29/02/08

Educação em Portugal - Acabar com as Cercis, é acabar com muito Know-How especializado e competente!

«Paradigma S-R
(a experiência é a fonte de todo o conhecimento)


Pressuposto – o meio ambiente é o factor principal do desenvolvimento psicológico.


Defende que, quando se nasce, o homem desconhece tudo e vai evoluindo devido a estímulos do meio. Os únicos condicionantes são os factores biológicos, uma vez que o homem não pode aprender a voar porque não tem asas. No entanto, nos limites biologicamente impostos, podemo-nos desenvolver até ao máximo.


Defende ainda que o homem é o produto da sociedade, ou seja, não pode viver isoladamente.


Todas as nossas funções psicológicas e os nossos comportamentos são o resultado de uma aprendizagem. Os teóricos defendem que a função da psicologia é estudar os comportamentos exteriores e directamente observáveis; não é possível estudar o que não é visível; o comportamento é uma reacção do meio; o desenvolvimento humano e não humano fazem-se com os mesmos mecanismos de aprendizagens, que foram teorizados por vários autores, como Pavlov (Europa), Thorndike (América), Skinner e Berkley, que afirmavam que o nosso comportamento é o resultado de associação de ideias: a aprendizagem pode realizar-se por associação.» in http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=77
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Como parece que este princípio de que o meio condiciona a aprendizagem é pacífico, seria bom que nestes tempos conturbados da Educação em Portugal, se lembre e relembre este princípio educativo, a uma equipa tutelar que parece fazer tábua rasa deste pressuposto fundamental. Agora o Ministério da Educação, depois de todas as diatribes e contra-sensos que tenta teimosamente em impor, vem com mais uma ideia genial de carácter puramente economicista, em nome da Escola Inclusiva. Não é que querem acabar com os Centros de Educação Especial, que educam e formam uma variedade muito grande de seres humanos com fortes limitações (físicas e psicológicas) à aprendizagem, caso das Cercis. Não saberão que os deficientes profundos necessitam de muito pessoal de apoio, para as tarefas mais singelas, como ajudar a comer, a vestir, a sociabilizar, a fazer exercícios de reabilitação, a apoiar psicologicamente... e só depois vem a educação e formação? Desconhecerão a razia que aconteceu na Escola Pública a nível do pessoal não-docente? Terão a noção de que irão criar autênticas ilhas isoladas, em cada indivíduo destes, na Escola dita normal? E não terão já as escolas enormes problemas ao nível das dificuldades de aprendizagem por resolver, devido ao forte desinvestimento da tutela? Onde estão os psicólogos, onde estão os terapeutas da fala, as acessibilidades para deficientes, pessoal auxiliar de apoio?
É que a Escola Pública, já acolhe todos os problemas sociais do meio envolvente, é o preço a pagar pela escola universalista. Aliás, ainda bem que a Escola pública não descrimina raças, classes económicas, problemas sociais... mas também não peçam mais um milagre, não exagerem, ainda por cima, quando a preocupação dominante dos senhores que nos governam, é a obsessão orçamental! E eu conheço bem a realidade das Cercis, sei bem que já têm anos e anos de investimento num apoio individualizado ao tipo de constrangimentos físicos e psicológicos lá encontrados e mais importante, sei que lá esses jovens são felizes!

28/02/08

Heróis do Mar - A Brava Dança dos Heróis de Portugal, um grupo que agitou as hostes musicais e políticas...


Heróis do Mar - Grande Banda portuguesa dos anos 80!



HERÓIS DO MAR - "BRAVA DANÇA DOS HERÓIS" - (TV1988)

HERÓIS DO MAR - "Amor"

HERÓIS DO MAR - "PAIXÃO"

Heróis do Mar - "O Inventor"

HERÓIS DO MAR - "FADO" - (TV 1987)

HERÓIS DO MAR - "SÓ GOSTO DE TI" - (TV 1985)

HERÓIS DO MAR - "CACHOPA" - (TV 1983)



A Portuguesa

Rugby - Seleção Portuguesa cantando o Hino

«Heróis do mar

A história do grupo português Heróis do Mar é contada a partir de hoje no documentário "Brava Dança", um filme-retrato da música moderna portuguesa depois do 25 de Abril.
Realizado por José Francisco Pinheiro e Jorge Pereirinha Pires, "Brava Dança" tem estreia marcada em cinco salas e é o primeiro filme português a estrear-se em cinema digital.
O filme recupera imagens raras dos Heróis do Mar e apresenta testemunhos dos cinco membros do grupo, assim como de outras figuras da cena musical e cultural dos anos 1980.
"Brava Dança" ajuda a criar uma memória audiovisual do grupo e dos anos 1980, já que inclui, por exemplo, imagens de arquivo dos Heróis do Mar em Paris e gravações áudio que foram digitalizadas.
Entre o material contam-se ainda entrevistas, telediscos, fotografias, cartazes, recortes de imprensa, programas televisivos, imagens de arquivos particulares e estrangeiros.
As conotações com ideais fascistas, a incompreensão da crítica, a modernidade do projecto e a explosão da música portuguesa na década de 1980 também são abordados no filme, numa narrativa que exclui "voz off" ou textos explicativos.
Expressão de uma modernidade urbana e cosmopolita, os Heróis do Mar surgiram em 1981, na esteira dos Faíscas e do Corpo Diplomático, com Pedro Ayres Magalhães, Rui Pregal da Cunha, Carlos Maria Trindade, Pedro Paulo Gonçalves e António José de Almeida.
Nesse ano, editaram o primeiro single com os temas "Saudade" e "Brava Dança dos Heróis", a música que dá o nome ao documentário.
Gravaram ainda os álbuns "Heróis do Mar" (1981), "Mãe" (1983), "Macau" (1986) e "Heróis do Mar IV" (1988).
Por ocasião da estreia de "Brava Dança", a EMI Portugal e a Universal editam segunda-feira a colectânea "Amor", que reúne os maiores êxitos dos Heróis do Mar.» Agência LUSA

«A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra a monarquia, que permitia esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911 (na mesma data foi também adoptada a bandeira nacional).
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino da monarquia.
Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.
Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário (ver revolução francesa).
O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.
A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.
A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11.°, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial):

"2. O Hino Nacional é A Portuguesa."

A Portuguesa
Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (versão original) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!» in Wikipédia.
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Os Heróis do Mar foram um grupo que marcou a música portuguesa dos anos 80. Mas, desde cedo foram vistos como mais do que um grupo musical... Num país com complexos de esquerda, só porque um grupo de jovens defendia a Portugalidade e usou uma simbologia ligada às conquistas portuguesas do passado, logo os Democratas de Abril viram ali um movimento ameaçador para a Democracia, não se preocupando com a falta de liberdade vivida a Leste, na república Popular da China, ou em Cuba. São os mesmos Democratas de Abril que hoje no poder, governam como pequenos ditadores, favorecem os lambe-botas, criam clientelismo e nepotismo, enfim, é só olharmos para o lado e vê-los aí à espera de caírem das suas cadeiras, como o de Santa Comba Dão caiu ao fim de cinquenta anos. A meu ver, o Hino Nacional devia ser tocado pelo menos uma vez por semana nas escolas e em todas as cerimónias públicas, e mais, deveria ser ouvido com respeito, devíamos educar para o respeito aos nossos símbolos maiores, designadamente, Hino e Bandeira, por quais muitos dos nossos antepassados deram a vida. Eu não tenho complexos de Portugal, adoro este país, o mal está é nalguns pequenos ditadores protofascistas e pseudo-democratas, que estão ao Leme desta Caravela! Quanto aos Heróis do Mar, foram um grande grupo, constituído por grandes músicos, mormente, Pedro Ayres Magalhães.

Mais informações sobre esta fabulosa banda dos anos 80, em:
http://anos80.no.sapo.pt/heroisdomar.htm

Liga Intercalar - C.D. Aves 3 vs F.C. do Porto 0 - Mais uma derrota na Liga Intercalar!






«Liga Intercalar: Experiência caseira anula empenho portista


A jovem formação que esta tarde representou o F.C. Porto na quarta ronda do Campeonato de Primavera da Liga Intercalar, frente à experiente equipa do CD Aves, mostrou-se sempre em bom plano, apesar do resultado favorável ao conjunto da casa, 3-0.


Perante uma formação que surgiu em campo com alguns dos elementos centrais da sua equipa titular, os jovens Dragões chamados por Rui Barros revelaram continuamente uma entrega abnegada a uma partida que desde cedo tendeu para os anfitriões.


O primeiro golo avense surgiu logo aos seis minutos de jogo, por intermédio de Pascal, mas não foi suficiente para travar a insistência azul e branca, que poderia ter rendido frutos quer através de Rabiola, quer também por Tengarrinha, ambos detentores de oportunidades privilegiadas para igualar o marcador ainda durante o primeiro tempo, bem como através de Marco Aurélio, que também poderia ter feito o gosto ao pé, já na etapa complementar.


Foi a experiência dos da casa que acabou por prevalecer, alargando a margem do triunfo, ainda que a formação portista tenha procurado sempre inverter o rumo dos acontecimentos. 


Fica, no entanto, a imagem de um conjunto de jovens atletas dos Dragões capazes de se bater ao mesmo nível com jogadores de experiência regular nos principais escalões do futebol nacional, denotando sinais evidentemente promissores.


Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
4ª Jornada do Campeonato da Primavera (28 de Fevereiro de 2008)


Estádio do CD Aves, na Vila das Aves
Árbitro: José Moreira
Assistentes: Miguel Marques e Manuel Bento 4º Árbitro: Marco Pereira


CD Aves: Rui Faria; Élio, Sérgio Nunes «cap.», Marcelo Henrique, Rúben e Romeu Ribeiro; Castro, Gouveia e Robert; Zambujo e Pascal
Jogaram ainda: Octávio, Mércio, Pedro Geraldo, Miguel Vítor e Grosso
Treinador: Henrique Nunes


F.C. Porto: Ventura; Castro «cap.», André Pinto, Tengarrinha e Stephane; André André, Graça, Miguel Galeão e Marco Aurélio; Josué e Rabiola Jogaram ainda: Amorim, Chula, Caetano e Paulinho
Treinador: Rui Barros


Ao intervalo: 2-0
Resultado final: 3-0
Marcadores: Pascal (6 min), Robert (36 min) e Zambujo (53 min)» in Site F.C. do Porto.
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Esta jovem equipa do F.C. do Porto que foi derrotada pela abnegada equipa do Desportivo das Aves, não têm nada de que se envergonhar. São jovens que estão a realizar o seu tirocínio, e todos devíamos saber e ter consciência de que se aprende muito com as vitórias. E só se sabe a fibra dum atleta quando se analisa a forma como ele reage às derrotas. Ao contrário do lema da sociedade actual, ambiciosa e que não olha a meios para obter os fins, um atleta deve estar sempre preparado para tudo, desde que dê tudo o que tenha em campo: isso é que é realmente vencer! Força Jovens Dragões, ainda hão-de ser Dragões Campeões!

Amarante - Primavera no Inverno de Fregim, que se está a tornar deslumbrante!













É incrível mas são imagens do Inverno de 2008 de Fregim, em Amarante. Isto, seja causado pelo buraco do ozono ou não, anda muito trocado, mas lindo, pelo menos em Fregim! Portanto, como ouvi uma vez dizer, vamos aproveitando esta beleza Primaveril antecipada, porque o buraco do osório está a ficar roto! Vai lá vai, até a barraca abana!

27/02/08

Tâmega Digital - Dr. Pacheco Pereira no Centro Pastoral de Amarante!




«O professor universitário e comentador político Pacheco Pereira acusou hoje o Estado e sobretudo o Ministério das Finanças de "saberem de mais" acerca dos cidadãos.
"O Estado não tem o direito de saber a maioria das coisas que já sabe sobre mim", afirmou o antigo eurodeputado durante um seminário sobre novas tecnologias e governação electrónica, realizado hoje em Amarante.
Para Pacheco Pereira, "as Finanças, em Portugal, foram já muito mais longe do que seria aceitável", ainda que em nome da eficiência da cobrança fiscal.

O comentador político e confesso adepto da tecnologia digital - é autor do Abrupto, um dos blogues mais antigos e com mais visitas em Portugal - também alertou para os perigos da Internet, se for usada incorrectamente e, sobretudo, para "a grande erosão que as novas tecnologias podem causar à democracia".

"Todos sabem que sou um grande consumidor mas é muito perigoso o deslumbramento com as novas tecnologias, sobretudo entre os jovens", afirmou.

"Os jovens arrependem-se, quando são adultos, do que escreveram na Internet quando tinham 14 anos e isso fica para sempre na rede", lembrou Pacheco Pereira, ao referir-se à utilização das redes sociais muito populares entre os mais novos, como é o caso do Hi5, onde os jovens colocam quase tudo, desde coisas banais até às questões mais íntimas.

Para acautelar esse risco, o comentador - foi um dos três primeiros deputados da Assembleia da República a ter uma conta de e-mail (correio eletrónico) - atribui às escolas e às universidades o papel de preparar os cidadãos para lidar com os meios digitais.

"As novas tecnologias exigem literacia para serem correctamente usadas", frisou Pacheco Pereira, defendendo que os cidadãos e sobretudo os estudantes, quando fazem consultas na Internet, devem saber distinguir o que é verdadeiro do que é falso.
"No caso da Wikipédia portuguesa, nove décimos do que lá está escrito não é rigoroso. Não digo que seja falso mas não é rigoroso", concluiu.

Organizado pelo projecto Tâmega Digital, que abrange cinco municípios da sub-região do Baixo Tâmega, o seminário fez uma abordagem do impacto que os meios digitais têm sobre a vida dos cidadãos e das organizações.» in Marão online.
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Pela primeira vez assisti ao vivo e in loco, a uma palestra do Dr. Pacheco Pereira, embora seja leitor assíduo do blog Abrupto de que é autor, ouça o Flash-Back na rádio, assista regularmente à quadratura do círculo na TV e leia os seus artigos de opinião semanais no Jornal Público, além de acompanhar sempre com grande interesse a sua participação política corrente. De facto, é um fascínio ouvir este intelectual da política, que fala de todos os temas com grande profundidade e abrangência. Alguns dizem que é um apocalíptico, ou um pessimista militante, mas a sua fundamentação argumentativa, leva-me muito mais a concluir de que ele sabe bem do que fala! E hoje ao abordar os perigos da tecnologia, um tema contra-corrente, dada a vertigem digital-simplex que hoje vigora. A mim enquanto professor de informática, alertou-me mais uma vez sabiamente, para o perigo que é usar as facilidades tecnológicas sem critério e sem base de estudo prévio, bem como a tónica na dualidade Democracia versos Demagogia que as tecnologias de informação e comunicação, se mal usadas, potenciam! Parabéns a esta magnífica organização do Tâmega Digital que contou com uma intervenção de grande gabarito do Professor Borges Gouveia, cujo irmão foi meu professor de Economia, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e diga-se em abono da verdade, tratou-se de uma referência para mim, enquanto Professor Universitário!

Mais informações sobre este projecto muito interessante, o Tâmega Digital, no seu link:


F.C. Porto 1 vs Gil Vicente 0 - Estamos nas Meias Finais da Taça de Portugal!







«Nas meias, sem sobranceria
A economia de um Dragão que não confundiu superioridade com altivez, foi suficiente para garantir um triunfo que assegura a presença no lote dos últimos quatro clubes em prova na Taça de Portugal, como fruto primordial de uma exibição que teve tanto de segura, como de tranquila. Bastou a inspiração magrebina de Tarik, que soube inventar o espaço privilegiado para consumar o sucesso azul e branco, para que fosse escrito um novo capítulo de sucesso na caminhada portista na competição.
Uma entrada que de gestão teve muito pouco, revelou os primeiros ensejos de um F.C. Porto com vontade de resolver de pronto uma partida com contornos decisivos. Face a um oponente que construiu o seu roteiro defensivo cimentado em linhas absolutamente recuadas, o Dragão foi compelido a procurar as aberturas que permitissem uma aproximação convincente à zona de perigo contrária.
Foi Tarik quem assumiu em pleno o papel de responsável pela teimosia azul e branca, achando-se em foco em duas ocasiões quase consecutivas. Primeiro, aos 17 minutos, surgiu em boa posição para emendar um excelente lance colectivo que havia passado pelos pés de Kazmierczak e de Mariano, chegando em perfeitas condições ao marroquino, para um remate que excedeu na altura as medidas da baliza. Mas o extremo portista não se satisfez com o desperdício inicial e passou da advertência à execução pouco depois, quando, solicitado por Mariano, foi capaz de deslindar o espaço necessário para, de um ângulo inesperado, mas invariavelmente bem sucedido, atirar a contar.
Estava lançada a liderança azul e branca, com requinte como virtude e sem sobranceria como defeito, num remate certeiro que acabaria por selar a qualificação. Mas se a virtude portista se revelava no ataque, também a defender o Dragão apresentou argumentos. Nuno foi, então, a figura em plano de destaque, já que, quando chamado a intervir, soube responder com absoluta classe e em dose dupla, evitando o sorriso irónico dos visitantes.
Após o descanso e já com intérpretes mudados, voltou a ser da formação de Jesualdo Ferreira a iniciativa junto da área contrária. Nove minutos depois do reatamento, a linha argentina do ataque portista arquitectou uma jogada de desenho perfeito, com Lucho e Mariano a servirem a sentença de Farías, que por muito pouco não aplicou a solicitação. Não chegou, neste instante, o desfecho final do duelo entre Dragões e gilistas, mas percebeu-se por inteiro que a gestão cuidada, quando feita com discernimento, pode render um desenlace de sucesso.
Antes ainda do apito final, o F.C. Porto voltou a dispor de situações privilegiadas para alargar os números da vantagem, mas nem Lisandro, nem Lucho, já em período de descontos, foram capazes de dar outra expressão à quarta vitória portista em outros tantos encontros com a formação de Barcelos, a contar para a Taça de Portugal. O triunfo, no entanto, mantém inalterado o pleno na caminhada azul e branca, que prossegue agora rumo às derradeiras etapas da competição.

Ficha de Jogo:Taça de Portugal 2007/08 – Quartos-de-final (27 de Fevereiro de 2008)

Estádio do Dragão, no Porto

Assistência: 12.117 espectadores
Árbitro: Paulo Pereira (AF Viana do Castelo)

Assistentes: Henrique Parente e Tiago Leandro

4º árbitro: José Rio
F.C. PORTO: Nuno «cap.»; Bosingwa, João Paulo, Stepanov e Lino; Paulo Assunção, Kazmierczak e Mariano; Hélder Barbosa, Farías e Sektioui

Substituições: Sektioui por Lucho (46 min), Hélder Barbosa por Lisandro (57 min) e Farías por Adriano (73 min)Não utilizados: Ventura, Pedro Emanuel, Cech e Castro

Treinador: Jesualdo Ferreira
GIL VICENTE: Paulo Jorge; Paulo Arantes, Pedro Ribeiro, Diego Gaúcho e João Pedro «cap.»; Filipe Fernandes, Luís Miguel, Zongo e João Vilela; Hermes e Maciel

Substituições: Luís Miguel por Luís Coentrão (46 min), Zongo por Tiago André (59 min) e Luís Vilela por Bruno Filipe (71 min)Não utilizados: Hugo Marques, Valnei, Luís Manuel e Zezinho

Treinador: Paulo Alves
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Sektioui (23 min)

Disciplina: Cartão amarelo para Pedro Ribeiro (80 min)» in Site F.C. do Porto.
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O Mister Jesualdo Ferreira provou mais uma vez que no futebol é preciso dar tempo ao tempo. Só que os adeptos do F.C. do Porto, de mal habituados, de tanta vitória nem sempre têm calma, nem paciência, para esperar... Aliás qualquer novo jogador que pretenda alinhar no F.C. do Porto tem que se conformar, com o facto de não ter muito tempo de aprendizagem. Ou vem com a embalagem toda, ou dificilmente terá benéces da tribuna do Dragão. Somos campeões, somos assim. Mas, no meu caso e humildemente tenho que reconhecer que, finalmente, Farías, Mariano Gonzalez e Kaz começam a dar um ar da sua graça, ao contrário de Lino e Stépanov que ainda terão que o mostrar. Demorou mais foi, e aqui deixo os meus parabéns, mormente a Mariano Gonzalez, que agora já joga à Porto. Tarik é que voltou à sua boa forma, apontando mais um excelente golo, depois da sua participação na CAN! Quanto ao Gil Vincente, fez um grande jogo, mostrando que o Mister Paulo Alves está a fazer um belíssimo trabalho ao leme da equipa e oxalá, regressem depressa ao convívio dos grandes. Viva o F.C. do Porto, viva a Taça de Portugal, viva o Gil Vicente e viva o futebol!


Imagens do único golo da partida, apontado pelo Marroquino Tarik!

26/02/08

Nelly Furtado - Uma artista com raízes Portuguesas!



Nelly Furtado - "All Good Things"


Nelly Furtado - "I'm like a bird"

Nelly Furtado - "Força"

Nelly Furtado - "Say it Right"

Nelly Furtado - "Crazy"

Nelly Furtado - "Powerless"

Nelly Furtado ft. Timbaland - "Promiscuous"

Nelly Furtado - "Turn off the light"

Nelly Furtado - "No Hay Igual"

Nelly Furtado ft Juanes - "Te Buesque"

«Nelly Furtado

Informação geral

Nome completo: Nelly Kim Furtado
Data de nascimento: 2 de Dezembro de 1978
País: Canadá
Origem(ns): Victoria, British Columbia
Gênero(s): Pop, pop rock, folk, R&B, pop rap
Instrumentos Vocal , Piano , Violão
Período em atividade: 1996 - presente
Gravadora(s): Dreamworks (2000-2003)
Mosley Music (2006-)
Geffen (2006-)
Afiliação(ões): Timbaland
Justin Timberlake
Missy Elliott
Residente Calle 13
Juanes
Di Ferrero
Da Weasel
Jayco
Website NellyFurtado.com
Nelly Kim Furtado (Victoria, 2 de Dezembro de 1978) é uma cantora, compositora e actriz do Canadá filha de emigrantes portugueses.
Entre as suas canções mais bem-sucedidas estão seus dois primeiros singles "I'm Like a Bird", (pelo qual ganhou um Grammy)e o sucesso "Turn of the light" e os recentes números-um "All Good Things", "Promiscuous", "Maneater" e "Say It Right". Sua musica faz grande sucesso na América Latina e se estende pela Europa, entres outros lugares.

Biografia

Filha de imigrantes açoreanos, além do inglês ela também fala o português fluentemente [1]. Aprendeu a tocar trombone quando tinha nove anos de idade e o teclado quando tinha onze. Começou a compor as suas próprias canções quando tinha apenas treze anos.
Após terminar o ginásio, Furtado mudou-se para Toronto, definida pela cantora como "...o lugar onde se encontra tudo, onde se pode ser tudo". Lá onde formou o duo Nelstar* em 1997 com o músico local Tallisman. "Like", uma das canções do Nelstar* recebeu uma garantia do VideoFACT de que seria gravado um videoclipe, mas Furtado sentiu que o estilo musical do duo não apresentava a sua verdadeira personalidade e talento e o clip nunca foi lançado. Foi cantando no clube nocturno da cidade, o Lee's Palace, que Furtado conheceu o vocalista dos Philosopher Kings, Gerald Eaton. Este tornou-se um importante colaborador e co-produtor no álbum de estréia da cantora, Whoa, Nelly!, quando assinou contrato com a DreamWorks Records. Whoa, Nelly! foi um dos álbuns Pop melhor vendidos da sua categoria, com os singles "I'm Like a Bird" e "Turn Off the light". Este álbum valeu-lhe um Grammy pela melhor cantora Pop com a música "I'm Like a Bird". O mesmo álbum valeu-lhe também várias colaborações, sendo entre elas a mais famosa "Fotografía" com Juanes, onde Nelly pôde revelar o seu espirito latino.
O seu estilo era basicamente pop e o folk, e agora com o seu atual álbum, Loose, mudou seu estilo completamente para o hip-hop e para o R&B.
Nelly Furtado no Rock Am Ring 2007Em 20 de setembro de 2003, Furtado deu à luz a sua primeira filha, Nevis. O pai da criança é o seu ex-namorado Jasper Gahunia (conhecido por Lil' Jaz).
O segundo álbum de Furtado, Folklore, foi lançado em 25 de novembro de 2003. Este álbum teve singles de sucesso como "Powerless (Say What You Want)" e "Try". O álbum inclui, igualmente, a música "Força", que foi escrita para ser o Hino Oficial do Campeonato Europeu de Futebol de 2004, que ocorreu em Portugal. No dia 4 de Julho de 2004, Furtado interpretou a canção no Estádio da Luz em Lisboa para finalizar o Campeonato.
O seu terceiro álbum, Loose, entrou nas lojas a 20 de Junho de 2006. Os primeiros singles, "Promiscuous" (em colaboração com o mentor de Justin Timberlake e Missy Elliott, Timbaland), "Maneater", "Te Busqué" (com Juanes) e "No Hay Igual" são os primeiros singles extraídos do álbum e foram lançados ao mesmo tempo, em diferentes partes do mundo. Loose veio com uma influência do hip hop e R&B e uma Furtado com uma imagem mais sensual, o que o deixou um pouco distante dos trabalhos anteriores da cantora, fazendo com que essa perdesse, para alguns fãs, a sua identidade artística por ter "se vendido ao marketing". No entanto a prova de que essa alteração de imagem parece ter resultado é que os singles desse disco estão nos topos das paradas.» in Wikipédia.

"I'm Like A Bird
Nelly Furtado
Composição: Nelly Furtado

You're beautiful, that's for sure
You'll never ever fade
You're lovely but it's not for sure
I won't ever change
And though my love is rare
Though my love is true

Chorus:
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
(and baby all I need for you to know is)
I'm like a bird, I'll only fly away
I don't know where my soul is, I don't know where my home is
All I need for you to know is
Your faith in me brings me to tears
Even after all these years
And it pains me so much to tell
That you don't know me that well
And though my love is rare
And though my love is true

Chorus

It's not that I wanna say goodbye
It's just that everytime you try to tell me, me that you love me
Each and everysingle day I know
I'm going to have to eventually give you away
And though my love is rare
And though my love is true
Hey I'm just scared
That we may fall through

Chorus x 3"
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Esta cantora luso-canadiana constituiu uma grande revelação nos últimos anos da história da música moderna. No meu caso, confesso que me agradou mais a fase inicial da sua carreira, numa vertente mais pop-folk e menos a sua tendência mais recente do hip-hop. No entanto, em qualquer dos casos trata-se indiscutivelmente, duma grande cantora, com um enorme talento, muita garra e classe em doses massivas!

Pode obter mais informações sobre esta cantora no seu link pessoal:
http://www.nellyfurtado.com/

25/02/08

Educação em Portugal - Vive-se hoje um ambiente de grande crispação nas Escolas Portuguesas!


«Educação: Associação Nacional de Professores pede audiência a Cavaco Silva por causa de "crescente crispação" no sector

Lisboa, 25 Fev (Lusa) - A Associação Nacional de Professores (ANP) manifestou-se hoje apreensiva com "a crescente crispação" que se vive no sector da Educação e solicitou audiências com o Presidente da República, Cavaco Silva, e com todos os grupos parlamentares.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da ANP, João Grancho, justificou esta medida com "a crescente crispação que se sente e a completa insensibilidade do Ministério da Educação para abordar os problemas do sector de forma consistente, séria e aberta".
"Esgotado o plano formal com o Governo, mais não há do que nos dirigirmos ao Presidente da República, que tem vindo a mostrar uma outra sensibilidade", afirmou João Grancho.
De acordo com o responsável, a ANP decidiu ainda solicitar audiências com todos os partidos com assento na Assembleia da Repúlica, a quem "compete a fiscalização, acompanhamento e controlo da acção governativa", tendo em vista a agilização de mecanismos para que no último período as escolas não descambem para uma situação de caos.
"Tudo aponta para isso, tendo em conta a instabilidade e intranquilidade que as escolas já vivem actualmente. A ministra, pelo simples facto de legislar e falar com um ou outro membro de conselhos executivos está convencida de que está por dentro da alma dos professores e que toda a dinâmica colocada nas escolas não interfere com a actividade lectiva", acrescentou João Grancho.
Segundo o presidente da ANP, o Governo deverá rever algumas das últimas decisões que tomou, nomeadamente a avaliação de desempenho, processo com o qual a associação afirma concordar em termos de substância mas não de implementação.
"Se bem que concordamos com a substância, não concordamos com a forma de implementação, designadamente a quantidade imensa de critérios, instrumentos e formulários que vão ser utilizados", afirmou.
No sábado, cerca de 2.000 professores concentraram-se nas Caldas da Rainha, Leiria e Porto em protestos convocados por telemóvel, correio electrónico e blogues, numa iniciativa à margem das estruturas sindicais para contestar a política educativa do Governo.
Já os sindicatos, organizam no dia 08 de Março, por iniciativa da Fenprof, uma manifestação nacional que designaram por "Marcha da Indignação", igualmente contra as políticas da equipa da ministra Maria de Lurdes Rodrigues e os "reiterados ataques à escola pública e aos professores".
Para a Associação Nacional dos Professores, o cerne desta questão é a forma "como o Governo encara a participação cívica".
"O Governo só ouve os sindicatos, mas só ouve. Não acolhe qualquer tipo de perspectiva. A atitude da tutela é que tem de mudar. Esta equipa do ministério da Educação peca um pouco por ausência de cultura democrática", acusou.
MLS.
Lusa/Fim» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/23ef5fb4f880f1bb46c2d1.html
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Continuo a dizer que o grande mal deste governo e desta Ministra da Educação em particular, foi ter lançado uma campanha miserável contra a classe docente. Sei que nos países mais desenvolvidos, os professores são considerados como uma componente muito importante, para a coesão socioeconómica. Em Portugal e depois desta vil perseguição, o professor foi desqualificado e qualquer dia estamos como na América Latina terceiro-mundista, em que a educação não é considerada como um bem de primeira necessidade, levando a que o desenvolvimento desses países seja incipiente e onde grassa a corrupção e a miséria social e financeira. No inicio deste ano lectivo, assistiu-se a que em muitas escolas, os Conselhos Executivos lançaram a questão da avaliação da classe docente como uma arma de arremesso, imbuídos do mais execrável revanchismo, sendo ainda mais penalizadores do que a tutela. Sendo gestores e pelas regras da gestão moderna de vanguarda, deveriam ser os primeiros a saber que a motivação das suas equipas, tem que ser o factor primordial para obter melhores resultados... parece que finalmente começam a ter mais senso, senão analisem os discursos desde o dia um de Setembro até agora! A tutela nunca deveria colocar o sucesso dos alunos como um dos factores fundamentais na dita avaliação docente, dado que, por muito que se passem alunos à pressão, o problema social que deveria ser resolvido pelo governo, permanece no seio familiar. Digo isto porque saiu hoje mais um estudo com a evidente conclusão de que em Portugal, em cada cinco crianças, uma corre o risco de sofrer de extrema pobreza. É sabido pela comunidade científica e não só, que o meio económico-social influencia a aprendizagem. Pode-se tentar maquilhar um problema social, mas não será disfarçando que se vai ao cerne da questão. Estou curioso com os Prós e Contras desta noite na RTP1, sempre quero saber se a Senhora Ministra continua com mais sensibilidade para a Educação, ou para o orçamento... Mas duvido, vai daí espero que o Senhor Presidente da Republica ponha mão nisto!
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Fazendo um pouco de humor e para quem ainda tiver pachorra, eis uma coisa muito engraçada e verosímil, sobre o caminho que a tutela quer trilhar:

Avaliação dos alunos - novas tendências pedagógicas

QUESTÃO PROPOSTA:
6 + 7 =

RESULTADO APRESENTADO PELO ALUNO:
6 + 7 = 18

ANÁLISE E AVALIAÇÃO DO PROFESSOR

ANÁLISE:

A grafia do número 6 está absolutamente correcta; O mesmo se pode concluir quanto ao número 7;
O sinal operacional + indica-nos, correctamente, que se trata de uma adição;
Quanto ao resultado, verifica-se que o primeiro algarismo (1) está correctamente escrito e corresponde de facto ao primeiro algarismo da soma pedida.
O segundo algarismo pode muito bem ser entendido como um três escrito simetricamente - repare-se na simetria, considerando-se um eixo vertical!
Assim, o aluno enriqueceu o exercício recorrendo a outros conhecimentos. A sua intenção era, portanto, boa.

AVALIAÇÃO:

Do conjunto de considerações tecidas nesta análise, podemos concluir que:

A atitude do aluno foi positiva: ele tentou!
Os procedimentos estão correctamente encadeados: os elementos estão dispostos pela ordem precisa.
Nos conceitos, só se enganou (?) num dos seis elementos que formam o exercício, o que é perfeitamente negligenciável.
Na verdade, o aluno acrescentou uma mais-valia ao exercício ao trazer para a proposta de resolução outros conceitos estudados - as simetrias - realçando as conexões matemáticas que sempre coexistem em qualquer exercício...
Em consequência, podemos atribuir-lhe um 'EXCELENTE' e afirmar que o aluno 'PROGRIDE ADEQUADAMENTE'.

Os Óscares em curral de Moinas!


Afinal em Curral de Moinas também houve entrega de Óscares!

24/02/08

Amarante Jazente - Igreja Românica de Sta. Maria de Jazente, Amarante!










Belas Imagens do magnífico Mosteiro de Jazente!


A fonte moderna e a mais importante, a antiga que ladeia o Mosteiro.

Monumento a uma figura importante que foi importante para esta terra e para a cultura Portuguesa, o Abade de Jazente!


«Igreja Românica de Jazente


Descrição


Planta longitudinal composta de nave única, capela-mor rectangular e sacristia adossada. Volumes articulados com coberturas diferenciadas a 2 e 3 águas. A fachada principal, terminada em empena truncada por sineira, tem um pórtico de duas arquivoltas de arco levemente apontado (romano-gótico). Apresenta tímpano cruciforme, vasado, assente num dintel interrompido. Na parede lateral S., outro pórtico menor. Ao longo das fachadas apresenta uma apreciável cachorrada (quatro de cada lado ao longo da nave e oito, tambem de cada lado, na cabeceira). A S. ao lado da Igreja, uma torre sineira parietal. O interior apresenta dois altares laterais postos de ângulo e arco triunfal liso de grande espessura. O altar-mor mostra um estimável frontal de azulejos hispano-arábes e uma imagem do séc. XIV, em calcário, com excelente tratamento de roupagens, conhecida por Nossa Senhora da Rosa. A iluminação é feita por estreitas frestas e a cobertura por tectos de madeira. Época: Séc. XIII.» in http://www.turismoreligioso.org/monumentos_det.asp?recursoID=tBNkTyUaG55CiBR2TxWHSCLhpi3h5lJNYKHS5Fe4cLvrXiTsiR


«As terras portuguesas entre Douro e Minho tiveram um papel decisivo em realizar o seu próprio românico que vinha de Compostela por meio de Tui, diocese que teve domínios no Alto Minho e proporcionou esse estilo compostelano para convertê-lo em algo próprio e autóctone e muitas vezes independente dos culturismos artísticos santiagueses. Mas dentro da grande área geográfica Minho-Douro, encontramos pequenas áreas delimitadas por montes e rios como são o Marão e o Tâmega em terras de Amarante. Aqui encontramos linhas novas, de um românico diferenciado das formas originárias, produto do meio e dos construtores locais. Cumpre sublinhar que Amarante não era uma povoação desconexada ou marginalizada para ser receptora do próprio formato compostelano, antes pelo contrário. Por ela passavam as grandes vias romanas que partiam de Lugo e Astorga para o Porto e Coimbra, passando por Braga e Guimarães. Em Amarante podemos localizar duas áreas do românico muito bem definidas em cada uma das margens do Tâmega. A da direita encontrámo-la arqueologicamente mais rica: Travanca, Mancelos, Real, Telões, Freixo de Baixo e Gatão, onde encontramos um românico de linhas universais com certos matizes, produtos do próprio meio. Essa pequena carga de formas rurais da época enriquece o conteúdo conjuntural destas igrejas. Na margem esquerda do Tâmega encontramos um românico com certa pobreza e rasgos simplistas como é o caso de Lufrei, estruturado num formato que nos diz estar reduzido a pobres recursos, tanto económicos como materiais. Inclusive nos confunde com planificações espaciais pré-românicos ou de cenóbios de influência mozárabe, como no caso de Gondar. São da Idade Média as construções mais significativas edificadas em zonas rurais: as igrejas românicas de Gondar, Lufrei, Freixo de Baixo, do Mosteiro de Travanca, de Jazente, de Gatão..., constituindo o que de melhor aquele estilo arquitectónico legou à Península Ibérica. Se algum estilo arquitectónico domina na região de Amarante, esse é certamente o Românico. Na verdade, existe uma rede importante de monumentos românicos espalhados pela região, atestando a importância desta e a passagem por ela dos célebres caminhos de Santiago. Era em lugares desertos ou em encruzilhadas na periferia de zonas habitadas que se erguiam, servindo de lugares de reunião, acolhimento e deseja. Alguns tiveram uma vida efémera, não resistindo à passagem dos anos. Outros porém resistiram, fixando comunidades regulares de ordens monásticas.O Românico é um estilo muito "marcado", que reflecte o meio onde se edifica e a arte dos operários que lhe dão corpo. Em região granítica como esta, abunda a matéria-prima para este estilo robusto e sóbrio. Pela qualidade e quantidade de monumentos, vale a pena fazer o itinerário do Românico e admirar pórticos, arcos, tímpanos e capitéis com a sua ornamentação «pedagógica»: como o homem medieval não sabia geralmente ler, «lia» naquelas ornamentações passos edificantes, cenas bíblicas, etc, «explicadas» através de uma simbologia baseada no mundo rural envolvente. Podem distinguir-se, na região de Amarante dois núcleos de Românico bem diferenciados, um em cada margem do rio. Na margem direita, temos construções mais exuberantes, de que são bons exemplos o mosteiro de Travanca, a igreja de Mancelos, a igreja de Real, a igreja de Telões, o mosteiro de Freixo de Baixo e a igreja de Gatão. Na margem esquerda, com menos recursos económicos e de matéria-prima, os monumentos são mais modestos merecendo ainda assim visita a igreja de Jazente, a igreja de Lufrei e o mosteiro de Gondar. Note-se que os vestígios da Idade Média não se esgotam nas igrejas e mosteiros. Existem bons exemplares de arquitectura civil, sepulturas e imaginária. Note-se finalmente que os concelhos vizinhos de Amarante, ribeirinhos do Tâmega e do Sousa, são também muito ricos em Românico, constituindo na sua globalidade um conjunto de enorme importância para o estudo desse estilo em Portugal.
Se algum estilo arquitetónico domina na região de Amarante, esse é certamente o Românico. Na verdade, existe uma rede importante de monumentos românicos espalhados pela região, atestando a importância desta e a passagem por ela dos célebres caminhos de Santiago. Era em lugares desertos ou em encruzilhadas na periferia de zonas habitadas que se erguiam, servindo de lugares de reunião, acolhimento e deseja. Alguns tiveram uma vida efémera, não resistindo à passagem dos anos. Outros porém resistiram, fixando comunidades regulares de ordens monásticas.» in http://www.amarante.pt/turismo/index.php?op=cont&pid=76&cid=84&niv=n2&lang=pt
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A Igreja Românica de Jazente assim como a Freguesia são lindíssimos, pelo que merecem uma visita da parte de quem gosta do Portugal profundo, das nossas raízes. Esta freguesia encaixada entre a Serra da Aboboreira e o Rio Ovelha, tem nestes dois elementos naturais, mais dois excelentes factores de potenciação turística. Aqui vai mais um poema do famoso Abade de Jazente:


"Brutos penhascos, rústicas montanhas,


Brutos penhascos, rústicas montanhas,
Medonhos bosques, hórrida maleza,
Que me vedes, coberto de tristeza,
Saudoso habitador destas campanhas.


Para me suavizar mágoas tamanhas,
Alteremos um pouco a Natureza;
Civilize meu mal vossa dureza,
Barbarizai-me vós estas entranhas.


Meu pranto vos comova algum afecto
De branda compaixão; pois da impiedade
Encontra sempre em vós um duro objecto.


Pode ser, que com esta variedade,
Seja mais agradável vosso aspecto,
Sinta eu menos cruel minha saudade."


Obtido em "http://pt.wikisource.org/wiki/Brutos_penhascos%2C_r%C3%BAsticas_montanhas"


Mais informações sobre a Freguesia de Jazente, no site oficial:
http://www.amarante.pt/freguesias/jazente/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=20

23/02/08

F.C. Porto 3 vs Paços de Ferreira 0 - Mais Tango Argentino!



Peso argentino

Três golos argentinos redireccionaram o Dragão num farto historial de vitórias, que, no caso, bem que poderia ser mais ampla e rigorosa na aplicação da justiça. Aos golos de Lisandro e Mariano poderiam ser somados os vários que estiveram para nascer e, em particular, aqueles que não chegaram a ser quando a bola encontrou o poste. Primeiro, num remate colocado de Farías, mais tarde, num disparo de Lisandro.
Face visível de um lance genial, concluído com um misto de rigor e desplante, o incontornável Lisandro decompôs o intrincado problema em que a estratégia pacense ameaçava tornar-se. Servido pelo «chapéu» perfeito com que Lucho superou a linha defensiva do opositor, que assumira, pela enésima vez, uma configuração alongada pela integração de seis elementos, o avançado recebeu e escolheu, inesperadamente, o espaço reduzido entre as pernas de Peçanha para colocar a bola e fazer o primeiro golo.
A poucos segundos do intervalo, o caso, que chegara a parecer bicudo, assumia o aspecto de uma dúvida facilmente resolúvel, especialmente depois da mais básica das adições, de que o mesmo Lisandro se incumbiria após o recomeço, no final de um movimento colectivo que envolveu praticamente toda a equipa portista e começou junto à baliza defendida por Helton, antes do endosso de Farías.
A trama pacense, que envolvia uma forte componente de expectativa e contra-ataque, ficara irremediavelmente desfeita. Já não haveria retorno, porque o campeão recusava a oportunidade para o descanso, desenhando um incalculável número de ocasiões de golo de um futebol inspirado, que até prescindia de Quaresma, o seu principal factor de criatividade e desequilíbrio, e redescobria nas alas a genialidade de outros intérpretes.
Dos flancos (no caso, do direito) surgiu também o terceiro golo, num rápido contra-ataque integralmente assumido por Mariano, que marcou pela primeira vez na liga portuguesa com um remate cruzado ao poste mais distante. Então, já Lisandro deixara o relvado, sob um intenso aplauso e com 18 tentos apontados nos 19 jogos em que alinhou.

FICHA DE JOGO
Liga 2007/08, 20ª jornada
Estádio do Dragão, no Porto
23 de Fevereiro de 2008
Assistência: 31.209 espectadores
Árbitro: Paulo Costa (Porto)
Assistentes: João Santos e Nuno Manso
4º Árbitro: Filipe Alves
F.C. PORTO: Helton; Bosingwa, Pedro Emanuel «cap», Bruno Alves e Cech; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Sektioui, Farías e Lisandro
Substituições: Raul Meireles por Mariano (76m); Lisandro por Hélder Barbosa (79m); Sektioui por Kazmierczak (87m)
Não utilizados: Nuno, Fucile, João Paulo e Adriano
Treinador: Jesualdo Ferreira
PAÇOS DE FERREIRA: Peçanha, Ferreira, Rovérsio, Kiko e Mangualde; Filipe Anunciação, Paulo Sousa e Pedrinha; Wesley; Edson e Cristiano
Substituições: Pedrinha por Dedé (54m); Edson por Furtado (67m); Wesley por Renato Queirós (76m)
Não utilizados: Coelho, Tiago Valente, Fábio Paim e William
Treinador: José Mota
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Lisandro (45m e 53m) e Mariano (90m)
Disciplina: cartão amarelo a Kiko (51m), Filipe Anunciação (67m), Paulo Sousa (85m) e Mangualde (86m)» in site F.C. do Porto.
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É sabido que o F.C. do Porto tem dois Argentinos muito influentes na manobra de jogo da equipa, Lucho Gonzalez, o geómetra e Lisandro Lopez o infatigável lutador e finalizador. A seguir à paragem de Natal apareceu Farías, um goleador temível. Agora e depois de muito insistência por parte do Mister Jesualdo Ferreira, começa a aparecer Mariano Gonzalez, apontando o primeiro golo com a camisola do F.C. do Porto. É caso para estarmos optimistas e contentes. Hoje descansaram Ricardo Quaresma e Fucile, mas regressaram à equipa Tarik, Bosingwa, e Marek Cech. Mas com a dupla Lucho-Licha em grande, esta equipa continua muito forte, mesmo contra uma equipa muito abnegada como é a do Paços de Ferreira. Vamos F.C. do Porto, estamos cada vez mais perto do grande objectivo, é preciso manter a chama do Dragão bem acesa e esta humildade perante qualquer adversário!




Imagens espectaculares dos três golos portistas e do resumo do jogo, em mais uma magnífica vitória dos azuis e brancos!