Joaquim Pereira Teixeira de Vasconcelos, que mais tarde iria usar o nome literário de Teixeira de Pascoaes, nasceu em Amarante, numa casa alugada, contígua à de seus Avós, a 2 de Novembro de 1877.
E havia de cantar na «Terra Proibida»:
«Nasci ao pôr do sol dum dia de Novembro,
O meu berço o crepúsculo embalou...
E até parece, às vezes, que me lembro,
Porque essa tarde, triste, em mim ficou.»
Tinha dois anos quando toda a família foi viver para a Casa de Pascoaes - em São João de Gatão -, «Uma casa para a Poesia» chamou-lhe Eugénio de Andrade.
E a casa e a paisagem circundante iam ter a maior influência na sua personalidade e na formação do seu espírito, como se pode ver por este poema lindíssimo das «Sombras».
"Canção de uma sombra
Ai, se não fosse a névoa da manhã
E a velhinha janela onde me vou
Debruçar para ouvir a voz das cousas,
Eu não era o que sou.
Se não fosse esta fonte que chorava
E como nós cantava, e que secou...
E este sol que eu comungo, de joelhos,
Eu não era o que sou.
Ai, se não fosse este luar que chama
Os espectros à vida, e se infiltrou
Como fluido mágico, em meu ser,
Eu não era o que sou.
E se a estrela da tarde não brilhasse,
E se não fosse o vento que embalou
Meu coração e as nuvens nos seus braços
Eu não era o que sou.
Sem esta terra funda e fundo rio
Que ergue as asas e sobe em claro voo;
Sem estes ermos montes e arvoredos
Eu não era o que sou."» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos
«Simone de Oliveira releva em entrevista que os seus filhos tiveram pais incógnitos durante 10 anos
Simone de Oliveira falou sobre o casamento de que fugiu, por ser vítima de violência doméstica. Falou ainda sobre o nascimento dos filhos, fruto de uma "grande paixão" com um homem que conheceu na Queima das Fitas no Porto e que acabou por ir viver para África.
Simone de Oliveira, 82 anos, casou aos 19 anos para dois meses e meio depois fugir deste casamento. Era vítima de violência doméstica: "Casei-me com 19 anos e voltei para casa dos meus pais, que foram espetaculares, espantosos, porque uma mulher fazer isto na década de 1950 não era fácil", conta em entrevista ao "Diário de Notícias", a propósito do espetáculo "A Valsa da Vida", no teatro Tivoli BBVA.
O efeito psicológico desta relação — que a deixou "muito doente", com "medo" e sem coragem para andar "sozinha na rua" — foi tratado com a música. Simone de Oliveira nunca pensou "ser artista, nem representar", mas como gostava de cantar, acabou no Centro de Preparação de Artistas da Rádio. Depois de insistência, o pai cedeu e falou com o diretor. O objetivo era um: "melhorar" a sua "saúde e não para ser artista."
Em 1965 já estava a representar Portugal no primeiro concurso da Eurovisão. Mas não foi uma carreira fácil: o seu nome "híbrido" era um obstáculo, aponta ao jornal, e, além disso, tinha sido mãe sem ser casada, "outra bronca", que a fez ter "filhos incógnitos durante mais de dez anos."
Não os pode registar como seus filhos: "Tinha sido casada pela Igreja e eles ficavam com o nome do senhor com quem eu tinha casado. Dizem que não há mães incógnitas, mas foi o que eu fui durante dez anos. Está-me atravessado."
Os filhos nasceram de uma "grande paixão" com um homem que ainda hoje é vivo e que conheceu na Queima das Fitas no Porto. Tal como Simone de Oliveira, também tinha sido casado, mas estava separado. "Tive dois filhos porque quis ter os dois filhos."
Engenheiro, este homem quis ir para África. Simone não quis. "Imagine eu, com 23 anos e dois filhos, a ir para Tete [Moçambique], viver numa tenda no mato. Disse-lhe: 'Vá você!' Lembro-me de o meu pai lhe dizer: 'Ó António José vai levar esta miúda com dois filhos para o mato?' Não fui. E ele obliterou completamente que tinha filhos, só anos depois veio a Portugal conhecer os filhos."
Após a sua partida, o homem ter-se-à "esquecido" dos filhos. "Criei os dois filhos sozinha, por isso, trabalhei, trabalhei, trabalhei. Nunca recebi um tostão nem fui para o tribunal pedir nada. Nunca deu nada, nem em situações muito periclitantes em que tive de pedir ajuda."
Quando a filha Eduarda completou os 10 anos, Simone de Oliveira precisava de uma cédula para a inscrever na quarta classe. "Eram muitos os filhos de pais incógnitos e houve um ministro que decidiu que todas as crianças em Portugal tinham de ter o nome do pai e o da mãe. Havia o Registo Secreto, que era um livro imenso, preto, em que se punha o nome do pai e da mãe — em caso de morte —, nas cédulas pessoais não tinham nem pais nem avós", conta.
"Eu sabia que podia dar prisão, mas disse que perdi as cédulas deles, acho que a senhora da conservatória percebeu. Foi ao livro dos registos secretos e começou a ler: "Maria Eduarda de Macedo Coimbra Mano, filha de..., neta paterna de..., neta materna de..." Só dizia para mim: está quase, está quase. Agarrei naquilo, fui para a casa dos meus pais, em Alvalade (onde vive o meu filho), e disse: "Está aqui. Consegui!" O meu pai abriu uma garrafa de champanhe e deitou por cima da cabeça dos meus filhos."» in https://magg.sapo.pt/celebridades/artigos/simone-de-oliveira-releva-em-entrevista-que-os-seus-filhos-tiveram-pais-incognitos-durante-10-anos
(Eurovision Portugal 1969 - Simone de Oliveira - Desfolhada Portuguesa)
Campeões nacionais resistiram heroicamente a tudo e venceram o Benfica mesmo em inferioridade numérica (2-1), conquistando a 17.ª Taça de Portugal.
O FC Porto conquistou a 17.ª Taça de Portugal do palmarés do clube e consumou a tão desejada dobradinha ao bater o Benfica (2-1), no Estádio Cidade de Coimbra, mesmo com dez jogadores desde os 38 minutos. Os campeões nacionais nunca se vergaram perante as adversidades e até estiveram a vencer por 2-0, com ambos os golos a serem apontados por Mbemba já na segunda parte (47m e 59m).
O FC Porto foi o primeiro grande protagonista do clássico pela forma autoritária como entrou em campo, realizando 25 minutos de grande nível. Logo aos quatro, Tecatito Corona combinou com Marega, tirou Weigl do caminho e rematou de pé esquerdo para boa defesa de Vlachodimos, que negou o golo ao mexicano. Foi, de resto, a única grande oportunidade da etapa inicial, marcada inevitavelmente por uma performance horrível de Artur Soares Dias. Pouco depois de perdoar o amarelo a Gabriel, o árbitro exibiu o segundo a Luis Díaz num lance com André Almeida e deixou o FC Porto em inferioridade numérica (38m).
A péssima atuação de Artur Soares Dias, com decisões absolutamente inacreditáveis, prosseguiu com o duplo amarelo e respetiva expulsão de Sérgio Conceição do banco portista (43m). Mesmo com dez jogadores, os campeões nacionais nunca permitiram jogadas de perigo ao Benfica no primeiro tempo. O arranque da etapa complementar dificilmente poderia ser melhor: livre de Alex Telles, Vlachodimos sai em falso e deixa a bola à mercê de Mbemba que, com muita categoria, cabeceou para a baliza deserta, dando vantagem ao FC Porto (47m). O central congolês voltou a brilhar e também foi assinado por ele o 2-0 para os Dragões.
Otávio bateu o livre com conta, peso e medida e Mbemba apareceu solto de marcação em zona frontal à baliza, cabeceando sem hipóteses para Vlachodimos, como um verdadeiro ponta de lança (59m). Na resposta surgiu o primeiro remate do Benfica enquadrado com a baliza de Diogo Costa, mas o jovem guarda-redes portista segurou o cabeceamento de Carlos Vinícius com facilidade (62m). A partir daqui, os campeões nacionais preocuparam-se sobretudo em segurar o precioso 2-0, nunca consentido qualquer veleidade ao ataque lisboeta. Com um espírito coletivo verdadeiramente assombroso, o coletivo portista voltou a ser um digníssimo representante da Invicta.
Carlos Vinícius ainda reduziu a diferença da marca de grande penalidade (84m) e Jota rematou ao poste já em período de compensação (90m+1), mas a Taça de Portugal estava destinada a terminar nas mãos da equipa que mais fez por a merecer. O coletivo comandado por Sérgio Conceição bateu-se de forma heroica e só pode encher de orgulho o Mar Azul, que também merecia a alegria da conquista de um troféu que escapava desde 2011. Tremenda demonstração de força e de caráter daquela que é indiscutivelmente a melhor equipa de Portugal: o FC Porto. A 17.ª Taça de Portugal teve a chancela de Mbemba, sem dúvida, mas o que fica para a história, além do resultado, é a forma como os Dragões responderam a todas as adversidades. É por jogos como este que o FC Porto é um clube único.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20200801-pt-isto-e-o-fc-porto
Highlights | Resumo: Benfica 1-2 FC Porto - (Taça de Portugal 19/20)
«‘Borboleta espacial’ capturada com detalhes inéditos
A nebulosa planetária nunca foi fotografada com detalhes tão impressionantes.
O espaço é um dos grandes mistérios para a Humanidade, felizmente no século XXI dispomos de telescópios que permitem observar, cada vez com mais detalhe, estas pequenas maravilhas.
Esta imagem inédita é uma das mais recentes maravilhas. Trata-se de uma bolha simétrica de gás conhecida como NGC 2899, que parece uma borboleta psicadélica gigante a voar pelo universo. Esta nebulosa planetária nunca foi fotografada com tanto detalhe, observa o OES (Observatório Europeu do Sul), “mesmo com as fracas bordas externas da nebulosa planetária a brilhar sobre as estrelas de fundo”.
Apesar de ter “planetário” no nome, as nebulosas planetárias não são exatamente planetárias; receberam o nome pela mão dos primeiros astrónomos que as descreveram pela aparência de planeta.
De facto, é o que acontece quando estrelas gigantes e antigas colapsam e emitem conchas de gás em expansão, cheias de elementos pesados. Como uma morte dramática no palco, no estilo espacial, as conchas brilham por milhares de anos antes de desaparecer lentamente.
Atualmente, as ondas de gás estendem-se até dois anos-luz do centro do objeto, com temperaturas a atingir mais de dez mil graus. Este calor vem do alto grau de radiação da estrela-mãe da nebulosa, que faz com que o gás hidrogénio na nebulosa brilhe em um halo avermelhado ao redor do gás oxigénio, em azul.
A beleza das borboletas está localizada na constelação ‘The Sails’, entre 3000 e 6500 anos-luz de distância. Presume-se que as suas duas estrelas centrais sejam a fonte da sua aparência (quase) simétrica. “Depois que uma estrela alcançou o fim da sua vida útil e eliminou as suas camadas externas”, explica o OES, “a outra estrela agora interfere no fluxo de gás, formando a forma vista aqui”. O OES acrescenta que apenas 10 a 20% das nebulosas planetárias exibem este tipo de forma.
A imagem, e outras similares, foram concretizadas no âmbito do programa ESO Cosmic Gems, uma iniciativa de alcance para usar os telescópios do OES para fins de educação e divulgação pública. Fazendo uso do tempo do telescópio que não pode ser usado para observações científicas, óculos como borboletas feitas de gás ardente são capturados para todos verem – dando-nos mais um motivo para nos maravilharmos com os céus noturnos.» in https://greensavers.sapo.pt/borboleta-espacial-capturada-com-detalhes-ineditos/
Ponte antiga em arco construída em pedra, ao lado da qual foi recentemente construída uma pequena ponte em madeira. Inserida numa zona fluvial completamente recuperada e aprazível, o espaço tem servido de cenário à realização de actividades de cultura e lazer.» in https://pt.wikipedia.org/wiki/Nespereira_(Cinf%C3%A3es)
«O fumo dos grandes incêndios siberianos chegou ao Alasca
Os incêndios na Sibéria e no leste da Rússia libertaram uma quantidade recorde de carbono na atmosfera. O fumo começou a espalhar-se pelo Alasca no início de julho.
O fumo dos incêndios florestais de larga escala que estão assolar a Sibéria, que atingiu temperaturas de até 38ºC, cruzou o Mar de Bering e chegou aos Estados Unidos e ao Canadá.
Os ventos das últimas semanas fizeram com que o fumo viajasse até ao Alasca, informou a NASA. A névoa negra vai manter-se até que os incêndios sejam extintos. No entanto, é difícil prever quanto tempo isso irá demorar.
“Eu não ficaria surpreendido se o fumo permanecesse nos céus até agosto e talvez até início de setembro“, disse Patrick Doll, do National Weather Service’s Anchorage.
De acordo com o Europa Press, um sistema de baixa pressão lançou estes aerossóis na atmosfera acima do Alasca na semana passada, tendo sido capturados pelo instrumento VIIRS (Visible Infrared Imaging Radiometer Suite) a bordo do satélite Suomi-NPP da NASA-NOAA.
O VIIRS permite a monitorização ambiental e a previsão numérica do tempo, com 22 imagens e faixas radiométricas a cobrir comprimentos de onda de 0,41 a 12,5 micrometros, fornecendo registos de dados do sensor para mais de vinte registos de dados ambientais.
Há séculos, o monumento Stonehenge, do período neolítico e localizado no sul da Inglaterra, deixa historiadores e arqueólogos perplexos com os seus mistérios. Como terá sido construído? Qual era o seu propósito? De onde vieram as suas imponentes rochas de arenito?
A última questão pode finalmente ter sido respondida com a publicação de uma investigação esta quarta-feira, dia 29 de julho. O estudo descobriu que a maioria das pedras gigantes parece ter uma origem comum a 25 quilómetros, em West Woods, uma região repleta de atividade pré-histórica.
As descobertas dão suporte à teoria de que os megálitos foram levados à Stonehenge mais ou menos na mesma época: 2.500 a.C., a segunda fase de construção da estrutura. Este pode ser um sinal de que os seus responsáveis eram de uma sociedade altamente organizada.
Por outro lado, a novidade contradiz uma hipótese mais antiga de que uma das rochas grandes, a Heel Stone, veio de uma área vizinha ao local e foi erguida antes das outras.
Segundo David Nash, autor principal do estudo publicado na revista Science Advances, até recentemente não existia a tecnologia necessária para analisar os pedregulhos, que chegam a 9 metros de altura e pesam até 30 toneladas.
O professor da Universidade de Brighton contou à AFP que ele e sua equipa usaram primeiro equipamentos portáteis de raio-x para analisarem a composição das pedras. Elas são 99% sílica, mas contêm vestígios de vários outros elementos.
"Isso mostrou-nos que a maior parte das rochas tem uma química similar, o que nos levou a identificar que estamos à procura de uma mesma fonte principal", disse Nash.
De seguida, a equipa examinou duas amostras de uma das pedras, obtidas durante uma restauração feita em 1958. As amostras haviam desaparecido, mas ressurgiram em 2018 e 2019. Com uma técnica mais sofisticada de análise chamada espectrometria de massa, foi possível detectar uma maior variedade de elementos com maior precisão.
A "assinatura" resultante foi então comparada com 20 possíveis locais de origem das rochas sedimentares. West Woods, no condado de Wiltshire, foi o que melhor correspondeu.
"ENORME ESFORÇO"
Investigações anteriores revelaram que as pedras menores de Stonehenge vieram do País de Gales, cerca de 200 quilómetros a oeste. O novo estudo diz que elas e as pedras maiores foram colocadas ao mesmo tempo.
"Deve ter acontecido um esforço enorme na época", avaliou o investigador. "Stonehenge é como uma convergência de materiais trazidos de diferentes lugares".
Ainda não se sabe como os primeiros bretões foram capazes de transportar pedras de até 30 toneladas por uma distância de 25 quilómetros, mas a ideia predominante é de que elas foram arrastadas por trenós. O significado da estrutura também permanece um mistério. Nash acha que se trata de uma sociedade muito organizada.
A escolha de West Woods para a extração dos pedregulhos deve ter sido pragmática, por ser um local próximo, de acordo com ele. A região também concentrava atividades do início do Período Neolítico e inúmeros cemitérios antigos.
Unindo as margens do rio Ovelha, a Ponte do Arco faz jus ao nome.
Composta por um único arco, ligeiramente apontado e de grandes dimensões, assume-se como uma imponente obra de arquitetura.
O seu tabuleiro forma um cavalete, inspirando-se na construção das pontes góticas.
Os mestres pedreiros que a projetaram e conceberam, ergueram os seus alicerces em dois afloramentos das margens, formulando assim uma estrutura mais robusta e segura.
Talvez sem o desejarem, acabaram por criar um exemplo de vigor e equilíbrio. Esta harmonia só é perturbada quando se observa o intradorso da Ponte da margem esquerda, sendo possível notar o desfasamento dos silhares [pedras] de arranque, na margem direita, cuja posição foi interrompida para colocação do cimbre (estrutura em madeira que serve para o molde do arco).
Parte de uma rede municipal e paroquial de caminhos no antigo concelho de Gouveia, a Ponte do Arco representa bem o modelo de travessias locais que se disseminou ao longo da Época Moderna.» in https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/ponte-do-arco/
Defesa central brasileiro de 20 anos chega por empréstimo de uma temporada.
João Marcelo é reforço da equipa B do FC Porto. O defesa central de 1,89 metros chega à Invicta através de uma cedência temporária por parte do Tombense com opção de compra no final da época 2020/21. Aos 20 anos, o novo dono da camisola 43 portista reforça os “bês” azuis e brancos proveniente do Brasil onde, além do Tombense, representou o Boavista Sport Club, do Rio de Janeiro, e os escalões jovens do Grémio de Porto Alegre. Em declarações à FC Porto TV e ao Porto Canal, o brasileiro falou no “realizar de um sonho” ao assinar pelos Dragões. “Sou um jogador sério, focado, e tenho as melhores expetativas para trazer títulos para o FC Porto”, declarou João Marcelo.
Realizar de um sonho
“Estou muito feliz, é o realizar de um sonho. Sempre lutei por isto e só tenho que agradecer e dizer que vou dar o meu máximo para ajudar o FC Porto.”
Ser feliz a ajudar o clube é o objetivo
“Os meus objetivos são conquistar títulos, ajudar o FC Porto e ser muito feliz com esta camisola.”
Defesa central sério e focado
“Sou um jogador sério, focado, e tenho as melhores expetativas para trazer títulos para o FC Porto com vista para as vitórias.”
Lateral-esquerdo brasileiro, de 21 anos, assinou até 2023 e vai ser o número 75.
Carlos Gabriel é reforço do FC Porto B e assinou um contrato válido por três temporadas com o clube, até 2023. Formado no Atlético Mineiro, Carlos Gabriel, de 21 anos e 1,80m, estreou-se pela equipa principal do emblema de Belo Horizonte em 2019, acabando por cedido ao Paraná, por empréstimo, no início deste ano. Naquela que será a primeira experiência europeia, o lateral-esquerdo brasileiro junta-se a Kelvin Boateng, Igor Cássio e João Marcelo nas caras novas do plantel “bê” portista já confirmadas para 2020/21 e vai usar o número 75.
As primeiras sensações
“Estou mesmo muito feliz. É uma experiência que vou tentar aproveitar da melhor maneira possível. O FC Porto é um dos maiores clubes do mundo. Quero superar as expetativas dentro do campo.”
O presente e o futuro
“Quero conquistar títulos e representar bem a camisola do FC Porto. Quero ajudar a colocar mais troféus nas vitrinas do clube.”
Um autorretrato
“Sou um jogador com muita capacidade física e que vai dar sempre tudo pelo FC Porto. Quero dar muitas alegrias aos adeptos.”
Mandada construir em 1762 pelo padre Diogo de Sequeira e Vasconcelos, conforme refere a inscrição no medalhão existente a meio da travessia, no remate das guardas do lado norte, esta ponte sobre o rio Bestança era ponto de passagem para os povos que se deslocavam entre Tendais e Porto Antigo. Descubra a Ponte de Covelas através do percurso pedestre Caminho do Prado - PR1.» in https://www.rotadoromanico.com/pt/experiencias/o-que-ver-e-fazer/ponte-de-covelas/
Implantada a cerca de 1000 metros de altitude, unindo as margens do rio Cabrum, a Ponte da Panchorra é um belíssimo exemplo de arquitetura vernacular [tradicional].
Ponte de dois arcos, apresenta aparelho regular nas aduelas [pedras que formam o arco] e irregular na silharia [pedras] da restante estrutura, o que pode indicar um trabalho de mestres locais ou regionais, destinado a suprir as necessidades de acesso da comunidade às suas propriedades agrícolas e silvícolas.
Nesse sentido, distancia-se em importância e técnica às suas congéneres, edificadas a jusante, nomeadamente as pontes de Ovadas, Lagariça e Nova, quase na foz do Cabrum. Não deixa, porém, de ser um exemplo de infraestrutura comunitária.
A travessia aproveita os afloramentos das margens do rio para apoiar os seus pilares, sobre os quais assenta o tabuleiro horizontal com guardas, conferindo-lhe a robustez necessária à passagem de carros agrícolas e à circulação de gado.
Embora a Panchorra seja referida já nas Inquirições [inquérito administrativo] de 1258, só no século XVI se separou do termo de Ovadas, onde se situava o antigo centro religioso da freguesia medieval.
Tornou-se, então, curato [paróquia], sendo a Ermida de São Lourenço o novo polo religioso.» in https://www.rotadoromanico.com/pt/monumentos/ponte-da-panchorra/