06/01/15

Amarante História - Almanaque de Amarante para 1917, 1.º Ano de publicação, ilustrado com gravuras, edição da tipografia Flôr do Tâmega - "Asilo Conselheiro António Cândido".




«Asilo Conselheiro António Cândido

A nossa gravura reprezenta o asilo Conselheiro António Cândido cuja administração está a cargo do Hospital da Misericórdia.

Em estilo leve, elegante, bem ventilado, com frente para a avenida 1.º de Maio, dotado com todos os requesitos d'uma boa higiene, tal é o nosso Asilo que afirmará aos vindouros o altruísmo de seus fundadores. 

Tem apenas um capital aproximado a Esc. 11.000$00, e oferece conforto a uma media de 14 asilados, homens e mulheres.

Merece ser visitado.» 
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(O Meu agradecimento em nome de Amarante, ao meu Colega e Amigo, Professor Pedro Gonçalves, da disciplina de História do Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, pela bondade da sua partilha, de enorme valor para nós amarantinos, trata-se de um documento escrito sobre Amarante, decorria ainda a Primeira Guerra Mundial)

05/01/15

Amarante Fotografia - Exposição de Fotografia, do artista amarantino Eduardo Teixeira Pinto, janeiro e fevereiro 2015, nas Galerias da Casa Municipal de Seia.




(2º Workshop de Fotografia em Valença)

História - Nas encostas do Deserto do Atacama está um dos grandes mistérios da humanidade: gigantescas figuras gravadas no solo a representar formas abstratas e inquietantes silhuetas humanas que guardam segredos de um mundo ainda por descobrir.



«Arqueólogo derruba mitos sobre origem de enigmáticas figuras do Atacama

Nas encostas do Deserto do Atacama está um dos grandes mistérios da humanidade: gigantescas figuras gravadas no solo a representar formas abstratas e inquietantes silhuetas humanas que guardam segredos de um mundo ainda por descobrir.

Indecifráveis códigos extraterrestres e épicas viagens fenícias são algumas das milhares de conjeturas feitas em torno de mais de 500 figuras do norte do Chile, mitos que podem ter sido derrubados pelo arqueólogo chileno Gonzalo Pimentel, que há anos estuda essas formações.

Longe de ter explicações marcianas, a origem dessas «grandes proezas» está «muito mais relacionada com a natureza do homem do que o que as pessoas querem acreditar» disse o especialista em geoglifos e mobilidade andina pré-colombiana.

Segundo ele, trata-se «de um tipo de arte rupestre vinculada às antigas rotas de caravanas que os viajantes deixavam como marca da sua passagem e a sua identidade».

As figuras, feitas principalmente no primeiro milénio de nossa era, medem entre dez e 300 metros e estão em 500 pontos entre as cidades de Antofagasta e Arica, em pleno Deserto do Atacama.

As criações eram elaboradas «desenhando sobre o solo, seja tirando as pedras superficiais escuras para deixar a areia mais clara à vista ou amontoando-as com o objectivo de gerar um contraste que permitisse distinguir a figura do fundo», explicou.

Essas imagens são o testemunho da odisseia que deve ter vivido o homem nessas áridas paisagens e do comportamento dos grupos especializados das sociedades andinas, vinculados ao tráfego regional e internacional.

Além das marcas de identidade, «é possível que as figuras respondam também a sistemas de marcas ou placas de sinalização alusivas às rotas e deslocamentos», pois a sua localização está sempre longe de qualquer antiga cidade.

A explicação nada tem a ver com criações marcianas ou da civilização fenícia - que, segundo algumas pesquisas, teria deixado o Médio Oriente para se fixar no Deserto do Atacama há mais de três mil anos. A origem dos geoglifos estaria relacionada com a mesma motivação que leva «os jovens de hoje em dia a fazerem grafites nos muros».

«As figuras são obra e graça do Mundo Andino Pré-Colombiano, dos antepassados locais que, num esforço para domesticar o deserto e dotá-lo de conteúdo e cultura, pintaram as encostas das colinas com enormes figuras como se quisessem competir com o infinito deserto», afirmou Pimentel.

Losangos escalados, cruzamentos andinos e figuras humanas com túnicas e ferramentas representam uma visão de mundo (cosmovisão), cosmogonia e imaginários colectivos de milhares de anos e dezenas de gerações de andinos.

«Foi feito pelo mundo andino para o mundo andino», ressaltou Pimentel, que salientou a grande relevância destas figuras para o estudo das culturas pré-hispânicas.

Segundo o especialista, através dos desenhos «representa-se a diversidade social e cultural de grupos humanos como os atacamenhos, tarapaquenhos, aymaras e alguns grupos quíchuas».

No entanto, o arqueólogo descartou que outras figuras geométricas encontradas na planície alta de Lasana, a 40 quilómetros a nordeste da cidade de Calama, fossem realmente geoglifos.

Pimentel, que se aprofundou especificamente neste tema em 2008 a pedido da National Geographic, determinou que «a maior parte delas foram feitas em meados de século XX, ao tirar terra de forma artesanal, enquanto se construíam caminhos para mineração e encanamentos».

«Em termos formais é possível dizer que foram feitas com a mesma técnica dos geoglifos, mas na realidade, aqui não há intenção de transmitir nada», explicou.

Na região de Lasana há muitas figuras resultantes da actividade produtiva. No entanto, segundo o especialista há outras figuras de grandes dimensões que se podem sim ser associadas aos geoglifos.

O caso mais significativo corresponde a uma complexa figura abstrata de traçado ortogonal, de 300 metros de comprimento por 80 de largura, construída entre o ano 900 e 1550 de nossa era, que só pode ser vista na sua totalidade de algum lugar bem alto.

Estes estudos derrubam os incontáveis mitos que rodeiam as enigmáticas linhas que parecem se dissipar no horizonte, mas ainda assim existe um mistério que fica no ar: quando foram criadas, o homem ainda não tinha inventado uma forma de voar, assim, para quem foram os traços desenhados?

Como já ocorre com as lendárias Linhas de Nazca, no sul do Peru, sob a areia do incomensurável deserto chileno as portas deste mundo arcaico permanecem fechadas como marcas de uma civilização ainda por descobrir.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=754199


(Viagem ao Deserto do Atacama)


(Conheça os povoados quase fantasmas do deserto do Atacama, no Chile)

(CÓMO SE FORMÓ EL DESIERTO DE ATACAMA? )

04/01/15

Segunda Liga: F.C. do Porto B 3 vs Guimarães B 0 - ​Avançado André Silva apontou dois dos três golos com que o FC Porto derrotou o V. Guimarães B, na 21.ª jornada da Segunda Liga.



«ANDRÉ SILVA BISOU NO REGRESSO ÀS VITÓRIAS DO FC PORTO B

​Avançado apontou dois dos três golos com que o FC Porto derrotou o V. Guimarães B (3-0), na 21.ª jornada da Segunda Liga.

O FC Porto B retomou o caminho das vitórias, este domingo, no Estádio de Pedroso, ao vencer o Vitória de Guimarães B (3-0), em partida relativa à 21.ª jornada da Segunda Liga. O avançado André Silva foi o homem do jogo, ao apontar os dois últimos golos dos Dragões, que se adiantaram no marcador por intermédio de Rafa, outro jogador da formação portista. Com este resultado, a equipa de Luís Castro sobe à oitava posição da tabela, com 32 pontos.

O encontro começou com um ritmo lento, sem grande intensidade, e só ao fim de 20 minutos é que ganhou real interesse. O V. Guimarães B foi a equipa a dispor das primeiras oportunidades de golo: primeiro, num contra-ataque que terminou com uma boa defesa de Ricardo Nunes; pouco depois, o guarda-redes portista voltaria a ser preponderante, ao negar novamente o golo aos vimaranenses, com duas belas intervenções. 

Sinal mais para os minhotos que, com ataques rápidos e eficazes na pressão a meio-campo, controlavam o jogo, aproveitando as dificuldades evidenciadas pelo azuis e brancos, cujo colectivo demorava a funcionar. Só mesmo perto do fim da primeira parte é que os portistas foram capazes de criar verdadeiro perigo junto da baliza adversária, quando, na sequência de um canto, o guarda-redes vitoriano se opôs bem a um remate de Igor Lichnovsky.

O intervalo fez bem aos Dragões, que regressaram ao relvado de Pedroso com vontade de escrever um final feliz na história do jogo. Numa boa jogada de envolvimento colectivo, Rafa só não inaugurou o marcador, porque o guarda-redes vitoriano não permitiu, com uma grande defesa. Era o aviso para o que viria a acontecer logo a seguir: o lateral-esquerdo da cantera do FC Porto chegaria mesmo ao golo num lance em que surpreendeu Miguel Oliveira, que esperava um cruzamento e não um remate, que acabou no fundo da baliza.

Os azuis e brancos estavam por cima no jogo e foi sem surpresa que chegaram ao 2-0, com a assinatura de André Silva, superiormente assistido por Francisco Ramos. O avançado portista ainda teve tempo para chegar ao segundo golo no jogo, ao concluir da melhor forma uma bela jogada dos dragões, que começou em Ivo Rodrigues, passou por Tomás Podstawski e Pavlovski antes de chegar a André Silva. Resultado justo e uma vitória incontestável do FC Porto B antes da visita ao Benfica B, no próximo fim-de-semana.

FICHA DE JOGO

FC PORTO B-V. GUIMARÃES B, 3-0
Segunda Liga, 21.ª jornada
4 de Janeiro de 2015
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia

Árbitro: João M. Pinto (Lisboa)

FC PORTO B: Ricardo Nunes (g.r.); Víctor García, Diego Carlos, Lichnovsky e Rafa; Tomás Podstawski, Francisco Ramos e Pité; Frédéric, Ivo Rodrigues (cap.) e André Silva.
Substituições: Leandro Silva por Diego Carlos (57m), Leander Siemann por Pité (67m), Pavlovski por Francisco Ramos (82m)
Não utilizados: Kadú, David Bruno, Graça, Celéstin Djim
Treinador: Luís Castro

V. GUIMARÃES B: Miguel Oliveira (g.r.), Lima Pereira, Isaac, Vieira, Gilberto, Chemmam; Arrondel, Vigário, Hélinho, Alexandre Silva, Gilberto, João Pedro (cap.)
Substituições: Cláudio por Vigário (70m), Filipe por Alexandre Silva (80), Junior por Vieira (90m)
Treinador: Armando Evangelista

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rafa (58m), André Silva (67m e 83m)
Disciplina: cartão amarelo a Alexandre Silva (21m), Francisco Ramos (24m), João Pedro (74m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcpb---vgb.aspx

F.C. do Porto Hóquei Patins: Valongo 4 vs F.C. do Porto Fidelidade 9 - ​Triunfo expressivo dos Dragões na 13.ª jornada do Campeonato Nacional.



«DRAGÕES INSPIRADOS GOLEIAM EM VALONGO

​Triunfo expressivo (9-4) na 13.ª jornada do Campeonato Nacional.

​O FC Porto Fidelidade venceu este domingo o Valongo (9-4), no Pavilhão Municipal de Valongo, em jogo a contar para a 13.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Com este resultado, os azuis e brancos mantêm a segunda posição na tabela, com 34 pontos, a três do primeiro lugar.

Num sempre empolgante clássico da modalidade, o FC Porto Fidelidade dificilmente poderia ter imaginado melhor entrada em jogo. Pedro Moreira inaugurou o marcador logo aos dois minutos e abriu caminho a um triunfo expressivo que Reinaldo Ventura e Hélder Nunes ajudaram a construir ainda no decorrer do primeiro tempo. O capitão portista balançou as redes por duas vezes (14m e 25m) e, pelo meio, o jovem hoquista dos Dragões também fez o gosto ao stick (21m). Com Edo Bosch absolutamente imperial entre os postes e uma tremenda eficácia ofensiva, o conjunto comandado por Tó Neves foi para o intervalo a vencer por 4-0.

Aproveitando um certo relaxamento do colectivo azul e branco, o Valongo reduziu distâncias pouco depois do reatamento, por intermédio de Nuno Rodrigues (29m), mas a reacção do actual campeão nacional ficou-se praticamente por aí. Caio (30m) voltou a aumentar a vantagem portista no marcador e, à semelhança de Reinaldo Ventura, também Pedro Moreira (34m) e Hélder Nunes (47m) bisaram no encontro. João Souto (41m), Álvaro Morais (49m) e Gonçalo Suíssas (50m) ainda lograram desfeitear Edo Bosch, que durante todo o jogo defendeu uma dezena de bolas paradas (!!!), mas Vítor Hugo e Rafa, já dentro do derradeiro minuto, fecharam as contas finais de uma vitória inequívoca e esclarecedora.

FICHA DE JOGO

Valongo-FC Porto Fidelidade, 4-9
Campeonato nacional, 13.ª jornada
3 de Janeiro de 2015
Pavilhão Municipal de Valongo

Árbitros: Luís Peixoto e Miguel Guilherme (Lisboa)

Valongo: Domingos Pinho (g.r.); Telmo Pinto, Henrique Magalhães, Nuno Araújo e João Souto
Jogaram ainda: Hugo Azevedo, Álvaro Morais, Nuno Rodrigues (cap.) e Gonçalo Suíssas
Treinador: Paulo Pereira

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Pedro Moreira, Caio, Jorge Silva e Ricardo Barreiros
Jogaram ainda: Hélder Nunes, Vítor Hugo, Reinaldo Ventura (cap.) e Rafa
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 0-4
Marcadores: Pedro Moreira (2m e 34m), Reinaldo Ventura (14m e 25m), Hélder Nunes (21m e 47m), Nuno Rodrigues (29m), Caio (30m), João Souto (41m), Álvaro Morais (49m), Vítor Hugo (50m), Rafa (50m) e Gonçalo Suíssas (50m)
Disciplina: cartão azul a Telmo Pinto (10m), Caio (10m), Vítor Hugo (15m), Pedro Moreira (41m) e Reinaldo Ventura (49m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Hoquei-em-Patins-Valongo-FC-Porto.aspx

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Régua 1 vs F.C. do Porto 7 - Portistas venceram por goleada e continuam invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.



«SUB-17: “HAT-TRICK” DE MICHAEL NA VITÓRIA NA RÉGUA

​Portistas venceram por 7-1 e continuam invictos no Campeonato Nacional de Juniores B.

A equipa Sub-17 do FC Porto goleou este domingo o Régua, por 7-1, em encontro da 17.ª e penúltima jornada da série B do Campeonato Nacional de Juniores B, disputado no Estádio Municipal Artur Vasques Osório, no Peso da Régua. Michael Morais foi autor de um hat-trick (17, 52 e 60 minutos), tendo os restantes golos sido apontados por Pedro Pereira (13), Issa (29), Miguel Magalhães (58) e Idrisa (73). Ainda invictos na prova (14 vitórias e três empates), os Dragões têm agora 11 pontos de vantagem sobre o Padroense, segundo classificado.

O FC Porto abriu o marcador logo aos 13 minutos, o que ajudou a equipa a dominar por completo a partida, face a um adversário que não causou grandes dificuldades aos Dragões. Ao intervalo, os portistas venciam por 3-1, mas, na segunda parte, com melhor capacidade de circulação de bola, mais rapidez e fluidez, foi possível construir um resultado dilatado. Destaque também para a utilização de três atletas Sub-15 (Afonso Sousa, Miguel Magalhães e Romário Báro), que, aproveitando o contexto menos exigente, se integraram bem.

O FC Porto, treinado por Bino, alinhou com Tiago Martins, Casimiro, Wilson Castro (Afonso Sousa, 40m), Issa Marega, Rogério Ramos, Bola (Romário Báro, 58m), Michael Morais, Nuno Carvalho, Idrisa, Miguel Sousa (Miguel Magalhães, 40m) e Pedro Pereira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-17-R%C3%A9gua-FC-Porto-2014-2015.aspx


Formação: Sub-17 - Campeonato Nacional (1.ª fase, 17.ª j.): Régua-FC Porto, 1-7 (04/01/15)

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: F.C. do Porto 6 vs Paços de Ferreira 1 - ​Dragões venceram por "chapa 6" e mantêm registo perfeito: 17 triunfos em 17 jogos.



«SUB-15 GOLEIAM PAÇOS DE FERREIRA

​Dragões venceram por 6-1 e mantêm registo perfeito: 17 triunfos em 17 jogos.

A equipa Sub-15 do FC Porto venceu este domingo o Paços de Ferreira, por 6-1, em encontro da 17.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Juniores C, disputado no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival. Os golos de Ruben Moura (sete minutos), Leandro (18 e 20), João Mário (59), Tiago Lopes (66) e Vasco Paciência (67) permitiram aos Dragões somar a 17.ª vitória em 17 encontros disputados na prova. A vantagem sobre o segundo, o Rio Ave, é agora de 15 pontos.

Com o primeiro lugar assegurado desde 6 de Dezembro, os azuis e brancos não baixaram a guarda, tal como tinha garantido o médio Vítor Ferreira na antevisão do encontro, e regressaram da melhor forma à competição, após três semanas de interregno. Na penúltima jornada da primeira fase da competição, foi Ruben Moura, na conversão de um livre directo, a abrir o marcador, logo aos sete minutos, deitando por terra a estratégia do Paços de Ferreira, que pretendia aproveitar eventuais erros dos portistas. A expulsão de um jogador forasteiro, que derrubou Vasco Paciência quando este ia isolado para baliza, aumentou ainda mais a superioridade azul e branca. Ao intervalo, o FC Porto vencia por 3-0.

Na segunda parte, já com o resultado feito e a jogar contra dez, foi com naturalidade que o domínio portista se manteve, ainda que num ritmo mais baixo. Os Dragões fizeram mais três golos, sofreram um e desperdiçaram uma grande penalidade.

Comandados por Luís Gonçalves, os portistas alinharam com Carlos Peixoto, Ruben Teixeira, Nuno Damas (João Mário, 51m), Cláudio Silva, Ruben Moura, Paulo Moreira, Vasco Paciência, André Silva (Fábio Vieira, ao intervalo), Leandro Campos (Vasco Mesquita, 60m), Vítor Ferreira (cap.) e Tiago Lopes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-15-FC-Porto-Pacos-Ferreira-2014-2015.aspx


Formação: Sub-15 - Campeonato Nacional (1.ª fase, 17.ª j.): FC Porto-P. Ferreira, 6-1 (04/01/15)

Espaço - Uma imagem captada pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA no primeiro dia do ano mostra um buraco coronal de grandes dimensões junto ao pólo sul do Sol.



«Sol começa o ano com enorme 'buraco' no pólo sul

Uma imagem captada pelo Observatório de Dinâmica Solar da NASA no primeiro dia do ano mostra um buraco coronal de grandes dimensões junto ao pólo sul do Sol.

O buraco coronal aparece na imagem como a região mais escura a sul, explica a NASA, que, no seu site, graceja que o Sol não deu as boas-vindas a 2015 com fogo de artifício mas sim com o enorme buraco.

A agência espacial norte-americana esclarece que os buracos coronais são regiões da corona - a camada mais externa do Sol - onde o campo magnético se estende para o espaço. As partículas que se movem nesse campo magnético podem então abandonar o Sol em vez que ficarem presas junto à superfície. As partículas "presas" brilham, mas nas que deixam o Sol o brilho é muito menos intenso, dando origem ao aspeto negro que se vê na imagem.

Um buraco coronal polar pode manter-se visível durante cinco anos ou mais.» in http://visao.sapo.pt/sol-comeca-o-ano-com-enorme-buraco-no-polo-sul=f805931

03/01/15

Primeira Liga: Gil Vicente 1 vs F.C. do Porto 5 - ​Dragões bateram Gil Vicente, com Casemiro, Martins Indi, Brahimi, Óliver e Jackson como marcadores.



«CINCO MARAVILHAS NA GOLEADA EM BARCELOS

​Dragões bateram Gil Vicente por 5-1, com Casemiro, Martins Indi, Brahimi, Óliver e Jackson como marcadores.

Com cinco golos de grande qualidade técnica, o FC Porto goleou o Gil Vicente por 5-1 e colocou-se provisoriamente a três pontos do líder Benfica. No primeiro jogo de 2015, os portistas (melhor ataque da Liga portuguesa, com 36 tentos) brindaram os adeptos com uma pergunta difícil: qual dos golos em Barcelos foi o mais bonito. Terá sido a bomba de Casemiro, o calcanhar de Martins Indi, o vólei de Brahimi, o chapéu de Óliver ou o remate em arco de Jackson? Diga-se ainda que, ao fechar o marcador, o colombiano não só aumentou a sua vantagem como líder dos marcadores da prova (tem agora 12 golos), mas passou ainda a ser o segundo melhor marcador estrangeiro de sempre dos Dragões, com 79 golos em 117 jogos.

Os primeiros minutos do jogo até foram favoráveis ao Gil Vicente, que aplicou uma pressão alta sobre a saída de bola portista que originou alguns erros e proporcionou alguns contra-ataques perigosos à formação de Barcelos. Os dois primeiros sinais de perigo foram da equipa da casa (um cabeceamento de Paulinho ao poste, aos dois minutos, e um outro de Simy que Fabiano defendeu, aos 17), mas, sensivelmente a partir dos 20 minutos, o caso mudou de figura. Os Dragões aumentaram a intensidade, circularam a bola de forma mais curta e as ocasiões de golo foram-se sucedendo. Herrera foi o primeiro a ensaiar os remates e o Gil Vicente foi recuando, permitindo até a Jackson isolar-se, aos 31 minutos, mas Adriano deteve a tentativa de chapéu do colombiano. Logo de seguida, foi João Vilela, quase sem querer, a evitar que a bola chegasse a Brahimi para uma finalização que seria fácil.

Porém, seria preciso esperar por uma bomba de Casemiro para levar pela primeira vez os gilistas ao tapete. Aos 36 minutos, o médio brasileiro apontou o seu segundo golo na Liga portuguesa com um remate a 102 km por hora, de acordo com os dados da transmissão televisiva. Estava aberto o caminho para o triunfo, com Jackson a ficar perto do segundo golo logo no minuto seguinte e, depois, com a expulsão de Jander (segundo amarelo, por falta claríssima sobre Brahimi) a facilitar ainda mais a missão dos portistas. Só nos balneários, ao intervalo, o Gil Vicente se libertou de uma pressão sufocante.

Parecia claro que, na segunda parte, os portistas, superiores tecnicamente, iriam alargar a vantagem se mantivessem o mesmo compromisso com o jogo. E foi uma equipa azul e branca solta e a desenvolver belos lances de ataque que chegou aos 5-1 no final dos 90 minutos. O 2-0 surgiu de um calcanhar de Martins Indi (mais um para a história do FC Porto!), aos 55 minutos, na recarga a uma defesa de Adriano Facchini, após um pontapé de canto na direita. Brahimi ficou perto do terceiro aos 67, mas o guarda-redes adversário evitou-o de novo e era, nesse momento, o principal responsável por os Dragões não terem ainda chegado à goleada. Mas ela materializar-se-ia mesmo, e com o carimbo do argelino, que desviou para a baliza, de primeira, um cruzamento da direita de Danilo, aos 70. Brahimi despediu-se depois dos adeptos, ao ser substituído por Quintero, já que nas próximas semanas vai representar a sua selecção na CAN, assim como Aboubakar.

Vítor Gonçalves reduziu o marcador para o Gil Vicente, ao fazer o 3-1, mas a a margem portista ainda seria alargada nos últimos 12 minutos. Óliver (que tinha visto o inevitável Adriano "retirar-lhe" um golo que parecia certo aos 50 minutos), fez o 4-1 num lance de grande técnica, em que deixou Pek's momentaneamente sem rins e depois depositou a bola na baliza com um chapéu subtil. O marcador seria fechado por Jackson, com um remate em arco com o pé esquerdo. A única nota negativa foi a expulsão de Alex Sandro, por duplo amarelo, no último minuto, mas o mais importante é que os Dragões demonstraram que estão unidos e fortes para lutar até ao fim pelo título.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2014%20-%202015/cinco-maravilhas-na-goleada-em-barcelos-1-3-2015.aspx


Liga (15ª J): Resumo Gil Vicente 1-5 FC Porto

F.C. do Porto Basquetebol: Dragon Force 102 vs Academia do Lumiar 49 - ​Triunfo na recepção à Academia do Lumia foi o nono consecutivo na Proliga.



«DRAGON FORCE CHEGA À CENTENA DE PONTOS E VOLTA A VENCER

​Triunfo na recepção à Academia do Lumiar (102-49) foi o nono consecutivo na Proliga.

​O Dragon Force recebeu e venceu este sábado a Academia do Lumiar (102-49), no Dragão Caixa, na décima jornada da Proliga, competição que os azuis e brancos lideram isolados, cotando-se como a única equipa que até ao momento soma por vitórias todos os jogos disputados.

No primeiro compromisso oficial de 2015, o colectivo comandado por Moncho López manteve-se fiel a tudo o que construiu em 2014 e somou mais uma vitória no Dragão Caixa, onde continua sem perder desde a criação do projecto Dragon Force. A supremacia portista neste desafio, que ficou bem vincada no primeiro período (24-11), ganhou contornos ainda mais evidentes nos segundos dez minutos (20-3), resultado numa vantagem de três dezenas de pontos na recolha aos balneários (44-14).

Intratável no capítulo do lançamento exterior (13 em 29), o Dragon Force não abrandou o ritmo na etapa complementar e a vantagem foi-se avolumando com o desenrolar do jogo, permitindo a todos os jogadores utilizados por Moncho López fazer o gosto à mão. Nesse particular, Pedro Bastos (18 pontos) foi o melhor marcador dos Dragões, mas coube a Ferrán Ventura (16 pontos) a distinção de MVP. António Monteiro (13 pontos) também esteve em excelente plano.

FICHA DE JOGO 

DRAGON FORCE-ACADEMIA DO LUMIAR, 102-49
Proliga, 10.ª jornada
3 de Janeiro de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Vítor Cardoso e Pedro Lourenço

DRAGON FORCE: João Ribeiro (8), André Bessa (7), João Grosso (9), Miguel Queiroz (8), Pedro Figueiredo (1), João Gallina (9), Ferrán Ventura (16), Pedro Bastos (18), João Fernandes (8), João Torrie (2), António Monteiro (13) e João Neves (3)
Treinador: Moncho López

ACADEMIA DO LUMIAR: Jorge Medina, Ouncubor Silva, Tiago Barreiro (2), Nuno Monteiro (2), Keiveny Correia (4), Denis Neves (5), Francisco Santos (9), Tiago Brito (8), Alexey Kaputskiy (7), Bá Cassamá (5) e Benedito Suca (7)
Treinador: Paulo Mendes» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Basquetebol-Proliga-Dragon-Force-Academia-do-Lumiar.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: PVF Vietnam 0 vs F.C. do Porto 2 - Dragões bateram o PVF Vietnam, com golos de Rui Pedro e Moreto Cassamá, na Frenz International Cup (Malásia).



«SUB-19 VENCEM PRIMEIRO JOGO EM SOLO MALAIO

Dragões bateram o PVF Vietnam por 2-0, com golos de Rui Pedro e Moreto Cassamá, na Frenz International Cup (Malásia).

​Os Sub-19 venceram, este sábado, o PVF Vietnam, por 2-0, em encontro da primeira jornada do grupo C da Frenz International Cup, com golos de Rui Pedro (13m) e Moreto Cassamá (40m). A competição, que teve o seu início neste dia 3 e termina a 15 de Janeiro, está a ser disputada na Malásia e na Indonésia e reúne vários clubes asiáticos e europeus, entre eles o Liverpool, o Valência e o Tottenham.

No estádio Maybank Bangi, em Selangor, na Malásia (recinto em que os Sub-19 vão disputar os três jogos do grupo C), os Dragões chegaram cedo à vantagem, numa boa jogada de entendimento ofensivo concluída por Rui Pedro (13m). O controlo da partida era total por parte dos portistas, que defrontaram um conjunto vietnamita que se limitou a defender e a esboçar tímidos e inofensivos contra-ataques. Foi assim com naturalidade que os Dragões chegaram ao 2-0, ainda antes do intervalo, através de um bom remate de fora da área de Moreo Cassamá (40m).

Na segunda metade, o jogo baixou de ritmo, face ao clima, ao cansaço e às alterações realizadas, mas o resultado e a vitória nunca estiveram em causa, sobretudo devido à diferença de qualidade entre os comandados de Folha e o adversário. 

O próximo encontro dos jovens portistas é na segunda-feira, às 12h45 (hora de Portugal Continental), frente ao Besiktas, da Turquia, na segunda jornada da competição e pode ser acompanhado aqui. O terceiro jogo do grupo C é na próxima quarta-feira, frente ao Gamba Osaka, do Japão, e é também às 12h45 (hora de Portugal Continental).

Os Sub-19 alinharam com: Fábio Ferreira (g.r.); Fernando, Jorge Fernandes, Sandro Fonseca e David Sualehe; João Cardoso (Rui Pires, 46m), Moreto Cassamá (Diogo Izata, 46m) e Luís Mata; Bruno Costa, Rui Pedro e Tony Djim (José Pedro, 57m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub-19-vencem-primeiro-jogo-em-solo-malaio.aspx

História - Uma nova investigação da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, indica que a antiga civilização Maia terá desaparecido devido uma seca severa.



«Grande seca poderá ter provocado o colapso da civilização Maia
Publicado em 02 de Janeiro de 2015.

Uma nova investigação da Universidade de Rice, nos Estados Unidos, indica que a antiga civilização Maia terá desaparecido devido uma seca severa. Segundo a investigação, a seca terá provocado a fome e as disputas de comida, o que acabou por ser fatal para esta civilização da América do Sul.

Durante a investigação, os cientistas recolheram amostras de sedimentos e minerais encontrados no Grande Buraco Azul, a famosa caverna subaquática Maia, que fica situada no que é actualmente o Belize. As amostras recolhidas indicam que ocorreu uma grande seca entre 800 d.C. e 900 d.C., período que coincide com o momento em que a civilização Maia começou a diminuir.

Perante a seca, os Maias terão migrado para territórios mais a norte, quando as chuvas regressaram, mas começaram novamente a colapsar depois de uma nova seca, entre 1000 d.C. e 1100 d.C.. A partir desta altura, os Maias terão entrado em declínio económico e cultural e perderam influência com a ascensão de outros povos, acabando por ser dominados pelos espanhóis.

De acordo com o estudo, o principal factor que desencadeou a seca terá sido uma alteração na zona de convergência intertropical – um sistema meteorológico que geralmente provoca fortes precipitações nas regiões tropicais e provoca seca nas regiões subtropicais. Durante os Verões, a zona de convergência tropical dá origem a muitas chuvas na Península de Iucatão, mas durante o inverno o sistema desloca-se mais para sul, dando origem a secas. 

Muitos cientistas sugerem que durante o declínio Maia, este sistema de monções não terá abrangido a península.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/01/02/grande-seca-podera-ter-provocado-o-colapso-da-civilizacao-maia/


(A Civilização Maia)


(Civilizações Secretas - Maias, Astecas e Incas)


Construindo um Império - Os Maias (History Channel)


Poesia - O meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Corre Árvore"



"CORRE ÁRVORE

Corre, árvore…
Vai dizer ao mundo a tua sorte,
A dor à noite de um monte,
E à terra presa o teu cansaço.
Corre, árvore…
Tomba ao sabor do vento norte,
E ao sol que deixa o horizonte,
A dança dos teus ramos em abraço.
Corre, árvore…
Atrás das folhas da saudade,
Que foram a sombra no caminho,
Dos homens de campo dolorido.
Corre, árvore…
Voltaram as flores da tua idade,
E à primavera de um ninho,
O desejo de um fruto proibido.
Corre, árvore...
És mulher.

Eugénio Mourão.


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Vila de Celorico de Basto - Uma fotografia espetacular do antigo edifício da Câmara Municipal, sua avenida e praça.


(Imagem muito bonita do passado da Vila de Celorico de Basto)


02/01/15

Criminalidade - Governo, Parlamento, Justiça, comunicação social, banca: Sócrates controlava os três poderes do Estado - executivo, legislativo e judicial - e estendia os seus tentáculos ao quarto poder (os media) e ao poder financeiro (os bancos).




«Do que nos livrámos!

Em 2008, o BPN foi nacionalizado contra a vontade dos seus acionistas. Na altura, poucas vozes contrárias se fizeram ouvir, até porque a nacionalização tinha o aval do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.

Após este acto, o Governo designou como administrador do BPN Francisco Bandeira, um homem da confiança pessoal de Sócrates. 

Entretanto,  no ano seguinte, na sequência de convulsões internas, o BCP seria 'governamentalizado', entrando para a administração Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, notórios amigos de Sócrates.

O BES, por seu lado, era governado por Ricardo Salgado, cuja cumplicidade com Sócrates se tornou a partir de certa altura evidente, ao ponto de - quebrando a sua proverbial contenção nas referências ao poder político - elogiar por diversas vezes o primeiro-ministro em público. 

Quanto à CGD, era tutelada pelo Governo.

Em conclusão, exceptuando o BPI (de Fernando Ulrich), a partir de 2009 toda a banca ficou 'nas mãos' de Sócrates ou dos seus amigos: CGD, BCP, BPN e BES - para não falar do BdP, onde pontificava Constâncio.

Na comunicação social a situação também não era famosa.

No início do consulado de José Sócrates, o grupo Controlinvest (DN, JN e TSF), de Joaquim Oliveira, foi logo identificado pelo primeiro-ministro como um potencial aliado (até pela sua dependência da banca).

O grupo Cofina (Correio da Manhã e Sábado), de Paulo Fernandes, também se mostrava cauteloso nas referências ao Governo. 

O grupo Impresa (SIC, Expresso e Visão) mantinha-se na expectativa. 

O grupo RTP (RTP e RDP) pertencia ao Estado e mostrava-se dócil.

O grupo Renascença não se metia em sarilhos.

Restava o quê? 

A TVI e o Público - este dirigido por José Manuel Fernandes, considerado por Sócrates persona non grata.

O SOL só apareceria mais tarde.

Quando rebenta o caso Freeport, em 2009, as coisas vão aquecer. 

A TVI estabelece um acordo com o SOL para a investigação daquele tema e torna-se para Sócrates um inimigo declarado. 

Manuela Moura Guedes, a pivô do jornal televisivo de sexta-feira (que antecipa as notícias do Freeport), é o primeiro alvo a abater - e Sócrates empenha-se em afastá-la por todos os meios; mas tal não se mostra fácil, dado ser mulher do director da estação, José Eduardo Moniz. 

Em desespero, Sócrates tenta usar a PT para comprar a TVI, mas o negócio borrega.

Também há tentativas para fechar o SOL, através do BCP (que era accionista de referência do jornal), comandadas por Armando Vara. 

No que respeita à Impresa, apesar de não fazer grande mossa ao socratismo, sofre vários ataques, designadamente por parte de Nuno Vasconcellos e Rafael Mora, líderes da Ongoing e próximos de Sócrates, que tentam encostar Balsemão à parede.

Finalmente, sem se perceber porquê, Belmiro de Azevedo aceita a saída de Fernandes da direcção do Público, e Moura Guedes e Moniz deixam a TVI (indo este estranhamente para a Ongoing…).

O SOL fica isolado - e só se salvará por ser adquirido por accionistas não envolvidos na política interna.

Visto o controlo substancial de Sócrates sobre a banca e a comunicação social, olhemos para o poder político.

Sócrates dominava naturalmente o Governo, de que era o chefe, e o Parlamento, onde o PS tinha maioria absoluta - só lhe escapando a Presidência da República.

Por isso, voltou contra Cavaco Silva todas as baterias.

O PS e o Governo tentaram tudo para implicar Cavaco no caso BPN, por deter acções do banco (embora as tenha vendido antes de ir para Belém).

Esta campanha contra o Presidente da República ressuscitaria com estrondo nas eleições presidenciais de 2011, com a cumplicidade - diga-se - de muita comunicação social.

Outro momento alto da guerra contra Cavaco foi o aproveitamento de uma gafe de um seu assessor, Fernando Lima - que tinha falado a um jornalista sobre a possível existência de escutas a Belém -, para tramar o Presidente.

Usando uma técnica nele recorrente, Sócrates armou-se em vítima, virou os acontecimentos a seu favor e tentou destruir Cavaco Silva, acusando-o de montar uma cabala. 

Outra vez com a ajuda de muitos jornalistas, os socratistas exploraram o caso à exaustão e o assunto foi objecto de intermináveis debates televisivos - onde se chegou a dizer que o PR tinha de renunciar ao cargo!

A campanha não matou Cavaco mas fez mossa, fragilizando o único bastião que não era dominado por Sócrates na esfera do poder político.

Talvez hoje alguns jornalistas percebam melhor o logro em que caíram.

Passando finalmente à Justiça, Sócrates tinha no procurador-geral da República, Pinto Monteiro, e no presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Noronha do Nascimento, não propriamente dois cúmplices, como alguns disseram, mas duas pessoas que pareceram sempre empenhadas em protegê-lo, fossem quais fossem as razões. 

Nesta área, Sócrates contava ainda com um bom aliado: Proença de Carvalho, pessoa influente nos meios judiciais (incluindo junto de Pinto Monteiro).

E teve sempre o apoio do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto.

Portanto, também aqui, o primeiro-ministro estava bem acolchoado.

Governo, Parlamento, Justiça, comunicação social, banca: Sócrates controlava os três poderes do Estado - executivo, legislativo e judicial - e estendia os seus tentáculos ao quarto poder (os media) e ao poder financeiro (os bancos).

Talvez muita gente não se tenha apercebido na época deste cenário aterrador. 

Mas olhando para trás - e sabendo-se o que hoje se sabe - temos noção do perigo que o país correu: um homem sobre o qual pesam suspeitas tão graves chegou a deter um poder imenso, que se alargava a todas as áreas de influência.

Só de pensar nisto ficamos assustados - e é muito estranho que alguns dos que privavam com ele não se tenham apercebido de nada.

Foi lamentável ver pessoas de bem - como Ferro Rodrigues ou Correia de Campos - fazerem tão tristes figuras, defendendo-o encarniçadamente até ao fim.

É certo que, como bem disse José António Lima, a democracia venceu-o, afastando-o do cargo.

Mas também foi a democracia que permitiu que um homem como este chegasse a reunir um poder tão grande em Portugal.

Isso mostra a vulnerabilidade do sistema democrático.

P. S. - No caso dos vistos gold, logo a seguir às detenções, deu-se por adquirido que os arguidos eram culpados, considerou-se “inevitável” a demissão de Miguel Macedo, e António Costa disse que o Governo ficava “ligado à máquina”. Uma semana depois, as mesmas pessoas contestam a prisão de Sócrates, invocam a “presunção de inocência” e acham “absurdo” falar na hipótese de demissão de António Costa. Palavras para quê?  


(Gato Fedorento - José Sócrates Esmiúça os Sufrágios)