12/05/20

Política de Saúde - Cerca de 12 pessoas em Hong Kong foram infectadas com uma nova estirpe da hepatite, que em situações normais, apenas infecta ratos.



«Ratos estão a infetar humanos com hepatite, e ninguém sabe como

Cerca de 12 pessoas em Hong Kong foram infectadas com uma nova estirpe da hepatite, que em situações normais, apenas infecta ratos. Os especialistas estão a tentar encontrar respostas para esclarecer como é que o vírus passa dos ratos para os humanos, de acordo com a ‘CNN’.

Foi em 2018 que se verificou o primeiro relato de uma situação semelhante, em que um ser humano foi contagiado por um vírus de hepatite proveniente de um rato. A partir dessa altura contabilizaram-se cerca de 10 outras situações, sendo que a última aconteceu no dia 30 de Abril, com um homem de 61 anos, hospitalizado com problemas hepáticos, mas sem qualquer evidência de contacto com ratos, nem de ter viajado nos últimos meses.

Ainda que o motivo da infecção continue a ser objecto de estudo, uma das teorias em cima da mesa passa pela ingestão de água ou comida, que se encontre contaminada com fezes de ratos, bem como pelo facto das pessoas poderem tocar em objetos que tenham o vírus. Mas nada está ainda cientificamente comprovado.

«O que sabemos é que os ratos em Hong Kong carregam o vírus, testamos os humanos e encontramos o vírus. Mas exatamente como se transmite – se os ratos contaminam a comida ou se há outro animal envolvido – não sabemos», afirmou Siddharth Sridhar, microbiologista da Universidade de Hong Kong e um dos investigadores que descobriram o HEV de ratos em pessoas, citado pela ‘CNN’.

Para além de Hong Kong, registou-se um outro caso da infecção a partir de um rato no Canadá, no ano passado, sendo que, segundo a ‘CNN’, nesta situação o paciente tinha estado recentemente em África, o que pode explicar o contágio.

A hepatite está associada a uma infecção no fígado, no que diz respeito à estirpe especifica da hepatite E, sabe-se que normalmente é transmitida através de água contaminada com fezes humanas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países em desenvolvimento são os mais afetados pela infecção, que causa náuseas, febre e vómitos.» in https://executivedigest.sapo.pt/ratos-estao-a-infetar-humanos-com-hepatite-e-ninguem-sabe-como/

Mundo - Mais fotografias extraordinárias que o meu casal amigo, os Broad, me enviaram da Primavera Inglesa em Faversham, no condado de Kent.










(Faversham (cidade medieval e com mercado aberto desde esses tempos), no condado de Kent, com uma beleza rara, nesta Primavera)

11/05/20

Amarante Ansiães - A primavera expressa-se por todos os lados, cantos e recantos, da montanha... de Pascoaes...




(Os tons de verde prevalecem nos fundos da grande montanha, pelos quintais do seu enorme vale... a montanha de Pascoaes)


Amarante Real - Uma antiga Capela, num troço da Antiga Estrada Pombalina, resiste no meio das novas edificações...



(Amarante Real, uma Antiga Capela da Estrada Pombalina, encravada no meio das casas novas... Capela de São Roque, segundo o meu amigo Jorge Osvaldo, grande conhecedor do património local, que refere que, entre outras coisas, São Roque é o protetor contra as calamidades... apropriado para os tempos de Pandemia em que vivemos.)

Mais sobre São Roque:

(Santo do Dia 16 de agosto - São Roque de Montpellier)


Plantas - Em Cascalhos, freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, existe uma oliveira que tem mais 3350 anos de existência.



«Sabe quantos anos tem a árvore mais antiga do país?

Em Cascalhos, freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, existe uma oliveira que tem mais 3350 anos de existência. A Oliveira do Mouchão tem um perímetro base de 11,2 metros, um perímetro à altura do peito de 6,5 metros e uma altura de tronco até às primeiras pernadas de 3,2 metros.

Um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) usou um método científico inovador capaz de datar árvores com milhares de anos. Assim foi com a oliveira de Mouchão. Baseia-se no estudo dos padrões de crescimento das árvores a partir dos troncos ocos, usando a metáfora das ‘matrioskas’ – as bonecas russas, que vão saindo umas de dentro das outras”.

O cálculo é feito através de um modelo matemático que relaciona a idade com uma característica dendrométrica do tronco, como seja o raio, diâmetro, a altura ou perímetro do tronco. Esta árvore não revela sintomas de doença e está com uma vitalidade mais que evidente – tornou-se uma atração local e merecedora de milhares de visitas por ano.

A oliveira é uma árvore de fruto originária do Mediterrâneo Oriental, (atuais Palestina e Síria) e também do Norte do Irão, tendo-se daí espalhado por toda a bacia do Mediterrâneo e um pouco mais além.

É uma árvore de grande simbolismo e de cultivo muito antigo. Possui uma baixa estatura e tronco retorcido, com uma madeira rija, utilizada para lenha pelo seu poder calorífero e queima lenta, ao contrário das lenhas resinosas.

Resistente ao frio do inverno, a oliveira dá-se bem em solos relativamente pobres graças às suas raízes profundas. Em Portugal, os maiores olivais concentram-se a sul do Tejo.

Oliveira do Mouchão
Espécie: Oliveira (Olea europea L. var. europaea)
Idade: 3350 anos
Altura: altura de tronco até ás primeiras pernadas de 3,2m
Perímetro do tronco: 6,5 metros
Localidade: Mouriscas, Abrantes» in https://greensavers.sapo.pt/sabe-quantos-anos-tem-a-arvore-mais-antiga-do-pais/

09/05/20

Mundo - Imagens fabulosas do Sul de Inglaterra que os meus queridos amigos, Beth e Peter, amavelmente me enviaram, nesta Primavera.


(A Primavera cada vez melhor a norte, mais um reflexo do aquecimento global, ou talvez não... créditos das fotografias e vídeo, Peter Broad e Elisabeth Coelho Broad)

«Este casal meu amigo, Peter Broad e Elisabete Coelho Broad (Filha do Sr. Pinto Coelho, de Gatão, Amarante), vivem em Faversham (cidade medieval e com mercado aberto desde esses tempos), no condado de Kent. Situa-se a 15 minutos de carro de Canterbury, onde está a famosa catedral e sede do arcebispado da Igreja Anglicana.)


Amarante Pessoas - A despedida do Sr. Pinto Coelho no cais, numas das muitas visitas a Portugal que ele sempre tinha que realizar.


(A despedida do Sr. Pinto Coelho no cais, numas das muitas visitas a Portugal que sempre fazia)

Amarante Mancelos - Esta Primavera quente, molhada e instável, não está boa, nem para a pastorícia...


(Antiga Estrada Nacional N.º 211-1. em Manhufe, Mancelos, pastorícia...)

08/05/20

Amarante Pessoas - O precioso contributo do Sr. Pinto Coelho para a integração de muitos emigrantes portugueses no Brasil, no caso, o Poeta e Escritor, Teixeira de Queirós.



(O amarantino Teixeira de Queirós com a esposa brasileira de Minas Gerais. Escritor e poeta, chegou ao Brasil com muito pouco. Como outros amigos foi recebido pelo casal, Sr. Pinto Coelho e Dona Odalea, tendo o Sr. Pinto Coelho, ajudado e colocado todos eles a trabalhar no comércio das peças de automóveis e ônibus. Mais tarde, o Sr. Pinto Coelho colocou o Adelino e outros a tomar conta de um posto de gasolina, na sua ausência, durante a construção de Brasília.)

Amarante Fregim - Na Rua da Mó, em Fregim, a Primavera expressa-se de forme sublime, estas flores encantadoras... as orquídeas!


(Amarante, Rua da Mó, Fregim, Flores da Primavera...)

Política de Saúde - No dia 8 de maio de 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em Genebra que "todos os povos" estavam "livres da varíola", quase dois séculos após a descoberta da vacina.




«Quando a humanidade triunfou sobre outro vírus. Há 40 anos, erradicou-se a varíola

No dia 8 de maio de 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em Genebra que "todos os povos" estavam "livres da varíola", quase dois séculos após a descoberta da vacina. A lição de tal feito para os dias de hoje é que foi através da colaboração, e não da competição, que se derrotou o vírus.

O vírus da varíola, cujo único reservatório era o ser humano, é transmitido por gotas de saliva, aerossóis e, em menor grau, por roupas contaminadas.

Dez anos depois da criação da OMS em 1948, a União Soviética propôs numa reunião da organização, "num momento de distensão na Guerra Fria", que o mundo se dedicasse à erradicação da varíola, explica o epidemiologista americano Larry Brilliant. "O governo dos Estados Unidos aceitou imediatamente", completou.

"Havia na ocasião uma vontade pública e política", destacou o epidemiologista à AFP, antes de criticar o "nacionalismo" que prevalece atualmente no combate ao novo coronavírus.

Quatro décadas depois da erradicação da varíola, a covid-19 paralisou o mundo numa questão de meses, o que nunca foi provocado pela varíola, apesar de sua taxa de mortalidade rondar 30%, provocando mais de 300 milhões de vítimas fatais no século XX.

"Podemos aprender muito com a varíola para a covid-19 sobre a importância do rastreamento de casos, o isolamento de pacientes e o confinamento dos seus contatos", explica à AFP a doutora Rosamund Lewis, diretora do departamento de varíola da OMS.

Quando a Organização Mundial da Saúde iniciou o programa intensivo de erradicação em 1967, os especialistas "seguiam de porta em porta" para procurar enfermos, disse Lewis.

Sem demora, alguns países serviram-se das lições do passado e aperceberam-se que é necessário criar um "exército de saúde pública" para lutar contra a covid-19, para entrar em contato com as pessoas e monitorar os casos, acrescenta.

Agora o rastreamento acontece por meio de aplicações ou ligações telefónicas, com base na boa vontade das pessoas, mas a OMS defende a política, especialmente porque não há vacina contra a covid-19.

A vacina contra a varíola foi desenvolvida no fim do século XVIII, quando um médico britânico descobriu que a inoculação do vírus da varíola da vaca (chamado vacine) protegia os humanos.

Antes da vacinação, a população praticava a variolização: um método muito antigo de imunização que consistia em inocular pus, um procedimento que "protege de modo eficaz, mas que tinha o inconveniente de permitir a circulação da varíola", comenta a francesa Anne-Marie Moulin, médica e filósofa no Centro Nacional de Investigação Científica, em França.

"Em alguns países, a variolização continuou após a descoberta da vacina", explica, citando o caso da Índia, muito afetada pela doença.

A vacinação foi "o elemento principal da vitória" contra o vírus, mas o êxito também foi "resultado de uma colaboração internacional" baseada em campanhas de prevenção, tratamento e diagnóstico, disse Angela Teresa Ciuffi, do Instituto de Microbiologia da Universidade de Lausanne, na Suíça.

Quase dez anos depois do apelo da Rússia, a varíola ainda provocava dois milhões de mortes por ano no planeta. Em 1967, a OMS começou a aplicar um programa de luta intensivo.

O último caso de varíola maior foi registado em 1975 em Bangladesh e o último caso de varíola menor em 1977 na Somália. Em, 1978, no entanto, uma fotógrafa médica britânica que trabalhava perto de um laboratório que investigava a doença foi infetada e morreu.

Hoje, apenas dois laboratórios têm autorização para conservar o vírus da varíola — Koltsovo na Rússia e Atlanta nos Estados Unidos —, mas em 2014 foram encontrados frascos antigos noutro laboratório norte-americano.

O período desde a erradicação foi marcado por um debate não solucionado sobre a destruição dos últimos stocks do vírus. De acordo com especialistas é tecnicamente possível recriá-lo em laboratório, mas a OMS proíbe-o.

Várias décadas após a erradicação da varíola, o seu espectro persiste e inclusive aumentou com a ameaça do bioterrorismo.

Ao lado da varíola, "o coronavírus é apenas um exercício de treino" porque hoje a maioria das pessoas nunca foi vacinada e é vulnerável, afirma David Evans, virologista da Universidade de Alberta, no Canadá.

Em caso de reintrodução, a varíola "poderia ser devastadora nas primeiras semanas, sobretudo levando em consideração que a pandemia da covid-19 mostrou quanto tempo os sistemas de saúde pública precisam para ativar a sua logística", opina Rosina Ehmann, do Instituto de Microbiologia das Forças Armadas da Alemanha.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/quando-a-humanidade-triunfou-sobre-outro-virus-ha-40-anos-erradicou-se-a-variola

O que foi a VARÍOLA - Inteliogia History #3