0-2
Youth League, 2.ª jornada
27 de setembro de 2016
Loughborough University Stadium, Loughborough (Inglaterra)

Árbitro: Andrew Davey
Assistentes: Georgios Argyropoulos e Adam Jeffrey
Quarto árbitro: Ollie Yates

Leicester: Bramley; Singh Thandi, Johnson, Moore, Pascanu; Barnes, Sherif, Bolkiah, Arlott-John; Ndukwu e Muskwe
Substituições: Bolkiah por Webber (59m).
Não utilizados: Yates, Templeton, Gruno, Brown, Hodby, Tee.
Treinador: Steven Beaglehole

FC Porto: Diogo Costa; Diogo Dalot, Diogo Leite, Diogo Queirós, Oleg Reabciuk; Estrela, Moreto Cassamá, João Cardoso; Bruno Costa, Ayoub e Rui Pedro.
Substituições: João Cardoso por Madi Queta (83m), Moreto Cassamá por João Lameira (88m) e Bruno Costa por Diogo Casimiro (90+2).
Não utilizados: Ricardo Silva, Afonso Sousa, Idrisa Sambu, André Nascimento.
Treinador: António Folha

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Bruno Costa (69m) e Rui Pedro (86m).

Disciplina: cartão amarelo para Barnes (39m) e Ndukwu (82m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/leicester-fc-porto-2jor-grupo-g-youth-league.aspx

Cidade de Amarante - Na confluência de três importantes ruas de Amarante, o antigo edifício dos CTT, um belo exemplar da Arquitetura do Estado Novo e da Arte Nova no nosso burgo.


(Amarante, cruzamento de três ruas importantes da Cidade, ao centro o antigo Edifício dos Correios, uma arquitetura extraordinária)


26/09/16

F.C. do Porto Desporto Adaptado - O FC Porto participou, este domingo, com cinco atletas na segunda prova de Classificação Nacional de Atletas de Ténis de Mesa Adaptado e conquistou quatro pódios: Pedro Cardoso foi primeiro e Mário Ribeiro terceiro, na categoria de Deficiência Intelectual; João Andrade foi segundo, na categoria de Deficiência Motora (de pé); e Fábio Ramalho terceiro, na categoria de Síndrome de Down.



«TÉNIS DE MESA ADAPTADO CONQUISTA QUATRO PÓDIOS

Feito foi obtido por Pedro Cardoso, João Andrade, Mário Ribeiro e Fábio Ramalho.

O FC Porto participou, este domingo, com cinco atletas na segunda prova de Classificação Nacional de Atletas de Ténis de Mesa Adaptado e conquistou quatro pódios: Pedro Cardoso foi primeiro e Mário Ribeiro terceiro, na categoria de Deficiência Intelectual; João Andrade foi segundo, na categoria de Deficiência Motora (de pé); e Fábio Ramalho terceiro, na categoria de Síndrome de Down. A competição teve lugar no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha e esteve inserida na 33.ª Seixalíada.

No próximo sábado, os atletas da categoria de Deficiência Intelectual irão participar na 22.ª Taça de Portugal da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI), em S. João da Pesqueira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/tenis-de-mesa-adaptado-conquista-quatro-podios-.aspx

Política - O meu colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler, interpela-nos com o cataclismo iminente do "Mundo Liberal", em que coabitamos socialmente.




«O Colapso do Mundo Liberal

Tal como um polvo com os seus tentáculos, o Estado totalitário moderno, tomou conta de tudo o que nos rodeia, usando o seu sistema educativo obrigatório, os seus meios de comunicação de massas, as suas leis positivas impostas e ainda retirando-nos a verdadeira liberdade política, social e económica com o seu sistema capitalista que nos reduz a simples assalariados.

Todo este processo "comunitário" não pode acabar senão num desvio muito perigoso, numa destruição da verdadeira comunidade humana e da ordem natural – numa renúncia à civilização. 

Para agravar tudo isto a saída para combater os estragos individualistas e o caos da nossa sociedade não pode escapar aos efeitos destruidores de um futuro colapso económico e social do mundo liberal que está próximo.

É hora de vivermos, pensarmos e agirmos como católicos, rompendo com o paradigma do neoliberalismo em que estamos afundados.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205379632089642&set=gm.1148872888499844&type=3&theater


F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Coimbrões 1 vs F.C. do Porto 4 - A equipa de Sub-15 do FC Porto foi este domingo a Vila Nova de Gaia vencer o Coimbrões em jogo da quinta jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores C.



«SUB-15 VENCEM E SOBEM À LIDERANÇA

FC Porto bateu o Coimbrões (4-1) na quinta jornada do Campeonato Nacional de Juniores C.

A equipa de Sub-15 do FC Porto foi este domingo a Vila Nova de Gaia vencer o Coimbrões por 4-1, em jogo da quinta jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores C. Bernardo Folha (na foto), Francisco Carneiro, Danilo e Mauro marcaram os golos que construíram a quarta vitória dos portistas nesta primeira fase da prova, que agora passam a liderar com 13 pontos, mais um do que o Leixões, segundo.

No Parque Silva Matos, no Complexo Desportivo de Coimbrões, assistiu-se a um jogo completamente controlado pelos visitantes desde o apito inicial do árbitro Daniel Cardoso. Entraram fortes os jovens azuis e brancos, que bem cedo tomaram de assalto a baliza contrária, o que explica que ao primeiro quarto de hora já vencessem por 2-0, com golos de Bernardo Folha (5m) e Francisco Carneiro (15m). Num lance fortuito, na sequência de um canto, o Coimbrões reduziu para 1-2 (21m), mas nunca foi capaz de ameaçar a vantagem dos portistas que, sete minutos depois, chegaram ao terceiro golo por intermédio de Danilo (28m).

Na segunda parte e com uma vantagem confortável no marcador, os Dragõezinhos geriram o jogo a seu bel-prazer, continuando a criar diversas oportunidades de golo, uma das quais resultou no 4-1, num ataque rápido iniciado nos pés de Rui Jorge e que acabou por ser concluído por Mauro (67m).

Os Sub-15, que na próxima jornada recebem o Vila Real (domingo, 11h00), alinharam com: Diogo Lopes, Miguel Sousa (Hugo Oliveira, 36m), Danilo, Artur, Salazar, Tomás Rosete, Francisco Carneiro, Bernardo Folha (João Pinto, 36m), Gustavo Aguiar (Rui Jorge, 55m), Tiago Ribeiro (Marcos, 58m) e Afonso Vilas Boas (Mauro, 36m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-15-coimbroes-fcporto-250916.aspx

25/09/16

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 4 vs Anadia 0 - A equipa de Sub-17 do FC Porto segue invicta na primeira fase da Série B do Nacional de Juniores B.



«GOLEADA DOS SUB-17 FRENTE AO ANADIA

Vitória do FC Porto por 4-0 em jogo da quinta jornada do Campeonato Nacional de Juniores B.

A equipa de Sub-17 do FC Porto segue invicta na primeira fase da Série B do Nacional de Juniores B. Na manhã deste domingo, no Estádio Luís Filipe Menezes, no Olival, goleou o Anadia por 4-0, em jogo da quinta jornada, e mantém-se no comando da classificação, agora com 15 po​​​ntos. Dois golos de Miguel Magalhães (na foto), um de Vítor Ferreira e outro Leandro Campos construíram mais uma vitória dos Dragões, que são donos do ataque mais concretizador (28 golos, uma média superior a cinco por partida) e também da defesa menos batida (apenas um golo).

Frente a um adversário moralizado por três vitórias consecutivas, os jovens Dragões inauguraram o marcador aos 26 minutos com um grande golo do médio Vítor Ferreira, que tinha entrado cerca de um quarto de hora antes para o lugar de Romário Baró.

A segunda parte foi o melhor período no jogo da equipa orientada por Bino, que demorou apenas quatro minutos a dilatar a vantagem com um cabeceamento certeiro do avançado Miguel Magalhães, que dedicou o golo ao companheiro de equipa André Silva, irmão de Diogo Jota, que recentemente se lesionou com gravidade (44m). Dois minutos depois de o Anadia ter visto um golo bem invalidado pelo árbitro Tiago Mendes, os Sub-17 chegaram ao 3-0, também de cabeça, por intermédio de Afonso Sousa (55m). O encontro não terminaria sem um novo golo azul e branco, com a assinatura de Miguel Magalhães (61m), que apontou os primeiros dois golos na temporada.

“O resultado é justo, embora pudéssemos ter marcado mais golos. No cômputo geral foi uma boa exibição, com bons golos, jogadas bonitas, mas a verdade é que ainda há muita coisa para trabalhar para podermos crescer”, disse Bino, em declarações ao Porto Canal no final da partida.

Os Sub-17, que na próxima jornada se deslocam ao terreno do Boavista (domingo, 11h00), alinharam com: João Gonçalo, Ruben Teixeira, Tiago Matos, Vasco Mesquita; Jota, Paulo Moreira, Gonçalo Borges (Vasco Paciência, 67m), Romário Baró (cap.) (Vítor Ferreira, 14m), Leandro Campos, Afonso Sousa (João Mário, 58m) e Miguel Magalhães.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-17-fcporto-anadia-240916.aspx

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 13 vs S.L. Benfica 7 - O FC Porto Fidelidade venceu este sábado o Benfica, no Pavilhão Municipal da Mealhada, conquistando assim a 20.ª Supertaça de hóquei em patins da sua história, competição na qual é, de muito longe, o clube mais titulado em Portugal.



«DRAGÕES INSACIÁVEIS CONQUISTAM 20.ª SUPERTAÇA

FC Porto Fidelidade de grande nível levou a melhor sobre o Benfica (13-7), na Mealhada.

O FC Porto Fidelidade venceu este sábado o Benfica (13-7), no Pavilhão Municipal da Mealhada, conquistando assim a 20.ª Supertaça de hóquei em patins da sua história, competição na qual é, de muito longe, o clube mais titulado em Portugal. Num jogo cheio de história e de golos, os Dragões mostraram ser mais fortes e ergueram justamente o troféu.

O clássico que abriu oficialmente a temporada em Portugal começou de forma verdadeiramente frenética, muito por culpa do FC Porto Fidelidade, que demorou apenas dez segundos a inaugurar o marcador, por intermédio de Reinaldo Garcia. A entrada fulgurante dos Dragões conheceu mais dois capítulos quase consecutivos, primeiro por Gonçalo Alves, de grande penalidade (4m), e logo a seguir por Hélder Nunes, numa stickada fulminante de fora da área (5m). O Benfica reduziu distâncias segundos depois, por João Rodrigues (5m), mas a noite estava destinada a ser azul e branca.

Hélder Nunes bisou de livre direto (13m) e Vítor Hugo, servido por Rafa, aumentou para 5-1 antes de Miguel Rocha surpreender Nélson Filipe no mesmo minuto (16). Pouco depois, em grande jogada individual, Rafa fez o sexto dos Dragões (18m) e o cenário de goleada começou a ganhar contornos mais claros com o bis de Reinaldo Garcia (22m), que estabeleceu o 7-2 favorável aos azuis e brancos registado ao intervalo. Um score que espelhava fielmente a supremacia portista ao longo dos primeiros 25 minutos.

O reatamento mostrou uma face completamente diferente do clássico e o Benfica surgiu transfigurado, tal como o FC Porto Fidelidade, mas para pior. Num espaço de apenas oito minutos, os lisboetas reduziram de 7-2 para 7-6 e reentraram na discussão pela conquista do troféu, mas os Dragões reergueram-se e responderam a dobrar: hat-trick de Hélder Nunes (35m) e bis de Gonçalo Alves (36m) para o 9-6, reduzido instantes depois para 9-7 por Carlos Nicolia. Na sequência de um contra-ataque, Hélder Nunes surgiu isolado na cara de Diogo Almeida e fez o póquer com um remate por entre as pernas, um movimento pleno de classe e talento, ao alcance de muito poucos (39m).

Não querendo ficar atrás do companheiro de equipa, Reinaldo Garcia também assinou um póquer e aumentou para 12-7 a pouco mais de sete minutos do fim, abrindo excelentes perspetivas para o sucesso azul e branco na Mealhada, que se viria a confirmar com o final do encontro, mas não sem antes Vítor Hugo bisar de livre direto (47m). O resultado não sofreu mais alterações e a Supertaça António Livramento viajou com o FC Porto Fidelidade para a Invicta, pela 20.ª vez em 34 edições e depois de um dos clássicos com mais golos de que há memória.

FICHA DE JOGO

BENFICA-FC PORTO FIDELIDADE, 7-13
Supertaça António Livramento
24 de setembro de 2016
Pavilhão Municipal da Mealhada

Árbitros: Luís Peixoto (Lisboa) e Joaquim Pinto (Porto)

BENFICA: Guillem Trabal (g.r.); Valter Neves (cap.), Diogo Rafael, Carlos Nicolia e João Rodrigues
Jogaram ainda: Diogo Almeida (g.r.), Jordi Adroher, Tiago Rafael e Miguel Rocha
Treinador: Pedro Nunes

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes (cap.), Gonçalo Alves e Rafa
Jogaram ainda: Jorge Silva, Vítor Hugo, Ton Baliu e Telmo Pinto
Treinador: Guillem Cabestany

Ao intervalo: 2-7
Marcadores: Reinaldo Garcia (1m, 22m, 41m, 43m), Gonçalo Alves (4m, 36m), Hélder Nunes (5m, 13m, 35m, 39m), João Rodrigues (5m, 26m). Vítor Hugo (16m, 47m), Miguel Rocha (16m, 33m), Rafa (18m), Carlos Nicolia (27m, 30m, 36m)
Disciplina: cartão azul a Hélder Nunes (26m) e Diogo Rafael (47m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Supertaca-hoquei-Benfica-FC-Porto-24-09-16.aspx

F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 36 vs Águas Santas 28 - Hugo Laurentino foi o protagonista da vitória deste sábado sobre o Águas Santas, que permite ao FC Porto manter a liderança da primeira fase do Andebol 1, com 15 pontos, resultantes de cinco vitórias em cinco jogos.



«LAURENTINO LEVOU A ÁGUA AO MOINHO AZUL E BRANCO

Guarda-redes marcou três golos e foi decisivo na vitória por 36-28 frente ao Águas Santas, no Andebol 1.

Hugo Laurentino foi o protagonista da vitória deste sábado (36-28) sobre o Águas Santas, que permite ao FC Porto manter a liderança da primeira fase do Andebol 1, com 15 pontos, resultantes de cinco vitórias em cinco jogos. O guardião foi a figura não tanto pelas defesas importantes que efetuou e que já são habituais, mas mais pela combinação dessa função com a marcação de três golos, no arranque da segunda parte, o momento decisivo da partida. Só aí os portistas arrancaram para um triunfo claro, mas que foi o mais suado da temporada, frente a um rival que arriscou e causou muitas dificuldades no primeiro tempo.

O Águas Santas chegou pela primeira vez à vantagem aos 14 minutos (7-6), isto após um início equilibrado, mas em que o FC Porto chegou a ter duas vantagens de dois golos. Foi um momento de viragem na partida, já que a partir daí os maiatos não voltaram a estar em desvantagem na primeira parte e chegaram a ter um avanço de três golos. Paulo Faria assumiu o risco de atacar de forma sistemática com sete atletas, ou seja, com dois pivôs e sem guarda-redes.

A pontaria de Elias António (oito golos) e Pedro Cruz (cinco) faziam o resto e os Dragões demoraram a adaptar a defesa a esta estratégia. Apenas na parte final da primeira parte pareceram defensivamente mais confortáveis e chegaram ao empate (16-16, por Rui Silva). Ao intervalo, os forasteiros lideravam por um golo (17-16).

Nos primeiros cinco minutos da segunda parte, Hugo Laurentino, que entrara para a baliza em meados do primeiro tempo, fez duas defesas de grande nível e marcou três golos de baliza a baliza, finalmente desmanchando a confiança com que o Águas Santas vinha utilizando sete atletas no ataque. O guarda-redes nunca tinha sequer marcado no Campeonato Nacional e estreou-se logo com três golos.

Aos 35 minutos, o FC Porto já tinha três golos de vantagem (21-18, um parcial de 5-1), que soube gerir e aumentar até final. Por um lado utilizou uma defesa em 6-0, mais intensa, que causou muito mais problemas a Elias António, embora Pedro Cruz (melhor marcador da partida, com 13 golos) tenha continuado a marcar; por outro, as soluções no ataque não falharam: Carrilo marcou oito, Rui Silva seis e o atirador Spelic (dois golos) também assumiu o seu papel quando foi necessário.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 36-28 
Andebol 1, 5.ª jornada
24 de setembro de 2016
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho

FC PORTO: Alfredo Quintana (g.r.); Spelic (2), Daymaro Salina (1), Rui Silva (6), Carrillo (8), Ricardo Moreira e Alexis Borges (2)
Jogaram ainda: Hugo Laurentino (g.r., 3), Yoel Morales (4), António Areia (4), Miguel Martins (3), Gustavo Rodrigues (3) e Victor Iturriza
Treinador: Ricardo Costa

ÁGUAS SANTAS: António Campos (g.r.), Gustavo Carneiro (3), Ruben Sousa (1), Mário Oliveira (1), Pedro Cruz (13), Nuno Rebelo e Elias António (9) 
Jogaram ainda: Diogo Santos (g.r.), Gonçalo Vieira (1), Pedro Sousa, Juan Couto, Tiago Pereira e Luís Frade
Treinador: Paulo Faria

Ao intervalo: 16-17.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fc-porto-aguas-santas-fase-regular-2016-17.aspx


Andebol: FC Porto-Águas Santas, 36-28 (Andebol 1, 5.ª jornada, 24/09/16)

24/09/16

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: F.C. do Porto 2 vs Sporting de Braga 0 - A equipa dos jovens Dragões receberam e venceram este sábado o Sporting de Braga (2-0), no Olival, em jogo referente à oitava jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores A.



«SUB-19 REGRESSAM AOS TRIUNFOS

Dragões bateram o Sporting de Braga (2-0), no Olival, na oitava jornada da primeira fase do campeonato.

A equipa de Sub-19 do FC Porto recebeu e venceu este sábado o Sporting de Braga (2-0), no Olival, em jogo referente à oitava jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores A. Com este triunfo, que se seguiu a um empate em Vila do Conde (1-1), os Dragões isolaram-se na liderança da zona Norte, agora com 22 pontos, mais três do que os bracarenses.

Num duelo entre duas equipas em igualdade pontual à entrada para esta ronda, o FC Porto surgiu dominador e autoritário, mas o Sporting de Braga nunca deixou de tentar surpreender em transições rápidas. Em jeito de corolário do maior domínio, os Dragões chegaram à vantagem já bem perto de intervalo, por intermédio de Yan Dinghao, num excelente remate à entrada da área após um alívio da defesa bracarense (44m).

Na etapa complementar, pouco depois do reatamento, Ayoub recuperou a bola em zona privilegiada e, na cara do guardião do Sporting de Braga, não perdoou, aumentando para 2-0 (48m), que viria a ser o resultado final. Segue-se o Leicester, na terça-feira, às 14h00, no Estádio Univ. Loughborough, em Inglaterra, para a segunda jornada do Grupo G da UEFA Youth League.

Os sub-19 portistas, comandados por António Folha, alinharam com Diogo Costa, Diogo Casimiro, Diogo Queirós (Moreto Cassamá, 79m), Diogo Leite, Oleg Reabciuk, Rui Pires (cap.), Yan Dinghao, Ayoub (Paulo Estrela, 56m), Mamadu Lamba, Rui Pedro e Idrisa (Madi Queta, 67m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub19-FC-Porto-Sp-Braga-8a-jor-1a-fase-CN-Jun-A.aspx

Amarante Criminalidade - A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 32 anos indiciado pela prática de um crime de incêndio florestal junto ao IP4, em Amarante, anunciou hoje a autoridade.



«PJ detém suspeito de ter ateado fogo florestal junto ao IP4 em Amarante
23/9/2016, 11:35

A detenção foi feita no âmbito de um inquérito que investiga um fogo florestal que ocorreu a 5 de setembro, na freguesia de Gondar.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 32 anos indiciado pela prática de um crime de incêndio florestal junto ao IP4, em Amarante, anunciou hoje a autoridade.

Segundo a PJ, a detenção realizou-se fora de flagrante delito, no âmbito de um inquérito que investiga um fogo florestal que ocorreu no dia 5 de setembro, na freguesia de Gondar.

“O incêndio assumiu grandes proporções, tendo ardido uma área florestal de mato, pinheiro e eucaliptos, colocando em risco habitações que não vieram a ser atingidas devido à rápida intervenção de diversas corporações de bombeiros”, assinala a autoridade policial num comunicado enviado à Lusa.

O detido vai ser presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.

Desde o início do ano, a Polícia Judiciária já identificou e deteve 75 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.» in http://observador.pt/2016/09/23/pj-detem-suspeito-de-ter-ateado-fogo-florestal-junto-ao-ip4-em-amarante/

Amarante Acidentes - Um motociclista, de 29 anos, morreu hoje num acidente de viação, na EN15, no Alto da Lixa, concelho de Amarante, disse à Lusa fonte dos bombeiros da Lixa.


(Bruno, o jovem falecido)

«Motociclista com 29 anos morreu em acidente em Amarante

Um motociclista, de 29 anos, morreu hoje num acidente de viação, na EN15, no Alto da Lixa, concelho de Amarante, disse à Lusa fonte dos bombeiros da Lixa.

O adjunto do comando, Vítor Meireles, explicou que o acidente envolveu uma moto de alta cilindrada, conduzida pela vítima, e dois veículos ligeiros.

O alerta para a corporação foi dado pelas 13:35.

A vítima foi socorrida no local pelos Bombeiros da Lixa, pela equipa da viatura médica e de reanimação (VMER) do Vale do Sousa e pela equipa da viatura de suporte imediato de vida (SIV) de Amarante.

O homem ainda foi transportado para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em Penafiel, mas o óbito foi declarado antes da vítima ter dado entrada naquela unidade hospitalar.» in https://www.noticiasaominuto.com/pais/658509/motociclista-com-29-anos-morreu-em-acidente-em-amarante

23/09/16

Liga NOS: F.C. do Porto 3 vs Boavista 1 - Dragões estiveram a perder, mas deram a volta ao Boavista, na sexta jornada da Liga NOS.



«REVIRAVOLTA PARA MANTER A TRADIÇÃO

Dragões estiveram a perder, mas deram a volta ao Boavista (3-1) na sexta jornada da Liga NOS.

​O FC Porto recebeu e venceu esta sexta-feira o Boavista (3-1), no Estádio do Dragão, no jogo que abriu a sexta jornada da Liga NOS. Em mais um dérbi da Invicta, os azuis e brancos até estiveram a perder, com um golo de Henrique em fora de jogo (5m), mas deram a volta ao resultado ainda no decorrer do primeiro tempo, à boleia de um bis de André Silva (19m e 41m, de g.p.). Já perto do fim do encontro, Alex Telles estabeleceu o 3-1 final (86m).

O jogo não começou de feição para os Dragões, que se viram em desvantagem no marcado logo aos cinco minutos, num lance irregular. Na sequência de um livre cobrado por Fábio Espinho, Henrique subiu mais alto do que todos e cabeceou para o primeiro golo do dérbi, mas estava em posição de fora de jogo na altura em que o seu companheiro de equipa bateu a bola parada, pelo que se justificava a invalidação do mesmo. Obrigado a correr atrás de um prejuízo madrugador, o FC Porto apoderou-se do meio-campo boavisteiro e apertou o cerco à baliza de Kamran, ameaçando o empate com um cabeceamento de Danilo Pereira ao poste (18m).

Não foi à primeira, foi à segunda. No instante quase seguinte, Otávio serviu André Silva com conta, peso e medida, oferecendo de bandeja ao 10 portista o terceiro golo da conta pessoal no campeonato (19m). Restabelecida a igualdade, os Dragões partiram em busca da reviravolta e podiam tê-la conseguido à passagem dos 35 minutos, mas o cabeceamento de Danilo Pereira, de cima para baixo, saiu demasiado alto (35m). Pouco depois, Otávio fez o que quis de Henrique e acabou derrubado dentro da área, sofrendo uma grande penalidade que André Silva se encarregou de bater com sucesso, bisando na partida e dando vantagem ao FC Porto no caminho para o intervalo (41m). Com toda a justiça, em abono da verdade.

A segunda parte não teve tantos momentos de relevo como a primeira e oportunidades de golo foram uma absoluta raridade, à exceção do derradeiro quarto de hora. Diogo Jota (76m), André Silva (83m) e Danilo Pereira (84m) ameaçaram o terceiro dos Dragões, que acabou mesmo por chegar pelo pé esquerdo de Alex Telles, com uma preciosa colaboração de Kamran. O guarda-redes boavisteiro teve uma má abordagem ao cruzamento do lateral brasileiro e a bola só parou no fundo das redes, em jeito de sentença final do dérbi (86m), no qual Layún cumpriu o jogo número 50 com a camisola do FC Porto. André Silva, com os dois golos apontados, subiu uns lugares na lista dos melhores marcadores, levando já quatro remates certeiros na Liga NOS. No que diz respeito aos duelos entre FC Porto e Boavista para o campeonato, com os Dragões como visitados, a tradição continua a ser o que era: 46.ª vitória portista em 54 jogos.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/fc-porto-boavista-2016-17.aspx


Liga (6ªJ): Resumo FC Porto 3-1 Boavista

22/09/16

Amarante Mancelos - Histórias de vindimadores, bravos heróis da nossa história rural, que transportavam, subiam e desciam enormes escadas de madeira, que pareciam brinquedos nas suas mãos...




«“Os vindimadores”

Anos setenta, Freguesia de Mancelos, Zé o vindimador era um homem robusto, trigueiro de estatura mediana, de face corada, um homem alegre, que conferia uma certa magia, aos dias de vindimas que eram seguidos e duros, de sol a sol, com frio, calor ou chuva. Este personagem passava a vida a cantar e a meter-se com as cesteiras, que carregavam pesados cestos de uvas até às valsas dos carros de bois, ou quando estes estivessem por perto, diretamente para os lagares, onde se relavam e apertavam as uvas, para se obter o precioso néctar, o nosso maravilhoso vinho verde de Amarante, muito afamado nesses tempos.

Passava a Lúcia da Aldeia e o Zé, logo inventava uma rima, para deixar a moça corada: 

“Lúcia moça corada e roliça,
Anda sempre de bem com a vida.
No Domingo no fim da missa,
Roubou o namorado da Guida”

"Roubei nada tio Zé, não diga disparates, bem sabe que a Margarida pode não gostar, ainda se acredita que é verdade e a mim não me faltam pretendentes", retorquiu a Lúcia, toda senhora do seu nariz, e de mulher que não gosta de deixar ninguém sem resposta.

Acontecia que em quase todas as vindimas participava o Senhor José “Vira” que, tendo um problema de saúde, sabia tirar disso partido, para animar a malta. Ele sofria bastante de gases e quando subia às escadas, gostava de dar a ouvir as suas habilidades intestinais. Quando isso acontecia, ele costumava gracejar dizendo a cantar: 

“Bom dia compadre Aniceto, 
Estás quentinho e aqui está frio.
Tu que viestes pelo meu recto,
Um buraco tão sombrio…”

Era um gargalhar geral, todos se riam e animavam, pediam a caneca para molhar a beiça e toda a gente sorria. O “Vira” teve o seu momento, agora só mais para a tarde se repetiria a graça, inopinadamente, quando ninguém estivesse a contar com isso. Se lhe pediam para antecipar o ato, ele dizia que não tocava à jorna. Tempos difíceis, vindimas com muita mão de obra, escadas que chegavam a vinte banzos para vindimar nas árvores mais altas que, ladeavam os grandes campos de milho, cesteiras a carregar quilos e quilos de uvas à cabeça, animais a puxarem enormes balsas de uvas, reladores de uvas manuais e depois a prensa para finalizar, em que espremia o bagaço até ao tutano; nada se desperdiçava naqueles tempos. 

Durante a tarde, o povo da vindima falava mais, o lanche de pão e de fumeiro regado com vinho tinto da casa, levava a animação ao zénite. Uns metia-se com os outros, as cesteiras tinham que ouvir e calar, doutro modo era pior, e, as meninas que apanhavam os vagos também não escapavam às provocações dos vindimadores. O “Vira” lá para as cinco da tarde, de um dia do final de setembro, soltou novamente um grande ruído oriundo do seu interior. Isto parece um tratado de escatologia, mas era mesmo assim. Disse ele então:

“Boa tarde meus senhores,
Que eu já estou a roncar,
Berrei alto de tantas dores,
De ver a cesteira passar…”

Muito trabalho, é evidente que vindimar, hoje em dia, é algo muito mais mecanizado, em que as vinte ou trinta pessoas de outrora que trabalhavam em bando, são substituídas por tratores industriais, motores e prensas elétricas. Além disso, antigamente faziam-se as “tornas”, ou seja se A fosse à vindima de B, B teria que vir à vindima de A. A comida das vindimas era sempre algo muito apetecível. Gente pobre mas honrada, guardavam os melhores frangos para uma boa arrozada, o anho, o porco, boa sopa, vinho da casa e uma deliciosa aletria como sobremesa. A meio da manhã, costumava-se dar ao pessoal bacalhau frito com pão e vinho, para animar a malta. Vivia-se um ambiente quase mágico, de certa forma onírico, para um miúdo como eu,  no meio daqueles homens e mulheres duros e gastos pelo trabalho, mas que faziam das vindimas o ponto alto das colheitas do ano, em que o precioso néctar produzido assumia um carácter divino, quiçá, em analogia com o ato religioso, da partilha das tarefas, pão e vinho, como sempre se representava nas missas, a que todos assistiam escrupulosamente, num ritual verdadeiramente sagrado.

Vinha a noite, mas o trabalho no lagar continuava. Apertavam-se as uvas brancas, com quatro bravos homens a puxar à prensa, num ritmo compassado com as vozes dos homens: “Vem vai, vem vai e vem vai…”. No lagar das uvas tintas, um grupo de oito homens cantava canções populares, enquanto se pisavam as uvas. O dono da vindima, ou o caseiro da quinta, vinha trazer aguardente e cigarros de marcas baratas: Provisórios ou Kentucki, também conhecidos popularmente por “mata-ratos”. Servia igualmente aguardente com figos secos, ou vinho tinto para quem quisesse. O “Vira” entretanto fazia das suas e lá vinha outros dos seus "parceiros" intestinais, ou fidagais, dado o adiantado da hora:

“Pisa as uvas tintas, “Vira” pisa
Que do teu cu saiu ajuda
Dedico ali à menina Elisa,
Este peido, ai Deus me acuda!

Elisa era a filha do lavrador da casa, o Sr. Manuel das leiras grandes, que ficou todo enrubescida, não sabendo onde se havia de meter, ainda mais, porque no lagar estava a pisar uvas, um rapaz de quem ela gostava, o Augusto das Bouças. Claro que bem jantados, melhor bebidos, com a aguardente a temperar, saíam gargalhadas em catadupa das graças que se iam dizendo. O “Vira” muito sério, mas com o seu olhar malandro, lá ia dizendo para rematar: “o que vale é que os meus peidos não cheiram, é só gás…”. Todos se riam e diziam ao “Vira” que tinha que se ir tratar do nariz, talvez ser operado ou desentupido. Ou melhor, deveria ser feita uma intervenção para tapar mais o ânus e abrir mais as narinas. Era uma risota pegada.

E nas principais refeições, o convívio era algo que recordo com saudade. Todos sentados combinavam as suas tornas, falavam do ano de vinho e dos acontecimentos da aldeia. O dono da vindima convidou o senhorio, para jantar com o pessoal e assim o convívio ainda era maior. Todos tinham mais recato, mas conversam de tudo e o senhorio gostava de os ouvir. Os vindimadores também o ouviam com atenção e acenavam afirmativamente às asserções que este ia proferindo.

Bem sei que isto é passado, por certo que ainda bem, as vindimas agora já não têm esta magia, são mais eficientes e solitárias, mas são outros tempos. Apenas quis recordar dias mágicos que vivi com estes Homens extraordinários, os vindimadores, lavradores que pelo São Miguel manobravam as escadas e cestas como ninguém… uma tristeza foi ter assistido ao Tio Zé d’Além, que ficou entrevado quando caiu de uma escada de dezasseis banzos. Neste caso a dura realidade desfez a magia do miúdo que tudo isto vivia, com uma enorme alegria. O Zé foi apenas mais um dos heróis das subidas às árvores, bardos e ramadas que ainda hoje recordo. E pronto, já há vindimas em Amarante, este fim de semana, já vi tratores carregados de uvas… mas não é a mesma coisa!» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/09/os-vindimadores.html



PAULO ALEXANDRE - "Verde Vinho" - (1989)



"Verde Vinho
Paulo Alexandre

Ninguém na rua, na noite fria,
só eu e o luar
Voltava a casa,
quando vi que havia
luz num velho bar
Não hesitei, fazia frio e nele entrei
Estando tão longe da minha terra,
tive a sensação
de ter entrado numa taberna
de Braga ou Monção
E um homem velho
se acercou e assim falou

Vamos brindar
com vinho verde que é do meu Portugal
e o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei
atrás do mar
Vamos brindar
com verde vinho p'ra que eu possa cantar
Canções do Minho que me fazem sonhar
com o momento de voltar
ao lar.

Falou-me então daquele dia triste
o velho Luiz
em que deixara tudo quanto existe
para ser feliz
A noiva, a mãe,
a casa, o pai e o cão também
Pensando agora naquela cena
que na estranja vi
Recordo a mágoa, recordo a pena
que com ele vivi.
Bom português,
regressa breve, vem de vez...

Vamos brindar (2x)
com vinho verde que é do meu Portugal
e o vinho verde me fará recordar
A aldeia branca que deixei
atrás do mar
Vamos brindar
com verde vinho p'ra que eu possa cantar
Canções do Minho que me fazem sonhar
com o momento de voltar
ao lar."