13/04/11

Cidade do Porto - Café Majestic continua a ser uma das joias da coroa da Invicta!

Café Majestic é o sexto mais bonito do mundo«Café Majestic é o sexto mais bonito do mundo

2011-04-10



O Café Majestic, no Porto, foi eleito o sexto café mais bonito do mundo. A distinção foi atribuída pelo site Ucityguides num "Top 10" que classifica, por ordem de beleza, aquele espaço portuense como "um dos mais atractivos" desde a "fachada ao interior".



Na justificação pela escolha feita, o site refere que os cafés mais famosos de Portugal "ficam em Lisboa". "Mas enquanto os cafés lisboetas A Brasileira e Versailles possuem interiores bonitos, é na segunda maior cidade do país que encontramos o mais deslumbrante dos cafés da nação e um dos mais atractivos do mundo", refere o Ucityguides.
"O café Majestic continua a ser um local bonito para eventos culturais, o que faz dele mais do que um espaço turístico", continua.
O site destaca, ainda, a "espectacular atmosfera Belle Epoque" na sala principal e dá relevo ao jardim de Inverno.
Em 17 de Dezembro de 1921, surgiu na Rua de Santa Catarina, no Porto, um café luxuoso denominado Elite. Segundo o historial que consta do site do Majestic, "por aí passava toda a burguesia para a qual o café se destinava, sendo daí o seu primeiro nome: Elite - grande, luxuoso, cuidado e aristocrático.
O site recorda, ainda, que a designação não durou muito, tendo mudado para Majestic, "sendo este mais apropriado ao espírito dos seus frequentadores".»


«Café Majestic
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Pormenor da fachada do Café Majestic, no Porto.
O Majestic é um café histórico localizado na cidade do Porto, em Portugal.
A sua relevância advém tanto da ambiência cultural que o envolve, nomeadamente a tradição do café tertúlia, onde se encontravam várias personalidades da vida cultural e artística da cidade, como também da sua arquitectura de identidade Arte Nova.

Índice

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[editar] História

Inaugurado a 17 de Dezembro de 1921, com o nome de "Elite", o café, situado no n.º 112 da Rua de Santa Catarina, esteve desde logo associado a uma certa frequência das pessoas distintas da época. Um dos que estiveram presente na inauguração foi o piloto aviador Gago Coutinho, acabado de chegar de uma viagem à ilha da Madeira, e que ficou encantado com o esplendor da decoração arte nova.
No ano seguinte o nome mudaria de Elite para Majestic, sugerindo o chic parisiense, mais de encontro à clientela que pretendia atrair, e tão apreciado na época.
Frequentaram o café nomes como Teixeira de Pascoaes, José Régio, António Nobre, o filósofo Leonardo Coimbra. Mais tarde tornou-se lugar assíduo para os estudantes e professores da Escola de Belas Artes do Porto.
Uma outra das conhecidas tertúlias que o animou era constituída pelo escultor José Rodrigues e pelos pintores Armando Alves, Ângelo de Sousa e Jorge Pinheiro. Este grupo adoptaria, devido à classificação final do curso, o irónico nome de "Os quatro vintes", e manter-se-ia unido numa série de exposições no Porto, em Lisboa e em Paris no período 1968-1971.
Hoje em dia continua a ser animado com recitais de poesia, concertos de piano, exposições de pintura, lançamentos de livros, realização de algumas cenas para filmes nacionais ou estrangeiros.

[editar] Estilo arquitectónico


Fachada principal do Café Majestic.

Exterior do Majestic ao entardecer.

Interior do Majestic.
O Café Majestic de traça ideada pelo arquitecto João Queirós, inspirada na obra do mestre Marques da Silva, permanece ainda hoje como um dos mais belos e representativos exemplares de Arte Nova na cidade do Porto. O edifício, fundeado em 1916 no ângulo formado pelas ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, previa, na memória descritiva da sua reconstrução, a existência de "estabelecimentos virados para a rua pedonal."
A imponente fachada em mármore, adornada com aspectos vegetalistas de formas sinuosas, reflecte o bom estilo decorativista da altura. Um trio de elegantes colunas marca a frontaria, limitada por uma secção rectangular, rasgada em vidro. No topo um frontão coroa a composição com as iniciais do Majestic. Ladeiam-no duas representações de crianças que, divertidas, convidam o transeunte a entrar.
Dentro do estabelecimento, de planta rectangular, reina a linguagem Arte Nova. A simetria curvilínea das molduras em madeira e os pormenores decorativos cativam a observação. Grandes espelhos riscados pela idade, intercalados por candeeiros em metal trabalhado, delimitam as paredes num inteligente jogo óptico de amplitude, que lhe dá uma dimensão maior que a real.
Esculturas em estuque, representando rostos humanos, figuras desnudas e florões, confirmam o gosto ondulante e sensual, enquanto que duas linhas de bancos em couro gravado, substituindo os originais em veludo vermelho, criam, em termos de perspectiva, uma sensação de profundidade e elegante aconchego.
O recorte sinuoso dos caixilhos da espelharia, a luminosidade dos candeeiros, os detalhes em mármore e os bustos sorridentes que se estendem das paredes ao tecto, conferem-lhe ambiência dourada e confortável, incitando ao repouso e à conversa amena. O Café Majestic emana uma atmosfera de luxo, requinte e bem-estar.
O pátio interior, construído em 1925, é um recanto de contornos delicados, com escada e balaustrada de pequenas dimensões, arquitectado como se de um jardim de Inverno se tratasse. Sob a direcção do mestre Pedro Mendes da Silva, este espaço simboliza uma nova era do Café Majestic. A construção do bar e da ligação ao café por meio de uma escadaria, permitiu abrir uma nova frente, a da rua Passos Manuel, "…onde será posto à venda vinho do Porto. Para isso, escolheu-se o estilo regional da nossa arquitectura, não só para a construção do bar, mas também para a vedação do muro."
A nova fachada foi subsequentemente idealizada e executada seguindo moldes diferentes dos adoptados para o interior. Se este é ao gosto internacional, o novo espaço, não o renegando, apresenta um estilo mais rústico, manifestando o que mais tarde Raul Lino designou por casa portuguesa.
Nesse mesmo ano o Majestic cumpre singularmente a função plural de satisfazer todos os desejos da clientela. Volta a chamar o arquitecto João Queirós, agora para abrir uma modesta mas graciosa janela no muro remodelado, virada para a rua Passos Manuel, onde passará a vender tabaco e rapé à população. Um ano depois, em 1926, o espaço é ampliado e cedido à exploração da firma Tinoco & Irmãos, construindo uma "pequena cabina (…) para servir de tabacaria."
Auspícios de novos tempos e hábitos surgiram em 1927, através da ampliação do bar com vista ao "serviço e fornecimento de cerveja para o terraço ali já existente".
O espaço, portanto, apresenta-se evolutivo. De uma formulação mais depurada e arquitectural à entrada, motivada pelas raízes Beaux Arts do arquitecto, ao nos aproximarmos do jardim passamos para um decorativismo colmatador das estruturas arquitectónicas, terminando no portal jónico de ligação ao exterior, com grande volutas transparentes e sensuais, tipicamente Art Nouveau, insinuando as esculturas femininas que vislumbramos no exterior. Esse, verdejante e luminoso, serve actualmente para a dinamização de concertos durante o Verão, pelo que se tornou no terceiro centro cultural do Majestic, a rivalizar com o piano de cauda no interior e com as inúmeras exposições de pintura a acontecer no piso inferior, outrora votado ao jogo de bilhar.
Sob a égide dos Barrias, o Café foi encerrado para execução de um projecto de remodelação. Em 1994, depois da substituição do pavimento interior, da reposição do mobiliário original e do desenho de um novo balcão, o Majestic foi reaberto, devolvendo-se-lhe finalmente uma merecida notoriedade.

[editar] Presente

A partir da década de 1960, a transformação do ritmo de vida provocou o declínio destes estabelecimentos e o Majestic não escapou a essa sorte até aos primeiros anos da década de oitenta.
Porém, a sua beleza original e o seu significado na cidade do Porto, valeram-lhe a classificação em 24 de Janeiro de 1983 de Imóvel de Interesse Público e "património cultural" da cidade, o que possibilitou que se iniciasse um processo de recuperação que, apesar de longo, permitiu a reabertura do café em Julho de 1994 com todo o seu antigo esplendor, convidando a reviver a fascinante Belle Époque.
Na cave foi criada uma galeria de arte destinada a pequenas conferências ou exposições.

[editar] Curiosidades

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Na biografia de J.K. Rowling escrita por Sean Smith, refere-se que a escritora passava muito tempo no Café Majestic a trabalhar no primeiro livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal" (apesar da escritora ter saído do Porto em 1994 e o livro apenas ter sido publicado em 1997).
Nos últimos anos, entre muitas outras figuras, não deixaram de visitar e assinar o livro de honra os presidentes Mário Soares, Jorge Sampaio, Jacques Chirac e Cavaco Silva.
Uma das cerimónias da despedida de Macau, no final do período de administração portuguesa, teve lugar no Café Majestic com a presença do Embaixador da China em Portugal.

[editar] Bibliografia

  • Café Majestic. Porto: Ed. Quiosque.org, 2006.
  • Porto de Encontro n.º 34, edição especial 2001, Câmara Municipal do Porto

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas




Café Majestic - (Porto-Portugal)

Paróquias de Amarante meditaram nas 14 estações da Via Sacra ao longo da ecopista!

«Paróquias de Amarante meditaram nas 14 estações da Via Sacra ao longo da ecopista


“Chegamos ao termo da nossa via-sacra, em oração, com o ânimo recolhido e comovido. Nesta noite percorremos o caminho da cruz, subimos com Jesus ao Calvário e meditamos no seu sofrimento, redescobrindo em cada estação o profundo amor que Ele tem por nós”, proferiu o Pe. José Manuel, pároco de S. Gonçalo, na alocução final da Via-Sacra Inter-paroquial que, no sábado passado, percorreu a ecopista desde a estação de caminho-de-ferro em Amarante até à igreja de Gatão.

“Neste momento, não nos move somente uma compaixão ditada pelo sentimento frágil, aqui e agora sentimo-nos participantes do sofrimento de Jesus, homem justo, fizemos da sua Paixão companheira da nossa vida, da vida da Igreja e do mundo. Hoje temos mais consciência que é na Cruz do Senhor, no amor sem limites que Jesus se doa totalmente a si mesmo, é aí que está a fonte da graça, da libertação, da paz, da salvação”, continuou.

Mais de um milhar de cristãos de 14 paróquias do concelho de Amarante, acompanhados pelos seus párocos, percorreram, na noite do passado sábado, a ecopista, de Amarante até Gatão, meditando nas 14 estações da Via-Sacra.
Partindo da estação de caminho-de-ferro de Amarante a multidão seguiu a Cruz em procissão ao longo da ecopista, meditando em cada uma das estações da Via-Sacra que nos relembra alguns dos mais marcantes momentos da Paixão de Cristo no caminho que percorreu até ao calvário para ser cruxificado.

“Os textos, as meditações e as orações da Via-sacra ajudaram-nos a contemplar este mistério da Paixão a fim de aprender o imenso ensinamento de amor que Deus nos deu na Cruz, para que nasça em nós um renovado desejo de converter o nosso coração, vivendo a cada dia a partir do amor, que é a única força capaz de mudar o mundo”, escutou-se na alocução final da Via-Sacra, em Gatão, considerando que “nesta via-sacra, contemplamos Jesus com o seu rosto cheio de dor, escarnecido, ultrajado, desfigurado pelo pecado do homem”.

“No silêncio desta noite, no silêncio que envolve o túmulo de Jesus, tocados pelo amor de Deus sem limites, vivemos à espera da alvorada da vitória do Amor de Deus, da alvorada da luz que permite aos olhos do coração ver de um modo novo a vida, as dificuldades e o sofrimento. O acto de amor da Cruz é confirmado pelo Pai e a luz fulgente da Ressurreição tudo envolve e transforma: da traição pode nascer a amizade; da negação, o perdão; do ódio, o amor”, concluiu-se na mensagem final da Via Sacra.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIzMzc3Ijt9

12/04/11

Espaço - Há 50 anos que Yuri Gagarin, foi o primeiro homem a viajar no espaço!



«Yuri Gagarin
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Iuri Gagarin
Юрий Гагарин
Gagarin in Sweden.jpg

Gagarin na Suécia em 1964.
Cosmonauta da URSS
Nacionalidade União das Repúblicas Socialistas Soviéticas soviético
Nascimento 9 de março de 1934
Klushino
, RSFS da Rússia
União Soviética
Morte 27 de março de 1968 (34 anos)
Kirjatch
, União Soviética
Patente militar tenente sênior
Missões Vostok I
Insígnia
da missão
Vostok1patch.png
Aposentadoria 1961
Iuri Alekseievitch Gagarin (em russo: Юрий Алексеевич Гагарин, Kluchino, 9 de março de 1934Kirjatch, 27 de março de 1968) foi um cosmonauta soviético e o primeiro homem a viajar pelo espaço, em 12 de abril de 1961, a bordo da Vostok I, uma nave que pesava 4 725 quilos.

Índice

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Primeiros anos

Iuri Gagarin nasceu na localidade de Kluchino - numa região a oeste de Moscou, Rússia, parte da então União Soviética. Seus pais, Aleksei Ivanovitch Gagarin e Anna Timofeievna Gagarina, trabalhavam numa kolkhoz (fazenda coletiva).[1] Os trabalhadores manuais eram descritos nos relatórios oficiais como "camponeses", o que indica que isto pode ser uma simplificação no caso de seus pais - a mãe dele teria sido uma leitora voraz, e seu pai um hábil carpinteiro. Gagarin foi o terceiro de quatro filhos e sua irmã mais velha ajudou a criá-lo, enquanto seus pais trabalhavam. Como milhões de pessoas na União Soviética, a família Gagarin sofreu durante a ocupação nazista na Segunda Guerra Mundial. Seus dois irmãos mais velhos foram deportados para a Alemanha Nazi em 1943, onde foram empregados como OST-Arbeiter's (escravos) e não voltaram até depois da guerra. Quando jovem, Gagarin passou a interessar-se pelo espaço e planetas e começou a sonhar com sua turnê de espaço que um dia se tornaria uma realidade.[2] Gagarin foi descrito por seus professores em Liubertsi, cidade-satélite de Moscou, como inteligente e trabalhador, e por vezes malicioso. Seu professor de matemática e ciência tinha servido na Força Aérea Soviética durante a guerra, o que provavelmente foi uma substancial influência para o jovem Gagarin.
Depois de iniciar um estágio em uma metalúrgica como fundidor, Gagarin foi selecionado para o ensino secundário técnico em Saratov. Enquanto isso, ele se juntou ao "AeroClub", e aprendeu a pilotar um avião leve, um passatempo que assumiria uma proporção crescente de seu tempo. Em 1955, após concluir a sua formação técnica, ele entrou para treinamento de voo militar na Escola de Pilotos de Orenburg. Lá, ele conheceu Valentina Goryacheva, com quem se casou em 1957, após ganhar suas asas de piloto em uma MiG-15. Após formado, foi enviado à base aérea de Luostari em Murmansk Oblast, perto da fronteira norueguesa, onde o tempo terrível tornava os voos arriscados. Ele se tornou tenente da Força Aérea Soviética em 5 de novembro de 1957 e em 6 de novembro de 1959 recebeu a patente de tenente sênior.[3]

Carreira no programa espacial soviético





Vostok 1
a cápsula em que Iuri Gagarin efetuou sua ida ao espaço.
Em 1960, Gagarin foi um dos 20 pilotos seleccionados, após difíceis processos de selecção física e psicológica, para o programa espacial soviético, e acabou por ser escolhido para ser o primeiro a ir ao espaço, pela sua excelente performance nos treinos, sua origem camponesa – que contava pontos no sistema comunista - sua personalidade magnética e esfuziante, e principalmente devido às suas características físicas – ele tinha 1,57 m de altura – já que a nave programada para a viagem pioneira em órbita, a Vostok, tinha um espaço mínimo para o piloto.[1]

Primeiro homem no espaço

Em 12 de abril de 1961, aos 27 anos de idade, Iuri Gagarin tornou-se o primeiro ser humano a ir ao espaço, a bordo da nave Vostok 1, na qual deu uma volta completa em órbita ao redor do planeta e proferiu a famosa frase “A Terra é azul”. Esteve em órbita durante 108 minutos.
Os cientistas russos terão calculado erradamente (por duas vezes) a trajectória de aterragem da nave, pelo que a cápsula espacial de Gagarin aterrou a mais de 320 quilómetros do local inicialmente previsto, causando a que no momento da aterragem não estivesse ninguém à sua espera.
Os soviéticos declararam que Gagarin aterrou no interior da cápsula espacial, quando a realidade viu o astronauta a utilizar um pára-quedas na sua aterragem[4].
Promovido de tenente a major enquanto ainda estava em órbita, foi com esta patente que a Agência Tassmundo, que assim tomava conhecimento de que entrava numa nova era, a Era Espacial, a partir daquele momento. soviética anunciou este espetacular feito ao
Após o feito, Gagarin tornou-se instantaneamente uma celebridade soviética e mundial e passou a viajar pelo mundo promovendo a tecnologia espacial do seu país, sendo recebido como herói por reis, rainhas, presidentes e multidões por onde passava. No Brasil, foi recebido e condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul.
A fama e a popularidade começaram a afetar a personalidade de Gagarin, que se viu bastante afeito à fama, e passou a beber constantemente tendo seu casamento afetado por causa disso, chegando a se ferir num acidente causado pela bebida na Criméia, em companhia de uma jovem enfermeira, em outubro de 1961. A partir de 1962, ocupou o cargo de deputado no Soviete Supremo da União Soviética até voltar à Cidade das Estrelas, o centro espacial soviético, para trabalhar no design de novas espaçonaves.
Depois de vários anos afastado, dedicado apenas ao programa espacial, Gagarin voltou ao curso de treino de pilotos, para uma requalificação como piloto de caça nos novos caças MiG da Força Aérea.

Morte e legado


Grafite, 2010
Em 27 de março de 1968, durante um voo de treino de rotina sobre a localidade de Kirzhach, ele e o instrutor de voo Vladimir Seryogin morreram na queda do MiG-15 que pilotavam, num acidente nunca devidamente explicado.[5]avião interceptador Sukhoi Su-11 pode ter feito o avião de Gagarin sair do controle. [6] Um inquérito de 1986 sugeria que a turbulência de um
Documentos russos desclassificados em março de 2003 mostraram que a KGB tinha conduzido sua própria investigação do acidente, além de uma investigação governamental e de dois inquéritos militares. O relatório da KGB desmente várias teorias da conspiração, indicando que as ações do pessoal da base aérea contribuíram para o acidente. O relatório afirma que um controlador de tráfego aéreo forneceu a Gagarin informações desatualizadas sobre o tempo, e que no momento de seu voo, as condições se deterioraram significativamente. A equipe de terra deixou também tanques de combustível externo ligados à aeronave. As atividades planejadas para o voo de Gagarin necessitavam tempo claro e nenhum tanque de popa. O inquérito concluiu que a aeronave de Gagarin entrou em um spin, ou devido a uma colisão de pássaro, ou por causa de um movimento repentino para evitar outra aeronave. Por causa do boletim meteorológico desatualizado, a tripulação acreditava que sua altitude tinha que ser maior do que realmente era, e não puderam reagir adequadamente para trazer o MiG-15 para fora de seu spin.[7]

Causa revelada

Em abril de 2011, entretanto, 50 anos após e em meio às comemorações na Rússia do histórico voo de Gagarin, as autoridades trouxeram à público documentos classificados como 'segredo de Estado' da época. Em entrevista à imprensa, o chefe dos arquivos do Kremlin, Alekandr Stepanov, colocou um ponto final nas especulações e teorias sobre a morte do herói nacional russo, lendo o seguinte comunicado, extraído de um dos documentos até então secretos: "Conclusões da comissão: segundo as análises das circunstâncias do acidente aéreo e os elementos da enquete, a causa mais provável da catástrofe seja uma manobra brusca (do piloto) para evitar uma sonda atmosférica".[8]
De acordo com o documento até então desconhecido, a brusca manobra feita por Gagarin a bordo do jato para desviar do que seria uma sonda, fez com que a aeronave ficasse em condições críticas de estabilidade e caísse. Como sinal da importância do fato, estas conclusões foram inscritas num decreto do Comitê Central do Partido Comunista da URSS, com data de 28 de novembro de 1968, e sob o selo de "segredo de Estado".[8]

Homenagem

Alçado ao título oficial de Herói da União Soviética, o centro de treinamento de cosmonautas no Cosmódromo de Baikonur, Cazaquistão, leva hoje o seu nome. A cidade próxima à aldeia natal de Gagarin em 1968, após morte do cosmonauta, foi rebatizada na sua honra.
Em dezembro de 1993, a galeria Sotheby's, em Nova York, leiloou um grande lote de peças dos tempos gloriosos do programa espacial soviético. O uniforme usado por Gagarin foi arrematado por U$112.500 dólares.

Referências

  1. a b Tito, Dennis (2006-11-13). Yuri Gagarin. Time Europe via Time.com. Página visitada em 2008-03-30.
  2. French, Francis; Burgess, Colin. Into That Silent Sea: Trailblazers of the Space Era, 1961-1965. Lincoln: University of Nebraska Press, 2007. 2 p.
  3. (russo) Юрий Алексеевич Гагарин. Astronaut.ru (2007-07-11). Página visitada em 2008-03-30.
  4. União Soviética mentiu sobre a missão espacial de Yuri Gagarin.
  5. Quarenta anos depois, morte de Gagarin permanece um mistério. Último Segundo (27/03/2008). Página visitada em 2008-04-13.
  6. "Forty years on, Yuri Gagarin's death still a mystery", RIA Novosti, 2008-03-28. Página visitada em 2008-08-01.
  7. Aris, Ben. "KGB held ground staff to blame for Gagarin's death", The Daily Telegraph, 2008-03-28. Página visitada em 2008-08-01.
  8. a b Rússia levanta o segredo sobre a morte de Gagarin no comando de um MiG. Jornal do Brasil. Página visitada em 09/04/2011.

Ver também

Ligações externas

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Yuri Gagarin - (12.04.1961)


F.C. do Porto Natação - "Sara Oliveira, nadadora dos Dragões, obteve duas medalhas de prata, no último domingo na Swim Cup Eindhoven, ao serviço da selecção nacional de natação"

«SARA OLIVEIRA ARRECADOU DUAS MEDALHAS DE PRATA NA SWIM CUP EINDHOVEN


Sara Oliveira, do FC Porto, finalizou no domingo a participação na Swim Cup Eindhoven, ao serviço da selecção nacional, obtendo a sua segunda medalha de prata, nos 200 metros mariposa (2:12.17 minutos).

A primeira medalha tinha sido conseguida nos 100 metros mariposa (59.52 segundos), uma distância em que a nadadora já havia alcançado o mínimo A para os campeonatos do Mundo de Piscina Longa, agendados para o mês de Julho, em Xangai.

Sara Oliveira bateu ainda, por duas vezes, no primeiro dia de competição, o recorde nacional absoluto dos 50 metros mariposa, que se situa agora nos 27.27 segundos. A capitã portista assegurou a participação em todas as distâncias (50, 100 e 200 metros) da variante de mariposa nos Mundiais de Xangai.

Marta Marinho, nos 50 e 100 metros costas e 200 metros livres, e Paulo Santos, nos 50 e 100 metros livres, estiveram igualmente presentes na competição disputada na Holanda.» in 
http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natsaraoliveiramedalhas_110411_60591.asp

Desporto Futebol: Com tanto lance mal julgado pelo árbitro, como é foi possível ter Muito Bom; será um árbitro do regime?

«OS 15 PECADOS DE DUARTE GOMES

Arbitragens competentes, avaliadores competentes e uma direcção para a arbitragem competente foram as exigências apresentadas esta segunda-feira pelo FC Porto, em conferência de imprensa.

Mais de uma semana depois do jogo Benfica-FC Porto, que terminou com a vitória dos Dragões, que se sagraram campeões nacionais, o FC Porto reagiu através da exibição de um vídeo que apresentou 15 erros graves da arbitragem de Duarte Gomes.

Pela voz do director-geral para o futebol, Antero Henrique, o FC Porto fez saber também a indignação pela avaliação do observador Fernando Mateus e pelo silêncio da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Antero Henrique reclamou competência para a arbitragem e denunciou a clara alteração à verdade na classificação dos árbitros no final da época, quando um desempenho tão negativo como o de Duarte Gomes no jogo da Luz é premiado com a segunda melhor avaliação da temporada.

O FC Porto denunciou ainda a estranheza por o Ministério da Administração Interna ainda não ter tomado qualquer posição pública pelo “apagão” do Estádio da Luz, quando foi colocada em risco a segurança de milhares de pessoas.

Os lances da polémica

2 minutos:
 Assinalada falta de Otamendi num lance em que nem sequer toca em Saviola. Aimar protestou e viu cartão amarelo.
5 minutos: Fábio Coentrão bloqueia Hulk com o braço na área do Benfica. Não foi assinalada qualquer infracção.
6 minutos: Saviola atinge Helton já sem hipóteses de chegar à bola. Sem admoestação.
6 minutos: Aimar escapa, sem explicação, ao segundo cartão amarelo, após entrada dura, pelas costas, sobre Falcao.
15 minutos: Penalti assinalado contra o FC Porto, Otamendi e Jara estão ambos em contacto, mas só foi visto pelo assistente o contacto do jogador do FC Porto.
21 minutos: Sidnei atinge intencionalmente Falcao na face, com o cotovelo. Com a perna direita, ainda pontapeou o jogador do FC Porto. Não aconteceu nada.
31 minutos: Jara teatraliza lance na área do FC Porto, sai impune e Fucile vê amarelo.
34 minutos: Jara joga a bola intencionalmente com o braço, tentando enganar o árbitro.
36 minutos: Jara repete, na cara de Duarte Gomes, e, mesmo tendo o árbitro a certeza da segunda tentativa de engano, não mostra nunca o respectivo amarelo.
62 minutos: Entrada perigosa em tackle lateral de Fábio Coentrão. Já tinha visto o amarelo aos 21 minutos. Era expulsão por acumulação de amarelos.
67 minutos: Agressão inequívoca, ao pontapé, de Javi Garcia a Varela. Só viu amarelo.
69 minutos: Segundo amarelo a Otamendi num lance de corpo a corpo, junto à linha lateral, num claro exagero disciplinar, ainda mais tendo em conta o critério utilizado durante todo o jogo.
71 minutos: Agressão de César Peixoto a pontapé a Guarín. Sem castigo disciplinar.
78 minutos: César Peixoto, de novo, sobre João Moutinho. Rasteira clara. Árbitro nada assinalou e Peixoto acabou o jogo sem amarelo.
78 minutos: Cardozo tenta atingir Helton de forma brutal. Tentativa de agressão passa impune.» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futslbfcparbitragem_110411_60631.asp
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Apesar desta vergonha de arbitragem, nada pára os Dragões, rumo à vitória...

OS 15 PECADOS DE DUARTE GOMES - Simplesmente vergonhoso!

11/04/11

“ O Bode Ranhoso do Marão® „: XVII Comício (So)cretinos

“ O Bode Ranhoso do Marão® „: XVII Comício (So)cretinos: "'O primeiro-ministro que nos levou à bancarrota não tem condições para nos fazer sair dela', Rómulo Machado, militante do PS A crise da noss..."
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O Bode Ranhoso do Marão, mais uma vez com uma marrada bem certeira, na cegueira Socretina... no que é só... um grande cretino!