«A melhor estrada do mundo é portuguesa e tem forma de rio Mário David Campos (texto) e Lucília Monteiro (fotos e vídeo) 11:28 Quarta feira, 22 de Abril de 2015 E o melhor desenhador de estradas do planeta é... o Douro. Não somos nós que o dizemos - é a matemática. A equação é complicada, mas o resultado é simples: nenhuma via dá tanto prazer de condução como estes 27 quilómetros no Norte de Portugal. Depois de muitos cálculos, os especialistas concluíram que o traçado da Estrada Nacional 222, entre a Régua e o Pinhão - um percurso ao longo da margem esquerda do Douro - é o que mais se aproxima do modelo ideal para conduzir. Desenvolvido a pedido de uma empresa de rent-a-car, o Avis Driving Ratio (ADR, ou Índice de Condução Avis, em português) foi concebido "não só para encontrar a melhor estrada para conduzir mas também de forma a identificar as componentes que constituem uma estrada perfeita", explica Mark Hadley, responsável pelo estudo e especialista em relatividade geral e teoria quântica. O professor universitário britânico garante que o índice foi "fortemente testado" e incluiu um dia no circuito de velocidade de Rockingham, em Inglaterra, na companhia de Hermann Tilke, desenhador de pistas de F1, e ainda uma viagem ao parque de diversões de Alton Towes, com John Wardley, autor de montanhas-russas. Ao contrário do que se poderia supor, a fórmula não foi feita para se adaptar às estradas, mas antes desenvolvida com base teórica e depois testada em cada um dos traçados. Neste caso, as 25 estradas espalhadas pelo mundo e que já eram referidas por muitos pilotos de velocidade como as melhores para conduzir.
À vista do fruto preferido A VISÃO fez o teste ao lado de Joffrey Didier, um jovem instrutor francês de eventos automóveis da escola First Driver, ao volante de um Mercedes E350, e confirma a sensação. Sempre dentro dos limites de velocidade impostos pela sinalização, onde só a espaços é possível atingir os 90 quilómetros por hora, Joffrey (que desconhecia o traçado, apesar de viver em Portugal há 18 anos) garante que "a estrada é realmente fantástica para uma condução divertida e desportiva". E a paisagem de socalcos, traçada pelas mãos do Homem, em pleno coração do Alto Douro vinhateiro, Património Mundial da UNESCO, ajuda, claro, ao relaxamento. Com um total de 93 curvas, distribuídas ao longo de 27 quilómetros, não falta sequer uma ligeira sensação de montanha-russa, com uma sequência de subidas e descidas curtas já depois da passagem da foz do Távora, e na aproximação à vila do Pinhão. Tendo em conta quatro fases-chave na condução - curvas, aceleração, retas e travagem -, e partindo do princípio que a condução depende do equilíbrio entre estas etapas para melhor usufruir da paisagem envolvente, foi estabelecido que o ADR (o tal índice de condução) perfeito era de 10:1, ou seja, dez segundos em linha reta para cada segundo gasto numa curva. E é aqui, precisamente, que o traçado entre o Peso da Régua e o Pinhão, dá cartas, com um índice de 11:3, fazendo deste pedaço de estrada o que mais se aproxima do ideal. Embora com base científica, também para o físico quântico se tornou evidente que as emoções e paisagens circundantes são fatores essenciais na construção da estrada. "O que o condutor sente e vê à sua frente foram fatores tidos em conta nos cálculos finais para o índice ADR", diz Mark Hadley. Já o Douro, esse, pode não perceber nada de fórmulas matemáticas, mas oferece emoções e paisagens de cortar o fôlego a quem corta o vento junto às suas margens. Já para não referir também a generosidade do vale na hora de produzir um dos melhores néctares dos deuses. Mas, como o assunto é condução, deixemos isso para outra altura. O pódio do asfalto Entre as 25 estradas mapeadas pelos criadores da fórmula estão traçados em países como os EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Áustria, Itália, Suíça, Espanha, Roménia, Noruega, Austrália, Nova Zelândia, Argentina e Japão. Logo após a EN 222, ficaram a Big Sur (Califórnia, EUA) e a Bad Urach (Hohenzollern, Alemanha), ambas com um ADR de 8:5, e a A535 (centro de Inglaterra), com 8:4.» in http://visao.sapo.pt/a-melhor-estrada-do-mundo-e-portuguesa-e-tem-forma-de-rio=f817319#ixzz3Y2HheJqJ
«45 MINUTOS DE PESADELO DITAM ADEUS À CHAMPIONS Dragões derrotados em Munique (6-1) na segunda mão dos quartos-de-final. Uma primeira parte negra, em que sofreu cinco golos, afastou o FC Porto das meias-finais da Liga dos Campeões, para onde segue o Bayern de Munique, que triunfou por 6-1 na segunda mão dos quartos-de-final. Tratou-se da primeira derrota do FC Porto na Champions 2014/15, mas foi um desaire duro e pesado, depois da excelente exibição na primeira mão. Há 35 anos (desde a época 1978/79) que os azuis e brancos não sofriam seis golos nas competições europeias, mas há que retirar ilações positivas de um percurso longo na prova, em que os Dragões conseguiram marcas históricas como o melhor ataque de sempre em participações na prova (25 golos). Com Reyes e Martins Indi nos lugares dos castigados Danilo e Alex Sandro, o FC Porto teve uma primeira parte verdadeiramente desinspirada, de autêntico pesadelo. A primeira ameaça bávara surgiu logo aos dez minutos, com Müller a proporcionar defesa apertada de Fabiano e Lewandowski, na recarga, a rematar ao poste. Foi uma espécie de prenúncio para que sucederia apenas quatro minutos depois, com Thiago Alcântara a surgir solto de marcação entre a defensiva portista e a cabecear com sucesso após um cruzamento bem medido de Bernat (14m). Incapaz de travar o ímpeto local, os Dragões viram o Bayern Munique igualar a eliminatória à passagem dos 22 minutos, por intermédio de Boateng, também de cabeça, assistido por Badstuber após canto cobrado por Lahm. Instantes volvidos, a equipa comandada por Pep Guardiola aumentou para 3-0, com novo golo de cabeça, desta feita apontado por Lewandowski depois de uma boa combinação entre Lahm e Müller (27m). Numa primeira parte sem ideias e, em abono da verdade, sem ponta de sorte, os azuis e brancos sofreram o 4-0 num remate rasteiro de Müller que desviou em Martins Indi e enganou Fabiano, impotente para contrariar o sentido do seu próprio movimento (36m). O pesadelo portista em que se transformaram os primeiros 45 minutos terminou no caminho para intervalo, novamente com Lewandowski a balançar as redes da baliza à guarda de Fabiano (40m). Já com Rúben Neves no lugar de Quaresma, a segunda parte pouco ou nada teve a ver com a primeira. Ainda que mais subido no terreno, o FC Porto raras veleidades consentiu ao conjunto da Baviera e passou a jogar mais no meio-campo contrário, acabando por ser premiado pelo atrevimento com o golo de Jackson Martínez, aos 73 minutos, após cruzamento letal de Herrera. O tento dos Dragões teve o condão de acordar os adeptos portistas e abriu novas perspectivas para a etapa final do encontro, que teria ainda mais emoção se o avançado internacional colombiano tivesse bisado pouco depois num remate rasteiro que passou perto do poste da baliza à guarda de Neuer (77m). Apesar do pressing final, os Dragões ainda viram Marcano ser expulso e originar uma falta que Xabi Alonso, de livre directo, transformou no 6-1 final (88m). Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/45-minutos-de-pesadelo-ditam-adeus-a-champions-4-21-2015.aspx
«Cidade vertical projetada para construção do deserto do Sara O deserto do Sara é conhecido por ser uma área árida no norte de África, onde as temperaturas podem chegar aos 50ºC. Para que a habitação no deserto seja possível, o estúdio de arquitetura francês OXO Architectes, em colaboração com a Nicolas Laisné Associés, criou um conceito para uma cidade vertical sustentável, a ser construída no Sara, com o nome de City Sand Tower. Este edifício, com 450 metros de altura e um total de 78 hectares, está projetado para usar fontes de energia renováveis para alimentar os seus equipamentos. Uma das tecnologias utiliza a água da chuva para criar vapor, vapor esse que serviria para gerar eletricidade e para aquecer o edifício. A mesma água (armazenada a 4 quilómetros da superfície, num total de 45 mil metros cúbicos por ano) seria usada para o sistema sanitário e para alimentar o jardim interior. A energia solar é uma outra fonte pensada para a City Sand Tower, que inclui um jardim vertical interior e capacidade para 600 apartamentos. A restante área está dedicada a escritórios, um hotel, centro comercial, museu, spa, zona para desporto e restaurantes. Previsto no projeto está igualmente um heliporto no topo do City Sand Tower, e um centro de meteorologia. Se será construído ou não, ainda é uma incerteza, mas a empresa crê que só será possível em 2025. E precisa de mais 50 anos para ficar completo Este não foi o único edifício do género a ser pensado: também Times Square pode vir a receber uma "cidade vertical".» in http://querosaber.sapo.pt/tecnologia/cidade-vertical-projetada-para-construcao-do-deserto-do-sara
"ASAS DE AMAR Vai, é agora, Já abanam os teus cabelos Ao vento, Já sinto nas tuas asas apelos De firmamento, O teu desejo possuído por correntes de liberdade, Voa, A puberdade, Na tua dança de pavoa, Para perto da mira dos homens. E sobe, sobe até ao telhado do mundo, As tuas mãos jovens, Em corpo fecundo, Vai, e leva no teu anel a mensagem, De que numa terra franca, Há um beiral, Sobre uma bela paisagem, De onde partiste ao alvor, Do teu pombal, E ao deixares cair uma pena, Ficou a dor, Pomba branca, Mulher morena."
«FC PORTO É TRICAMPEÃO NACIONAL EM TÉNIS DE MESA António Macedo e Pedro Cardoso, atletas do Desporto Adaptado, revalidaram o título conquistado há um ano. António Macedo e Pedro Cardoso, atletas de Desporto Adaptado do FC Porto, conquistaram o terceiro título consecutivo para os Dragões em ténis de mesa na variante de pares. A dupla sagrou-se bicampeã nacional e Pedro Cardoso adicionou a este título a variante individual, que também havia conquistado no ano anterior. Estes títulos foram conquistados em paralisia cerebral (ténis de mesa), no Campeonato Nacional que se disputou no passado fim-de-semana, no Pavilhão Municipal de Vila Nova de Foz Côa.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FCPorto-campeao-nacional-tenis-de-mesa.aspx
«Sara Sampaio é a mulher mais bonita do mundo? A modelo de 23 anos é a única portuguesa na corrida ao título da revista Maxim. “Consegue encontrar a mulher mais bonita do mundo?”, questiona a revista norte-americana Maxim. Entre as fotografias de cem beldades – com modelos, actrizes e cantoras como candidatas –, está a portuguesa Sara Sampaio. Aos 23 anos, a manequim de olhos verdes e pele bronzeada que nasceu no Porto, já fez parte de várias campanhas fotográficas e editoriais para revistas de moda internacionais e desfilou em passerelles um pouco por todo mundo – inclusive na do extravagante espectáculo da gigante da lingerie norte-americana Victoria’s Secret. Em 2014, tornou-se a primeira portuguesa a figurar na Sports Illustrated Swimsuit, uma publicação anual da revista de desporto norte-americana dedicada a biquínis e fatos de banho. Um ano depois, em Fevereiro deste ano, repetiu a proeza e está lado-a-lado com Hannah Davis, Irina Shayk ou Lily Aldridge nas páginas interiores da revista. Agora é a primeira portuguesa na lista da Maxim e está a competir com a actriz Blake Lively, as modelos Jourdan Dunn e Kendall Jenner ou a cantora Carrie Underwood. O prémio da Maxim é entregue há 15 anos e a votação é aberta a todos os leitores. Em 2014, a modelo sul-africana Candice Swanepoel, de 26 anos, foi a vencedora. Os resultados da votação deste ano são revelados no final de Maio.» in http://lifestyle.publico.pt/noticias/346442_sara-sampaio-e-a-mulher-mais-bonita-do-mundo
«QUALIFICAÇÃO EXEMPLAR PARA A FINAL DA TAÇA DA EUROPA
FC Porto venceu este domingo mais dois jogos e terminou o grupo C no primeiro lugar.
O FC Porto qualificou-se para a final da Taça da Europa de Bilhar às três tabelas, que vai decorrer de 29 a 31 de Maio, em Istambul, na Turquia. Os Dragões acolheram o grupo C, que foi disputado durante este fim-de-semana na Academia de Bilhar, no Estádio do Dragão, e garantiram este domingo o primeiro lugar e respectivo apuramento, ao bater os belgas do BC De Goeie Queue, por 3-1, e os alemães do BCC Witten 1931, teoricamente o adversário mais poderoso, por 4-0. Juntando estes resultados aos da véspera, os azuis e brancos somam quatro triunfos e oito pontos, conseguindo assim o pleno.
No primeiro encontro dos portistas este domingo, o De Goeie Queue caiu graças aos triunfos de Torbjorn Blomdahl sobre Roger Roefs (40-20, em 26 entradas), Daniel Sánchez sobre Bart Tuerlimckx (40-23, em 41 entradas) e Rui Manuel Costa sobre Jurgen Peeters (40-23, em 31 entradas). Manuel Santos Oliveira perdeu de forma tangencial face a Michael Hendrix (39-40, em 47 entradas).
No duelo mais esperado, frente ao BCC Witten 1931, os Dragões foram perfeitos, com Torbjorn Blomdahl a derrotar Eddy Leppens por 40-24, em apenas 11 entradas, fechando com uma tacada de 22 carambolas. Depois, Daniel Sánchez venceu Ronny Lindemann por 40-31, em 25 entradas, Rui Manuel Costa venceu Volker Baten por 40-18, em 24 entradas, e Alípio Jorge Fernandes superiorizou-se a Kersten Reinhapt por 40-38, em 48 entradas.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/QUALIFICACAO-PARA-A-TACA-DA-EUROPA-DE-BILHAR-dia-2.aspx
«Dolmen aposta na valorização dos produtos locais e no turismo 19/04/2015, 18:56 Tendo a Dolmen já ultrapassado a barreira dos 20 anos de ação no território, o seu dirigente, Telmo Pinto diz fazer um balanço “muito positivo” da sua intervenção com vista ao desenvolvimento local. Ao longo dos anos, a entidade foi crescendo em capacidade de atuação, fruto do aumento de recursos humanos e financeiros. E, se nos primeiros anos o trabalho desenvolvido era mais focado na ruralidade dos concelhos abrangidos - Amarante, Baião, Marco de Canaveses, Resende, Cinfães e uma parte do concelho de Penafiel - ao longo dos últimos tempos estes territórios têm sido trabalhados na sua integralidade, ou seja, as zonas urbanas também têm sido abarcadas. Para o sucesso global da região, Telmo Pinto lembra a importância de saber gerir os recursos pois “só com uma boa gestão é que conseguimos fazer e corresponder muitas das necessidades locais”. Contribui também uma visão “mais ambiciosa de valorizar verdadeiramente os ativos e valorizar o trabalho de parceria dos municípios. No âmbito do PDR-2020 (Programa de Desenvolvimento Rural), inserido no novo quadro de fundos comunitários Portugal 2020, a Dolmen desenvolveu uma Estratégia de Desenvolvimento Local (EDL).» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDI3NyI7fQ==
«A Lei de Moore faz 50 anos mas pode não durar muito tempo Duplicar a capacidade dos processadores a cada dois anos. A previsão feita pelo co-fundador da Intel em 1965 tem sido posta à prova pela evolução da tecnologia, mantendo-se válida ao fim de 50 anos. Mas tudo indica que não aguenta mais uma década. Já no início deste século Andy Grove, presidente da Intel, avisava que a lei definida pelo seu antecessor poderia estar a esgotar-se devido a um problema de perda de energia. A verdade é que até agora a previsão de que a densidade dos processadores iria duplicar a cada dois anos se mantém inquestionável, e que o 50º aniversário da publicação da investigação na Electronics Magazine, que se assinala amanhã, não sofreu desgaste com a inovação tecnológica dos últimos anos. A evolução constante dos semicondutores tem ajudado a impulsionar toda a indústria de computadores, e à medida que os processadores se tornam mais eficientes a miniaturização permite também que se tornem mais pequenos e eficientes em termos energéticos.
gordon moore As conquistas nos processadores estenderam-se a muitas áreas para além dos computadores, como os telemóveis, carros e muitos outros equipamentos que hoje se tornam mais inteligentes, como explica Gordon Moore. A capacidade de reduzir o número de transístores no mesmo espaço está porém limitada pelas leis da física e a própria Intel já o admitiu. A empresa que tem liderado o mercado de processadores nas últimas décadas tem vindo a investir nos processos de fabrico de 14 nanómetros, uma melhoria face aos anteriores 22 nanómetros, que está a ser abandonado. Tudo indica que a Intel conseguirá chegar aos 10 nanómetros no próximo ano e que está já a trabalhar na redução aos 7 nanómetros, que pode estar a funcionar ainda em 2018.
gráfico Assumindo a evolução a cada dois anos prevista na Lei de More, os 5 nanómetros podem ser conseguidos em 2020, com comercialização em 2022, e há muito quem assinale que este será o fim da miniaturização, ainda antes da lei determinada por Gordon Moore atingir os 60 anos. A substituição do silício atualmente usado nos processadores por outro tipo de material, como o grafeno, pode ser um dos caminhos. O vídeo que reproduzimos abaixo explica o processo de fabrico de 14 nanómetros e as palavras de Gordon Moore sobre a evolução dos semicondutores e o futuro da indústria. » in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/a_lei_de_moore_faz_50_anos_mas_pode_nao_durar_1438082.html
«GOLO DE ANDRÉ SILVA DÁ EMPATE AOS “BÊS” FC Porto B e Leixões dividiram pontos na partida relativa à 40.ª jornada da Segunda Liga, disputada no Olival. O FC Porto B somou este domingo o segundo empate (1-1) consecutivo na Segunda Liga, frente ao Leixões, em jogo a contar para a 40.ª jornada, disputado esta tarde no Estádio Luís Filipe Menezes. Os matosinhenses adiantaram-se no marcador na primeira parte, tendo os portistas chegado à igualdade já na segunda, por intermédio de André Silva, que fez o seu sexto golo na competição. Com o ex-campeão europeu pelo FC Porto Deco na bancada, foi o Leixões a entrar por cima no jogo. Agressiva sobre a bola, pressionante e a ocupar bem os espaços, a equipa matosinhense começou cedo a criar perigo junto da baliza de Kadú, explorando algumas dificuldades dos azuis e brancos na fase de construção de jogo. E depois de duas boas oportunidades para se colocar em vantagem, a estratégia começou a colher os primeiros frutos ao fim de pouco mais de 20 minutos, num grande remate de Bruno Lamas que inaugurou o marcador. Nessa altura, os Dragões já davam sinais de quererem tomar conta do jogo, mas o golo do Leixões despertou-os de vez. Na resposta, logo na jogada seguinte, Zé António, de cabeça, enviou a primeira de três bolas que os azuis e brancos viram devolvidas pelos ferros da baliza de Ricardo Moura durante o jogo. Cinco minutos depois, foi André Silva com um remate forte e colocado que levava selo de golo, que o poste voltou a negar. O Leixões, porém, continuava a dominar, pelo que Luís Castro entendeu mexer na equipa na tentativa de mudar o rumo dos acontecimentos: David Bruno e Pavlovski entraram para os lugares de García e Tomás Podstawski ainda antes do intervalo. As alterações surtiram efeito na segunda parte, em que os papéis se inverteram, com o FC Porto B a tomar conta do jogo. E foi já depois de lhes ter sido negado um penálti que devia ter castigado uma mão na bola de um jogador leixonense na grande área, que os azuis chegaram ao empate: na recarga a um remate de Leandro Silva, mais uma vez devolvido pelo poste, André Silva, sem marcação, só teve que empurrar para dentro da baliza e apontar o sexto golo na prova. Faltava mais de meia hora para o fim e durante essa fase foram os portistas que ameaçaram, de forma mais evidente, o segundo golo, que não chegou a aparecer: primeiro por Roniel (60m), que não conseguiu bater Ricardo Moura, depois Leandro Silva (75m), com mais um remate de fora da área e, já perto do fim, Pavlovski também não esteve longe do 2-1. No final do encontro, Luís Castro admitiu que o Leixões foi melhor nos primeiros 45 minutos, mas que o FC Porto B dominou após o intervalo: “Na segunda parte, tivemos um bom volume de jogo ofensivo, fomos melhores do que o adversário e podíamos até ter chegado à vitória”, sublinhou o treinador da equipa azul e branca, que assim mantém o nono lugar da tabela, com 60 pontos. Na próxima jornada da Segunda Liga, marcada para domingo, às 11h15, os Dragões deslocam-se ao terreno do Atlético. Antes, porém, na quarta-feira (19h00), há jogo com o Fulham, em Inglaterra, a contar para as meias-finais da Premier League International Cup. FICHA DE JOGO FC PORTO B-LEIXÕES, 1-1 Segunda Liga, 40.ª jornada 19 de Abril de 2015 Estádio Luís Filipe Menezes, em Olival, Vila Nova de Gaia Árbitro: Manuel Moreira (Porto) Assistentes: Bruno Rodrigues e Alexandre Freitas FC PORTO B: Kadú (g.r.); Víctor García, Igor Lichnovsky, Zé António, Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Leandro Silva (cap.); Frédéric, Roniel, Anderson, e André Silva Substituições: David Bruno por Víctor García (42m), Pavlovski por Tomás Podestawski (42m), João Graça por Leandro Silva (79m) Não utilizados: André Caio (g.r.), Diego Carlos, Pité e Anderson Treinador: Luís Castro LEIXÕES: Ricardo Moura (g.r.), Gonçalo Graça, Pedro Pinto, Alabi, Zé Pedro; Novais, Tiago Lenho, Bruno Lamas, Mendes, Alemão e Enoh Substituições: Moedas por Tiago Lenho (61m), Yuanyi Li por Alemão (70m), Zé Pedro por João Novais (82m) Não utilizados: Nuno Pereira (g.r.), Zé Pedro, Caio, Hugo Monteiro e Tiago de Leonço Treinador: Horácio Gonçalves Ao intervalo: 0-1 Marcadores: Bruno Lamas (21m), André Silva (57m) Disciplina: cartão amarelo a Igor Lichnovsky (40m), Leandro Silva (69m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FCPortoB-Leixoes-190415.aspx
Futebol: FC Porto B-Leixões, 1-1 (Segunda Liga, 40.ª jornada, 19/04/2015)
«FURACÃO HERNÂNI APROVOU OS DRAGÕES Extremo apontou o único golo da vitória sobre a Académica, num jogo dominado pelos portistas. Nas décadas de 1950 e 60 houve um furacão no FC Porto chamado Hernâni. O Hernâni que resolveu o jogo frente à Académica, com um golo logo aos 11 minutos, é outro, mas foi também demolidor para a defesa da Briosa, criando inúmeros lances para além daquele que decidiu a partida, completamente dominada pelos Dragões. Julen Lopetegui optou por um onze diferente do habitual, numa gestão de esforço que se pode revelar importante na fase decisiva da época e que não impediu a concretização dos objectivos. Os azuis e brancos continuam no segundo lugar da classificação, a três pontos do líder Benfica, que é o adversário na próxima jornada, agendada para 26 de Abril, às 17h00. Nas bancadas, a presença das escolas Dragon Force deu um colorido especial a uma partida que permitiu aos portistas manter a tradição de vencer em casa a Académica - o último triunfo forasteiro data de 1971 - e o título de melhor defesa da prova (12 golos sofridos). Aliás são oito os jogos consecutivos do FC Porto sem sofrer golos em casa para a Liga (segunda melhor marca do século) e 12 os triunfos consecutivos no Dragão em todas as competições, o que lhes permite igualar a segunda melhor série já conseguida no recinto, que remonta a 2012/13. Depois de esforço de quarta-feira frente ao Bayern Munique - e antes da decisão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, na terça-feira, e do jogo no terreno do Benfica para o Campeonato português -, Lopetegui promoveu uma revolução quase total no onze. Apenas o guarda-redes Fabiano e o defesa Alex Sandro (que está impedido de actuar em Munique, por suspensão) se mantiveram na equipa inicial. Tal não impediu que o FC Porto dominasse como queria os primeiros minutos, mesmo que sem aplicar grande velocidade na troca de bola. Porém, uma bela abertura de Aboubakar e uma arrancada do rapidíssimo Hernâni permitiu aos Dragões chegar ao 1-0 logo aos 11 minutos. Cristiano ainda defendeu o primeiro remate, mas, na recarga, o extremo marcou pela segunda vez com a camisola azul e branca, apenas sete dias depois do primeiro golo, em Vila do Conde. A Académica demonstrava ser uma equipa muito organizada, porém não conseguia ter bola nem lançar contra-ataques. Num lance de insistência, aos 36 minutos, Evandro esteve perto do segundo golo, mas acertou no poste e, na recarga, Aboubakar disparou por cima. No minuto seguinte, os conimbricenses dispuseram da única oportunidade do primeiro tempo: Rafael Lopes aproveitou um mau passe de Alex Sandro e isolou-se, mas rematou por cima. No entanto, dominavam os Dragões, que voltaram a ficar perto do 2-0 aos 43, quando Hernâni foi à linha e serviu José Ángel, que obrigou Cristiano a uma grande defesa. A primeira parte ficou ainda marcada pela homenagem a Jorge Nuno Pinto da Costa, que os Super Dragões efectuaram ao minuto 33, levantando uma tarja com a inscrição "33 anos de vitórias sem igual". Extra jogo, merece ainda referência a entrega do prémio de melhor jogador da Liga NOS de Março a Tello, antes do pontapé inicial, e a homenagem às heptacampeãs da natação, ao intervalo. Os primeiros minutos do segundo tempo ficaram marcados por mais duas intervenções do furacão Hernâni, que ganhava quase sempre os duelos frente aos adversários, em espcial Ricardo Esgaio, que escapou à expulsão após duas faltas consecutivas sobre o camisola 17 (só viu amarelo no segundo lance). Hernâni ofereceu o golo a Evandro e Aboubakar, aos 51 e 55 minutos, mas ambos chegaram atrasados à bola. Pelo meio, Campaña obrigou Cristiano a mais uma defesa difícil, na marcação de um livre. Entretanto, Lopetegui foi mexendo na equipa, com Marcano a entrar para o lugar de Quintero, aos 59, o que devolveu Alex Sandro ao lado esquerdo da defesa e empurrou José Ángel para extremo, no mesmo flanco. O jogo ia ficando mais tenso, se bem que o FC Porto continuasse a dominar a posse da bola. Óliver Torres substituiu Campaña aos 65 minutos, procurando manter a frescura do meio-campo, face a uma Académica que procurava subir as suas linhas. As situações em que os forasteiros chegavam à baliza da casa eram muito poucas, mas havia sempre o perigo de um lance fortuito dar origem ao empate. Os receios viriam a provar-se infundados: os Dragões, mesmo mais cautelosos na gestão da bola, foram os únicos a ter oportunidades para marcar nos minutos finais. Primeiro Jackson rematou para defesa de Cristiano e Hernâni ainda emendou para fora; depois, o colombiano (que entrou para o lugar de Aboubakar, cumprindo o jogo 130 de azul e branco) falhou com a baliza à mercê, já nos descontos. Cumprida a missão, Munique é o destino. Mais uma vez, a bancada sul resumiu tudo a uma frase: "Amanhã 14h no aeroporto. Juntos somos fortíssimos". VER FICHA DE JOGO
» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/pages/2014%20-%202015/furacao-hernani-aprovou-os-dragoes-4-18-2015.aspx