03/01/08

Arte Poesia - "Uma pequenina luz", de Jorge de Sena!



"Uma pequenina luz


Uma pequenina luz bruxuleante
não na distância brilhando
no extremo da estrada
aqui no meio de nós e a multidão em volta
une toute petite lumiè
rejust a little light
una picolla... em todas as línguas do mundo
uma pequena luz bruxuleante
brilhando incerta mas brilhando
aqui no meio de nós
entre o bafo quente da multidão
a ventania dos cerros e a brisa dos mares
e o sopro azedo dos que a não vêem
só a adivinham e raivosamente assopram.
Uma pequena luz
que vacila exactaque bruxuleia firme
que não ilumina apenas brilha.
Chamaram-lhe voz ouviram-na e é muda.
Muda como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Brilhando indefectível.
Silenciosa não crepita
não consome não custa dinheiro.
Não é ela que custa dinheiro.
Não aquece também os que de frio se juntam.
Não ilumina também os rostos que se curvam.
Apenas brilha bruxuleia ondeia
indefectível próxima dourada.
Tudo é incerto ou falso ou violento: brilha.
Tudo é terror vaidade orgulho teimosia: brilha.
Tudo é pensamento realidade sensação saber: brilha.
Tudo é treva ou claridade contra a mesma treva: brilha.
Desde sempre ou desde nunca para sempre ou não: brilha.
Uma pequenina luz bruxuleante e muda
como a exactidão como a firmeza
como a justiça.
Apenas como elas.
Mas brilha.
Não na distância. Aqui
no meio de nós.
Brilha."

Jorge de Sena, Fidelidade (1958), Moraes, Lisboa

«Jorge de Sena

Jorge (Cândido) de Sena (Lisboa, 2 de Novembro de 1919Santa Barbara, Califórnia, 4 de Junho de 1978) foi poeta, crítico, ensaísta, ficcionista, dramaturgo, tradutor e professor universitário português. Licenciado em engenharia civil, dedicou-se à carreira de escritor, actuando como intervencionista político-pedagógico-cultural.
Tinha um posicionamento político livre e denunciador, que lhe acarretou perseguições políticas durante a ditadura salazarista. Exilou-se no Brasil em 1959 e, posteriormente, nos Estados Unidos da América em 1965, onde veio a falecer.
Foi, possivelmente, um dos maiores intelectuais portugueses do século XX. Tem uma vasta obra de ficção, drama, ensaio e poesia, além de vasta epistolografia com figuras tutelares da história e da literatura portuguesas. Seu espólio conta com uma enorme quantidade de inéditos em permanente fase de preparação e publicação, aos cuidados de sua viúva, a Sra. D. Mécia de Sena. A sua obra de ficção mais famosa é o romance autobiográfico Sinais de Fogo, adaptado ao cinema em 1995 por Luís Filipe Rocha.
Recebeu o Prémio Internacional de Poesia Etna-Taormina, pelo conjunto da sua obra poética, e foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique, por serviços prestados à comunidade portuguesa. Recebeu, postumamente, a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago. Em 1980, foi inaugurado o Jorge de Sena Center for Portuguese Studies, na Universidade da Califórnia em Santa Barbara.» in Wikipédia.


"UMA PEQUENINA LUZ", Jorge de Sena - (Paulo Campos dos Reis)

02/01/08

Educação em Portugal - Elogios aos Professores, "quando a esmola é grande o pobre desconfia..."





«Ai Educação Portuguesa, já não vais lá com discursos!

Quem ouviu ontem o Presidente da República de Portugal, teve oportunidade de escutar, entre outras, as seguintes palavras que passo a transcrever: "(...) É preciso unir esforços para melhorar o clima de confiança entre todos os intervenientes no processo educativo, mobilizar as comunidades locais, valorizar os professores e não podemos esquecer a exigência e a qualidade das aprendizagens dos alunos. (...)"

Depois de uma campanha tão feroz contra a classe docente, não sei porquê, mas isto cheira-me a hipocrisia, pois a confiança entre todos os intervenientes do processo educativo, está fortemente abalada. E, parece-me que a forte pressão para produzir sucesso educativo, designadamente para tentar aprovações a todo o custo, em nada contribui para aumentar a a exigência de qualidade das aprendizagens dos alunos. Ou então assumamos, como fez a Alemanha, por exemplo, que há diferentes classes de alunos, logo os resultados tendem a melhorar, pois para cada classe um ritmo diferente! Pobre país o nosso que mal trata a classe que educa, forma e ensina os seus jovens!»


Pessoas do Mundo - Grandes personalidades de todos os tempos!


Olhem que grupo de personalidades se juntou!


01/01/08

GNR - Um Grupo Histórico do Pop/Rock Português!


GNR - "TIRANA"

GNR - "Pronúncia do Norte"


GNR - "Dunas"

GNR - "Asas"

GNR - "Impressões Digitais"

GNR - "6ªfeira"

GNR - "Cais"

GNR - "Morte ao Sol"


«GNR (banda)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Origem Porto
País Portugal
Período 1980 - actualmente
Gênero(s) Pós punk
Pop-rock
Gravadora(s) EMI
Integrantes Rui Reininho: voz
Jorge Romão: baixo
Toli César Machado: bateria, acordeão, guitarra
Ex-Integrantes Alexandre Soares: guitarra
Vítor Rua: baixo
Mano Zé: baixo
Manuel Ribeiro: teclados
Zezé Garcia: guitarra
Paulo Praça: guitarra
Página oficial www.gnr-gruponovorock.com
Os G.N.R. (acrónimo de Grupo Novo Rock) são uma banda portuguesa formada no Porto no início de 1980.
Índice
1 História
2 Discografia
2.1 Álbuns
2.2 Compilações
2.3 Singles
2.4 Colectâneas
3 Ligações externas
História
Os elementos iniciais do grupo eram Toli César Machado (bateria), Alexandre Soares (guitarra) e Vítor Rua (guitarra). Pouco tempo depois entra para a banda o baixista Mano Zé que já tinha tocado com Rui Veloso. Os GNR foram um dos grupos que melhor corporizaram o chamado rock português no início da década de 80. Formada actualmente por Toli César Machado (bateria), Jorge Romão (baixo) e Rui Reininho (vocalista), a banda conheceu várias formações ao longo dos tempos e também inúmeras polémicas. A banda é um dos grandes símbolos da cidade do Porto, por tudo o que sempre significou e ainda pelo carinho que sempre demonstraram pelo povo da zona.


Discografia
Álbuns
1982 - Independança (LP, do qual se extraiu o êxito "Hardcore [1.º escalão] e a excelente "Agente Único")
1984 - Defeitos especiais (LP, com os êxitos "Piloto automático", "Mau pastor" ou ainda a desconcertante "Absurdina")
1985 - Os homens não se querem bonitos (LP, com os êxitos "Dunas" e "Sete Naves")
1986 - Psicopátria (LP, com os êxitos "Efectivamente", "Pós modernos" e "Bellevue")
1989 - Valsa dos detectives (LP, com os êxitos "Impressões digitais" e "Morte ao Sol")
1990 - GNR in vivo (álbum gravado ao vivo no Coliseu dos Recreios em Lisboa)
1992 - Rock in Rio Douro (CD, contando com os duetos com Javier Andreu em "Sangue Oculto" e Isabel Silvestre em "Pronúncia do Norte", e ainda os temas "Ana Lee" ou "Sub-16")
1994 - Sob escuta (CD, com os êxitos "+ Vale Nunca", "Las Vagas" ou "Dominó")
1998 - Mosquito (CD, com os temas "Ananás", "Mosquito", "Saliva" ou "Tirana")
1999 - Os Homens Não Se Querem Bonitos (CD, com o êxito "Apartheid Hotel")
2000 - Popless (CD, com os temas "Popless", "Essa Fada" e "Asas (Eléctricas)", que serviu de banda sonora ao primeiro telefilme da SIC, Amo-te Teresa)
2002 - Do lado dos cisnes (CD, com "6.ª feira (um seu criado)", "Morrer em português", "Tu não existes" ou "Canadadádá")


Compilações
1996 - Tudo o que você queria ouvir - o melhor dos GNR (compilação de êxitos, inclui ainda os originais "Julieta Su&Sida", "Pena de morte" e "Corpos")
2002 - Câmara lenta (compilação, com dois inéditos, "Vocês" e "Nunca Mais Digas Adeus")
2006 - ContinuAcção - O Melhor Dos GNR Vol. 3 (CD duplo, 3ª Colectânea de êxitos dos GNR, com 33 temas, entre os quais 11 nunca editados em CD)


Singles
Portugal na CEE (Single, 1981)
Sê Um GNR (Single, 1981)
Hardcore (Single, 1982)
Twistarte (Máxi-Single, 1984)
Pershingópolis (Máxi-Single, 1984)
Dunas (Single, 1985)
Efectivamente (Single, 1987)
Ao Soldado Desconfiado (Single, 1987)
Vídeo Maria (Máxi-Single, 1988)
Quanto o Telefone Pecca (Máxi-Single, 1992)
Dunas (Single, 1996)
Mosquito (Single, 1998)
Canadada (Single, 2003)


Colectâneas
Filhos da Madrugada (1994) - Coro dos Tribunais
A Cantar Con Xabarín III/IV (1996) - Corpos
XX Anos XX Bandas (1999) - Quando Eu Morrer
Danceteria (2000) - Digital Gaia»
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/


«GNR (banda)Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
G.N.R.
Informação geral
OrigemPorto
País Portugal
GênerosPós punk
Pop-rock
Período em atividade1980 - actualmente
Gravadora(s)EMI
Página oficialwww.osgnr.com
Integrantes
Rui Reininho
Jorge Romão
Toli César Machado
Ex-integrantes
Alexandre Soares
Vítor Rua
Mano Zé
Manuel Ribeiro
Zezé Garcia
Paulo Praça
Os G.N.R. (acrónimo de Grupo Novo Rock) são uma banda portuguesa formada no Porto no início de 1980.

Índice

 [esconder]

[editar]História

O local de ensaio começou por ser uma pequena garagem em Francos, concretamente na Rua Airosa. Os elementos iniciais do grupo eram Toli César Machado (bateria), Alexandre Soares (guitarra) e Vítor Rua (guitarra). Pouco tempo depois entra para a banda o baixista Mano Zé que já tinha tocado com Rui Veloso. Os GNR foram um dos grupos que melhor corporizaram o chamado rock português no início dadécada de 1980. Formada actualmente por Toli César Machado (bateria), Jorge Romão (baixo) e Rui Reininho (vocalista), a banda conheceu várias formações ao longo dos tempos e também inúmeras polémicas. A banda é um dos grandes símbolos da cidade do Porto, por tudo o que sempre significou e ainda pelo carinho que sempre demonstraram pelo povo da zona.

[editar]Membros

[editar]Actuais

  • Rui Reininho - Voz
  • Jorge Romão - Baixo
  • Toli César Machado - Bateria, acordeão, guitarra

[editar]Antigos

  • António Mão de Ferro - Guitarra
  • Alexandre Soares - Guitarra e primeiro vocalista
  • Vítor Rua - Baixo
  • Mano Zé - Baixo
  • Miguel Megre-Teclas
  • Zezé Garcia - Guitarra
  • Luís Costa - Guitarra

[editar]Discografia

[editar]Álbuns

[editar]Compilações

[editar]Singles

[editar]Colectâneas

[editar]Ligações externas



"Dunas
Composição: Gnr


Dunas, são como divãs,
Biombos indiscretos de alcatrão sujo
Rasgados por cactos e hortelãs,
Deitados nas Dunas, alheios a tudo,
Olhos penetrantes,
Pensamentos lavados.


Bebemos dos lábios, refrescos gelados (refrão)
Selamos segredos,
Saltamos rochedos,
Em camara lenta como na TV,
Palavras a mais na idade dos "PORQUÊ"
Dunas, como que são divãs
Quem nos visse deitados de cabelos molhados bastante enrolados
Sacos camas salgados,
Nas Dunas, roendo maçãs
A ver garrafas de óleo boiando vazias nas ondas da manhã
Bebemos dos lábios, refrescos gelados,
nas dunas!
Em camara lenta como na TV,
Nas dunas..
Nas dunas..
Naasss duunas...
Naasss duunas..
Refrescos gelados...
Como na Tv.
Nas duunas.."


31/12/07

Noites de Natal 2007, em Amarante!

Estas noites de natal de amarante, foram sublimes!

Amarante Telões - Mosteiro de Telões, uma relíquia do Românico em Telões!












«Igreja românica de Telões


Descrição: Igreja de planta composta, por alpendre coberto, nave e capela-mor, rectangular. Volumes articulados com coberturas diferenciadas e de telhados a duas águas. Precedendo e escondendo parcialmente a fachada principal, surge campanário, um muro sobrepujado por três sineiras ligado a um alpendre, com telhado de duas águas, apoiado lateralmente em duas séries de colunas, com pavimento de lajes de granito. O portal tem três arquivoltas quebradas, lisas. Sobre este, por cima do encosto do telhado do alpendre, mostra-se uma rosácea. Nas fachadas laterais tem cachorros de decoração simples ou lisos. A abundância de contrafortes na cabeceira parece indicar que foi concebida para ser abobadada. No interior, de uma nave, mostra três retábulos colaterais e dois laterais, postos de ângulo, todos de talha e um púlpito no lado da Epístola; o arco triunfal assenta em colunas com bases bolbiformes e capitéis esculpidos com temas vegetais. Sobre este existe outra rosácea. Capela-mor com retábulo de talha.
Épocas: Séc. XIII a Séc. XIX.» in http://www.turismoreligioso.org/monumentos_det.asp?recursoID=x9twxTHSTrqhvcz6cCJK2JiOYI1DOSP3hTZwhA3J7NsdFeFbgW


Uma excelente fotografia deste Mosteiro, pode ser vista em: