26/03/15

Amarante Ambiente e Ecologia - Decorreu a 21 de março, uma caminhada e plantação de árvores promovida pela delegação de Amarante da AMO Portugal, numa iniciativa intitulada "Na Rota do Marão - Amarante em harmonia com a história e a natureza".



«Amarante assinalou Dia Mundial da Árvore
26/03/2015, 09:57

Decorreu a 21 de março, uma caminhada e plantação de árvores promovida pela delegação de Amarante da AMO Portugal, numa iniciativa intitulada "Na Rota do Marão - Amarante em harmonia com a história e a natureza".

O Posto de Vigia, a Capela da Senhora da Moreira e as ruínas da Casa das Neves, foram motivo de visita, no percurso da caminhada. A ação terminou com a plantação de algumas dezenas de árvores, pelas muitas entidades ali representadas, nomeadamente os membros da Cercimarante, as crianças da Associação Terra dos Homens, Associação Espaço Jacobeus, Apimarão, Proteção Civil, Instituto da Conservação e Defesa das Florestas, Guarda Nacional Republicana, Bombeiros Voluntários de Amarante e Vila Meã, Delegação de Amarante da Cruz Vermelha Portuguesa e os Conselhos Diretivos dos Baldios de Aboadela, Ansiães, Canadelo, Fridão e Ôlo.

O presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, destacou "a presença de todas estas as entidades que quiseram assim associar-se a este que é apenas um ato simbólico, mas que pretende alertar e sensibilizar a população - começando, desde logo, pelas crianças - para a importância da preservação da floresta que é essencial para o futuro de todos.”» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTAxMjAiO30=

25/03/15

F.C. do Porto Hóquei Patins: Juventude de Viana 4 vs F.C. do Porto Fidelidade 5 - ​Comandados de Tó Neves derrotaram Juventude de Viana em partida da 22.ª jornada do Campeonato Nacional.



«“BIS” DE VÍTOR HUGO NA VITÓRIA EM VIANA

​Comandados de Tó Neves derrotaram Juventude de Viana por 5-4 em partida da 22.ª jornada do Campeonato Nacional.

O FC Porto Fidelidade venceu, esta quarta-feira, a Juventude de Viana por 5-4, em partida da 22.ª jornada do Campeonato Nacional, disputada no Pavilhão Municipal de Monserrate, em Viana do Castelo. Os golos dos Dragões foram marcados por Vítor Hugo (2), Ricardo Barreiros, Rafa e Jorge Silva, enquanto do lado dos minhotos remataram de forma certeira Francisco Silva (2), Luís Viana e Diogo Fernandes.

A partida começou a um ritmo elevado, com ambas as equipas em bom plano. Os Dragões, que não puderam contar com Pedro Moreira (lesionado), inauguraram o marcador logo aos quatro minutos, num desvio oportuno de Ricardo Barreiros à boca da baliza, mas o oitavo classificado à entrada para esta jornada empatou apenas 20 segundos depois, num remate de bem longe de Francisco Silva. O encontro entrou numa toada de parada e resposta e, aos 11 minutos, a formação da casa chegou à vantagem, com Francisco Silva a bisar em mais um remate de longe (2-1). Os azuis e brancos não esmoreceram, mas os minhotos mostravam personalidade e dificultavam ao máximo a missão dos portistas, com ambas as equipas a proporcionar um jogo frenético. Reinaldo Ventura, Vítor Hugo e Caio tiveram boas oportunidades, mas foi Rafa, a 24 segundos do final da primeira parte, a descobrir o caminho das redes da Juventude de Viana, fazendo o 2-2 com que se chegou ao intervalo.

A segunda metade começou com a Juventude de Viana a chegar ao 3-2, por intermédio de Luís Viana, melhor marcador do campeonato, logo aos 28 minutos. Vítor Hugo empatou um minuto depois, com um golaço em que parecia um pivô de andebol, recebendo e rodando para o golo (3-3). Edo Bosch viu o cartão azul pouco depois e a Juventude de Viana a beneficiar de um penálti, mas Nélson Filipe defendeu o remate de Luís Viana. Vítor Hugo voltou a aparecer no jogo aos 36 minutos, a concretizar da melhor forma uma iniciativa de belo recorte técnico de Caio e a colocar os Dragões em vantagem no marcador (4-3). Os Dragões mantiveram a pressão e chegaram ao 5-3 quatro minutos depois, por intermédio de Jorge Silva, mas a Juventude de Viana reagiu e chegou aos 5-4 a oito minutos do final. Com o jogo em aberto, os portistas abrandaram o ritmo e mantiveram-se sólidos defensivamente, impedindo que a equipa minhota criasse oportunidades de perigo e mantendo o resultado em 5-4 até ao final.

Com este resultado, os Dragões mantêm-se a três pontos da liderança da competição. O próximo jogo dos comandados de Tó Neves é no sábado, às 16h00, no Dragão Caixa, frente ao Óquei de Barcelos e conta para a 23.ª jornada do Campeonato Nacional.

FICHA DE JOGO

JUVENTUDE DE VIANA-FC PORTO FIDELIDADE, 4-5
Campeonato Nacional, 22.ª jornada
25 de Março de 2015
Pavilhão Municipal de Monserrate

Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)

JUVENTUDE DE VIANA: Jorge Correia (g.r.), André Centeno, Francisco Silva, Luís Viana e Diogo Fernandes
Jogaram ainda: Nuno Félix, Gustavo Lima e Joel Coelho (cap.)
Treinador: Pedro Sampaio

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.); Hélder Nunes, Ricardo Barreiros, Jorge Silva e Caio
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Vítor Hugo, Reinaldo Ventura (cap.) e Rafa
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 2-2
Marcadores: Ricardo Barreiros (4m), Francisco Silva (5m, 11m), Rafa (25m), Luís Viana (28m), Vítor Hugo (29m, 36m), Jorge Silva (40m) e Diogo Fernandes (42m)
Disciplina: cartão azul a Edo Bosch (30m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/juventudeviana-fcporto.aspx


Hóquei em Patins: Juv. Viana-FC Porto Fidelidade, 4-5 (C. Nacional, 22,ª j., 25/03/15)


Hóquei: Golo de Vítor Hugo - Juv. Viana-FC Porto Fidelidade, 4-5 (C. Nacional, 22,ª j., 25/03/15)

Amarante Câmara Municipal - Os munícipes de Amarante têm ao seu dispor, desde a passada sexta-feira, 20 de março, o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC), um serviço gratuito e personalizado, que pretende promover a cidadania através da educação dos consumidores, tornando-os mais ativos, exigentes e informados.



«Amarante: Município inaugurou Centro de Informação Autárquico ao Consumidor
25/03/2015, 20:19

Os munícipes de Amarante têm ao seu dispor, desde a passada sexta-feira, 20 de março, o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC), um serviço gratuito e personalizado, que pretende promover a cidadania através da educação dos consumidores, tornando-os mais ativos, exigentes e informados.

Na cerimónia de inauguração foram assinados protocolos com Direção Geral do Consumidor e a DECO (Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor) resultando numa maior oferta de competências, com vista à informação e defesa dos direitos dos consumidores.

Para José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarante, “a criação do CIAC resulta na intenção do atual executivo em criar um serviço de proximidade determinante para se poder assegurar a proteção dos direitos, neste caso, dos consumidores, bem como, a ponderação dos seus interesses”.

O presidente da autarquia destacou, ainda, que “a assinatura destes protocolos de cooperação, com duas grandes instituições no plano nacional, permitem alargar a amplitude da oferta e instalar múltiplas competências, designadamente no que respeita às ações de informação e defesa dos direitos dos consumidores, à instituição de mecanismos de mediação de litígios de consumo e à criação e dinamização de projetos educacionais, sobre os direitos dos consumidores”.

O Centro de Informação Autárquico ao Consumidor funcionará na Câmara Municipal de Amarante – Casa da Portela, de segunda a sexta, das 9h às 17h.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/10117

Geologia - Os excrementos humanos e as águas usadas são uma mina potencial de metais preciosos, como ouro ou prata, ou de outros elementos raros, como paládio e vanádio, utilizados na eletrónica, afirmam cientistas norte-americanos.



«Excrementos humanos e águas usadas são potencial mina de ouro

Os excrementos humanos e as águas usadas são uma mina potencial de metais preciosos, como ouro ou prata, ou de outros elementos raros, como paládio e vanádio, utilizados na eletrónica, afirmam cientistas norte-americanos.

"Há metais por todo o lado, como champôs e amaciadores, em outros produtos de higiene, detergentes e até em nanopartículas nas fibras das meias para neutralizar o mau cheiro", explicou Kathleen Smith, cientista no Instituto de Geofísica dos EUA, durante a conferência anual da Sociedade de Química norte-americana.

Um outro estudo publicado recentemente na revista "Environmental Science & Technology Paper", dava conta de que as águas usadas provenientes de um milhão de norte-americanos podem conter metais preciosos e raros num valor de 13 milhões de dólares (12 milhões de euros).

Quaisquer que sejam as suas origens, estes metais estão presentes nas águas usadas e acabam nas estações de tratamento.

Segundo Kathleen Smith, mais de sete milhões de toneladas destes resíduos são produzidos anualmente nos EUA, dos quais cerca de metade é utilizada como adubo dos campos agrícolas e nas florestas, enquanto o resto é incinerado ou lançado nas descargas.

O objetivo da investigação destes cientistas é a eliminação de alguns destes metais poluentes, que limitam a reciclagem dos resíduos em adubo, e a extração dos metais e elementos preciosos.

O sucesso de tal processo reduziria a exploração mineira e as quantidades destes metais que se encontram no ambiente.

Até agora, o grupo de trabalho conduzido por Kathleen Smith colheu amostras em pequenas cidades das Montanhas Rochosas, comunidades rurais e grandes aglomerados.

Os cientistas pretendem também combinar os seus dados com os provenientes de investigações mais antigas e extensas feitas pela Agência de Proteção do Ambiente dos EUA.

Nas amostras analisadas, estes investigadores já encontraram platina, prata e ouro.

"A quantidade de ouro é comparável às encontradas em minas consideradas viáveis comercialmente", adiantou Kathleen Smith.» in http://visao.sapo.pt/excrementos-humanos-e-aguas-usadas-sao-potencial-mina-de-ouro=f814281

Educação - O sistema de ensino finlandês, considerado um dos melhores do mundo, prepara-se para inovar, ao querer acabar com as disciplinas e trabalhar grandes temas...



«Finlândia prepara-se para acabar com disciplinas nas escolas

O sistema de ensino finlandês, considerado um dos melhores do mundo, prepara-se para inovar.

O sistema de ensino finlandês tem sido regularmente considerado um dos melhores do mundo. Ocupou os lugares cimeiros das três primeiras edições do ranking PISA (Programme for International Student Assessment), embora os últimos resultados mostrem a liderança dos países asiáticos, muitos dos quais se inspiraram precisamente no modelo finlandês.

Mas o país do báltico prepara-se para voltar a servir de modelo educativo para o resto do mundo, ao abandonar as 'tradicionais' disciplinas até 2020.

Mas em que moldes funcionará, na prática, o novo modelo? O objetivo é ensinar recorrendo a grandes temas ou fenómenos e não a disciplinas específicas. Por exemplo, sob a temática "União Europeia", pode ensinar-se línguas, história, geografia, entre outros.

Dito de outra forma, pretende-se atingir um modelo de ensino mais fluído, transversal e transdisciplinar. Não se pretende abandonar as teorias científicas, mas sim apresentá-las como mais aplicadas a fenómenos "reais".

Ensinando os alunos a relacionar os conceitos e as teorias com a realidade, pretende-se evitar que a célebre pergunta "mas afinal, para que é que isto serve?"» in http://visao.sapo.pt/finlandia-prepara-se-para-acabar-com-disciplinas-nas-escolas=f814495


(A Educação Proibida | Legendado HD Brasil | Completo)

Vila de Resende - Pelo nono ano consecutivo, o Pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos, em Resende, voltou a receber a Festa das Cavacas, no passado domingo, dia 22 de março e mais de uma dezena de produtores que conseguiu vender toda a quantidade produzida para a iniciativa.



«Resende: Cavacas esgotaram na IX edição da Festa
24/03/2015, 18:01

Pelo nono ano consecutivo, o Pavilhão Multiusos de Caldas de Aregos, em Resende, voltou a receber a Festa das Cavacas, no passado domingo, dia 22 de março.

Mais de uma dezena de produtores que conseguiu vender toda a quantidade produzida para a iniciativa.

A iniciativa, organizada pelo Município de Resende em parceria com a Companhia das Águas das Caldas de Aregos, E.M., S.A. e com o apoio da Dolmen, Cooperativa de Desenvolvimento do Baixo Tâmega, CRL, disponibilizou o afamado doce e animação, com a atuação do Grupo de Bombos da Associação Miomães em Movimento, do Rancho Folclórico de Santa Maria de Barrô, da Classe de Conjunto da Concertina e Acordeão da Academia de Música de Resende, do Rancho de Danças e Cantares de S. Cipriano e da Orquestra da Academia de Música de Resende.

Os visitantes tiveram, ainda, oportunidade de usufruir gratuitamente de uma experiência termal nas Termas de Caldas de Aregos.

Pelo segundo ano consecutivo realizou-se o concurso “Melhores Cavacas da Festa das Cavacas”, que premiou os três produtores que se distinguirem com as melhores cavacas do certame. Rosa Silva foi a vencedora do concurso e recebeu um prémio no valor de 1250,00 euros; o restaurante “O Túnel” conquistou o segundo lugar e arrecadou 750,00 euros; e as Cavacas da Belinha ficaram em terceiro lugar e com um prémio no valor de 500,00 euros.

Durante o certame, o presidente do Município de Resende, Garcez Trindade mostrou-se satisfeito com o sucesso do evento e agradeceu a presença dos produtores, dos grupos de animação, dos funcionários da Câmara Municipal e dos visitantes que se deslocaram à festa. Segundo o autarca, o objetivo é “promover o concelho e um dos seus produtos de excelência que identifica a tradição e a história de Resende, atraindo cada vez mais visitantes à região e, consequentemente, dinamizar a economia local”.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDExNSI7fQ==


(Festa das Cavacas de Resende 2014)


(Assim é Portugal - Cinfães, Resende - Festa Cavacas de Aregos)


(Resende Festa das Cavacas 2013)

24/03/15

Rota do Românico do Tâmega e Sousa - Há uma parcela da História de Portugal, relativa à fundação da nacionalidade, que se encontra em obras, quase meia centena de monumentos da Rota do Românico, nos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro, estão a ser objecto de restauros e beneficiações, um programa para promover uma região deprimida no Norte do país.



«Rota do Românico: há uma História de Portugal em obras
SÉRGIO C. ANDRADE 22/03/2015 - 12:33

Há uma parcela da História de Portugal, relativa à fundação da nacionalidade, que se encontra em obras. Quase meia centena de monumentos da Rota do Românico, nos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro, estão a ser objeto de restauros e beneficiações. Um programa para promover uma região deprimida no Norte do país.

Ao princípio da tarde de terça-feira, dois autocarros coloridos param no terreiro frente ao Mosteiro do Salvador de Travanca, Amarante, e deles sai uma excursão de utentes do Inatel, com aquele sorriso feliz que só os passeios e os dias de sol proporcionam. “Houve aqui festa há pouco tempo, e o mosteiro está agora mais bonito do que da última vez que aqui viemos”, comenta um dos passageiros para o seu vizinho.

No chão, um tapete de flores calcadas e já murchadas conduzindo até à porta principal do templo denunciava a festa, que, de facto, aí tinha ocorrido no sábado anterior. Foi a cerimónia de dedicação do novo altar da igreja numa missa celebrada por D. António Taipa, bispo auxiliar do Porto, e que fez lotar de novo este templo no Vale do Tâmega, terminadas as obras de remodelação e conservação realizadas ao longo do último ano.

De facto, o Mosteiro de Travanca e quatro dezenas de outros monumentos – igrejas, capelas, torres, castelos, pontes… – da Rota do Românico dos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro estiveram, estão ou vão entrar em obras de conservação e beneficiação, num projecto integrado lançado pelas autarquias desta região do Norte do país.

Ao todo, são 58 os monumentos (25 dos quais classificados como património nacional) actualmente ancorados nesta Rota, que foi lançada em 1998 pela associação de municípios do Vale do Sousa, e que posteriormente se estendeu aos concelhos vizinhos.

“Para além de salvaguardar o património, queremos apostar na promoção cultural, consciencializar para a identidade local a partir das escolas, reforçar o orgulho próprio das populações”, explica ao PÚBLICO, na sede da Rota do Românico, em Lousada, a directora do programa, Rosário Correia Machado.

A confirmar esta aposta da região – uma população de meio milhão de habitantes dispersa por uma área de quase 2 mil kms2, e que se encontra no centro do “Triângulo das Bermudas” do Património Mundial constituído pelo Porto, Guimarães e o Douro Vinhateiro – está já um vasto catálogo de realizações (as obras), ao lado de edições, eventos culturais e de lazer, incremento do turismo, e vários prémios nacionais e internacionais acumulados na última década e meia.

Uma aposta de sete milhões de euros

O presente ciclo de obras nesta região que coincide territorialmente com a história da formação da nacionalidade – D. Afonso Henriques e Egas Moniz são as principais figuras de referência –, iniciado em 2010, orça já os 7 milhões de euros, maioritariamente comparticipados por verbas da União Europeia.

O PÚBLICO visitou meia dúzia dos sítios que estão (ou estiveram) a ser intervencionados numa longa viagem entre a geografia dos montes e vales inclinados para os rios Sousa, Tâmega e Douro, com passagens por Lousada, Paredes, Penafiel, Amarante, Baião e Marco de Canaveses. E parou mais demoradamente no Mosteiro de Travanca, fundado no séc. XI e reconhecidamente um dos espécimes mais notáveis do património medieval e românico de toda a região.

A igreja e a torre senhorial construída separadamente – um caso raro, e uma das mais elevadas torres medievais existentes em Portugal – parecem agora novas, depois da limpeza e beneficiação realizadas, com um custo superior a meio milhão de euros. Além da renovação das coberturas e da conservação de várias secções do conjunto monumental, foram introduzidas inovações com a marca do nosso tempo: um altar com sete pilares, certamente representando os sete dons do Espírito Santo, esculpido pelo arquitecto Miguel Malheiro, que foi o responsável pelo programa geral da intervenção, mas também novo mobiliário e iluminária.

“É importante assumirmos o tempo presente”, diz o engenheiro civil Ricardo Magalhães, responsável técnico pela obra na equipa da Rota do Românico, e, com o historiador e intérprete José Augusto Costa, um dos guias da viagem.

A igreja do Mosteiro de Travanca é um dos três monumentos da região que tem três naves (com as de Pombeiro, Felgueiras, e do Paço de Sousa, Penafiel). É um bom exemplar do chamado “românico português”, ou “nacionalizado”, resultante da utilização das técnicas construtivas e decorativas de cada região, bem como da sua sucessiva actualização ao longo dos séculos e dos estilos.

“No contexto do românico português, a arquitetura do Tâmega e Sousa apresenta características muito peculiares” – diz o bem documentado Guia da Rota do Românico, que acaba de ser editado –, manifestas na singularidade da sua escultura decorativa, onde pontuam representações vegetalistas e animalistas bem desenhadas, segundo a técnica do bisel, normalmente inspiradas na sintaxe introduzida pelas sés de Coimbra (considerada a casa-mãe do românico nacionalizado), do Porto e de Braga.» in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/rota-do-romanico-ha-uma-historia-de-portugal-em-obras-1689902


(Nova Monografia Rota Românico apresentada no Mosteiro Travanca)


(Rota do Românico - Igreja de Travanca)


(Mosteiro São Salvador de Travanca)


Poesia - O Meu Colega e Amigo, professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Sabes..."



"SABES...

Sabes,
Havia um arco íris,
Da minha casa até à tua,
Tu deslizavas por ele até mim,
E eu abraçava-te.
Mas o sol já não gosta do chover,
E a chuva chora sozinha,
Escondida numa nuvem escura.
Sabes,
Havia um sonho,
Do teu quarto até ao meu,
E tu entravas nele,
E eu amava-te,
Mas a realidade já não gosta da ilusão,
E pôs caçadores de sonhos,
À entrada do mundo.
Sabes, 
Havia uma canção,
De uma ponta à outra do piano,
E a letra era este poema,
Que te dediquei,
Mas as teclas não deram,
Porque estava escrito em dó,
E o sol não pôde vir.
Sabes,
Havia…"

Eugénio Mourão.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=837493672998166&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater

Acidentes - Acabou em tragédia um passeio matinal de bicicleta para um homem, de 37 anos, que morreu numa colisão com um automóvel, no último Domingo, na EN 15, em Aião, Felgueiras.



«Felgueiras: Ciclista morre em colisão com carro

Acabou em tragédia um passeio matinal de bicicleta para um homem, de 37 anos, que morreu numa colisão com um automóvel, ontem, na EN 15, em Aião, Felgueiras.

Nuno Filipe Nunes, que seguia com um grupo de ciclistas, regressava a Paços de Ferreira, onde residia, quando, cerca das 10h30, na curva da Barroca Funda, embateu contra um carro, que circulava em sentido contrário.

O ciclista ainda foi socorrido pelos Bombeiros da Lixa, pela SIV de Amarante e pela VMER do Vale do Sousa. No entanto, não resistiu aos graves ferimentos e o óbito foi declarado no local.

“Aquela é uma curva difícil e perigosa”, sublinhou José Campos, comandante dos Bombeiros da Lixa.



Poesia - No dia da Morte de Herberto Helder, nada melhor que publicar a sua excelente Poesia...




«Biografia

Herberto Helder Luís Bernardes de Oliveira nasceu a 23 de Novembro de 1930 no Funchal, ilha da Madeira, no seio de uma família de origem judaica. Em 1946, com 16 anos, viaja para Lisboa para frequentar o 6º e o 7º ano do curso liceal. Em 1948, matricula-se na Faculdade de Direito de Coimbra e, em 1949, muda para a Faculdade de Letras onde frequenta, durante três anos, o curso de Filologia Romântica, não tendo terminado o curso. Três anos mais tarde regressa a Lisboa, começando por trabalhar durante algum tempo na Caixa Geral de Depósitos e depois como angariador de publicidade, sendo que durante este tempo vive, por razões de ordem vária e pessoal, numa «casa de passe».

Em 1954, data da publicação do seu primeiro poema em Coimbra, regressa à Madeira onde trabalha como meteorologista, seguindo depois para a ilha de Porto Santo. Quando em 1955 regressa a Lisboa, frequenta o grupo do Café Gelo, de que fazem parte nomes como Mário Cesariny, Luiz Pacheco, António José Forte, João Vieira e Hélder Macedo. Durante esse período trabalha como propagandista de produtos farmacêuticos e redactor de publicidade, vivendo com rendimentos baixos. Três anos mais tarde, em 1958, publica o seu primeiro livro, O Amor em Visita. Durante os anos que se seguiram vive em França, Holanda e Bélgica, países nos quais exerce profissões pobres e marginais, tais como: operário no arrefecimento de lingotes de ferro numa forja, criado numa cervejaria, cortador de legumes numa casa de sopas, empacotador de aparas de papéis e policopista. Em Antuérpia, viveu na clandestinidade e foi guia dos marinheiros no sub mundo da prostituição.

Repatriado em 1960, torna-se encarregado das bibliotecas itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, percorrendo as vilas e aldeias do Baixo Alentejo, Beira Alta e Ribatejo. Nos dois anos seguintes publica os livros A Colher na Boca, Poemacto e Lugar. Em 1963 começa a trabalhar para a Emissora Nacional com redactor de noticiário internacional, período durante o qual vive em Lisboa. Ainda nesse mesmo ano publica Os Passos em Volta e produz A máquina de emaranhar paisagens. Em 1964 trabalha nos serviços mecanográficos de uma fábrica de louça, datando desse ano a sua participação na organização da revista Poesia Experimental. Nesse ano reedita ainda Os Passos em Volta, escreve «Comunicação Académica» e publica Electronicolírica. Em 1966 participa na co-organização do segundo número da revista Poesia Experimental e no ano seguinte publica Húmus, Retrato em Movimento e Ofício Cantante. Data de 1968 a sua participação na publicação de um livro sobre o Marquês de Sade, o que o leva a ser envolvido num processo judicial no qual foi condenado. Porém, devido às repercussões deste episódio consegue obter suspensão de pena, facto este que não conseguiu evitar que fosse despedido da Rádio e da Televisão portuguesas. Refugia-se na publicidade e, posteriormente, numa editora onde desempenha o cargo de co-gerente e director literário. Ainda nesse ano publica os livros Apresentação do Rosto, que foi suspenso pela censura, O Bebedor Nocturno e ainda Kodak e Cinco Canções Lacunares.

Em 1970 viaja por Espanha, França, Bélgica, Holanda e Dinamarca, publicando nesse ano a terceira edição de Os Passos em Volta e escreve Os Brancos Arquipélagos. Em 1971 desloca-se para Angola onde trabalha como redactor numa revista. Enquanto repórter de guerra é vítima de um grave desastre tendo que ser hospitalizado durante três meses. Data ainda desse ano a publicação de Vocação Animal e a produção de Antropofagias. Regressa a Lisboa e parte de novo, desta vez para os E.U.A., em 1973, ano durante o qual publica Poesia Toda, obra que contém toda a sua produção poética, e faz uma tentativa frustrada de publicar Prosa Toda. Em 1975 passa alguns meses na França e Inglaterra, regressando posteriormente a Lisboa onde trabalha na rádio e em revistas, meios restritos de sobrevivência económica. Em 1976, Herberto Helder participa na edição e organização da revista Nova que, sendo posterior à revolução de 25 de Abril de 1974, reconhecia na Literatura portuguesa características que a aproximaram às Literaturas latino-americana, africana e espanhola, declinando uma direcção literária revolucionária cuja actividade não ultrapassou o plano teórico devido à instabilidade política portuguesa que se fazia sentir na altura. Nos anos que se seguiram publicou as obras Cobra, O Corpo, O Luxo, A Obra e Photomaton e Vox. A última referência encontrada da instabilidade biográfica de Herberto Helder referia-se ao facto de o poeta ter abandonado todas as suas anteriores actividades e de viver no mais cioso dos anonimatos.» in http://www.citi.pt/cultura/literatura/poesia/helder/biogra.html

"Sobre um Poema

Um poema cresce inseguramente 
na confusão da carne, 
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto, 
talvez como sangue 
ou sombra de sangue pelos canais do ser. 

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência 
ou os bagos de uva de onde nascem 
as raízes minúsculas do sol. 
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis 
do nosso amor, 
os rios, a grande paz exterior das coisas, 
as folhas dormindo o silêncio, 
as sementes à beira do vento, 
- a hora teatral da posse. 
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço. 

E já nenhum poder destrói o poema. 
Insustentável, único, 
invade as órbitas, a face amorfa das paredes, 
a miséria dos minutos, 
a força sustida das coisas, 
a redonda e livre harmonia do mundo. 

- Em baixo o instrumento perplexo ignora 
a espinha do mistério. 
- E o poema faz-se contra o tempo e a carne."

Herberto Helder


("Minha cabeça estremece" - Herberto Hélder // Rodrigo Leão)

Amarante Fregim - Rua da Mó ou a Rua das encostas e bordas prenhes de Primavera e ébrias de cor...


(A Rua da Mó fica sempre deslumbrante por alturas da Primavera...)

Ciência - Nos anos 30 do século XIX, quando Charles Darwin visitou a América do Sul a bordo do HMS Beagle, o cientista descobriu fósseis de vários mamíferos “estranhos” – uma espécie de camelo sem bossa e com um longo focinho – macraunechia; ou um rinoceronte com cabeça de hipopótamo e dentes de roedor – toxodon.



«CIENTISTAS INGLESES DESCODIFICAM O MISTÉRIO DOS “ANIMAIS ESTRANHOS” DE DARWIN

Nos anos 30 do século XIX, quando Charles Darwin visitou a América do Sul a bordo do HMS Beagle, o cientista descobriu fósseis de vários mamíferos “estranhos” – uma espécie de camelo sem bossa e com um longo focinho – macraunechia; ou um rinoceronte com cabeça de hipopótamo e dentes de roedor – toxodon. “É talvez um dos mais estranhos animais alguma vez descobertos”, escreveu Darwin.

Desde então – e já passaram quase 200 anos – ninguém tinha conseguido perceber onde estes dois animais encaixavam na família dos mamíferos. Até agora. Ao analisarem antigas proteínas de colagénio com 12.000 anos, investigadores acreditam ter não só resolvido este mistério mas também outros, uma vez que estas proteínas podem revolucionar o estudo de espécies há muito extintas, revelando os segredos de fósseis com milhões de anos.

Estas criaturas viveram durante 60 milhões de anos – desapareceram há cerca de 12.000 – e fazia parte de um longo grupo de mais de 250 mamíferos sul-americanos.

A nova investigação foi feita por Ian Barnes, biólogo do Natural History Museum, em Londres, e o bioarqueólogo Matthew Collins, da Universidade de York, também no Reino Unido. Ambos lideraram uma equipa que tentou extrair o colagénio, uma proteína que sobrevive até dez vezes mais tempo que o DNA e é uma componente estrutural do osso.

A equipa construiu uma árvore de família do colagénio, com as devidas sequências para cada mamífero com base na sua relação familiar. Neste processo, eles retiraram e sequenciaram colagénio dos tapires, hipopótamos a aardvarks para construir essa imagem. Depois, construíam uma sequência com os dois toxodon e os dois macrauchenia descobertos por Darwin e compararam com a árvore de família já desenvolvida.

Assim, e embora se pensasse que estes indivíduos pertenceriam à família dos Afrotheria, com os elefantes, a sequência de proteínas colocou-os perto dos Perissodactyla, juntamente com os cavalos, tapires e rinocerontes. O estudo foi publicado no jornal Nature, explicou o Scientific American.

“Este estudo é um grande passo em frente”, explicou Rob Asher, paleobiólogo da Universidade de Cambridge que não fez parte da equipa. Agora, os biólogos podem começar a perceber como evoluíram as características físicas dos fósseis.

O responsável ainda não se convenceu se as proteínas antigas poderão ser tão revolucionárias como o DNA, mas ele descreve o potencial como “muito interessante”. E para as espécies que se tornaram extintas nos últimos milhões de anos, acrescenta, “isto pode ser revolucionário”, completou.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/03/24/cientistas-ingleses-descodificam-o-misterio-dos-animais-estranhos-de-darwin/

Arte Poesia - A Minha Colega e Amiga, Professora Anabela Borges, interpela-nos com o Poema: "Entardecer".


Fotografia aurelio MONGE
http://www.flickr.com/photos/mariesol/4498042556/in/faves-mgartstudio/


"Entardecer

Quietudes crepusculares são auguros, 
céus que se esvaem em fogo 
sobre serras serenas, 
tintas escarlate e ouro 
derramando-se sobre os telhados, 
enquanto as árvores aclamam os espantos dos dedos 
no último cântico do dia 
e os pássaros recolhem dos afazeres 
diários."

Anabela Borges

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23/03/15

Amarante Fregim - A entrada da Primavera 2015 está bem colorida em Rio, Fregim, Amarante.


(Primavera, estação de contrastes, de cor, de aguaceiros, de ventos, de calor, de frio... de vida)


Poesia - O MEU Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Grito Mudo"



"GRITO MUDO

Talvez seja o que faltou,
Não por falta de grito,
Mas ter sido mal dito
Por quem o grito calou.
Talvez tenha sido assim,
Ou foi um mal entendido,
Por crer que tudo perdido,
Ou pensar não estar afim.
A vida é um triste enredo:
Há quem não saiba dar
O amor que sabe amar,
Porque recebe com medo.
Mas não importa a dor
Já que apenas com ela
É que a vida é mais bela
Quando rima com amor.
Por fim a grande lição,
Que este poema contém:
Nunca odeies quem te tem
Por tão bem no coração."

Eugénio Mourão.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=836854953062038&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater