22/05/20

Amarante São Gonçalo - Nesta Primavera plena, há em Amarante portões; portões, quais andores da Primavera...






(Nesta Primavera, em Amarante, portões da Primavera, quais andores...)

Amarante Criminalidade - O homem acusado de matar a ex-companheira e o seu namorado, em maio de 2019, em Amarante, admitiu hoje ter disparado um tiro de caçadeira contra a vítima masculina, mas disse não se lembrar de um segundo disparo.



«Amarante: homem que matou ex-companheira e namorado assume um dos disparos

Suspeito diz não ter memória de um segundo disparo que, segundo a acusação, foi efetuado pelo arguido e vitimou a ex-companheira, chamada Sónia.

O homem acusado de matar a ex-companheira e o seu namorado, em maio de 2019, em Amarante, admitiu hoje ter disparado um tiro de caçadeira contra a vítima masculina, mas disse não se lembrar de um segundo disparo.

"Lembro-me de dar o tiro e mais nada", disse ao tribunal de Penafiel, onde começou a ser julgado, sublinhando não ter memória de um segundo disparo que, segundo a acusação, foi efetuado pelo arguido e vitimou a ex-companheira, chamada Sónia.

"Só soube da morte [dela] quando ouvi no rádio, no carro", acrescentou.

O homem de 48 anos, dono de uma oficina de pneus em Felgueiras, que se encontra em prisão preventiva, contou ao coletivo de juízes a sua versão dos factos ocorridos no dia 28 de maio do ano passado, junto a uma pastelaria de S. Gens, Amarante.

O arguido indicou que no dia do crime saiu de casa com a intenção de se suicidar, depois de a ex-companheira, com quem mantivera uma relação extraconjugal, ter começado a sair com outro homem.

Ao tribunal, afirmou que a relação com Sónia durava há nove anos, da qual resultou um filho de três anos. Algumas semanas antes do crime, prosseguiu, a ex-companheira começou a evitar os contactos com o arguido e a impedir que, "sem explicação", visse o filho de ambos.

"Não estava bem por perder o meu filho cada vez mais", comentou.

Com o desgosto, contou, decidiu pôr fim à vida, deslocando-se, armado, em direção a um parque de Amarante. A meio do caminho, quando passava por S. Gens, viu o carro de Sónia estacionado e decidiu parar para, referiu ao tribunal, "tentar ver pela última vez o filho", julgando que a mulher estaria numa pastelaria.

"Eu nunca tive a ideia de fazer mal a ninguém", vincou.

Estacionando a sua viatura junto ao estabelecimento, aguardou a saída da mulher, o que não aconteceu.

Alguns minutos depois viu chegar um automóvel onde estavam Sónia e o seu novo companheiro.

"Eu estava [dentro do meu carro] descontrolado, olhando para eles", exclamou.

O arguido acentuou que as duas vítimas perceberam a sua presença no local e que o alegado novo namorado de Sónia o insultou duas vezes, exibindo gestos com os dedos.

"Fiquei perturbado e disparei em direção a ele", contou, sublinhando ter ficado, naquele momento, "cego e perdido". O disparo foi feito já fora do seu carro, a cerca de 10 metros da viatura onde estava o casal, precisou.

Ao coletivo, insistiu não se lembrar de mais nada e que, daquele dia, só se recorda do momento em que se dirigiu à sua oficina, na Longra, Felgueiras, onde trocou de carro e partiu em direção a Paredes, onde tinha uma casa, com a intenção de se suicidar.

Pelo caminho, através de telefone, contou a um filho e à esposa que acabara de fazer "asneiras" e "feito mal a uma pessoa".

Já em Paredes, abandonou a ideia de se matar, porque se lembrou da família, e seguiu em direção ao Porto e depois a a Viana do Castelo, "sem saber bem porquê", onde esteve dois a três dias, dormindo no carro, junto à estrada.

Acabou por regressar a Felgueiras com a intenção de conversar com um amigo que o aconselhou, durante a noite, a entregar-se às autoridades. Na manhã seguinte, saindo de casa do amigo com a intenção de se deslocar ao Porto para se entregar, acabou detido poucos minutos depois, quando estava no carro, por agentes da Polícia Judiciária, nas proximidades da casa do amigo.

No final, quando respondia a um dos advogados, chorou, dizendo sentir-se "um criminoso".

"Nunca vou perdoar a mim próprio", concluiu, sublinhando o seu amor pelo filho que partilhava com Sónia, o qual, lamentou-se, nunca mais pôde ver.» in https://tvi24.iol.pt/sociedade/sonia/amarante-homem-que-matou-ex-companheira-e-namorado-assume-um-dos-disparos

21/05/20

Arte Literatura - Vários meios têm referido que a autora se inspirou em vários aspetos da cidade, como as escadas da Livraria Lello, os trajes académicos e o Café Majestic.

«Livraria Lello, no Porto, "não tem nada a ver com Hogwarts", mas autora de Harry Potter confirma que escreveu no Café Majestic para "animar" fãs

J.K. Rowling afirmou, numa publicação no Twitter, que a livraria Lello, no Porto, não foi uma inspiração para o universo de Hogwarts, como pensado até agora. Contudo, deixou posteriormente uma confirmação, para "animar" os fãs: escreveu no Majestic, conhecido café na Rua de Santa Catarina, na Invicta.

J.K. Rowling, a autora da saga Harry Potter, referiu na sua conta de Twitter que pretende clarificar algumas relações habitualmente feitas entre lugares verídicos e inspirações para a obra.

"Eu estava a pensar em colocar uma secção no meu site sobre todas as supostas inspirações e locais de nascimento de Potter", pode ler-se.

Num tweet posterior, a escritora faz referência à conhecida livraria Lello, no Porto. "Por exemplo, nunca visitei esta livraria no Porto. Nunca soube da sua existência! É linda e eu gostaria de a ter visitado, mas não tem nada a ver com Hogwarts!

A livraria portuense remonta ao ano de 1906 e é um edifício de interesse público visitado diariamente por turistas, devido à sua arquitetura e às supostas relações com os livros de Harry Potter. A Lello organiza vários eventos relacionados com o tema

O crescente fluxo turístico ao longo dos últimos anos na Livraria Lello obrigou a uma nova organização da visita ao edifício com a introdução, em 2015, de um ‘voucher' descontável em livros, que deve ser comprado num edifício perto da Lello. Neste momento, devido à pandemia da covid-19, a livraria encontra-se ainda de portas fechadas.

É habitual referir-se que a cidade do Porto inspirou a autora da saga, que em 1991 viajou para a Invicta, onde viveu durante cerca de três anos e escreveu os primeiros rascunhos do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", que viria a ser lançado em 1997. Vários meios têm referido que a autora se inspirou em vários aspetos da cidade, como as escadas da Livraria Lello, os trajes académicos e o Café Majestic.

Face à desilusão mostrada pelos fãs quanto à Livraria Lello, J.K. Rowling acabou por confirmar na sua conta de Twitter a sua presença no conhecido café.

"Se anima as pessoas que estão dececionadas com a livraria no Porto, escrevi aqui algumas vezes. Este foi provavelmente o café mais bonito em que eu já escrevi, na verdade. O Café Majestic na Rua de Santa Catarina", pode ler-se.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/autora-de-harry-potter-diz-que-livraria-lello-no-porto-nao-tem-nada-a-ver-com-hogwarts


(Café Majestic)

Amarante Mancelos - Em Manhufe, Mancelos, nas curvas e contracurvas da antiga Estrada Pombalina, com frondosas árvores e excelentes sombras...




(Amarante, Mancelos, da antiga Estrada Pombalina, curvas e sombras do passado...)

19/05/20

Amarante Manhufe - Pelas terras de Amadeo, entre Manhufe e Banho, assim se cumpre um belo percurso pelas telas do Grande Pintor...












(Pelas terras de Amadeo a tentar perceber onde ele se inspirou... entre Manhufe e banho, lindo caminho, com Real pelo meio... também o Dr. Armando do Convento percorria estes caminhos a cavalo para visitar os seus doentes de Manhufe, real, Banho e Carvalhosa)


Amarante Rio Tâmega - E aqui está o rio de Pascoaes, dos invernos místicos de nevoeiros intensos, de verões e primaveras, atlânticos..

(Amarante, Rio Tâmega, que tanto impressionou e inquietou poeticamente, Teixeira de Pascoaes e Eduardo Teixeira Pinto, Fotografias, qual poesia...)



"CANÇÃO SAUDOSA


A Saudade vem bater,

Vem bater à minha porta,

Quando o luar é de lágrimas

E a terra parece morta.


E a saudade bate, bate,

Com tal carinho e brandura,

Que nem a aurora batendo

À porta da noite escura!


Mas eu ouço-te, Saudade...

E o silêncio é tão profundo!

Ouço vozes, choros de alma,

Que ninguém ouve, no mundo!


Misteriosas imagens

Passam, por mim, a falar...

Bem entendo o que elas dizem,

Bem o quisera contar!


Mas -- que tragédia! -- emudeço.

Caio, de mim, sobre o nada!

Sou a minha própria sombra

Não sei onde projectada!


E entra a Saudade... Fiquei

Como assombrado e sem voz!

Sinto-a melhor, que senti-la

É vê-la, dentro de nós.


Vinha com ela a tristeza

Que a tarde espalha no ar...

Vinha cercada das sombras

Que andam, na terra, ao luar.


E vinha a sombra dos Ermos,

Com os olhos rasos de água...

E os segredos que a noitinha

Vem dizer à nossa mágoa.


Vinha a sombra do Marão

Sob a lua em várias fases;

E, no seu rosto de bronze,

Trazia um véu de lilases.


Vinha a alma do Desejo,

Toda a arder... Em volta dela,

Giram mundos e fantasmas,

Como em volta duma estrela.


Tudo o que é sonho em vigília

No sono da Criação;

E, entre falsas aparências,

É divina Aparição;


Tudo vem com a Saudade,

De noite, bater-me à porta,

Quando o luar é de lágrimas

E a terra parece morta..."


(Teixeira de Pascoaes)



(Eduardo Teixeira Pinto)


18/05/20

Amarante Manhufe - Por terras de Amadeo de Souza-Cardoso, sempre com cantos e recantos que vale a pena visitar...


(Amarante Manhufe, cantos e recantos, da terra de Amadeo, esse grande pintor Português)

Extração Mineira - As pedreiras e areeiros em processo de recuperação paisagística deveriam apenas receber resíduos de solos de escavação não contaminados.



«Pedreiras: as novas lixeiras do séc. XXI

As pedreiras e areeiros em processo de recuperação paisagística deveriam apenas receber resíduos de solos de escavação não contaminados. Quercus alerta para deposição de amianto sem qualquer controlo.

Os aterros têm levantado inúmeras questões relativamente à deposição de resíduos de forma ilegal – quer pela mistura de amianto com resíduos orgânicos, quer pela deposição de resíduos importados de países da União Europeia. Mas há outra realidade que esconde a dimensão do problema e assusta os ambientalistas: os resíduos que são depositados em pedreiras e areeiros desativados que estão em processo de recuperação paisagística. «É uma prática normal, mas isso não significa que seja adequada e, por questões financeiras, isso continua a ser feito em Portugal. Quando dizemos que erradicamos as lixeiras, não o fizemos na realidade, porque elas continuam a existir, só que escondidas», avançou ao SOL Carmen Lima, coordenadora do Centro de Informação de Resíduos da Quercus.

«Aquilo que acontece é que há várias situações em Portugal, distribuídas a nível nacional por estes areeiros e pedreiras em recuperação paisagística, que recebem de forma ilegal determinado tipo de resíduos. Aí são competitivos com os aterros, que estão licenciados, e serão futuras lixeiras do século XXI», acrescentou. As pedreiras e areeiros nestas condições só deveriam receber resíduos de escavação não contaminados – que resultam de obras feitas em solos que não estão contaminados.

À Quercus já chegaram, porém, denúncias de pedreiras e areeiros que recebem amianto sem qualquer acondicionamento, em que «os impactos do mau manuseamento e encaminhamento refletem-se nos profissionais que estarão em contacto com o mesmo durante o processo de gestão do resíduo, dado que o mesmo é carcinogénico». Azambuja, Seixal, Barreiro e Sintra são alguns dos casos relatados.

De uma forma geral, o processo de recuperação paisagística acontece quando uma pedreira encerra a sua atividade de extração e é necessário restaurar e recuperar aquela área que ficou degradada. Das escavações nas pedreiras surgem enormes buracos que é depois preciso tapar para integrar o espaço. O que acontece frequentemente é que as pedreiras são preenchidas com resíduos de solos de escavação contaminados. «Geralmente, os locais de instalação dos aterros são infraestruturas onde houve exploração de areia ou pedra que estão abandonados que têm de ter um processo de recuperação paisagística que é obrigatório e poderão fazê-lo através da instalação de um aterro», explicou Carmen Lima.

Segundo a regulamentação em vigor, é preciso assegurar o isolamento das células para deposição de resíduos urbanos ou industriais, ou seja, «o buraco tem de ser insular para impedir que haja infiltração do lixo enviado – a água das chuvas que passa pelos resíduos e, no caso de ser um aterro de resíduos industriais banais, pode arrastar contaminação», alerta a Quercus. Mas, no caso das pedreiras em recuperação paisagista – em que se considera que recebe apenas resíduos de escavação – esta proteção não existe. Não tendo esta proteção, se for lá colocado outro tipo de materiais, «haverá o arrastamento direto dos lixiviados para os lençóis freáticos e para o solo».

Além de, por vezes os resíduos serem mal classificados na obra, também é muito mais barato encaminhar resíduos para pedreiras ou areeiros. E, como estes «projetos de recuperação paisagística são fiscalizados pelas autarquias, e como as autarquias têm recursos humanos limitados de fiscalização», acaba por ser muito difícil identificar todos os casos.

Depois de depositados os resíduos de forma errada, o impacto indireto negativo reflete-se na contaminação da água – por exemplo, próximo de zonas rurais, onde as pessoas fazem furos e utilizam a água para a agricultura. Ao contrário dos aterros licenciados, que se situam longe de zonas habitacionais, as pedreiras e areeiros estão, muitas vezes, localizados junto a essas zonas. Esta situação, «poderá contribuir para a perda de fertilidade do solo, uma vez que estes produtos químicos reduzem a fertilidade dos solos, e contribuirá igualmente para impactos na saúde, uma vez que provoca a contaminação dos aquíferos».

Os casos, explicou a Quercus, são evidentes em diversos pontos do país. E, apesar de estarem localizados, maioritariamente, na zona de Lisboa, isso «não inviabiliza que não esteja a ocorrer em outras localizações de Portugal».

Os exemplos e os alertas

Na Azambuja, em Vila Nova da Rainha, numa antiga pedreira, foram identificadas práticas ilegais, como a deposição de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) e amianto. No Seixal e no Barreiro estão também identificados alguns casos – o areeiro ‘Saforal’, o areeiro ‘António Silva’, o areeiro ‘Quinta da Areia’, o areeiro ‘Sofarmil’ e o areeiro ‘J.Caetano’. Já em Sintra foram identificadas descargas ilegais de resíduos e descargas de Resíduos de Construção e Demolição sem triagem em Alfouvar e Pedra Furada. Existem ainda «relatos de deposições ilegais neste âmbito igualmente nas recuperações paisagísticas localizadas em Benavente e Sesimbra», acrescentou Carmen Lima.

Um outro exemplo, mais antigo e que ficou resolvido depois da divulgação por parte das associações ambientalistas e que exemplifica o perigo do encaminhamento de resíduos de escavações em solos contaminados, são as obras de ampliação feitas na CUF Descobertas. Quando começaram a ser feitas as escavações, os resíduos «foram encaminhados para o um processo de recuperação paisagística e só quando a contaminação começou a ser evidente é que pararam o encaminhamento», explicou a coordenadora da Quercus.

A associação ambientalista alerta que seria fundamental que o Ministério do Ambiente promovesse uma campanha de inspeção aos areeiros e pedreiras que se encontram em fase de recuperação paisagística, preferencialmente em articulação com o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), com as respetivas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e com as autoridades, para que sejam identificados «os maus encaminhamentos e  atue como fator de alarme para estes espaços não receberem este tipo de resíduos».» in https://sol.sapo.pt/artigo/696977/pedreiras-as-novas-lixeiras-do-sec-xxi



Política de Saúde - O novo coronavírus já circulava silenciosamente em Wuhan, no centro da China, em outubro passado, e alastrou-se "aleatoriamente e sem mostrar sinais epidémicos", de acordo com os resultados de um estudo publicado pela revista Frontiers in Medicine.




«Covid-19: Novo coronavírus já circulava na China em outubro

O novo coronavírus já circulava silenciosamente em Wuhan, no centro da China, em outubro passado, e alastrou-se "aleatoriamente e sem mostrar sinais epidémicos", de acordo com os resultados de um estudo publicado pela revista Frontiers in Medicine.

O estudo conclui que, embora o surto tenha sido oficialmente anunciado em dezembro de 2019, depois de dezenas de casos de infeção ligados a um mercado terem sido diagnosticados em Wuhan, análises da filogenética indicam que o coronavírus estava em dormência desde outubro naquela cidade na província chinesa de Hubei.

“Nesta fase de latência, a infeção seguiu o seu curso silencioso”, afirmou a equipa de investigadores, formada por Jordi Serra-Cobo e Marc López, da Faculdade de Biologia e do Instituto de Pesquisa em Biodiversidade da Universidade de Barcelona, Roger Frutos, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronómica para o Desenvolvimento, de França, e Christian A. Devaux, do Centro Nacional de Pesquisa Científica.

O estudo analisa a conjunção única de eventos que permitiram a expansão global do novo coronavírus, que tem um longo período de incubação, um alto número de casos assintomáticos e beneficiou da alta mobilidade internacional.

Segundo Serra-Cobo, para que uma doença infecciosa se espalhe, três condições devem ser atendidas: o patógeno deve ser capaz de infetar e reproduzir-se em seres humanos, entrar em contacto com pessoas através de um reservatório natural e espalhar-se através de um amplo circuito social.

No caso da covid-19, todas essas condições foram reunidas em Wuhan, no final de 2019.

Segundo os autores, a pandemia é o resultado de um “alinhamento” excecional a nível global, ou seja, uma coincidência específica de fatores biológicos e sociais que lhe permitiram emergir e expandir-se por todo o mundo.

“O que desencadeou a epidemia foi o aparecimento, em simultâneo, de duas importantes celebrações no mesmo local – as férias em família e o Ano Novo Chinês – que colocaram muitas pessoas em contacto com outras pessoas, inicialmente infetadas, o que proporcionou a fase de amplificação necessária”.

Os autores consideram que “outro passo importante foi a mobilidade”.

O estudo lembra que “as mudanças ambientais e a ação do ser humano sobre os sistemas naturais afetam a perda de habitats e biodiversidade, afetam a dinâmica das espécies em reservatórios de patógenos e aumentam a probabilidade de contágio da espécie humana”.

“Este fenómeno é especialmente importante no sudeste da Ásia, onde se originaram as epidemias da SARS [síndrome respiratória aguda grave] e da covid-19″, aponta.

A SARS teve origem na província de Guangdong, sul da China, em 2002.

O estudo defende que é essencial proibir a posse e o uso de espécies protegidas e oferecer alternativas para evitar o impacto do mercado negro na vida selvagem.

“Mesmo que o surto se tenha originado inesperadamente em Wuhan, poderia ter sido evitado”, defendem os autores, que lembram que o início desta pandemia é comparável ao de surtos anteriores de coronavírus, como a SARS e Síndrome respiratória do Oriente Médio, ou MERS.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/covid-19-novo-coronavirus-ja-circulava-na-china-em-outubro´


(Um hospital alemão lida com a covid-19)

Zoologia - A recolha das imagens da águia-imperial-ibérica foram feitas no Parque Natural de Douro Internacional (PNDI) em 2018, no concelho de Miranda do Douro, e mais recentemente no final de abril, no concelho Mogadouro, no Campo de Alimentação de Aves Necrófagas (CAAN), instalado nas proximidades da aldeia de Bruçó.

«Avistada espécie rara de águia ibérica em Trás-os-Montes

Tem um estatuto e conservação “Criticamente em Perigo” em Portugal mas poderá estar de regresso ao território transmontano. O sistema de foto armadilhagem instalado no Douro Internacional ter registado esta espécie pela segunda vez num período de dois anos, revelou a associação Palombar.

A recolha das imagens da águia-imperial-ibérica foram feitas no Parque Natural de Douro Internacional (PNDI) em 2018, no concelho de Miranda do Douro, e mais recentemente no final de abril, no concelho Mogadouro, no Campo de Alimentação de Aves Necrófagas (CAAN), instalado nas proximidades da aldeia de Bruçó.

“Atualmente, esta espécie está restrita como nidificante em Portugal e em Espanha, constituindo por isso um endemismo da Península Ibérica e é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa, estando igualmente entre as mais raras a nível mundial, tendo um estatuto e conservação ‘Criticamente em Perigo’ em Portugal”, indicou José Pereira, biólogo da associação, citado pea agência Lusa.

Esta é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa, estando igualmente entre as mais raras a nível mundial, tendo um estatuto e conservação “Criticamente em Perigo” em Portugal

De acordo com um comunicado da Palombar esta “é uma águia de grandes dimensões que se caracteriza pelas asas compridas e largas e a cauda relativamente curta. A cabeça e o bico são maciços. A plumagem atravessa seis fases distintas até atingir a coloração de adulto. Esta é praticamente negra, com as penas da parte posterior da cabeça e da nuca douradas. Nas asas, um bordo branco de dimensões variáveis delimita os ombros. A base da cauda é cinzenta clara com uma barra terminal larga de cor preta”.» in https://greensavers.sapo.pt/avistada-especie-rara-de-aguia-iberica-em-tras-os-montes/


(ÁGUIA IMPERIAL - AQUILA ADALBERTI)