07/12/11

Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poemeto: "Deitados na palha, na eira".


"Deitados na palha, na eira,
ao bafo quente daquele Verão,
olhos ao céu estrelado,
rumávamos a amotinados lumes."

(Ângelo Ochôa, Poeta)




Ângelo Ochôa - "d'as cidades de israel"


Amarante Literatura - A Escritora Maria Eulália Macedo morreu, a 4 de Dezembro, na sua residência, em Amarante, tendo-se realizado o funeral no dia 5, para o cemitério local!




«Amarante despediu-se da escritora Eulália Macedo

A escritora Maria Eulália Macedo morreu, a 4 de Dezembro, na sua residência, em Amarante, tendo-se realizado o funeral no dia 5, para o cemitério local. “Lalinha”, como era vulgarmente conhecida, tinha 90 anos e era uma das mais prestigiadas figuras amarantinas da actualidade. A 8 de Julho passado foi-lhe prestada homenagem pelo Município, que lhe atribuiu a Medalha de Honra e a nomeou sua Cidadã Honorária, escreveu o Presidente da Câmara, Armindo Abreu, no discurso que então proferiu. «Pelos serviços relevantes que prestou à comunidade: como poeta, escritora, como pedagoga e cidadã», escreveu o Presidente da Câmara, Armindo Abreu, no discurso que então proferiu.


Maria Eulália Macedo nasceu na freguesia de S. Gonçalo, a 21 de Março de 1921. Teve uma infância e juventude marcadas pelo convívio com homens como Teixeira de Pascoaes, João Teixeira de Vasconcelos, escritores e artistas como Alexandre Pinheiro Torres e o pintor João de Vasconcelos.


Em 1968 recebeu o Prémio de Manuscritos de Poesia do S.N.I., pelo seu livro «Construção de Vento Norte».


Em 1970 publicou o seu segundo livro, «Raízes», na «Sociedade de Expansão Cultural».


Em 1971 publicou, em edições «Ática», «Histórias de Poucas Palavras», de contos e novelas.


Em 1994, como edição de autor, publica «As Moradas Terrenas».


Em 2009, a Câmara Municipal de Amarante reeditou «Histórias de Poucas Palavras».


Tem publicações dispersas em jornais e revistas portuguesas e brasileiras.


cyberjornal, 5 Dezembro 2011» in http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=15404&Itemid=30
---------------------------------------------------------------------------------------------------
A Lalinha foi minha Professora de Religião e Moral, de quem guardo a memória de uma grande comunicadora, com uma inteligência e perspicácia acima da média e de um sentido de humor desarmante, camuflado numa figura austera, que escondia um ser humano de muito boa índole! Até sempre, Professora Lalinha!


06/12/11

Liga dos Campeões - F.C. do Porto 0 vs Zenit 0 - Não foi neste jogo que fomos eliminados... Dragões, acordaram tarde!

FC Porto está fora da Champions


«SORTE DE CÃO


A Champions terminou, mas a aventura europeia prossegue. No apuramento de méritos e responsabilidades, sobressai a figura de Malafeev, o guarda-redes russo que manteve o Zenit miraculosamente na prova, reconduzindo o FC Porto para a Liga Europa, numa noite em que um simples golo daria ao campeão português ainda mais do que o apuramento. Daria o primeiro lugar do grupo.

Os cinco minutos iniciais, de um equilíbrio aparente apenas sustentado por um ensaio de pressão russa, não forneceram muito mais do que uma mera ilusão que o Zenit não podia cumprir. Com os Dragões a definirem o ritmo e o curso do jogo, a estratégia de Spalletti depressa ficou confinada a um básico plano de contra-ataque incapaz de produzir um remate à baliza em todo o encontro. Nem um para amostra.

O jogo, que assumiria progressivamente uma configuração aproximada ao género “sentido único”, pausado apenas pelo coro de assobios gerado a cada vez que a equipa russa preferia os pés de Danny para arriscar a transição, definia-se num único extremo do relvado, onde o guarda-redes Malafeev coleccionava intervenções decisivas; a mais destacada de todas, logo ao sexto minuto, num frente-a-frente com Djalma, isolado por um passe perfeito de João Moutinho.

A ameaça de golo, formulada com insistência, voltou a ganhar forma em três tentativas de Hulk e outra de James, sem que nenhuma delas produzisse o efeito desejado. Todas esbarraram ou acabaram nas luvas de Malafeev, o único capaz de resistir à avalanche portista, que já então justificava o balançar das redes. Nessa altura, já o afortunado imitador de cães se transformara, por livre e espontânea vontade (ou, quem sabe, por instinto), num mero defesa, que recuperava representações caninas na forma frequente com que cheirava a bola e corria atrás dos calcanhares do adversário.

Além de Kléber, a vincar a propensão atacante dos Dragões, a segunda parte trouxe mais do mesmo, acrescida de uma versão “massacre”, que encostava os russos às cordas e anunciava o KO, repetidamente adiado pelo intérprete do costume, que levantava incessantemente o Zenit do tapete nos instantes mais inesperados. Com as mãos, com os pés, tombado até para o lado errado, Malafeev segurou a equipa russa, como que presa por arames, e qualificou-a, pela primeira vez, para os oitavos-de-final da Champions.

À exibição portista ficou a faltar apenas o golo, que, mais do que a qualificação, lhe dava o primeiro lugar do Grupo G, na conjugação de um resultado que falhou por pouco com a derrota do APOEL frente ao Shakhtar. A sorte, ou a falta dela, reencaminhou o campeão português para a UEFA Europa League, competição que venceu há pouco mais de meio ano. Pode não ter sido por acaso…

FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo G, 6.ª jornada
6 de Dezembro de 2011
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 46.512 espectadores

Árbitro: Carlos Velasco Carballo (Espanha)
Árbitros assistentes: Roberto Fernández e Juan Carlos Jiménez
Quarto árbitro: Eduardo González
Árbitros assistentes adicionais: Fernando Vitienes e Javier Fernandez

FC PORTO: Helton (cap.); Maicon, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Defour e João Moutinho; Djalma, Hulk e James
Substituições: Defour por Kléber (46m), Djalma por Varela (68m) e Otamendi por Belluschi (81m)
Não utilizados: Bracali, Fucile, Mangala e Souza

Treinador: Vítor Pereira


ZENIT: Malafeev; Anyukov (cap.), Hubocan, Lombaerts e Criscito; Denisov, Semak e Shirokov; Fayzulin, Lazovic e Danny
Substituições: Shirokov por Zyryanov (46m), Fayzulin por Bystrov (57m) e Lazovic por Bruno Alves (81m)
Não utilizados: Zhevnov, Bukharov, Rosina e Lukovic
Treinador: Luciano Spalletti


Disciplina: cartão amarelo a Anyukov (28m), Helton (38m), Fayzulin (40m), Otamendi (48m), Hulk (71m), Malafeev (76m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futfcpzenitcro_061111_65605.asp


(Resumo de um jogo em que os Dragões mereciam mais)

Música Espanhola - É o novo menino bonito do pop-rock espanhol e partilha com a fadista Carminho um dos seus êxitos!




«Pablo Alborán, um espanhol apaixonado pelo fado


É o novo menino bonito do pop-rock espanhol e partilha com a fadista Carminho um dos seus êxitos. Através do seu segundo disco, gravado ao vivo, Pablo Alborán está a escalar os tops de "nuestros hermanos" mas parou alguns minutos para falar com o SAPO Música.


"Mostraram-me o disco dela há uns meses e foi amor à primeira vista, tanto pela voz como pela ligação ao fado", salienta-nos, entusiasmado, o cantor de 22 anos ao recordar como descobriu Carminho, co-intérprete de "Perdóname", canção que os catapultou para o primeiro lugar do top de singles espanhol há poucas semanas.


"Apaixonei-me logo pela sua voz, pela música e pela maneira de cantar. Na altura, estava a preparar o meu disco acústico e surgiu a ideia de colaborar com ela. Foi só combinar, ela veio e fizemos logo tudo no mesmo dia: ensaiámos, gravámos, foi muito fácil e rápido. Divertimo-nos muito, ela é uma criadora maravilhosa", acrescenta o cantor de Málaga.


Embora "Perdóname" não seja um fado, Pablo Alborán não quis que Carminho perdesse a ligação ao género neste tema: "O que me interessou foi que ela interpretasse a minha canção a partir da tradição do fado. Tenho um grande respeito e admiração pelo fado e quis ir buscar o seu lado melancólico e nostálgico. Pedi-lhe que simplesmente se deixasse levar e foi algo muito natural".


A primeira colaboração com uma fadista deu-se agora, mas o cantor já acompanhava algumas vozes do fado com atenção. "Desde pequeno que gosto da Dulce Pontes e entretanto o meu pai também me deu a conhecer discos da Amália ou de Mariza. E a sensação que tive quando conheci a Carminho foi que, apesar de ser tão jovem, tinha todas estas fadistas na garganta", observa.


Quando a sorte sorri duas vezes


"En Acústico", CD e DVD gravado ao vivo, é o sucessor do disco de estreia homónimo, editado em fevereiro. Esse primeiro registo conquistou já a tripla platina e três nomeações para os Grammy Latinos. "O primeiro disco só saiu há dez meses e funcionou muito bem, tanto na divulgação como nas vendas. Foi maravilhoso e conheci gente estupenda. E agora com este novo disco a sorte voltou a sorrir-me. Sou número um outra vez, tenho muito trabalho para fazer mas vale a pena porque é uma grande aprendizagem", conta-nos o cantor.


"Neste disco revelo-me um pouco mais, é um disco onde me sinto mais eu. São canções intimistas, muito despidas, em formato acústico e ao vivo. E sinto-me muito mais confortável num ambiente de palco. Musicalmente, aqui também dou mais atenção à guitarra, ao meu lado Eric Clapton", complementa.


Sobre as nomeações para os Grammy, Pablo diz que "foram uma grande surpresa porque o disco só chegou lá há poucos meses. Ao México, Argentina... aos Estados Unidos até foi só há poucas semanas".


Do fado ao R&B


Carminho foi a convidada do primeiro single de "En Acústico", mas a voz de Pablo já conquistou outras cantoras. Foi o caso da espanhola Diana Navarro, que também participa no álbum, ou da norte-americana Kelly Rowland. "Ela descobriu-me no Youtube, falou de mim no Twitter e depois numa entrevista em que comentou que gostava muito das minhas canções e que queria fazer um dueto comigo", salienta o cantor a propósito da estrela R&B. Pablo encara o elogio como "mais uma grande surpresa, porque ela é uma artista com uma carreira enorme, muito premiada e com grande repercussão mundial". E ter uma fã assim, além de surpreendente, é "sobretudo um empurrão bastante grande para a motivação e vontade de trabalhar". Olhando para a agenda de concertos - só este ano já contemplou mais de 70 em Espanha -, trabalho não lhe vai faltar.


@Gonçalo Sá» in http://musica.sapo.pt/noticias/entrevistas/pablo-alboran-um-espanhol-apaixonado-pelo-fado


Pablo Alboran e Carminho - "PERDONAME"

Pablo Alboran - "Solamente Tú"

Pablo Alboran - "Miedo"

"Perdoname


Si alguna vez preguntas el por que…
no sabre decirte la razón
yo no la se
por eso y mas
perdóname…!!
Si alguna vez maldicen nuestro amor
comprenderé tu corazón
tu no me entenderás
por eso y mas
perdóname..!!
uuuna sola palabra mas
no mas besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no hay manera ni forma
de decir que si
ni una sola palabra mas
no mas besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no ahí manera ni forma
de decir que si
si alguna vez
creíste que por ti
o por tu culpa me marche
no fuiste tu
por eso y mas
perdóname..!!
si alguna vez te hice sonreír
creistes poco a poco en mi
fui yo lo se
por eso y mas
perdóname..!
uuuna sola palabra mas
no mas besos al alba
ni una sola caricia abra
esto se acaba aquí
no hay manera ni forma
de decir que si
siento volverte loca
darte el veneno de mi boca
siento tener que irme así
sin decirte adiósl
aralalalaralalarala
laralaalala
lalalalara"

Pessoas - O arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles é hoje homenageado em Lisboa enquanto "homem, político, professor e visionário", numa iniciativa em que vão marcar presença Duarte de Bragança, Diogo Freitas do Amaral, Maria Calado, António Barreto, Eduardo Lourenço e Mário Soares!




«Ribeiro Telles é homenageado hoje em Lisboa


O arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles é hoje homenageado em Lisboa enquanto "homem, político, professor e visionário", numa iniciativa em que vão marcar presença Duarte de Bragança, Diogo Freitas do Amaral, Maria Calado, António Barreto, Eduardo Lourenço e Mário Soares.


Na Fundação Calouste Gulbenkian (que partilha a organização com o Centro Nacional de Cultura), a homenagem ao arquiteto paisagista decorre durante todo o dia e inclui depoimentos destas e de outras personalidades e a apresentação de uma fotobiografia.


Em entrevista à Lusa, a propósito desta homenagem, o arquiteto, de 89 anos, defendeu que o "grande problema do país" é a autenticidade e assegurou que os "anozitos" que espera viver vão servir para afirmar as suas convicções e preocupações, sobretudo com a ruralidade.


"Tenho satisfação em várias coisas, mas não uma satisfação geral porque há um grande desconhecimento do que é o nosso território", admitiu, numa análise à atualidade, referindo também o problema da "formação e da força de muitos interesses" que resultam em intervenções "sem consistência e sem competência".


A capital que hoje observa já vai, no seu entender, além dos limites "administrativos" e não pode ser "constituída exclusivamente com edificação, nem com impermeabilizações", argumentou.


Porém, Ribeiro Telles ainda aprecia “toda a Lisboa", uma cidade que é um "percurso": "Deparo-me, por vezes, com coisas horríveis, sem explicação, de concentração urbana especulativa, mas também com áreas positivas".


Em altura de homenagem, a pergunta inevitável é o que falta ainda fazer. O arquiteto responde prontamente: "espero viver. Viver uns 'anozitos', não muitos. Mas uns 'anozitos' e espero continuar a afirmar aquilo que eu julgo que é autêntico e necessário para o país", disse.


@ Agência Lusa» in


(Arq. Gonçalo Ribeiro Telles - "Em Nome da Terra")

Música Pop/Rock - Os produtores e amigos de Amy Winehouse, Mark Ronson e Salaam Remi, criaram, em conjunto com a editora e a família da cantora, um álbum com novos temas e versões alternativas de clássicos de Amy!



«Disco da semana: Os últimos tesouros de Amy Winehouse

É um tributo em forma de 12 canções. Os produtores e amigos de Amy Winehouse, Mark Ronson e Salaam Remi, criaram, em conjunto com a editora e a família da cantora, um álbum com novos temas e versões alternativas de clássicos de Amy. Porque a música, essa, é eterna.

Não será por acaso que, terminados os 12 temas do disco póstumo de Amy Winehouse, ainda se ouça novamente a voz da cantora. O que aí vem é uma espécie de confissão: «Sabem? O Marvin Gaye é ótimo, mas o Donny Hathaway... (longa pausa, talvez pense nele, talvez pense nela) ele não conseguia conter-se. Tinha alguma coisa dentro dele, sabem?».

A identificação de Amy Winehouse com o cantor soul Donny Hathaway - que cometeu suicídio em 1979, aos 34 anos - pode ser a de quem quase se olha ao espelho. Amy tinha também algo dentro dela, alguma coisa de incontrolável, explosivo, excessivo, fatal. Amy estava a gravar uma versão do tema Donny Hathaway «A Song For You», que faria parte do terceiro álbum da cantora e que chega agora como tema que fecha o álbum «Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures». Tesouros de Amy Winehouse para fãs e não só, ávidos de uma Amy que os deixou demasiado cedo. Muitos continuam a passar em frente à casa da cantora, em Camden, Inglaterra, para prestar homenagem.

Após a morte da cantora em julho, aos 27 anos, os produtores Mark Ronson e Salaam Remi, com quem Amy Winehouse estaria a preparar o novo disco, passaram algum tempo a remexer no «baú» das canções, a ouvir as gravações que Amy fez antes, durante e depois da edição dos álbuns que a tornaram num sucesso mundial - «Frank» e «Back to Black»». Ao jornal O Globo, Salaam Remi disse que “ouviu horas e horas de arquivos registados por ele entre 2002 e 2011”.

O que saiu de lá foi inevitavelmente uma mistura. Uma manta de retalhos que funciona desde logo porque o que cose temas mais antigos aos mais novos, os mais trabalhados aos menos trabalhados, é a autenticidade de Amy Winehouse. Por isso aceitamos quando ouvimos uma voz novinha de Amy a cantar uma versão despida de «The Girl from Ipanema» de Tom Jobim e Vinicius de Morais. Nem ficamos aborrecidos quando percebemos que alguns temas podiam ser muito mais se Amy tivesse tido mais tempo para trabalhar neles. Ainda assim, para alguns este disco será a porta de entrada no universo Amy Winehouse.

Para o pai da cantora, por exemplo, foi quase um momento de iluminação. «Passei tanto tempo a correr atrás da Amy, a ralhar com ela, que acabei por nunca compreender realmente a sua verdadeira genialidade. Só depois de me sentar, com o resto da família, a ouvir este disco, é que fui capaz de apreciar a total plenitude da profundidade do talento da Amy, dos clássicos jazz às canções hip hop», afirmou Mitchell Winehouse. No texto que escreveu para acompanhar este disco, diz mesmo que se a família não achasse que este disco estava ao nível dos anteriores nunca teria concordado com a sua edição.

Os 12 temas do disco que chega hoje às lojas incluem canções nunca antes editadas, como «Between The Cheats» (de 2008) e o dueto «Like Smoke» com o rapper Nas.

Para além das covers «Will You Still Love Me Tomorrow» (The Shirelles), «A Song For You» (Donny Hathaway) e «Our Day Will Come» (Ruby & The Romantics), «Hidden Treasures» conta ainda versões alternativas de temas como «Wake Up Alone», «Tears Dry On Their Own» e «Valerie». A versão de um dos maiores sucessos de Amy, «Valerie», é mesmo, escreve Mark Ronson num texto que acompanha o álbum, a versão de que Amy gostava mais.

Além destes, «Body & Soul», o dueto com Tony Bennett lançado no novo disco do cantor, também marca presença no alinhamento neste que é o primeiro álbum de Amy Winehouse a chegar às lojas após a sua morte.

Os produtores já deixaram até várias mensagens em forma de aviso. Este será muito provavelmente o último registo com músicas de Amy Winehouse. Não haverá muito mais no «baú», nem muito mais que valha a pena publicar, até porque nos últimos dois anos Amy Winehouse terá gravado muito pouco.

Este é mais um pedaço do que fica de Amy. Mark Ronson escreve que parte da sua «alma criativa» nunca mais será recuperada. Salaam Remi recorda uma Amy de 18 anos que entrou no seu estúdio em 2002, pegou na guitarra e cantou uma versão do tema «Garota de Ipanema».

Se tivessemos de eleger o maior mérito de «Amy Winehouse Lioness: Hidden Treasures» seria provavelmente este: mostrar a evolução e percurso de Amy, dos tempos da voz de menina em «Garota de Ipanema» ao sofrido e à beira das lágrimas «A Song for You». Deixar-nos mais uma parte da alma soul de alguém que não se conseguia conter e que estava sempre à beira do precipício como quem está quase sempre à beira do génio.» in http://musica.sapo.pt/noticias/discos/disco-da-semana-os-ultimos-tesouros-de-amy-winehouse


Amy Winehouse - "The Girl From Ipanema"
Amy Winehouse - "Our Day Will Come" - (Official Lyrics - Tribute)

Amy Winehouse - "All my lovin"

Amy Winehouse - "Long Day" - (Inédito)


Floresta - Apesar dos programas de controlo que existem no nosso país, a doença provocada pelo nemátodo da madeira do pinheiro, está a progredir rapidamente em grande parte do pinhal interior na zona centro!




«Nemátodo da madeira do pinheiro continua a avançar de forma descontrolada


Apesar dos programas de controlo que existem no nosso país, a doença provocada pelo nemátodo da madeira do pinheiro, está a progredir rapidamente em grande parte do pinhal interior na zona centro.


Existe actualmente um Programa de Acção Nacional para o Controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro (NMP), que estabelece medidas extraordinárias de protecção fitossanitária indispensáveis para o combate ao Nemátodo da Madeira do Pinheiro. Em Novembro de 2010 foi assinado um Protocolo para Controlo do Nemátodo da Madeira do Pinheiro, entre a Autoridade Florestal Nacional, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas/Fundo Florestal Permanente, e cinco Federações de Produtores Florestais. Este protocolo, que envolveu cerca de 60 associações de produtores florestais, apresenta como objectivos principais a prospecção e identificação de exemplares de árvores resinosas com sintomas de declínio, para abate, eliminação de sobrantes e monitorização do insecto vector.


A doença do nemátodo apresenta condições para a sua disseminação devido às questões específicas da região centro: a grande mancha de pinhal-bravo, espécie predominante em grande parte dos concelhos, dispersão da propriedade minifundiária, ausência dos proprietários da região e absentismo ou falta de gestão adequada, reunindo-se assim todas as condições para a rápida progressão desta doença.


O problema está a atingir proporções muito elevadas sobre a mortalidade do pinhal-bravo, colocando em causa tanto vastas áreas de pinhal-bravo, como a própria fileira do pinho em Portugal, a qual também é relevante em termos económicos e sociais. A região centro do País apresenta actualmente a zona mais problemática, revelando maior incidência no distrito de Coimbra e uma dimensão já muito preocupante nos distritos de Viseu, Aveiro e Leiria.


A doença está a alastrar rapidamente para o centro e norte do País, onde há muito pinhal adulto, desde a Mata Nacional do Valado de Frades na Nazaré, Leiria, Pombal e Figueira da Foz em matas e perímetros florestais. A situação é ainda catastrófica no Perímetro Florestal do Buçaco onde existem milhares de árvores secas que continuam no local a apodrecer, situação incompreensível porque ocorre em dezenas de hectares geridos pelo Estado.


É importante haver uma actuação mais eficaz no combate a esta doença, promovendo por exemplo a conversão do pinhal para espécies autóctones bem adaptadas aos nossos solos e clima, como o carvalho-alvarinho, o sobreiro, a cerejeira-brava e o freixo, de forma a diversificar a nossa floresta.


Fonte: Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza» in http://www.naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=46997&bl=1

(O Nemátodo da Madeira do Pinheiro em Portugal 1/4)

(O Nemátodo da Madeira do Pinheiro em Portugal 2/4)

(O Nemátodo da Madeira do Pinheiro em Portugal 3/4)

(O Nemátodo da Madeira do Pinheiro em Portugal 4/4)

05/12/11

F.C. do Porto Natação - A soma impressionante de catorze medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze fez do FC Porto o dominador incondicional do Campeonato Nacional de Absolutos!



«DOMÍNIO ABSOLUTO CERTIFICADO POR 25 MEDALHAS


A soma impressionante de catorze medalhas de ouro, cinco de prata e seis de bronze fez do FC Porto o dominador incondicional do Campeonato Nacional de Absolutos, que decorreu neste fim-de-semana, em Silves, onde a formação azul e branca se distinguiu também como a equipa mais medalhada da competição.


Entre os Dragões, estiveram em especial plano de evidência as nadadoras Marta Marinho e Sara Oliveira, que confirmaram, respectivamente, a conquista de oito e seis títulos nacionais, num registo invulgar que lhes garantiu as duas primeiras posições no ranking dos mais medalhados.


Os resultados obtidos em Silves geram excelentes expectativas para o Campeonato Nacional de Clubes, o ponto alto da época, que decorrerá no fim-de-semana de 17 e 18 de Dezembro.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natnacionalabsolutos_041211_65559.asp

Religião - A importância de São Bento e dos Monges Beneditinos no desenvolvimento da Europa e de Portugal!




«A vida num Mosteiro Medieval

Nos mosteiros beneditinos de toda a Europa medieval, os monges eram arrancados ao minguado conforto dos seus colchões de palha e ásperos cobertores pelos sineiros, que os despertavam às 2 horas da madrugada. Momentos depois, dirigiam-se apressadamente, ao longo dos frios corredores de pedra, para o primeiro dos seis serviços diários na enorme igreja (havia uma em cada mosteiro), cujo altar, esplendoroso na sua ornamentação de ouro e prata, resplandecia à luz de centenas de velas. Esperava-os um dia igual a todos os outros, com uma rotina invariável de quatro horas de serviços religiosos, outras quatro de meditação individual e seis de trabalhos braçais nos campos ou nas oficinas. As horas de oração e de trabalho eram entremeadas com períodos de meditação; os monges deitavam-se geralmente pelas 6.30 horas da tarde. Durante o Verão era-lhes servida apenas uma refeição diária, sem carne; no Inverno, havia uma segunda refeição para os ajudar a resistir ao frio.

Era esta a vida segundo a Regra de S. Bento, estabelecida no século VI por Bento de Núrsia, o italiano fundador da Ordem dos Beneditinos, canonizado mais tarde. S. Bento prescrevia para os monges uma vida de pobreza, castidade e obediência, sob a orientação monástica de um abade, cuja palavra era lei. Luís, o Piedoso, imperador carolíngio entre 814 e 840, encorajou os monges a adotarem a Regra de S. Bento.

E, por volta de 1000, a regra seguida praticamente em todos os mosteiros da Europa Ocidental inspirava-se na dos Beneditinos, tal como muitos dos edifícios se baseavam no "modelo" delineado para o Mosteiro de St. Gallen, na Suíça, em 820.

A Regra de S. Bento foi formulada quando este era abade de Monte Cassino (no Sul de Itália), abadia fundada em 529 e que continua a ser um dos grandes mosteiros do Mundo. Bento foi o seu primeiro abade, e foi ele quem estabeleceu o modelo de auto-suficiência advogado pelas primitivas regras monásticas — dependência total dos próprios campos e oficinas — que orientou durante séculos os mosteiros da cristandade ocidental.

Em todos os antigos mosteiros beneditinos, a vida era totalmente comunitária. A rotina diária centrava-se naquilo a que S. Bento chamava "trabalho de Deus" — demorados ofícios de complexidade crescente. Tudo o resto era secundário. O trabalho manual que a regra estipulava existia não só para fornecer aos frades alimentação e vestuário e satisfazer-lhes outras necessidades, como também para evitar a sua ociosidade e lhes alimentar a alma mediante a disciplina do corpo. Posteriormente, quando as abadias enriqueceram, sobretudo através de doações de fiéis devotos, os dormitórios comunitários foram substituídos por celas individuais; e foram contratados trabalhadores para cuidarem dos campos, o que permitiu a muitos monges dedicarem-se a outras actividades, nomeadamente o estudo, graças ao qual a Ordem de S. Bento viria a ser tão justamente célebre.

Nos seus jardins murados, os monges cultivavam ervas medicinais; num dado momento— ninguém sabe quando —, ocorreu-lhes a ideia de adicionar algumas ervas à aguardente, inventando assim o licor beneditino. Pode parecer estranha esta associação da vida monástica com o luxo das bebidas alcoólicas, mas o vinho foi sempre uma bebida permitida aos Beneditinos. Ligava bem com as suas refeições simples, constituídas essencialmente por pão, ovos, queijo e peixe. Embora a carne fosse proibida nos primeiros séculos, posteriormente algumas abadias adicionaram aos alimentos consumidos aves de capoeira e de caça, uma vez que o fundador não as mencionara expressamente entre as vitualhas proibidas. Em todas as refeições, porém, reinava o silêncio. Deste modo, a Regra de S. Bento, posto que severa sob muitos aspectos, conseguiu atingir um certo equilíbrio entre a ascese e o comprazimento.

Bento, obviamente, conhecia a natureza humana. Embora os monges fossem obrigados a levantar-se muito cedo, aconselhava-os a "encorajarem-se uns aos outros com indulgência e a atenderem às desculpas dos dorminhocos" e autorizava a sesta durante o Verão. Além disso, o primeiro salmo do dia devia ser recitado lentamente, a fim de permitir que os retardatários apanhassem os companheiros. Recomendava-se o silêncio, mas em termos de "espírito de taciturnidade", e não de completa mudez; de facto, existia uma sala especial, com uma lareira acesa no Inverno, onde os monges conversavam. Igual consideração para com os monges se verificava no fornecimento do vestuário, simples mas limpo, que incluía uma muda do hábito e da túnica interior. S. Bento não desejava imitar o ascetismo extremo das sociedades monásticas do Egipto ou da Síria. No entanto, os banhos, excepto para os doentes, eram desaconselhados como luxo exagerado. De acordo com a sua imutável rotina, os Beneditinos viviam e trabalhavam em obediência absoluta ao seu abade. Eram eles que o elegiam, mas a partir de então a sua autoridade era total e vitalícia. Era o abade quem deliberava sobre a faceta privilegiada do mosteiro — se este deveria primar pela santidade austera, pela cozinha ou pela erudição. No interior das suas paredes maciças, que nenhum cristão ousaria atacar, os mosteiros possuíam bibliotecas nas quais se conservou intacta grande parte da herança literária da Antiguidade durante os séculos em que a Europa foi assolada por invasões e guerras intestinas.

Na realidade, a segurança, tanto económica como física, que os mosteiros ofereciam às respectivas irmandades deve ter constituído um dos seus principais atractivos. Séculos após século, tanto os Beneditinos como os monges de outras ordens religiosas viveram sem temer a fome, a guerra ou o desamparo. E reconfortava-os sempre a ideia de que, no fim, tinham maiores probabilidades de salvação do que os camponeses ou os cavaleiros, que viviam apegados às coisas mundanas.» in http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/modelos/vidamosteiro.


«Ordem de São Bento
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou secção contém uma lista de fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (desde janeiro de 2010)
Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessário.
Nota: Se procura o município do Piauí, veja Beneditinos (Piauí).

São Bento de Núrsia, detalhe de um fresco de Fra Angelico, San Marco, Florença (c. 1400-1455).
A Ordem de São Bento ou Ordem Benedita (em Latim: Ordo Sancti Benedicti, sigla OSB) é uma ordem religiosa monástica católica que se baseia na observância dos preceitos destinados a regular a convivência comunitária. É considerada como a iniciadora do chamado movimento monacal.
Índice [esconder]
1 História
2 A Ordem em Portugal
3 Comunidades Diocesanas
4 Papas que pertenceram à Ordem
5 Reformas da ordem Beneditina
6 Hábito
7 Ver também
8 Ligações externas
[editar]História

A Regula Benedicti foi composta em 529 para a abadia de Montecassino, na Itália, por Bento de Núrsia (480-543). Ela preceituava a pobreza, a castidade, a obediência, a oração e o trabalho, bem como a obrigação de hospedar peregrinos e viajantes em seus mosteiros, dar assistência aos pobres e promover o ensino. Por este último motivo, ao lado dos seus mosteiros, havia sempre uma escola, razão pela qual ainda, a ordem tornou-se em um dos centros culturais da idade Média, com as suas bibliotecas reunindo o que restara das obras e ensinamentos da Antiguidade.

Embora a fundação da ordem seja anterior a ele, considera-se que terá verdadeiramente tomado impulso a partir da reunião de vários mosteiros que professavam a regra por ele escrita, isso muito após a sua morte. Mais tarde, os monges dessa ordem passaram a ser conhecidos como "beneditinos".

Hoje em dia, a ordem está espalhada por todo o mundo, com mosteiros masculinos e femininos.

Seguindo o seu exemplo e inspiração, diversos fundadores de ordens religiosas têm baseado as normas e regras de seus mosteiros na regra deixada por Bento, cujo princípio fundamental é Ora et labora, o que quer dizer "Reza e trabalha."

Os mosteiros beneditinos são sempre dirigidos por um superior que, dependendo da categoria do mosteiro, pode chamar-se prior ou abade. Ele é escolhido pelo restante dos monges. O ritmo de vida beneditino tem como eixo principal o Ofício Divino, também chamado de Liturgia das Horas, que se reza sete vezes ao dia, tal como São Bento havia ordenado. Junto com a intensa vida de piedade e oração, em cada mosteiro se trabalha arduamente em diversas atividades manuais, agrícolas etc. para o sustento e o autoabastecimento da comunidade monástica.
[editar]A Ordem em Portugal

Nome - Beneditinos – O.S.B.
Nome oficial - Ordem de S. Bento (Ordem Beneditina)
Nome em Portugal - Ordem de S. Bento (Ordem Beneditina) / Província Portuguesa da Ordem Beneditina.
Entrada em Portugal - Séc. X.
Carisma e missão - Vida monástico-cenobítica.
Superior Maior - D. Luís Bernardo Sacadura Botte Aranha (Dom Abade).
Eleição - 18 de Agosto de 1995; bênção abacial: 15 de Outubro de 1995; reeleito em Agosto de 2003.
Duração do Mandato - 8 anos.
Endereço - Mosteiro de S. Bento de Singeverga.
Vertente educativa - Colégio de Lamego, instituição escolar propriedade da Ordem Beneditina
[editar]Comunidades Diocesanas

Cela de N. Sra. da Graça - Lisboa
Mosteiro de S. Bento da Vitória - Porto
Mosteiro de S. Bento de Singeverga - Porto
Priorado de N. Sra. da Assunção - Lamego
Mosteiro de São Bento de São Paulo, SP, Brasil
[editar]Papas que pertenceram à Ordem

Papa Início Término Período de Pontificado
São Gregório I, o Grande 3 de Setembro de 590 12 de Março de 604 14 anos 6 meses e 9 dias
São Bonifácio IV 25 de Agosto de 608 5 de Maio de 615 7 anos 9 meses e 10 dias
Papa Adeodato II 11 de Abril de 672 17 de Junho de 676 4 anos 2 meses e 6 dias
Papa João IX Janeiro de 898 Janeiro de 900 aprox. 2 anos
Papa Leão VII 3 de Janeiro de 936 13 de Julho de 939 3 anos 6 meses e 10 dias
Papa Silvestre II 2 de Abril de 999 12 de Maio de 1003 4 anos 1 mês e 10 dias
Papa Estêvão X 2 de Agosto de 1057 29 de Março de 1058 7 meses e 27 dias
São Gregório VII 22 de Abril de 1073 25 de Maio de 1086 13 anos 1 mês e 3 dias
Beato Vitor III 24 de Abril de 1086 16 de Setembro de 1087 1 ano 4 meses e 23 dias
Papa Gelásio II 10 de Março de 1118 29 de Janeiro de 1119 10 meses e 19 dias
Papa Gregório VIII 21 de Outubro de 1187 17 de Dezembro de 1187 1 mês 26 dias
Papa Nicolau III 25 de Novembro de 1277 22 de Agosto de 1280 2 anos 9 meses e 28 dias
São Celestino V 5 de Julho de 1294 10 de Dezembro de 1294 5 meses e 5 dias
Papa Clemente VI 7 de Maio de 1342 6 de Dezembro de 1352 10 anos 6 meses e 30dias
Beato Urbano V 28 de Dezembro de 1362 19 de Setembro de 1370 7 anos 8 meses e 22 dias
Papa Pio VII 14 de Março de 1800 20 de Agosto de 1823 23 anos 5 meses e 6 dias
[editar]Reformas da ordem Beneditina

Durante o transcurso da sua história, a ordem Beneditina sofreu numerosas reformas, devido à eventual decadência da disciplina no interior dos mosteiros. A primeira reforma importante foi levada a cabo por São Juan De Perez Lloma no século X; essa reforma, chamada cluniacense (nome proveniente de Cluny, lugar da França onde se fundou o primeiro mosteiro desta reforma), chegou a tomar um grande impulso a tal ponto que, durante grande parte da idade Média, praticamente todos os mosteiros beneditinos estavam sob o domínio de Cluny.
Os cluniacenses adquiriram grande poder econômico e político e os abades mais importantes chegaram a fazer parte das cortes imperiais e papais. Vários pontífices romanos foram beneditinos provenientes dos mosteiros cluniacenses (Alexandre II, 1061-73; S. Gregório VII, 1073-85; beato Vitor III, 1086-87; beato Urbano II, 1088-99; Pascoal II, 1099-1118; Gelásio II, 1118-19; et cétera).

Tanto poder adquirido levou à decadência da reforma cluniacense, que encontrou uma importante contraparte na reforma cisterciense, palavra proveniente de Cister, na França, onde se fundou o primeiro mosteiro dessa reforma. São Roberto de Molesmes, Santo Estevão Harding e São Roberto de Chaise-Dieu foram os fundadores da abadia de Cister em 1098. Buscavam afastar-se do estilo cluniacense, que caíra na indisciplina e no relaxamento da vida monástica. O principal objetivo dos fundadores de Cister foi impor a prática estrita da regra de São Benito e o regresso à vida contemplativa.

O principal impulsionador dessa reforma foi S. Bernardo de Claraval (1090-1153), que foi discípulo dos fundadores de Cister, tendo ingressado ali por volta de 1108. Foi-lhe encarregada a fundação da abadia de Claraval, da qual foi abade durante uns 38 anos, até sua morte. Bernardo de Claraval converteu-se no principal conselheiro dos papas e vários dos seus monges chegaram igualmente a ocupar a sede pontifícia. Bernardo predicou, também, a Segunda Cruzada. Ao falecer, levava fundados 68 mosteiros da sua ordem.

A reforma cisterciense subsiste até hoje como ordem beneditina independente, dividida igualmente em dois ramos: a ordem Cisterciense da Comum Observância (O. Cist.) e a ordem Cisterciense da Estrita Observância (OCSO), também conhecidos como Trapenses. São chamados também "beneditinos brancos", devido à cor do seu hábito, em contraste com os demais monges da ordem de São Bento, chamados de "beneditinos negros".

Durante a idade Média, surgiram outras reformas importantes da ordem Beneditina. A de S. Romualdo (†1027), que deu começo à reforma Camaldulense. Essa reforma subsiste até hoje em dois ramos: a primeira faz parte da confederação Beneditina (beneditinos negros); a segunda é independente, mas rege-se igualmente pela regra de São Bento. Outra reforma importante foi a empreendida por são Juan Gualberto (†1073), que fundou os beneditinos de Valle Umbrosa, pelo lugar na Itália em que se construiu o primeiro mosteiro desta reforma; é igualmente, hoje em dia, uma congregação da confederação Beneditina. A reforma de S. Silvestre (1177-1267), fundou os beneditinos de Montefano, que subsiste também hoje como congregação associada à confederação Beneditina. A reforma do beato Bernardo Tolomei (1272-1348) deu origem aos beneditinos de Monte Oliveto, hoje também parte integrante da confederação Beneditina.

Após agitados períodos da história, como a Reforma na Alemanha e nos Países Baixos; a expulsão ou execução de religiosos católicos por Henrique VIII na Inglaterra; o período revolucionário na França e a decadência da disciplina nos mosteiros, ocorreu uma redução drástica da população de monges. Depois da Revolução Francesa, foi Dom Prosper Guéranger quem fez renascer a ordem beneditina em Solesmes a partir de 1833, na França.
[editar]Hábito

Na idade Média, os monges beneditinos usavam camisa de lã e escapulário. O hábito ou vestidura superior é preto, pelo qual foram chamados de "monges negros", em oposição aos cistercienses, que usam túnica e escapulário branco e que são, por isso, denominados "monges brancos".
[editar]Ver também

Abadia
Ordem de Cluny
Monasticismo
[editar]Ligações externas

OSB (em inglês)
Mosteiro de Singeverga
Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_S%C3%A3o_Bento


(São Bento e a Ordem Beneditina - 1ª Parte)
(São Bento e a Ordem Beneditina - 2ª Parte)
(São Bento e a Ordem Beneditina - 3ª Parte)


Marco de Canavezes - Localizado na bonita freguesia de Alpendurada e Matos, no lindíssimo concelho de Marco de Canaveses, o Convento de Alpendurada é uma histórica construção sobranceira ao maravilhoso rio Douro!




«Convento de Alpendurada


Localizado na bonita freguesia de Alpendurada e Matos, no lindíssimo concelho de Marco de Canaveses, o Convento de Alpendurada é uma histórica construção sobranceira ao maravilhoso rio Douro, numa zona de grande beleza natural, com tanto para contar.


Muito antes da formação da nacionalidade Portuguesa, este era já um local de passagem de peregrinos que rumavam a Santiago de Compostela e a Roma, sendo também um importante local de passagem de bens e comércio, com a presença do importante rio Douro.


O Convento terá sido fundado no século XI, servindo a Ordem Beneditina, mantendo ainda hoje as celas dos monges a austeridade de outros tempos, embora que num enquadramento bem diferente do então.
Hoje em dia, esta bonita construção está transformada numa unidade de turismo de luxo, oferecendo diversos serviços, mas enquadrando o valor patrimonial e traça original.


O Convento terá sofrido trabalhos de restauro nos séculos XVII e XVIII, contudo ainda mantém muitos dos seus traços Românicos de grande beleza e importância, como na cozinha medieval, onde hoje se organizam ceias medievais.


Vale a pena conhecer esta lindíssima construção situada num local idílico de grande beleza, entre uma zona de floresta e o fantástico rio Douro, respirando história e paz de espírito.» in http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-convento-de-alpendurada-17609




(Hotel Convento da Alpendurada in Marco de Canaveses)

Pirataria - Um grupo de hackers conhecido como AntiSecPT atacou o site oficial do Partido Socialista e mostrou o que afirma ser o extrato de uma conta ligada à família de José Sócrates!




«Site do PS pirateado


Um grupo de hackers conhecido como AntiSecPT atacou o site oficial do Partido Socialista e mostrou o que afirma ser o extrato de uma conta ligada à família de José Sócrates.


A página do PS encontra-se agora offline, mas até há pouco tempo via-se, no topo, a mensagem «Lutando contra a corrupção! Juntem-se a nós!», a imagem de marca do grupo e o símbolo do PS – o punho erguido – adulterado para uma versão «dedo erguido»


O grupo mostrava ainda um extrato de uma conta de uma empresa que afirma estar ligada à família de José Sócrates. E um texto denunciando « as fortunas movimentadas pela empresa da família de José Sócrates numa Off-Shore "escondida" até há bem pouco tempo. Esta empresa movimenta mais de 300 milhões de euros em off-shore e já foi denunciada ao Ministério Público. Os media, como sempre, tiveram meia-verdade dita cá para fora».


Por fim, podia ler-se um libelo acusatório: «Esta pessoa que passou tantos anos como primeiro-ministro da nossa noção, e pediu tantos sacrifícios e tantos PEC’s para aprovar, hoje tem a família envolvida em esquemas pouco dignos ».


A imagem do site do PS e a mensagem completa do grupo pode ser vista no sítio Tugaleaks.» in http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/site-do-ps-pirateado_1754.html

Site do PS pirateado (SAPO)
(Pois, em França é que se está bem, longe do caos...)

F.C. do Porto Sub-15: Rio Ave 0 vs F.C. do Porto 3 - Os Iniciados do F.C. do Porto já levam 18 pontos de avanço!




«JUNIORES C JÁ TÊM 18 PONTOS DE VANTAGEM


A equipa Sub15 do FC Porto somou a 15.ª vitória em 15 jogos, ao vencer o Rio Ave, em Vila do Conde, por 3-0, em encontro da 15.ª jornada da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores C, competição em que viu crescer para 18 pontos a vantagem para o segundo classificado, que é agora o Feirense.


Os Dragões, que atingiram o intervalo a ganhar por 2-0, marcaram por intermédio de João Bernardo (21m), Luís Mata (24m) e João Gonçalo. A equipa orientada por António Folha soma agora 45 pontos.» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Formacao/noticiaformacao_futsub15rioavefcpcro_041211_65567.asp

04/12/11

F.C. do Porto Basquetebol: V. Guimarães 51 vs F.C. do Porto Ferpinta 78 - Dragões com seis vitórias em seis jogos da Liga!




«MVP STEMPIN LANÇADO POR SUPERDEFESA


Ao primeiro de cinco jogos consecutivos na condição de visitante, o campeão e líder da Liga somou a oitava vitória (51-78) em oito possíveis. Fê-lo em Guimarães, onde venceu todos os parciais e juntou a melhor defesa ao melhor ataque, em vésperas da deslocação à Luz. Com um duplo-duplo de 26 pontos e 10 ressaltos, o norte-americano Greg Stempin foi a mão que embalou o berço.


Evidente desde a primeira vantagem da partida, consumada por dois cestos sucessivos de Stempin, numa espécie de prenúncio do que estava para vir, a superioridade portista tornou-se especialmente clara no parcial favorável de 0-7 com que os Dragões fecharam a primeira parte. A sequência, iniciada por um triplo de Nuno Marçal, garantiu o conforto de uma diferença de 12 pontos mesmo antes do intervalo (28-40).


No decurso da segunda metade, o Vitória conseguiria encurtar distâncias para a casa das unidades, mas o excelente desempenho defensivo do FC Porto Ferpinta, elevado a níveis de uma eficácia surpreendente, faria parecer muito razoável a parca produção atacante dos vimaranenses durante os dois períodos iniciais, em que somou apenas 28 pontos.


Sem oscilações na selecção e na eficiência de lançamento, a equipa de Moncho López acrescentaria maior intensidade ao momento defensivo, provocando extremas dificuldades ao adversário, em particular no último quarto, fase em que a equipa de Guimarães não foi capaz de acrescentar aos números globais mais de sete pontos, cifra enriquecida com a soma de seis deles nos últimos cinco minutos.


Entre a exibição soberba de Greg Stempin, que se destacou como o melhor marcador e o MVP da partida, sobressaíram também Miguel Miranda, com 7 pontos e 10 ressaltos, e Carlos Andrade, com 8 pontos e 6 assistências, numa partida em que os azuis e brancos venceram com a facilidade expressa na diferença final de 27 pontos e acrescentaram a melhor defesa (503 pontos sofridos) ao melhor ataque (704 pontos marcados), já assegurado na jornada anterior.


FICHA DE JOGO


Campeonato da Liga, 8.ª jornada
4 de Dezembro de 2011
Pavilhão do Vitória SC, em Guimarães


Árbitro principal: Fernando Rocha
Árbitros auxiliares: Nuno Monteiro e Pedro Maia


V. GUIMARÃES (51): André Bessa (14), Julian Blanks (18), John Waller (4), Maris Gulbis (7) e Claudio Fonseca (8); Francisco Oliveira (0), Rui Pereira (0), João Torrié (0)
Treinador: Fernando Sá


FC PORTO (78): Reggie Jackson (4), Carlos Andrade (8), João Santos (5), Miguel Miranda (7) e Greg Stempin (26); Diogo Correia (0), João Soares (6), David Gomes (0), Rob Johnson (6), Miguel Maria (5), José Costa (3), Nuno Marçal (8)
Treinador: Moncho López


Ao intervalo: 21-40
Por períodos: 17-19, 11-21, 16-18 e 7-20» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basguimaraesfcpcro_041211_65563.asp