(Bruno, o jovem falecido) «Motociclista com 29 anos morreu em acidente em Amarante Um motociclista, de 29 anos, morreu hoje num acidente de viação, na EN15, no Alto da Lixa, concelho de Amarante, disse à Lusa fonte dos bombeiros da Lixa. O adjunto do comando, Vítor Meireles, explicou que o acidente envolveu uma moto de alta cilindrada, conduzida pela vítima, e dois veículos ligeiros. O alerta para a corporação foi dado pelas 13:35. A vítima foi socorrida no local pelos Bombeiros da Lixa, pela equipa da viatura médica e de reanimação (VMER) do Vale do Sousa e pela equipa da viatura de suporte imediato de vida (SIV) de Amarante. O homem ainda foi transportado para o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em Penafiel, mas o óbito foi declarado antes da vítima ter dado entrada naquela unidade hospitalar.» in https://www.noticiasaominuto.com/pais/658509/motociclista-com-29-anos-morreu-em-acidente-em-amarante
«REVIRAVOLTA PARA MANTER A TRADIÇÃO Dragões estiveram a perder, mas deram a volta ao Boavista (3-1) na sexta jornada da Liga NOS. O FC Porto recebeu e venceu esta sexta-feira o Boavista (3-1), no Estádio do Dragão, no jogo que abriu a sexta jornada da Liga NOS. Em mais um dérbi da Invicta, os azuis e brancos até estiveram a perder, com um golo de Henrique em fora de jogo (5m), mas deram a volta ao resultado ainda no decorrer do primeiro tempo, à boleia de um bis de André Silva (19m e 41m, de g.p.). Já perto do fim do encontro, Alex Telles estabeleceu o 3-1 final (86m). O jogo não começou de feição para os Dragões, que se viram em desvantagem no marcado logo aos cinco minutos, num lance irregular. Na sequência de um livre cobrado por Fábio Espinho, Henrique subiu mais alto do que todos e cabeceou para o primeiro golo do dérbi, mas estava em posição de fora de jogo na altura em que o seu companheiro de equipa bateu a bola parada, pelo que se justificava a invalidação do mesmo. Obrigado a correr atrás de um prejuízo madrugador, o FC Porto apoderou-se do meio-campo boavisteiro e apertou o cerco à baliza de Kamran, ameaçando o empate com um cabeceamento de Danilo Pereira ao poste (18m). Não foi à primeira, foi à segunda. No instante quase seguinte, Otávio serviu André Silva com conta, peso e medida, oferecendo de bandeja ao 10 portista o terceiro golo da conta pessoal no campeonato (19m). Restabelecida a igualdade, os Dragões partiram em busca da reviravolta e podiam tê-la conseguido à passagem dos 35 minutos, mas o cabeceamento de Danilo Pereira, de cima para baixo, saiu demasiado alto (35m). Pouco depois, Otávio fez o que quis de Henrique e acabou derrubado dentro da área, sofrendo uma grande penalidade que André Silva se encarregou de bater com sucesso, bisando na partida e dando vantagem ao FC Porto no caminho para o intervalo (41m). Com toda a justiça, em abono da verdade. A segunda parte não teve tantos momentos de relevo como a primeira e oportunidades de golo foram uma absoluta raridade, à exceção do derradeiro quarto de hora. Diogo Jota (76m), André Silva (83m) e Danilo Pereira (84m) ameaçaram o terceiro dos Dragões, que acabou mesmo por chegar pelo pé esquerdo de Alex Telles, com uma preciosa colaboração de Kamran. O guarda-redes boavisteiro teve uma má abordagem ao cruzamento do lateral brasileiro e a bola só parou no fundo das redes, em jeito de sentença final do dérbi (86m), no qual Layún cumpriu o jogo número 50 com a camisola do FC Porto. André Silva, com os dois golos apontados, subiu uns lugares na lista dos melhores marcadores, levando já quatro remates certeiros na Liga NOS. No que diz respeito aos duelos entre FC Porto e Boavista para o campeonato, com os Dragões como visitados, a tradição continua a ser o que era: 46.ª vitória portista em 54 jogos. Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/fc-porto-boavista-2016-17.aspx
Anos setenta, Freguesia de Mancelos, Zé o vindimador era um homem robusto, trigueiro de estatura mediana, de face corada, um homem alegre, que conferia uma certa magia, aos dias de vindimas que eram seguidos e duros, de sol a sol, com frio, calor ou chuva. Este personagem passava a vida a cantar e a meter-se com as cesteiras, que carregavam pesados cestos de uvas até às valsas dos carros de bois, ou quando estes estivessem por perto, diretamente para os lagares, onde se relavam e apertavam as uvas, para se obter o precioso néctar, o nosso maravilhoso vinho verde de Amarante, muito afamado nesses tempos.
Passava a Lúcia da Aldeia e o Zé, logo inventava uma rima, para deixar a moça corada:
“Lúcia moça corada e roliça,
Anda sempre de bem com a vida.
No Domingo no fim da missa,
Roubou o namorado da Guida”
"Roubei nada tio Zé, não diga disparates, bem sabe que a Margarida pode não gostar, ainda se acredita que é verdade e a mim não me faltam pretendentes", retorquiu a Lúcia, toda senhora do seu nariz, e de mulher que não gosta de deixar ninguém sem resposta.
Acontecia que em quase todas as vindimas participava o Senhor José “Vira” que, tendo um problema de saúde, sabia tirar disso partido, para animar a malta. Ele sofria bastante de gases e quando subia às escadas, gostava de dar a ouvir as suas habilidades intestinais. Quando isso acontecia, ele costumava gracejar dizendo a cantar:
“Bom dia compadre Aniceto,
Estás quentinho e aqui está frio.
Tu que viestes pelo meu recto,
Um buraco tão sombrio…”
Era um gargalhar geral, todos se riam e animavam, pediam a caneca para molhar a beiça e toda a gente sorria. O “Vira” teve o seu momento, agora só mais para a tarde se repetiria a graça, inopinadamente, quando ninguém estivesse a contar com isso. Se lhe pediam para antecipar o ato, ele dizia que não tocava à jorna. Tempos difíceis, vindimas com muita mão de obra, escadas que chegavam a vinte banzos para vindimar nas árvores mais altas que, ladeavam os grandes campos de milho, cesteiras a carregar quilos e quilos de uvas à cabeça, animais a puxarem enormes balsas de uvas, reladores de uvas manuais e depois a prensa para finalizar, em que espremia o bagaço até ao tutano; nada se desperdiçava naqueles tempos.
Durante a tarde, o povo da vindima falava mais, o lanche de pão e de fumeiro regado com vinho tinto da casa, levava a animação ao zénite. Uns metia-se com os outros, as cesteiras tinham que ouvir e calar, doutro modo era pior, e, as meninas que apanhavam os vagos também não escapavam às provocações dos vindimadores. O “Vira” lá para as cinco da tarde, de um dia do final de setembro, soltou novamente um grande ruído oriundo do seu interior. Isto parece um tratado de escatologia, mas era mesmo assim. Disse ele então:
“Boa tarde meus senhores,
Que eu já estou a roncar,
Berrei alto de tantas dores,
De ver a cesteira passar…”
Muito trabalho, é evidente que vindimar, hoje em dia, é algo muito mais mecanizado, em que as vinte ou trinta pessoas de outrora que trabalhavam em bando, são substituídas por tratores industriais, motores e prensas elétricas. Além disso, antigamente faziam-se as “tornas”, ou seja se A fosse à vindima de B, B teria que vir à vindima de A. A comida das vindimas era sempre algo muito apetecível. Gente pobre mas honrada, guardavam os melhores frangos para uma boa arrozada, o anho, o porco, boa sopa, vinho da casa e uma deliciosa aletria como sobremesa. A meio da manhã, costumava-se dar ao pessoal bacalhau frito com pão e vinho, para animar a malta. Vivia-se um ambiente quase mágico, de certa forma onírico, para um miúdo como eu, no meio daqueles homens e mulheres duros e gastos pelo trabalho, mas que faziam das vindimas o ponto alto das colheitas do ano, em que o precioso néctar produzido assumia um carácter divino, quiçá, em analogia com o ato religioso, da partilha das tarefas, pão e vinho, como sempre se representava nas missas, a que todos assistiam escrupulosamente, num ritual verdadeiramente sagrado.
Vinha a noite, mas o trabalho no lagar continuava. Apertavam-se as uvas brancas, com quatro bravos homens a puxar à prensa, num ritmo compassado com as vozes dos homens: “Vem vai, vem vai e vem vai…”. No lagar das uvas tintas, um grupo de oito homens cantava canções populares, enquanto se pisavam as uvas. O dono da vindima, ou o caseiro da quinta, vinha trazer aguardente e cigarros de marcas baratas: Provisórios ou Kentucki, também conhecidos popularmente por “mata-ratos”. Servia igualmente aguardente com figos secos, ou vinho tinto para quem quisesse. O “Vira” entretanto fazia das suas e lá vinha outros dos seus "parceiros" intestinais, ou fidagais, dado o adiantado da hora:
“Pisa as uvas tintas, “Vira” pisa
Que do teu cu saiu ajuda
Dedico ali à menina Elisa,
Este peido, ai Deus me acuda!
Elisa era a filha do lavrador da casa, o Sr. Manuel das leiras grandes, que ficou todo enrubescida, não sabendo onde se havia de meter, ainda mais, porque no lagar estava a pisar uvas, um rapaz de quem ela gostava, o Augusto das Bouças. Claro que bem jantados, melhor bebidos, com a aguardente a temperar, saíam gargalhadas em catadupa das graças que se iam dizendo. O “Vira” muito sério, mas com o seu olhar malandro, lá ia dizendo para rematar: “o que vale é que os meus peidos não cheiram, é só gás…”. Todos se riam e diziam ao “Vira” que tinha que se ir tratar do nariz, talvez ser operado ou desentupido. Ou melhor, deveria ser feita uma intervenção para tapar mais o ânus e abrir mais as narinas. Era uma risota pegada.
E nas principais refeições, o convívio era algo que recordo com saudade. Todos sentados combinavam as suas tornas, falavam do ano de vinho e dos acontecimentos da aldeia. O dono da vindima convidou o senhorio, para jantar com o pessoal e assim o convívio ainda era maior. Todos tinham mais recato, mas conversam de tudo e o senhorio gostava de os ouvir. Os vindimadores também o ouviam com atenção e acenavam afirmativamente às asserções que este ia proferindo.
Bem sei que isto é passado, por certo que ainda bem, as vindimas agora já não têm esta magia, são mais eficientes e solitárias, mas são outros tempos. Apenas quis recordar dias mágicos que vivi com estes Homens extraordinários, os vindimadores, lavradores que pelo São Miguel manobravam as escadas e cestas como ninguém… uma tristeza foi ter assistido ao Tio Zé d’Além, que ficou entrevado quando caiu de uma escada de dezasseis banzos. Neste caso a dura realidade desfez a magia do miúdo que tudo isto vivia, com uma enorme alegria. O Zé foi apenas mais um dos heróis das subidas às árvores, bardos e ramadas que ainda hoje recordo. E pronto, já há vindimas em Amarante, este fim de semana, já vi tratores carregados de uvas… mas não é a mesma coisa!» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/09/os-vindimadores.html
PAULO ALEXANDRE - "Verde Vinho" - (1989)
"Verde Vinho Paulo Alexandre Ninguém na rua, na noite fria, só eu e o luar Voltava a casa, quando vi que havia luz num velho bar Não hesitei, fazia frio e nele entrei Estando tão longe da minha terra, tive a sensação de ter entrado numa taberna de Braga ou Monção E um homem velho se acercou e assim falou Vamos brindar com vinho verde que é do meu Portugal e o vinho verde me fará recordar A aldeia branca que deixei atrás do mar Vamos brindar com verde vinho p'ra que eu possa cantar Canções do Minho que me fazem sonhar com o momento de voltar ao lar. Falou-me então daquele dia triste o velho Luiz em que deixara tudo quanto existe para ser feliz A noiva, a mãe, a casa, o pai e o cão também Pensando agora naquela cena que na estranja vi Recordo a mágoa, recordo a pena que com ele vivi. Bom português, regressa breve, vem de vez... Vamos brindar (2x) com vinho verde que é do meu Portugal e o vinho verde me fará recordar A aldeia branca que deixei atrás do mar Vamos brindar com verde vinho p'ra que eu possa cantar Canções do Minho que me fazem sonhar com o momento de voltar ao lar."
«VITÓRIA EM AVANCA VALE LIDERANÇA ISOLADA DO ANDEBOL 1 FC Porto venceu por 30-18 e continua invicto à quarta jornada do campeonato. O FC Porto venceu esta quarta-feira o Avanca por 30-18 e aproveitou para se isolar na liderança do Andebol 1 à quarta jornada, que só se fechará na próxima quarta-feira quando, em Braga, se defrontarem ABC e Sporting, as duas equipas que, a par dos Dragões, somam por vitórias os jogos disputados (os minhotos ainda têm dois por realizar). Esta quarta-feira, em Estarreja, o jogo resolvido numa segunda parte em que sofreu apenas quatro golos, depois de 30 minutos iniciais em que os anfitriões - treinados por Carlos Martingo, antigo jogador e treinador do FC Porto - proporcionaram uma excelente réplica. De regresso ao Pavilhão Comendador Adelino Dias Costa 215 dias depois de lá ter estado e vencido pela última vez, no primeiro jogo dos quartos de final do Campeonato, os azuis e brancos entraram determinados em dar sequência à vitória expressiva sobre o Benfica no sábado passado. Durante os primeiros 20 minutos, comandaram o marcador com uma diferença que andou entre os dois e os três golos, mas encontraram pela frente um adversário que soube explorar bem alguns problemas defensivos dos azuis e brancos e fizeram-nos experimentar algumas dificuldades. Apoiado numa excelente exibição do cubano Pedro Valdes, autor de sete golos na primeira parte, e através de contra-ataques rápidos, o Avanca conseguiu passar para a frente a oito minutos do intervalo e chegou a ter dois golos de vantagem. No banco, Ricardo Costa não gostava do que via e pediu o primeiro time out da partida nesse preciso momento para tentar alterar o rumo dos acontecimentos. E o FC Porto reagiu a tempo de recuperar a liderança do marcador depois de um golo de António Areia no último minuto do primeiro tempo. O resultado ao intervalo espelhava, de facto, o equilíbrio que se passava dentro de campo: 15-14. Tudo mudou na segunda parte, em que os Dragões tiveram uma entrada no jogo arrasadora e encetaram uma fuga no marcador que o Avanca, atónito e com Pedro Valdes no banco, nunca mais foi capaz de travar. Aos dez minutos de jogo vencia por oito golos de diferença, aos 17m a vantagem já era de dez. Neste capítulo, Miguel Martins (na foto) e José Carrillo foram os mais eficazes do lado dos portistas, com cinco golos cada, secundados por Spelic e Yoel Morales (quatro), sendo de registar ainda que 13 dos 14 jogadores de campo entraram na lista de marcadores da partida. Lá atrás, Hugo Laurentino, que na primeira parte já tinha efetuado algumas boas intervenções, fechou a baliza a sete chaves, tendo ido buscar a bola dentro da baliza por apenas quatro vezes. Este sábado, às 17h00, no Dragão Caixa, o FC Porto defronta o Águas Santas, em mais um jogo do campeonato que terá transmissão em direto no Porto Canal. Pode encontrar aqui mais informações sobre os bilhetes para este encontro. FICHA DE JOGO AVANCA-FC PORTO, 18-30 Andebol 1, 4.ª jornada 21 de setembro de 2016 Pavilhão Comendador Adelino Dias Costa, em Avanca Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira (Braga) AVANCA: Alejandro Carreras (g.r.); Pedro Valdes (7), Nuno Carvalho (1), Miguel Baptista (2), Ricardo Mourão (3), Jenilson Monteiro (1) e Diogo Oliveira (1) Jogaram ainda: Alejandro Carreras (g.r.); Alberto Silva, Reinier Taboada (1), Eduardo Farinha (1), Carlos Santos, João Carvalho, Pedro Pires (1), Paulo Moreira, Ruben Ribeiro Treinador: Carlos Martingo FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.); Victor Iturriza (1), Spelic (4), Miguel Martins (5), Daymaro Salina (1), Carrillo (5), António Areia (2) e Alexis Borges (1) Jogaram ainda: Leandro Semedo, Yoel Morales (4), Gustavo Rodrigues (2), Patrick Lemos, Rui Silva (2), Ricardo Moreira (1), Alexis Borges (1) e Hugo Santos (2) Treinador: Ricardo Costa Ao intervalo: 14-15.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/avanca-fcporto-andebol1-jornada4.aspx
Amarante - Retrato de António Cândido, por Veloso salgado, existente no Asilo Conselheiro António Cândido.
Amarante - A casa de Candemil, onde nasceu António Cândido «Conselheiro António Cândido (Ribeiro da Costa) - Nasceu em Candemil em 1850 e ali faleceu também, em 1922. Grande orador sagrado e parlamentar, sem dúvida o primeiro entre os oradores do seu tempo e dos primeiros que, em todos os tempos, nós tivemos. Foi lente da Universidade de Coimbra, Par do reino, Ministro e Procurador Geral da Coroa, As suas melhores orações encontram-se reunidas no volume «Discursos e conferências»; e do encanto da sua voz fala a tradição, que a compara às grandes vozes clássicas do templo e do parlamento. Sempre modesto, sempre patriota, os próprios inimigos políticos o respeitavam, pelo seu proceder e pelo seu valor altíssimo.» in Portugal Económico Monumental e Artístico.
«“BÊS” REGRESSAM AOS TRIUNFOS FRENTE AO SPORTING DA COVILHÃ FC Porto B venceu os Leões da Serra (1-0) em jogo da 8.ª jornada da Ledman LigaPro. O FC Porto B regressou na tarde de quarta-feira aos triunfos na Ledman LigaPro, ao receber e vencer a formação do Sporting da Covilhã por 1-0. O único golo da partida foi conseguido por Graça, aos oito minutos, e foi suficiente para garantir aos campeões da segunda liga o quarto triunfo no campeonato. Relativamente ao jogo com o Santa Clara, Luís Castro operou uma pequena revolução no 11 inicial, alterando seis jogadores face ao jogo nos Açores, com destaque para o setor defensivo. Raul Godiño substituiu João Costa na baliza, Fernando voltou à lateral direita por troca com Rodrigo, numa defesa que voltou a contar com Chidozie (Rui Moreira) e teve ainda a estreia do brasileiro Inácio (Luís Mata). E a verdade é que equipa iniciou o jogo com uma boa dinâmica ofensiva, que coincidiu também com sua melhor fase da partida. Praticamente a abrir o encontro os Dragões colocaram-se em vantagem, com João Graça a concluir um bom movimento ofensivo iniciado em Omar Govea e a que Raul deu seguimento. A boa entrada dos azuis e brancos teve perto de resultar em novo golo, um minuto depois, mas a iniciativa individual de Ruben Macedo foi desperdiçada num cabeceamento de Tomás Podstawski por cima da barra. Após a entrada dominante, a primeira parte ficou marcada por duas contrariedades para a equipa de Luís Castro. Em menos de 10 minutos o capitão Tomás Podstawski e Raul Soares foram obrigados a sair. Ambos lesionados, foram rendidos em campo por Fede Varela e Galeno sensivelmente a meio de uma primeira parte que até ao final teve ainda um lance protagonizado por Fernando a que Areias ficou perto de corresponder com sucesso de forma artística. No segundo tempo, apesar de uma boa entrada dos Dragões assinalada com um bom remate de Areias, foi praticamente dominado pela equipa forasteira. A primeira intervenção de Godiño na partida foi apenas aos 55 minutos, mas a partir desse momento os Leões da Serra dominaram o encontro. O golo do empate esteve perto, mas valeu aos portistas quer a inspiração de Godiño, quer a solidariedade da defensiva, que ia aniquilando como podia as iniciativas serranas. Ao mesmo tempo a sorte sorriu também aos Dragões, como aconteceu aos 75 minutos, em que um remate de Davidson passou a escassos centímetros do poste esquerdo da baliza de Gudiño, como guardião portista batido. Ainda assim, foram os portistas a arrecadar os três pontos e a pôr fim a uma série de três jogos sem vencer. Os comandados de Luís Castro somam agora 13 pontos e na próxima jornada, na 9.ª, os portistas jogam no terreno do portimonense. FICHA DE JOGO FC PORTO B-Sportig da Covilhã, 1-0 Ledman LigaPro, 8.ª jornada 21 de setembro de 2016 Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia Árbitro: Hélder Malheiro Assistentes: Rui Cidade e Pedro Mota Quarto árbitro: Tiago Leandro FC PORTO B: Raul Godiño; Fernando, Chidozie, Jorge, Inácio; Tomás Podtawski (cap.), Omar, Graça; Raul Soares, Areias, Rúben Macedo. Substituições: Fede Varela por Tomás Podstawski (24m), Raúl por Galeno (30m), Rui Moreira por Inacio (69m). Não utilizados: Diogo Costa, Ismael, Rui Pedro, Sérgio Ribeiro. Treinador: Luís Castro Sporting da Covilhã: Hugo Marques; Mike, Zé Pedro, Joel, Soares; Djikiné, Diarra, Gilberto (cap.), Ponde, Davidson e Harramiz Substituições: Luís Pinti por Diarra (62m), Ofori por Soares (62m), Prince por Gilberto (70m) Não utilizados: Igor, Pintassilgo, Bokila, Zarabi. Treinador: Filipe Gouveia Ao intervalo: 1-0 Marcadores: Graça (8m) Disciplina: cartão amarelo a Soares (20m) e Diarra (45m), Fernando (66m), Chidozie (79m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-B-Sporting-da-Covilha-8a-jornada-Ledman-LigaPro-21-09-16.aspx
«DRAGÕES PERDEM MAS ERGUEM TAÇA IBÉRICA Derrota frente ao Cáceres (86-76), em Espanha, não impediu o FC Porto de conquistar o troféu. O FC Porto perdeu esta terça-feira diante do Cáceres (86-76), no Pavilhão Multiusos de Cáceres, em Espanha, mas a derrota não impediu os campeões nacionais de erguer a Taça Ibéria, disputada a duas mãos. No primeiro encontro entre as duas equipas, que ao mesmo tempo serviu de apresentação aos sócios portistas, os azuis e brancos triunfaram por 92-74, no Dragão Caixa, “cavando” uma diferença que acabou por se revelar decisiva para o desfecho do duplo embate. Neste reencontro em terras espanholas, os Dragões continuaram a fazer prevalecer o seu domínio durante os dois primeiros períodos e chegaram ao intervalo com quatro pontos de vantagem sobre o Cáceres (47-43), que reapareceu transfigurado após o descanso. Ainda assim, no terceiro período, o FC Porto manteve-se por cima no jogo e no marcador, entrando para os últimos dez minutos em vantagem (66-63). No derradeiro período, os Dragões claudicaram e permitiram ao Cáceres ganhar fôlego suficiente para vencer o jogo (86-76), mas não a Taça Ibérica. No coletivo portista, que acabou por não resistir aos 50 por cento dos espanhóis da linha de triplo (13/26), destaque para as prestações de Nick Washburn (18 pontos e 7 ressaltos), do regressado José Silva (16 pontos), de Sasa Borovnjak (14 pontos) e Brad Tinsley (11 pontos), os quatro Dragões mais inspirados ofensivamente. FICHA DE JOGO CÁCERES-FC PORTO, 86-76 Taça Ibérica, 2.ª mão 20 de setembro de 2016 Pavilhão Multiusos de Cáceres, em Espanha Árbitros: Esperanza Mendoza e Alberto García CÁCERES: Sergio Pérez (17), Guillermo Corrales (8), Luis Parejo (7), Zyggimantas Riauka (16) e JC Fuller (12) Jogaram ainda: Edu Chacón, Miguel Ángel Rueda, Alberto Cano (4), Nikola Rakocevic (17), Ragnar Nathanaelsson, Carlos Toledo (2) e José Marco (3) Treinador: António Bohigas FC PORTO: Brad Tinsley (11), Pedro Bastos (6), José Silva (16), Nick Washburn (18) e Sasa Borovnjak (14) Jogaram ainda: Pedro Oliveira, André Bessa (3), João Grosso, Miguel Miranda (3), João Gallina (5), Ferrán Ventura e Miguel Queiroz Treinador: Moncho López Ao intervalo: 43-47 Parciais: 26-24, 17-23, 20-19, 23-10.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Caceres-FC-Porto-2a-mao-Taca-Iberica-20-09-16.aspx
«ENCONTRADO ESQUELETO COM 2.000 ANOS EM NAVIO NAUFRAGADO NO MEDITERRÂNEO Arqueólogos descobriram um esqueleto humano com 2.000 anos nos destroços do mesmo navio naufragado no Mediterrâneo onde já haviam encontrado um mecanismo de relógio a a sobreviver à Antiguidade. Se se conseguir recuperar ADN dos restos humanos encontrados a 31 de agosto ao largo da costa da ilha grega de Anticítera, este poderá revelar pistas sobre a identidade do esqueleto, referiu a publicação científica. A ossatura surpreendentemente bem conservada – que inclui parte de um crânio, dois ossos do braço, várias costelas e dois fémures – poderá também desvendar segredos sobre o famoso navio mercante do século I a.C. que provavelmente naufragou durante uma tempestade. O Governo grego não deu ainda autorização para a realização de testes de ADN. O esqueleto é um achado raro, porque os cadáveres de vítimas de naufrágios são normalmente levados pelas correntes ou comidos por peixes, e raramente sobrevivem décadas, muito menos séculos. “Não temos conhecimento de nada do género”, disse Brendan Foley, um arqueólogo marinho da Woodshole Oceanographic Institution, do estado norte-americano de Massachusetts, e codiretor da exploração. À primeira vista, o esqueleto parece pertencer a um rapaz, segundo Hannes Schroeder, um especialista em análises de ADN antigo do Museu de História Natural da Dinamarca. “Não parecem ossos com 2.000 anos de idade”, disse à Nature. Schroeder ficou especialmente satisfeito com a recuperação do osso petroso – localizado atrás da orelha – que tende a preservar melhor o ADN que outras partes do esqueleto e que os dentes. “Se houver algum ADN, então, pelo que sabemos, estará aqui”, indicou. Se se conseguir recuperá-lo, o ADN poderá revelar a cor do cabelo e dos olhos, bem como a raça e a origem geográfica, acrescentou. Os destroços do navio, submersos a quase 50 metros de profundidade, foram primeiro descobertos por pescadores de esponjas naturais em 1900, e acredita-se que foram os primeiros alguma vez investigados por arqueólogos. A maior descoberta foi a chamado Máquina de Anticítera, um mecanismo do século II a.C. que por vezes é designado como o computador mais antigo do mundo. O dispositivo altamente complexo é composto por cerca de 40 peças de bronze e era usado pelos gregos antigos para acompanhar os ciclos do sistema solar. Foram precisos mais 1.500 anos para que um relógio astrológico de semelhante sofisticação fosse fabricado na Europa. O ADN mais antigo alguma vez recuperado de restos mortais humanos modernos tinha cerca de 45.000 anos.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/encontrado-esqueleto-com-2-000-anos-em-navio-naufragado-no-mediterraneo
Foi com um empate a zero que terminou a partida entre o Clube Desportivo Trofense e o Amarante, a contar para a 4.ª jornada do Campeonato de Portugal Prio.
O Trofense mantém o 8.º lugar, com três pontos.
No próximo fim de semana há Taça de Portugal, com o Trofense a receber, pelas 15 horas de domingo, 25 de setembro, o Beira-Mar.
(Cruzeiro da Igreja Românica de Mancelos, janeiro de 1951)
«Igreja de Mancelos e Adro
Mosteiro já mencionado em 1120, talvez na esfera dos Portocarreiros e depois dos Fonsecas, Mancelos constitui um exemplo da intervenção senhorial na criação e manutenção de igrejas particulares.
Tendo sido integrada na ordem dos cónegos regrantes de Santo Agostinho, é provável que a data, 1166, inscrita num silhar da Igreja, testemunhe a sagração ou a dedicação do templo. Todavia, os vestígios arquitetónicos subsistentes remetem-nos para o século XIII, sendo esta cronologia mais evidente no portal principal. Este é abrigado pela galilé, o que explica o seu bom estado de conservação. Os capitéis foram elegantemente esculpidos e o tímpano liso é sustentado por duas figuras ao modo de atlantes.
A igreja apresenta uma planta longitudinal composta por nave e capela-mor retangular. No exterior possui uma torre quadrangular, adossada à frontaria pelo lado Sul e composta por três andares. A galilé e a torre, entre outros elementos, como as ameias, conferem monumentalidade à Igreja, profundamente modificada nos séculos posteriores à sua edificação. Tal é evidenciado pelas cicatrizes do paramento e pelos acrescentos estruturais. No interior, apenas o arco triunfal recorda a construção românica.
No exterior da igreja, abrindo para o que poderá ter sido o claustro monacal, existe um arcossólio que enquadra um túmulo, em cuja face se esculpiu, entre outros símbolos, um homem armado com lança perante o que parece ser uma cabra e um lobo. No cemitério encontra-se sepultado o pintor Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918), figura maior do Modernismo português.
A igreja de São Martinho de Mancelos integra a Rota do Românico.
«Igreja de Mancelos / Igreja de São Martinho e Adro
Edifício do Séc. 13. Planta com desenvolvimento longitudinal, composta por nave, precedida por galilé, capela-mor e torre sineira quadrangular adossada a S. sensivelmente avançada. Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas na igreja e plana na torre. Empenas da igreja e galilé com merlões.
Edifício do Séc. 13.
Planta com desenvolvimento longitudinal, composta por nave, precedida por galilé, capela-mor e torre sineira quadrangular adossada a S. sensivelmente avançada.
Volumes articulados com coberturas diferenciadas em telhados de 2 águas na igreja e plana na torre.
Empenas da igreja e galilé com merlões. A fachada principal, orientada a poente, é flanqueada pela torre aberta por vão de arco pleno com trave recta, fresta e janela retangular.
Sobre a cornija, dupla sineira coroada por pináculos e elementos curvos ao centro. Na galilé abre-se vão de arco sensivelmente quebrado e na empena nicho. O portal da igreja, de quatro arquivoltas de arco quebrado tem ornamentação fitomórfica. O tímpano, liso, é sustentado por duas figuras, uma feminina e outra masculina.
Na parede lateral da face meridional admira-se uma arqueta decorada com uma figura humana e dois cavalos esculpidos. No interior da nave existem duas portas laterais, a do N., dando acesso a uma construção aposta à igreja, de construção rudimentar, outra do lado S., que comunica com o pátio do primitivo claustro. Possui no lado da Epístola e lateralmente, postos de ângulo, retábulos de talha branca e dourada.
Arco triunfal quebrado sobre colunas. Tecto de madeira com perfil curvo. A Capela-mor tem também retábulo de talha branca e dourada. Pela capela-mor ou pelo pátio tem-se acesso à sacristia, que se desenvolve em dois pisos. O adro fronteiro à igreja é delimitado lateralmente por muros de vedação a N. (cemitério) e a S. (propriedade privada); a O., tem duas fontes e, rematado o eixo da igreja, um cruzeiro delimitando-o no topo.
«Ilhas mais antiga dos Açores tem agora uma Casa dos Fósseis A Casa dos Fósseis, hoje inaugurada em Santa Maria, quer potenciar a divulgação do acervo paleontológico e geológico da ilha mais antiga dos Açores, onde existe a maior jazida de fósseis a céu aberto do Atlântico Norte. “A construção da Casa dos Fósseis, integrada no Parque Natural de Santa Maria, assenta nos objetivos expressos pelo Governo dos Açores de proporcionar uma maior divulgação do rico espólio de elementos paleontológicos e geológicos existentes nesta ilha”, afirmou o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Neto Viveiros, em Vila do Porto. Na cerimónia, Neto Viveiros justificou a importância da obra com “a história geológica e paleontológica de Santa Maria” que “apresenta particularidades que demandam uma divulgação científica acessível a todos os açorianos e turistas, nacionais e estrangeiros” que visitam o arquipélago. “Santa Maria é a ilha mais oriental e antiga dos Açores, possui fósseis marinhos, únicos no contexto” regional, salientou o governante, considerando que as suas jazidas “constituem um verdadeiro laboratório ao ar livre de relevância internacional”. Para o secretário regional, a Casa dos Fósseis, investimento de 600 mil euros, “enaltece ainda os trabalhos científicos resultantes das expedições paleontológicas realizadas pelo MBP (Marine PalaeoBiogeography Working Group), liderado pelo professor Sérgio Ávila, da Universidade dos Açores”, que idealizou o espaço e o enriqueceu com conteúdos científicos e pedagógicos. Sobre o espaço, Neto Viveiros referiu que “proporciona uma viagem em 3D pela formação geológica da ilha, do passado ao presente, focando a importância da riqueza paleontológica da ilha no contexto internacional”. “Além disso, os visitantes ficarão a conhecer alguns investigadores de prestígio mundial com destaque nas áreas da geologia, paleontologia, biogeografia e estratigrafia”, assinalou, realçando ainda que “a audição e o tato são outros dos sentidos despertos na visita à Casa dos Fósseis”. Neto Viveiros explicou que “os visitantes poderão sentir os fósseis de Santa Maria e ouvir o som das jazidas fossilíferas, onde o mar se encontra com as rochas”, adiantando que a Casa dos Fósseis surgiu no contexto do projeto de criação da Rota dos Fósseis. “Apesar de origem vulcânica – como todas as ilhas dos Açores –, Santa Maria distingue-se das restantes por ser a mais antiga do arquipélago, com cerca de oito milhões de anos, por ser aquela em que há mais tempo não se registam erupções vulcânicas (há já cerca de dois milhões de anos), e por ser a única ilha com abundantes fósseis marinhos em várias jazidas fossilíferas”, apontou. Quanto à rota, Neto Viveiros destacou que quer “apresentar, com critérios científicos e adaptado ao turismo de preservação, cinco trilhos de grande importância paleontológica e evolutiva da ilha”, estando em curso o processo de classificação de Santa Maria como paleoparque. “Numa perspetiva de continuidade e complementaridade do projeto Rota dos Fósseis, o paleoparque de Santa Maria pode colocar novos conteúdos à disposição das empresas que exploram o turismo de natureza”, acrescentou o secretário regional da Agricultura e Ambiente.» in http://viagens.sapo.pt/planear/noticias/artigos/ilhas-mais-antiga-dos-acores-tem-agora-uma-casa-dos-fosseis
«DRAGÃO DEIXA DOIS PONTOS EM TONDELA Empate a zero no jogo da quinta jornada da Liga NOS. Ao oitavo jogo oficial da época 2016/17, o FC Porto não foi capaz de marcar um golo e assim saiu este domingo de Tondela com o primeiro empate (0-0) na Liga NOS, no encontro relativo à quinta jornada. Teve pela frente um adversário que montou uma muralha no seu meio-campo que os portistas revelaram algumas dificuldades em ultrapassar - quando o conseguiram, ou lhes faltou eficácia no remate ou esbarraram no guarda-redes Cláudio Ramos, o melhor em campo. O onze inicial com que os Dragões subiram pela primeira vez na história ao relvado do Estádio João Cardoso apresentou cinco caras novas relativamente àquele que na passada quarta-feira defrontou o Copenhaga, na estreia na Liga dos Campeões. Nuno Espírito Santo fez mudanças em todos os setores do campo: na defesa, o central francês Boly, o último reforço do mercado de verão, estreou-se a titular, naquele que foi o primeiro jogo em que vestiu a camisola azul e branca; para o meio-campo entraram Rúben Neves, Herrera e Brahimi; e ao ataque voltou Depoitre para formar dupla com André Silva. O que significou, portanto, o regresso ao 4-4-2, ainda que com algumas diferenças relativamente àquele que foi utilizado no passado jogo da Liga frente ao Vitória de Guimarães no Estádio do Dragão. Ofensivamente, este esquema assentava sobretudo nas trocas posicionais entre André Silva, Brahimi e Otávio, com Depoitre mais próximo da baliza adversária; no momento defensivo, o brasileiro e o argelino ocupavam o corredor lateral, com a primeira missão de recuperar a bola o mais rápido possível nos poucos momentos em que o Tondela era capaz de chegar à baliza à guarda de Casillas. Toda a equipa da Beira Alta defendia atrás da linha da bola e apostava em saídas rápidas para o ataque, sobretudo pelas faixas, mas que raramente se traduziram em lances de verdadeiro perigo - a exceção na primeira parte foi um remate à entrada da área de Claude Gonçalves que não errou o alvo por muito (45m). Com os espaços reduzidos e perante um adversário que apostava na agressividade defensiva e relativamente à qual o árbitro Hugo Miguel foi por vezes demasiado permissivo, o FC Porto revelava algumas dificuldades em penetrar na área do Tondela, pelo que procurava explorar a profundidade dos dois avançados nas costas da defesa. Foram raras as vezes em que teve êxito ao longo primeiro tempo – a melhor surgiu logo aos seis minutos, quando André Silva surgiu diante de Cláudio Ramos, mas permitiu a antecipação do guarda-redes, que ainda recuperou a tempo da recarga de Depoitre. No banco, Nuno procurou alterar o rumo dos acontecimentos: lançou Óliver quando ainda não se tinha cumprido o primeiro quarto de hora da segunda parte, e depois procurou dar mais mobilidade ao ataque com a entrada de Adrián para o lugar de Depoitre, que minutos antes não tinha dado a melhor sequência a um bom cruzamento de Layún, naquele que foi o primeiro ataque perigoso dos azuis e brancos depois do intervalo (60m). Os Dragões continuavam a sentir dificuldades em furar a muralha do Tondela, que também se mantinha longe da baliza portista - na única vez que lá foi, Casillas, com uma boa defesa, não permitiu que Murillo, isolado, colocasse os anfitriões em vantagem (76m). No lado contrário, Cláudio Ramos também brilhou ao defender um remate de André Silva, isolado por um passe magistral de Óliver (82m). O avançado português não estava, de facto, numa noite inspirada, porque no minuto seguinte não foi capaz de bater o guarda-redes, quando se encontrava em boa posição. Nesta altura, o FC Porto tentava encostar o adversário à sua área, mas sem grande sucesso. E foi lá pela última vez com real perigo nos minutos finais do encontro, quando Adrián López, isolado, permitiu outra boa defesa ao guardião da casa, que fechou a baliza a sete chaves e foi determinante para que o Tondela conquistasse um precioso ponto na luta pela despromoção. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/dragao-deixa-dois-pontos-em-tondela-9-18-2016.aspx
«SUB-15 REGRESSAM ÀS VITÓRIAS FC Porto bateu o Paços de Ferreira (3-0) na quarta jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores C. A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira por 3-0, em jogo da quarta jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores C, disputado este domingo no Estádio Luís Filipe Menezes. Dois golos de Pedro Salazar (na foto) e um de Bernardo Folha construíram a terceira vitória na prova dos jovens Dragões, que seguem na segunda posição, com dez pontos, menos dois do que o Leixões, primeiro classificado. Tendo pela frente um adversário organizado e competitivo, os portistas entraram fortes e personalizados, controlando totalmente o controlo do encontro. E chegaram ao golo na sequência de um canto, por intermédio de Pedro Salazar (14m). Em desvantagem, os pacenses foram à procura do empate, subiram as linhas e abriram espaço para que os azuis e brancos conseguissem construir várias oportunidades de perigo. Num desses lances, já no último minuto da primeira parte, Bernardo Folha apontou o segundo golo do jogo (35m). No segundo tempo manteve-se o controlo total e absoluto do encontro por parte dos Sub-15 portistas, que desperdiçaram várias oportunidades de golo, mas ainda conseguiram chegar ao 3-0, que teve a assinatura de Pedro Salazar (55m). Sob o comando técnico de José Conceição, os Sub-15 alinharam com: Igor Bastos; Hugo Oliveira (Hugo Oliveira, 54m), Danilo, Artur, Pedro Salazar, Tomás Rosete, Francisco Carneiro, João Pinto (Miguel Sousa, 36m), Gustavo Aguiar Afonso Vilas Boas (36m), Tiago Ribeiro, Bernardo Folha (Marcos, 57m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-15-fcporto-pacos-ferreira-1af-serieb-4aj.aspx
«CAMPEÕES NA FINAL DA AZEMÉIS BASKETBALL CUP FC Porto vai à final do torneio depois de vencer a Ovarense por dez pontos (70-60). O FC Porto venceu a Ovarense por 70-60 e apurou-se para a final da Azeméis Basketball Cup, na qual vai defrontar este domingo (19h30, Porto a Canal) a Oliveirense, a equipa anfitriã que bateu o Sampaense no outro jogo deste torneio de pré-temporada. Começou melhor a equipa vareira explorando alguns problemas iniciais dos portistas na defesa e alguma falta de organização no ataque, tendo chegado ao fim do primeiro período a vencer por 20-14. A reação dos azuis e brancos surgiu no segundo quarto, altura em que marcaram 24 pontos, o que lhes permitiu chegar ao intervalo com uma vantagem de três pontos (38-35). A segunda parte voltou a ser pautada pelo equilíbrio, tendo as duas equipas andado lado a lado no marcador até ao último quarto. Nos últimos dez minutos, Ovarense entrou a vencer por três pontos (49-52), mas permitiu que o FC Porto, com um parcial de 20-2 em pouco mais de seis minutos, regressasse à liderança do marcador para de lá nunca mais sair até ao final do encontro. “Os quatro minutos iniciais foram muito maus, não entrámos concentrados, como tem acontecido ao longo desta pré-época, e o nível defensivo foi muito fraco. Depois a entrada do Nick melhorou a equipa, com altruísmo e muita coragem – é um luxo ter um jogador como ele, vale o bilhete – e passámos a defender melhor, embora no ataque muitos lançamentos falhados. Gostava que já estivéssemos mais eficazes no lançamento, mas é compreensível tendo em conta que tivemos uma semana de trabalho intensa, com dois treinos ontem e esta manhã mais duas horas”, disse Moncho López no final do encontro deste sábado. O treinador espanhol fez alinhar de início Brad Tinsley (10), João Grosso, Miguel Miranda (12), Jeff Xavier (3) e Sasa Borovnjak (13). Durante o jogo lançou ainda Pedro Oliveira (6); Nick Washburn (13), André Bessa (4), João Gallina (1), Ferran Ventura (3), Pedro Bastos (3) e Diogo Araújo (2).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/basquetebol-fcporto-ovarense-azemeis-bskt-cup.aspx
«NOVA GOLEADA GARANTE FINAL DA ELITE CUP Portistas derrotaram Oliveirense na meia-final (9-3) e vão discutir o título com Sporting, no domingo (16h00). O FC Porto Fidelidade garantiu na noite de sábado o apuramento para a final da Elite Cup, torneio de pré-época de hóquei em patins que reúne em Coimbra as oito equipas melhor classificadas da edição 2015/16 do campeonato nacional. Frente à Oliveirense, Hélder Nunes Ton Baliu e Vítor Hugo bisaram, com os restantes golos azuis e brancos a serem da autoria de Rafa, Reinaldo Garcia e Gonçalo Alves. No Pavilhão Municipal Multidesportos Mário Mexia, em Coimbra, os Dragões tiveram uma entrada afirmativa na partida. Precisaram de pouco mais de 90 segundos para inaugurar o marcador (Rafa) e de menos de seis para cavar uma vantagem de 3-0 (Hélder Nunes e Reinaldo Garcia). O ritmo fulgurante dos portistas foi travado por um time-out solicitado por Tó Neves, que ajustou o posicionamento defensivo da sua equipa, mas o melhor que a Oliveirense conseguiu foi retardar nova investida azul e branca. No espaço de pouco mais de três minutos os homens de Guillem Cabestany concretizaram mais três golos: um por intermédio de Vítor Hugo e dois pelo reforço Ton Baliu, com destaque para o segundo do espanhol, o mais bonito de todo o encontro. Neste período, o melhor que a Oliveirense conseguiu foi reduzir para 6-1 graças a um golo de Jepi Selva. No segundo tempo a partida equilibrou-se. A larga vantagem dos azuis e brancos permitiu-lhes testar inúmeras soluções no ataque e na defesa ao mesmo tempo que a subida de nível da Oliveirense permitiu-lhe jogar mais perto da grande área portista. Ainda assim o período abriu com novo golo de Hélder Nunes, de livre direto, a fazer o 7-1. A Oliveirense voltou a reduzir por Pablo Cancela (7-2) e seguiu-se um momento de parada e resposta: primeiro Gonçalo Alves para o FC Porto e depois Ricardo Barreiros para o conjunto de Oliveira de Azeméis, cabendo a Vítor Hugo, de livre direto, fechar as contas da meia-final (9-3). No final da partida, o técnico Guillem Cabestany admitiu as “circunstâncias especiais” deste jogo, típicas da pré-época e disse que é preciso esquecer este resultado, até porque admite que a Oliveirense vale mais do que aquilo que mostrou. Sobre a final, o catalão espera um jogo muito equilibrado: “Vamos ver grandes jogadores sem a pressão de um título oficial. Vão estar mais soltos e é provável que vá ser um grande jogo, com muitos golos, como os que tem sido todos até aqui”. A final do torneio está agendada para domingo, às 16h00, no mesmo pavilhão, e os Dragões vão ter pela frente o Sporting, que levou a melhor sobre os Benfica na primeira meia-final da tarde, por 7-6. O FC Porto alinhou de início com Nélson Filipe, Rafa, Reinaldo Garcia, Jorge Silva e Hélder Nunes. Durante a partida Guillem Cabestany lançou também Gonçalo Alves, Telmo Pinto, Ton Baliu e Vítor Hugo.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/elite-cup-fc-porto-oliveirense-meia-final.aspx