Avançado portista de 30 anos está a cumprir a oitava época consecutiva de azul e branco.
Rafa prolongou o contrato que o liga ao FC Porto por quatro temporadas, até 2026. Depois de ter feito quase toda a formação em Barcelos, de onde é natural, o avançado transferiu-se do Óquei para o FC Porto e aí concluiu a formação. A primeira passagem pelo Dragão foi curta, mas também o foi a ausência da Invicta: durante três anos, o camisola 9 representou o HC Braga, regressou a Barcelos e rumou a Valongo antes de voltar à casa onde já está há oito anos consecutivos. De azul e branco, conquistou quatro campeonatos nacionais, quatro Supertaças, três Taças de Portugal e, já esta época, uma Taça Intercontinental. Nas primeiras declarações, Rafa salientou o “motivo de orgulho e de alegria” que é renovar pelo FC Porto. “Muito contente” com o seu desempenho até agora e “esperançoso para o que aí vem”, lembrou uma das primeiras lições que interiorizou no clube: “Desde o primeiro dia em que entrei aqui, só se fala em ganhar”.
O orgulho e a felicidade pela renovação
“Em primeiro lugar, é um motivo de orgulho e de grande alegria saber que um clube tão grande como o FC Porto confia no meu trabalho e vem confiando ao longo destes anos. Também prova que eu tenho feito bem as coisas e isso também é um orgulho para mim porque o hóquei é a minha vida e representar o FC Porto enche-me de orgulho e de felicidade.”
A estabilidade que traz o novo vínculo
“É uma forma de mostrarem que confiam no meu trabalho. Esta renovação por quatro anos serve também para eu estar tranquilo durante este período numa fase da minha vida em que algumas coisas estão a mudar. É um motivo de grande orgulho porque, nos dias de hoje, não é normal haver uma renovação assim tão prolongada, pelo menos é a primeira vez que assino pelo FC Porto por tantos anos. Estou muito feliz e quantos mais anos dentro desta casa, melhor.”
O duro percurso até à afirmação
“Quando cheguei ao FC Porto pela primeira vez, em 2009, era uma criança. Não pensava no que seria o Rafa com 30 anos. Pensava no que seria o amanhã e todos os dias queria ser melhor, queria ir ganhando o meu espaço dentro deste clube. As coisas não foram fáceis, mas isso ainda torna o sabor melhor. Tive de trabalhar dia após dia, de sair daqui e procurar novas oportunidades, as coisas correram bem e pude voltar. A partir daí, com o meu trabalho, comecei a ganhar o meu espaço aqui e hoje estou muito contente com o que fiz aqui e esperançoso para o que aí vem.”
A aprendizagem absorvida dos mais experientes
“Quando voltei do Valongo, ainda era um jovem, tinha muita coisa para aprender. Acho que voltei no ano certo porque apanhei jogadores muito experientes e, no ano seguinte, houve uma reformulação do plantel, passou a ser mais jovem. Nesse ano, apesar de não ter cumprido tantos minutos como daí para a frente, aprendi muita coisa ao trabalhar diariamente com jogadores que haviam conquistado muitos títulos, fez-me evoluir muito como jogador e pessoa, ajudou-me a saber lidar com certas situações.”
A passagem da mística aos mais novos
“Acho que, sendo um dos jogadores que está aqui há mais tempo e fazendo parte do lote de capitães desta equipa, também tenho essa responsabilidade. Tal como tive, quando cheguei ao FC Porto, quem me ajudasse na integração, a entender a mística deste clube, tento fazer isso com quem chega.”
A exigência de um clube vencedor
“As expectativas neste clube têm de ser sempre as mais altas possíveis. Desde o primeiro dia em que entrei aqui, só se fala em ganhar. Não pensamos em ganhar no final da época, mas a cada fim de semana e, se isso acontecer, vamos também triunfar naturalmente depois. Se temos o campeonato para jogar, é para ganhar, a Taça a mesma coisa, tudo o que nos aparecer pela frente para jogar, é para ganhar.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220301-pt-rafa-renova-ate-2026