04/10/12

Política Nacional - José Lello omitiu, durante 14 anos, uma conta num fundo, partilhada com a mulher, com mais de 658 mil euros. A conta foi aberta em 1988, mas o deputado do PS, apesar de estar obrigado a declará-la ao Tribunal Constitucional (TC) desde 1995, apenas o fez quando entregou a declaração de rendimentos relativa ao início de funções de deputado em 2009!



«Lello escondeu conta milionária

José Lello não declarou conta no BCP no valor de 600 mil euros.

José Lello omitiu, durante 14 anos, uma conta num fundo, partilhada com a mulher, com mais de 658 mil euros. A conta foi aberta em 1988, mas o deputado do PS, apesar de estar obrigado a declará-la ao Tribunal Constitucional (TC) desde 1995, apenas o fez quando entregou a declaração de rendimentos relativa ao início de funções de deputado em 2009. Lello justifica a omissão da conta com o desconhecimento da lei.

A declaração de rendimentos do início de funções em 2009 indica que Lello tem "50% da conta conjunta referente a um fundo gerido pelo Private Bank do BCP no valor global de 658 083 euros". O ano da abertura da conta não é indicado nessa declaração, mas num documento entregue no TC em Agosto de 2011 completa essa informação ao referir que o deputado tem "50% da conta conjunta referente a fundo aberto em 1988 e gerido pelo Private Bank do BCP". Uma informação confirmada pelo próprio José Lello.

O deputado justifica a omissão da conta de forma simples: "Durante um certo período, não conhecia bem a lei e não sabia que tinha de declarar essa conta." Foi graças a um técnico do grupo parlamentar do PS que Lello soube que tinha de declarar a conta. E sublinha: "Não tenho nada para esconder." Quando entregou a declaração do termo de funções no Secretariado do PS, no final de Setembro de 2011, a conta tinha 633 486 euros.

CONTROLO DA RIQUEZA EM RISCO

Mais de três anos depois de ter ficado com a responsabilidade de fiscalizar as declarações de rendimentos dos titulares de cargos políticos, no âmbito do combate à corrupção, o Ministério Público diz que não estão reunidas as condições adequadas para cumprir essa função.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) deixa claro no seu último relatório de actividades que "se se quiser dar um conteúdo real e efectivo à referida e inovatória competência do Ministério Público será, muito provavelmente, necessário complementar o lacónico regime legal com normas de índole procedimental e de carácter organiza tório". E será também necessário obter "a colaboração de pessoal qualificado" para analisar e comparar as declarações.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/lello-escondeu-conta-milionaria
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Esquerda de Veludo: "Ai Lello, falas tanto, não bate a bota com a perdigota..."


(José Lello omitiu conta de €658 mil ao Tribunal Constitucional)


(José Lello no seu melhor!)


(José Lello culpa portugueses pelo seu endividamento!)

Amarante Saúde - O presidente da Câmara de Amarante disse esta quarta-feira à agência Lusa ter recebido do secretário de Estado da Saúde a garantia de que o novo hospital da cidade, concluído há um ano, vai abrir dentro de um mês e meio!



«Novo hospital de Amarante abrirá dentro de mês e meio

O presidente da Câmara de Amarante disse esta quarta-feira à agência Lusa ter recebido do secretário de Estado da Saúde a garantia de que o novo hospital da cidade, concluído há um ano, vai abrir dentro de um mês e meio.

“Foi-me dito que abrirá nesse prazo e cumprindo o programa funcional que está previsto desde o início”, acrescentou Armindo Abreu (PS).

O autarca de Amarante disse ter participado na terça-feira numa visita às instalações, acompanhando do secretário de Estado Manuel Ferreira Teixeira, do presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Castanheira Nunes, da administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e o do líder da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, o autarca de Lousada, Jorge Magalhães.

Armindo Abreu revelou ter sido informado pelos responsáveis da tutela de que decorrem ainda vários concursos para equipamento, incluindo da rede informática, e que outros, nomeadamente para meios complementares de diagnóstico, deverão abrir em breve.

Sobre o interior das instalações (a visita não foi divulgada nem aberta à comunicação social), referiu ter constatado na visita “uma bela obra com algum mobiliário”, mas admitiu que falta ainda “muita coisa” em termos de equipamentos mais avançados.

Por isso, Armindo Abreu assume estar com algum receio de que a programação volte a não se confirmar, repetindo-se o que vem ocorrendo desde o início do ano, com sucessivos adiamentos nas datas de abertura.

Ainda assim, o autarca socialista fez um balanço positivo da visita de terça-feira, evidenciando o compromisso do Governo de cumprimento do programa funcional do hospital, com todas as valências nele contemplado, incluindo a urgência básica, com apoio médico-cirúrgico até às 22:00.

Um Junho, Armindo Abreu garantia à Lusa que, se a programação funcional do novo hospital não fosse cumprida, a autarquia exigiria ao Governo a devolução dos 750 mil euros investidos pelo município.

O autarca referia-se ao acordo celebrado em 2006 entre a autarquia e o então ministro da Saúde, Correia de Campos, no qual o ministério se comprometia a construir uma nova unidade hospitalar de proximidade, com hospital de dia e cirurgia de ambulatório, num investimento de cerca de 40 milhões de euros.

Em contrapartida, a autarquia aceitava disponibilizar o terreno e assumir a construção dos acessos, num investimento de cerca de 750 mil euros.

Para o autarca, é importante que o hospital "abra com todas as condições e bem equipado", o que poderá atrair mais médicos que têm sido deslocalizados de Amarante (Hospital de S. Gonçalo) para Penafiel (Hospital Padre Américo), no âmbito da política de funcionamento do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.» in http://www.rcmpharma.com/actualidade/politica-de-saude/04-10-12/novo-hospital-de-amarante-abrira-dentro-de-mes-e-meio
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Não devemos é aceitar a boa fé da Doutora Ana Paula Vitorino e do sucateiro de Ovar, que nos levaram os carris da Linha do Tâmega...


(Amarante Hospital de Amarante)

Amarante Desporto - O Desporto em Amarante, alguns considerandos… artigo a publicar na próxima edição do Jornal de Amarante!




«O Desporto em Amarante, alguns considerandos…

Muitas vezes recordo com saudade, os torneios de futebol de cinco que existiram nos tempos da minha juventude, no campo polidesportivo aberto, da florestal. Além de tudo, era um grande espaço de convívio intergeracional da população amarantina e não só, dado que à nossa cidade vinham equipas e apoiantes de todos os concelhos vizinhos. Foi para mim, um privilégio ver ali jogar atletas maiores do futebol amarantino, como Paulo Antunes, Paulo Laranjeira, Carvalho, entre muitos outros. Era igualmente, um espaço privilegiado para os atletas mais amadores se mostrarem e revelaram-se ali muitos jogadores de futebol, com bastante valor, incógnitos até então.

Entretanto, nesse local, são construídas as Piscinas Municipais de Amarante, que poderiam e deveriam ter potenciado uma prática desportiva no campo da natação, com as duas vertentes exigíveis num investimento deste tipo: manutenção e desportiva. Nesta área, no campo desportivo, fomos claramente ultrapassados por concelhos vizinhos: Penafiel, Fafe e Felgueiras. Felgueiras é a este nível, um município exemplar, que apostou forte na vertente competitiva, levando a que muitos jovens dos concelhos limítrofes, lá se dirijam, para praticarem natação de alto nível competitivo. 

Recentemente, Amarante evolui, com a construção das Piscinas de Real, em Vila Meã, num investimento mais bem pensado e adequado. Futuramente, Amarante acabará por ter de gastar muito dinheiro, para corrigir erros do passado, com a construção de um complexo de piscinas, mas desta vez, com muito mais acerto e abrangência desportiva futura…

Entretanto na década de oitenta começam a pulular pelas freguesias campos de futebol pelados e sem estruturas físicas de apoio que, foram dando lugar a torneios entre freguesias, até à constituição da FADA (Federação Associações Desportivas de Amarante), que colocou muita gente amadora a jogar futebol de onze, numa vertente mais séria… acho até que, de algumas forma, se perdeu o espírito inicial, tornando-se demasiado competitiva, mais polémica e azeda, com muito menos convívio enriquecedor. Mesmo assim, considero que a FADA contribuiu e muito, para o crescimento do desporto nas freguesias, assim como das suas infra estruturas e do seu desenvolvimento sócio cultural.

Foram posteriormente construídas duas infra estruturas desportivas em Amarante: o Pavilhão Gimnodesportivo e o Complexo Desportivo da Costa Grande. Também aqui se lamenta que um investimento desta envergadura, não tenha atingido os patamares de funcionamento impostos ao seu aproveitamento integral. Note-se que o Pavilhão Gimnodesportivo, não dispõe de altura mínima exigida para a prática desportiva profissional de voleibol, segundo me informaram técnicos da área, obstaculizando a organização de eventos desportivos que envolvam torneios internacionais, nomeadamente para jogos de Seleções Nacionais. A Pista de Atletismo da Costa Grande, não permite a organização de qualquer prova de atletismo ao nível de campeonatos nacionais, segundo me informaram, pessoas ligadas ao Atletismo. Sendo certas ou não estas premissas, penso que Amarante perde, ao não organizar com regularidade, eventos desportivos que tragam à nossa terra muitos atletas e público, pois perdemos visibilidade e oportunidade de dar uma imagem de cidade de vanguarda na área desportiva.

No automobilismo, em que Amarante tem uma enorme tradição, quem não se lembra do Dia de “São Rali”, em que a nossa Cidade era visitada por milhares de entusiastas do desporto automóvel e turistas em geral, nacionais e internacionais, parece que estamos a definhar. Agora, pelos vistos, nem o mais conceituado piloto amarantino, Vítor Pascoal, é patrocinado pelo nosso município; mas, imagine-se, recebe o apoio do Município de Baião, que não me parece que tenha mais recursos financeiros que o nosso. Vai daí, o nosso grande piloto não pode concorrer no escalão maior da modalidade… e o nome de Amarante já não aparece com a mesma evidência, nas provas de automobilismo nacionais.

Na canoagem, em que até já tivemos um atleta olímpico, Joaquim Queirós, existe agora com a construção da Barragem de Fridão, a ameaça de destruição do Complexo Desportivo das Fontainhas, em que o ABC desenvolve o seu trabalho de treino, onde se disputam provas nacionais e internacionais, estágios de equipas de todos os cantos do mundo; portanto, uma infra estrutura de grande impacto e relevo desportivo, para Amarante. Também nisto, parece que mais uma vez vamos perder, pois o mínimo que se exigiria era que se pedissem contrapartidas sérias ao principal beneficiário da obra, a EDP…

Foram recentemente inaugurados três centros escolares, com toda a pompa e circunstância, no nosso concelho. Trata-se de estruturas educativas de excelência, mas que e quanto a mim, pecam num aspeto essencial. Haverá algum projeto educativo no século XXI que não privilegie a prática desportiva, a saúde e os hábitos de higiene?... - Penso que a resposta é óbvia: -Não! Onde estão as estruturas desportivas desses Centros Escolares?... Lembram-se quando foi defendida a construção de um Centro Escolar na freguesia de Real, ao invés da localização em Mancelos, com o argumentação a centrar-se na proximidade às Piscinas Municipais de Vila Meã, estribada na ideia de permitir uma prática desportiva regular aos alunos… e porque será que a taxa de utilização do pavilhão Gimnodesportivo de Vila Caiz, é muitas vezes superior à do Pavilhão Municipal de Amarante?... Será que em Vila Caiz se faz melhor promoção e gestão da política desportiva?... Será que as Escolas de Vila Caiz aproveitam o seu pavilhão com maior efetividade?... Será que Amarante vai continuar a ter alunos em escolas que não têm um pavilhão Gimnodesportivo? - É que estar à frente em matéria de educação é algo mais holístico, do que ter apenas mais Centros Escolares… 

No futebol, área que me diz muito, como antigo atleta juvenil e sócio do Amarante F.C., ainda espero sentado, a conclusão dos tão desejados e prometidos relvados sintéticos, para apoio à formação. Já há muitos jovens amarantinos que têm que se deslocar diariamente aos concelhos vizinhos de Penafiel, Paços de Ferreira, Freamunde, para poderem evoluir na sua progressão enquanto atletas, participando em campeonatos nacionais. Amarante tem muitas tradições no crescimento de atletas de grande qualidade, mas ultimamente a sua missão está dificultada com a impossibilidade de participação nos campeonatos nacionais de formação, pelo que podendo ser um centro de excelência para o desenvolvimento de atletas na nossa região, somos agora um dos municípios mais atrasados nesta área; basta olhar à nossa volta… muitos atletas na formação, ajudam a ter mais subsídios camarários, em detrimento de outras associações, mas não garantem a qualidade do processo formativo.

A nossa riqueza é grande em termos de património natural, com esplendidas praias fluviais, excelentes percursos na natureza, de montanha e há desportos que surgiram nos últimos tempos que têm evidenciado muito sucesso: ciclismo, atletismo, caminhadas em roteiros pré-definidos, paintball, competições de jipes, etc. A Ecopista do Tâmega, no meu entender de leigo na questão, mas de utilizador com alguma assiduidade da mesma, é um excelente e belíssimo percurso, mas não deveria permitir a convivência entre ciclistas e peões, dado que devido á orografia do percurso, com algumas descidas acentuadas, promove uma velocidade excessiva dos ciclistas, o que causa sempre um grande desconforto aos utilizadores pedonais da ecopista, que chegou a ser apelidada de ciclovia por muita gente, mas que, decididamente, não tem essa vocação… e qualquer dia pode haver um acidente grave, que naturalmente, não se deseja!

Helder Barros (http://informaticahb.blogspot.com, artigo a publicar na próxima edição do Jornal de Amarante)»


(Estratégias para o desporto em Amarante)


03/10/12

Liga dos Campeões: F.C. do Porto 1 vs PSG 0 - Dragões continuam a ter um grande prestígio internacional!

James ao serviço da vitória portista




















«Quem quer ser milionário?

Um golo espectacular de James, a sete minutos dos 90, permitiu ao FC Porto bater o Paris Saint-Germain por 1-0, somar a segunda vitória em dois jogos no grupo A da Champions League e dar um passe de gigante rumo à próxima fase da competição. A equipa francesa, recheada de vedetas, foi vulgarizada no Dragão e é caso para perguntar: com um futebol destes, quem quer ser milionário?

O presidente do PSG, o catari Nasser Al-Khelaifi gastou mais de 250 milhões de euros em jogadores como Ibrahimovic, Thiago Silva e Pastore, nos últimos dois anos. O FC Porto mostrou de novo ser capaz de fazer mais com menos: começou por entrar muito bem no jogo, trocando a bola a preceito, em passes geralmente curtos e em progressão. O futebol que os Dragões praticaram durante boa parte da primeira parte foi bonito, perante um adversário que se mostrou temeroso dos azuis e brancos. Com as linhas recuadas e apostando apenas no contra-ataque, os franceses deram sempre a ideia de que sairiam do Dragão satisfeitos com um empate.

Aos cinco minutos, já o guarda-redes Sirigu tinha passado por duas situações aflitivas: primeiro defendeu um cabeceamento de James e depois foi João Moutinho, após assistência de Jackson Martínez, a rematar às malhas laterais  No banco do PSG, Marco Ancelotti gesticulava, pois estava a sofrer um aperto inédito na época parisiense. Ibrahimovic encabeçou a reacção forasteira, cabeceando ao lado e obrigando Helton a defesa atenta, com um toque pouco ortodoxo. Pelo meio, aos 17 minutos, Moutinho rematou rente ao poste. Mesmo não conseguindo manter sempre o mesmo ritmo, o FC Porto nunca largou o domínio do encontro.

Até ao intervalo, os Dragões desfrutariam de mais dois lances para golo. Aos 28 minutos, James, de pé esquerdo, obrigou Sirigu a desviar para canto. Cinco minutos depois, Jackson cabeceou por cima da trave um livre cobrado por João Moutinho. Contas feitas, somavam-se cinco ocasiões de golo para a equipa da casa e duas para o Paris Saint-Germain. O nulo era lisonjeiro para os franceses.

No recomeço, Jackson e James tiveram oportunidades de remate em boa posição, mas apareceu sempre uma perna de um jogador adversário. O FC Porto reentrou efectuando de novo uma pressão muito alta, mas algo saía invariavelmente mal no capítulo do remate, mesmo quando os lances eram bem delineados. Exemplo disso foi um “tiro” à meia-volta de James, de primeira, em que a bola saiu milimetricamente ao lado do poste. Um minuto depois, aos 60, surgiria a melhor oportunidade de golo dos Dragões até ao momento: Moutinho ganhou a bola a meio-campo e isolou Varela, que não foi capaz de evitar Sirigu.

Ancelotti pressentia o perigo e trocava de lateral-direito, procurando “estancar” a sangria que Varela impunha no flanco esquerdo do ataque portista. Van der Wiel deu lugar a Jallet, aos 62 minutos, e aos 74 Vítor Pereira colocava no terreno de jogo Atsu, saindo Varela. A exibição do português nada deixou a desejar, mas a velocidade do ganês causou de imediato “estragos”: na primeira vez em que tocou na bola testou as luvas de Sirigu, e, aos 79, teve uma arrancada fantástica, de uns 30 metros, que terminou numa defesa milagrosa do guardião do PSG.

A justiça tardava, mas chegaria aos 83 minutos, num momento em que o FC Porto estava completamente instalado no meio-campo dos franceses, que já nem tentavam sair a jogar. Moutinho “inventou” uma jogada na esquerda, Fernando desviou o cruzamento de cabeça e a bola sobrou para James, que, na direita do ataque, rematou colocado, de primeira, fazendo o Dragão explodir. Mais do que merecidamente.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Paris Saint-Germain, 1-0
UEFA Champions League, grupo A, segunda jornada
3 de Outubro de 2012
Estádio das Antas, no Porto
Assistência: 36.509? espectadores

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Michael Mullarkey e Darren Cann
Quarto árbitro: Stephen Child
Assistentes adicionais: Lee Probert e Lee Mason

FC PORTO: Helton; Danilo, Maicon, Otamendi e Alex Sandro; Fernando, João Moutinho e Lucho (cap.); Varela, Jackson Martínez e James
Substituições: Varela por Atsu (73m), Lucho por Defour (81m) e James por Mangala (90m+1)
Não utilizados: Fabiano, Miguel Lopes, Castro e Kleber
Treinador: Vítor Pereira

PARIS SAINT-GERMAIN: Sirigu; Van der Wiel, Thiago Silva, Sakho (cap.) e Maxwell; Verratti, Chamtôme, Matuidi e Nenê; Ménez e Ibrahimovic
Substituições: Van der Wiel por Jallet (62m), Ménez por Lavezzi (73m) e Lavezzi por Pastore (80m)
Não utilizados: Douchez, Alex, Armand e Kevin Gameiro
Treinador: Carlo Ancelotti

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: James (83m)
Cartões amarelos: Thiago Silva (5m), Fernando (45m+1) e Jallet (71m)
Cartões vermelhos: nada a assinalar» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcppsgcro_031012_71081.asp



بورتو 1-0 باريس سان جيرمان - الجولة 2 - دوري... por MediaMasrTv


(Excelente golo de James Rodriguez a dar a vitória justíssima aos Dragões)

Amarante Desporto - 2.ª Gala da Associação Desportiva de Amarante, no dia 6 de outubro de 2012!


ADA, a desenvolver o deporto Amarantino há 35 anos...


(ADA - Andebol)


(ADA Andebol-1º Mega Churrasco 25-6-2011)

Amarante - O Padre Gonçalo não se esquece do Dia de São Veríssimo, nem da obra que realizou no lugar homónimo, em Amarante!




«BIOGRAFIA DE SÃO VERÍSSIMO

Testemunho de uma cristandade, de que pouco se conhece, o culto dos mártires Veríssimo, Máxima e Júlia, surge envolto em nebulosa, que apenas permite com rigor atentar na perenidade de uma memória cultivada em Lisboa, muito embora se estenda por outras zonas, como Coimbra, Braga e Porto. Na Diocese do Porto, têm S. Veríssimo como padroeiro as paróquias de Paranhos, Valbom, Nevolgilde, Lagares (Felgueiras) e São Veríssimo, de Amarante.

Uma das referências mais antigas referentes aos mártires de Lisboa surge no Martyrologium de Usuardo que, em 858, percorre diversas cidades hispânicas em busca de relíquias. Os testemunhos litúrgicos multiplicam-se ao longo dos séculos X e XI, sendo convergentes, ao consignarem o dia 1 de Outubro para memória dos três irmãos. O Padre Miguel de Oliveira sustenta a opinião de que “os santos mártires de Lisboa já estavam inscritos nos calendários uns 200 anos depois do seu martírio”. Devoção guardada no seio da comunidade moçárabe, o seu eco chega a Osberno, que, na relação da conquista de Lisboa, nos dá conta das ruínas do santuário que lhes estava devotado.

O percurso da vida destes mártires, impossível de averiguar com rigor, aparece descrito num códice quatrocentista da Biblioteca Pública de Évora, (cód. CV/1-23d). Segundo a “Legenda”, os irmãos lisboneses, Veríssimo, Máxima e Júlia, durante a perseguição de Dioclesiano (imperador romano de 284 a 305 d. C.), apresentaram-se espontaneamente ao executor dos éditos imperiais, confessando a fé cristã. Tentou ele dissuadi-los, com promessas e ameaças e, como nada conseguisse, mandou-os prender. Vitoriosos da prova do cárcere, aplicou-lhes o juiz vários tormentos: açoites, ecúleo, unhas de ferro, lâminas em brasa. Como ainda resistissem, mandou arrastá-los pelas ruas da cidade e, por fim, degolar. Assim alcançaram a palma do martírio a 1 de Outubro de 303 ou 304.

Não contente com o que lhes fizera em vida, perseguiu-os o juiz depois de mortos, ordenando que os cadáveres ficassem insepultos, para servirem de pasto aos cães e às aves, Como as feras os respeitassem, mandou então que os lançassem ao mar com pesadas pedras. Ainda os barqueiros não tinham regressado à praia e já os santos despojos lá se encontravam. Recolheram-nos piedosamente os cristãos e sepultaram-nos no lugar onde depois se erigiu uma Igreja que ainda por memória se chama “dos santos”.

Em 1529, a comendadeira D. Ana de Mendonça, mandou colocar as relíquias em cofre de prata, ao lado direito do altar mor, com o epitáfio seguinte: “Sepultura dos santtos martyres S. Verissimo, Santa Maxima & Iulia, filhos de hum senador de Roma, vindos a esta cidade a receber martyrio, por reuelação do Anjo. Iazem nesta sepultura os seos santos corpos, os quaes há 1350 annos que padecerão & forão trasladados a esta casa onde jazem”.

Quanto à naturalidade, nada se costuma afirmar com certeza. Só em época muito recente os hagiólogos os fizeram filhos de um senador romano e os imaginaram em Roma, em colóquio com um anjo que os mandou a Lisboa para confessarem a fé. Esta lenda reflectiu-se na iconografia: os três mártires são apresentados em traje e hábito de romeiros, com bordões compridos nas mãos, como pode ver-se num belo conjunto de três imagens, do séc. XVII, expostas ao culto na Igreja do extinto Mosteiro de Santos-o-Novo, em Lisboa, hoje paroquial de São Francisco de Assis, que guarda as relíquias dos mártires.

“Um sinal perene, e hoje particularmente eloquente, da verdade do amor cristão é a memória dos mártires. O seu testemunho não fique esquecido. Eles anunciaram o Evangelho, dando a vida por amor. Sobretudo nos nossos dias, o mártir é sinal daquele amor maior que contém em si todos os outros valores. A sua existência reflecte aquela palavra suprema, pronunciada por Cristo na cruz: « Perdoa-lhes, ó Pai, porque não sabem o que fazem » (Lc 23, 34). O fiel que tenha considerado seriamente a sua vocação cristã, dentro da qual o martírio aparece como uma possibilidade preanunciada na Revelação, não pode excluir esta perspectiva do horizonte da própria vida. Estes dois mil anos depois do nascimento de Cristo estão marcados pelo persistente testemunho dos mártires.

Também este século, que caminha para o seu ocaso, conheceu numerosíssimos mártires, sobretudo por causa do nazismo, do comunismo e das lutas raciais ou tribais. Sofreram pela sua fé pessoas das diversas condições sociais, pagando com o sangue a sua adesão a Cristo e à Igreja ou enfrentando corajosamente infindáveis anos de prisão e de privações de todo o género, para não cederem a uma ideologia que se transformou num regime de cruel ditadura. Do ponto de vista psicológico, o martírio é a prova mais eloquente da verdade da fé, que consegue dar um rosto humano inclusive à morte mais violenta e manifestar a sua beleza mesmo nas perseguições mais atrozes.

Inundados pela graça no próximo ano jubilar, poderemos mais vigorosamente erguer ao Pai o nosso hino de gratidão, cantando: Te martyrum candidatus laudat exercitus (o exército resplandecente dos mártires canta os vossos louvores). Sim, é o exército daqueles que « lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro » (Ap 7, 14). Por isso, a Igreja espalhada por toda a terra deverá permanecer ancorada ao seu testemunho e defender zelosamente a sua memória. Possa o povo de Deus, revigorado na fé pelos exemplos destes autênticos campeões de diversa idade, língua e nação, cruzar confiadamente o limiar do terceiro milénio. À admiração pelo seu martírio associe-se, no coração dos fiéis, o desejo de poderem, com a graça de Deus, seguir o seu exemplo, caso o exijam as circunstâncias.

João Paulo II, Incarnationis mysterium. Bula de Proclamação do Grande Jubileu, n,13.

Bibliografia:

MARTINS, Mário, A legenda dos santos mártires Veríssimo, Máxima e Júlia do códice C/V1-23d, da Biblioteca de Évora, in Revista Portuguesa de História 6 (1961) 155-166.

ID, A legenda dos santos mártires e o Flos Sanctorum de 1513, in Brotéria 72 (155-165).

MIGUEL DE OLIVEIRA, PE., Lenda e História. Estudos Hagiográficos, União Gráfica, Lisboa, 1964, 149-165.

JOÃO SOALHEIRO, Veríssimo, Máxima e Júlia, mártires de Lisboa, in EXPOSIÇÃO DO GRANDE JUBILEU DO ANO 2000, Cristo, fonte de esperança. Catálogo, Porto 2000, 188-189.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4641306481782&set=a.1680907073647.2090621.1566673735&type=1

(Centro Pastoral de Amarante, obra lançada pelo Ex.mo Padre Gonçalo)
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Magnífico texto do Padre Gonçalo, que deixou marca nas paróquias de São Gonçalo e São Veríssimo.

O Centro Pastoral de Amarante, além da sua função de apoio religioso às supracitadas paróquias, tem sido uma autêntica sala de visitas da Cidade de Amarante. 

Acolhe desde acontecimentos formativos, aulas de dança, permite a realização de grandes dimensões, conferências, colóquios, palestras; enfim veio suprir uma grave lacuna de Amarante: a ausência de um espaço multiusos, com a devida dignidade.



Bem haja, Padre Gonçalo, alguns amarantinos nos quais me incluo, jamais o esquecerão e à sua abnegada obra que desenvolveu em Amarante, mormente, no campo social, na rede de humanidade que criou...


(A Igreja de São Veríssimo em Amarante)

02/10/12

Liga dos Campeões: Galatasary 0 vs S.C. Braga 2 - Bracarenses reforçam prestígio internacional na Turquia!

Guerreiros do Minho conquistam Istambul

«Guerreiros do Minho conquistam Istambul

O Sporting de Braga venceu no terreno do Galatasaray por 2-0.

O Sporting de Braga venceu hoje fora o Galatasaray, por 2-0, em jogo da segunda jornada do Grupo H da Liga dos Campeões de futebol.

Em Istambul, o médio português Ruben Micael (27 minutos) e o brasileiro Alan (90+4) deram os primeiros três pontos ao Sporting de Braga na competição, enquanto os turcos continuam sem pontos.

O Manchester United passou a ter seis pontos, depois de vencer fora o Cluj, que ainda esteve em vantagem, com um tento de Kapetanos (14 minutos), mas o holandês Van Persie acabou por garantir a reviravolta, aos 29 e 49.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_dos_campeoes/artigo/2012/10/02/guerreiros_do_minho_conquistam_i.html
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Grande Braga, mais uma equipa do norte de Portugal a ganhar cada vez mais prestígio internacional!



2012.10.02 (19h45) - Galatasaray 0-2 Sp. Braga

F.C. do Porto Natação - António Barbosa, antigo capitão da equipa absoluta de natação do FC Porto e actualmente colaborador do gabinete médico e nadador master dos Dragões, foi eleito para o Comité Médico da Liga Europeia de Natação (LEN)



«DRAGÕES REPRESENTADOS NA LIGA EUROPEIA DE NATAÇÃO

António Barbosa, antigo capitão da equipa absoluta de natação do FC Porto e actualmente colaborador do gabinete médico e nadador master dos Dragões, foi eleito para o Comité Médico da Liga Europeia de Natação (LEN).

Apesar de muito jovem, o "Capitão", como continua a ser tratado pelos seus antigos e actuais colegas, está há 25 anos ligado à natação azul e branca. Este cargo na LEN será ainda acumulado com a vice-presidência da mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Natação.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natfcpligaeuropeia_021012_71061.asp

Cidade de Matosinhos - Um documentário exibido há sete anos no Museu de Serralves e em 2011 durante as celebrações das Festas do Senhor de Matosinhos, continha um excerto só agora descoberto e que revela a existência dos primeiros surfistas em praias portuguesas!



«Estreia de 'surfistas' nos anos 20 do século passado

O filme foi gravado em 1927 e mostra um grupo de homens a praticar 'bellyboard', primeira versão do 'bodyboard', numa praia em Leça da Palmeira. É o mais antigo do género na Europa.

Um documentário exibido há sete anos no Museu de Serralves e em 2011 durante as celebrações das Festas do Senhor de Matosinhos, continha um excerto só agora descoberto e que revela a existência dos primeiros surfistas em praias portuguesas.

Este pormenor foi descoberto pelo escritor José Carlos Soares, segundo revelou a revista "Up", da TAP.

O excerto, tal como o documentário, foi filmado em 1927 pelos Serviços Cinematográficos do Exército, na Praia dos Ingleses, em Leça da Palmeira.

Trata-se de um grupo de homens a praticar bellyboard, a primeira versão do que se conhece hoje como bodyboard.

Aspectos de Leça da Palmeira, Matosinhos e Leixões é o titulo do documentário original que se encontra no Arquivo Nacional de Imagens em Movimento, em Bucelas, e pode ser visto, na íntegra, no sítio da Cinemateca Portuguesa . A filmagem na praia pode ser vista aos 3m29s.

O gabinete de relações públicas da Cinemateca disse ao Expresso que circula no youtube o excerto do vídeo, mas que se trata de uma montagem dos sucessivos 28 segundos de filme, totalizando um vídeo de três minutos.

Veja o excerto do documentário:



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/estreia-de-surfistas-nos-anos-20-do-seculo-passado=f757382#ixzz28AOe32T0

01/10/12

Agricultura - Não temos petróleo nem diamantes - a nossa grande preciosidade são as uvas!




«Vinho: O nosso tesouro

Não temos petróleo nem diamantes - a nossa grande preciosidade são as uvas. As exportações não param de crescer e o néctar nacional farta-se de ganhar prémios lá fora. O setor vive um bom momento, apesar da situação no País. Reportagem em quatro regiões vitivinícolas no mês das vindimas.

 "Avô, vamos ao campo!" Francisco Simões, 9 anos, está irrequieto. Aproveita os últimos dias das férias escolares para se envolver na azáfama da vindima. O avô, na verdade o bisavô, Horácio Santos Simões, obedece ao miúdo e entra no velho todo o terreno UMM. Tem 93 anos e continua muito longe de se encostar ao borralho. Na Casa Agrícola Horácio Simões, situada na Quinta do Anjo, Palmela, convivem quatro gerações. Fundada pelo trisavô de Francisco, em 1910, é famosa pelo seu moscatel roxo, distinguido em vários concursos internacionais como o Muscats du Monde (França) ou o Decanter World Wine (Inglaterra).

Há muito que Francisco sabe o que vai ser "quando for grande". "Eu e o Duarte [o primo] vamos ficar com a adega. Vamos fazer vinho e, se tivermos dinheiro, compramos mais rótulos..." O pai, Pedro Simões, atual gestor da casa, ri-se. De facto, os vinhos portugueses parecem ter um futuro radioso à sua frente. Para quem exporta, note-se.

Dentro do País, o mercado contrai-se, os portugueses consomem menos e, no primeiro semestre deste ano, houve uma quebra de 5,3% do volume de vendas. "Isto afeta bastante os pequenos produtores que dependem muito do mercado nacional. Além disso, nota-se uma deslocalização do consumo para as gamas mais baixas", refere Frederico Falcão, presidente do Instituto do Vinho e da Vinha (IVV). Ou seja, vende-se menos e a preços mais baixos.

No entanto, quem pôs os olhos além-fronteiras, pode regalar-se com os números: as exportações cresceram 20,8% em volume, nos primeiros cinco meses de 2012, e 11,4% em valor. É certo que o preço médio do litro caiu 7,8%, sofrendo com a diminuição do preço do vinho do Porto, que representa quase 40% do valor total exportado. Em contrapartida, os vinhos a granel - sem denominação de origem, bem mais baratos que os engarrafados - vendidos para fora da União Europeia, cresceram 41 por cento.

Podemos, então, afirmar que o setor está a viver um bom momento? "Aqui há uns anos, quando o IVV começou a criar a marca Wines of Portugal, um estudo mostrava que os vinhos portugueses não tinham qualquer imagem. Os consumidores dos Estados Unidos - e até do Reino Unido - não sabiam que o nosso país era produtor de vinho. Hoje, tudo é diferente e Portugal tem uma imagem de qualidade. Na exportação, o nosso preço médio por litro é superior ao do espanhol", responde Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, a maior associação de profissionais do setor.

Alentejo: o aroma de uma 'poliphonia'

Lá fora, o vinho português está em alta. No top 100 da prestigiada revista Wine Spectator, Portugal encontra-se representado por quatro marcas: Quinta do Vallado (touriga nacional Douro 2008) aparece logo na sétima posição; Quinta de Cabriz (Dão 2008) está em 42.°; e Quinta do Crasto (Douro reserva 2008) aparece em 62.°, dois lugares acima da Quinta do Vale Meão, outro Douro de 2008. Além disso, medalhas de ouro e de prata nos grandes certames não faltam e, este ano, um dos mais considerados concursos internacionais, o Concurso Mundial de Bruxelas, disse que o melhor vinho tinto de 2012 é luso - trata-se do Poliphonia Signature 2008, produzido em Reguengos pelo empresário Henrique Granadeiro.

Presidente do conselho de administração da Portugal Telecom, Granadeiro ainda é visto, no meio dos vinhos, como um "paraquedista", embora ande nisto há 30 anos, desde que se tornou administrador da Fundação Eugénio de Almeida. Não lhe desagrada, no entanto, a imagem de outsider. À frente de 110 hectares de vinha, responsável pelo emprego de oito pessoas a tempo inteiro, mais 40 sem contrato permanente, o empresário exibe a sua moderna adega, com visível orgulho. "A tecnologia está aqui para potenciar as características das castas da região, para mimar a uva ao máximo", garante o enólogo Pedro Baptista.

"Negócio é negócio", vai dizendo Henrique Granadeiro, 68 anos, natural de Borba. Por ano, produz quase um milhão de garrafas, de gamas média e alta. A alta é vindimada à mão; a média é colhida com máquina, durante a noite. Se tudo correr bem este ano, 30% da produção irá para o Brasil, Angola, Macau, Hong Kong, Polónia e Estados Unidos.
Os prémios são uma ajuda na estratégia de comercialização. As diversas proveniências e profissões dos júris, com critérios de avaliação distintos, levam os críticos de vinhos e grandes apreciadores a desvalorizarem os concursos, mesmo os mais prestigiados. 

No entanto... "Não valorizo a questão das medalhas, embora reconheça que podem ter importância para o negócio. Pesam na compra", diz o crítico José António Salvador.
A distinção ganha, este ano, pelo Poliphonia de Henrique Granadeiro é uma espécie de jackpot. "Se, em 8 597 vinhos, o meu foi considerado o melhor, isso tem algum significado. Seria imodesto desvalorizá-lo, até porque o de Bruxelas é um dos grandes concursos do mundo", contrapõe o empresário. Neste meio, um elogio do crítico norte-americano Robert Parker, ou das revistas Decanter e Wine Spectator abrem muitas portas, a nível internacional.

Douro: dois em um

Dos vinhos do Douro classificados pela Wine Spectator com mais de 90 pontos (a tabela chega aos 100), cerca de metade pertence aos Douro Boys. Há cerca de dez anos, cinco jovens com relações familiares e descendentes de famílias durienses, chegaram ao negócio e revolucionaram os métodos. Romperam com uma atividade cujos produtores coexistiam de costas voltadas entre si e começaram a trabalhar em conjunto, partilhando conhecimentos. Foram eles que fizeram os primeiros vinhos DOC (denominação de origem controlada). E, na história surge a palavra sucesso.

Autoapelidaram-se de Douro Boys. A saber: Dirk Nieport (da Nieport), Tomás Roquette (Quinta do Crasto), Cristiano Van Zeller (Quinta do Vale D. Maria), João Ferreira (Quinta do Vallado) e Francisco Olazabal (Quinta do Vale Meão). A verdade é que o crescimento dos vinhos DOC ajuda a rentabilizar a região. Da mesma vinha, faz-se o vinho do Porto e os DOC, que definitivamente conquistaram Portugal, mas também mercados externos como o Canadá, Angola e Brasil. Para a Nieport, cuja média de faturação, nos últimos quatro anos, anda na casa dos 7,5 milhões de euros, a Alemanha é a sua última vitória. "E mandei agora quatro contentores com 60 mil garrafas para Angola", conta Dirk.

"Se não fossem os vinhos DOC, a região estava numa situação péssima, pois, dos 39 mil agricultores durienses, só pouco mais de 800 têm para cima de 8 hectares de vinha", sublinha Cristiano Van Zeller, para quem o aparecimento dos vinhos DOC tem sido a revolução necessária e mostra a "capacidade de regeneração" dos produtores. "Das mesmas uvas podemos fazer dois dos melhores vinhos. Isto é único, em termos de região e é o que nos distingue, no mundo."

Ele, que conseguiu a pontuação mais alta atribuída por Robert Parker a um português (96 pontos para o Quinta Vale Dona Maria 2009), considera os prémios importantes "para entrar nas elites mundiais" e sabe que há países novos a abrirem-se, como China, incluindo Macau. Depois de ter sido responsável pela Quinta do Noval (cuja família vendeu aos franceses da AXA) e de ter passado pela Quinta do Crasto, investiu, no ano passado, na sua própria quinta (hoje com 15 hectares próprios e mais 25 arrendados) e já ultrapassou um milhão de euros de volume de negócios.

Mas a Real Companhia Velha, por exemplo, sente um grande desafio. "Apesar de exportarmos mais, existe grande concorrência. E lá fora está tudo por fazer", atira Pedro Silva Reis, o presidente. Detentor do Porca de Murça, número um em Portugal e na exportação dos DOC Douro (com 3 milhões de garrafas comercializadas), Silva Reis considera que "continua a haver um estigma que marca o vinho português" em algumas partes do mundo. "Os vinhos que custam entre 4 e 9 euros têm dificuldade de ganhar espaço e ainda há muito trabalho a fazer, mesmo a nível dos restaurantes", reforça.

Bairrada: um vinho sem maquilhagem

"O setor está cada vez mais virado para a exportação, que representa já 30% do total da produção. Mas isso tem custos: é preciso dominar línguas e a concorrência é brutal. Muitos produtores não têm dimensão para seguir esse caminho", observa Frederico Falcão. Jorge Monteiro calcula que a esmagadora maioria das nossas exportações esteja concentrada em 25 empresas.

Entre os pequenos produtores, Luís Pato, 64 anos, foi pioneiro na arte de vender vinho além-fronteiras. Em meados dos anos 80, lá ia ele a caminho de França, com umas garrafas na mala. Hoje, é um dos mais conceituados produtores do País, produz 400 mil garrafas por ano nos seus 60 hectares de vinha, na Bairrada. Nesta região, há muito que a uva não serve só para fazer o espumante que vai bem com o leitão.

Filipa Pato, 37 anos, a sua filha, seguiu o ofício do pai, mas não quis ficar à sua sombra. Aos poucos, vai comprando - ou alugando - vinhas. Formada em Engenharia Química, trabalhou na Austrália, em França e na Argentina já na área da enologia. Regressou à Bairrada, onde tem agora 14 hectares e produz 80 mil garrafas por ano. Prefere apostar nesta pequena produção de alta qualidade. "Não quero ser grande. Para mim, é mais importante ter vinhos conceituados do que uma grande produção", diz.

Como ela, o seu vinho não tem maquilhagem. Não é preciso "maquilhar" a uva na adega, pois muito do trabalho é feito na vinha. "A videira tem de estar equilibrada - nem demasiado stresse nem demasiado vigor. Usamos fertilizantes naturais como estrume de vaca e preservamos as técnicas tradicionais. Trabalhamos quase só com vinhas velhas. Temos vinhas com 80 anos e é delas que extraímos o topo de gama", explica. Esse vinho é todo artesanal, até na tradição da pisa da uva.

Mais de 70% da sua produção segue direta lá para fora - o Brasil é o seu melhor mercado, mas sem dúvida que ter os vinhos em restaurantes ingleses com estrelas Michelin é uma promoção que não está acessível a qualquer um. "A imagem dos vinhos portugueses tem melhorado. A moda é beber vinhos autênticos e Portugal dá cartas nesse aspeto. Vender vinhos com história é muito diferente do que vender vinhos do novo mundo", conclui.

Filipa ganhou, em 2011, o chamado "Oscar do Vinho". Ela foi considerada a Newcomer of the Year pela revista alemã Feinschmecker. Além disso, o seu tinto e o seu branco integram a lista dos 50 melhores vinhos portugueses, elaborada pela especialista inglesa Julia Harding.

Setúbal: uma casta de outros tempos

O moscatel roxo de Casa Horácio Simões também está na lista da inglesa. À frente da casa, estão agora os irmãos Pedro, 37 anos, e Luís, 31. O primeiro é o responsável da empresa e o segundo o enólogo. Com o desaparecimento das tabernas, a venda do vinho a granel começou a decair. Há cerca de 20 anos, a família optou pela denominação de origem. "O moscatel foi sempre a nossa grande imagem de marca", diz Pedro. Luís conta a história: "Fomos à procura de uma casta antiga que estava praticamente extinta, o moscatel roxo. Encontrámos umas plantas e multiplicámo-las. Estudámos onde se dava a casta e hoje ela está em todas as regiões do País e até se fazem ensaios em Espanha e em França."

Por ano, produzem-se ali 10 mil litros de moscatel roxo, 50 mil de moscatel de Setúbal e 100 mil de brancos e tintos. Têm a seu cargo 40 hectares de área de vinha e exportam cerca de 20% da produção. Para o tinto topo de gama, o Vale dos Alhos, a uva é pisada tal como os irmãos faziam quando eram crianças.

"Há mais de dez anos que vamos pelo mundo fora com a garrafinha de moscatel debaixo do braço", continua Pedro. Outras vezes, é o mundo que vai à Quinta do Anjo. Encontrámos um grupo de turistas noruegueses, "consumidores profissionais de vinho", como ironizam, na parte da adega reservada ao enoturismo. "Exquisite", classificam o moscatel roxo.
Francisco regressa do campo com o bisavô. Corre para a adega, com uma grande cacho de uvas na mão. A vindima está quase a acabar.» in http://visao.sapo.pt/vinho-o-nosso-tesouro=f688671#ixzz285frkHUJ


(O melhor vinho do mundo é português)


(Vinhos de Portugal no Mundo / 1955)


(Essência do Vinho - Porto 2012)


Moda - Irina Shayk brilha no calendário da Sports Illustrated!

«Irina Shayk seduz em calendário da Sports Illustrated


Irina Shayk mostra mais uma vez porque é considerada uma das mulheres mais sensuais do mundo com duas fotos para o calendário de 2013 da Sports Illustrated.

Para além da namorada de Cristiano Ronaldo, o Sports Illustrated Swimsuit Calendar 2013 conta com a presence de Cintia Dicker, Alyssa Miller, Jessica Gomes e Kate Upton, por exemplo.
Recorde aqui a sessão realizada por Irina para a edição fato-de-banho da revista norte-americana em 2011:


(Vídeo)» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=594534
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É caso para dizer: "Porque andas cabisbaixo, Homem?..." - Entra na Piscina!!!

Tecnologia - O Google Street View agora anda à caça das bruxas, digo dos ovnis... manobra publicitária?...



«Google Street View “apanha” OVNI no Texas?

Não é a primeira vez, nem será certamente a última: surgiram novamente imagens no Google Street View que parecem ser de um Objeto Voador Não Identificado, ou OVNI.

As imagens panorâmicas do Street View já surpreenderam muita gente: desde pessoas a vomitar, nuas ou a andar armadas, é possível encontrar um pouco de tudo neste serviço da Google. Agora, e desde que passou a disponibilizar imagens panorâmicas, também é possível encontrar invulgaridades no céu. Desta vez, parece ter sido captado um disco voador a sobrevoar a cidade de Jacksonville, no Texas, noticia a Info Brasil.

O canal de televisão KLTV foi alertado por uma utilizadora para este surgimento e enviou um repórter ao local. No entanto, na cidade de Jacksonville ninguém tinha visto nada de anormal. O próprio jornalista tentou encontrar novamente a imagem, mas já não foi possível.



(UFO Sighting in Texas? Does Google Street View of Jacksonville, Texas Show Flying Saucer?)


(UFO on Google maps street view Jacksonville, TX.)


(UFO Sighting in Texas, A distance of 0.450 kilometers for 32 photos taken, Street View)


Amarante não vai indicar nenhum mapa de agregação de freguesias, como contributo para a reforma da Administração do Poder Local!



«Amarante - Assembleia recusa decidir cortes no numero de freguesias

Amarante não vai indicar nenhum mapa de agregação de freguesias, como contributo para a reforma da Administração do Poder Local. A sessão da passada sexta-feira tinha na ordem do dia, um ponto “Reforma Administrativa – Pronuncia da Assembleia Municipal” mas, PSD(que detém maioria) na AM e PS não chegaram a consenso.

Em Amarante, pelo que o RCP conseguiu apurar a contestação à agregação de freguesias reside nas zonas rurais. O argumento dos contestatários tem que ver com a desertificação que, garantem, “irá aumentar nas zonas mais isoladas do concelho”. Actualmente, o concelho de Amarante é composto por 40 freguesias, muitas delas espalhadas pela serra do Marão.

António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_amarante__assembleia_recusa_decidir_cortes_no_numero_de_freguesias
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Continuamos a confiar na boa fé da Doutora Ana Paula Vitorino...

Tem alguma piada e irresponsabilidade, Amarante não se querer pronunciar, é que as Freguesias de Fregim e Oliveira, por exemplo, pertencerão a malhas urbanas... enfim!

Andamos amuados, ou deveríamos colocar Amarante sempre à frente de qualquer interesse político partidário?... uma irresponsabilidade que nos pode sair caro, com a traçagem do nosso mapa concelhio a régua e esquadro, a partir de um qualquer gabinete da capital de centralistas e centralista...

Amarante - A beleza deslumbrante do vale da Ribeira de Fregim e da Quinta da Pedra!

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Quinta da Pedra, Fregim, Amarante!

No vale da Ribeira de Fregim, aparecem relíquias como esta, a Quinta da Pedra.
Quinta que deve o seu nome ao enorme rochedo que a ladeia.
Casa da Pedra, onde o meu falecido Pai teve Escola e onde me recordava com amargura as reguadas que levava, Ele e mais o seus colegas de carteira, duma Professora muito má, da "velha guarda" que por uma questão de elegância, me escuso a nomear.

História - Já o povo Maia tinha um método sustentável de recolha e armazenamento de água e que veio a ser aperfeiçoado ao longo de milhares de anos, segundo mostrou uma descoberta arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala e que vem publicada na revista «PNAS»

Extensão do povo Maia

«Maias criaram sistema hidráulico sofisticado e sustentável

Já o povo Maia tinha um método sustentável de recolha e armazenamento de água e que veio a ser aperfeiçoado ao longo de milhares de anos, segundo mostrou uma descoberta arqueológica nas ruínas da antiga cidade de Tikal, na Guatemala e que vem publicada na revista «PNAS».

Uma equipa de investigação internacional, liderada por Vernon Scarborough, da Universidade de Cincinnati, em Ohio (EUA), encontrou uma das maiores represas antigas de água da área Maia, uma barragem e um sistema de filtragem por areia para limpar os reservatórios, para além de uma espécie de estação que desviava a água para estes.
A escavação encontrada sugere que por volta do ano 700, a população estimada em 80 mil pessoas, na região de Tikal, era provida de água em abundância. Apesar de ser abundante, durante os períodos de seca, os habitantes preferiam usar a água existente em redor do que a que estava disponível na vila.

No entanto, a área foi abandonada por volta do século XIX e os investigadores ainda não têm uma explicação para o sucedido.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55681&op=all


(Civilização Maia 1) 


(Civilização Maia 2)