30/09/11

Música Pop/Rock - Simon and garfunkel uma dupla Histórica da Música Moderna do último Cartel do Século Passado!



Simon & Garfunkel - "The Sound of Silence"
Simon & Garfunkel - "Bridge Over Troubled Water" - (Central Park)

Simon & Garfunkel - "Mrs. Robinson"

Simon & Garfunkel - "The Boxer"

Simon & Garfunkel - "El Condor Pasa"

Simon & Garfunkel - "Cecilia" - (Live)
Simon and Garfunkel - "America"
Simon & Garfunkel - "Me And Julio Down By The Schoolyard"
Paul Simon & Art Garfunkel - "April Come She Will"
Simon & Garfunkel - "Kathy's Song" - (Live 2009)
Simon & Garfunkel - "Scarborough Fair"

«Simon & Garfunkel
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Simon & Garfunkel


Informação geral
Origem Queens, Nova Iorque
País Estados Unidos
Gêneros Folk Rock
Período em atividade 1957 — 1970
2009 — atualmente
Gravadora(s) Columbia Records
Página oficial SimonAndGarfunkel.com
Integrantes
Paul Simon
Art Garfunkel
Simon & Garfunkel foi uma conhecida dupla norte-americana de folk rock dos anos de 1960, formada por Paul Simon e Arthur 'Art' Garfunkel. Os dois se conheceram ainda no colégio, em 1953, quando interpretaram em uma encenação de Alice no País das Maravilhas, em que Simon interpretava o Coelho Branco e Garfunkel como o Gato de Cheshire.
Filhos da comunidade judaica do Brooklin, em Nova York, em 1957, formaram a dupla adolescente Tom and Jerry, e conseguiram um relativo sucesso com o hit "Hey Schoolgirl". No início dos anos de 1960, a parceria momentaneamente se desfez, quando Paul Simon foi cursar a Faculdade de Letras, mas em 1963 voltaram a trabalhar juntos.
Índice [esconder]
1 Sound of Silence
2 Separação
3 A Volta
4 Alma artística de Nova York
5 Discografia
6 Ligações externas
[editar]Sound of Silence


Aproveitando a onda folk da época, lançaram pela gravadora Columbia um álbum acústico em 1964, que não teve repercussão. Reunia canções folk tradicionais como "Pretty Peggie-O", espirituais como "Go tell in the Mountain" e canções de Simon, como a conhecida "The Sound of Silence", já com as belas e características harmonias vocais da dupla. Como venderam muito pouco, Paul Simon foi tentar a sorte no circuito folk inglês e ao retornar à América em 1965, encontrou "The Sound of Silence", lançada em single, com acompanhamento de baixo, guitarra e bateria, agora conhecida no circuito musical. A gravadora acrescentara estes instrumentos à gravação acústica de 1964 e transformou-o num clássico do folk-rock.
Reencontrando-se com Garfunkel, Paul Simon entrou rapidamente em estúdio para gravar um novo álbum, desta vez com instrumentos elétricos e devidamente chamado The Sound of Silence. Aproveitaram canções que Paul Simon vinha compondo de longa data e chegaram ao sucesso. Entre seus hits históricos estão: I Am A Rock, Richard Cory, America, The boxer, Cecilia, entre outras. Contribuíram com diversas canções para a trilha sonora do filme A Primeira Noite de um Homem (The Graduate), em 1968, em especial "Mrs.Robinson", que representou o auge do sucesso da dupla.
[editar]Separação


Ao mesmo tempo, a relação de Simon & Garfunkel começou a desgastar-se. Seu último álbum, Bridge Over Troubled Water, de 1970, foi marcado por desavenças devido a diferenças artísticas entre ambos. A canção título foi um sucesso espetacular e a separação logo em seguida lamentada pelos fãs. Contudo, em meados dos anos de 1970, reataram a amizade e chegaram a colaborar mutuamente em músicas solo de cada um. Em 1981 reencontraram-se para um mega-concerto no Central Park de Nova York que foi assistido por cerca de 500.000 pessoas, rendendo um álbum duplo ao vivo.
[editar]A Volta


Segundo a Rádio britânica BBC de Nova York, depois de um show que aconteceu em 13 de fevereiro de 2009 o cantor Garfunkel disse que está planejando uma turnê junto com Simon, mas não revelou os locais por onde a dupla irá passar. A entrevista aconteceu logo após uma apresentação no Beacon Theater, onde Simon fez uma entrada surpresa durante a apresentação, a dupla não se reunia desde 2004, cantaram juntos sucessos como: "The Sound of Silence", "The Boxer" e "Old Friends".
[editar]Alma artística de Nova York


Em Nova York, os fãs antigos da dupla dizem que eles estão para a cidade como Os Beatles estão para Liverpool e Tom Jobim para o Rio de Janeiro. Simon e Garfunkel são filhos da classe média judaica do Brooklyn, norte-americanos de terceira geração. Suas canções remetem frequentemente a referências novaiorquinas, como a Ponte da Rua 59 ("Feeling Groove, The 59th Street Bridge", as tortas deliciosas de Mrs Wagner ("America"), a Estátua da Liberdade ("American Tune"), a vida de um batalhador urbano em "The Boxer" e o cebolão rodoviário que interliga NY-New Jersey, em "America".
[editar]Discografia


1964: Wednesday Morning, 3 A.M.
1966: Sounds of Silence
1966: Parsley, Sage, Rosemary and Thyme
1966: Sound of Silence LIVE
1968: The Graduate
1968: Bookends
1970: Bridge Over Troubled Water
1982: The Concert in Central Park
1997: Old Friends
2002: Live From New York City, 1967
2003: The Essential
2004: Old Friends Live On the Stage
[editar]Ligações externas» in http://www.simonandgarfunkel.com/


"The Sound Of Silence
Simon & Garfunkel


Hello darkness, my old friend,
I've come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.
In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone,
'Neath the halo of a street lamp,
I turned my collar to the cold and damp
When my eyes were stabbed by the flash of a neon light
That split the night
And touched the sound of silence.
And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more.
People talking without speaking,
People hearing without listening,
People writing songs that voices never share
And no one dared
Disturb the sound of silence.
"Fools" said I, "You do not know"
Silence like a cancer grows.
Hear my words that I might teach you,
Take my arms that I might reach you."
But my words like silent raindrops fell,
And echoed
In the wells of silence
And the people bowed and prayed
To the neon god they made.
And the sign flashed out its warning,
In the words that it was forming.
And the sign said, "The words of the prophets are written on the subway walls
And tenement halls."
And whisper'd in the sounds of silence."


Rio Tâmega - Muita história, muitas estórias, o Tâmega e o seu vale que se arrasta até ao Douro, em Penafiel, é uma Região lindíssima!



«Região do Tâmega

Os rios Tâmega e Douro e as serras do Marão, Alvão, Aboboreira e Cabreira podem ser considerados os elementos definidores desta região. O Rio Tâmega nasce na Galiza, na serra de Monterrey, entrando em Portugal próximo de Chaves. De resto, dos 165 km do seu curso, só 25 km são feitos em território espanhol.

A jusante de Chaves começa a correr para sudoeste, orientação que manterá até à Ponte de Cavez (concelho de Ribeira de Pena).

Esta ponte marcava tradicionalmente uma fronteira entre Minho e Trás-os-Montes. Na margem direita existia, anexa ao solar nobre da Casa da Ponte uma capelinha dedicada a São Bartolomeu. Na margem contrária brotava uma fonte de águas termais com fama de santidade. Quando, por ocasião do 24 de Agosto, dia de São Bartolomeu, se realizava a romaria em honra do santo, inevitavelmente a rivalidade entre minhotos e transmontanos originava movimentadas rixas. Postados de um lado e doutro da ponte, desafiavam-se mutuamente dizendo uns «vinde à fonte» e respondendo os outros «vinde ao santo». O assunto era resolvido ao murro, à paulada e mesmo ao tiro, para desespero das autoridades.

Dado que, no panteão católico, São Bartolomeu tem os atributos de taumaturgo e exorcista, outro ponto forte da romaria era o exorcismo dos possessos. De resto, o santo é habitualmente representado com uma espada na mão e o demónio acorrentado aos pés, como sucede na imagem de madeira ainda hoje existente no interior da capela.

Não era, no entanto, esta a imagem utilizada pelo sacerdote exorcista, mas sim uma outra, em pedra, hoje colocada por cima do portal. E quando as palavras do ritual não pareciam surtir efeito, o padre dava com a estátua na cabeça dos endemoninhados e resolvia o assunto de vez.

Nas Novelas do Minho, Camilo descreve a procissão das endemoninhadas, comentando com uma ponta de cinismo que, perante a visão daquelas mulheres bonitas e bem constituídas, «o demo não escolhe um corpo qualquer» para se instalar…

A partir da Ponte de Cavez (destruída para dar lugar a um viaduto moderno) o Tâmega inflete para sul até à confluência com o Douro em Entre-os-Rios. É também a zona preferida pelos adeptos dos desportos náuticos, nomeadamente da canoagem de águas bravas e do «rafting».

Em termos de relevo, esta zona é limitada a norte pela serra da Cabreira (entre Vieira do Minho e Fafe), sendo a fronteira com Trás-os-Montes definida pelas cumeadas das serras do Marão (1415 m) e do Alvão (parte da qual classificada como Parque Natural).

A marcar a transição para o Douro, a serra da Aboboreira, limitada por um triângulo cujos vértices são Amarante, Marco de Canavezes e Baião. O Parque Natural do Alvão situa-se, parte no concelho de Mondim de Basto e parte no de Vila Real (já na região transmontana).
Aí se encontram aldeias onde os modos de vida tradicionais têm ainda expressão, como sejam os casos de Ermelo e Lamas d’Olo. Marcando a transição do granito para o xisto, as altas quedas de água das Fisgas do Ermelo, no rio Olo, ponto de visita obrigatória.

A pecuária é, nesta zona, uma atividade económica importante, criando-se um tipo especial de gado bovino, o maronês. A grande feira dos produtores desta raça é em Bilhó, perto de Mondim de Basto, pelo São Bartolomeu (24 de Agosto).

Do ponto de vista das técnicas de construção, aldeias como as descritas mostram soluções curiosas. Como se tratou sempre de uma região com maus acessos, havia que construir com os materiais que estavam mais à mão. E assim, em Lamas d’Olo as paredes eram em granito e as coberturas em colmo. Já em Ermelo, o material usado era o xisto.

Nos concelhos de Baião, Resende e Cinfães há já belos panoramas sobre o Douro, com as encostas da margem esquerda a subirem para as alturas da serra de Montemuro.

Há dois pontos fundamentais para observar esta região: os miradouros da Senhora do Viso (Celorico de Basto) e da Senhora da Graça (Mondim de Basto). Do primeiro, observa-se o anfiteatro de campos cultivados que desce para a margem direita do Tâmega com o Marão, o Alvão e a Senhora da Graça no horizonte, enquanto do segundo se tem uma vista já mais próxima do Parque do Alvão.

As condições particulares do Marão, com os seus ventos fortes, fizeram com que na cumeada perto da Pousada de São Gonçalo fosse instalado um parque eólico, cujos gigantescos hélices são bem visíveis para quem circula no IP4.

Não é apenas na serra do Alvão que é patente a transição do Minho para Trás-os-Montes. Esse quase virar de página na paisagem, passando dos campos de milho, dos socalcos verdejantes e da vinha de enforcado para as montanhas e os bosques dá-se na estrada de Mondim de Basto para Ribeira de Pena (a EN312), poucos quilómetros após a primeira destas localidades. Para montante da Ponte de Cavez, na estrada para Vila Pouca de Aguiar, idêntica transição.


Um olhar


Memórias de água doce


Transformava água em vinho. Era santa, legou ao futuro extenso rol de milagres. Um deles ainda me espanta. Como o rio não se avista daqui (é de trutas que desejo falar), descrevo o maravilhoso episódio. Senhorinha, a santa, durante a viagem de Vieira do Minho para Terras de Basto faz breve paragem junto a um regato. Aí inicia as orações; de súbito, um coro de coaxos quase lhe sufoca as preces. Calai-vos, pede voz mansa. Voz de religiosa. E as rãs emudeceram! Silenciar rãs, mesmo para comum mortal, é tarefa simples: basta ruído de gente, um gesto brusco. Milagre? Sim, milagre. Desde esse fatídico dia, aquelas rãs e as vindouras guardaram voto de silêncio. Poderes como este são raros. Dissolvem-se no tempo, é certo, mas vicejam na lenda. O regato onde a religiosa terá exercido os supremos dons, conheço-o bem. As rãs: ou renegaram o castigo de Senhorinha, ou, o mais provável, diluíram a memória na água. Coaxam de novo. Voltam agora a soltar na acalmia essa alegria líquida, quando a Primavera, em aluviões de verdura, adorna as margens do regato.

Vou falar de trutas, já o disse. E as antigas Terras de Basto – onde Senhorinha, a santa, aperfeiçoou a «sublime ciência de agradar ao esposo celestial» – é a geografia certa. Todos os rios aqui trazem à tona o rótulo de truteiros. O tempo do verbo, enfim, não parece fiável. De todo o modo, fica no presente. Se o leitor tiver paciência para acompanhar a jornada, talvez aprenda algo da arte de seduzir o mais nobre peixe da água doce. Reparou? Enquanto falava, calcei as galochas, apetrechei a cana. Os pescadores de truta ao pressentirem rumor de água limpa ficam impacientes. Volvidos dois lanços regressa a serenidade – predador sôfrego erra a investida.

Rio Douro fica a dois quilómetros da vila de Cabeceiras de Basto, na direcção de Montalegre. Neste rio, que o homem tornou dócil com os açudes, enganei e vi a iludir muitas trutas. Outros tempos, não longínquos. Agora imagine-se no final de Maio: o rio sacudiu o pesadelo do Inverno; a aluvião de verdura, que nos apareceu atrás, desagua nestas margens. É manhã cedo, nem um afago de sol. Verifico se há pegadas frescas na erva: é meu, é nosso, o rio. A amostra «pena de gaio», número 2, tomba no desfazer da corrente. Giro a manivela do carreto, devagar: o rio viaja ainda em abundante caudal. A amostra (também se chama colher) rodopia na correnteza: o seu brilho transgride nos domínios da truta. Provoca. Os mesmos gestos (armar o carreto, marcar de relance o sítio onde vai mergulhar a colher, lançar, rodar a manivela…) serão repetidos centenas de vezes ao longo do dia. Não se pescam trutas a bragas enxutas.

Ouve coaxos pungentes? São rãs e sapos. Em pleno delírio do cio. Paixão violenta, digo-lhe. Durante a cópula um dos parceiros morrerá; lenta morte, por asfixia, pasto de trutas e enguias depois. Esqueça-se o perturbador ritual amoroso, o trágico destino da vítima é remoto. Inútil, portanto, a humana compaixão. O primeiro açude. Está vazio. Sinais de abandono também nos campos. O fim da agricultura vê-se nos rios, na fauna escassa dos rios, na paisagem.

Meia centena de lançamentos e nem um «toque». Nenhuma truta perdeu a cabeça com o brilho e o movimento da amostra. De pouco vale a porfia. Outro rio, generoso, espera por nós. O Beça. Rio de montanha, margens temíveis. Nasce em Montalegre, desagua, como todos os rios de Basto, no Tâmega. Permita-me um desvio. Dê-se uma trégua à pesca. O rio faz fome, e as margens do Bessa, já o avisei, são de acesso rude. Vamos a Moscoso. Só pelo topónimo a aldeia serrana, na freguesia de Riodouro, merece a visita. Vamos a Moscoso saborear o melhor presunto do Minho. No Nariz do Mundo, café que adotou o nome de um desfiladeiro rochoso, áspero, existente na zona. Em Moscoso, quando arribam os frios do Inverno, fazem o «casamento do porco»; aqui o rito de sangue e guinchos transforma-se em festa comunitária. Ainda é manhã: mas este presunto sem vinho verde perde qualidade. Verde tinto da região brasonada, onde ecoaram anacrónicos vivas à Monarquia. Obra de um ex-padre, devoto de Paiva Couceiro: armou camponeses, mas o levantamento mirrou em breves dias. Lembro este episódio de sangue azul porque aqui, nos montes ao redor, renderam-se os últimos paivantes. E as trutas? As trutas esperam-nos no Beça. Dentro de uma hora, a amostra voltará a sulcar águas límpidas, frias, impetuosas. Descemos de Moscoso para Cabeceiras de Basto. Sem paragem na vila nem, poucos quilómetros adiante, na Igreja de Santa Senhorinha – à margem da estrada (na direcção de Arco de Baúlhe) e de um rio. Nos rios mansos, pescar à colher só mesmo para engano do vício. Mas, na pesca, há dias mágicos: a amostra até nos açudes mais calmos ilude trutas que entram na história. É nos dias de trovoada primaveril, anunciada pelos melros no alto das cerejeiras. Aguaceiros súbitos, tépidos, remexem os segredos do rio; as trutas grandes saem dos esconderijos, percorrem o açude à procura de alimento que a enxurrada arrasta. Com a chuva forte sobre o rio, tornam-se vulneráveis: não vêem o outro predador. O que está algures na margem, entre arbustos, e lança a amostra… e espalha o desassossego. A truta é voraz, zelosa do seu território. Eis o Beça, rio de pedra e água. Chegamos tarde! Para fazer pescaria, deveríamos estar aqui ao cantar do pisco e aguardar pela primeira luz da manhã.

Veja as pegadas na erva, na lama?! Não adianta, perda de tempo bater rio assombrado. Queria, pelo menos, mostrar-lhe as esculturas nas rochas, obra de invisível e paciente cinzel. Essas nenhum predador assombra. Encontram-se nos sítios mais agrestes, quase inacessíveis, onde o leito do rio é amarfanhado pelas margens. Quantos anos, milénios, demorou a água a esculpir, na escorregadia rudeza pétrea, essas obras ? Arte eternamente inacabada… E as trutas? As trutas… Sabe, o predador de água doce gosta de exibir os troféus, mas esconde a arte. Uma arte feita de anos de observação e experiência. É segredo, portanto. Enfim, ainda estamos a tempo de visitar outro rio. O Ôlo. Nasce na Parque Natural do Alvão, desagua em terras de Amarante. Agrada-lhe a ideia? Estará, com certeza, batido como todos os outros, mas é bonito de ver: corre num leito de seixos cor de ouro; nas margens – onde há pequenas courelas, outrora lavradas – podemos colher morangos silvestres e violetas… A pesca também é isto: uma colheita de rumores, de sabores e cheiros. E quem está no Ôlo, sobe, por estrada estreita e sinuosa, ao Parque Natural do Alvão: o fogo repastou-lhe a manta vegetal. Lá, lá no alto, paramos a marcha. O nosso destino é a memória da água doce: vamos contemplar as Fisgas do Ermelo. Espetáculo único: água a jorrar do ventre rochoso da montanha. Gritos de espuma. Os rios, afinal, não nascem no paraíso.


Turismo de Habitação


É nas Terras de Basto, designadamente em Cabeceiras e Celorico que se encontram alguns dos mais notáveis solares adaptados ao Turismo no Espaço Rural. Ao valor arquitetónico e patrimonial destas casas junta-se um outro trunfo: a envolvente paisagística, já que em quase todas se manteve a tradição dos jardins com plantas exóticas, como é o caso das japoneiras (camélias). Desta lista de casas a não perder destaquem-se a Casa de Campo, o Solar do Souto e a Casa de Canedo (Celorico) bem como a Casa da Tojeira (Cabeceiras).

O único ponto negativo destas casas são os acessos já que as vias rápidas acabam às portas de Fafe e as estradas, quer de Amarante para Celorico, quer de Fafe para Cabeceiras, estão longe de ser brilhantes.

A estada nesta zona possibilita uma série de passeios, como sejam ao Parque Natural do Alvão (via Mondim de Basto), às margens do Tâmega ou à Serra da Cabreira.
Descendo para o Douro e nomeadamente nos arredores de Amarante há também opções interessantes, umas pelo requinte da casa e pelas memórias que lhe estão associadas (Casa de Pascoaes onde viveu o autor de «Marânus»), outras pela sua rusticidade e pela sua situação no meio da serra (Casa da Levada em Travanca do Monte).

Ainda que os panoramas sobre o Douro não atinjam a espetacularidade do país vinhateiro, como sucede entre a Régua e o Pocinho, a estada nalgumas destas casas possibilita, apesar de tudo, o contacto com paisagens interessantes, nomeadamente na zona de Cinfães ou de Resende. Para além disso, não se percam as paisagens agrestes da Serra da Aboboreira, limitada pelo triângulo Amarante, Baião e Marco de Canavezes.


Paisagens e Património


Desde a confluência com o Douro, o Tâmega rasga um longo vale passando por Amarante, Mondim de Basto e pela parte ocidental do concelho de Ribeira de Pena, já na transição para Trás-os-Montes.

São terras de bom vinho verde branco e com socalcos cultivados trepando pelas faldas das serras do Marão e do Alvão.

Das paisagens não se percam as alturas da serra da Cabreira ou do Marão e as margens do Tâmega, onde a febre da ocupação, que é tipicamente urbana, ainda não chegou.


Amarante

Apesar da sua antiguidade, é só a partir de 1540 que a vila se desenvolve à volta do Convento de S. Gonçalo e da ponte medieval sobre o Tâmega.

Impõe-se, por isso, uma observação atenta do Convento e da Ponte que foi fronteira com direitos medievais de portagem e que em 1809, durante a II Invasão Francesa foi palco de aceso combate entre as tropas do general Silveira e as do marechal Soult. Desesperados pela resistência portuguesa que os fez perder um tempo precioso, os franceses viriam a incendiar e saquear boa parte da cidade.

O convento deve começar por ser visto do exterior, focando a atenção no portal e na Varanda dos Reis. No interior, atenção às capelas, a que guarda a estátua jacente de S. Gonçalo, a dos Votos e a de Santa Rita de Cássia.

Nos antigos alojamentos monacais funciona o Museu Sousa-Cardoso, com numerosos quadros deste grande pintor do século XX. Na parte antiga do museu, uma interessante coleção de arte sacra e etnográfica, incluindo as estátuas do Diabo e da Diaba de Amarante, testemunho dos ritos de fertilidade ligados ao culto de São Gonçalo.

Por cima do convento, ao cimo de umas escadas, está a pequena Igreja de Nossa Senhora dos Aflitos, com uma sala onde se guarda um conjunto de imaginário sacro.

Subindo pela Rua Teixeira de Vasconcelos, encontrará sucessivamente o Solar dos Macedos e dos Vasconcelos, a Igreja de S. Pedro, com teto em talha de madeira, a antiga Casa da Câmara e a Casa dos Peixotos.

Na Rua 31 de Janeiro pode comprar doces, enchidos e vinhos verdes da região.
Contudo, é nos arredores da cidade que se encontra o melhor do património concelhio: as igrejas e mosteiros românicos.

Destes, destaquem-se o mosteiro de Travanca, a igreja de Mancelos, com a sua torre fortificada anexa (na EN15, depois do cruzamento da Lixa), a igreja de Telões (na mesma estrada logo à saída de Amarante) e o mosteiro de Freixo de Baixo (próximo do templo anterior mas do lado contrário da estrada) e a Igreja de Gatão (na EN210, para Celorico de Basto).

Notável do ponto de vista paisagístico é a serra da Aboboreira, com as suas construções megalíticas e panoramas espetaculares, como sejam os da localidade de Castelo Velho, entre a típica aldeia de Travanca do Monte e Jazente (cuja igreja românica é igualmente merecedora de visita).

A uma altitude de 350 m, não faltam panoramas, como sejam os terrenos de socalcos com as vides, quintas aninhando-se monte acima ou os do vale da ribeira de Ovil que desagua no Douro perto de Ancede (onde se situam as ruínas do Convento de S. João Baptista). A barragem do Carrapatelo, no Douro, não fica longe.

À volta da vila há pequenos povoados serranos, e se subir ao miradouro da Serrinha abarca o vale do Douro.

Cabeceiras de Basto 


A praça principal da vila é um antigo terreiro conventual onde se localiza o Mosteiro de Refojos. Este vale sobretudo pela igreja com rica talha dourada do séc. XVIII, muitas imagens antigas, o cadeiral do coro e um zimbório de complexa arquitectura, ornamentado pelas figuras dos doze apóstolos.

A partir de Cabeceiras vários passeios são possíveis. Na vizinha localidade de Arco de Baúlhe não perca o pequeno museu ferroviário, memória da linha do Tâmega, hoje desativada no seu troço mais bonito (por correr paralelo ao rio), entre Amarante, Mondim de Basto e Arco.

Outra possibilidade é o antigo estradão dos Serviços Florestais que parte de Abadim e Moinhos de Rei e segue pela Serra da Cabreira até Vieira do Minho. Pelo caminho, cascatas, matas e aldeias antigas como Busteliberne.

Se tomar a estrada para Fafe, via Gandarela (EN206), pode nesta localidade, cortar para Celorico e depois para as aldeias de Caçarilhe e Ourilhe para subir à Capela do Viso, miradouro que disputa com o da Senhora da Graça o título de mais bonito da região.
Da Gandarela pode tomar a rede de estradas secundárias que atravessam a serra na direcção de Várzea Cova e, desta última aldeia, subir à EN311 (Cabeceiras-Fafe via Moreira de Rei) para ver a descida do Confurco.

A dois passos de Arco de Baúlhe, já na estrada para Vila Pouca de Aguiar (EN206), há uma pequena praia fluvial com açude.


Celorico de Basto


A cerca de 3 km de Celorico situa-se o Castelo da Arnóia, com torre quadrangular ligada a um recinto muralhado poligonal.

Se vier de Cabeceiras por Arco de Baulhe pela EN210 acompanha em ziguezague o traçado da desactivada linha do Tâmega e descobre de quando em vez o rio e uma bela paisagem com bouças e os corgos. Por este percurso encontra um conjunto notável de solares, alguns dos quais adaptados ao Turismo de Habitação: a Casa do Canedo em Barreiro, a Casa do Campo, em Molares, a Casa da Boa Vista e a Casa do Outeiro, perto de Fermil e, ainda, as do Prado e da Igreja, no Corgo.

A serra do Alvão perfila-se um pouco mais longe, na direcção da vizinha vila de Mondim de Basto, destacando-se ao longe o pico dominado pelo santuário e miradouro da Senhora da Graça.


Castelo de Paiva


Para além das rotas indicadas a seguir na vizinha Cinfães há, por perto, locais que pode visitar: a 4 km fica a Quinta da Fisga com um solar do séc. XVII o que lhe dá azo a debruçar-se sobre um precipício e a apreciar outras vistas sobre vertiginosas paisagens no Alto dos Carvalhões e no Alto do Facho e, por estradas difíceis, a Fontela de Midões, Raiva e Vista Alegre.

Para além disso tenha presente que o Paiva é um dos mais belos e menos poluídos rios portugueses e justamente por isso preferido pelos amantes dos desportos radicais. Vale, por isso, a pena tomar a chamada «marginal do Paiva» a sinuosa e degradada EN225 até Alvarenga e Castro Daire.


Cinfães


Na direcção de Castelo de Paiva aproveite uma bela rota junto ao rio Douro com vertentes de farta vegetação, passando por S. Cristovão de Nogueira, com igreja românica e Casal. Antes de Tarouquela (igreja românica), pode desviar para Tapados ou para o Outeiro das Carneiras ou, ainda, para o marco geodésico de Monte de Gateiras. Todos eles são pontos de esplendorosa vista sobre o vale do rio Douro. Adiante de Tarouquela estão Escamarão e a igreja de S. Miguel, de estilo românico, bem conservada.


Marco de Canaveses


Por esta zona, o Douro continua a dominar. Às portas do Marão é terra de solares e casas de lavoura espalhados pelas aldeias limítrofes, como S. Nicolau ou Vila Boa de Quires. Pode excursionar por Tabuado observando a sua igreja românica, ou seguindo por Tuias, Avessadas, Lamoso e Alpendurada, que é uma varanda sobre o Douro, para além de conservar o Mosteiro Beneditino de S. João Baptista, com igreja espaçosa e uma estrutura conventual que é propriedade privada.

Na sede do concelho veja a igreja moderna projectada por Siza Vieira e, já na direcção do Porto, em Vila Boa de Quires, a enigmática Obra do Fidalgo, a fachada barroca de um gigantesco palácio que, devido a um conjunto de acontecimentos nefastos nunca passou disso mesmo, de uma gigantesca fachada com as suas dezenas de janelas vazias dando um ar de cenário de teatro.

Igualmente notável, mas já na direcção do Douro, a cidade romana do Freixo, ou Tongóbriga. Começou por ser um acampamento militar romano no século I, quando as legiões dos césares ocuparam a Península Ibérica.

A localização era estratégica, já que representava o meio caminho exacto entre Braga e Aregos onde se transpunha o Douro. A cidade que aos poucos foi nascendo teria chegado a ocupar 30 hectares e aqui terão vivido muitos milhares de pessoas.


Mondim de Basto


Esta vila de fronteira entre Minho e Trás-os-Montes olha de longe a serra do Alvão e tem ao lado os rios Tâmega e Cabril.

Na povoação, a Igreja Matriz e a Capela do Senhor não são grandes peças; ao lado dos Paços do Concelho observe a Casa de Eiró. Uma primeira rota por estrada florestal leva-o à Ermida da Senhora da Graça, uma ascensão deslumbrante que oferece panorâmicas para todos os pontos cardeais.

Pela EN 304, na direcção de Vila Real, vai até Ponte do Olo em Ermelo e daqui ao alto do Fojo com os monumentais rochedos e a queda de água das Fisgas do Ermelo.


Resende

À Beira Douro, e já perto de Lamego, tornou-se famosa pela sua doçaria regional, as cavacas e pelo seu património construído.

Algumas pequenas rotas: a Barrô com igreja românica e torre; às Caldas de Aregos; a S. Romão de Aregos, bonita aldeia envolvida pelo Douro; à aldeia de Boassas, perto de Oliveira do Douro e a S. Martinho de Mouros com elegante igreja românica e à sua congénete de Cárquere.

Ribeira de Pena


Às portas de Trás-os-Montes está plantada numa encosta da serra do Alvão. Como rotas são aconselháveis, a sul, uma ida a Lamas de’Olo por estrada florestal e ao posto de vigia do Minheu a 1200 m, um miradouro excecional.

Com foral desde 1331é do séc. XVIII que se conservam algumas memórias edificadas, como o templo de N. S. da Guia e a Igreja de S. Salvador.

Em Santa Marinha são dignos de nota, a igreja, um santuário rupestre e o Solar de S. Marinho. Não perca o passeio até à Ponte de Cavez, no Tâmega, local de afamada romaria dedicada a São Bartolomeu a 24 de Agosto e durante a qual os endemoinhados eram exorcizados e minhotos e transmontanos se afrontavam em intermináveis rixas, narradas por Camilo. in http://www.fotosantesedepois.net/regiao-do-tamega/
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E Amarante é e continuará a ser a Princesa do Tâmega, mesmo que emparedado entre barragens artificiais, que quebram bastante a sua beleza selvagem...

 

F.C. do Porto Basquetebol - F.C. do Porto Ferpinta 79 vs Obradoiro 87 - Dragões perdem em jogo de apresentação, contra forte Equipa Espanhola!




DRAGÕES DEIXAM BOA IMAGEM APESAR DA DERROTA


O FC Porto Ferpinta perdeu esta quinta-feira com o Obradoiro (79-87), no Dragão Caixa, em jogo de apresentação dos portistas aos sócios. Apesar da derrota, os azuis e brancos discutiram a partida frente a uma equipa do principal campeonato espanhol, tendo estado mesmo a vencer a menos de dois minutos do fim. Ao intervalo, o FC Porto também liderava, por um ponto (44-43).

Depois de um início mais forte do Obradoiro, os Dragões fizeram um óptimo segundo período, encaixando defensivamente no adversário, o que lhes permitiu passar para a frente do marcador. O encontro manteve-se equilibrado até ao último minuto, já que o FC Porto vencia por três pontos a 1:40 minutos do final. Em resumo, os portistas mostraram-se prontos para competir oficialmente, o que acontece já este fim-de-semana, no Troféu António Pratas (Barcelos e Guimarães são os adversários, no sábado e no domingo).

Em termos individuais, destacam-se os números de Carlos Andrade (19 pontos e 5 ressaltos), João Santos (15 pontos e 3 ressaltos, 3 triplos em 4 tentativas) e Greg Stempin (17 pontos e 5 ressaltos). Marcaram ainda Reginald Jackson (9), Miguel Miranda (8), Nuno Marçal (7), Anthony Hill (2) e Miguel Maria (2).

Na sala de imprensa, Moncho López mostrou-se agradado com a equipa: “Estou muito satisfeito com a imagem que transmitimos, contra uma equipa de altíssima qualidade. Temos de gerir melhor alguns momentos do jogo, mas o mais importante foi conseguir contrariar uma equipa do segundo melhor campeonato do mundo. Estou contente com a nossa resposta”. O técnico criticou ainda a calendarização das competições oficiais: “Não acredito no sorteio do Troféu António Pratas, voltamos a jogar sempre fora. Este é um troféu que, quando o ganhamos, não tem importância, mas quando perdemos ganha um enorme relevo".
.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpobradoirocro_290911_64215.asp

Mundial de Hóquei Patins: Portugal 6 vs França 3 - Portugal bateu hoje a França por 6-3 e garantiu tranquilamente um lugar nas meias-finais do Mundial de hóquei em patins!



«Portugal já está nas meias-finais

A seleção de hóquei patins derrotou, esta quinta-feira, em San Juan, a França por 6-3.

Portugal bateu hoje a França por 6-3 e garantiu tranquilamente um lugar nas meias-finais do Mundial de hóquei em patins, apesar de ter permitido dois golos em dois minutos na segunda parte, em San Juan, Argentina.

O conjunto das “quinas” inaugurou o marcador logo aos cinco minutos, por intermédio do “capitão” Reinaldo Ventura, e aumentou a vantagem no minuto seguinte, graças ao tento de Ricardo Barreiros, dois jogadores que viriam a “bisar”.

Aos 14 minutos, Barreiros voltou a marcar e, aos 17, Vítor Hugo colocou Portugal com uma confortável vantagem de 4-0, embora Landrin ainda tenha reduzido antes do intervalo.

Na segunda parte, Caio, de livre direto, e novamente Reinaldo Ventura colocaram um ponto final na partida, marcando aos 36 e 37 minutos.

Contudo, algum relaxamento e desconcentração dos portugueses permitiram a Cirilo Garcia, aos 37 e 38 minutos, reduzir na parte final.

«Houve 38 minutos de jogo excelente por parte de Portugal. Fomos claramente superiores e controlámos na segunda parte. Tivemos erros e dois minutos de desatenção, mas o que interessa aqui destacar é o inteiro mérito e a vitória sem discussão da seleção portuguesa», disse o selecionador luso, Rui Neto, em declarações à RTP.

No Mundial de San Juan, Portugal vai disputar sexta-feira o “passaporte” para a final de sábado face ao vencedor do embate que se vai disputar ainda hoje (madrugada de sexta-feira em Lisboa), entre Chile e Argentina.» in http://desporto.sapo.pt/hoquei/artigo/2011/09/29/portugal_nas_meias_finais.html


Hóquei em Patins: Portugal - Estados Unidos - (Mundial 2011)


29/09/11

F.C. do Porto Hóquei Patins - F.C. do Porto Império Bonança 6 vs Nortecoope 0 - Dragões goleiam em mais um jogo de preparação!




«FC PORTO VENCE NORTECOOPE POR 6-0


O FC Porto venceu esta quinta-feira no terreno do Nortecoope, por 6-0, em encontro de carácter particular. Os golos foram apontados por Gonçalo Suíssas (2), Pedro Moreira (2), Filipe Santos e Telmo Pinto.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqfcpnortecoopecro_290911_64211.asp

Justiça - O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, foi detido pelo Grupo de Investigação Criminal da PSP de Oeiras!




«Isaltino Morais detido


O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, foi detido pelo Grupo de Investigação Criminal da PSP de Oeiras, segundo o Jornal de Negócios.

Pouco passava das 20 horas quando o autarca foi levado para a zona prisional anexa à PJ. O jornal escreve que Isaltino Morais deverá agora cumprir os dois anos de cadeia a que foi condenado pelo Supremo Tribunal de Justiça.

O Jornal de Negócios falou com o advogado do autarca, Rui Elói Ferreira, que não confirmou a prisão e garantiu «não ter sido informado oficialmente da nada» . Confirmou, contudo, a existência de uma mandato de detenção emitido pelo Tribunal de Oeiras.

Isaltino Morais, escreve o Jornal de Negócios, foi constituído arguido em 2005, num processo relacionado com contas bancárias não declaradas na Suíça e na Bélgica. De acordo com a acusação que lhe foi deduzida em 2006, o autarca de Oeiras «recebia dinheiro em envelopes entregues no seu gabinete da Câmara», segundo o “Público”. Esse dinheiro serviria para licenciar loteamentos, construções ou permuta de terrenos.» in 
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1189844.html
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A Justiça tem que funcionar para que o País melhore e deixe de ser palco para os corruptos enriquecerem de forma ilícita... falta prender ainda muitos políticos... e muito corrupto!
(Julgamento de Isaltino Morais)

Cidade de Valença - Amanhã será entregada a Proposta de Candidatura da Fortaleza de Valença à classificação como Património da Humanidade, pela UNESCO, ao Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas!


«Valença candidata a Património da Humanidade

A cidade de Valença vai entregar a Proposta de Candidatura da Fortaleza de Valença à classificação como Património da Humanidade, pela UNESCO, ao Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, amanhã, sexta-feira, às 12h00. A proposta será entregue amanhã, também, à Comissão Nacional da UNESCO Arquitetónico e Arqueológico.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Valença fundamenta a formulação da candidatura no facto de a Fortaleza ter "inquestionavelmente um valor universal excecional pela beleza única do espaço, pela grandiosidade e dimensão histórica e arquitetónica das muralhas e do edificado e pelo testemunho histórico de lutas, cumplicidades, trocas de bens, de cultura e de conhecimentos de vários povos ao longo milhares de anos".
A autarquia valenciana entende que a classificação e inscrição de Valença na lista do Património Mundial, além de contribuir para prestigiar o valor desta lista da UNESCO, garante que "será legada às gerações vindouras com a força da sua imagem histórica e cultural".
Aquela autarquia diz, ainda, que com esta candidatura, "será feita a sua preservação e conservação no respeito pelos melhores princípios da história, da arquitetura, do ambiente e do urbanismo". A foto foi retirada do site wikipédia.pt.» in http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes_t2.php?id=69177

ValencaTV - (Vista aérea da Cidade de Valença)

Criminalidade - Dominique Strauss-Kahn frente a frente com Tristane Banon; a Bela e o Monstro...


«DSK e Banon encontram-se para frente a frente

Dominique Strauss-Kahn e a jornalista que o acusa de violação chegaram à esquadra de polícia, em Paris, para um frente a frente. A polícia está a investigar as acusações de Tristane Banon, antes de formalizar a acusação.
A alegada tentativa de violação do antigo diretor geral do FMI à escritora e jornalista remonta a 2003.
Strauss-Kahn admite que fez um avanço sobre Banon mas nega que tenha havido violência.
Quando Tristane Banon prestou declarações, em junho, disse que queria que DSK a olhasse nos olhos e lhe dissesse que tinha imaginado a alegada tentativa de violação.
A jornalista alega que teve que lutar com Strauss-Kahan, quando este lhe tentou tirar a roupa, durante uma entrevista, em 2003.» in http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes_t2.php?id=69159

Tristane Banon : Interview exclusive sur DSK - (AgoraVox - sous-titres FR)

Ambiente e Ecologia - Investigadores da Universidade de Penn, nos Estados Unidos, desenvolveram um processo que não necessita de eletricidade para a produção de hidrogénio e pode ser usado em qualquer lugar onde existam águas residuais próximas do mar!




«Investigadores transformam águas residuais numa fonte abundante de hidrogénio


Uma equipa da Universidade de Penn produziu hidrogénio a partir de matéria orgânica utilizando células de eletrólise microbiana (MEC). Os cientistas verificaram que se este processo for combinado com a eletrodiálise reversa (EDR) é possível produzir hidrogénio a partir de uma fonte abundante como as águas residuais e utilizando menos energia do que a hidrólise da água. 
O hidrogénio continua a ser uma potencial alternativa energética aos combustíveis fósseis. Contudo, é essencial encontrar um método de produção com baixo consumo energético e/ou baseado em fontes de energia renováveis ou abundantes.
Investigadores da Universidade de Penn, nos Estados Unidos, desenvolveram um processo que não necessita de eletricidade para a produção de hidrogénio e pode ser usado em qualquer lugar onde existam águas residuais próximas do mar.
O trabalho dos investigadores desenvolveu-se à volta das células de eletrólise microbiana (MEC), uma tecnologia relacionada com células de combustíveis microbianas (MFC) que produz corrente elétrica a partir da decomposição microbiana de compostos orgânicos. OS MEC geram hidrogénio (ou metano) a partir de matéria orgânica mas necessitam de alguma energia para realizar este processo.
Para fornecer esta energia adicional necessária, Bruce E. Logan professor de Engenharia do Ambiente e o aluno de pós-doutoramento Younggy Kim optaram pela eletrodiálise reversa (EDR). O EDR é um processo que produz energia a partir da diferença iónica entre a água salgada e a água doce.
Uma bateria EDR consiste em várias membranas de troca iónica negativas e positivas alternadas. Logan referiu que já foi proposto usar as baterias EDR para gerar electricidade contudo como tentam impulsionar uma reação desfavorável são necessários muitos pares de membranas. Para separar água em hidrogénio e oxigénio através da tecnologia EDR são necessários 1.8 volts o que requeria cerca de 25 pares de membranas.
Trabalhos realizados anteriormente com MEC mostraram que quando estas células são utilizadas sozinhas conseguem produzir cerca de 0.3 volts de eletricidade o que fica aquém dos 0.414 volts necessários para gerar hidrogénio. No entanto, se forem incorporadas 11 membranas EDR (5 pares de membranas produzem cerca de 0.5 volts) às células MEC, a produção de hidrogénio já é possível.
“A voltagem adicional que precisamos é inferior aos 1.8 volts necessários para hidrolisar água”, refere Logan. “Líquidos biodegradáveis e resíduos de celulose são abundantes. Poderá ser uma fonte de energia inesgotável.”
Nas primeiras experiências Logan e Kim utilizaram platina como catalisador no cátodo mas posteriormente verificaram que um catalisador menos dispendioso como sulfeto de molibdénio apresenta uma eficiência energética de 51%.
Os investigadores da Universidade de Penn referem que os seus resultados, publicados na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, “mostram que o hidrogénio puro pode ser produzido de forma eficiente a partir de fontes abundantes como água do mar, água do rio e matéria orgânica.

28/09/11

Liga dos Campeões - Zenit 3 vs F.C. do Porto 1 - Dragões a jogar muito mal, perdem pela primeira vez na Rússia!




«FC PORTO DERROTADO NA RÚSSIA


Há jogos em que quase tudo corre mal. Foi o caso da deslocação do FC Porto a S. Petersburgo, para a segunda jornada da fase de Grupos da Liga dos Campeões, em que o FC Porto foi batido pelo Zenit por 3-1, depois de uma série de azares que atraiçoaram a equipa.


Aos 27 minutos, numa jogada junto à linha lateral, Kléber foi derrubado por um adversário e ficou agarrado ao ombro, tendo de sair para receber assistência, acabando por já não reentrar, substituído por Varela seis minutos depois. Em cima do intervalo, uma imprudência de Fucile, que tocou a bola com a mão, valeu-lhe o segundo amarelo, obrigando a equipa a jogar toda a segunda parte reduzida a dez elementos, o que tornou impossível a discussão do jogo.


Antes, logo aos dez minutos, uma arrancada de Hulk na área valeu a James Rodriguez o primeiro golo da partida, com o colombiano a encostar depois do centro do companheiro.


O Zenit reagiu e chegou à igualdade dez minutos depois, quando Shirokov atirou para a baliza uma bola vinda de Helton, que interceptara um cruzamento da direita.


Seguiram-se os lances de infortúnio, com a equipa na segunda parte a sofrer a pressão de um adversário que juntava ao factor casa a vantagem numérica. Aos 63 minutos os russos chegaram à vantagem, em novo golo de Shirokov, na sequência de um livre. Danny fechou o resultado aos 72 minutos, numa jogada feliz, com o ressalto em Souza a encontrar o português do Zenit sozinho.


FICHA DE JOGO


Zenit-FC Porto, 3-1
Liga dos Campeões 2011/12, 2.ª jornada
28 de Setembro de 2011
Petrovski Stadion, em S. Petersburgo


Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)
Assistentes: Darren Cann e Jake Collin
Assistentes adicionais: Stuart Attwell e Mike Dean
Quarto árbitro: Michael Jones


ZENIT: Malafeev; Anyukov, Criscito, Hubocan e Lombaerts; Shirokov, Denisov e Zyryanov; Fayzulin, Kerzhakov e Danny
Substituições: Zyryanov por Huszti (86m), Kerzhakov por Bukharov (90m)
Não utilizados: Zhevnov, Lukovic, Rosina, Ionov e Lazovic.
Treinador: Luciano Spalletti


FC PORTO: Helton «cap.»; Fucile, Rolando, Otamendi e Alvaro; Fernando, Belluschi e João Moutinho; Hulk, Kléber e James Rodriguez
Substituições: Kléber por Varela (33m), James Rodriguez por Souza (46m) e Belluschi por Defour (73m)
Não utilizados: Bracalli, Maicon, Cristian Rodriguez e Djalma
Treinador: Vítor Pereira
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: James Rodriguez (10m), Shirokov (20m e 63m), Danny (72m)
Disciplina: cartão amarelo a Fucile (23m e 45+2m), Hubocan (61m), Otamendi (62m), Belluschi (69m)» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futzenitfcpcro_280911_64187.asp

«FC Porto não passa teste russo

Saída de Kléber, lesionado, e expulsão de Fucile quebraram a equipa de Vítor Pereira.



O Zenit de São Petersburgo venceu esta quarta-feira o FC Porto por 3-1, em jogo da segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões, em que os portistas jogaram toda a segunda parte com 10 jogadores.
A equipa lusa até entrou melhor com o regressado James – esteve de fora do clássico devido a castigo – a fazer, aos 10 minutos, o 1-0. Hulk trabalhou bem na direita, cruzou para o segundo poste, com o colombiano a ter apenas que encostar. No entanto, James estava adiantado à defesa russa.
No entanto, 10 minutos bastaram para o Zenit, só com Danny em representação portuguesa já que Bruno Alves estava castiago, responder com um golo de Shirokov. Cruzamento tenso para a grande área, Helton defendeu para a frente e o russo, sem cerimónias, rematou forte.
Antes do intervalo, Vítor Pereira sofreu dois revezes. Primeiro, aos 33’, com Kléber a sair lesionado, depois de ter caído mal sobre o braço esquerdo, e ser substituído por Varela. Aos 47’, Fucile colocou a mão à bola e o árbitro não teve dúvidas em mostrar o segundo amarelo.
Na entrada para o segundo tempo, o Zenit ‘carregou’ no acelerador e deixou o aviso logo aos dois minutos de jogo, com uma bola à trave. Aos 60’, Kerzhakov fez golo, mas o fiscal de linha considerou que o jogador russo estava fora de jogo, quando, na realidade, estava em linha.
Tantas vezes o cântaro vai à fonte, que os golos aparecem. Shirokov, num bis, fez o 2-1 aos 63’, a dar o melhor seguimento a um cruzamento de Fayzulin. 
A noite não terminaria sem o golo de Danny, que aos 72’, após defesa incompleta de Helton, só teve de encostar.
Esta é a segunda derrota do FC Porto esta época, depois de ter perdido a Supertaça Europeia para o Barcelona. E é também a primeira vez que a equipa portista perde na Rússia para as competições europeias.» in 

Zenit Petersburg 3-1 FC Porto

Associação Desportiva de Amarante - A A.D.A. promove este sábado, dia 1 de Outubro, na Casa do Rio da RTA, em Fregim, a 1ª Gala Aniversário daquela colectividade que completa 34 anos de existência!



«Amarante: 1ª Gala Aniversário da Associação Desportiva de Amarante

A Associação Desportiva de Amarante promove este sábado, dia 1 de Outubro, na Casa do Rio da RTA, em Fregim, a 1ª Gala Aniversário daquela colectividade que completa 34 anos de existência.

Um momento de Gala que pretende reunir os atletas das várias modalidades, técnicos, directores, familiares e adeptos de uma prestigiada Colectividade Amarantina que, ao longo de mais de três décadas, tem fomentado a prática desportiva e a formação de jovens atletas.

Na Gala, que decorrerá a partir das 22 horas, serão apresentadas as equipas dos diversos escalões de todas as modalidades praticadas na Associação Desportiva de Amarante e distinguidos os atletas que se destacaram por mérito desportivo na época anterior.
Antes, a partir das 20 horas, realiza-se um jantar comemorativo que consta do programa da Gala de Aniversário da ADA.

“Neste dia tão especial, em que assinalamos os 34 anos da fundação da A.D.A, facto ocorrido 30 de Setembro de 1977, reunimos a numerosa família que constitui a essência desta Associação para convivermos num ambiente de grande festa e confraternização, apresentamos os atletas que ao longo da época vão envergar a camisola da ADA e distinguimos aqueles que mais se notabilizaram na época anterior”, explica o novo presidente da direcção António Mendes.

“É um momento de mostrarmos a dimensão e vitalidade desta Associação que congrega muitos atletas em diversas modalidades, promovendo um encontro de Gala, no dia mais importante da nossa Associação, partilhado entre todos quantos se dedicam diariamente ao engrandecimento da ADA”, acrescenta.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiNSI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI0MjA1Ijt9