«Liga Intercalar: Dois golos de belo efeito confirmaram hegemonia do Dragão
A atravessar um bom momento na prova, o F.C. Porto bateu o Penafiel por 2-1 no encontro da sétima jornada do Campeonato de Primavera da Liga Intercalar, num desafio em que os Dragões revelaram, sobretudo na primeira metade, muita ambição, traduzida em números por dois golos de grande nível e belo efeito, assinados por Marco Aurélio, após uma desatenção da defesa contrária, e Mariano, na marcação de um livre directo.
A preponderância azul e branca fez-se sentir principalmente nos 45 minutos iniciais da partida, no decorrer dos quais a equipa de João Pinto somou variadíssimas oportunidades. Marco Aurélio, aos nove minutos, depois de um excelente passe de Galeão; Castro, aos 19 e 37, com remates de classe; Josué, aos 23 e 29, em dois momentos em que a bola caprichosamente não entrou; e Bolatti, aos 24, de cabeça, foram os protagonistas dos lances de maior perigo desse período do jogo.
De regresso dos balneários com uma vantagem de dois golos, o F.C. Porto soube gerir o resultado com relativa tranquilidade, tendo mantido a capacidade de entrega que lhe é característica, aliada a algumas situações de contra-ataque interessantes e um lance ou outro de bola parada que podia ter dado frutos, como foram exemplo – já depois de o Penafiel ter reduzido – o cabeceamento de Marco Aurélio, aos 75 minutos, e o esférico no ferro de Stephane, aos 80.
Os Dragões voltam a jogar para a Liga Intercalar já esta sexta-feira, no Estádio Municipal de Braga, onde cumprem, a partir das 11h00, frente ao conjunto local, o jogo em atraso da terceira ronda do Campeonato de Primavera.
FICHA DE JOGO
Campeonato de Primavera da Liga Intercalar, 7ª jornada
Estádio do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, 19 de Março de 2008
Árbitro: Miguel Machado
Árbitros Assistentes: Rogério Azevedo e Hugo Campos
4º Árbitro: Vitorino Oliveira
F.C. Porto: Ventura; Eridson, Stepanov, Stephane e Graça; Castro, Bolatti e Josué; Mariano, Miguel Galeão e Marco Aurélio
Substituições: Bolatti por Kazmierczak (46m), Mariano por Chula (46m) e Miguel Galeão por Figueiredo (83m)
Não utilizados: Ruca
Treinador: João Pinto
Penafiel: Avelino; Celso, João Pedro, Franco e Hélder; Rafa, Rui Sampaio, Alex e Jean; Thiago e Nelson Campos
Substituições: Rui Sampaio por Penela (46m), Jean por Calamari (46m), Franco por Fabrício (46m), Nelson Campos por Diego (46m) e Alex por Guedes (81m)
Não utilizados: Vasco Viana e Humberto
Treinador: António Sousa
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Marco Aurélio (21m), Mariano (36m) e Jean (70m)» in site F.C. Porto.
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O F.C. Porto continua muito bem nesta Liga Intercalar ou da Primavera, e está a contribuir para a retoma de confiança de Mariano Gonzalez que apontou um golo de livre, de Stepanov, Ventura, Castro e Kaz. Além disso, constitui-se como que uma plataforma de lançamento de novos valores da cantera azul e branca. Bravos Dragões que nem a feijões gostam de perder!
19/03/08
Religião Católica - O Dia de Páscoa 2008, tão cedo, só em 2228!
A Páscoa é sempre no primeiro Domingo, depois da primeira lua cheia, após o equinócio da Primavera (21 de Março). Esta data da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano.
Este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida! E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão cedo (mais velhos do que 95 anos!). 1) - A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo como este ano (23 de Março) será no ano 2228 (daqui a 220 anos). A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.2) - Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285 (daqui a 277 anos). A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818. Por isso, ninguém que esteja vivo hoje, viu ou irá ver uma Páscoa mais cedo do que a deste ano.....»
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Recebi na minha caixa de correio, uma mensagem da minha ex-aluna, Maria Arminda, de Raiva, Castelo de Paiva, esta informação que eu desconhecia e que prova que estamos num momento Pascal muito raro, pois a Páscoa assim tão cedo, é um facto muito raro.
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«Para os cristãos, a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto. Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da Primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.). A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
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«Para os cristãos, a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da homenagem em memória à saída dos judeus do Egipto. Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21 de Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da Primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.). A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e, portanto, a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.
HISTÓRIA DOS OVOS
O Domingo de Páscoa é a ressurreição, simbolizada pelo ovo, significando o nascimento – a nova vida.
A tradição de oferecer ovos vem da China. No dia 15 de Abril, ao abrir o seu ovo de Páscoa, lembre-se que a paciência chinesa é responsável por essa tradição. Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. Os ovos eram dados de presente na Festa da Primavera. O costume chegou ao Egipto. Assim como os chineses, os egípcios distribuíam os ovos no início da nova estação. Depois da morte de Jesus Cristo, os cristãos consagraram esse hábito como lembrança da ressurreição e no século XVIII a Igreja adoptou-o oficialmente, como símbolo da Páscoa. Desde então, trocam-se os ovos enfeitados no domingo após a Semana Santa. Há duas versões para explicar a substituição de ovos naturais pelos de chocolate. Uma delas conta que a Igreja proibia, durante a Quaresma, a alimentação que incluísse ovos, carne e derivados de leite. Mas essa versão é contraditória, pois, na Idade Média, era comum a bênção de ovos durante a missa antes de entregá-los aos fiéis. A hipótese mais provável é o ínício do desenvolvimento da indústria de chocolate, por volta de 1828.» in http://web.educom.pt/pr1305/pascoa.htm18/03/08
Educação em Portugal - Porque sim O FIM DO ESTATUTO DO ALUNO!
«Novo Estatuto do Aluno
O Ministério da Educação (ME) tomou a decisão de suspender a aplicação do Estatuto do Aluno até ao próximo ano lectivo (circular para as escolas em 21/2). Com esta decisão matou uma das suas obras mais recentes, na tentativa de acalmar a contestação crescente em todas as escolas.
Tenho denunciado nestas crónicas a lamentável burocracia a que o ME tem obrigado os professores: a avaliação dos docentes, o decreto sobre as necessidades educativas especiais e as faltas dos estudantes fazem com que se consumam horas de trabalho, que deveriam ser utilizadas a falar com os alunos ou na definição de estratégias pedagógicas. E para quê? Uma única explicação ganha forma: o ME não fala verdade quando defende a autonomia e deixa, a cada dia que passa, a ideia de que tudo quer controlar por via legislativa.
O Estatuto do Aluno é um documento errado no seu conteúdo, impossível de aplicar na prática e potenciador de conflitos entre pais, alunos e professores. Foi suspenso, mas já causou danos. Vejamos porquê.
1) Não faz distinção entre faltas justificadas e injustificadas, ao contrário do que sempre aconteceu. Desta forma, o ME trata da mesma forma o aluno que faltou por doença e aquele a quem não apeteceu comparecer na escola.
2) O aluno terá de realizar uma "prova de recuperação" quando exceder o limite de faltas. Se um aluno esteve internado num hospital, por exemplo, quando vier fazer a "prova" correrá o risco de não ter sucesso, dado que não assistiu às aulas respectivas; se efectivamente abandonou a escola, para que serve a "prova"? Por que razão se altera a prática de ser o Conselho de Turma a decidir, tendo em conta todas as circunstâncias?
3) Para a realização da "prova de recuperação", o Director de Turma (DT) terá de avisar com urgência o professor respectivo, para que este elabore a tal "prova"; depois, deverá dar conhecimento ao Encarregado de Educação. Com 16 disciplinas no 8º ano (por ex.) e a diversidade de horários existente, agora com a obrigatoriedade urgente do controlo das faltas, depressa se compreende como as importantes funções do DT ficam prejudicadas, pois não lhe sobrará tempo para falar com os alunos ou os pais em questões decisivas, como o aproveitamento e os problemas pessoais dos mais novos. Este ME acaba de reduzir o DT a um burocrata!
4) Sabendo toda a gente como existem tantos alunos a faltar (sobretudo em zonas problemáticas), não se percebe a viabilidade de realização de tantas provas de recuperação, pois como poderia ser encontrado um horário compatível para docentes e discentes? Por que razão não se utiliza apenas bom senso, solicitando ao professor um trabalho adicional, a combinar entre si e o aluno faltoso, como é habitual em tantos estabelecimentos de ensino? O que o ME propõe com tanta "prova" leva ao que várias escolas me têm confidenciado: a única solução será uma época "especial" de avaliação para as ditas "provas"!
5) No que diz respeito a "medidas disciplinares sancionatórias", o ponto 4 do Art. 27º diz ser preciso ouvir os alunos em "autos". Para além da desagradável expressão (a lembrar os arguidos dos tribunais), a medida tem levado a grande consumo de horas em escolas problemáticas, em vez de se ter reforçado a actuação imediata do professor ou da Direcção Executiva.
6) Lendo com atenção o Estatuto, deduz-se que a sua preocupação se prende com a redução estatística do abandono escolar, ignorando todas as outras vertentes do problema, já que o texto do ME é omisso em medidas que visem as melhorias das aprendizagens.
7) O diploma em causa foi suspenso um mês depois da sua entrada em vigor. Não houve cuidado em pensar nos Regulamentos Internos das escolas, dados a conhecer aos alunos e aos pais no início do ano lectivo. Uma lei que implica tantas alterações ao normal funcionamento das escolas e às suas normas (em muitas escolas resultantes de acordos com as famílias) nunca deveria ter saído a meio do ano lectivo. Mais: se por um lado se saúda a sua suspensão, por outro há que lamentar todo o tempo que este Estatuto já fez perder aos professores, tantas as horas que já foram gastas na tentativa da sua aplicação.
Por isso afirmo: o Estatuto tem de estar morto, nunca apenas suspenso.» por Daniel Sampaio.
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Ora aqui está uma opinião independente e insuspeita de uma pessoa que pensa e reflete muito sobre a Educação em Portugal. Se dúvidas houvesse de que o Ministério da Educação é incompetente, só tem em mente as estatísticas e vai arrasar com o normal funcionamento das Escolas e saúde dos seus intervenientes, o Dr. Daniel Sampaio deu aqui a prova cabal de como a tutela nos queria impor um nado morto á força, sempre contra os professores e com a pesporrência costumeira! Dr. Daniel Sampaio, será que o senhor também é um comunistazeco...
17/03/08
Amarante Gatão - Igreja Românica de São João Baptista de Gatão!
Mais uma bela Igreja Românica a de São João de Gatão Amarante!
Túmulo de Teixeira de Pascoaes, talvez o maior vulto da cultura Amarantina!
«São João de Gatão
Permanecem por esclarecer as origens da igreja de Gatão. Uma tradição, por enquanto lendária e sistematicamente veiculada na historiografia, atribui a fundação do templo ao século IX, altura em que se verificou uma efectiva organização do território em torno do Douro, por iniciativa da monarquia asturiana.
A parcela mais antiga que atualmente se conserva no conjunto - a capela-mor - data da época românica, de um momento não identificado que pode coincidir com os meados do século XIII, como pretende. Apesar da relativa modéstia construtiva e do plano comum quadrangular, é uma peça de importância superior no contexto do Românico da região de Amarante. No exterior, as estreitas frestas contrastam com a elegância das arcadas cegas de volta perfeita, à maneira lombarda, que antecedem a cornija onde assenta o telhado, e que, aproxima às de Roriz, fazendo antever uma direta influência das oficinas românicas da região de Guimarães na zona de Amarante. No lado Sul, há vestígios de adossamento de um alpendre, com certeza posterior à edificação românica.
É, todavia, no interior que a capela-mor revela a sua real importância. O arco triunfal é de volta perfeita de duas arquivoltas, sendo a exterior envolvida por cercadura enxaquetada, um dos motivos mais frequentes do nosso Românico. A suportar esta composição encontram-se duas atarracadas colunas encimadas por capitéis de decoração vegetalista que, segundo, detêm inegável conteúdo alegórico, já que pretendem simbolizar o pão e o vinho, através do trigo e da videira. De acordo com o mesmo autor, esta representação direta da Eucaristia é a face visível de um “românico realista, libertado da sobrecarga que muitas vezes torna este estilo pouco decifrável”.
Na transição para a Idade Moderna, a igreja foi profundamente alterada, senão arquitetonicamente, pelo menos ao nível dos elementos devocionais do seu interior. Grande parte das suas paredes foram cobertas por painéis de pintura mural, de que restam seis grandes conjuntos, que aguardam ainda um estudo monográfico que esclareça qual a sua importância no contexto da pintura mural nortenha das décadas finais da Idade Média. Em posição axial sobre o arco triunfal encontra-se a representação do Calvário, composição entendida como de influência bizantina (DGEMN, on-line), mas cuja posição estática e hierática das figuras é um valor comum na pintura mural da época. A ladear o arco triunfal, existem quatro painéis, compostos por outros tantos santos inseridos em nichos, como se de esculturas se tratassem. No interior da capela-mor, a parede fundeira é parcialmente ocupada por dois painéis, um com a representação de Santo António e outro com um passo da Paixão de Cristo (Cristo a caminho do Calvário), o que pressupõe que outros painéis tenham originalmente existido e que ilustrassem os derradeiros momentos da vida terrena do Salvador.
O corpo românico do templo foi substituído por outro durante a época moderna, mas, à exceção da galilé que antecede a igreja, a proporção medieval da nave dever-se-á ter mantido. No século XVII edificou-se o campanário, anexo à frontaria pelo lado Norte e composto por dois registos, sendo o inferior ocupado por arco de volta perfeita e o superior pelo campanário propriamente dito, de duas sineiras encimadas por cornija horizontal. No início da década de 50 do século XX a DGEMN procedeu a obras de restauro no monumento, reconstruindo-se, então, a parede Sul da nave e a fachada principal da galilé. Entre os trabalhos realizados, conta-se ainda a substituição de telhados e pavimentos. No cemitério anexo encontra-se o túmulo de Teixeira de Pascoaes, um dos amarantinos mais ilustres do século XX.» Texto: IPPAR
«João Baptista(português europeu) ou Batista(português brasileiro) , também chamado de João, o Baptizador (Judeia, 2 a.C. - 30 d.C.) foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.
Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
História e Biografia de João Batista
A infância e educação
João nasceu numa pequena aldeia chamada Judá, há cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém.[carece de fontes?] Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita da Palestina, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C..
Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.
Aos 6 anos de idade, de acordo com a educação sistemática judaica, todos os meninos deveriam iniciar a sua aprendizagem "escolar". Em Judá não existia uma escola, pelo que terá sido o seu pai e a sua mãe a ensiná-lo a ler e a escrever, e a instruí-lo nas actividades regulares.
Aos 14 anos há uma mudança no ensino. Os meninos, graduados nas escolas da sinagoga, iniciam um novo ciclo na sua educação. Como não existia uma escola em Judá, os seus pais terão decidido levar João a Engedi (atual Qumram) com o fito de este ser iniciado na educação nazarita.
João terá efetuado os votos de nazarita que incluíam abster-se de bebidas intoxicantes, o deixar o cabelo crescer, e o não tocar nos mortos. As ofertas que faziam parte do ritual foram entregues em frente ao templo de Jerusalém como caracterizava o ritual.
Engedi era a sede ao sul da irmandade nazarita, situava-se perto do Mar Morto e era liderada por um homem, reconhecido, de nome Ebner.
A morte dos pais e o início da vida adulta
O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 d.C.. João teria 18-19 anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se poder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles terão se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia). Ali João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi.
Isabel terá morrido no ano 22 d.C. e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objetivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.
De acordo com um médico da Antioquia, que residia em Písia, de nome Lucas, João terá iniciado o seu trabalho de pregador no 15º ano do reinado de Tibério. Lucas foi um discípulo de Paulo, e morreu em 90. A sua herança escrita, narrada no "Evangelho segundo São Lucas" e "Atos dos Apóstolos" foram compiladas em acordo com os seus apontamentos dos conhecimentos de Paulo e de algumas testemunhas que ele considerou. Este 15º ano do reinado de Tibério César terá marcado, então, o início da pregação pública de João e a sua angariação de discípulos por toda a Judeia em acordo com o Novo Testamento.
Esta data choca com os acontecimentos cronológicos. O ano 15 do reinado de Tibério ocorreu no ano 29 d.C.. Nesta data, quer João Baptista, quer Jesus teriam provavelmente 36 a 37 anos de idade.
Duas possibilidades surgem:
Lucas errou na datação dos acontecimentos;
A história falha na colocação sequencial dos eventos.
A Influência Religiosa de João Baptista
É perspetiva comum que a principal influência na vida de João terá sido o registos que lhe chegaram sobre o profeta Elias. Mesmo a sua forma de vestir com peles de animais e o seu método de exortação nos seus discursos públicos, demonstravam uma admiração pelos métodos antepassados do profeta Elias. Foi muitas vezes chamado de “encarnação de Elias” e o Novo Testamento, pelas palavras de Lucas, refere mesmo que existia uma incidência do Espírito de Elias nas ações de João.
O Discurso principal de João era a respeito da vinda do Messias. Grandemente esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste povo em restaurar a sua dignidade como nação independente. Os judeus defendiam a ideia da sua nacionalidade ter iniciado com Abraão, e que esta atingiria o seu ponto culminar com achegada do Messias. João advertia os judeus e convertia gentios, e isto tornou-o amado por uns e desprezado por outros.
Importante notar que João não introduziu o batismo no conceito judaico, este já era uma cerimónia praticada. A inovação de João terá sido a abertura da cerimónia à conversão dos gentios, causando assim muita polémica.
Numa pequena aldeia de nome “Adão” João pregou a respeito “daquele que viria”, do qual não seria digno nem de apertar as alparcas (as correias das sandálias). Nessa aldeia também, João acusou Herodes e repreendeu-o no seu discurso, por este ter uma ligação com a sua cunhada Herodíades, que era mulher de Filipe, rei da Ituréia e Traconites (irmão de Herodes Antipas I). Esta acusação pública chegou aos ouvidos do tetrarca e valeu-lhe a prisão e a pena capital por decapitação alguns meses mais tarde.
O Baptismo de Jesus
Pessoalmente para João, o batismo de Jesus terá sido o seu auge experiencial. João terá ficado admirado por Jesus se ter proposto para o batismo. Esta experiência motivou a sua fé e o seu ministério adiante.
João batizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é resumida, mas denota alguns fatores fundamentais no sentimento da experiência de João. Nesta altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre os 25 e os 30 discípulos e batizava judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação. O batismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento pessoal. O trabalho de João progredia.
Os relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João batizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado com o qual Me alegro”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido por base a imensas doutrinas religiosas.
A Prisão e Morte de João Baptista
O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma revolução. Herodias, por intermédio de sua filha, conseguiu coagir o Rei na morte de João, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata e depois foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.
Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus.
O valor Religioso de João no Cristianismo
Flávio Josefo
Flávio Josefo um historiador do século I relacionou a derrota do exercito de Herodes frente a Aretas IV (Rei da Nabateia) se deveria ao facto da prisão e morte de João Baptista – um homem consagrado que pregava a purificação pelo Batismo.
Flávio Josefo refere também que o povo se reunia em grande número para ouvir João Baptista, e Herodes temeu que João pudesse liderar uma rebelião, mandando-o prender na prisão de Maqueronte e de seguida matou-o.
O valor de João em outras Religiões
João Baptista é venerado como messias pelo mandeísmo. João Baptista é também considerado pelos muçulmanos como um dos grandes profetas do Islão.
A filosofia religiosa de João Baptista
João era um Judeu de educação. Toda a filosofia judaica foi-lhe incutida desde criança. No tempo de João Baptista o povo vivia subjugado à soberania dos chamados gentios havia quase cem anos. A desilusão nacional levantava inúmeras questões a respeito dos ensinamentos de Moisés, do desocupado trono de David e dos pecados da nação.
Era difícil de explicar na religião daquele povo a razão pela qual o trono de David se encontrava vazio. A tendência do povo era justificar os acontecimentos adversos com um provável “pecado nacional”, tal como tinha acontecido anteriormente no cativeiro da Babilónia, e outros mais.
Os judeus acreditavam na previsão de Daniel a respeito do Messias, e consideravam que a chegada desse prometido iniciaria uma nova época – a do Reino do céu. A pregação de João é fortemente influenciada pela antevisão do “Reino do Céu”. E os ouvintes acreditavam que o esperado Messias estaria para chegar e restaurar a soberania do povo que eles definiam como “escolhido”, e iniciar uma nova época na Terra – a época de justiça.
A pergunta era “quando”?. A fé de todos defendia que seria ainda naquela geração, e João vinha confirmar o credo. A fama da sua pregação era o facto deste pregador ser tão convicto ao anunciar o Messias para breve. Milhares de pessoas, na sua ânsia pela liberdade acreditavam devotamente em João e nas sua admoestações.
Muitos judeus acreditavam que o Reino do Céu iria ser governado na terra por Deus em “via directa”. Outros acreditavam que Deus teria um representante – o Messias, que serviria de intermediário entre Deus e os Homens. Os judeus acreditavam que esse reino seria um reino real, e não um reino espiritual como os cristão mais tarde doutrinaram. Foi esse o motivo da negação de Jesus como o Messias, por parte da maioria do povo Judeu.
João pregava que o “Reino de Deus está ao alcance das mãos” e essa pregação reunia em sua volta centenas de pessoas sedentos de palavras que lhes prometessem que o seu jugo estava próximo do fim.
João escolheu o Vau de Betânia para pregar. Este local de passagem era frequentada por inúmeros viajantes que levavam a mensagem de João a lugares distantes. Isto favoreceu grandemente o “espalhar” das suas palavras. Quando ele disse “até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão” (Lucas 3:8) ele referia-se à 12 pedras que Josué tinha mandado colocar na passagem do rio, simbolizando as doze tribos, na primeira entrada do povo na “Terra Prometida.”
João era um pregador heróico. Ele falava ao povo expondo os líderes iníquos e as suas transgressões. Quando o assemelhavam a Elias, era porque este tinha o mesmo aspecto rude e admoestador do seu antecessor. João não queria simpatia. Ele pregava a mudança, chamava “raça de víboras” e com o indicador apontado, tal como Elias o tinha feito anteriormente, e isto o categorizou como profeta.
João tinha discípulos. Isto significa que ele ensinava. Ele tinha aprendizes com quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e filosofia nos seus ensinamentos.
Cronologia e Datação dos Acontecimentos
Herodes “o Grande” conquistou o lugar de governador da Galileia em 44 a.C.. Dirigiu uma batalha contra os Hasmoneus que o levaram ao Sanhédrin (Sinédrio) para ser julgado, invocando a pena capital. Hircano II concedeu-lhe a deportação para a Síria, que na altura era uma província romana. Na Síria, e por intermédio da autoridade romana foi estabelecido como governador de uma província chamada Coele Síria – capital do povo de Israel em tempos remotos.
Herodes liderou a defesa dos ataques de Aristóbulo II. Isto promoveu uma amizade com Marco António e como resultado dessa amizade obteve o seu coroamento em 40aC. Foram precisos mais três anos para que chegasse a Jerusalém e se tornasse pleno soberano na Judeia, em 37aC, tendo morrido 33 anos depois. Os dias do seu reinado começaram a contar a partir de 37aC, data da conquista de Jerusalém.
Herodes morreu em 4 a.C. e era vivo na altura do nascimento de Jesus e de João Baptista, tal como é manifesto em todos os registos.
Quando Marco António morreu, Herodes mudou a sua estratégia política colocando-se ao lado de Octaviano, o auto-intitulado César Augusto. Foi este o César que decretou o recenseamento de todo o império romano no 3º mês do ano 8aC, por forma a melhorar o processo de coleção de impostos e tributos.
Os judeus sempre ofereceram resistência a este tipo de contagem do povo. (I crónicas 21) Por este motivo, no reino de Herodes, essa contagem sofreu um atraso de 1 ano, sendo protelada até ao 7aC, com uma enorme intervenção de Hillel (Aliyah) que era o ha-Nasi (presidente do Sanhédrin desde 30 a.C. a 10 d.C.).
Jesus nasceu no ano do recenseamento. José foi a Belém para recensear a sua família, e foi em Belém que Jesus Nasceu. Em Belém o registo da ocorrência do recenseamento do povo ocorre no mês 8º do ano 31 do reinado de Herodes “o grande”, tendo este morrido 2 anos depois em 4 a.C.. Isto coloca o nascimento de Jesus em Agosto de 7aC.
Segundo o registo do Evangelho segundo São Lucas, Isabel estaria com 6 meses de gestação quando foi visitada por Maria. E Maria já sabia estar grávida o que carecia pelo menos de 1 mês para o efeito. Considerando estes dados, poderíamos dizer que os meninos teriam 5 meses de diferença, o que remeteria o nascimento de João para o segundo mês do mesmo ano – Fevereiro de 7 a.C..» in Wikipédia.
Mais informações sobre a Freguesia de Gatão no seguinte link:
http://www.amarante.pt/freguesias/gatao/index.php?op=conteudo⟨=pt&id=21
16/03/08
Música Brasileira - Ana Carolina e Seu Jorge, um par musical brasileiro de grande qualidade!
Ana Carolina & Seu Jorge - "É isso aí"
Ana Carolina & Seu Jorge - "Pra rua me levar"
Ana Carolina & Seu Jorge - "Tanta Saudade"
Ana Carolina & Seu Jorge - "Chatterton"
Seu Jorge & Ana Carolina - "Comparsas/O Pequenez e o Pit Bull"
«Carreira de Ana Carolina
A sua influência musical vem do berço - sua avó cantava em rádio, seus tios-avós tocavam percussão, piano, cello e violino. Ana Carolina cresceu ouvindo ícones da música brasileira Chico Buarque, João Bosco, Maria Bethânia; na sua preferência internacional destaca-se Nina Simone, Bjork e Alanis Morrissete. Ainda na adolescência, iniciou a carreira de cantora apresentando-se em bares de sua cidade natal.
Ana Carolina (1º Álbum)
Com a finalidade de fazer da música uma profissão, Ana deixa o curso de Letras e segue para o Rio. Em um show no Mistura Fina, Luciana de Moraes (filha de Vinícius de Moraes) encanta-se com a sua voz grave e cheia de melodia. Resultado, em apenas 15 dias, a jovem e promissora cantora assinou um contrato com a BMG. Assim, em 1999, chega ao público de todo o Brasil o CD "Ana Carolina". O CD é uma verdadeira obra de arte, resgasta os clássicos antigos da MPB (Beatriz, Alguém me disse e Retrato em Branco e Preto de Chico Buarque) passa pelo Pop de Lulu Santos (Tudo bem) e revela Ana Carolina como compositora (A Canção tocou na hora errada, Trancado, Armazem e O avesso dos ponteiros) e também a Totonho Villeroy (Garganta, Tô saindo), que passa a ser o seu grande parceiro em composições. Foi através desse CD que Ana Carolina foi indicada ao Grammy Latino.
Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2º Álbum)
O segundo álbum, “Ana Rita Joana Iracema e Carolina” também foi um sucesso. Lançado em 2001, o nome do disco faz referência às músicas do cantor Chico Buarque, ídolo da artista mineira. Esse disco revela toda a sensibilidade e irreverência da cantora ao apresentar hits como “Quem de nós dois” e “Ela é bamba”.
Estampado (3º Álbum)
"Estampado” é o terceiro disco de Ana Carolina. Nesse CD de quinze faixas, encontra-se uma mescla de ritmos que confirmam a originalidade do seu trabalho. A personalidade forte e marcante que a cantora carrega são facilmente detectadas em treze canções de autoria própria.
Perfil (Coletânea) (4º Álbum)
Seu quarto disco foi a coletânea “Ana Carolina (Perfil)”, que reuniu canções de sucesso dos três primeiros álbuns. O disco apresenta os maiores sucessos de Ana Carolina, com as músicas que até então marcaram sua carreira. Assim, ela lança mais um disco de destaque entre os já consagrados cantores da música popular brasileira.
Ana & Jorge - Ao Vivo (5º Álbum)
Durante o projeto Tom Acústico de 2004, o show entre Ana Carolina e o cantor Seu Jorge rendeu um CD e DVD, intitulado “Ana e Jorge”, que só foram lançados pela gravadora Sony Music no ano seguinte e obteve ótima receptividade pelo público e críticos musicais. A música "É isso aí" atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso. A partir de agosto de 2006, Ana Carolina passou a integrar o corpo de apresentadoras do programa Saia Justa, no canal GNT. A presença da cantora e multi-instrumentista como única representante da área musical deixa o programa ainda mais interessante.
Dois Quartos (CD Duplo)
(6º Álbum)
Ao longo da carreira, Ana Carolina ganhou muitos prêmios; o mais recente foi o prêmio Multishow 2006, nas categorias Melhor Cantora e Melhor CD (pelo trabalho “Ana e Jorge”). No final de 2005, a cantora se revelou bissexual, em entrevista a revista Veja, gerando polêmica e atraindo uma série de novos fãs do público GLBTS e lançou seu 6º álbum, 'Dois Quartos', com dois cds, o 1º chamado 'Quarto' e o 2º, 'Quartinho'. Neles, a cantora se supera, em maturidade, criatividade e, no melhor estilo 'Madonna', em ousadia, apresentando entre as faixas, uma em que cita o falo masculino, 'Cantinho', numa letra cheia de desejos proibidos. E, também, a música 'Eu Comi a Madona', isso mesmo, com um N só, em que fala de mulheres provocantes.
Venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Cantora.» in Wikipédia.
"É Isso Aí
Ana Carolina
Composição: Damien Rice (vers.: Ana Carolina / N. Siqueira)
É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar
É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade
É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores
Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar"
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Para mim, Ana carolina é uma das melhores vozes femininas do panorama musical Brasileiro, que tantas tradições tem!
Mais informações sobre esta extraordinária cantora Brasileira, no seu site:
http://anacarolina.uol.com.br/
Amarante F.C. 1 Padroense 2 - Derrota injusta!
Alguns momentos deste emotivo jogo de futebol, jogado por duas boas equipas!
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O Amarante F.C. entrou muito bem nesta partida, voltando à velha forma e ao estilo de jogo que patenteou na primeira volta deste campeonato. Quanto a mim, que não sou um especialista, apenas um apaixonado do futebol e do Amarante F.C. em particular, parece-me que a forma de jogar da equipa é esta. Temos três avançados muito rápidos, bastante móveis e o nosso jogo assenta em transições rápidas para o ataque. Houve recentemente a tentativa de alterar a forma de jogar da equipa, utilizando um avançado mais posicional, o que implica mais jogo pelas aulas até à linha de fundo e cruzamentos bem medidos, o que não é bem, a meu ver, a tendência dos jogadores do plantel, que recorrentemente preferem jogar através de lançamentos longos para o ataque para a corrida dos seus rápidos avançados. Quanto ao jogo, o Amarante F.C. começou muito bem, realizou uma primeira parte de luxo, mas falando incrivelmente na finalização, com Quim muito azarado! Sofreu o golo ao cair da primeira parte o que mexeu com a equipa, que necessita de repor os níveis de confiança muito rapidamente e eu, pessoalmente, acho que Paulo Antunes tem mais do que capacidades para dar a volta a isto. Excelente jogo de Quim (embora muito perdulário), de Jorginho e do ex-júnior Daniel e dos dois centrais. Na equipa do Padroense, fiquei contente por rever um grande senhor do futebol, Augusto Mata, que treinou o Infesta mais de vinte anos e mais uma vez mostrou a sua sabedoria e matreirice, como velha raposa do futebol. Gostei francamente da equipa do Padroense que, embora feliz, acabou por justificar a vitória com uma grande frieza. O avançado que no 4X4X2 do Infesta actuou pelo lado esquerdo do ataque do Infesta é um excelente jogador de futebol. No intervalo desta partida tivemos a oportunidade de homenagear a equipa de Iniciados do Amarante F.C. que tal como a de Infantis há quinze dias atrás, subiu à primeira divisão distrital da Associação de Futebol do Porto; parabéns a todos pelo magnífico trabalho que se está a desenvolver com esta juventude. Força Amarante F.C., força Paulo Antunes, vamos arrancar para a vitória final!
15/03/08
Leixões 1 vs F.C. Porto 2 - Dragão com garra e coração!
«Exibição de alma e desejo do título mais perto
Os jogadores vêm expressando o desejo há algum tempo, Jesualdo Ferreira reiterou-o ainda há dois dias e este sábado à noite a intenção ficou a menos três pontos de distância. Frente ao Leixões, o F.C. Porto conseguiu uma exibição condizente com a aspiração que tem de conquistar o título e revelou, mais uma vez, com muita alma, ser uma equipa extraordinária em todos os domínios.
Perante um adversário ávido de pontos, os Dragões demonstraram bem cedo que visitavam Matosinhos com a ambição de saírem desta jornada com a sua posição na tabela classificativa reforçada, um propósito que apenas concretizariam já muito perto do final do encontro, após uma reviravolta mais do que justa de um resultado até então nada tradutor do que se passava dentro das quatro linhas.
Para trás ficou uma primeira parte distinguida por grande acutilância ofensiva dos Bicampeões Nacionais, em que o golo podia ter surgido por inúmeras ocasiões, e em que se assinalaram algumas intervenções infelizes da equipa de arbitragem no capítulo do fora-de-jogo, com claro prejuízo para o F.C. Porto.
Alheios a essa situação, os jogadores orientados por Jesualdo Ferreira engendraram diversas ocasiões para inaugurar o marcador, ora por intermédio de Lisandro, logo aos cinco minutos e, mais tarde, aos 29, ora por Quaresma, primeiro aos 16, após excelente remate de trivela que Beto defendeu, e depois aos 35, em que viu o seu cruzamento ser interceptado por Nuno Silva, que quase fazia autogolo, valendo outra vez Beto.
Apesar da enorme onda de supremacia azul e branca, os festejos de golo apenas se fizeram ouvir no Estádio do Mar já no segundo tempo da partida. No entanto, ao contrário do que o desenrolar do jogo fazia prever, foi o Leixões a marcar. Momento de alguma atrapalhação na grande área portista e a história do desafio inundada de injustiça.
O F.C. Porto não desistiu e remou atrás do prejuízo com todas as suas forças, provando, mais uma vez, ser uma equipa de excelência, não só no capítulo técnico e táctico, mas, neste jogo, sobretudo psicológico. Lisandro, melhor marcador da Liga, agora com 19 golos, deu o pontapé de saída para o início da reviravolta, consumada aos 85 minutos por Sektioui, que, após passe magistral de Lucho, levantou a bola sobre Beto e assinou mais um passo importante dos Dragões rumo ao Tricampeonato.
FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 23ª jornada
Estádio do Mar (Matosinhos), 15 de Março de 2008
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Árbitros Assistentes: António Vilaça e José Luís Melo
4º Árbitro: Pedro Estela
LEIXÕES: Beto; Nuno Silva, Joel, Elvis e Nuno Amaro; Bruno China «cap.», Castanheira e Filipe Oliveira; Roberto, Jorge Gonçalves e Hugo Morais
Substituições: Hugo Morais por Jorge Duarte (63m), Nuno Silva por Pedro Cervantes (76m) Roberto por Diogo Valente (78m)
Não utilizados: Jorge Baptista, Paulo Machado, Vieirinha e Jaime
Treinador: António Pinto
F.C. PORTO: Helton; Fucile, Pedro Emanuel «cap.», Bruno Alves e Cech; João Paulo, Lucho González e Raul Meireles; Quaresma, Farías e Lisandro
Substituições: João Paulo por Sektioui (55m), Farías por Adriano (68m) e Cech por Kazmierczak (76m)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Lino e Castro
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Roberto (52m), Lisandro (77m) e Sektioui (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Bruno China (27m), Fucile (83m) e Elvis (90m)» in F.C. Porto.
-----------------------------------------------------------------------
O F.C. do Porto fez hoje uma exibição de classe e raça de Dragão. Com uma entrada demolidora, não conseguiu, no entanto, expressar em números o seu claro domínio. Jogou contra a aguerrida equipa do Leixões que, com o apoio do seu público e comandada por um guarda-redes de elevada qualidade, Beto de seu nome, deu sempre uma grande réplica, conseguindo mesmo adiantar-se no marcador, no inicio da segunda parte do jogo. Desta forma foi possível o que faltava ao F.C. do Porto, dar a volta a um resultado, dado que na quase totalidade dos jogos, o F.C. Porto marca primeiro. Em destaque, Helton, Fucile, Rául Meireles, Lucho (que maestro), Quaresma, Lisandro (que goleador lutador) e Tarik, que entrou para desequilibrar ainda mais a balança. Uma palavra para a equipa do Leixões que provou à saciedade que não merece descer de divisão e que tem um excelente guardião, Beto.
Imagens deste jogo de muita luta e com momentos espectaculares!
Os jogadores vêm expressando o desejo há algum tempo, Jesualdo Ferreira reiterou-o ainda há dois dias e este sábado à noite a intenção ficou a menos três pontos de distância. Frente ao Leixões, o F.C. Porto conseguiu uma exibição condizente com a aspiração que tem de conquistar o título e revelou, mais uma vez, com muita alma, ser uma equipa extraordinária em todos os domínios.
Perante um adversário ávido de pontos, os Dragões demonstraram bem cedo que visitavam Matosinhos com a ambição de saírem desta jornada com a sua posição na tabela classificativa reforçada, um propósito que apenas concretizariam já muito perto do final do encontro, após uma reviravolta mais do que justa de um resultado até então nada tradutor do que se passava dentro das quatro linhas.
Para trás ficou uma primeira parte distinguida por grande acutilância ofensiva dos Bicampeões Nacionais, em que o golo podia ter surgido por inúmeras ocasiões, e em que se assinalaram algumas intervenções infelizes da equipa de arbitragem no capítulo do fora-de-jogo, com claro prejuízo para o F.C. Porto.
Alheios a essa situação, os jogadores orientados por Jesualdo Ferreira engendraram diversas ocasiões para inaugurar o marcador, ora por intermédio de Lisandro, logo aos cinco minutos e, mais tarde, aos 29, ora por Quaresma, primeiro aos 16, após excelente remate de trivela que Beto defendeu, e depois aos 35, em que viu o seu cruzamento ser interceptado por Nuno Silva, que quase fazia autogolo, valendo outra vez Beto.
Apesar da enorme onda de supremacia azul e branca, os festejos de golo apenas se fizeram ouvir no Estádio do Mar já no segundo tempo da partida. No entanto, ao contrário do que o desenrolar do jogo fazia prever, foi o Leixões a marcar. Momento de alguma atrapalhação na grande área portista e a história do desafio inundada de injustiça.
O F.C. Porto não desistiu e remou atrás do prejuízo com todas as suas forças, provando, mais uma vez, ser uma equipa de excelência, não só no capítulo técnico e táctico, mas, neste jogo, sobretudo psicológico. Lisandro, melhor marcador da Liga, agora com 19 golos, deu o pontapé de saída para o início da reviravolta, consumada aos 85 minutos por Sektioui, que, após passe magistral de Lucho, levantou a bola sobre Beto e assinou mais um passo importante dos Dragões rumo ao Tricampeonato.
FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 23ª jornada
Estádio do Mar (Matosinhos), 15 de Março de 2008
Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Árbitros Assistentes: António Vilaça e José Luís Melo
4º Árbitro: Pedro Estela
LEIXÕES: Beto; Nuno Silva, Joel, Elvis e Nuno Amaro; Bruno China «cap.», Castanheira e Filipe Oliveira; Roberto, Jorge Gonçalves e Hugo Morais
Substituições: Hugo Morais por Jorge Duarte (63m), Nuno Silva por Pedro Cervantes (76m) Roberto por Diogo Valente (78m)
Não utilizados: Jorge Baptista, Paulo Machado, Vieirinha e Jaime
Treinador: António Pinto
F.C. PORTO: Helton; Fucile, Pedro Emanuel «cap.», Bruno Alves e Cech; João Paulo, Lucho González e Raul Meireles; Quaresma, Farías e Lisandro
Substituições: João Paulo por Sektioui (55m), Farías por Adriano (68m) e Cech por Kazmierczak (76m)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Lino e Castro
Treinador: Jesualdo Ferreira
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Roberto (52m), Lisandro (77m) e Sektioui (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Bruno China (27m), Fucile (83m) e Elvis (90m)» in F.C. Porto.
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O F.C. do Porto fez hoje uma exibição de classe e raça de Dragão. Com uma entrada demolidora, não conseguiu, no entanto, expressar em números o seu claro domínio. Jogou contra a aguerrida equipa do Leixões que, com o apoio do seu público e comandada por um guarda-redes de elevada qualidade, Beto de seu nome, deu sempre uma grande réplica, conseguindo mesmo adiantar-se no marcador, no inicio da segunda parte do jogo. Desta forma foi possível o que faltava ao F.C. do Porto, dar a volta a um resultado, dado que na quase totalidade dos jogos, o F.C. Porto marca primeiro. Em destaque, Helton, Fucile, Rául Meireles, Lucho (que maestro), Quaresma, Lisandro (que goleador lutador) e Tarik, que entrou para desequilibrar ainda mais a balança. Uma palavra para a equipa do Leixões que provou à saciedade que não merece descer de divisão e que tem um excelente guardião, Beto.
Imagens deste jogo de muita luta e com momentos espectaculares!
14/03/08
Eça de Queirós - Este Senhor retratou bem a Política Portuguesa!
Palavras muito acertadas e que se aplicam bem na actualidade!
«Eça de Queirós
1845 - 1900
José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, a 25 de Novembro de 1845, filho de José Maria Teixeira de Queirós, magistrado judicial, e Carolina Augusta Pereira d'Eça, natural de Viana do Castelo. Por se tratar de uma ligação amorosa irregular, o pequeno José Maria foi registado como filho de "mãe incógnita".
Passou parte da infância longe dos pais, que só viriam a casar quando ele já tinha quatro anos. Na verdade passou a maior parte da sua vida como filho ilegítimo, pois só foi reconhecido aos quarenta anos de idade, na ocasião em que casou. Até 1851 foi criado por uma ama em Vila do Conde; depois foi entregue aos cuidados dos avós paternos que viviam perto de Aveiro, em Verdemilho.
Por volta dos dez anos foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, onde o pai era juiz. Ramalho Ortigão era filho do director e chegou a ensinar Francês ao jovem Eça.
Em 1861 matriculou-se em Coimbra, no curso de Direito, que concluiu em 1866. Foi aí que conheceu Antero de Quental e Teófilo Braga mas não se envolveu na polémica conhecida por Questão Coimbrã (1865-66), que opôs os jovens estudantes a alguns dos mais conhecidos representantes da segunda geração romântica.
Bibliografia:
O Mistério da Estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875); versão definitiva em 1880
O Primo Basílio (1878)
O Mandarim (1880)
A Relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma Campanha Alegre (1890-91)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Cidade e as Serras (1901)
Contos (1902)
Prosas Bárbaras (1903)
Cartas de Inglaterra (1905)
Ecos de Paris (1905)
Cartas Familiares (1907)
Bilhetes de Paris (1907)
Notas Contemporâneas (1909)
Últimas Páginas (1912)
A Capital (1925)
O Conde de Abranhos (1925)
Alves e C.ª (1925)
Correspondência (1925)
O Egipto (1926)
Cartas Inéditas de Fradique Mendes (1929)
Páginas Esquecidas (1929)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949)
Folhas Soltas (1966)
A Tragédia da Rua das Flores (1980)
Dicionário de Milagres
Lendas de Santos
Edições críticas:
A Capital (1992)
O Mandarim (1993)
Alves e C.ª (1994)
Textos de Imprensa VI (1995)
Segundo o seu próprio testemunho, nesta fase leu os autores franceses que, na época, entusiasmavam a juventude letrada em Portugal. Em Coimbra, cruzavam-se a tendência romântica e as novas ideias de raiz positivista e ambas contribuíram para a formação intelectual de Eça e dos seus companheiros.
Após a formatura, chegou a estabelecer-se como advogado em Lisboa, mas rapidamente desistiu dessa carreira, que lhe parecia pouco promissora.
Em 1867 fundou e redigiu integralmente, durante perto de meio ano, o jornal "O Distrito de Évora", com o qual fez oposição política ao governo. Meses depois instalou-se em Lisboa, passando a colaborar com maior regularidade na "Gazeta de Portugal", para a qual começara a escrever no ano anterior. Os textos desta época, publicados posteriormente com o título Prosas Bárbaras, reflectem ainda uma acentuada influência romântica.
Em 1869 fez uma viagem ao Egipto e Palestina, tendo na ocasião assistido à inauguração do canal de Suez. Acompanhava-o o conde de Resende, com cuja irmã, Emília de Castro Pamplona, viria a casar em 1886. As impressões dessa viagem ficaram registadas nos textos que integram o livro O Egipto e forneceram o ambiente para o romance A Relíquia.
Ainda em 1869, de parceria com Antero de Quental e Batalha Reis, cria a figura de Carlos Fradique Mendes, que mais tarde transformaria numa espécie de alter-ego.
Em 1870 escreveu de parceria com Ramalho Ortigão uma série de folhetins a que deram o nome de O Mistério da Estrada de Sintra. A colaboração entre os dois continuou no ano seguinte com uma publicação de crítica política e social - "As Farpas". Os textos de Eça de Queirós viriam a ser publicados em livro com o título Uma Campanha Alegre.
Durante a sua estada em Lisboa reencontrou Antero de Quental e outros jovens intelectuais e juntos formaram o grupo do Cenáculo, de onde partiu a ideia das Conferências do Casino. O próprio Eça pronunciou uma das palestras, em 12/6/1871, sobre "O Realismo como nova expressão de arte".
Em 1870 havia sido nomeado administrador do concelho de Leiria. Essa curta estadia forneceu-lhe o material para imaginar o ambiente provinciano e devoto em que decorre a acção de O Crime do Padre Amaro.
Entretanto ingressou na carreira diplomática, tendo sido nomeado cônsul em Havana (Cuba, na altura colónia espanhola), em 1872. Durante a sua estada procurou melhorar a situação dos emigrantes chineses, oriundos de Macau, colocados numa quase escravidão. Durante esse período, fez uma longa viagem pelos Estados Unidos e Canadá. Foi nesta fase que redigiu o conto Singularidades de uma rapariga loura e a primeira versão de O Crime do Padre Amaro.
Em Dezembro de 1874 foi transferido para Newcastle, onde escreveu O Primo Basílio, e mais tarde para Bristol (1878). Dez anos depois (1888) foi colocado em Paris, onde permaneceu até à sua morte.
Na sequência das Conferências do Casino, em 1877 Eça projectou uma série de novelas com que faria uma análise crítica da sociedade portuguesa do seu tempo, com a designação genérica de "Cenas Portuguesas". Mesmo sem obedecer com rigor a esse projecto, muitos dos romances escritos por Eça até ao fim da sua vida nasceram dele: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Capital, Os Maias, O Conde de Abranhos e Alves e C.a.
Entre 1889 e 1892 dirige a "Revista de Portugal". Ao longo dos anos colaborou em muitas outras publicações, tendo esses textos sido publicados postumamente.
Pouco depois da publicação de Os Maias, que não obteve o sucesso que o autor esperava, nota-se na produção romanesca de Eça de Queirós uma significativa inflexão. Essas últimas obras (A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras e Contos) manifestam um certo desencanto face ao mundo moderno e um vago desejo de retorno às origens, à simplicidade da vida rural.
Eça de Queirós morreu em Paris, a 16 de Agosto de 1900.
Obras consultadas:
Breve História da Literatura Portuguesa, Texto Editora, Lisboa, 1999
Lexicoteca, Círculo de Leitores, vol. 15, 1987» in http://pwp.netcabo.pt/0511134301/eca.htm
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Ao que dizem, o Escritor Eça de Queirós dizia muitas vezes a seguinte frase: "Portugal é um país muito bonito, o problema é os Portugueses". Pois é, concordo plenamente, temos esta tendência autofágica que nos tende a destruir. Vive-se muita da inveja, constrói-se pouco e destrói-se muito e preferimos dizer mal, ser rancorosos e revanchistas. Neste momento, nas Escolas Portuguesas vive-se um ambiente de "cortar à faca" e, sem dúvida, que a tutela soube jogar muito bem com esta nossa forma de ser, para "dividir para reinar". Primeiro uma campanha miserável com a classe docente portuguesa, depois tratou-se de lançar uns contra os outros num processo de avaliação interpares viciado à partida, ferido de ilegalidades e falta de senso; depois claro, dá nisto, ambiente sombrio nas Escolas de Portugal... pobre país o nosso, que mal trata a Educação e a Formação das camadas mais jovens da população!
Mais informações sobre este Grande Escritor Português, no seguinte link:
http://www.vidaslusofonas.pt/eca_de_queiros.htm
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