«Mário Lino suspeito de corrupção ou abuso de poder
O Ministério Público (MP) de Aveiro mandou abrir um inquérito ao ex-ministro das Obras Públicas, Mário Lino, por suspeitas de crimes de corrupção ou de abuso de poder.Em causa estão os factos apurados no processo Face Oculta, de favorecimento dos negócios do arguido principal, Manuel Godinho, com a Refer, uma empresa do Estado então tutelada por Mário Lino, tendo o MP mandado extrair uma certidão e abrir um inquérito autónomo.
«Importa apurar se o então ministro Mário Lino teve uma interferência no processo de reestruturação da Refer ou outro tratamento de favor, factos susceptíveis de integrar, em abstracto, os crimes de corrupção ou abuso de poder», diz o MP.
A intervenção de Mário Lino é uma das novidades do despacho de acusação neste processo, que ontem foi conhecido. O MP de Aveiro diz que, em Maio 2009, o empresário da sucata Manuel Godinho solicitou a Armando Vara (então vice-presidente do BCP, antigo governante e dirigente do PS) e a Lopes Barreira (um empresário da área socialista, com uma ligação antiga a Mário Lino) para que exercessem a sua influência junto de membros do Governo.
Godinho pretendia que as sua empresas (o grupo O2) voltassem a ser contratadas pela Refer. Segundo o MP, Godinho prometeu mesmo «dar-lhes dinheiro e contrapartidas não patrimoniais, bem como donativos para o PS». Vara e Lopes Barreira assim fizeram, constando no processo diversas escutas telefónicas como prova.
Ainda segundo o despacho do MP de Aveiro, Mário Lino aceitou o pedido de Vara e Lopes Barreira - e falou com a sua secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, «expressando-lhe que Vara e Lopes Barreira, indivíduos que qualificou como muito importantes no PS, se achavam muito preocupados com o comportamento inflexível do presidente do Conselho de Administração da Refer, Luís Pardal, para com a O2».
Como Ana Paula Vitorino recusou demitir Luís Pardal ou dar instruções para se reatarem os negócios com Godinho, Mário Lino falou directamente com o presidente da Refer e tentou instruí-lo nesse sentido. Por pressão do ministro, Pardal acabaria por ter uma reunião com Mário Lino.
Mas o conflito manteve-se. Recorde-se que a Refer processara a O2 e Pardal dera instruções para que não fosse mais contratada, pois detectara-se que roubava materiais e sobrefacturava os carregamentos de resíduos (havia camiões que em vez de resíduos ferrosos carregavam sobretudo terra). Um dos departamentos da Refer onde isso acontecia era no Entroncamento, com a conivência de um funcionário.
Luís Pardal deu instruções internas para que fosse feita uma reestruturação do serviço, de modo a que este funcionário fosse afastado. Surpreendentemente, porém, após ter sido concluída a reestruturação, diz o MP que esse funcionário continuou no seu posto. paula.azevedo@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3314
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ninguém pára estes xuxalistas Portugueses, não fosse o Procurador Geral da República protege-los e já estariam todos presos... isto claro num País que não Portugal!
29/10/10
Amarante - "Pegadas de S. Gonçalo de Amarante foram relembradas por meia centena de caminheiros crentes em São Gonçalo"
«Pegadas de S. Gonçalo foram relembradas por meia centena
Veja na galeria de imagens ao lado várias fotos da caminhada e não perca na próxima edição do RVJornal todos os incidentes.» in http://www.radiovizela.pt/noticias/local/5370-Pegadas-Gonalo-foram-relembradas-por-meia-centena.html
Decorreu na manhã de Sábado passado a caminhada “Por Terras de S. Gonçalo”. Uma iniciativa que pretendeu comemorar os 750 anos desde a morte de S. Gonçalo através de um percurso pedestre onde as informações não faltaram.
A organização a cargo do grupo de montanhismo do Amarante FC, com a colaboração das Juntas de Freguesia de S. Paio e Tagilde, juntou cerca de 50 pessoas para seguir as pegadas de S. Gonçalo. O percurso desde S. Paio em direcção ao S. Bento para depois terminar em Tagilde correu de forma tranquila e nem o frio ameaçador da manhã, retirou o entusiasmo dos caminheiros. Dos eirados na rua de Moinhos em S. Paio, até ao santuário no S. Bento, a paisagem bucólica não faltou, para alegria dos visitantes que vieram principalmente de Amarante.
Veja na galeria de imagens ao lado várias fotos da caminhada e não perca na próxima edição do RVJornal todos os incidentes.» in http://www.radiovizela.pt/noticias/local/5370-Pegadas-Gonalo-foram-relembradas-por-meia-centena.html
F.C. do Porto - Definir o "F.C. do Porto" em 24 palavras, pelos Dragões mais pequeninos!
Definir o F.C. do Porto em 24 palavras, pelos Dragões mais pequeninos... é sempre algo bonito de se ver e ouvir!
Louis Armstrong - Uma Voz Popular e Esplendida da Música Mundial!
Louis Armstrong - "What a Wonderful World"
Rod Stewart - "What a Wonderful World"
Katie Melua - "What A Wonderful World" - (Live RFM)
Louis Armstrong - "We Have All the Time in the World"
free classifieds
Louis Armstrong - "April in Portugal"
Louis Armstrong - "Hello Dolly" - (Live)
Louis Armstrong - "La Vie en Rose"
Louis Armstrong - "When The Saints Go Marching In"
Louis Armstrong - "Mack the Knife"
Billie Holiday & Louis Armstrong - "The Blues Are Brewin"
Louis Armstrong - "West End Blues"
Louis Armstrong - "Potato Head Blues" - (Crazy Jazz)
Louis Armstrong - "All That Meat And No Potatoes"
«Louis Armstrong
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Louis Armstrong | |
---|---|
Louis Armstrong em 1953, com seu trompete. Armstrong é muito conhecido também por sua voz de alto timbre. | |
Informação geral | |
Nome completo | Louis Daniel Armstrong |
Apelido | Satchmo, Pops |
Data de nascimento | 4 de agosto de 1901 |
Origem | Nova Orleans, Louisiana |
País | Estados Unidos |
Data de morte | 6 de julho de 1971 (69 anos) Nova Iorque, EUA |
Gêneros | Jazz, Dixieland, Swing, Pop Tradicional |
Instrumentos | Trompete, Corneta e Voz |
Período em atividade | 1914 - 1971 |
Afiliações | Joe "King" Oliver, Ella Fitzgerald, Kid Ory |
Página oficial | Louis-Armstrong.net |
Índice[esconder] |
[editar] Infância
Armstrong nasceu numa família muito pobre. Passou a sua juventude na pobreza num bairro de Nova Orleans, conhecido como "as costas da cidade". O seu pai, William Armstrong, abandonou a família quando Louis ainda era criança e casou-se com outra mulher. A sua mãe, Mary Albert Armstrong, deixou Louis com a sua tia, o seu tio e a sua avó. Aos cinco anos ele voltou a viver com a sua mãe e via o pai muito raramente. Ele esteve na Fisk School for Boys onde pela primeira vez entrou em contacto com a música. Levou algum dinheiro para casa como entrega-jornais e sapateiro ambulante. Contudo, isso não era suficiente para manter a sua mãe longe da prostituição. Passou a entrar à socapa em bares de música perto de sua casa para ouvir e ver os cantores.Conheceu dias muito difíceis, e olhava para a sua juventude como o pior momento da sua vida e, por vezes, até retirava inspiração dela: "Every time I close my eyes blowing that trumpet of mine, I look right in the heart of good old New Orleans...It has given me something to live for." ("Todas as vezes que eu fecho os meus olhos tocando aquele meu trompete, eu olho logo no coração da boa velha Nova Orleans... dá me algo para eu viver.")
Conseguiu comprar uma trompeta, com dinheiro emprestado de uma família imigrante russo-judia, os Karnofskys que, até ao final da sua vida, considerou como membros da família visto que cuidaram dele vários dias e noites, enquanto a sua mãe trabalhava. Por essa razão, Louis usou uma Estrela de David pelo o resto de sua vida.
Após sair da Fisk School aos 11 anos, Armstrong formou um quarteto que tocava na rua para ganhar algum dinheiro e também por esta altura ele começou a meter-se em sarilhos.
O tocador de corneta Bunk Johnson ensinou-o a tocar de ouvido no Dago Tony's Tonk em Nova Orleães, apesar de Louis ter dado crédito a um músico, de seu nome, Oliver, nos anos seguintes. Armstrong desenvolveu fortemente a sua maneira de tocar trompeta na banda de New Orleans Home for Colored Waifs, onde ele fora várias vezes enviado por delinquência juvenil (mais notavelmente por disparar a arma do seu padrasto para o ar numa celebração de Véspera de Ano Novo, assim confirmam os registos policiais). O professor Peter Davis instalou disciplina e providenciou educação musical ao rapaz. Eventualmente, Davis fez Armstrong o líder da banda.
A Home tocou por toda Nova Orleães e o rapaz de 13 anos passou a tomar atenção ao modo como tocava trompeta, começando uma nova carreira musical. Aos 14 anos ele saiu da Home e viveu com o seu pai e nova madrasta e depois com a sua mãe e as ruas. Armstrong ganhou o seu primeiro emprego nocturno no Henry Ponce's, onde Black Benny se tornou o seu protector e tutor. Queimava carvão na fábrica de dia e tocava trompete à noite.
Ele tocou frequentemente nas Brass Band Parades e ouviu os músicos mais velhos sempre que podia, aprendendo com Bunk Johnson, Buddy Petit, Kid Ori e, acima de tudo, com Joe "King" Oliver, que actuou como mentor e figura paternal para o jovem músico. Mais tarde, ele tocou nos riverboats de Nova Orleães, trabalhando com Fate Marable subindo e descendo o Mississipi. Ele descreveu o tempo passado com Marable como indo para a universidade, o que lhe proporcionou uma experiência única.
[editar] Carreira
Em 19 Março de 1918, Satchmo (a alcunha de Armstrong) desposou Daisy Parker de Gretna, Louisiana. Eles adotaram uma criança de 3 anos, Clarence Armstrong, cuja mãe, a prima de Louis, Flora, morrera no parto (problematica mental). Clarence Armstrong foi doente mental (resultado de uma pancada em tenra idade) e Louis passaria o resto da sua vida a tomar conta dele. Louis divorciou-se de Daisy e pouco depois, esta faleceu.Durante as suas experiências de "Riverboat", a música de Armstrong começou a amadurecer. Aos vinte anos, já conseguia ler partituras e começou a tocar grandes e prolongados solos de trompeta, sendo um dos primeiros Jazzmen a fazê-lo e introduzindo a sua personalidade e estilo nos seus solo turns. Ele acabara de aprender como criar um som único, e começara a cantar nas suas performances. Em 1922, Armstrong foi para Chicago, por convite de Joe "King" Oliver, para se juntar à sua "Creole Jazz Band" onde ganhava o suficiente sem ter de actuar nos velhos clubes nocturnos. Chicago, a cidade do vento, estava povoada de muitos negros, que após trabalharem nas fábricas, tinham algum dinheiro para gastar numa ida ao bar.
Armstrong viveu em Chicago no seu próprio apartamento, com a sua própria casa de banho privada (a sua primeira). Entusiasmado de se encontrar nesta cidade, começou a escrever cartas nostálgicas aos seus amigos em Nova Orleães. À medida que a carreira de Armstrong crescia, ele era desafiado a "cutting contests" (competições nas quais um músico tenta roubar o emprego do outro tocando melhor do que ele) por hornmen tentando acabar com o novo fenómeno. No entanto, falharam. Armstrong fez as suas primeiras gravações nas Gennett e Okeh labels (os recordes de jazz estavam a começar a rebentar por todo o país), incluindo alguns solos e breaks, enquanto segundo trompete na banda de Oliver em 1923. Por esta altura, ele conheceu Hoagy Carmichael (com quem ele colaboraria depois) que foi introduzida por Bix Beiderbecke, seu amigo, que agora possuía a sua "Chicago band".
A sua segunda mulher, a pianista Lil Hardin Armstrong, fez com que Armstrong desenvolvesse o seu novo estilo afastado de Oliver. Ela convenceu o seu marido a tocar música clássica nas igrejas, para aperfeiçoar o seu estilo e a experimentar a tocar sem banda, além dos solos, e com coral religioso. A influência de Lil determinou eventualmente a relação entre Armstrong e o seu mentor, especialmente as questões do salário e dos dinheiros adicionais que Oliver afastava dele e dos outros membros da banda. A banda desfez-se em 1924 e Armstrong foi convidado a ir à cidade de Nova Iorque para tocar com a Fletcher Henderson Orchestra, a banda Américo-Africana de mais sucesso naquele período. Louis aprendeu como tocar em orquestra pela primeira vez.
Armstrong rapidamente adaptou-se ao mais controlado estilo de Henderson e os outros músicos rapidamente tomaram Armstrong como um músico emocional e natural.
Durante esta altura, Armstrong efectuou várias gravações, arranjadas por um seu velho amigo de Nova Orleães, o pianista Clarence Williams, estas incluíam concertos de banda Williams Blue Five (na qual Armstrong entrava), alguns solos de jazz e uma série de acompanhamentos com tocadores de Blues, incluindo Bessie Smith, Ma Rainey e Alberta Hunter.
Armstrong regressou a Chicago em 1925 devido à sua mulher, que queria incentivá-lo a prosseguir com a sua carreira. Ele gostou muito de Nova Iorque e admitiu que a Henderson Orchestra era bastante limitada. Ele começou a fazer gravações com o seu próprio nome com os famosos Hot Five e Hot Seven, produzindo grandes êxitos como Potato Head Blues, Muggles (uma referência à marijuana) e West End Blues.
O grupo incluia Kid Ory (trombone), Johnny Dodds (clarinete), Johnny St. Cyr (banjo), a mulher de Armstrong e, normalmente, nenhum tamborista. Sobre Armstrong, St. Cry disse: "One felt so relaxed working with him...he always did his best to feature each indidual" ("Todos relaxavam ao trabalhar com ele...ele fazia sempre o seu melhor para realçar cada um dos membros da banda.") As suas gravações com o pianista Earl "Fatha" Hines e a introdução de Armstrong em West End Blues permanecem as mais famosas influências na história do Jazz. Armstrong era agora livre para desenvolver o seu estilo pessoal como ele quisesse.
Armstrong também tocou com "Erskine Tate's Little Symphony", no teatro de Vendome. Eles forneceram música para filmes mudos e shows ao vivo, incluido versões de música clássica "jazzeadas" entre as quais Madame Butterfly, o que proporcionou a Armstrong experiência com novos tipos de música e actuações perante uma grande audiência. Tornaram-se a banda de Jazz mais famosa na América.
Após separar-se de Lil, Armstrong começou a tocar no café Sunset para Joe Glaser, um associado de Al Capone. Na Carrol Dickerson Orchestra, com Earl Hines no piano, que rapidamente foi transformada na Louis Armstrong's Stompers, Armstong fez amizade vitalícia com Hines e dirigiu, pela primeira vez, um grupo musical.
Armstrong regressou a Nova Iorque em 1929, onde ele tocou na orquestra do musical Hot Chocolate e fez uma partipação especial na banda de Charles John Degoniah. Ele começou a trabalhar no Connie's Inn em Harlem, o segundo clube nocturno mais famoso da Grande Maçã. Armstrong teve também um sucesso considerável com as gravações vocais, incluindo versões das famosas músicas compostas pelo seu velho amigo Hoagy Carmichael. As suas gravações de 1930 ganharam vantagem total devido ao "ribbon microphone" (microfone de peito) sobre todas as outras gravações de bandas da época, com menos qualidade. A mais famosa foi: "Stardust", que até hoje permanece uma das gravações com mais lucro de Armstrong.
A Depressão dos anos 30 atacou de forma violenta o jazz. Bix Beiderbecke faleceu e a banda de Fletcher Henderson dispersou-se. Muitos músicos deixaram de tocar nos clubes nocturnos e alguns deixaram mesmo de ser músicos. King Oliver fez algumas gravações mas não tiveram êxito nenhum. Sidney Bechet tornou-se alfaiate e Kid Ory regressou a Nova Orleães para criar galinhas. Armstrong deslocou-se para Los Angeles em 1930 à procura de novas oportunidades. Ele tocou no New Cotton Club em L.A. com Lionel Hampton nos tambores. Em 1931 Armstrong apareceu no seu primeiro filme: Ex-Flame. Ele regressou a Chicago em Dezembro de 1931 e tocou nas bandas de Guy Lombardo e Raphael Minsby onde foi relembrado pelo público. Viajou por quase todos os estados e em Março de 1934 regressou a Nova Orleães, onde foi recebido como um herói. Ele patrocinou uma equipa de basquetbol local, "Armstrong's Secret Nine", e deram-lhe o seu nome a um tipo de cigarro. Mas pouco tempo depois, ele regressou à estrada e foi novamente esquecido, o que fez com que ele fugisse para a Europa.
Após regressar aos E.U.A., ele tomou várias longas e exaustivas digressões. O seu agente, Johnny Collins, fez com que Armstrong ficasse com pouco dinheiro. Ele despediu-o e contractou Joe Glaser, que resolveu as suas dividas e os seus processos.
Ele regressou ao cinema e participou num programa de radio, Rudy Valley's Show, em que ele entrevistou muitos músicos e tocou alguns solos. Divorciou-se de Lil em 1938 e casou com a sua nova namorada, Alpha.
Após muitos anos na estrada, ele fez residência em Queens, Nova Iorque, em 1943 com a sua quarta mulher, Lucille. Apesar de alguns ataques racistas (roubar o correio, atirar pedras à casa) integrou-se com os negros e alguns brancos do seu bairro.
Durante os trinta anos seguintes da sua vida, Armstrong tocou inúmeros solos e com inúmeras bandas, participou de filmes. Enfrentou algumas críticas por parte dos ativistas negros norte-americanos, pelo fato de não militar mais ativamente no movimento dos direitos civis. Porém é preciso lembrar que, naquela época, Louis já se aproximava dos 60 anos de idade, e pertencia a uma geração diferente daquela que estava assumindo a linha de frente dos protestos e da militância no final dos anos 50 e ao longo dos anos 60. Armstrong trabalhou até os seus últimos dias, e morreu dormindo em sua casa, em Nova Iorque, em 6 de julho de 1971.
[editar] Os All Stars
O agente de Armstrong, Joe Glaser, acabou com uma banda que ele tinha formado, e recomendou a Armstrong a criação de uma nova banda formada por pessoas suas amigas. O grupo chamou-se os All Stars e incluiu Earl "Fatha" Hines, Barney Bigard, Edmond Hall, Jack Taegerdon, Jesmiah Burt, Trummy Young, Arvell Shaw, Billy Kyle, Marty Napoleon, Big Sid Catlett, Cozy Cole, Barrett Deems e Danny Barcelona.Em 1964 ele atingiu o maior recorde de vendas, ultrapassando ainda as suas antigas gravações com "Hello, Dolly!". A música ficou em primeiro lugar nos Top 10, fazendo com que Armstrong, com 63 anos de idade, a pessoa mais idosa a conseguir tal feito, destronando até os Beatles, que estavam, por 14 semanas seguintes, em 1º lugar.
Antes de morrer, em 1971, andou por todos os continentes, excepto a Oceânia e a Antárctica, em digressão, ganhando o nome de "Embaixador Satch".
[editar] Características da sua música
Nos seus primeiros anos, Armstrong foi mais conhecido por tocar corneta e trompete. Também nos seus primeiros anos, a melhor e mais conhecida música foi os Hot Five e Hot Seven. Ainda hoje ele é conhecido por isso.Resta dizer que Armstrong foi fortemente influenciado por Martin Luther King no tipo de músicas que ele tocava e nas letras, que eram algumas vezes acerca do racismo e da necessidade, da altura, de acabar com este.
[editar] O fim de Satchmo
Louis Armstrong morreu de ataque cardíaco em 6 de Julho de 1971 com a idade de 69 em Corona, Queens, Nova Iorque, 11 meses após tocar o seu último solo na Sala Imperial do Waldorf Astoria. As suas últimas palavras foram: "I had my trumpet, I had a beautiful life, I had a family, I had Jazz. Now I am complete." ("Eu tive o meu trompete, uma vida linda, uma família, o Jazz. Agora estou completo.")[editar] Discografia
- 1923: King Oliver’s Creole Jazz Band
- 1924-1925: Clarence Williams’ Blue Five
- 1925-1927: Louis Armstrong & His Hot 5/Louis Armstrong & His Hot 7
- 1947: Satchmo at Symphony Hall
- 1951: Satchmo at Passadena
- 1954: Louis Armstrong Plays W.C. Handy
- 1955: Louis Armstrong at the Crescendo
- 1956: Ella & Louis
- 1957: Ella & Louis Again (Porgy and Bess)
- 1961: Together for the First Time
- 1963: Hello, Dolly!
- 1997: The Complete Ella & Louis on Verve
- 1998: Here comes Louis! (compilação)
[editar] Discografia
- 1930- Ex-Flame
- 1932- Black and Blue
- 1932- I’ll Be Glad When You’re Dead
- 1936- Pennies From Heaven
- 1937- Artists & Models
- 1937- Every Day Is a Holiday
- 1938- Dr. Rhythm
- 1943- Going Places
- 1943- Cabin in the Sky
- 1944- Show Business at War
- 1944- Jam Session
- 1944- Atlantic City
- 1945- Pillow to Post
- 1947- New Orleans
- 1948- A Song Is Born
- 1950- Young Man with a Horn
- 1950- I am in the Revue
- 1951- The Strip
- 1952- Glory Alley
- 1953- The Road to Happiness
- 1953- The Glenn Miller Story
- 1956- High Society
- 1957- Roses Are For Ladies
- 1958- Satchmo, the Great (documentário)
- 1959- The Night Before the Premiere
- 1959- The Five Pennies
- 1959- The Beat Generation
- 1959- La Paloma
- 1959- Koerlighedens Melodi
- 1960- Jazz on a Summer’s Day
- 1961- Paris Blues
- 1961- Auf Wiedersehen
- 1965- When the Boys Meet the Girls
- 1969- Hello, Dolly!
Referências
[editar] Ligações externas
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Louis Armstrong
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Louis Armstrong.
- Louis Armstrong por www.frenchcreoles.com
- Louis Armstrong por Nat Hentoff
- Obituário, NY Times
- Citações e tributos
- Discografia
- Filmografia de Louis Armstrong @ imdb.com
- Satchmo.net, o site oficial de Louis Armstrong House & Arquivos
- " Louis Armstrong Transcription Project - john p birchall"
- Pictorial Map of Jazz History in Queens
- Louis Armstrong por Pbskids.org
- A carreira musical de Louis Armstrong antes da 2ª Guerra Mundial» in Wikipédia.
"What A Wonderful World
Louis Armstrong
Composição: Bob Thiele / George David Weiss / Robert Thiele Jr.
I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself, what a wonderful world
I see skies so blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world
The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands, saying, "how do you do?"
They're really saying, "I love you"
I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more, than I'll never know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderful world"
Amarante - Não é que andam aí duas parelhas de Burros de Chapéu de Palha, que ficaram na sombra... mas que já queimaram mais alguns... quadrípedes! (Alegoria do Burro vencedor)
Alegoria do Burro de Chapéu de Palha, o vencedor nato:
Parece contraditório, mas não é. Os Burros de Chapéu de Palha em princípio não necessitam de sombra, pois o chapéu protege-os... mas já me disseram que podem ter comido os chapéus, o que claro, somado a outros acontecimentos, conduziu a uma grande azia e má disposição geral!
Mas nós não andamos distraídos, Senhores Burros de Chapéu de Palha, nós sabemos que deixaram que outros se queimassem em vosso nome, e que continuam a telefonar a torto e a direito no sentido de dividir e destruir, para posteriormente reinarem sobre os destroços... às vezes corre mal, é que telefonarem anonimamente com telefones de certas clínicas... azar, incompetência?!
Há uma parelha que, continuará a pagar cotas a certos amigos, mas sem defender o partido, só para garantir a sua vitória, contra tudo e contra todos... depois do banho que levaram! Até reluz a parelha!
Mas a outra parelha é bem mais perigosa... um que diz que tem que ser Presidente da Câmara e que depois de corrido de Amarante por incompetência, arranjou manjedoura num concelho vizinho, mas parece que já fede por lá, deve andar a digerir mal o banho... o que a juntar à sua incompetência natural... vai daí, quer ser Presidente à força...
O diacho das parelhas de burros; à sombra e com chapéus de palha!
Parece contraditório, mas não é. Os Burros de Chapéu de Palha em princípio não necessitam de sombra, pois o chapéu protege-os... mas já me disseram que podem ter comido os chapéus, o que claro, somado a outros acontecimentos, conduziu a uma grande azia e má disposição geral!
Mas nós não andamos distraídos, Senhores Burros de Chapéu de Palha, nós sabemos que deixaram que outros se queimassem em vosso nome, e que continuam a telefonar a torto e a direito no sentido de dividir e destruir, para posteriormente reinarem sobre os destroços... às vezes corre mal, é que telefonarem anonimamente com telefones de certas clínicas... azar, incompetência?!
Há uma parelha que, continuará a pagar cotas a certos amigos, mas sem defender o partido, só para garantir a sua vitória, contra tudo e contra todos... depois do banho que levaram! Até reluz a parelha!
Mas a outra parelha é bem mais perigosa... um que diz que tem que ser Presidente da Câmara e que depois de corrido de Amarante por incompetência, arranjou manjedoura num concelho vizinho, mas parece que já fede por lá, deve andar a digerir mal o banho... o que a juntar à sua incompetência natural... vai daí, quer ser Presidente à força...
O diacho das parelhas de burros; à sombra e com chapéus de palha!
Desporto Natação: Sara Oliveira, Nadadora do F.C. do Porto, deu três recordes ao Estadual do Rio de Janeiro, em 50, 100 e 200 m Mariposa!
«Sara deu três recordes ao Estadual do Rio de Janeiro
Sara Oliveira, nadadora do FC Porto Dolce Vita, venceu os 50, 100 e 200 metros mariposa do Campeonato Estadual Absoluto de Verão do Rio de Janeiro, estabelecendo novos recordes da competição nas três distâncias, antes de respirar fundo e concluir os 100 metros livres na terceira posição.
Sara, que se distinguiu como a nadadora «mais eficiente» da prova brasileira, condição que lhe valeu a conquista de mais um troféu, contribuiu decisivamente para a vitória absoluta do Fluminense, somando 314 pontos na competição, na qual participou com o acordo do FC Porto e autorização federativa.
O Campeonato Estadual Absoluto de Verão do Rio de Janeiro – Troféu Dr. Rogério Carneiro, decorreu no fim-de-semana, no Parque Aquático Maria Lenk, na zona oeste da cidade.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natsaraoliveiraestadual_281010_56485.asp
Sara Oliveira, nadadora do FC Porto Dolce Vita, venceu os 50, 100 e 200 metros mariposa do Campeonato Estadual Absoluto de Verão do Rio de Janeiro, estabelecendo novos recordes da competição nas três distâncias, antes de respirar fundo e concluir os 100 metros livres na terceira posição.
Sara, que se distinguiu como a nadadora «mais eficiente» da prova brasileira, condição que lhe valeu a conquista de mais um troféu, contribuiu decisivamente para a vitória absoluta do Fluminense, somando 314 pontos na competição, na qual participou com o acordo do FC Porto e autorização federativa.
O Campeonato Estadual Absoluto de Verão do Rio de Janeiro – Troféu Dr. Rogério Carneiro, decorreu no fim-de-semana, no Parque Aquático Maria Lenk, na zona oeste da cidade.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Natacao/Noticias/noticianatacao_natsaraoliveiraestadual_281010_56485.asp
Política Nacional - "Face Oculta": Vereador do PS implicado nas pressões a Ana Paula Vitorino!
«Vereador do PS implicado nas pressões a Ana Paula Vitorino
José Manuel Mesquita é citado pelo MP. Vara acusado de três crimes, Godinho de 59 e José Penedos de quatro.
José Manuel Mesquita, actual vereador em regime de substituição na Câmara Municipal de Lisboa, é apontado pelo Ministério Público de Aveiro como uma das pessoas que exerceram pressões sobre a ex-secretária de Estado Ana Paula Vitorino. O objectivo, segundo o despacho de acusação do processo "Face Oculta", era resolver um diferendo entre a empresa Refer e o empresário Manuel Godinho, acusado ontem de 56 crimes.
Segundo o documento do procurador João Marques Vidal, a que o DN teve acesso, José Manuel Mesquita (que não foi acusado de qualquer crime), membro do PS/Lisboa e eleito para a CML na lista liderada por António Costa, e o advogado João Folque terão sido contactados por Carlos Vasconcellos, quadro da Refer e um dos acusados, para tentar resolver o imbróglio entre Manuel Godinho e o presidente da Refer, Luís Pardal.
"Para que diligenciassem pela resolução do contencioso judicial e extrajudicial existente entre a O2 e a Refer por uma via não jurídica, exercendo pressão sobre Ana Paula Vitorino no sentido de destituir Luís Pardal", descreve o procurador de Aveiro. Acrescentando que, a 3 de Março de 2009, os três almoçaram com Manuel Godinho, "tendo acordado" que o problema iria ser resolvido através de "pressão" sobre a antiga secretária de Estado. O DN tentou, através do gabinete de imprensa da Câmara de Lisboa, contactar José Manuel Mesquita, mas tal não foi possível.
As eventuais pressões para afastar o presidente da Refer terão passado ainda, por outro departamento socialista: o núcleo de trabalhadores socialistas da Refer. A 14 de Maio de 2009, José Valentim, outro quadro da empresa e também acusado no "Face Oculta", relatou a Manuel Godinho que aquele núcleo esteve reunido com Ana Paula Vitorino. No encontro, "teriam expressado o seu descontentamento com a conduta de Luís Pardal".
Segundo o MP, o então ministro das Obras Públicas Mário Lino terá também exercido pressão junto de Ana Paulo Vitorino, lembrando-lhe que Godinho era amigo do PS.
Do texto da acusação depreende-se que Ana Paula Vitorino terá confirmado ao Ministério Público algumas destas movimentações. Isto porque, o procurador descreve uma conversa entre a ex-secretária de Estado de Lopes Barreira, consultor e acusado de três crimes de tráfico de influência, dizendo que Ana Paula Vitorino resolver colocar um ponto final na conversa, reafirmando que apoiava as decisões de Luís Pardal.
O 'mundo' de Godinho
No que diz respeito ao processo, tal como se previa, Manuel Godinho - que se encontra em prisão preventiva - é colocado pela acusação no topo da pirâmide de uma associação criminosa cujo objectivo, ainda de acordo com o Ministério Público, era a obtenção de benefícios económicos. Refira-se que a imputação deste crime num processo em que estão em causa ilícitos económicos acaba por ser inédita. Já que se trata de um crime cuja imputação é apenas frequente em casos de criminalidade violenta.
Para o Ministério Público, foi em finais de 2002 que Manuel Godinho "gizou um plano, tendo por finalidade o favorecimento de empresas por si geridas nas suas relações com empresas públicas, de capitais públicos (...) ou empresas privadas". Tal terá sido conseguido "através da promessa e da entrega de vantagens patrimoniais e não patrimoniais a titulares de cargos políticos, governativos e a indivíduos que exercem funções de poder, com capacidade para influenciar determinantemente o decisor e com acesso a informação privilegiada".
O MP, que, ao todo, acusou 34 pessoas singulares e duas sociedades de Godinho, pede que seja declarado perdido a favor do Estado um total de 4,4 milhões de euros - decisão que terá que ser ratificada por um tribunal, em julgamento.
Terá sido nesta lógica que houve a aproximação a Armando Vara, ex- -administrador do Millennium bcp, a quem são imputados três crimes de tráfico de influências. Refira-se que o MP deixou cair uma suspeita de que Vara terá recebido 10 mil euros de Godinho, mas mantém a oferta de 25 mil. "Armando Vara, fruto das funções ministeriais, políticas e bancárias por si desempenhadas, urdiu uma extensa teia de contactos", que terá utilizado para ajudar Godinho.
A José Penedos, ex-presidente da REN, são imputados quatro crimes de corrupção passiva. Já ao seu filho, Paulo Penedos, o procurador "ficou-se" por um crime de tráfico de influências. Lopes Barreira foi acusado de três crimes de tráfico de influências.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1697929
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E o nosso primeiro ministro sabia de algumas destas movimentações e com o seu enorme sentido de estado, deixou andar a vara a emporcalhar-se no reino das sucatas... VERGONHA!!!
Segundo o documento do procurador João Marques Vidal, a que o DN teve acesso, José Manuel Mesquita (que não foi acusado de qualquer crime), membro do PS/Lisboa e eleito para a CML na lista liderada por António Costa, e o advogado João Folque terão sido contactados por Carlos Vasconcellos, quadro da Refer e um dos acusados, para tentar resolver o imbróglio entre Manuel Godinho e o presidente da Refer, Luís Pardal.
"Para que diligenciassem pela resolução do contencioso judicial e extrajudicial existente entre a O2 e a Refer por uma via não jurídica, exercendo pressão sobre Ana Paula Vitorino no sentido de destituir Luís Pardal", descreve o procurador de Aveiro. Acrescentando que, a 3 de Março de 2009, os três almoçaram com Manuel Godinho, "tendo acordado" que o problema iria ser resolvido através de "pressão" sobre a antiga secretária de Estado. O DN tentou, através do gabinete de imprensa da Câmara de Lisboa, contactar José Manuel Mesquita, mas tal não foi possível.
As eventuais pressões para afastar o presidente da Refer terão passado ainda, por outro departamento socialista: o núcleo de trabalhadores socialistas da Refer. A 14 de Maio de 2009, José Valentim, outro quadro da empresa e também acusado no "Face Oculta", relatou a Manuel Godinho que aquele núcleo esteve reunido com Ana Paula Vitorino. No encontro, "teriam expressado o seu descontentamento com a conduta de Luís Pardal".
Segundo o MP, o então ministro das Obras Públicas Mário Lino terá também exercido pressão junto de Ana Paulo Vitorino, lembrando-lhe que Godinho era amigo do PS.
Do texto da acusação depreende-se que Ana Paula Vitorino terá confirmado ao Ministério Público algumas destas movimentações. Isto porque, o procurador descreve uma conversa entre a ex-secretária de Estado de Lopes Barreira, consultor e acusado de três crimes de tráfico de influência, dizendo que Ana Paula Vitorino resolver colocar um ponto final na conversa, reafirmando que apoiava as decisões de Luís Pardal.
O 'mundo' de Godinho
No que diz respeito ao processo, tal como se previa, Manuel Godinho - que se encontra em prisão preventiva - é colocado pela acusação no topo da pirâmide de uma associação criminosa cujo objectivo, ainda de acordo com o Ministério Público, era a obtenção de benefícios económicos. Refira-se que a imputação deste crime num processo em que estão em causa ilícitos económicos acaba por ser inédita. Já que se trata de um crime cuja imputação é apenas frequente em casos de criminalidade violenta.
Para o Ministério Público, foi em finais de 2002 que Manuel Godinho "gizou um plano, tendo por finalidade o favorecimento de empresas por si geridas nas suas relações com empresas públicas, de capitais públicos (...) ou empresas privadas". Tal terá sido conseguido "através da promessa e da entrega de vantagens patrimoniais e não patrimoniais a titulares de cargos políticos, governativos e a indivíduos que exercem funções de poder, com capacidade para influenciar determinantemente o decisor e com acesso a informação privilegiada".
O MP, que, ao todo, acusou 34 pessoas singulares e duas sociedades de Godinho, pede que seja declarado perdido a favor do Estado um total de 4,4 milhões de euros - decisão que terá que ser ratificada por um tribunal, em julgamento.
Terá sido nesta lógica que houve a aproximação a Armando Vara, ex- -administrador do Millennium bcp, a quem são imputados três crimes de tráfico de influências. Refira-se que o MP deixou cair uma suspeita de que Vara terá recebido 10 mil euros de Godinho, mas mantém a oferta de 25 mil. "Armando Vara, fruto das funções ministeriais, políticas e bancárias por si desempenhadas, urdiu uma extensa teia de contactos", que terá utilizado para ajudar Godinho.
A José Penedos, ex-presidente da REN, são imputados quatro crimes de corrupção passiva. Já ao seu filho, Paulo Penedos, o procurador "ficou-se" por um crime de tráfico de influências. Lopes Barreira foi acusado de três crimes de tráfico de influências.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1697929
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E o nosso primeiro ministro sabia de algumas destas movimentações e com o seu enorme sentido de estado, deixou andar a vara a emporcalhar-se no reino das sucatas... VERGONHA!!!
28/10/10
Desporto Futebol: Polícia Judiciária fez buscas a casas de Vieira, por suspeita em envolvimento em alegada burla ao BPN; ai que o Homem dos Pneus brancos, também andou a enganar a banca!
«Polícia Judiciária fez buscas a casas de Vieira
O presidente do SL Benfica, Luís Filipe Vieira, é suspeito de envolvimento numa alegada burla ao Banco Português de Negócios (BPN), avança esta quinta-feira a revista Sábado.Luís Filipe Vieira e o seu sócio e braço direito no grupo empresarial, Almerindo Duarte, são suspeitos de terem participado numa burla ao Banco Português de Negócios que terá prejudicado o banco em 14 milhões de euros.
Na manhã de 30 de Março deste ano, elementos da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal fizeram buscas a duas casas do presidente do SL Benfica (uma situada em Oeiras, outra em Corroios) assim como à sede do grupo Inland/Promovalor, avança a revista Sábado.
Os investigadores realizaram também buscas no Estoril, onde está localizada a residência particular de Almerindo Duarte, sócio de Luís Filipe Vieira.
A operação judicial, coordenada pelo procurador Rosário Teixeira, insere-se em mais um dos processos que compõem a megainvestigação do caso BPN.
A Revista Sábado adianta ainda que o inquérito em causa partiu de uma queixa ao Ministério Público (MP) e investiga indícios de burla e falsificação de documentos, no âmbito de um empréstimo bancário destinado a adquirir acções da Sociedade Lusa de Negócios que pertenciam ao líder benfiquista. De acordo com a publicação ainda não foram constituídos arguidos no inquérito.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2010/10/28/revista_s_bado_revela_buscas_d.html
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Este é sem dúvida um homem muito sério, muito credível, a imagem da Virtude na terra; o Homem que se considera com moral para limpar a face do Futebol Português!
O presidente do SL Benfica, Luís Filipe Vieira, é suspeito de envolvimento numa alegada burla ao Banco Português de Negócios (BPN), avança esta quinta-feira a revista Sábado.
Na manhã de 30 de Março deste ano, elementos da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Acção Penal fizeram buscas a duas casas do presidente do SL Benfica (uma situada em Oeiras, outra em Corroios) assim como à sede do grupo Inland/Promovalor, avança a revista Sábado.
Os investigadores realizaram também buscas no Estoril, onde está localizada a residência particular de Almerindo Duarte, sócio de Luís Filipe Vieira.
A operação judicial, coordenada pelo procurador Rosário Teixeira, insere-se em mais um dos processos que compõem a megainvestigação do caso BPN.
A Revista Sábado adianta ainda que o inquérito em causa partiu de uma queixa ao Ministério Público (MP) e investiga indícios de burla e falsificação de documentos, no âmbito de um empréstimo bancário destinado a adquirir acções da Sociedade Lusa de Negócios que pertenciam ao líder benfiquista. De acordo com a publicação ainda não foram constituídos arguidos no inquérito.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2010/10/28/revista_s_bado_revela_buscas_d.html
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
Este é sem dúvida um homem muito sério, muito credível, a imagem da Virtude na terra; o Homem que se considera com moral para limpar a face do Futebol Português!
Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, interpela-nos com o Poema: "O descalço de Évora!"
"O descalço d’Évora,
roto, mas podre de rico,
chega, à tarde, ao Arcada;
logo o garçon o atira à rua;
mas o dono vai rebuscá-lo de volta.
Ele, acomodando, exclama:
Senta-te, meu Dinheiro."
(Ângelo Ôchoa)
27/10/10
Política Nacional - "Face Oculta": 34 pessoas e duas empresas acusadas pelo MP!
«Face Oculta: 34 pessoas e duas empresas acusadas pelo MP
O Ministério Público (MP) acusou esta quarta-feira 36 arguidos - 34 pessoas e duas empresas - por associação criminosa, corrupção, participação económica em negócio e tráfico de influências, entre outros ilícitos, no processo Face Oculta.
Uma nota do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Baixo Vouga adianta que os 36 arguidos foram acusados por «furto qualificado, burla qualificada, associação criminosa, corrupção ativa e passiva para ato ilícito, participação económica em negócio, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva no sector privado, falsificação de notação técnica e de perturbação de arrematações».
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, que se encontra em prisão preventiva no âmbito deste processo.
Entre os arguidos estão personalidades como o então presidente da REN-Redes Elétricas Nacionais, José Penedos, que foi suspenso de funções pelo juiz de instrução, e Armando Vara, ex-ministro socialista e que se demitiu do Millenium/BCP, onde desempenhou funções de administrador.
No relatório da PJ, entregue ao Ministério Público a 12 de outubro, foi proposto que fosse deduzida acusação formal contra "cerca de 30 pessoas", praticamente duplicando o número de arguidos ouvidos durante os interrogatórios judiciais entre outubro e novembro de 2009.
Diário Digital / Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=475697&page=1
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Que ricos Amigos o nosso Primeiro tem; tudo bons rapazes, mas Ana Paula Vitorino é que parece não querer alinhar neste xuxalismo...
O Ministério Público (MP) acusou esta quarta-feira 36 arguidos - 34 pessoas e duas empresas - por associação criminosa, corrupção, participação económica em negócio e tráfico de influências, entre outros ilícitos, no processo Face Oculta.
Uma nota do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Baixo Vouga adianta que os 36 arguidos foram acusados por «furto qualificado, burla qualificada, associação criminosa, corrupção ativa e passiva para ato ilícito, participação económica em negócio, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva no sector privado, falsificação de notação técnica e de perturbação de arrematações».
O processo Face Oculta investiga alegados casos de corrupção e outros crimes económicos de um grupo empresarial de Ovar que integra a O2-Tratamento e Limpezas Ambientais, a que está ligado Manuel José Godinho, que se encontra em prisão preventiva no âmbito deste processo.
Entre os arguidos estão personalidades como o então presidente da REN-Redes Elétricas Nacionais, José Penedos, que foi suspenso de funções pelo juiz de instrução, e Armando Vara, ex-ministro socialista e que se demitiu do Millenium/BCP, onde desempenhou funções de administrador.
No relatório da PJ, entregue ao Ministério Público a 12 de outubro, foi proposto que fosse deduzida acusação formal contra "cerca de 30 pessoas", praticamente duplicando o número de arguidos ouvidos durante os interrogatórios judiciais entre outubro e novembro de 2009.
Diário Digital / Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=475697&page=1
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Que ricos Amigos o nosso Primeiro tem; tudo bons rapazes, mas Ana Paula Vitorino é que parece não querer alinhar neste xuxalismo...
AMARANTE: Paróquia de São Gonçalo anuncia obras de restauro para a Igreja de São Domingos, que necessita e muito de obras!
«AMARANTE: Paróquia de São Gonçalo anuncia obras de restauro para a Igreja de São Domingos
(27-10-2010)
(27-10-2010)
26/10/10
Baile Popular - Excelente Projecto da Música Moderna Portuguesa, que sabe evocar o passado de forma relevante e brilhante!
Baile Popular - "Rosa Albardeira"
Baile Popular - "Rosa à Janela"
Baile Popular - "Moda da Mine"
«João Gil volta com Baile Popular
Depois de Trovante, Rio Grande, Ala dos Namorados, Cabeças no Ar e Filarmónica Gil, João Gil volta ao activo, desta feita com o projecto Baile Popular. O disco de estreia chega às lojas já no dia 21.
Além de João Gil, responsável pelas músicas, o Baile Popular integra ainda Mário Delgado, Alexandre Frazão, Miguel Amado, Paulo Ribeiro, Zé Emídio, Luís Espinho e João Paulo, sendo estes três últimos conhecidos pelo projecto Adiafa. As letras das 11 canções do disco são de João Monge.
“Eu e o João Monge somos amigos de infância. Pode parecer estranho, mas pode ser também um princípio para uma boa conversa. Quando fizemos o Rio Grande tínhamos uma história entre dois rios, como se a água fosse a fronteira de uma vida melhor. Dessa maneira contámos e cantámos com quem e como é que as cidades se formam e se fazem. Procurei na altura as pessoas e as vozes que melhor traduziriam o espírito e o som das ideias. Passados 14 anos, as ideias mantêm-se intactas, mas desta vez fui directamente à fonte das palavras. O Povo Alentejano tem um cantar único e próprio que definem um País único com uma língua poeticamente paradisíaca. A paisagem do sul cruza-se neste Baile Popular com universos que vão desde o Nordeste Brasileiro, até à roullote estacionada algures no deserto americano numa qualquer história de motel', adiantou João Gil sobre o Baile Popular.
Do álbum destaque-se, por enquanto, o tema-single 'Rosa à Janela' (com música de João Gil e Rui Veloso), que já roda nas rádios, e 'A Moda da Mine', que ganhou forte destaque na Internet, nomeadamente no Facebook com a página 'Vou mas é beber uma mine'.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/lazer/musica/joao-gil-volta-com-baile-popular
"Rosa À Janela
Tenho um vasinho de rosas à janela
Que ela trouxe consigo
Quando as vejo tão formosas,
Lembro-me dela
lembro-me dela ao postigo
Lembro-me dela ao postigo,
tão mimosa
E agora põe-se à janela
Os cabelos cor de trigo, não há rosa...
Não há rosa como ela
Não há rosa como ela na cidade
Nem nos campos donde vim
Agora põe-se à janela com vaidade
À noite à espera de mim
Lembro-me dela ao postigo
E agora põe-se à janela
É só isto que vos digo:
Não há rosa como ela "
Que ela trouxe consigo
Quando as vejo tão formosas,
Lembro-me dela
lembro-me dela ao postigo
Lembro-me dela ao postigo,
tão mimosa
E agora põe-se à janela
Os cabelos cor de trigo, não há rosa...
Não há rosa como ela
Não há rosa como ela na cidade
Nem nos campos donde vim
Agora põe-se à janela com vaidade
À noite à espera de mim
Lembro-me dela ao postigo
E agora põe-se à janela
É só isto que vos digo:
Não há rosa como ela "
Cinema - Cineclube de Amarante Apresenta: "A Teta Assustada", 6.ª feira, dia 29 de Outubro de 2010, pelas 21:30!
«Cineclube de Amarante apresenta: "A Teta Assustada"
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feira, 29 às 21: 30
Telefone: 255 431 084
A Teta Assustada
Título original: La Teta Asustada
De: Claudia Llosa
Com: Magaly Solier, Susi Sánchez, Efraín Solís
Género: Drama
Classificacao: M/12
ESP/Perú, 2008, Cores, 98 min
http://www.youtube.com/watch?v=3WVaLXMR6_o&feature=player_embedded
Urso de Ouro para Melhor Filme no Festival de Cinema de Berlim em 2009. Nomeado para o Óscar de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa em 2010
Entre os turbulentos anos 70 e 90, em que o Peru vivia aterrorizado nas mãos de Sendero Luminoso (organização terrorista fundada, em 1960, por Abimael Guzman), nasceu uma crença sobre uma doença transmitida pelas mulheres violadas que estivessem grávidas ou a amamentar: o seu leite estaria contaminado pela tristeza e essas crianças seriam, para sempre, infelizes e desalmadas.
Fausta (Magaly Solier), ainda no útero materno, assistiu à violação da sua mãe e hoje é uma Teta Assustada. Agora, depois da morte dela, para que possa sobreviver ao mundo, terá que curar a sua tristeza e ultrapassar o seu medo paralisador.
Segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa (depois de "Madeinusa" em 2006, também com Magaly Solier como protagonista).
A voz de Fausta
Um belíssimo filme cuja aparente simplicidade e tranquilidade escondem discretamente as turbulências de uma jovem que aprende a viver no mundo real
A propósito de "A Teta Assustada", podia-se invocar o "realismo mágico" que se tornou no metro-padrão da literatura latino-americana pós-Gabriel García Márquez, ou a vitalidade aparentemente imparável do cinema que nos chega da América do Sul hispânica. E tudo isso está na segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa, mas é limitativo para definir um filme camaleónico e multifacetado, profundamente pessoal e atmosfericamente político, de um realismo quase documental cruzado com um onirismo surreal, onde as dificuldades da adolescência e as heranças ancestrais se miscigenam numa espécie de limbo social. Tudo isto descrito com uma segurança extraordinária e uma confiança infinita nas potencialidades do cinema para fazer passar emoções e sentimentos - tanto mais importante quanto seria muito fácil a "A Teta Assustada" tombar na bizarria regional, sobretudo com o ponto de partida desta história.
Simplificando, esta é a entrada na idade adulta de Fausta, adolescente peruana nascida na província durante os tempos do terrorismo, que mora com os tios nos subúrbios improvisados de Lima. Esse ritual de passagem é complicado pela morte da sua mãe no arranque do filme, numa cena poderosíssima que explica desde logo o método observacional da realizadora - mostrando em vez de explicar, deixando a sua câmara a correr o tempo suficiente para nos habituarmos a estes ritmos diferentes, prisioneiros de um limbo entre a tradição e a modernidade, o rural e o urbano.
É preciso que tudo aconteça assim, porque Fausta é um "bicho do mato": não sai à rua sozinha, não fala com ninguém que não conheça, tem um medo quase irracional do outro. "A teta assustada", assim chamam as superstições da província aos filhos de mães traumatizadas que herdaram o medo através do leite - suficiente para levar Fausta, aterrorizada com a possibilidade de ser violada, a enfiar uma batata na vagina. Metáfora do medo e da recusa de entrar na idade adulta que Llosa integra como um elemento naturalíssimo numa história de aprendizagem que é também do mundo que a rodeia, num confronto simultaneamente emocional, social, político, cultural, e sublimado através da música que é a válvula de escape de Fausta.
É a música - as canções que Fausta inventa na língua Quechua e que canta para si própria como talismãs para afastar o medo e a tristeza - que lhe vai desenhar a saída do labirinto em que ela própria se fechou, sublinhando o poder mágico, místico, do canto como fonte de força ao mesmo tempo que acelera a saída do seu casulo. Claudia Llosa conta tudo isto com minuciosa precisão que, contudo, evita a queda quer no formalismo gratuito quer na frieza clínica: a atenção enorme aos pormenores, à gestão dos silêncios, à justeza do seu elenco (e seria profundamente injusto não destacar a assombrosa presença, telúrica e frágil, de Magaly Solier) reafirma a segurança de uma encenação que consegue manter abertos ao mesmo tempo múltiplos níveis de leitura sem nunca perder de vista a emoção central que transporta a narrativa.
"A Teta Assustada" é um filme enganador: parece muito menos do que é, não se revela por inteiro numa primeira visão, ganha em ser digerido com tempo e atenção (o que explica porque é que, mesmo quando o vimos primeiro no Festival de Berlim onde ganhou o prémio máximo, a sua tranquilidade não revelou todos os seus segredos). Mas dentro da sua história de uma jovem forçada a crescer cabem mundos inteiros - e raros são os filmes que nos dão vontade de os explorar todos.
Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO). 30 de Junho de 2010
--
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante
«A Teta Assustada
La teta asustada (br/pt: A Teta Assustada) é um filme peruano dirigido por Claudia Llosa que estreiou em 2009. Foi ganhador do Festival de Cinema de Havana[1] e do Urso de Ouro de 2009.
Trailer - "A TETA ASSUSTADA"
Cinema Teixeira de Pascoaes
6ªs feira, 29 às 21: 30
Telefone: 255 431 084
A Teta Assustada
Título original: La Teta Asustada
De: Claudia Llosa
Com: Magaly Solier, Susi Sánchez, Efraín Solís
Género: Drama
Classificacao: M/12
ESP/Perú, 2008, Cores, 98 min
http://www.youtube.com/watch?v=3WVaLXMR6_o&feature=player_embedded
Urso de Ouro para Melhor Filme no Festival de Cinema de Berlim em 2009. Nomeado para o Óscar de Melhor Filme em Língua Não-Inglesa em 2010
Entre os turbulentos anos 70 e 90, em que o Peru vivia aterrorizado nas mãos de Sendero Luminoso (organização terrorista fundada, em 1960, por Abimael Guzman), nasceu uma crença sobre uma doença transmitida pelas mulheres violadas que estivessem grávidas ou a amamentar: o seu leite estaria contaminado pela tristeza e essas crianças seriam, para sempre, infelizes e desalmadas.
Fausta (Magaly Solier), ainda no útero materno, assistiu à violação da sua mãe e hoje é uma Teta Assustada. Agora, depois da morte dela, para que possa sobreviver ao mundo, terá que curar a sua tristeza e ultrapassar o seu medo paralisador.
Segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa (depois de "Madeinusa" em 2006, também com Magaly Solier como protagonista).
A voz de Fausta
Um belíssimo filme cuja aparente simplicidade e tranquilidade escondem discretamente as turbulências de uma jovem que aprende a viver no mundo real
A propósito de "A Teta Assustada", podia-se invocar o "realismo mágico" que se tornou no metro-padrão da literatura latino-americana pós-Gabriel García Márquez, ou a vitalidade aparentemente imparável do cinema que nos chega da América do Sul hispânica. E tudo isso está na segunda longa-metragem da peruana Claudia Llosa, mas é limitativo para definir um filme camaleónico e multifacetado, profundamente pessoal e atmosfericamente político, de um realismo quase documental cruzado com um onirismo surreal, onde as dificuldades da adolescência e as heranças ancestrais se miscigenam numa espécie de limbo social. Tudo isto descrito com uma segurança extraordinária e uma confiança infinita nas potencialidades do cinema para fazer passar emoções e sentimentos - tanto mais importante quanto seria muito fácil a "A Teta Assustada" tombar na bizarria regional, sobretudo com o ponto de partida desta história.
Simplificando, esta é a entrada na idade adulta de Fausta, adolescente peruana nascida na província durante os tempos do terrorismo, que mora com os tios nos subúrbios improvisados de Lima. Esse ritual de passagem é complicado pela morte da sua mãe no arranque do filme, numa cena poderosíssima que explica desde logo o método observacional da realizadora - mostrando em vez de explicar, deixando a sua câmara a correr o tempo suficiente para nos habituarmos a estes ritmos diferentes, prisioneiros de um limbo entre a tradição e a modernidade, o rural e o urbano.
É preciso que tudo aconteça assim, porque Fausta é um "bicho do mato": não sai à rua sozinha, não fala com ninguém que não conheça, tem um medo quase irracional do outro. "A teta assustada", assim chamam as superstições da província aos filhos de mães traumatizadas que herdaram o medo através do leite - suficiente para levar Fausta, aterrorizada com a possibilidade de ser violada, a enfiar uma batata na vagina. Metáfora do medo e da recusa de entrar na idade adulta que Llosa integra como um elemento naturalíssimo numa história de aprendizagem que é também do mundo que a rodeia, num confronto simultaneamente emocional, social, político, cultural, e sublimado através da música que é a válvula de escape de Fausta.
É a música - as canções que Fausta inventa na língua Quechua e que canta para si própria como talismãs para afastar o medo e a tristeza - que lhe vai desenhar a saída do labirinto em que ela própria se fechou, sublinhando o poder mágico, místico, do canto como fonte de força ao mesmo tempo que acelera a saída do seu casulo. Claudia Llosa conta tudo isto com minuciosa precisão que, contudo, evita a queda quer no formalismo gratuito quer na frieza clínica: a atenção enorme aos pormenores, à gestão dos silêncios, à justeza do seu elenco (e seria profundamente injusto não destacar a assombrosa presença, telúrica e frágil, de Magaly Solier) reafirma a segurança de uma encenação que consegue manter abertos ao mesmo tempo múltiplos níveis de leitura sem nunca perder de vista a emoção central que transporta a narrativa.
"A Teta Assustada" é um filme enganador: parece muito menos do que é, não se revela por inteiro numa primeira visão, ganha em ser digerido com tempo e atenção (o que explica porque é que, mesmo quando o vimos primeiro no Festival de Berlim onde ganhou o prémio máximo, a sua tranquilidade não revelou todos os seus segredos). Mas dentro da sua história de uma jovem forçada a crescer cabem mundos inteiros - e raros são os filmes que nos dão vontade de os explorar todos.
Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO). 30 de Junho de 2010
--
Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante
«A Teta Assustada
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de La teta asustada)
La teta asustada | |
---|---|
A Teta Assustada (PT/BR) | |
Peru 2009 • cor • 95 min | |
Produção | |
Direção | Claudia Llosa |
Roteiro | Claudia Llosa |
Elenco original | Magaly Solier Susi Sánchez Efraín Solís Marino Ballón Antolín Prieto |
Género | Drama |
Idioma original | espanhol |
Lançamento | 1 de julho de 2010 |
IMDb: (inglês) (português) | |
Projeto Cinema • Portal Cinema |
Índice[esconder] |
[editar] Sinopse
A história centra-se em Fausta (Magaly Solier), uma jovem mulher que (de acordo com suas crenças) têm uma doença chamada "teta asustada", uma doença rara, transmitida pelo medo e sofrimento de mãe para filho através do leite materno, porque sua mãe foi estuprada por terroristas em um momento muito difícil no Peru na década de 1980. Fausta introduz uma batata na vagina para evitar ser estuprada e vive fora do mundo, pois precisa enfrentar a morte de sua mãe e pretende enterrá-la em sua cidade natal, mas não tem dinheiro para isso.[editar] Elenco
- Magaly Solier ... Fausta
- Susi Sánchez ... Aída
- Efraín Solís ... Noé
- Marino Ballón ... Tio Lúcido
- Antolín Prieto ... Filho da Aída
Notas e referências
- ↑ Estadão. "Filme peruano 'La Teta Asustada' vence festival de Havana". . (página da notícia visitada em 13/12/2009)
[editar] Ligações externas
- A Teta Assustada (em inglês) no Internet Movie Database» in Wikipédia.
Trailer - "A TETA ASSUSTADA"
Subscrever:
Mensagens (Atom)