26/05/20

Amarante Vila Meã - Ainda na antiga estrada N.º 211-1, aqui fica a antiga estação dos correios de Vila Meã, com o seu arco no telhado...



(Amarante, Vila Meã, antiga Estrada Nacional 211-1 e anterior Estação dos Correios)


Amarante Literatura - No dia 10 de junho, a União de Freguesias de Amarante (S. Gonçalo, Cepelos, Madalena e Gatão) irá anunciar os vencedores da II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira, após a última reunião do júri, presidida pelo escritor António Mota, no dia 9 de junho.

Leiria, Fundão, Amarante e Coimbra vão liderar redes de cidades no programa Urbact
«Amarante: Vencedores do Prémio Ilídio Sardoeiro anunciados no Dia de Camões

Os vencedores da II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira serão anunciados a 10 de junho.

No dia 10 de junho, a União de Freguesias de Amarante (S. Gonçalo, Cepelos, Madalena e Gatão) irá anunciar os vencedores da II edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira, após a última reunião do júri, presidida pelo escritor António Mota, no dia 9 de junho.

A data prevista para o anúncio dos vencedores era a 23 de abril, dia de abertura da Festa do Livro. No entanto, devido à COVID-19, ambas se tornaram impossíveis de realizar.

Em relação à cerimónia de entrega do prémio, Joaquim Pinheiro, Presidente da União de Freguesias de Amarante, salientou que estão a fazer os possíveis para que esta seja realizada na abertura do ano letivo 2020/2021. "Estamos a desenvolver todos os esforços para realizarmos a cerimonia da entrega de prémios no início do próximo ano letivo, procurando que ela tenha lugar num estabelecimento de ensino, em simultâneo com a apresentação dos livros vencedores e com o anúncio da IIIª edição do Prémio. Queremos que este seja um momento de festa e de incentivo à leitura e à escrita, a única fonte inesgotável de saber”, explicou.

O Prémio Ilídio Sardoeiro está a tomar “caminhos apelativos” na vertente cultural e escolar e o autarca afirma que tudo será feito para que o evento continue a crescer, “nomeadamente no escalão B, que diz diretamente respeito às escolas no concelho de concelho”. Para além disso, o número de concorrentes aumentou para o dobro, tendo-se registado “um aumento exponencial de concorrentes do Brasil”, referiu.

O género literário do prémio em questão trata-se do conto e, no concurso, existem dois escalões: o escalão A, para escritores maiores de 18 anos; e o escalão B, para estudantes com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, que frequentem o ensino secundário nas escolas do concelho de Amarante.

As vencedoras da I edição do Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira foram Anabela Borges, no escalão A, autora do conto “Os Dias Pequenos”, e Maria Freitas, com “Mudança de Estação”, no escalão B.» in https://averdade.com/tamega-e-sousa/amarante/2020-05-25-Amarante-Vencedores-do-Premio-Ilidio-Sardoeiro-anunciados-no-Dia-de-Camoes

24/05/20

Música Portuguesa - Morreu o músico Vitor Reino, fundador da Ronda dos Quatro Caminhos e Maio Moço.




«Morreu o músico Vitor Reino, fundador da Ronda dos Quatro Caminhos e Maio Moço

O músico, psicólogo e investigador Vítor Reino, fundador da Ronda dos Quatro Caminhos, morreu na "noite de sexta-feira para sábado", em Almada, disse hoje à Lusa fonte da Associação Nacional para a Inclusão dos Cidadãos com Deficiência Visual.

Natural da aldeia de Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova, Castelo Branco, onde nasceu, em 1956, Vítor Reino destacou-se na recolha, divulgação e recriação de tradições musicais portuguesas, tendo promovido a criação de grupos como Almanaque, Ronda dos Quatro Caminhos e Maio Moço.

Cego desde a infância, era formado em Psicologia, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação de Lisboa, sendo autor de uma obra de investigação na área das deficiências visuais.

A música surgiu no seu percurso em 1974, primeiro como orientador e intérprete de projetos ocasionais, depois com o propósito de uma abordagem mais sistematizada da música tradicional portuguesa, a que os primeiros grupos, Almanaque e Ronda dos Quatro Caminhos, deram forma.

Com Maio Moço, fundado em 1985, Vítor Reino e os músicos que o acompanhavam construíram uma discografia premiada, que envolve álbuns como "Inda Canto Inda Danço", com danças de raiz popular, "Amores Perfeitos", sobre poemas de autores como Camões e Fernando Pessoa, "Estrada de Santiago", viagem musical pelo país, e "Canto Maior", reunião de romances, danças, cantigas infantis, de trabalho, de amor e de matriz religiosa, de inspiração tradicional.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-o-musico-vitor-reino-fundador-da-ronda-dos-quatro-caminhos-e-maio-moco

Maio Moço - "Quadras ao gosto popular"

Maio Moço - "Sericotão" - (Açores)

Maio Moço - "Olhos Negros" - (Vídeo Oficial -1994)

Maio Moço - "Tirana"

Maio Moço - "Lá nos verdes campos"

Maio Moço - "Chegou e bateu"

Maio Moço - "A tirana morreu ontem"

Maio Moço - "Nau Catrineta"


"Maio Moço - Nau Catrineta

É Final de Semana, é dia de curtição
Testei o som do carro regulei meu paredão
Aqui rola de tudo
Samba, reggae, o boi bumbá
O brega bem rasgado o modão e o tcha tcha tcha (x2)

Te ensino como é que arrocho o tcha tcha tcha
Deixa o carro ligado que é pra não descavancar
Vem quebrando bem gostosinho e deixar o som rolar
Maravilhosa vem fazer o tcha tcha tcha

Aperta, arrocha, pode balançar
Bater coxa com coxa vem fazer o tcha tcha tcha.

Aperta, arrocha, pode balançar
Bater coxa com coxa e fazer o tcha tcha tcha.
Arrochando o tcha tcha tcha (bis)
Maravilhosa vem fazer o tcha tcha

Arrochando o tcha tcha tcha (repete)
Maravilhosa vem fazer o tcha tcha"


Amarante Vila Meã - Casas magníficas da antiga Estrada Nacional 211-1, em Vila Meã, Amarante, construções fabulosas...


(Casas esplendorosas da antiga Nacional 221-1, em Vila Meã, Amarante)

Amarante Mancelos - Antiga Estrada Nacional N.º 211-1 em Mancelos e a Primavera selvagem que parte dos seus muros....


(Amarante, Mancelos, antiga Estrada nacional N.º 211-1 e as Rosas de Santa Teresinha nos seus muros)

22/05/20

Ambiente e Ecologia - Na Península Antártica, o branco da neve está a ser substituído pelo verde das algas em flor, que se começam a espalhar e a desenvolver cada vez à medida que as temperaturas aumentam, devido às alterações climáticas.



«A neve está a ficar verde na Antártida e isso tem implicações positivas e negativas

As algas verdes que estão a cobrir algumas zonas da Antártida já podem ser vistas do espaço. Cientistas avisam que esta "neve verde" tende a derreter mais facilmente. Mas também tem aspetos positivos.

Na Península Antártica, o branco da neve está a ser substituído pelo verde das algas em flor, que se começam a espalhar e a desenvolver cada vez à medida que as temperaturas aumentam, devido às alterações climáticas.

Uma equipa de investigadores da Universidade de Cambridge e da British Antarctic Survey recolheu e analisaram os dados de satélite, recolhidos entre o verão de 2017 e o verão de 2019, pela Agência Espacial Europeia. Com esta informação, os cientistas criaram o primeiro mapa de grande escala onde localizaram as zonas em que as algas microscópicas se estão a sobrepor à neve.

O aquecimento global pode criar ambientes mais “favoráveis” ao desenvolvimento das algas, que precisam de neve húmida para crescer, disseram os investigadores à CNN. Estes organismos são vistos ao longo de toda a costa antártica, mas estão presentes em maior quantidade nos locais “mais quentes”, onde as temperaturas médias ficam acima de zero graus Celsius durante os meses de verão do hemisfério sul, de novembro a fevereiro.

Os investigadores sublinham que a Península Antártica foi a região que mais sentiu o aumento do aquecimento global nos últimos anos do século passado. Já no início deste ano, em fevereiro, o continente registou temperaturas muito mais elevadas do que o habitual, devido a uma onda de calor que durou nove dias.

A alga verde que cobre vastas áreas de neve tem um tamanho microscópico quando é analisada individualmente, mas quando estes organismos se reproduzem em grandes quantidades são capazes de cobrir a neve e podem até ser vistos do espaço, escreveram os investigadores, no estudo publicado na revista Nature, esta quarta-feira, 20.

Os cientistas identificaram que as algas cobrem uma área de 1,9 km quadrados, o que equivale a um sumidouro de carbono de cerca de 479 toneladas por ano.

“À medida que a Antártida aquece, prevemos que a permanência destas algas aumente, pois a propagação destas para terrenos mais altos aumentará significativamente”, afirmou Andrew Gray, autor do artigo e investigador da Universidade de Cambridge, num comunicado de imprensa.

O crescimento desta espécie de algas também está ligado às populações de aves na região, cujos excrementos são fertilizantes que aceleram o crescimento destas. Mas como as populações de aves, principalmente os pinguins, também sofrem com as temperaturas mais quentes, “as algas da neve podem perder as fontes de nutrientes para crescer”, disse Gray.

Além disso, a permanência das algas pode levar ao derretimento da neve. “Neve com algas refletirá apenas 45% dos raios solares que atingem a superfície, enquanto a neve reflete cerca de 80% da luz”, explica o investigador, alertando que o facto de a luz não ser refletida faz com que essa área seja mais exposta aos raios solares, derretendo a neve mais depressa.» in https://visao.sapo.pt/atualidade/ambiente/2020-05-22-a-neve-esta-a-ficar-verde-na-antartida-e-isso-tem-implicacoes-positivas-e-negativas/


(Neve da Antártica está ficando verde)

Amarante Vila Meã - Passos do Concelho em Vila Meã, antiga sede do Concelho da Santa Cruz de Riba Tâmega...



(Amarante, Vila Meã, antigos Passos do Concelho de Santa Cruz do Riba Tâmega, esplendidas...)

Amarante São Gonçalo - Nesta Primavera plena, há em Amarante portões; portões, quais andores da Primavera...






(Nesta Primavera, em Amarante, portões da Primavera, quais andores...)

Amarante Criminalidade - O homem acusado de matar a ex-companheira e o seu namorado, em maio de 2019, em Amarante, admitiu hoje ter disparado um tiro de caçadeira contra a vítima masculina, mas disse não se lembrar de um segundo disparo.



«Amarante: homem que matou ex-companheira e namorado assume um dos disparos

Suspeito diz não ter memória de um segundo disparo que, segundo a acusação, foi efetuado pelo arguido e vitimou a ex-companheira, chamada Sónia.

O homem acusado de matar a ex-companheira e o seu namorado, em maio de 2019, em Amarante, admitiu hoje ter disparado um tiro de caçadeira contra a vítima masculina, mas disse não se lembrar de um segundo disparo.

"Lembro-me de dar o tiro e mais nada", disse ao tribunal de Penafiel, onde começou a ser julgado, sublinhando não ter memória de um segundo disparo que, segundo a acusação, foi efetuado pelo arguido e vitimou a ex-companheira, chamada Sónia.

"Só soube da morte [dela] quando ouvi no rádio, no carro", acrescentou.

O homem de 48 anos, dono de uma oficina de pneus em Felgueiras, que se encontra em prisão preventiva, contou ao coletivo de juízes a sua versão dos factos ocorridos no dia 28 de maio do ano passado, junto a uma pastelaria de S. Gens, Amarante.

O arguido indicou que no dia do crime saiu de casa com a intenção de se suicidar, depois de a ex-companheira, com quem mantivera uma relação extraconjugal, ter começado a sair com outro homem.

Ao tribunal, afirmou que a relação com Sónia durava há nove anos, da qual resultou um filho de três anos. Algumas semanas antes do crime, prosseguiu, a ex-companheira começou a evitar os contactos com o arguido e a impedir que, "sem explicação", visse o filho de ambos.

"Não estava bem por perder o meu filho cada vez mais", comentou.

Com o desgosto, contou, decidiu pôr fim à vida, deslocando-se, armado, em direção a um parque de Amarante. A meio do caminho, quando passava por S. Gens, viu o carro de Sónia estacionado e decidiu parar para, referiu ao tribunal, "tentar ver pela última vez o filho", julgando que a mulher estaria numa pastelaria.

"Eu nunca tive a ideia de fazer mal a ninguém", vincou.

Estacionando a sua viatura junto ao estabelecimento, aguardou a saída da mulher, o que não aconteceu.

Alguns minutos depois viu chegar um automóvel onde estavam Sónia e o seu novo companheiro.

"Eu estava [dentro do meu carro] descontrolado, olhando para eles", exclamou.

O arguido acentuou que as duas vítimas perceberam a sua presença no local e que o alegado novo namorado de Sónia o insultou duas vezes, exibindo gestos com os dedos.

"Fiquei perturbado e disparei em direção a ele", contou, sublinhando ter ficado, naquele momento, "cego e perdido". O disparo foi feito já fora do seu carro, a cerca de 10 metros da viatura onde estava o casal, precisou.

Ao coletivo, insistiu não se lembrar de mais nada e que, daquele dia, só se recorda do momento em que se dirigiu à sua oficina, na Longra, Felgueiras, onde trocou de carro e partiu em direção a Paredes, onde tinha uma casa, com a intenção de se suicidar.

Pelo caminho, através de telefone, contou a um filho e à esposa que acabara de fazer "asneiras" e "feito mal a uma pessoa".

Já em Paredes, abandonou a ideia de se matar, porque se lembrou da família, e seguiu em direção ao Porto e depois a a Viana do Castelo, "sem saber bem porquê", onde esteve dois a três dias, dormindo no carro, junto à estrada.

Acabou por regressar a Felgueiras com a intenção de conversar com um amigo que o aconselhou, durante a noite, a entregar-se às autoridades. Na manhã seguinte, saindo de casa do amigo com a intenção de se deslocar ao Porto para se entregar, acabou detido poucos minutos depois, quando estava no carro, por agentes da Polícia Judiciária, nas proximidades da casa do amigo.

No final, quando respondia a um dos advogados, chorou, dizendo sentir-se "um criminoso".

"Nunca vou perdoar a mim próprio", concluiu, sublinhando o seu amor pelo filho que partilhava com Sónia, o qual, lamentou-se, nunca mais pôde ver.» in https://tvi24.iol.pt/sociedade/sonia/amarante-homem-que-matou-ex-companheira-e-namorado-assume-um-dos-disparos

21/05/20

Arte Literatura - Vários meios têm referido que a autora se inspirou em vários aspetos da cidade, como as escadas da Livraria Lello, os trajes académicos e o Café Majestic.

«Livraria Lello, no Porto, "não tem nada a ver com Hogwarts", mas autora de Harry Potter confirma que escreveu no Café Majestic para "animar" fãs

J.K. Rowling afirmou, numa publicação no Twitter, que a livraria Lello, no Porto, não foi uma inspiração para o universo de Hogwarts, como pensado até agora. Contudo, deixou posteriormente uma confirmação, para "animar" os fãs: escreveu no Majestic, conhecido café na Rua de Santa Catarina, na Invicta.

J.K. Rowling, a autora da saga Harry Potter, referiu na sua conta de Twitter que pretende clarificar algumas relações habitualmente feitas entre lugares verídicos e inspirações para a obra.

"Eu estava a pensar em colocar uma secção no meu site sobre todas as supostas inspirações e locais de nascimento de Potter", pode ler-se.

Num tweet posterior, a escritora faz referência à conhecida livraria Lello, no Porto. "Por exemplo, nunca visitei esta livraria no Porto. Nunca soube da sua existência! É linda e eu gostaria de a ter visitado, mas não tem nada a ver com Hogwarts!

A livraria portuense remonta ao ano de 1906 e é um edifício de interesse público visitado diariamente por turistas, devido à sua arquitetura e às supostas relações com os livros de Harry Potter. A Lello organiza vários eventos relacionados com o tema

O crescente fluxo turístico ao longo dos últimos anos na Livraria Lello obrigou a uma nova organização da visita ao edifício com a introdução, em 2015, de um ‘voucher' descontável em livros, que deve ser comprado num edifício perto da Lello. Neste momento, devido à pandemia da covid-19, a livraria encontra-se ainda de portas fechadas.

É habitual referir-se que a cidade do Porto inspirou a autora da saga, que em 1991 viajou para a Invicta, onde viveu durante cerca de três anos e escreveu os primeiros rascunhos do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", que viria a ser lançado em 1997. Vários meios têm referido que a autora se inspirou em vários aspetos da cidade, como as escadas da Livraria Lello, os trajes académicos e o Café Majestic.

Face à desilusão mostrada pelos fãs quanto à Livraria Lello, J.K. Rowling acabou por confirmar na sua conta de Twitter a sua presença no conhecido café.

"Se anima as pessoas que estão dececionadas com a livraria no Porto, escrevi aqui algumas vezes. Este foi provavelmente o café mais bonito em que eu já escrevi, na verdade. O Café Majestic na Rua de Santa Catarina", pode ler-se.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/autora-de-harry-potter-diz-que-livraria-lello-no-porto-nao-tem-nada-a-ver-com-hogwarts


(Café Majestic)

Amarante Mancelos - Em Manhufe, Mancelos, nas curvas e contracurvas da antiga Estrada Pombalina, com frondosas árvores e excelentes sombras...




(Amarante, Mancelos, da antiga Estrada Pombalina, curvas e sombras do passado...)