FC Porto derrotou o Vitória de Guimarães por 3-0 na 11.ª jornada da Liga.
A senda invicta da equipa de voleibol do FC Porto no campeonato prosseguiu este sábado no Dragão Arena. Frente ao Vitória de Guimarães as portistas venceram por 3-0, chegaram à dezena de triunfos consecutivos na competição e ocupam agora o primeiro lugar com 29 pontos, depois de terem ultrapassado o Porto Vólei.
As azuis e brancas entraram determinadas no primeiro set e conseguiram cedo uma diferença suficientemente expressiva (11-6) para se tranquilizarem e fazerem jus ao estatuto de tricampeãs nacionais. Assim, colocaram-se na frente do encontro por 25-17 (1-0). O Vitória de Guimarães nunca desistiu do resultado e, no segundo set, deu muito trabalho às portistas. Apesar do melhor início das da Invicta, as minhotas igualaram o set a 16, que se manteve equilibrado até ao decisivo 27-25, que ditou o 2-0. A toada manteve-se até ao 6-6 derradeiro jogo, quando o FC Porto marcou três pontos consecutivos e paulatinamente caminhou para o triunfo final (25-18, 3-0).
“Foi importante baixarmos muito os níveis de ataque que o Vitória trazia até então. Tivemos muito sucesso nas extremidades, não tanto na zona central. Foi um jogo regular e consistente. Às vezes subir o nível não é muito fácil, mas manter e vencer é o mais importante. Vamos ter um dia para preparar o jogo contra a equipa mais difícil que vamos defrontar este ano. Era importante ganhar este jogo por 3-0. Para tirar as minhas jogadoras, têm de partir uma perna porque são muito resilientes”, explicou Miguel Coelho após o término do duelo.
É já na próxima terça-feira (18h00, Porto Canal/FC Porto TV) que a bola volta a sobrevoar a rede no Dragão Arena. As francesas do Béziers deslocam-se ao Porto para ser disputada a primeira mão dos oitavos de final da Taça CEV.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-VITÓRIA DE GUIMARÃES, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 11.ª jornada
25 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Pedro Pinto e Miguel Correia
FC PORTO: Joana Resende e Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Alves, Taylor Sandbothe, Gabi Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Monteiro e Kyra Holt
Treinador: Miguel Coelho
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Maria Marques e Raquel Silva (líberos); Jéssica Miranda, Azul Benitez, Catarina Carneiro, Maiara Moreira, Tânia Oliveira, Margarida Maia, Maria Giorgi, Célia Almeida, Bruna Correia Raissa Cassamá e Bárbara Gomes
Juvenis portistas venceram em Espinho (3-0) na 13.ª jornada do campeonato.
A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu em Espinho por 3-0 na 13.ª jornada da 1.ª Fase do Campeão Nacional Zona Norte e imitou, assim, os sucessos que os Sub-15 (3-0 em Vizela) e os Sub-19 (4-0 diante do Chaves) haviam conseguido de manhã. Marcaram para os azuis e brancos Manuel Miranda (40m), André Miranda (53m) e Rodrigo Silva (61m). Com este resultado, os Dragões passaram a somar 31 pontos e reduziram para três pontos a desvantagem para o SC Braga, que só entra em campo neste domingo.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Martim Pereira, Pedro Davide, Filipe Sousa, Martim Chelmik, Martim Cunha, Gonçalo Pinto (Duarte Nogueira, 65m), André Miranda (João Pereira, 71m), João Abreu (Tiago Silva, 59m), Mateus Mide (Leonardo Santos, 65m), Manuel Miranda (Rodrigo Silva, 59m) e Vasco Sousa.
FC Porto venceu o Galomar por 81-68 na 8.ª jornada da Liga.
No Funchal, o FC Porto superiorizou-se ao recém-promovido Galomar e conquistou a sexta vitória em seis possíveis na Liga (81-68). Os Dragões somam agora 12 pontos e estão na terceira posição da tabela, atrás de Benfica (13 pontos) e Sporting (15 pontos), que têm mais dois jogos disputados. Tanner Omlid foi o melhor pontuador da equipa na partida (18 pontos), mas dividiu o protagonismo com Cleveland Melvin (13 pontos) e Miguel Queiroz (10 pontos, sete ressaltos e cinco assistências).
O rigor defensivo foi o aspeto que mais sobressaiu na primeira parte. Concentrados em torno do seu cesto, os portistas concederam 18 pontos no primeiro período (24-18) e apenas 12 no segundo (23-12), o que resultou numa vantagem com alguma expressão ao intervalo (47-30). A entrada na etapa complementar não correu conforme o desejado (o Galomar venceu o terceiro período por 21-18) e o último quarto também decorreu abaixo das expectativas (17-16 a favor dos da casa), mas a vantagem trazida da metade inaugural permitiu aos azuis e brancos triunfar por uma margem confortável (81-68).
A próxima semana também será de muito trabalho para os homens de Fernando Sá. Na sexta-feira, recebem a Ovarense no Dragão Arena (15h00, Porto Canal/FC Porto TV) e no domingo o Portimonense (15h00, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
GALOMAR-FC PORTO, 68-81
Liga Portuguesa de Basquetebol, 8.ª jornada
25 de novembro de 2023
Pavilhão do Caniço, no Funchal
Árbitros: José Gouveia, Pedro Maia e Ricardo Ferreira
13.ª vitória consecutiva foi conseguida em Vizela (3-0), na 13.ª jornada do campeonato.
A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu neste sábado em casa do Vizela por 3-0 na 13.ª jornada da Série A do Campeonato Nacional de Juniores C. Marcaram para os portistas João Miranda (1m), João Tavares (21m) e Sérgio Ribeiro (61m). Os Dragões são líderes isolados com 39 pontos somados em 39 possíveis.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Mendes, João Peixoto, Duarte Fernandes, Rodrigo Teixeira (Daniel Gonçalves, 66m), Dinis Bernardo, João Matos, João Miranda (Gonçalo Pinto, 63m), João Brito (cap.) (Miguel Gomes, 63m), João Tavares (Sérgio Ribeiro, 40m), Gustavo Guerra (João Felisberto, 53m) e Abdu Cassamá.
FC Porto derrotou o Chaves (4-0) na 14.ª jornada do campeonato.
A equipa de Sub-19 do FC Porto recebeu e venceu neste sábado o Chaves (4-0), no Estádio de Pedroso, em jogo da 14.ª jornada da Zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A. Ussumane Djaló (40m e 65m), Afonso Leite (51m) e Mariano Regal (68m) assinaram os golos dos Dragões, que são líderes isolados com 34 pontos, mais sete do que o Famalicão.
Os Sub-19 portistas, orientados por Nuno Capucho, alinharam com Gonçalo Silva, Dinis Rodrigues, Erik Nascimento (Mariano Regal, 45m), Luís Gomes, Bernardo Ferreira (Gonçalo Paiva, 45m), João Teixeira (Tomé Almeida, 70m), Alfa Baldé (Cardoso Varela, 57m), Ussumane Djaló, Afonso Leite (Tiago Sousa, 63m), Gil Martins e Tiago Andrade.
FC Porto B bateu o Académico de Viseu na 11.ª jornada da segunda liga (3-0).
Aproveitar as oportunidades de que se dispõe é uma das leis básicas do futebol. O FC Porto B aplicou-a na perfeição e venceu confortavelmente o Académico de Viseu por 3-0 na 11.ª jornada da segunda liga com golos de Wendel Silva e de Abraham Marcus (2). Os bês portistas são agora sextos classificados, com 18 pontos.
Numa primeira parte que foi parca em oportunidades de golo, o FC Porto B até marcou dois, mas só um foi validado pela equipa de arbitragem. Em contraste com a pressão exercida pelos azuis e brancos no início do encontro, foi o Académico de Viseu que teve a primeira oportunidade de inaugurar o placar: partir de um lançamento, surgiu um cruzamento ao segundo poste que Quizera, a centímetros da baliza de Francisco Meixedo, não desviou com sucesso.
Tudo voltou ao rumo natural quando, aos 20 minutos, após uma tabela à esquerda, a bola chegou a Vasco Sousa dentro da área, o médio tirou o adversário que o marcava do caminho e foi derrubado. O árbitro Flávio Duarte apontou para a marca de grande penalidade, de onde Wendel Silva converteu o oitavo golo em 11 jogos esta temporada e adiantou os portistas na partida.
Sempre imprevisível e com o baixo centro de gravidade como vantagem para contornar facilmente os defesas contrários, Vasco Sousa voltou a ser protagonista menos de dez minutos depois (28m). O médio internacional jovem por Portugal recebeu de Rodrigo Pinheiro, tirou novamente um adversário da frente e rematou cruzado com sucesso. Após muitos protestos dos elementos do Académico de Viseu, o árbitro foi chamado pelo VAR Hugo Miguel e, com recurso às imagens que viu no monitor, anulou o golo por o lateral direito ter utilizado o braço para controlar a bola antes do cruzamento. Ao intervalo, a vantagem dos portistas era, por isso, mínima (1-0).
À semelhança da primeira parte, a primeira tentativa de golo do segundo tempo pertenceu ao Académico de Viseu. Gautier apareceu isolado diante de Meixedo, mas atirou ao lado (51m). Aos 61 minutos, foi a equipa de arbitragem a errar: o médio recebeu na pequena área, rodou e foi derrubado por André Almeida sem este procurar sequer a bola, mas nem o árbitro nem o VAR deram qualquer indicação para ser marcada grande penalidade.
Isso não abalou os bês portistas, que se mantiveram clínicos, tal como na etapa inaugural. Em nove minutos, Abraham Marcus bisou e selou o desfecho da partida. Aos 63, um passe equivalente a mais de meio golo de Wendel Silva encontrou desmarcado o nigeriano, que encostou ao segundo poste. Aos 71, uma recuperação no meio-campo ofensivo levou o esférico até Rodrigo Fernandes, que assistiu Marcus para este colocar, desta feita, ao primeiro poste.
Sob o olhar atento de Sérgio Conceição e de alguns jogadores da equipa principal, que ali se deslocaram após mais um treino no Olival, António Folha lançou os jovens Rodrigo Mora, Gonçalo Sousa, Jorge Meireles, Anha Candé e Rui Monteiro na partida, o primeiro sofreu a falta que originou a expulsão de Milioransa, mas o resultado não se alterou até ao final (3-0). A próxima jornada reserva aos da Invicta uma deslocação a Oliveira de Azeméis para defrontar a Oliveirense (sábado, 11h00, Sport TV).
“Foi um FC Porto à FC Porto. Acho que a equipa teve muita personalidade, entrou bem no jogo a saber o que queríamos, com muita serenidade na primeira zona de construção e acho que os jogadores estão de parabéns. Fizemos um excelente jogo, estamos contentes pela qualidade de jogo e pelos três pontos, mas ainda estamos no início e ainda temos muito que andar e que crescer. Não é mais do que três pontos, este é um campeonato extremamente difícil. Se não sofrermos golos, estamos sempre mais perto de ganhar. Sabemos que não vai ser sempre assim, o jogo não foi fácil. Fizemos bem as coisas, controlámos bem a profundidade, o meio-campo do Viseu e quando assim é as coisas ficam mais fáceis. Sexto lugar? É-me indiferente. O mais importante é a qualidade apresentada aqui hoje pelos jogadores”, afirmou António Folha após o final do encontro.
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-ACADÉMICO DE VISEU, 3-0
Liga Portugal 2, 11.ª jornada
25 de novembro de 2023
CTFD PortoGaia
Árbitro: Flávio Duarte
Assistentes: Ricardo Carreira e Rúben Silva
Quarto árbitro: Rui Cidade
VAR: Hugo Miguel
FC PORTO B: Francisco Meixedo; Rodrigo Pinheiro, Romain Correia (cap.), Gabriel Brás, Nilton Varela, Rodrigo Fernandes, ,Braima Sambú, Vasco Sousa, Gui Guedes, Abraham Marcus e Wendel Silva
Substituições: Gui Guedes por Gonçalo Sousa (80m), Abraham Marucs por Jorge Meireles (80m), Vasco Sousa por Rodrigo Mora (80m), Braima Sambú por Rui Monteiro (85m) e Wendel Silva por Anha Candé (85m)
Não utilizados: Diogo Fernandes, Martim Fernandes, Eric Pimentel e André Oliveira
Treinador: António Folha
ACADÉMICO DE VISEU: Gril; Miguel Bandarra, André Almeida (cap.), Nduwarugira, Milioransa, Samba Koné, Soriano Mané, Quizera, Messeguem, Daniel Labila e André Clovis
Substituições: Samba Koné por Steven Petkov (39m), Daniel Labila por Gautier (45m), Quizera por Maïga (62m) e Soriano Mané por Marquinho (80m)
Não utilizados: Mbaye, João Pinto, Arthur Chaves, Ikoba e Henrique Gomes
Treinador: Jorge Simão
Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Wendel Silva (20m) e Abraham Marcus (63m e 71m)
Dragões bateram o Montalegre (4-0) na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.
O registo da terceira década do Estádio do Dragão começou a ser escrito com uma vitória convincente por 4-0 frente ao Montalegre, na quarta eliminatória da Taça de Portugal. Danny Namaso inaugurou as contas do placar e assistiu para Evanilson, que saiu aos 58 minutos com um bis na partida para dar o lugar a Fran Navarro, estreante a marcar pelo clube.
No regresso após a paragem para os compromissos internacionais, Sérgio Conceição mudou oito peças no onze inicial – entraram Cláudio Ramos, Fábio Cardoso, Zé Pedro, João Mendes, Marko Grujic, Romário Baró, Galeno e Namaso para os lugares de Diogo Costa, Pepe, David Carmo, Zaidu, Alan Varela, Eustáquio, Francisco Conceição e Mehdi Taremi – e até foi o adversário o primeiro a criar perigo. Uma perda de bola de Baró no meio-campo logo no primeiro minuto originou um contra-ataque que só foi parado por Cláudio Ramos.
Com o controlo natural da partida, o FC Porto chegou à vantagem no marcador logo aos 13 minutos por Danny Namaso. Numa jogada repleta de verticalidade, Franco tirou um oponente do caminho, deu para Galeno que, de primeira assistiu o 19. Mais rápido que o central, desmarcou-se, finalizou de pé esquerdo e deslizou em direção à bandeirola. Confiante pelo remate certeiro, o avançado inglês voltou a ser determinante quatro minutos depois ao aproveitar um erro técnico adversário para desmarcar Evanilson. Com toda a classe que lhe é caraterística, o brasileiro tirou o defesa que o marcava do caminho e encostou de pé esquerdo para o 2-0 (17m).
À meia-hora, Namaso podia ter feito o “bis” na partida, mas, isolado, não conseguiu aproveitar a defesa incompleta de Pio a um remate de Grujic para encostar. Ainda assim, o terceiro chegou antes do intervalo. O sérvio desmarcou Galeno na profundidade e o extremo, apenas com o guarda-redes pela frente, assistiu Evanilson para o segundo na partida (3-0).
Foi já sem o 30 em campo, aos 62 minutos, que os da Invicta chegaram ao 4-0. Sempre à procura da baliza adversária, os Dragões cercaram a área transmontana e, após uma circulação rápida da esquerda para a direita, André Franco assistiu para a estreia de Fran Navarro a marcar com as cores portistas (62m). Com a baliza a zeros e quatro momentos de ebulição, o FC Porto apurou-se para os oitavos de final da Taça de Portugal.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20231124-pt-porto-alegre-e-nos-oitavos
(Resumo: FC Porto 4-0 Montalegre - Taça de Portugal | sport tv)
«Homenagem a Sérgio Godinho é a coisa mais bonita que vai ver hoje. Como não nos comover?
Mais de 40 músicos portugueses juntaram-se à Rádio Comercial para cantar "Primeiro Dia" e o resultado é fantástico.
A Rádio Comercial revelou esta manhã um vídeo de homenagem a Sérgio Godinho que será, provavelmente, a coisa mais bonita que vai ver hoje. Juntaram-se 41 músicos portugueses para interpretarem a célebre canção “Primeiro Dia”, num “poema visual” que pretende ser uma vénia à carreira de um dos nossos maiores cantores.
As filmagens decorreram em Lisboa e no Porto entre outubro e novembro, em locais como a exposição Urban Revolution na Cordoaria Nacional, ou os míticos estúdios de Rui Veloso e de Pedro Abrunhosa. Depois das homenagens a Carlos do Carmo, Rui Veloso e Jorge Palma, a Rádio Comercial convidou agora dezenas de artistas, de vários estilos e gerações, para criarem uma versão do eterno tema "Primeiro Dia".
Com arranjo de João Só, este projeto da Rádio Comercial conta com a participação de Pedro Abrunhosa, Capicua, Mafalda Veiga, Samuel Úria, Bispo, António Zambujo, Tomás Wallenstein, Fernando Daniel, Ana Bacalhau, Syro, Carolina de Deus, Luis Represas, António Manuel Ribeiro, Rui Reininho, Bárbara Tinoco, Héber Marques, Carolina Deslandes, Aurea, Ivandro, Rui Veloso, Buba Espinho, Rita Redshoes, Diogo Piçarra, Marisa Liz, João Só, Claudia Pascoal, Miguel Araújo, Gabriel Pensador, Tiago Bettencourt, Nuno Ribeiro, David Fonseca, Carlão, Sara Correia, Tim, Irma, João Pedro Pais, Nena, Os Quatro E Meia, A Garota Não, Camané e Jorge Palma.
A Rádio Comercial preparou tudo em segredo e nem o próprio músico sabia, tendo lançado a música em antena e o vídeo durante o programa “Manhãs da Comercial”. Ontem, a Rádio Comercial atraiu o músico aos estúdios, onde lhe revelou a surpresa, ao mostrar o vídeo.
«Descoberto templo dedicado a Alexandre, o Grande no Iraque (que resolve um mistério milenar)
Os araqueólogos que a construção do templo terá sido ordenada pelo próprio rei grego, já no fim da sua vida. A descoberta desfaz finalmente o mistério sobre se os sumérios adoravam Alexandre, o Grande.
Arqueólogos do British Museum fizeram uma descoberta impressionante na antiga cidade sumeriana de Girsu, no sul do Iraque. A equipa encontrou um templo com 4000 anos que pode ter sido dedicado a Alexandre, o Grande, e cuja construção pode ter sido ordenada pelo próprio.
Girsu, conhecida também como Tiris, floresceu entre os séculos XXVI e XXI a.C., desempenhando um papel crucial no desenvolvimento da cultura mesopotâmica inicial. O templo desenterrado indica que, durante o tempo de Alexandre, havia um conhecimento sobre a história antiga do local, e a sua descoberta pode também pôr fim à longa dúvida sobre se os sumérios faziam o culto do famoso rei grego.
Dr. Sebastien Rey, arqueólogo do British Museum, expressou surpresa ao The Telegraph: “É realmente surpreendente. Encontramos oferendas, tipos de oferendas que seriam dadas após uma batalha, figuras de soldados e cavaleiros. Há uma probabilidade – nunca saberemos com certeza – de que ele possa ter vindo aqui, quando voltou à Babilónia, pouco antes de morrer.”
A expedição encontrou uma dracma de prata cunhada pelas forças de Alexandre nos anos 330 a.C., alinhando-se com a vida do conquistador macedónio. Esta descoberta reforça a hipótese de que os gregos, possivelmente sob a influência de Alexandre, estabeleceram um templo no local antigo, deixando marcas duradouras na região, incluindo estruturas religiosas para comemorar as conquistas do líder.
No altar do templo, foram encontradas ofertas típicas dos templos gregos, incluindo terracotas de cavaleiros muito semelhantes à ‘Cavalaria Companheira’, que formava a guarda pessoal de elite do jovem conquistador, estabelecendo mais um elo direto com Alexandre, escreve o Ancient Origins.
A fascinação de Alexandre por heróis míticos, particularmente Hércules, pode tê-lo levado a buscar um equivalente sumeriano. Identificando Ningirsu, uma figura paralela a Hércules, Alexandre provavelmente sentiu uma ligação com essa divindade greco-sumeriana. Ao declarar-se Filho de Zeus no Egipto, o rei posicionou-se como irmão de Hércules e, potencialmente, de Ningirsu.
A inscrição enigmática “doador dos dois irmãos” é interpretada por Dr. Rey como uma referência a Zeus, pai de Alexandre e Hércules, como o doador dessas duas figuras icónicas.
Acredita-se que Alexandre, ao inquirir sobre o equivalente de Hércules na Mesopotâmia, pode ter sido direcionado a Girsu como lar de Ningirsu, levando-o a estabelecer um local sagrado em honra dessa conexão recém-descoberta.
O reconhecimento de Girsu como morada do deus indica uma memória cultural profunda entre a população local. O templo helenístico posterior, construído sobre o antigo local, pode ter sido estabelecido durante o retorno de Alexandre de sua campanha na Índia, pouco antes de sua morte em 323 a.C.
“Este local homenageia Zeus e dois filhos divinos. Os filhos são Heracles e Alexandre. É isso que essas descobertas sugerem,” concluiu Dr. Rey.
«Castores ajudaram os antigos humanos a sobreviver
Um novo estudo conduzido por arqueólogos da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, revela o profundo impacto dos castores no ecossistema holandês, oferecendo não só sustento, mas também criando uma paisagem que facilitou a sobrevivência das comunidades pré-históricas.
O estudo, que analisa escavações em todo o Norte da Europa, incluindo os Países Baixos, o Sul da Escandinávia, a Rússia e os Países Bálticos, concluiu que os castores não eram apenas uma fonte de alimento para os antigos humanos, mas contribuíam para o seu estilo de vida. Os restos mortais de castores eram abundantes nos sítios holandeses, evidenciando a sua importância na dieta dos humanos na altura.
Para além do consumo direto, os castores surgiram como engenheiros ambientais, moldando os ecossistemas de forma a beneficiar tanto os seres humanos como outras espécies.
O coautor do estudo, Shumon Hussain, descreveu os castores como “espécies-chave” com um impacto desproporcionado nos seus ambientes. A sua influência estendeu-se à biodiversidade, aos níveis de água e à disponibilidade de recursos, criando uma rede interligada que sustentou comunidades antigas.
Em entrevista ao site Interesting Engineering, Hussain salientou o duplo papel dos castores na influência do comportamento humano e na formação dos ecossistemas. Os castores, como “vizinhos e interlocutores importantes para os forrageadores humanos”, não só moldaram o seu ambiente como também deixaram uma marca na cultura e no comportamento humanos.
As vantagens concedidas pelos castores aos antigos humanos foram diversas. As suas atividades fomentaram a biodiversidade local, atraindo aves aquáticas, apoiando anfíbios e criando ambientes propícios a diversas populações de peixes. As alterações induzidas pelos castores nas ecologias fluviais, como a eutrofização, conduziram a ecologias específicas que favorecem os peixes, as tartarugas e as plantas – todos eles recursos valiosos para os caçadores humanos.
Os castores, com os seus comportamentos que alteram a paisagem, tornaram-se ímanes para outras espécies, como o javali e o alce, proporcionando mais oportunidades de caça para os seres humanos. Ao gerir a floresta através da construção de barragens e do corte de árvores, os castores também forneceram recursos de matérias-primas para os seres humanos e outros animais.
O estudo foi recentemente publicado na revista científica The Holocene.
«25 de Novembro. O dia em que a democracia voltou a respirar
O dia em que Portugal se salvou de uma guerra civil e a democracia se consolidou é hoje uma data polémica. Comemorar ou não a vitória dos moderados passou a ser tema fraturante.
Numa época em que as identidades das forças políticas moderadas são difíceis de definir, em que a polarização é uma realidade diária e em que os extremos tomam conta dos programas, do debate político e dos partidos polarizando eleitores, o 25 de Novembro é a data, o marco a que todos se agarram para definir de que lado estão. Por razões que as gerações mais novas dificilmente compreendem, o 25 de Novembro é cada vez mais uma data polémica. Em causa está essencialmente a sua relevância. Se para uns é a data em que de facto começou a Democracia, para outros é apenas um resquício do 25 de Abril e os restantes uma espécie de contrarrevolução de direita que abortou a consolidação do comunismo em Portugal. Comemorar ou não o 25 de Novembro é, passados 48 anos, mais uma polémica que divide a classe política.
Um ano depois do 25 de Abril de 1974, Portugal estava à beira da guerra civil. A banca tinha sido nacionalizada, os campos e as herdades ocupadas, a reforma agrária em curso. A descolonização contava como o primeiro D cumprido da revolução de Abril. As colónias tinham sido entregues e o país dividia-se assustadoramente entre Norte e Sul, entre comunistas e simpatizantes e os não comunistas. De um lado contavam-se as espingardas da esquerda militar, dominada pela extrema-esquerda, o PCP de Vasco Gonçalves, então primeiro-ministro, e pelo COPCON de Otelo Saraiva de Carvalho. Protagonistas do Processo Revolucionário em Curso (PREC). Do outro lado da barricada, os chamados moderados – ou seja, todos os outros - à cabeça Mário Soares, Salgado Zenha, Sá Carneiro e outros. Este ano e meio, entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, foi preenchido por golpes e instabilidade, ataques e perseguições. Sendo o ponto alto o 11 de Março de 1975 em que Vasco Gonçalves e o PCP tomarem conta das instituições do país. Nesse verão, a norte explodiam bombas nas sedes da extrema- esquerda e a sul e centro, sucediam-se as ocupações e nacionalizações. Foi o Verão Quente.
No dia 12 de novembro de 1975, uma manifestação organizada por trabalhadores da construção civil cercou São Bento durante dois dias e o Governo liderado por Pinheiro de Azevedo entrou em greve dia 20. Passados 5 dias, Vasco Lourenço, que pertencia ao grupo dos moderados, é declarado comandante da Região Militar de Lisboa (RML) pelo Conselho da Revolução (CR) em substituição de Otelo Saraiva de Carvalho.
Os paraquedistas da Base Escola entraram, então, em ação em protesto contra a ameaça do chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Morais da Silva, de dissolver o regimento. E ocupam rapidamente várias bases aéreas, assim como o Estado-Maior da Força Aérea, do Regimento de Artilharia de Lisboa (RALIS); as tropas da Escola Prática de Administração Militar (EPAM) ocupam os estúdios da RTP. Nas primeiras horas da manhã, os paraquedistas ocupam ainda o comando da 1.ª Região Aérea e prendem o seu comandante. É, então, dado o alerta à Presidência da República de que “o golpe está na rua”. E a guerra civil é um perigo eminente.
O grupo militar dos denominados ‘moderados’; do Movimento das Forças Armadas, onde se incluem o líder Melo Antunes e Vasco Lourenço, além de Ramalho Eanes, como coordenador operacional, e Jaime Neves, à frente dos Comandos da Amadora, preparavam há meses um plano militar para responder a um previsível golpe da esquerda radical. São recebidos em Belém por Costa Gomes, o qual querem convencer a apoiar o seu plano militar. O Presidente toma conta da situação e tenta acalmar os ânimos, retendo Otelo Saraiva Carvalho, que fica impedido de contactar o COPCON, e adiando as negociações. O perigo era que o PCP saísse à rua em apoio aos paraquedistas. É decretado o Estado de sítio a meio da tarde. O golpe é contido e os revoltosos vão perdendo posições. No dia 26, o CR dissolveu o COPCON e as prisões de dezenas de oficiais, assim como de membros da COPCON, sucedem-se.
Passados 48 anos, os consensos em torno desta sucessão de acontecimentos, que puseram fim ao PREC, são poucos: é consensual que as movimentações militares começaram com a saída dos paraquedistas e que estes não foram apenas motivados por uma reivindicação corporativa. Mas as dúvidas mantêm-se sobre quem deu de facto a ordem para os paraquedistas ocuparem as bases militares, qual o papel do PCP e de Otelo Saraiva de Carvalho, se houve de facto uma tentativa de golpe de estado e qual o comprometimento de Costa Gomes. As opiniões divergem e os protagonistas vão desaparecendo deixando para os historiadores o registo da nossa História mais recente.
Este ano, a discussão voltou aos corredores do poder: o 25 de Novembro deve ou não ser incluído nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril? Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa deu o pontapé de saída, anunciando que “este ano, para além da data histórica do 25 de Abril, festejaremos também com uma grande iniciativa o 25 de Novembro”. Mas a oposição levantou-se contra esta iniciativa e os vereadores do PCP, João Ferreira e Ana Jara, propuseram o chumbo “à intenção do Senhor Presidente da Câmara de Lisboa em comemorar o 25 de Novembro e a consequente tentativa de menorizar o 25 de Abril quando se assinalam 50 anos da Revolução”. PS, BE, Livre e Cidadãos por Lisboa concordaram com o PCP. Dizem os comunistas que a intenção de comemorar o 25 de Novembro “transparece acima de tudo um incómodo com Abril, com a liberdade, a democracia e o progresso social que Abril nos trouxe, usando o 25 de Novembro e as falsificações que, a partir de determinados setores, a seu propósito se tornaram correntes para encobrir aqueles que não perdoam que os militares de Abril e o povo português tenham posto fim ao fascismo”. Mas Carlos Moedas não cede e garante que irá manter os eventos assim como a homenagem aos dois militares que foram mortos nesse dia. “O 25 de Novembro é a nossa democracia, ou seja, a liberdade que ganhámos no 25 de Abril. A democracia em Portugal solidifica-se, mas isto não é contra o 25 de Abril. Estranho que a esquerda esteja a radicalizar-se e a esquerda moderada e centrista do Partido Socialista está a deixar levar-se pelos extremistas, a extrema-esquerda. Fico chocado que se tenha feito esta clivagem”, afirmou.
Na Assembleia da República, o tema foi levantado pela Iniciativa Liberal. Rui Rocha criticou Augusto Santos Silva por ter excluído a celebração do 25 de Novembro do programa oficial de comemorações no Parlamento do cinquentenário do 25 de Abril. Defendeu o líder dos liberais que comemorar o 25 de Novembro “é um imperativo moral”, e que a decisão do presidente da AR “revela um profundo desprezo pela história da consolidação da democracia em Portugal e constitui uma tremenda cobardia política, um deplorável oportunismo e uma enorme hipocrisia”. Augusto Santos Silva justificou, a propósito de uma pergunta do deputado social-democrata Hugo Oliveira, que “quando discutimos na comissão organizadora esta questão, que o fizemos, eu lembro-me muito bem de ter dito, ‘percebo que o consenso não é possível mas devo dizer que espero que o meu partido comemore o 25 de Novembro’”. E insistiu que o programa oficial do Parlamento resulta de um consenso entre todos os partidos: “Na comissão organizadora decidimos que seria assumido como programa as datas e os eventos que tivessem uma leitura consensual entre nós. Por isso, decidimos focarmo-nos na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, primeiras eleições livres, aprovação da Constituição e primeiras eleições para a Assembleia da República, Presidente da República, autonomias regionais e autárquicas”, justificou.
Joaquim Sarmento, no entanto, veio a público mostrar o seu desagrado por esta decisão: “Choca-nos que o senhor presidente da Assembleia da República não queira comemorar o 25 de Novembro, talvez com receio de irritar antigos parceiros de ‘geringonça’, mas essa decisão coube e fica exclusivamente na esfera do senhor presidente da Assembleia da República”.
IL, Chega e PSD, de um lado, PCP e PS, do outro. Para IL e Chega, a ideia é clara: o 25 de Novembro livrou Portugal de uma “ditadura de esquerda”, defende o Chega. Esta data deve ser considerada um marco “fundamental para a implementação e consolidação de um regime democrático em Portugal”, diz a IL.
Dando a palavra aos protagonistas, as opiniões mantêm-se divergentes. Segundo Vasco Lourenço, em declarações à TSF: “O 25 de Novembro foi essencial, mas como tinha sido essencial a vitória no 28 de Setembro e no 11 de Março para que o 25 de Abril se pudesse consumar e chegarmos à situação de podermos aprovar livremente no dia 2 de abril de 1976 a Constituição da República. Portanto, defendo que comemorar é o 25 de Abril. As outras datas todas foram importantes acontecimentos que devem ser invocados, não devem ser esquecidos, mas pergunto: porquê o 25 de Novembro apenas e não os outros”.
A cantora Sara Tavares morreu este domingo aos 45 anos.
Sara Tavares morreu ao final da tarde deste domingo aos 45 anos, no Hospital da Luz, em Lisboa, vítima de cancro, confirmou fonte da família à Agência Lusa. A cantora tinha sido diagnosticada com um tumor no cérebro há mais de uma década.
A cantora soma duas décadas de carreira na música portuguesa de raiz africana e multiplicou-se em projetos e colaborações paralelas com outros artistas, como Capicua e Branko.
Sara Tavares nasceu em Lisboa, em 1978 e tinha ascendência cabo-verdiana. A cantora tornou-se conhecida do grande público quando venceu o programa da SIC "Chuva de Estrelas" em 1994 com uma interpretação de Whitney Houston. Tinha apenas 15 anos quando venceu o concurso.
No mesmo ano, venceu o Festival RTP da Canção com “Chamar a Música”, de Rosa Lobato de Faria e João Oliveira. Na Eurovisão conseguiria alcançar o oitavo lugar com o tema.
Em 1996 estreou-se discograficamente com “Sara Tavares & Shout!”. Cantou em 1999 o tema "Solta-se o Beijo" da Ala dos Namorados.
Em 1999 editou o álbum “Mi Ma Bô”, no qual propunha uma sonoridade de fusão afro-pop-soul. O disco foi gravado em França e produzido pelo franco-congolês Lokua Kanza, tendo vendido em Portugal um número de cópias que lhe valeu o galardão de Disco de Ouro.
“Balancê” é o título do terceiro álbum e tornou-se no seu cartão-de-visita internacional, tendo Sara Tavares sido nomeada como Artista Revelação as prémios BBC Radio 3 World Music, em 2007. Em Portugal, as vendas e “Balancê” valeram-lhe um Disco de Platina.
Em 2008 editou o DVD “Alive in Lisbon” e em 2011 Sara Tavares, depois de ter ultrapassado problemas de saúde que a forçaram a interromper a carreira, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e colaborou em estúdio com vários artistas, nomeadamente os Buraka Som Sistema.
Em 2009, a artista viu-se obrigada a fazer uma pausa na sua carreira quando foi diagnosticada com um tumor no cérebro.
Em 2011, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e no ano seguinte deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival na Alemanha.
Em 2012, deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, e que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival 2012, na Alemanha.
Em 2017 lançou o seu quinto e último álbum, "Fitxadu", que significa em crioulo cabo-verdiano “fechado”. Já em 2018 esteve nomeada para os Grammy Latino com o quinto álbum, "Fitxadu" (2017), no qual aprofundou a relação com a música cabo-verdiana, contando com Manecas Costa, Nancy Vieira, Toty Sa'Med e Kalaf Epalanga entre os convidados.
Ao longo do último ano, Sara Tavares tinha vindo a divulgar alguns temas novos, ao fim de cinco anos de silêncio. O mais recente tema, intitulado “Kurtidu”, saiu em setembro passado pela Sony Music.
A par da carreira em nome próprio, Sara Tavares colaborou com vários nomes da música portuguesa e lusófona, nomeadamente Ala dos Namorados, Dany Silva, Paulo Flores, Buraka Som Sistema e Carlão.» in https://mag.sapo.pt/musica/artigos/morreu-a-cantora-sara-tavares
Sara Tavares - "Chamar a Música" | (Festival da Canção 1994)
FC Porto bateu o Fiães (3-0), no Dragão Arena, e mantém um registo 100% vitorioso no campeonato.
O FC Porto bateu neste domingo o Fiães (3-0), no Dragão Arena, com os parciais de 25-17, 25-22 e 25-22, em jogo da 10.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, mantendo assim o pleno de vitórias na prova. As tricampeãs nacionais seguem na segunda posição e somam agora 26 pontos, menos um do que o Porto Vólei, que tem mais um encontro disputado.
“Acabámos por vencer, que era o objetivo. Uma jornada dupla aumenta a dificuldade dos jogos, pois a preparação acaba por ser diferente. Os jogos podem tornar-se mais difíceis por isso e hoje foi assim. Ainda fomos buscar o segundo set pelas várias opções que temos no plantel, pois quem entrou, entrou bem. Às vezes jogamos melhor e outras pior, mas ganhar é sempre o principal objetivo. Esta calendarização não beneficia quem quer disputar as competições europeias, por isso há coisas que temos de acrescentar diariamente ao nosso trabalho”, afirmou o treinador Miguel Coelho após a partida.
Na 11.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, o FC Porto recebe o Vitória de Guimarães no Dragão Arena (sábado, 25 de novembro, 17h00).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-FIÃES, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 10.ª jornada
19 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Hélder Lainho e José Barbosa
FC PORTO: Joana Resende e Bruna Guedes (líberos); Aline Delsin, Lauren Matthews, Lauren Page, Janaína Vieira, Victória Alves, Taylor Sandbothe, Gabi Coelho, Maria Reis Lopes, Beatriz Moreira, Ana Monteiro e Kyra Holt
Treinador: Miguel Coelho
FIÃES: Eunice Xavier e Mafalda Morais (líberos); Ana Raquel Silva, Diana Rocha, Sthefany, Luciana Bezerra, Nilda Matuca, Leslie Tagle, Cláudia Guevara, Mimosa Faria e Nydia Saavedra
FC Porto bateu o Salgueiros por 2-0 na 12.ª jornada do campeonato nacional.
Ao cabo de 12 jornadas do campeonato, a equipa de Sub-15 do FC Porto continua a só conhecer o sabor da vitória. A mais recente vítima dos jovens portistas foi o Salgueiros, que saiu vencido do Olival por 2-0. Depois de uma primeira parte em que o nulo persistiu, João Brito apenas precisou de cinco minutos na segunda para inaugurar o marcador (50m). Aos 61 minutos, António Neto dobrou a vantagem e estabeleceu o 2-0 final. Com este resultado, os jovens Dragões passam a somar 36 pontos e mantêm os mesmos oito de vantagem sobre o SC Braga (28), segundo classificado.
Os Sub-15 azuis e brancos, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Mendes, Vasco Dinis, Rodrigo Morais, Rodrigo Teixeira, Diogo Martins (Santiago Mendes, 66m), João Brito, Francisco Ferreira (Miguel Ribeiro, 58m), João Fernandes (Diogo Ferreira, 66m), João Tavares (Artem Haponenko, 53m), Gustavo Guerra (António Neto, 58m) e João Miranda.
FC Porto bateu o Belenenses (38-25), no Dragão Arena, na 12.ª jornada do Andebol 1.
O FC Porto recebeu e venceu neste domingo o Belenenses (38-25), no Dragão Arena, em partida a contar para a 12.ª jornada do Andebol 1, regressando assim aos triunfos na prova. Após este resultado, os azuis e brancos seguem na segunda posição da tabela, com 33 pontos, menos três do que o Sporting.
Os tetracampeões nacionais demoraram alguns minutos a engrenar, mas a verdade é que o Belenenses sentiu dificuldades em termos ofensivos e a diferença no marcador foi aumentado com naturalidade. Ao intervalo, a vantagem portista era já de 20-12, com Nikolaj Læsø (7 golos) em particular destaque. Os lisboetas continuaram a dar uma boa réplica na etapa complementar, mas não impediram o FC Porto de regressar às vitórias na principal competição nacional. Nikolaj Læsø, autor de 11 golos, foi mesmo o melhor marcador portista.
“O facto de ter podido utilizar todos os jogadores foi bom e todos deram uma boa resposta. Houve um momento em que o Belenenses esboçou uma reação, fruto de alguma desconcentração nossa, mas depois voltámos a criar uma boa vantagem e a marcar vários golos em contra-ataque. Esta é uma semana em que se iniciam as segundas voltas e agora queremos retificar a imagem que deixámos em Montpellier. Foi um jogo menos conseguido da nossa parte e queremos dar uma boa resposta em nossa casa, perante os nossos adeptos”, afirmou Carlos Resende após o encontro.
O FC Porto volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, às 19h45 (FC Porto TV/Porto Canal), no Dragão Arena, frente ao Montpellier HB, em jogo a contar para a 8.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BELENENSES, 38-25
Andebol 1, 12.ª jornada
19 de novembro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rui Sousa e Ivo Ribeiro
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Diogo Rêma (g.r.); Pedro Valdés (1), André Sousa (3), David Fernández (2), Diogo Oliveira (3), Rui Silva (1), Daymaro Salina (1), Ignacio Plaza (3), Mamadou Diocou (2), Leonel Fernandes (2), António Areia (8), Nikolaj Læsø (11), Jesús Hurtado (1), Pedro Oliveira e Fábio Magalhães
Treinador: Carlos Resende
BELENENSES: João Moniz, Miguel Moreira e Rodrigo Gameiro (g.r.); Tomás Ferreira (4), Tiago Pereira, Sandro Darsania, João Alcântara, Luís Carvalho (3), Uros Markovic (6), Miguel Salgado (2), Diogo Domingos, Duarte Seixas (3), Patrick Jockel (1), Edvaldo Ferreira (2), Nélson Pina e Pedro Santana (4)