23/07/10

Corinne Bailey Rae - Uma Grande Voz do Jazz e Pop/Rock Contemporâneo da Música Britânica!




Corinne Bailey Rae - "Closer"

Corinne Bailey Rae - "Like A Star" - (Official Video)


Corinne Bailey Rae - "Paris Nights / New York Mornings"

Corinne Bailey Rae - "Put Your Records On" - (Official Video)

Corinne Bailey Rae - "The Sea"

Corinne Bailey Rae - "I'd Do It All Again" - (official video)

Corinne Bailey Rae - "I'd Do It All Again" - (on Later)

Corinne Bailey Rae - "Trouble Sleeping" - (Official Video)

Corinne Bailey Rae - "Little Wing" - (Live @Hiro Ballroom NYC)

The Corrs - "Little Wing" - (Unplugged)


Corinne Bailey Rae - "Till It Happens to You"

Corinne Bailey Rae - "Steady as She Goes"

Corinne Bailey Rae - "Enchantment"

Corinne Bailey Rae - "Butterfly"

Amp Fiddler ft. Corinne Bailey Rae - "If I Don't"

Corinne Bailey Rae, John Legend & John Mayer - (2007 Grammys HQ)

Herbie Hancock Feat Corinne Bailey Rae - "River"

Corinne Bailey Rae - (Led Zeppelin Cover - Live)

Led Zeppelin - "Since I've Been Loving You"

Corinne Bailey Rae - (Little Noise Session @ Union Chapel)

«Corinne Bailey Rae
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Corinne Bailey Rae
Corinne Bailey Rae B&W.jpg
Informação geral
Nome completo Corinne Jacqueline Bailey Rae
Data de nascimento 26 de Fevereiro de 1979 (31 anos)
Origem Leeds, West Yorkshire
País Inglaterra
Gêneros Soul, R&B, jazz, blues, acústica
Ocupação cantora, compositora
Instrumentos vocal, violão
Período em atividade 2005 - presente
Gravadora(s) EMI
Influência(s) Led Zeppelin, Roberta Flack, Billie Holiday, Lenny Kravitz, Stevie Wonder, Mary J. Blige, Portishead, Erykah Badu, Lauryn Hill, Herbie Hancock
Página oficial corinnebaileyrae.net

Corinne Bailey Rae (nascida Corinne Jacqueline Bailey , em Leeds, Inglaterra, 26 de Fevereiro de 1979) é uma cantora inglesa de soul music. Atualmente Bailey Rae, esta em The Sea Tour pela Europa e América do Norte, para divulgar o álbum de mesmo nome.

Índice

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[editar] Biografia

Corinne nasceu e se criou na cidade de Leeds, na Inglaterra, filha de pai são-cristovense e mãe inglesa, sendo a mais velha de três irmãs. Canta desde criança. Começou como muitas cantoras de Soul Music, cantando em coros de Igreja. Na escola, chegou a estudar violino clássico, mas não levou tal aprendizado muito adiante, pois tinha ambições diferentes.

Uma delas, foi sua primeira aventura fora dos coros: uma banda indie que formou, aos 15 anos, com meninas de sua cidade, que foi batizada de Helen. O som possuía influências estilísticas de Led Zeppelin unida com a vontade der obter o mesmo sucesso de bandas femininas anteriores, como Veruca Salt e L7. Corinne era a vocalista e autora das letras que embalavam os hits da banda. Helen chegou a se destacar na cidade local, dando visibilidade ao talento daquela jovem vocalista.

A banda durou pouco mais de 3 anos, dissolvendo-se após a gravidez da guitarrista.

Depois do fim da Helen, Rae estudou Literatura Inglesa, na Universidade de Leeds, graduando-se em 2000. Enquanto estava, trabalhava à noite na chapelaria de um clube de jazz local. Ali, nos dias de menor movimento, subia ao palco para cantar, acompanhada pela banda do clube. Foi lá que descobriu um tipo diferente de música, que a levou a uma outra direção: "Eu ficava ouvindo jazz e soul e descobri que adorava música também."

Nessa época, conheceu Jason Rae (n. 1976), um saxofonista escocês, com quem veio a se casar em 2001, aos vinte e dois anos. Jason foi encontrado morto em 22 de março de 2008, por overdose de metadona e álcool.[1]

Depois de 10 anos, cantando com algumas componentes da banda, ou então em festas de família, Corinne já possuía material suficiente para lançar um CD. Foi então que a gravadora EMI a descobriu e decidiu apostar em seu repertório. Porém, meses antes do lançamento do álbum, a gravadora fez com que Corinne apresentasse ao público o single "Like a Star". O retorno não poderia ser melhor. O sucesso da música lhe concedeu o prêmio "Som de 2006" da BBC, muitas capas de revista e diversas entrevistas em programas de rádio.

Em 27 de Fevereiro de 2006, Corinne lançou seu álbum solo. Com influências do Jazz (de que se declara fã), da Música Clássica e da soul music, Corinne então se solidificou e encantou o Reino Unido com sua voz doce e suave, arrancando da crítica jornalística artigos absolutamente positivos, e aplausos do público.

A principal marca de Corinne, como cantora, é o profundo sentimento que põe nas letras de suas músicas, unido ao fantástico poder de encantar e prender o ouvinte. As músicas do Cd tem um toque de leveza, confirmado pela própria aparência angelical da cantora, mas que não foge de suas influências de Black Music, fazendo uma mistura de estilos sem se perder nos arranjos. A personalidade de seu trabalho se reflete em cada estrofe das letras musicais, que embora sentimentais, não pecam por excesso.

[editar] Discografia

Ano Álbum Melhor Posição Vendas Certificação
U.S. U.S. R&B UK UK R&B
2006 Corinne Bailey Rae 4 3 1 1
  • Vendas mundiais: 4 milhões
  • Vendas nos EUA: 1.9 milhão

2007 Live in London & New York
  • Vendas mundiais: 25 mil

2010 The Sea 7 2 5 2
  • Vendas mundiais: 120 mil
  • Vendas nos EUA: 53 mil

[editar] Declarações da Imprensa

  • A estrela feminina de 2006 - Sunday Mirror
  • Bailey Rae é uma grande dica. Ela brilha - Sunday Times
  • O estrelato é garantidamente dela - Independent on Saturday
  • Essa moça vai tornar-se uma estrela - uma estrela muito grande - The Sun
  • Nada vai parar Corinne Bailey Rae quando seu álbum sair - Daily Star
  • Sua voz foi comparada a de Billie Holiday, mas deve muito também a de Lauryn Hill e Macy Gray. É tão calorosa, e seu estilo tão intimista (…) ela é uma verdadeira estrela - The Guardian
  • Ela possui uma voz que estala com vivacidade e coração (…) e tem o potencial de tornar-se algo distinto e especial - Metro
  • Quando Ouvi a voz Dela Fiquei Enlouquecida perguntei:quem é essa menina,a voz dela é brilhante - Lady Gaga

[editar] Prêmios

[editar] Grammy

O prêmio Grammy é realizado desde 1958.Corinne Bailey Rae ganhou no total dois Grammys, é tendo quatro indicações, incluindo, Melhor Artista Revelação, Álbum do Ano e Gravação do Ano.

Ano Nomeação Categoria Resultado
2007 Corinne Bailey Rae Melhor Artista Revelação Indicação
"Put Your Records On" Gravação do Ano Indicação
Música do Ano Indicação
2008 "Like A Star" Música do Ano Indicação
River: The Joni Letters Álbum do Ano Venceu
Melhor Álbum de Jazz Contemporâneo Venceu

[editar] Ver também

Referências

  1. BBC News, 22 de dezembro de 2008 Overdose killed singer's husband
  2. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas RIAA
  3. ARIA accreditations - 2009 Albums. Australian Recording Industry Association. Página visitada em 2009-07-06.
  4. Erro de citação Tag inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas CRIAs
  5. Certificados. ABPD (2009). Página visitada em 15/10/2009.
  6. ARIA accreditations - 2009 Albums. Australian Recording Industry Association. Página visitada em 2009-07-06.

[editar] Ligações externas


"Put Your Records On

Corinne Bailey Rae

Composição: Corinne Bailey Rae

Three little birds, sat on my window
And they told me I don't need to worry.
Summer came like cinnamon ,so sweet,
Little girls double-dutch on the concrete.

Maybe sometimes,
We've got it wrong, but it's all right.
The more things seem to change,
the more they stay the same.
Oh, don't you hesitate.

Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself some where,some how.

Blue as the sky,
sunburnt and lonely.
Sipping tea in the bar by the road side.
(just relax, just relax)
Don't you let those other boys fool you.
Gotta love that afro hairdo.

Maybe sometimes,
we feel afraid, but it's alright.
The more you stay the same,
the more they seem to change.
Don't you think it's strange?

Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.
Just go ahead, let your hair down.
You're gonna find yourself some where, some how.

Just more than I could take,
pity for pity's sake.
Some nights kept me awake,
I thought that I was stronger.
When you gonna realize,
that you don't even have to try any longer?
Do what you want to.

Girl, put your records on,
tell me your favorite song.
You go ahead, let your hair down.(go let your hair down)
Sapphire and faded jeans,
I hope you get your dreams.(hope get your dreams)
Just go ahead, let your hair down. (Baby, let your hair down)

Oh, You're gonna find yourself somewhere, somehow."

22/07/10

Amarante - Rio Ôlo na Ponte que liga Ôlo a Fridão, com uma Paisagem lindíssima e com trutas!

Note-se que também esta maravilha da Natureza, Rio Ôlo, está ameaçada pela construção da Barragem de Fridão e os respectivos transvases para o Rio Tâmega... hoje os meus filhos viram um Rio limpo, nadaram muito, muitos peixes, e duas trutas majestosas... mas isto é para acabar pelos xuxalistas Portugueses!

21/07/10

Amarante: Concluído restauro do órgão de tubos da Igreja de S. Gonçalo!

«Amarante: Concluído restauro do órgão de tubos da Igreja de S. Gonçalo
21 de Julho de 2010, 11:23

Amarante, 21 jul (Lusa) - As obras de restauro do órgão de tubos da igreja de S. Gonçalo, em Amarante, que se prolongaram por dois anos, estão concluídas, representando um investimento de 330 mil euros, anunciou hoje fonte autárquica.
A intervenção, que foi apoiada pelo Programa Operacional da Cultura e pela Câmara de Amarante, vai ser inaugurada sexta feira pelo bispo auxiliar do Porto, António Taipa.
Os trabalhos incluíram a recuperação da pintura e douramento do órgão, além da estabilização da tribuna.» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/11318658.html

AMARANTE: Figuras de referência da Arte integram Colecção dos Ateliers Rigal!

AMARANTE: Figuras de referência da Arte integram Colecção dos  Ateliers Rigal
«AMARANTE: Figuras de referência da Arte integram Colecção dos Ateliers Rigal
(20-07-2010)


DR
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O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso tem patente, até 29 de Agosto, a exposição de Gravura Contemporânea


-


O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso tem patente, até 29 de Agosto, a exposição de Gravura Contemporânea – Colecção dos Ateliers Rigal – composta por 65 obras de 48 artistas, na qual figuram importantes nomes da Arte como Dali, Villon, Tobey, Lorjou, Buffet e Arman.

A inauguração aconteceu a 17 de Julho, na Sala de Exposições Temporárias do Museu, e contou com a presença de Nicole Rigal, proprietária e herdeira dos Ateliers Rigal, criados em 1927, em Fontenay-aux-Roses (arredores de Paris), constituindo, hoje, a mais antiga oficina ainda em funcionamento em França.

De acordo com Armindo Abreu, Presidente da Câmara, a realização desta mostra, em Amarante, tornou-se possível devido às “dinâmicas culturais encetadas pelas geminações”, reforçando que “é a partir destas relações que se constrói, também, a Europa”. Armindo Abreu referia-se às relações estabelecidas entre Amarante e a cidade alemã de Wiesloch que, por sua vez, se encontra geminada com a cidade francesa de Fontenay-aux-Roses.

No final, Nicole Rigal convidou à descoberta desta exposição, caracterizada por António Cardoso, director do Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso, como a “mais democrática forma de arte”. O director refere, ainda, que os Ateliers Rigal, “permitem-nos traçar uma cronologia diversificada da Gravura e uma Sociologia da Arte do século XX, e, já, dos inícios deste século, nas diferentes utências sociais.”

Na exposição esteve presente, em representação da cidade de Wiesloch, o artista alemão Clapeko, que permanecerá em Amarante até 15 de Agosto para desenvolver a sua criação artística.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3331

19/07/10

Poesia - O Meu Amigo Poeta Ângelo Ôchoa apresenta: "Cidade com teu Cais" , Poema incompleto!


"Poema incompleto" de_Ochôa, Ângelo



"Cidade com teu cais_

largos onde descansam olhos,

claridade nítida para pequenos nadas,

tais como fumo, água, café,

(…)"


(angeloochoa poesia poema cidade poesia escrita 1959/75 Setúbal Barcelona Porto Madrid Lisboa Amarante Bragança Mirandela Quarteira Faro Loulé Olhão Coimbra Miranda-do-Douro Gaia Vila-Real Vila-Real-de-StºAntónio Tomar Aveiro Figueira-da-Foz Beja Évora Pinhel Guarda Castelo-Branco Covilhã Oslo Copenhaga Budapeste Praga Bratislava Málaga Santiago-de-Compostela Valence Valência Viena Viana Barcelos Braga Guimarães Grândola Tavira Santarém Abrantes Torres-Novas Torres-Vedras Jerusalém Fátima Leiria Lourdes Pau Angra-do-Heroísmo Praia-da-Vitória Funchal-Zamora-Salamanca-Faial)



18/07/10

Sub-14: F.C. do Porto 2 vs Ajax 0 - Dragõezinhos emitam Dragões e batem Holandeses do Ajax!

«Sub-14: FC Porto derrota Ajax


A equipa de sub-14 do FC Porto venceu a congénere do Ajax por 2-0, num amigável entre duas escolas de excelência que antecedeu o encontro de preparação entre os conjuntos de André Villas-Boas e Martin Jol. Os golos dos azuis e brancos foram apontados por Luís Mata, aos 17 minutos, e Rui, aos 39. Dois grandes momentos de futebol presenciados pelos vários milhares de portistas que anteciparam a vinda para o Dragão.
O FC Porto, treinado por Pepjin Linders, alinhou com: Gabriel, Sandro, Rui, Emanuel Gross, Ruben Neves, J. Camará, João Cardoso, Luís Mata, Tiago Couto, Paulo Alves e Gonçalo Ribeiro. Jogaram ainda: Leonardo, Bruno Costa, Jorge, Rogério, Fernando e Leandro.» in site F.C. do Porto.

Jogo de Apresentação - FC Porto 1 - Ajax 0 : "O primeiro disparo de James!"



«FC Porto-Ajax, 1-0: O primeiro disparo de James

O golo, percebeu-se desde cedo, era só uma questão de tempo. Tanto mais que a premonição era alimentada pela velocidade crescente nas alas, no arranque do incontornável Hulk e no ziguezague de James, um valor emergente.

Protagonistas num punhado de lances, os extremos, que se tocam, assumiriam também a condição de principais intérpretes no golo que fez a diferença; com o brasileiro a ganhar um lance que Vermeer, o guarda-redes do Ajax, já dera como perdido e o colombiano a encostar a dois passos da linha de golo.

Por de trás da face mais visível do Dragão escondia-se a hiperactividade do meio-campo, com João Moutinho e Belluschi na origem da maior parte dos movimentos ofensivos que se confundiam com o princípio de novo golo.

A inquestionável supremacia do FC Porto diante do vice-campeão holandês sofreu uma breve interrupção quando o Ajax quis mandar. Mas, na resposta à desvantagem, encontrou Helton sempre atento. No cabeceamento de De Jong ou no remate de Eriksen. E a hegemonia azul e branca, envolta numa variante amarela, prosseguiu após alguns momentos.

Hulk tinha mais estragos para provocar, embora os danos tenham ficado pela metade, travados por pormenores, como os centímetros que separaram Falcao do golo, na ponta final de uma assistência surpreendente e quase perfeita.

Exemplares foram também a exibição de Moutinho, ovacionado na substituição, e os breves sinais de classe emanados por Souza, um trinco de toque refinado, num ensaio global interessante, gerido a dois ritmos, e absolutamente prometedor.

FICHA DE JOGO

Apresentação 2010/11
Estádio do Dragão, no Porto
18 de Julho de 2010
Assistência: 40.207 espectadores

Árbitro: Artur Soares Dias (Porto)
Assistentes: Bertino Miranda e Bruno Rodrigues
4º Árbitro: Pedro Vilaça

FC PORTO: Helton «cap»; Sapunaru, Sereno, Maicon e Rafa; Tomás Costa, João Moutinho e Belluschi; Hulk, Falcao e James
Jogaram ainda: Kieszek, Miguel Lopes, Fernando, Rúben Micael, Rodríguez, Ukra, Souza, Stepanov, André Pinto, Farias e Castro
Treinador: André Villas-Boas

AFC AJAX: Vermeer; Oleguer, Alderweireld, Vertohghen «cap» e Anita; Enoh e Lindgren; Sarpong, Eriksen e Emanuelson; De Jong
Jogaram ainda: Blind, Donald, Jun Suk e Ozbiliz
Treinador: Martin Jol

Ao intervalo: 1-0
Marcador: James (13m)
Disciplina: cartão amarelo a Vertonghen (86m)» in site F.C. do Porto.


(Jogo de Apresentação: F.C. do Porto 1 vs Ajax 0)


João Villaret - Um Grande Artista da Palavra dita em Português!








JOÃO VILLARET - "FADO FALADO"

João Villaret - "Procissão"

João Villaret - "Recado a Lisboa"

João Villaret - "Quadras Populares"

João Villaret - "Balõezinhos"

João Villaret - "Sinfonia do Ribatejo"

Fernando Pessoa por Joao Villaret - "A Múmia"

João Villaret - "Cântico Negro de José Régio"

João villaret - "O Menino de Sua Mãe" - (Fernando Pessoa)

«João Villaret

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João Henrique Pereira Villaret (Lisboa, 10 de Maio de 1913Lisboa, 21 de Janeiro de 1961) foi um actor, encenador e declamador português.

Índice

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[editar] No teatro

Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.

Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.

Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.

[editar] No cinema

No cinema, Villaret surge em:

[editar] Declamador

Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP, com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.[1]

Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:

Encontram-se no mercado edições, em cd, do trabalho de Villaret como declamador.

[editar] Na música

Na música é de destacar, pela sua originalidade:

  • Fado falado, de Aníbal Nazaré e Nelson de Barros (1947), na revista 'Tá Bem ou Não 'Tá?, onde se pode ouvir: «Se o fado se canta e chora, também se pode falar».[3]

[editar] Na escola

Em Loures há uma escola com o nome de João Villaret. A escola ensina desde o 5º até ao 9º ano.

Notas

  1. «Na televisão, teve um papel muito importante na divulgação dos grandes poetas portugueses, sobretudo Fernando Pessoa e António Botto, que eram amigos dele» (citação de Vítor Pavão dos Santos).
  2. Ver aqui
  3. Ver aqui.

[editar] Ligações externas


"Fado Falado Fado Triste
Fado negro das vielas
Onde a noite quando passa
Leva mais tempo a passar
Ouve-se a voz
Voz inspirada de uma raça
Que mundo em fora nos levou
Pelo azul do mar
Se o fado se canta e chora
Também se pode falar

Mãos doloridas na guitarra
que desgarra dor bizarra
Mãos insofridas, mãos plangentes
Mãos frementes e impacientes
Mãos desoladas e sombrias
Desgraçadas, doentias
Quando à traição, ciume e morte
E um coração a bater forte

Uma história bem singela
Bairro antigo, uma viela
Um marinheiro gingão
E a Emília cigarreira
Que ainda tinha mais virtude
Que a própria Rosa Maria
Em dia de procissão
Da Senhora da Saúde

Os beijos que ele lhe dava
Trazia-os ele de longe
Trazia-os ele do mar
Eram bravios e salgados
E ao regressar à tardinha
O mulherio tagarela
De todo o bairro de Alfama
Cochichava em segredinho
Que os sapatos dele e dela
Dormiam muito juntinhos
Debaixo da mesma cama

Pela janela da Emília
Entrava a lua
E a guitarra
À esquina de uma rua gemia,
Dolente a soluçar.
E lá em casa:

Mãos amorosas na guitarra
Que desgarra dor bizarra
Mãos frementes de desejo
Impacientes como um beijo
Mãos de fado, de pecado
A guitarra a afagar
Como um corpo de mulher
Para o despir e para o beijar

Mas um dia,
Mas um dia santo Deus, ele não veio
Ela espera olhando a lua, meu Deus
Que sofrer aquele
O luar bate nas casas
O luar bate na rua
Mas não marca a sombra dele
Procurou como doida
E ao voltar da esquina
Viu ele acompanhado
Com outra ao lado, de braço dado
Gingão, feliz, levião
Um ar fadista e bizarro
Um cravo atrás da orelha
E preso à boca vermelha
O que resta de um cigarro
Lume e cinza na viela,
Ela vê, que homem aquele
O lume no peito dela
A cinza no olhar dele

E o ciume chegou como lume
Queimou, o seu peito a sangrar
Foi como vento que veio
Labareda atear, a fogueira aumentar
Foi a visão infernal
A imagem do mal que no bairro surgiu
Foi o amor que jurou
Que jurou e mentiu
Correm vertigens num grito
Direito ou maldito que há-de perder
Puxa a navalha, canalha
Não há quem te valha
Tu tens de morrer
Há alarido na viela
Que mulher aquela
Que paixão a sua
E cai um corpo sangrando
Nas pedras da rua

Mãos carinhosas, generosas
Que não conhecem o rancor
Mãos que o fado compreendem
e entendem sua dor
Mãos que não mentem
Quando sentem
Outras mãos para acarinhar
Mãos que brigam, que castigam
Mas que sabem perdoar

E pouco a pouco o amor regressou
Como lume queimou
Essas bocas febris
Foi um amor que voltou
E a desgraça trocou
Para ser mais feliz
Foi uma luz renascida
Um sonho, uma vida
De novo a surgir
Foi um amor que voltou
Que voltou a sorrir

Há gargalhadas no ar
E o sol a vibrar
Tem gritos de cor
Há alegria na viela
E em cada janela
Renasce uma flor
Veio o perdão e depois
Felizes os dois
Lá vão lado a lado
E digam lá se pode ou não
Falar-se o fado."

17/07/10

Automobilismo - "O piloto português Bruno Magalhães (Peugeot) venceu hoje o Rali dos Açores, sétima prova do Intercontinental Rally Chalenge (IRC)!"




«Vitória para Bruno Magalhães

O campeão nacional de ralis venceu a prova açoriana com 1.00,1 minutos de vantagem sobre o britânico Kris Meek (Peugeot) e 1.20 minutos à frente do finlandês Juho Hanninen (Skoda), que terminou na terceira posição.

O piloto português Bruno Magalhães (Peugeot) venceu hoje o Rali dos Açores, sétima prova do Intercontinental Rally Chalenge (IRC), beneficiando de uma saída de estrada do checo Jan Kopecky (Skoda), apenas a três quilómetros do final da última classificativa.

O SATA Rallye Açores teve um final muito emotivo, já que as duas últimas classificativas provocaram outras tantas mudanças na liderança.

Bruno Magalhães e Juho Hanninen iniciaram o último dia da prova separados apenas por 2,2 segundos, mas, logo na primeira classificativa (Achada das Furnas), o piloto finlandês recuperou precisamente esse tempo, ficando os dois empatados na frente da classificação.
A classificativa seguinte (Graminhais 1), uma das mais longas da prova, foi cancelada devido à presença de vacas na estrada, seguindo os pilotos para a classificativa seguinte (Tronqueira 1), com 21,9 quilómetros de extensão, a mais comprida deste rali.

Nesta classificativa, disputada na zona montanhosa do nordeste de S. Miguel, Hanninen ganhou 18 segundos a Bruno Magalhães, que teve um problema mecânico, e assumiu o comando do rali.

Na classificativa seguinte (Grupo Marques 2), o campeão nacional de ralis perdeu mais 1,9 segundos para o finlandês, aumentando a distância em mais 1,1 segundos na segunda passagem pela Lomba da Maia, antes dos pilotos voltarem às duas mais longas classificativas da prova.

Quando parecia que Juho Hanninen ia ganhar a prova açoriana, a segunda passagem por Graminhais mudou tudo, com o finlandês a fazer apenas o 11.º tempo, caindo para a quarta posição da geral.

Apesar disso, Bruno Magalhães não ascendeu ao comando, que passou a pertencer ao checo Jan Kopecky, com menos 6,4 segundos do que o português à entrada para a última classificativa.

Na Tronqueira, a três quilómetros do final da etapa e do rali, Jan Kopecky sofreu uma saída de estrada e deixou o caminho aberto para a vitória de Bruno Magalhães, que conquista assim pontos importantes para a classificação do Intercontinental Rally Challenge (IRC).
Com sete provas já disputadas, Bruno Magalhães sobe à terceira posição do campeonato intercontinental, atrás de Juho Hanninen e Jan Kopcky, numa altura em que faltam cinco provas para terminar esta competição (Madeira, Republica Checa, Itália, Reino Unido e Chipre).» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2010/07/17/vit_ria_para_bruno_magalh_es.html

Filme tributo a Bruno Magalhães!