19/01/13
Amarante - O nível do caudal do rio Tâmega, em Amarante, começou a baixar, depois de ter invadido, na madrugada, várias lojas da parte baixa da cidade, que tiveram de ser evacuadas, disse à Lusa a proteção civil municipal!
(Fotografia de Armando Meireles, na Praia Aurora)
«Caudal do Tâmega começou a baixar depois de ter invadido lojas da baixa de Amarante
O nível do caudal do rio Tâmega, em Amarante, começou a baixar, depois de ter invadido, na madrugada, várias lojas da parte baixa da cidade, que tiveram de ser evacuadas, disse à Lusa a proteção civil municipal.
Segundo o vereador Hélder Ferreira, o caudal encontra-se, no princípio desta tarde, nos 4,5 metros, mas atingiu, há algumas horas, os 4,7, ficando a poucos centímetros de inundar a rua 31 de janeiro, na baixa da cidade.
"A situação está mais calma, porque o rio começou a baixar, mas durante a noite e madrugada viveram-se momentos de alguma preocupação", contou o autarca.
Todos os meios da proteção civil, incluindo bombeiros, da autarquia e da GNR, foram mobilizados, acrescentou Hélder Ferreira. À Lusa, disse também que vários residentes na parte baixa "nem dormiram, preocupados com a possibilidade de subida do rio".
Os proprietários de vários estabelecimentos, que tinham retirado os seus haveres durante a noite e madrugada, já estão a retomar a sua atividade. Alguns deles têm de proceder à limpeza da sujidade provocada pela água do rio Tâmega.
Também hoje, dezenas de feirantes foram aconselhados pela proteção civil a não montar os seus toldos, na feira da cidade.
"Por causa do vento forte, não havia condições de segurança", observou a fonte, frisando que a única atividade que foi autorizada realizou-se no interior do mercado municipal.
Esta é a segunda vez, em pouco mais de um mês, que o rio Tâmega extravasa o seu leito, na zona de Amarante. No dia 14 de dezembro, o caudal também inundou as lojas situadas na parte mais baixa do centro histórico.» in http://www.dnoticias.pt/actualidade/pais/365619-caudal-do-tamega-comecou-a-baixar-depois-de-ter-invadido-lojas-da-baixa-de-a
(CHEIA no RIO TÂMEGA em AMARANTE ao fim do dia 14-Dez-2012)
Segunda Liga - U. Madeira 0 vs F.C. do Porto B 1 - Jovens Dragões vencem com golo madrugador de Tozé!
«U. Madeira-FC Porto B, 0-1: Golo madrugador fez resultado final
INVENCIBILIDADE DOS INSULARES QUEBRADA
Um golo madrugador de Tozé foi suficiente para o Porto B quebrar este sábado a invencibilidade do U. Madeira, que já durava há 13 partidas, em jogo da 23.ª jornada.
O Porto B, que atuou desde os 38 minutos em superioridade numérica, ascendeu ao oitavo lugar, com 31 pontos. Por seu turno, o União manteve-se no sexto lugar, com 34.
Os "dragões" cedo chegaram ao golo, logo dois minutos, Tozé, num remate forte e colocado de fora da área, bateu Marcelo Valverde. O União reagiu e, aos 12 minutos, Santiago Silva caiu na área do FC Porto B, mas o árbitro considerou simulação e admoestou o avançado insular, que, aos 38 minutos, acabaria por ver o segundo amarelo.
Apesar da reação insular, que apenas assustou aos 35 minutos, num remate de Hugo Morais, os nortenhos eram o conjunto mais perigoso e, aos 23 minutos, Michael rematou ao poste, após assistência de Dellatorre.
Com algumas alterações na equipa, o União melhorou e, aos 51 minutos, o argentino Ávalos deixou um primeiro alerta, num remate de longe, que passou perto do poste da baliza "azul e branca". O União era, neste altura, um conjunto mais pressionante, mas foram os portistas que voltaram a estar perto do golo, aos 68 minutos, quando dispuseram de uma grande penalidade, a punir uma alegada falta de Lucas sobre Tozé.
Contudo, Marcelo Valverde esteve insuperável, detendo o remate e a recarga de Sérgio Oliveira. Já perto do final, aos 86 minutos, o União esteve perto da igualdade, com Gleibson a não aproveitar uma defesa incompleta de Stefanovic, após remate de Rúben Andrade.
Jogo no Estádio Municipal de Machico.
União da Madeira - FC Porto B, 0-1.
Ao intervalo: 0-1.
Marcadores: 0-1, Tozé, 2 minutos.
Equipas:
U. Madeira: Marcelo Valverde, Carlos Manuel, Kiko, Lucas, Alex, Tiago, Ávalos, Bruno (Gleibson, 46), Hugo Morais (Rúben Andrade, 71), Santiago Silva e John (Ricardo Chíxaro, 46). (Suplentes: Christopher, Rúben Andrade, Gleibson, Roberto, Ricardo Chíxaro, Hugo Gomes e Thiago Faria).
Treinador: Predrag Jokanovic.
FC Porto B: Stefanovic, David Bruno, José António, Anderson, Victor Luís, Pedro Moreira, Sérgio Oliveira (Tiago Ferreira, 89), Michael, Eduardo Silva, Tozé (Fábio Martins, 84) e Dellatorre (Thibaut Vion, 73).
(Suplentes: Eloi Silva, Tiago Ferreira, Fábio Martins, Diogo, Thibaut Vion, Fréderic, Mikel).
Treinador: Rui Gomes.
Árbitro: Manuel Oliveira (Porto).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Santiago Silva (12 e 38), Bruno (36) e Tiago (68). Cartão vermelho por acumulação para Santiago Silva (38).
Assistência: Cerca de 1.500 espectadores» in http://www.record.xl.pt/Futebol/Nacional/liga_honra/interior.aspx?content_id=799786
(FC Porto - B, Golo, Tozé, 3m, 0-1)
Amarante - O restaurante Largo do Paço (Casa da Calçada, Amarante), foi distinguido em terceiro lugar na lista dos 50 melhores restaurantes da Europa, eleitos pelo público através de uma votação na internet!
«Restaurante Largo do Paço é o terceiro melhor da Europa em votação online
19 | 01 | 2013 09.34H
O restaurante Largo do Paço (Casa da Calçada, Amarante), foi distinguido em terceiro lugar na lista dos 50 melhores restaurantes da Europa, eleitos pelo público através de uma votação na internet.
O restaurante, integrado na Casa da Calçada Relais & Chateaux, surge na terceira posição, depois do Noma (Dinamarca) e do El Celler de Can Roca (Espanha). O Largo do Paço tem uma estrela Michelin e é o único estabelecimento português que figura na lista dos 50 melhores restaurantes da Europa em 2012.
Em declarações à Lusa, o chef responsável pelo Largo do Paço, Vítor Matos, congratulou-se com esta distinção, que disse ser "boa para o restaurante, mas também para Portugal".» in http://www.destak.pt/artigo/151575-restaurante-largo-do-paco-e-o-terceiro-melhor-da-europa-em-votacao-online
(Rota das Estrelas na Casa da Calçada em Amarante)
18/01/13
Desporto Atletismo - O atleta da Berg Outdoor Carlos Sá bateu o recorde do mundo na ascensão à montanha mais alta do continente Americano!
«Comunicado de imprensa:
O atleta da Berg Outdoor Carlos Sá bateu o recorde do mundo na ascensão à montanha mais alta do continente Americano. A ascensão e descida ao Aconcágua foram concretizadas em 15h42m, superando o anterior recorde de 20h35m, alcançado por um guia de montanha peruano – Holmes Pantoja Bayona.
O mais famoso ultramaratonista português partiu para a Argentina a 27 de Dezembro, estabelecendo como objetivo pessoal efetuar, no menor tempo possível, a ascensão ao teto das Américas, com 6.962 metros de altitude. O desafio incluía a subida ao topo e a sua descida de 2.800 metros, num total de 88 quilómetros com 8.000 metros de desnível acumulado. A subida ao Aconcágua é considerada uma das mais perigosas do mundo.
Carlos Sá, ultramaratonista da Berg Outdoor, afirma: “Para superar blocos de gelo do tamanho de edifícios é necessário um conhecimento técnico de excelência e uma enorme capacidade física. O desafio que esta montanha apresenta é um teste de resistência física, já que o montanhista tem que superar o frio e a falta de oxigênio comum às grandes altitudes. O equipamento desenvolvido em Portugal pela Berg Outdoor foi uma ajuda preciosa, bem como a equipa de portugueses que partilharam na montanha este desafio”.
Com temperaturas abaixo dos 40º negativos, menos 40% de oxigénio e vários obstáculos pelo caminho, Carlos Sá alcançou o cume do Aconcágua após um forte nevão, que complicou consideravelmente a subida, mas também a descida.
O material utilizado por Carlos Sá foi desenvolvido pela Berg Outdoor com a colaboração do atleta, valorizando questões de impermeabilidade, respirabilidade, leveza e conforto. Para tal, Carlos Sá utilizou na expedição, o casaco Soft Jacket e calças Waterproof, camisola e corsário Ultimate de compressão e interiores Elite.
Recorde-se que Carlos Sá venceu cinco das sete corridas que disputou em 2012, conseguindo ainda dois quartos lugares na Maratona de Sables (Marrocos, 250 km) e no Ultra Trail do Monte Branco (103 km).» in http://corrernacidade.com/?p=949
(BergOutdoor2012)
Política Nacional - "A dívida dos Portugueses ao Estado não existe.", diz Raquel Varela, Historiadora!
«Raquel Varela. “Um dos grandes objectivos da troika é aproximar-nos da China”
A investigadora defende que os portugueses pagam os direitos sociais nos impostos e que parte desse dinheiro é desviado.
O livro sobre quem paga o Estado social coordenado pela historiadora Raquel Varela tem tido uma recepção desigual: bem aceite pelo público, é normalmente ignorado pelos economistas que dominam o debate em Portugal. A obra contraria a tese muito em voga de que o nosso problema é que os pobrezinhos comeram muitos bifes. Nas suas páginas fazem-se contas e chega-se à conclusão de que alguém ficou com o dinheiro dos nossos impostos.
Estamos perante uma obra política ou um livro científico?
É um estudo académico que calcula da forma mais exacta possível, com os dados que existem, a relação entre gastos sociais do Estado e os impostos pagos pelos assalariados. O livro é fruto de um trabalho que não inclui só economistas; colaboram nele historiadores, um filósofo, um físico e um médico. Creio poder dizer com o apoio de todos que é um livro que assume uma posição clara de desmontar a chantagem política feita sobre os trabalhadores ao propagar a ideia de que andaram a viver acima das suas possibilidades. É um livro académico com consequências políticas.
O discurso dominante afirma que há um esgotamento deste modelo da segurança social e que a alteração da pirâmide etária faz com que o actual nível de reformas seja insustentável.
Isso não é de maneira nenhuma verdade. Nós provamos que de acordo com os números existentes os trabalhadores pagam com os seus impostos os gastos sociais do Estado. A outra questão é a razão por que chegámos aqui. Aquilo que aconteceu foi uma permanente transferência de recursos, desde o início do advento das políticas neoliberais em Portugal. O neoliberalismo caracteriza-se pelo modelo just in time: não há stocks de mercadorias nem de força de trabalho. A força de trabalho tem de ser precária e estar permanentemente móvel. O neoliberalismo surge como reacção à crise de 1981-84, que foi uma das maiores crises cíclicas do capital, que teve efeitos explosivos. Em Portugal assiste- -se ao esforço para diminuir os stocks da força de trabalho. Desenrolam-se um conjunto de processos negociais em que parte crescente da força de trabalho mais velha é enviada para a reforma antecipada, o que vai ter um peso enorme sobre a Segurança Social. Estas reformas antecipadas são na realidade despedimentos encapotados em que as empresas não pagam a indemnização e endossam esse custo à Segurança Social. A utilização da Segurança Social como uma espécie de fundo de despedimento das empresas privadas representa um grande rombo para esta. Parte significativa da força de trabalho mais velha e com mais direitos é empurrada para a reforma, sendo substituída por um contingente de trabalhadores subcontratados e sem direitos.
Esse processo não merece a contestação dos sindicatos?
Durante muito tempo as organizações dos trabalhadores, nomeadamente as da CGTP, reagiram a esse processo. O primeiro acordo de empresa que é feito nesse sentido é na Lisnave. Só após três anos com salários em atraso é que os sindicatos aceitam assinar esse compromisso que vai consagrar uma divisão da força de trabalho em que os novos trabalhadores entram subcontratados e sem direitos. Durante 30 anos assistimos ao desenrolar deste processo, aquilo que muda em 2008, a maior crise desde 1981-84, é que a solução que os governos escolheram para sair desta crise passa pela transformação de todos assalariados em força de trabalho precária. Uma política que defende que as exportações só podem tornar-se competitivas com a queda abrupta dos salários, o que tem como consequência a quebra da procura interna. Esta política aumenta a conflitualidade entre os próprios capitalistas e nos partidos no poder: quando se aumentam as exportações, a Portucel ganha, mas o Belmiro de Azevedo e o Continente perdem.
Se os trabalhadores pagam a sua reforma e gastos sociais com os seus impostos, como é que se acumula e cresce o défice e a dívida do Estado?
O défice e o crescimento da dívida devem--se a outros factores que não estão incluídos nos gastos sociais. Nestes gastos estão os gastos que consideramos sociais e outros gastos do Estado. Aquilo que se tem de ver é que dos gastos totais do Estado há muita coisa que não tem a ver directamente com gastos sociais. Por exemplo, o serviço da dívida não pode ser em grande parte imputado a gastos com os trabalhadores e a sua manutenção.
E quais são os gasto que para vocês são considerados sociais?
Nós retiramos dos gastos sociais, por exemplo, o serviço defesa, que consideramos um gasto do Estado mas não um gasto social. Saúde, educação, desporto, cultura, transportes públicos e Segurança Social foram as grande parcelas que incluímos. Também incluímos a mão-de-obra da Segurança Social. Chegamos à conclusão de que somados os gastos e as contribuições sociais e impostos arrecadados há muitos anos que há superavit, há alguns anos que há um défice ligeiro, mas isso é independente da acumulação da dívida do Estado, que na nossa opinião se deve a transferências em massa, a partir de 2008, para salvar o sector financeiro, nomeadamente o caso mais óbvio do BPN. Têm de se acrescentar a isso os gastos crescentes nas parceiras público--privadas. Este tipo de negócios e decisões não é inocente. Nós mostramos, por exemplo, que desde que existem os hospitais empresas, que são hospitais públicos com gestão privada, se verifica que a diminuição dos salários de médicos e enfermeiros é idêntica àquilo que é gasto na subcontratação externa de serviços a privados. Outra coisa que pomos em dúvida são determinados programas que estão contabilizados como gastos sociais mas que são subsídios directos às empresas privadas, como por exemplo o Estado pagar parte do ordenado de trabalhadores que estavam desempregados que são contratados por empresas privadas. Outra coisa que analisamos, em relação à sustentabilidade da Segurança Social, é a transferência de fundos de pensões privados para o Estado. Aparentemente quando são transferidos esses fundos de pensões da banca da PT parecem capitalizados, mas ninguém garante a sustentabilidade desses fundos nos próximos dez ou 20 anos.
Mas vocês fazem estas contas agora. Com a evolução da pirâmide demográfica e com a subida previsível do desemprego não tornam crescentemente deficitária a Segurança Social?
Neste momento ela não é deficitária, mas se me perguntar se uma sociedade aguenta ter mais de um milhão e quatrocentos mil desempregados por muito tempo, tenho muitas dúvidas. E não se trata só do equilíbrio financeiro da Segurança Social. Portugal com este nível de desemprego não é sustentável do ponto vista económico, social e político. Chegamos a um nível de desenvolvimento da humanidade em que o problema do emprego tem de ser equacionado de outra forma: andamos na auto-estrada e pagamos as portagens numa máquina, o mesmo fazemos em relação às compras no supermercado, o metro de Turim anda sem condutor... Chegamos a um nível de desenvolvimento tecnológico que naturalmente acarreta um patamar de desemprego estrutural se nós não mudarmos a nossa forma de viver. Temos de criar uma sociedade em que toda a gente trabalhe menos horas, mas que trabalhe. Se a única coisa que fazemos é formar engenheiros para construírem máquinas que vão substituir o trabalho de milhares de pessoas estamos a cair num buraco negro em que temos máquinas de um lado e desempregados do outro. Em nenhum sítio é possível aguentar a Segurança Social e a sociedade nestas condições.
Com a privatização dos serviços públicos, o aumento dos transportes e dos custos de educação e saúde, quanto diminui na prática o salário real das pessoas?
Não sei. Não fizemos estes cálculos. Já vi números muito variados em relação a isso. Na diminuição da massa salarial há os cortes de salários, há os cortes por via dos aumentos de impostos e há o aumento das despesas das pessoas devido ao recorte das políticas sociais do Estado. Obviamente que isto implica um valor elevado, mas ainda não está avaliado.
A vossa tese opõe-se à ideia de que as pessoas viveram acima das possibilidades e afirma que o dinheiro colectado aos trabalhadores foi desviado para outros gastos?
Temos um superavit na maior parte dos anos e o governo nunca explicou o que fez com esse dinheiro. Se temos um défice brutal do Estado, conclui-se que alguém andou a viver acima das suas possibilidades. Agora parece evidente é que não foram os trabalhadores que pagaram impostos. Na nossa opinião uma das explicações da existência desses défices é a dívida pública como mecanismo de renda fixa de capital.
Mas essa dívida não pode resultar da suborçamentação do Estado? Se nas empresas de transportes as indemnizações compensatórias não pagam a diferença entre o custo do serviço e o que paga o utente, não há aqui uma transferência dos custos sociais do Estado para a acumulação da dívida?
Nós não fazemos as contas da dívida pública portuguesa neste livro. Temos alguns artigos em que se aborda o mecanismo que permitiu a criação desta dívida em geral, como é que a dívida se transforma em renda privada. Não contabilizamos isso no livro. Aí só contabilizamos gastos sociais em relação às contribuições e impostos pagos pelos trabalhadores. Acerca da dívida, aquilo que concluímos é que, se os trabalhadores pagam tendencialmente mais do que recebem em serviços sociais, temos de ir procurar outras razões para explicar a acumulação do défice. Para isso damos um conjunto de pistas: as parcerias público- -privadas, o crescimento dos encargos financeiros da própria dívida pública...
Mas questões como a compra de habitação própria não podem ser vistas como motivo de endividamento?
Se nós tivemos de nos endividar nos últimos 20 anos para compra de habitação isso não significa que tenhamos vivido acima das nossas possibilidades, mas abaixo delas. Os salários portugueses mantiveram-se tão baixos nos últimos 20 anos que as pessoas para resolverem este direito básico que é a habitação tiveram de se endividar. O neoliberalismo nem o direito básico da habitação conseguiu resolver. Das duas uma: ou nós insistimos que as pessoas são umas perdulárias que quiseram ter casa própria – mais de 70% dos portugueses são proprietários de casa própria para a qual a grande maioria teve de se endividar aos bancos – ou podemos dizer que os portugueses têm salários tão baixos que tiveram de se endividar para conseguir comprar casa.
Mas isso não teve consequências no próprio endividamento dos bancos, que para emprestarem esse dinheiro se endividaram na banca estrangeira?
Penso que o mais importante está no endividamento dos particulares para garantir os lucros do sistema financeiro e das grandes construtoras nacionais, cujo processo de acumulação de capital resultou desse endividamento forçado das famílias para resolver o direito básico de ter uma habitação. Esse processo não resolveu o problema das famílias portuguesas, que todos os dias, com o aumento do desemprego, arriscam ser despejadas. Temos de assumir que não andamos a viver acima das nossas possibilidades, mas pelo contrário vivemos num sistema económico que nem o problema da habitação consegue resolver.
E neste sistema económico era possível resolver o problema da habitação de outra maneira?
Não acredito, mas isso está no domínio da futurologia, posso estar absolutamente errada. Os historiadores marxistas estão sempre a anunciar crises terminais que nunca o são. Aquilo que eu tenho lido é que se não tivesse havido um socorro enorme ao sistema financeiro estaríamos numa crise muito semelhante à Grande Depressão de 1929, embora nós vivamos um processo substancialmente diferente devido à globalização da economia. A interdependência dos mercados é hoje infinitamente superior. Se a crise teve as consequências que teve, revoluções e contra-revoluções durante dez anos, eu não sei que consequências teria tido esta sem as medidas que foram adoptadas. Agora salvar o sistema financeiro teve um preço que é a situação de barbárie social que vivemos.
Umas das observações que se fazem nesta crise é que se dá uma alteração no eixo da economia, que os países desenvolvidos estão a descer a sua importância enquanto os emergentes estão a crescer. Diz-se também que o modelo de desenvolvimento dos países desenvolvidos não é sustentável do ponto de vista ecológico. Se todos os habitantes do planeta tivessem um nível de vida de um português a Terra entraria em colapso. Não é possível dizer que vivemos desse ponto de vista acima das nossas possibilidades?
É preciso ter cuidado com todas essas chamadas teorias do decrescimento. Dizer que um país vive acima das suas possibilidades não é correcto do ponto de vista histórico. Num país há pessoas que vivem acima das suas possibilidades e outras que não. A mim parece-me que é claramente o caso europeu. Por exemplo, culpabilizar todos os alemães é uma deriva nacionalista. Os trabalhadores alemães têm os seus salários congelados nos últimos dez, 15 anos por causa deste processo. Do meu ponto de vista, não devemos fazer esta afirmação em relação aos países no seu todo, mas em relação às classes sociais. Portugal é o segundo país mais desigual da Europa, depois do Reino Unido, e esta crise é acompanhada pelo um aumento exponencial do consumo de bens de luxo, mas não se pode daí concluir que todos os portugueses estejam implicados nisso. Nós não temos um consumo excessivo, temos é um consumo exagerado de hidratos de carbono, temos um consumo deficitário de legumes frescos com nutrientes, temos um consumo exagerado de transportes individuais e um consumo deficitário de transportes colectivos. Ou seja, o problema do consumo não é abstracto, concretiza-se numa sociedade que é desigual. Há sectores que consomem muito e outros muito pouco e há coisas que se consome muito e outras muito pouco. Tem de haver uma elação saudável do homem, da economia e da natureza, mas não pode haver a ideia de um regresso a um passado mítico em que estaríamos em harmonia com a natureza.
Aquilo que eu lhe pergunto é diferente, se os padrões de consumo da sociedade industrial não têm de pressupor desigualdade: porque se todos tivéssemos no planeta acesso a estes consumos normais nos países desenvolvidos a Terra não o suportaria.
A sustentabilidade deve ter por base uma análise criteriosa daquilo que consumimos a mais e daquilo que consumimos a menos. Nós consumimos muitas coisas a menos. Consumimos a menos alimentos biológicos, cultura de qualidade, transportes públicos, bicicletas não poluentes. Podia estar a tarde toda a dar exemplos. Mais que uma crítica do consumismo em abstracto temos de nos centrar numa análise daquilo que devemos e podemos consumir em concreto.
Fala de um processo de globalização. No seu entender ele é positivo ou negativo?
O processo de globalização que vivemos é um processo de globalização imperialista. Era bom que recuperássemos a esse respeito este conceito que os cientistas sociais têm tido medo de usar. Embora recentemente nas discussões de instituições internacionais como a OIT (Organização Internacional do Trabalho) haja alguns autores que recuperam estes conceitos. É óbvio que esta globalização nos trouxe coisa de que nós gostamos: conhecer os outros povos, a sua cultura, a sua comida, consumir os seus produtos, etc. Isto tem sido feito através de um processo muito desigual e que vai produzindo desigualdades. Ao mesmo tempo que aos trabalhadores chineses é entregue uma guia para trabalhar 16 horas por dia por dois dólares, sem que se lhes permita levar a família e sem assistência social – estou a citar números oficiais usados por um historiador chinês –, temos um dos maiores processos de acumulação de capital nos Estados Unidos devido a esta divisão de trabalho que torna a China a fábrica do mundo. Esta desigualdade não é aceitável. Estou convencida que um dos grande objectivos do programa da troika é aproximar-nos da China. O capitalismo chinês tem um problema imenso que deriva de viver da exploração da mais-valia absoluta, o que significa que um trabalhador chinês dá mais--valia devido ao aumento da exploração do trabalho. Para isso é necessário manter o elevado número de horas da jornada de trabalho. Enquanto um trabalhador americano rende pela mais-valia relativa. Ele trabalha meia hora para si e as outras sete horas e meia são para o capital, enquanto um trabalhador chinês é muito menos produtivo. Para acumular o mesmo capital na China é preciso muito mais trabalhadores. A jornada de trabalho é maior por causa disso. Com um aumento de salário na China de 10% deixa de compensar as empresas estrangeiras estarem lá. Esse aumento de salário tem um efeito muito maior na diminuição da acumulação de capital que um mesmo aumento num país com uma grande produtividade. Nos últimos anos tem havido aumentos salariais na China fruto das greves. É possível que a burguesia europeia pense que a forma de resolver esta crise é tentar fazer uma China aqui perto, contornando os problemas que têm tido no processo de acumulação chinês.
Isso significa o quê?
Diminuir o nível salarial dos trabalhadores europeus e reindustrializar a Europa. Quando a chanceler Angela Merkel falou na hipótese de reindustrializar Portugal era isso que estava a propor. Por um lado, a utilização dos países do Sul da Europa como uma espécie de nova China, por outro o roubo de cérebros e licenciados para os países do centro da Europa e a Alemanha.
Mas essa deslocação não enfrenta alguns constrangimentos, nomeadamente os linguísticos, que impedem essa flexibilidade do mercado de trabalho em termos europeus?
Nós temos hoje um milhão e trezentos mil licenciados em Portugal, e a mão- -de-obra na Europa é altamente qualificada. É tão proletarizada como era nas fábricas. Neste momento um investigador em Portugal ganha muito menos que um operário alemão. É um novo proletariado qualificado. É mais produtivo que o tradicional. O que eu faço hoje com um computador exigia há poucos anos dezenas de pessoas. Todo o processo de Bolonha visou criar as condições para a deslocação na Europa desta nova mão- -de-obra extraordinariamente produtiva. Cada vez mais a língua é o inglês, há cada vez mais empresas que não trabalham na sua língua nacional. Estão-se a criar condições para ter um mercado de trabalho à escala continental. É por isso que a nossa precarização vai ser o enterro dos direitos sociais dos trabalhadores alemães. O que se prepara é que de hoje para amanhã os trabalhadores qualificados do Sul ocupem por um salário muito mais baixo o lugar de um trabalhador alemão. É este o objectivo da política da troika.» in http://www.ionline.pt/portugal/raquel-varela-dos-grandes-objectivos-da-troika-aproximarmo-nos-da-china
Desporto Ciclismo - Armstrong confessa "grande mentira" e garante que vai passar resto da vida a tentar reconquistar confiança!
«Armstrong confessa "grande mentira" e garante que vai passar resto da vida a tentar reconquistar confiança
O até agora herói do ciclismo Lance Armstrong confessou ter recorrido ao doping. O ex-ciclista admitiu que as sete vitórias na Volta à França se ficaram a dever ao uso de substâncias dopantes e pediu desculpas aos fãs. A entrevista da apresentadora Oprah Winfrey foi emitida esta madrugada nos EUA.» in http://sicnoticias.sapo.pt/desporto/2013/01/18/armstrong-confessa-grande-mentira-e-garante-que-vai-passar-resto-da-vida-a-tentar-reconquistar-confianca
(O desmentir de uma lenda)
Arte Fotografia - "O prazer de fotografar" - uma exposição de fotografias a preto e branco - do galardoado fotógrafo Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), a partir do dia 2 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Vale de Cambra!
«Vale de Cambra Comunica
"O prazer de fotografar" - uma exposição de fotografias a preto e branco - do galardoado fotógrafo Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), a partir do dia 2 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Vale de Cambra.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=422251887851894&set=a.105806816163071.8286.105793079497778&type=1&theater
(Amarante TV - Amarante para o mundo...)
Ambiente - Os elevados níveis de poluição que estão a cobrir várias regiões chinesas levaram a uma corrida aos hospitais devido a problemas respiratórios ocorridos especialmente crianças!
«Poluição na China enche hospitais e indigna população
Os elevados níveis de poluição que estão a cobrir várias regiões chinesas levaram a uma corrida aos hospitais devido a problemas respiratórios ocorridos especialmente crianças.
Veja aqui as imagens
Segundo a Associated Press (AP), o hospital Shijitan, em Pequim, teve um aumento de mais 20% no número de pacientes que habitualmente recebe com problemas respiratórios. Huang Aiben, médico no hospital, afirmou que os doentes apresentavam-se com tosse e a precisarem de tratamentos para bronquite, asma, entre outras doenças do foro respiratório. Uma exposição prolongada à poluição do ar pode mesmo chegar a provocar tumores, explicou o clínico.
A maioria dos problemas respiratórios são causados devido à presença de PM2.5 no ar poluído, uma minúscula partícula que pode infiltrar-se profundamente nos pulmões. Os médicos explicam ainda que a capacidade que as vias respiratórias têm para bloquear o pó fino é relativamente baixa por isso torna-se mais fácil para as bactérias e vírus entrarem directamente para as vias respiratórias.
Contra o que é habitual nas coberturas informativas no país, os órgãos de comunicação social chineses têm sido críticos quanto às políticas ambientais do governo e a indignação por parte da população levou a que o Partido Comunista Chinês autorizasse a ‘imprensa oficial’ a falar das preocupações dos cidadãos.
As autoridades chinesas aconselharam os cidadãos a tomarem precauções, de modo a protegerem a sua saúde e algumas escolas chegaram mesmo a cancelar as aulas de educação física e o hastear da bandeira ao ar livre.
A venda de máscaras disparou e os stocks chegaram mesmo a esgotar em algumas lojas. Uma farmacêutica disse à AP que a maioria dos compradores são idosos e estudantes e que, ao longo dos últimos dias, foram vendidas cerca de 60 máscaras por dia.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=66531
(China's Bad Air Sending Kids to Hospitals)
17/01/13
Cidade de Felgueiras - O júri já avaliou todos os presépios de Natal que enfeitaram vários locais públicos de Felgueiras, durante a quadra natalícia e decidiu atribuir o primeiro prémio ao trabalho efetuado pelos Bombeiros Voluntários de Felgueiras!
«Concurso de Presépios de Natal já tem vencedor
O júri já avaliou todos os presépios de Natal que enfeitaram vários locais públicos de Felgueiras, durante a quadra natalícia e decidiu atribuir o primeiro prémio ao trabalho efetuado pelos Bombeiros Voluntários de Felgueiras. O primeiro prémio e as lembranças de participação serão entregues no dia 19 de janeiro, pelas 21h30, na Casa das Artes, dia em que se realiza o encontro de cantadores de reis.
A avaliação teve em consideração os materiais utilizados, a originalidade e criatividade e o resultado global da exposição.
Participaram na iniciativa instituições públicas e privadas do concelho sem fins lucrativos, tais como Instituições Públicas de Solidariedade Social (IPSS’s), Associações e Escolas : Associação para o Desenvolvimento Social da Freguesia de Margaride; Bombeiros Voluntários de Felgueiras; Fábrica da Igreja da Freguesia de Vila Fria; Fábrica da Igreja da Freguesia de Pombeiro; Fábrica da Igreja da Freguesia de Pinheiro; Centro Social e Paroquial Divino Salvador de Moure; associação da Casa do Povo de Jugueiros; Agrupamento de Escolas de Lagares – Centro Escolar de Lagares- polo Stª Luzia; Agrupamento de Escolas D. Manuel Faria e Sousa - EB1 Felgueiras; Junta de Freguesia de Airães; Agrupamento de Escolas de Airães - EB1 JI de Vinha – Pedreira; Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras - Lar Maria Viana.» in http://www.jornaldelousada.com/index.php?option=com_content&view=article&id=4193:concurso-de-presepios-de-natal-ja-tem-vencedor&catid=84:africa&Itemid=461
Cinema - A atriz portuguesa Erica Fontes foi galardoada como melhor artista internacional do ano nos prémios XBIZ, dedicados ao cinema para adultos!
«Atriz portuguesa Erica Fontes ganha ''Óscar'' da pornografia
A atriz portuguesa Erica Fontes foi galardoada como melhor artista internacional do ano nos prémios XBIZ, dedicados ao cinema para adultos.
Erica Fontes, de 21 anos, é a primeira portuguesa a conquistar um prémio no certame, cuja primeira edição decorreu em 2003.
Em declarações à organização, divulgadas no site da mesma, Erica Fontes diz estar "muito feliz" por conquistar um prémio de cariz internacional em que competia com "as melhores atrizes do mundo" no género.
Na biografia disponibilizada pela XBIZ, é referido que Erica Fontes começou a sua carreira no cinema para adultos uma semana após fazer 18 anos. A atriz participou até agora em mais de 100 produções, entre trabalhos portugueses e internacionais, é também revelado.
Em fevereiro de 2012, Erica Fontes foi porta-voz da quinta edição do Eros Porto, salão erótico nortenho que este ano decorre de 07 a 10 de março.» in http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2013/01/16/atriz-portuguesa-erica-fontes-ganha-scar-da-pornografia
A Última Ceia - Erica Fontes (09/10/2010)
(Entrevista de Erica Fontes ao Correio da Manhã)
Vila de Celorico de Basto - No dia 17 de janeiro entrará em funcionamento o Posto de Transformação (PT) do Parque Lúdico de Boques que irá fornecer energia ao Centro Escolar, futuro CAO (Centro de Atividades Ocupacionais), futuras Piscinas Municipais de Ar Livre e a Iluminação Pública do Parque Lúdico de Boques e arruamento de acesso ao Centro Escolar!
«Celorico de Basto: Ligação do Posto de Transformação (PT) do Parque Lúdico de Boques praticamente concluído
No dia 17 de janeiro entrará em funcionamento o Posto de Transformação (PT) do Parque Lúdico de Boques que irá fornecer energia ao Centro Escolar, futuro CAO (Centro de Atividades Ocupacionais), futuras Piscinas Municipais de Ar Livre e a Iluminação Pública do Parque Lúdico de Boques e arruamento de acesso ao Centro Escolar.
Com a sua entrada em funcionamento introduz-se uma melhoria na qualidade de serviço prestada pela EDP e qualifica os espaços urbanos adjacentes pois as linhas de média tensão (LMT) são todas subterrâneas.
Os trabalhos de ligação na rede de média tensão iniciaram com a abertura de uma vala junto ao arruamento de acesso ao Centro Escolar e está a ser executado pelas empresas Higino Pinheiro & Irmão, S.A. e Matelfe – Instalações Elétricas, Lda. No âmbito deste processo tiveram ainda que ser efetuados testes, pela empresa Sótecnica – Sociedade Eletrotécnica, S.A., aos cabos de MT instalados.
Na opinião dos técnicos do Gabinete Eletrotécnico Municipal esta instalação, suportada na totalidade pela autarquia e que envolve a verba de 100.000 euros, é fundamental para fornecer os equipamentos instalados (Centro Escolar), em fase de instalação (CAO e Lar Residencial e Residência Autónoma), e a instalar (piscinas ao ar livre), com qualidade de serviço e potenciar o crescimento de toda a zona envolvente.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI2NTE3Ijt9
Política Nacional - Luís Bernardo e Mafalda Costa Pereira, que coordenaram a comunicação política de José Sócrates, no Governo anterior, estão de volta ao PS, agora liderado por António José Seguro, para chefiar a equipa estratégica de comunicação do partido, notícia o Jornal de Negócios!
«Comunicação Assessores de Sócrates vão 'tratar' de Seguro
("As Personagens" de Ricardo Araújo Pereira / Nuno Markl / 5 Para a Meia)
Ex-estrategas do antigo primeiro-ministro José Sócrates vão voltar a assumir a comunicação política do PS, avança o Jornal de Negócios.
Luís Bernardo e Mafalda Costa Pereira, que coordenaram a comunicação política de José Sócrates, no Governo anterior, estão de volta ao PS, agora liderado por António José Seguro, para chefiar a equipa estratégica de comunicação do partido, notícia o Jornal de Negócios.
De acordo com o jornal, Luís Bernardo vai assumir a coordenação da estratégia de comunicação política do PS, em regime de colaboração externa.
Já Mafalda Costa Pereira será responsável pela coordenação da equipa de comunicação, que inclui Ricardo Pires (actual assessor da bancada parlamentar do PS) e Cláudia Veloso (actual assessora António José Seguro).» in http://www.noticiasaominuto.com/politica/36404/assessores-de-s%C3%B3crates-v%C3%A3o-tratar-de-seguro#.UPgFAiczxcw
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Vem aí a fase Pinóquio que os xuxalistas da nossa desgraça, tanto gostam...
("As Personagens" de Ricardo Araújo Pereira / Nuno Markl / 5 Para a Meia)
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