12/08/09

Arte Urbana - Canidelo, Vila Nova de Gaia, Arte Urbana Livre!







«Grafite (arte)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Muro onde convivem vários tipos de grafites, no Rio de Janeiro.
Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade, porém com autorização do proprietário.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, [1] mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. [2]
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres[3] - admitem ter um passado de pichadores.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.[4] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Índice

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[editar] Termos e gírias


Fachada decorada com grafite, em Olinda, Pernambuco.
  • Writer - Escritor de Graffiti.
  • Tag - Nome/Pseudónimo do artista.
  • Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas.
  • Bombing - Graffiti rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.
  • Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno).
  • Roof-top - Graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.
  • Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do graffiti.
  • 3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.
  • Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no graffiti.
  • Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a graffiti.
  • Train - Denominação de um comboio pintado.
  • Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.
  • End to end - Carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).
  • Top to bottom" - Carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.
  • Backjump - Comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).
  • Cap - Cápsula aplicável ás latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny", "Fat", "NY Fat Cap", etc).
  • Crew - "Equipa", grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 3 ou 4 letras) em cada obra.
  • Cross - Pintar um graffiti por cima de um trabalho de um outro writer.
  • Fill-in - Preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um graffiti.
  • Highline - Contorno geral de toda o graffiti, posterior ao outline.
  • Outline - Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade.
  • Degradé - Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.
  • Kings - Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do graffiti. Um estatuto que todos procuram e que está inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência.
  • Toy - O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade.
  • Bite - Cópia, influência directa de um estilo de outro writer.
  • Spot - Denominação dada ao lugar onde é feito um graffiti.
  • Asdolfinho - Novo estilo de graffiti desenvolvido por americanos, no qual é visado a pintura animal.
  • Hollow - Graffiti ou Bomb que nao tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal

[editar] Ver também


Referências


[editar] Galeria



Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Grafite (arte)


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[editar] Ligações externas


Em Canidelo, Vila Nova de Gaia, há excelentes executantes da Arte do Grafite!


11/08/09

Natureza: Zona Oriental dos Himalaias deu a conhecer mais de 350 novas espécies!

«Zona Oriental dos Himalaias deu a conhecer mais de 350 novas espécies

Filipa Alves (11-08-09)

Uma compilação da investigação realizada na zona oriental dos Himalaias entre 1998 e 2008 concluiu que se trata de uma zona especialmente rica que se tem mantido intocada pela sua inacessibilidade mas que é ameaçada pelas Alterações Climáticas.A WWF reuniu os dados dos projectos de Investigação levados a cabo nos últimos 10 anos na área compreendida entre o Butão e o Noroeste da Índia até ao Myanmar, Nepal e Sul do Tibete onde foram descobertas 353 espécies novas – 244 plantas, 16 anfíbios, 16 répteis, 14 peixes, 2 aves, 2 mamíferos e pelo menos 60 invertebrados.Entre os achados de maior importância encontram-se a descoberta da pequena rã planadora Rhacophorus suffry e de um fóssil de uma osga com mais de cem milhões de anos, o mais antigo alguma vez encontrado desta espécie. Por se tratar de paisagem escarpada e difícil acesso, o que tem dificultado as expedições, ainda inclui zonas inexploradas. No entanto, no total já se contabilizaram 10 000 espécies de flora, 300 mamíferos, 977 aves, 176 répteis, 105 anfíbios e 269 espécies de peixes de água doce. Para além disso, sabe-se que alberga a maior densidade de tigre-de-Bengala e constitui o último reduto do rinoceronte-Indiano.Segundo Tarig Aziz, da WWF “A enorme riqueza biológica e cultural do Oriente dos Himalaias converte esta zona numa das áreas mais ricas da Terra em termos de Biodiversidade. No entanto constitui simultaneamente uma das regiões mais vulneráveis às Alterações Climáticas, podendo perder-se se não se invertem os impactos do Aquecimento Global”.» in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=7675&bl=1

Política Nacional: Ex-Ministro de Sócrates, Campos e Cunha considera que Governação de Sócrates "é tecnicamente errada e arrogante"!

« Luís Campos e Cunha, economista e ex-ministro das Finanças, acusa Sócrates de ter tido "condições absolutamente únicas" para fazer um "bom trabalho" mas, apesar disso, "tudo foi muito mal gerido".
Em entrevista ao jornal "i", o ministro das Finanças com o mandato mais curto nos governos eleitos desde 1974, sublinhou o seu desânimo face à situação política e económica portuguesa e teceu fortes críticas ao Governo a que já pertenceu, assim como à Oposição.
O problema das próximas eleições legislativas, segundo Campos e Cunha, é o facto de que dificilmente sairá uma alternativa política viável.
"Estou talvez a atravessar o período de maior desalento, de alguma angústia, porque do ponto de vista económico a situação é muito grave", afirmou Campos e Cunha, acrescentando que "as políticas seguidas de combate à crise parecem-me desajustadas e as medidas para o período pós-crise ainda mais desajustadas".
O ex-ministro das Finanças considera que existe uma falta de alternativas reais, seja mais à esquerda ou mais à direita" e que o actual Governo tem "um estilo de governação que não enfrenta os problemas do país de uma forma que eu penso que seja a tecnicamente correcta e politicamente acertada. É feita de uma forma politicamente arrogante e tecnicamente errada", sublinhou.
Campos e Cunha é peremptório na avaliação que faz da actuação de Sócrates: "julgo que poderia ter sido muito melhor. [Sócrates] teve condições absolutamente únicas e excepcionais para ser primeiro-ministro e fazer um bom trabalho. Mas as medidas fundamentais foram tomadas em 2005 e daí para a frente foi tudo muito mal gerido, tirando um ou outro caso de medidas mais profundas, como a reforma da Segurança Social", acusou Campos e Cunha.» in http://economico.sapo.pt/noticias/governacao-de-socrates-e-tecnicamente-errada-e-arrogante_67215.html

Futebol de Praia: Portugal 6 vs Brasil 4 - Portugal Vence Mundialito pela 3.ª Vez!

«Portugal vence Mundialito na Praia da Rocha
Segunda, 10 de Agosto de 2009


As contas não eram fáceis de fazer, todavia, Portugal, com o triunfo sobre o Brasil (6-4) na última jornada do 14º Mundilaito de futebol de praia, acabou por renovar o título e conquistar, pela primeira vez em dois anos consecutivos, o troféu. No outro jogo da tarde, a Espanha goleou os Emirados Árabes por 10-3.


Na pontuação final, Espanha, Portugal e Brasil tinham o mesmo número de vitórias e derrotas, contando com 6 pontos cada um. Para encontrar o vencedor contaram-se os golos marcados entre as três equipas, pelo que Portugal foi declarado vencedor ao ter apontado 10 golos, contra sete do Brasil e Espanha. O Brasil ficou em segundo lugar por ter derrotado a Espanha.


Portugal levanta pela terceira vez o troféu da prova e em todas elas frente ao Brasil: 7-4 em 2003; 5-4 em 2008 e 6-4 neste ano.


O seleccionador português Zé Miguel era um homem feliz: “Sempre disse aos jogadores para acreditarem, para se divertirem e para oferecerem um bom espectáculo ao público e aos espectadores. Fizeram tudo isso e a vitória assenta-nos bem. Somos finalmente bi-campeões do Mundialito”.» in http://www.algarvedesporto.pt/old/index.php?option=content&task=view&id=9559&Itemid=2

10/08/09

Supertaça Nacional: F.C. do porto 2 vs Paços de Ferreira 0 - F.C. do Porto Conquista 16.ª Supertaça de Futebol em Aveiro!


«SUPERação azul e branca

Um lance invulgar de Farias e um cabeceamento magistral de Bruno Alves deram expressão a uma incansável busca da felicidade protagonizada pelo FC Porto na conquista da 16ª Supertaça do seu palmarés. Imperou a determinação e o brio onde, a espaços, espreitou a falta de ritmo e a dureza excessiva. E ganhou quem mais fez por merecê-lo.

Em cima da hora de jogo da noite de Aveiro, Farias foi protagonista de um lance pouco usual no futebol, mas que espelha em pleno a receita do sucesso aplicada pelos Dragões no duelo com o Paços de Ferreira: o avançado argentino nunca deu por perdida uma jogada que parecia morrer nas mãos de Cássio e aproveitou um deslize do guarda-redes adversário para apontar o golo inaugural da partida.

Foi de determinação constante e de atitude irrepreensível que se fez o triunfo azul e branco, num encontro típico de arranque de temporada, com ritmo inconstante, animação variável e fulgor físico limitado. O êxito esteve sempre na mente do Dragão e nunca as fugazes tentativas pacenses colocaram em causa a permanente superação azul e branca.

Três ocasiões, no espaço de três minutos, abriram as hostilidades do ataque portista na primeira parte, com Varela e Belluschi a assumirem o papel de primeiros artífices da avidez azul e branca. O golo não surgiu então, mas ficaram desenhados os contornos de um domínio que conheceria outros desenvolvimentos já após o descanso.

Sem se perturbar com a entrada enérgica, mas infrutífera, do Paços na segunda metade, a formação de Jesualdo Ferreira construiu com astúcia uma resposta condizente com o desafio colocado. A persistência de Farias sobressaiu no lance que abriria o marcador e lançaria os Dragões, definitivamente, rumo ao desejado triunfo.

E o que veio depois foi domínio evidente e controlo total por parte do FC Porto, espelhado em diversas ocasiões soberanas para o avolumar do resultado, não tendo então Hulk, Mariano ou Farias aplicado a mesma eficaz receita protagonizada por Bruno Alves já a caminho do apito final. Aos 89 minutos, o capitão portista subiu às alturas em plena área contrária e cabeceou, perante o desamparado Cássio, para o golo que sentenciou em definitivo a partida.

Estava encontrado o desfecho ajustado à discussão do Estádio Municipal de Aveiro e premiada a consistência de um Dragão ainda em processo de crescimento, mas já sem pudor em mostrar voracidade, elegância e um enorme potencial, que o presente reconhece com títulos e que o futuro, uma vez mais, confirmará.

FICHA DE JOGO

Supertaça «Cândido de Oliveira»
9 de Agosto de 2009
Estádio Municipal de Aveiro, em Aveiro
Assistência: 15.722 espectadores

Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto)
Árbitros Assistentes: José Cardinal e Tiago Trigo
4º Árbitro: Vasco Santos

FC PORTO: Helton; Fucile, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Álvaro Pereira; Fernando, Raul Meireles e Belluschi; Mariano, Hulk e Varela
Substituições: Belluschi por Farias (46 min), Varela por Tomás Costa (74 min) e Raul Meireles por Guarin (89 min)
Não utilizados: Nuno, Valeri, Maicon e Miguel Lopes
Treinador: Jesualdo Ferreira

FC PAÇOS DE FERREIRA: Cássio; Filipe Anunciação, Ozeia, Kelly e Jorginho; Ricardo, Olímpio e Pedrinha «cap.»; Romeu Torres, Baiano e Cristiano
Substituições: Filipe Anunciação por Carlitos (65 min), Pedrinha por William (68 min) e Ozeia por J. Coelho (82 min)
Não utilizados: Coelho, Maikon, Leandrinho e Fábio Pacheco
Treinador: Paulo Sérgio

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Farias (59 min) e Bruno Alves (89 min)
Disciplina: Cartão amarelo a Jorginho (37 min), Álvaro Pereira (43 min), Filipe Anunciação (47 min), Bruno Alves (48 min), Romeu Torres (48 min), Olímpio (55 min), Ozeia (71 min)» in site F.c. do Porto.


Resumo do FC Porto-Paços de Ferreira, 2-0 (Supertaça)

09/08/09

The Smiths - Uma Grande Banda dos 80, que tocou em todas as discotecas do Mundo!



The Smiths - "William"

The Smiths - "This Charming Man" - (1983)

The Smiths - "The Boy With The Thorn In His Side"

The Smiths - "Barbarism Begins At Home" - (Live)

The Smiths - "There is a light that never goes out"

The Smiths - "Pretty Girls Make Graves" - (12.07.83)

The Smiths - "There is a Light that Never Goes Out" - (spanish)

The Smiths - "William it was Nothing"

The Smiths - Heaven knows"

The Smiths - "Handsome Devil"

The Smiths - "Ask"

The Smiths - "Sheila Take a Bow"

The Smiths - "Cemetry Gates"

The Smiths - "Shoplifters Of The World Unite"

The Smiths - "Frankly, Mr. Shankly"

The Smiths - "Shakespeare's Sister"

«The Smiths

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

The Smiths
Informação geral
Origem Manchester, Inglaterra
País Reino Unido
Gêneros Pós-Punk, Rock Alternativo, Indie Rock
Período em atividade 1982 - 1987
Gravadoras Rough Trade
EMI
Warner
Integrantes
Morrissey
Johnny Marr
Andy Rourke
Mike Joyce
Dale Hibbert
Craig Gannon
The Smiths foi uma banda inglesa, surgida na cidade de Manchester e bastante popular na década de 1980. A sua música já recebeu diversas classificações ao longo dos anos, seja como alternativa, Pop, indie ou até mesmo o abrangente (e genérico) rótulo de Rock Inglês. O grupo existiu formalmente entre 1982 e 1987, alcançando o sucesso no seu país em 1984. O nome é uma curiosidade: Smith é o sobrenome mais popular na Inglaterra (equivale ao Silva, Santos ou Ferreira em português). O objectivo era mostrar que a banda era formada de pessoas comuns. Entre seus principais sucessos destacam-se as canções The Boy With The Thorn In His Side, How Soon Is Now, This Charming Man, Ask, Heaven Knows I'm Miserable Now, Bigmouth Strikes Again, Panic e There Is a Light That Never Goes Out.

Índice

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[editar] Biografia


[editar] Formação

Steven Patrick Morrissey após ter deixado a escola, sentiu-se "perdido", ficando em casa a ler e a escrever para passar o tempo. Para além de alguns artigos que escrevia para um jornal local, formou o clube de fãs dos The New York Dolls em Inglaterra. Tentou a sua sorte numa banda que não deu em nada, os Nosebleeds (o guitarrista desta banda viria a tocar nos The Cult).
Até que certo dia em 1982, na sua terra natal, Manchester, Johnny Marr (John Maher) um guitarrista sem grande sucesso noutras bandas mas com grande talento sugeriu a Morrissey, escrever letras para as músicas que andava a compor.
No início, apenas pretendiam fazer músicas para vender a outros artistas, mas pouco tempo depois decidem avançar para formar uma banda. Andy Rourke no baixo e Mike Joyce na bateria, foram posteriormente chamados para se juntarem à banda.
Morrissey escolhe o nome mais banal possível, The Smiths, em contraste com os nomes complicados e pomposos que as bandas escolhiam na altura (Orchestral Manoeuvres in the Dark, Depeche Mode, Classix Nouveaux, A Flock of Seagulls...). As roupas que usavam em palco, simples e comuns, uma vez mais em contraste com as bandas New Romantics da altura que cultivavam o "choque" visual (esta atitude faz lembrar os The Cure da atitude "no image" no início da sua carreira e o Robert também nunca quis um nome pomposo e complicado). Pessoas comuns a fazerem música era o que eles pretendiam demonstrar com esta envolvente. Os Smiths pretendiam também voltar a dar à guitarra o estatuto de instrumento privilegiado, rompendo com o panorama musical desta altura.
Depois de alguns ensaios e concertos assinam pela Rough Trade, uma pequena editora independente na primavera de 1983. O primeiro single da banda foi Hand In Glove; ele tornou-se sensação nas tabelas independentes mas é com o segundo single This Charming Man deste mesmo ano que a banda consegue obter um verdadeiro "hit" tornando-se o maior sucesso de vendas de sempre da Rough Trade. What Difference Does It Make é outro single que também contribuiu para uma onda crescente de fãs ajudada pelas críticas fantásticas que a imprensa lhes dedicava.
A banda gera alguma controvérsia por duas das suas canções que eram passadas na BBC Radio, Reel Around The Fountain e Handsome Devil serem aparentemente condescendentes em relação à pedofilia. Acusações estas que Morrissey refutou categoricamente. Outra música que gerou algumas "más-línguas" foi a Suffer Little Children originalmente denominada Over The Moors e é acerca dos assassinatos perpetrados por dois homicidas patológicos em Manchester.
Apesar de ser uma homenagem sentida às vitimas que eram da sua idade quando se deu a tragédia e que o afetou profundamente, pensou-se que seria uma maneira evidente de chamar a atenção, pois foi um dos crimes mais mediáticos de todos os tempos no Reino Unido.

[editar] The Smiths

Com todos estes antecedentes e já com uma vasta legião de fãs, os Smiths gravam o seu primeiro LP. Em 1984 sai o primeiro álbum, com o mesmo nome que o grupo, The Smiths, que atinge o número 2 do Top do Reino Unido e é bastante aclamado pela crítica. Este álbum é particularmente importante porque vinha contrapor a tendência do synth pop. Além dos singles anteriormente editados, este álbum conta com as excelentes Still Ill e Pretty Girls Make Graves.
Ainda em 1984 lançam dois singles que não tinham sido incluídos no álbum de estreia, Heaven Knows I'm Miserable Now que foi o primeiro single da banda a atingir o top 10 britânico, e William, It Was Really Nothing que julga-se ser escrita acerca do seu amigo, Billy Mackenzie, vocalista dos The Associates. O compacto tinha como lado B uma das músicas mais elogiadas dos Smiths, How Soon Is Now.

[editar] Meat Is Murder

Meat Is Murder é o segundo álbum da banda e entra directamente para nº 1 em 1985. É um álbum politizado e que marca o início de uma série de entrevistas politizadas de Morrissey, nas quais curiosamente critica as mesmas pessoas que Robert Smith: Margaret Thatcher e a sua administração, a família real, o Live Aid e pessoas como Madonna e George Michael.
Este álbum foi precedido da edição do anterior lado B How Soon Is Now como single que ajudou em grande parte ao Meat Is Murder a conseguir o primeiro lugar nas paradas.
Mais três singles foram editados, Shakespeare's Sister, That Joke Isn't Funny Anymore e The Boy With The Thorn In His Side.

[editar] The Queen Is Dead

Em julho de 1986 os Smiths lançam o disco que muitos consideram ser sua obra-prima: The Queen Is Dead. Para a Spin foi mesmo considerado o melhor álbum de todos os tempos e para Melody Maker, NME entre outras publicações, este álbum entrou no top 10.
Destaque para os singles Bigmouth Strikes Again, The Boy With The Thorn in His Side e There Is A Light That Never Goes Out, além de I Know It's Over, uma das mais melancólicas letras de Morrissey.
É nesta altura, entretanto, que começam a surgir os problemas. Divergências com a Rough Trade que fizeram com que o lançamento do álbum tivesse sido adiado; Johnny Marr estava exausto e andava a beber demais e certas pessoas começavam a fazer-lhe crer que não precisava de Morrissey; Rourke foi demitido da banda por problemas com heroína, mas acabou por regressar, apesar de ter sido momentaneamente substituído por Craig Gannon. Após o regresso de Rourke, Gannon fez segunda guitarra até ao fim da tour.
Em meio ao ambiente tumultado que tomava conta da banda, são lançados dois compactos, Panic e Ask, canções mais animadas do que a banda costumava fazer. Ambos são bem-sucedidos nas vendas, atingindo 11º e 14º lugares, respectivamente.

[editar] Strangeways, Here We Come

1987 é o ano da fatalidade, do confronto final de egos entre Johnny Marr e Morrissey, duas pessoas brilhantes mas com visões diferentes quanto ao rumo a seguir e assim chega ao fim uma das colaborações mais frutuosas da história da música e procedem ao desmantelamento da banda. Mas antes ainda editam o single "Sheila Take A Bow" (o qual foi #10 nas paradas) e Strangeways, Here We Come que incluí belas canções como Last Night I've Dreamt That Somebody Loved Me, I Started Something I Couldn't Finish, Death Of A Disco Dancer, Girlfriend In A Coma, entre outras. O álbum alcança o número 2 do top do Reino Unido.

[editar] Membros

  • Andrew Rourke nasceu em Manchester no dia 17 de Janeiro de 1964. Andy assumiu o baixo dos Smiths em 1982 e foi o último membro da formação original a entrar para a banda.
  • Steven Patrick Morrissey (mais conhecido pelo seu último nome) nasceu em Manchester, no dia 22 de Maio de 1959. Morrissey assumiu os vocais da banda. Com suas letras melancólicas e sensíveis, tornou-se um ícone do rock.[carece de fontes?]
  • John Maher (conhecido como Johnny Marr) nasceu em Manchester, no dia 31 de Outubro de 1963. Marr era o guitarrista dos Smiths e contribuiu decisivamente para tornar a banda uma das mais aclamadas dos anos oitenta. É considerado um dos guitarristas mais influentes do seu tempo.[carece de fontes?]
  • Mike Joyce nasceu em Manchester, no dia 1 de Junho de 1963. Joyce era baterista dos Smiths, mas sempre viveu a sombra do excêntrico Morrissey e de Marr.

[editar] Formação principal (1982–1987)


[editar] Outros membros


[editar] Discografia


[editar] Álbuns

  1. The Smiths (1984).
  2. Hatful of Hollow (coletânea, 1984).
  3. Meat Is Murder (1985).
  4. The Queen Is Dead (1986).
  5. The World Won't Listen (coletânea, 1987).
  6. Louder Than Bombs (coletânea, 1987).
  7. Strangeways, Here We Come (1987).
  8. Rank (ao vivo, 1988 [1986]).
  9. Best...I (coletânea, 1992).
  10. ...Best II (coletânea, 1992).
  11. Singles (coletânea, 1995).
  12. The Very Best of The Smiths (coletânea, 2001).
  13. The Sound of The Smiths (coletânea, 2008).

[editar] Singles

Ano Título Álbum Observação
1983 Hand in Glove The Smiths
1983 This Charming Man The Smiths
1984 What Difference Does It Make? The Smiths
1984 Heavens Knows I´m Miserable Now Hatful of Hollow
1984 William, It Was Really Nothing Hatful of Hollow
1985 How Soon Is Now? Meat Is Murder Aparece também na coletânea Hatful of Hollow
1985 Shakespeare´s Sister The World Won't Listen Foi lançado primeiro em sigle, depois aparece no álbum citado
1985 That Joke Isn´t Funny Anymore Meat Is Murder
1985 The Boy With the Thorn in His Side The Queen Is Dead
1986 Bigmouth Strikes Again The Queen Is Dead
1986 There Is A Light That Never Goes Out The Queen Is Dead Relançado mais tarde, em 1992
1986 Panic The World Won't Listen Faixa inédita da coletânea
1986 Ask The World Won't Listen Faixa inédita da coletânea
1986 Shoplifters of the World Unite The World Won't Listen Faixa inédita da coletânea
1987 Sheila Take a Bow Louder Than Bombs Faixa inédita da coletânea
1987 Girlfriend in a Coma Strangeways, Here We Come
1987 I Started Something I Couldn´t Finish Strangeways, Here We Come
1987 Last Night I Dreamt That Somebody Love Me Strangeways, Here We Come

[editar] Bandas relacionadas


[editar] Ligações externas

"Ask

The Smiths

Composição: Morrissey/Johnny Marr

Shyness is nice, and
Shyness can´t stop you
From doing all the things in life
You'd like to
Shyness is nice, and
Shyness can´t stop you
From doing all the things in life
You'd like to
So, if there's something you'd like to try
If there's something you'd like to try
Ask me - I won't say "no" - how could I?
Coyness is nice, and
Coyness can´t stop you
From setting all the things in
Life you'd like to
So, if there's something you'd like to try
If there's something you'd like to try
Ask me - I won't say "no" - how could I?
Spending warm summer days indoors
Writing frightening verses
To a buck-toothed girl in Luxembourg
Ask me, ask me, ask me
Ask me, ask me, ask me
Because if it's not Love
Then it's the bomb, the bomb, the bomb
The bomb, the bomb, the bomb, the bomb
That will bring us together
Nature is a language - can't you read?
Nature is a language - can't you read?
So ask me, ask me, ask me
Ask me, ask me, ask me
Because if it's not Love
Then it's the bomb, the bomb, the bomb
The bomb, the bomb, the bomb, the bomb
That will bring us together
If it's not Love
Then it's the bomb
Then it's the bomb
That will bring us together
So ask me, ask me, ask me
Ask me, ask me, ask me
Oh, la..."

Moniz deixa TVI e parece-me que a seguir sai a sua Senhora...


Penso que foi uma forma de calar vozes incómodas, a contento de ambas as partes... falta calar a Manuela... Moura Guedes, claro!