29/12/18

F.C. do Porto Ciclismo - Alberto Carvalho, antigo ciclista do FC Porto, faleceu esta sexta-feira, aos 78 anos.




«FALECEU ALBERTO CARVALHO
29 DE DEZEMBRO DE 2018 12:51

Antigo ciclista do FC Porto e avô de António Carvalho tinha 78 anos.

Alberto Carvalho, antigo ciclista do FC Porto, faleceu esta sexta-feira, aos 78 anos.

Membro de uma família com fortes tradições na modalidade, era avô de António Carvalho, atual ciclista da W52-FC Porto.

Alberto Carvalho representou o FC Porto durante três temporadas, entre 1966 e 1968, durante uma carreira com vários resultados dignos de registo. Venceu várias etapas da Volta a Portugal, com um 3.º lugar na classificação geral de 1961 a constituir o melhor registo final na prova.

À família enlutada, o FC Porto endereça as mais sentidas condolências.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181229-pt-faleceu-alberto-carvalho



Ciclismo - Volta a Portugal de 1968 e entrevista a Agostinho (Sporting) antes da sua estreia


Desporto Futebol - Rúben Macedo é reforço do Chaves por empréstimo do FC Porto até final da temporada.



«Chaves lança pista sobre reforço e O JOGO sabe que vem do FC Porto

Rúben Macedo cedido pelos dragões até final da temporada.

Rúben Macedo é reforço do Chaves por empréstimo do FC Porto até final da temporada. O clube flaviense lançou uma pista no Facebook, dando conta da iminente apresentação de um novo jogador, com imagens do Rio Tâmega, que liga Chaves a Amarante, sendo que O JOGO sabe que se trata de Rúben Macedo, natural de Amarante.» in https://www.ojogo.pt/futebol/1a-liga/chaves/noticias/interior/chaves-lanca-pista-sobre-reforco-e-o-jogo-sabe-que-vem-do-fc-porto-10379064.html

Amarante Criminalidade - Ao que o Correio da Manhã conseguiu apurar, cerca de 15 minutos depois o homem voltou a tentar raptar outra mulher, esta de 35 anos, numa rua ali perto, mas já no concelho de Amarante, em Vila Meã.



«Homem tenta raptar duas mulheres na mesma manhã 

Suspeito acabou sob custódia policial e está a ser interrogado. Casos ocorreram em Amarante e na Lousada.

Um homem de 27 anos tentou, na manhã desta sexta-feira, raptar uma mulher, com cerca de 50 anos, em Caíde, na Lousada. 

Um popular viu o homem a tentar colocar a mulher à força dentro de um carro e interveio tendo esta conseguido escapar.  

Ao que o Correio da Manhã conseguiu apurar, cerca de 15 minutos depois o homem voltou a tentar raptar outra mulher, esta de 35 anos, numa rua ali perto, mas já no concelho de Amarante, em Vila Meã. Esta também conseguiu fugir.  

A primeira vítima teve de ser hospitalizada devido à força usada pelo homem ao tentar colocá-la na bagageira do carro. 

Também a segunda recebeu assistência hospitalar. De acordo com GNR, o suspeito foi identificado e detido pela Polícia Judiciária e está a ser interrogado por aquela força policial.

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--tenta-raptar-duas-mulheres-na-mesma-manha-e-acaba-detido-em-amarante

28/12/18

Amarante Fregim - Casas de Fregim, no Largo de Cepelos, no inicio da Rua do Campo.


(Fregim, Lugar de Cepelos, Largo)

Política de Investimento - Uma empresa de capitais canadianos e israelitas prevê investir 16 milhões de euros em Campo Maior, no Alto Alentejo, numa exploração de canábis para fins medicinais, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.



«Campo Maior. Farmacêutica prevê investir 16 milhões de euros em produção de canábis medicinal
28 dez 2018 12:27

Uma empresa de capitais canadianos e israelitas prevê investir 16 milhões de euros em Campo Maior, no Alto Alentejo, numa exploração de canábis para fins medicinais, revelou hoje à agência Lusa o presidente do município.

“O projeto nasceu há nove meses e a empresa fez testes agrícolas nos terrenos e foram superados", disse Ricardo Pinheiro, indicando que "já foram realizadas várias reuniões com o Governo e que se aguarda o licenciamento" da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).

Segundo o autarca, o projeto da empresa Sababa Portugal vai arrancar numa área de quatro hectares e prevê, nos próximos cinco anos, um investimento de 16 milhões de euros, devendo criar, numa primeira fase, 50 postos de trabalho.

Ricardo Pinheiro adiantou que o projeto será depois completado com a instalação de um centro de extração de óleo de canábis naquela vila do distrito de Portalegre, não estando ainda definido o montante que deverá implicar.

“Estamos a falar de uma transformação agroindustrial, embora o fabrico do medicamento possa não ficar em Campo Maior”, frisou.

Ricardo Pinheiro sublinhou que a empresa tem desenvolvido uma “intensa investigação”, ao longo dos últimos anos, e que conta com uma “grande experiência” no estudo e aplicação de canábis medicinal.

Com o avanço deste projeto em terras alentejanas, autarca considerou que o solo da região poderá ser no futuro “rentabilizado de uma forma totalmente diferente” do habitual, tornando-se numa "janela de oportunidade".

A utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base de canábis foi aprovada pelo parlamento em 15 de junho, na sequência da apresentação de projetos de lei do Bloco de Esquerda e do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN).

A lei foi depois promulgada pelo Presidente da República em 10 de julho.

O quadro legal para utilização de canábis na preparação de medicamentos foi aprovado no dia 13 deste mês em Conselho de Ministros.

O documento explica que a regulamentação teve por base os programas já existentes em países como Dinamarca, Holanda e Itália.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, o Governo aprovou um decreto-lei que “estabelece o quadro legal para a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis para fins medicinais, nomeadamente a sua prescrição e a sua dispensa em farmácia”.

A regulamentação, acrescenta, foi baseada numa “análise pormenorizada dos Programas de Canábis Medicinal já existentes em outros Estados-membros da União Europeia, nomeadamente na Dinamarca, Holanda e Itália, bem como a avaliação da sua exequibilidade na realidade nacional”.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/campo-maior-farmaceutica-preve-investir-16-milhoes-de-euros-em-producao-de-canabis-medicinal

F.C. do Porto Veteranos - Lucho González esteve esta quinta-feira no Olival para matar saudades do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, onde trabalhou durante seis anos, e de vários elementos do FC Porto com quem conviveu nos dois períodos em que representou o clube: entre 2005 e 2009 e entre 2012 e 2014.




«LUCHO GONZÁLEZ VISITOU O OLIVAL
27 DE DEZEMBRO DE 2018 18:17

El Comandante desejou “um grande ano de 2019 a todos os portistas”.

Lucho González esteve esta quinta-feira no Olival para matar saudades do Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, onde trabalhou durante seis anos, e de vários elementos do FC Porto com quem conviveu nos dois períodos em que representou o clube: entre 2005 e 2009 e entre 2012 e 2014.

“Vim visitar ex-companheiros e as pessoas que trabalham aqui. Estou muito feliz por rever toda a gente. Desejo tudo do melhor e um grande ano de 2019 a todos os portistas”, disse o médio argentino de 37 anos, que representa atualmente o Atlético Paranaense (Brasil).

El Comandante venceu 6 Ligas, 2 Taças de Portugal e 3 Supertaças com a camisola do FC Porto. Lucho González tem ainda lugar reservado nos primeiros 15 anos de história do Estádio do Dragão: é o segundo jogador com mais jogos (118), o sétimo com mais golos (30) e o quinto com mais assistências (21).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181227-pt-lucho-gonzalez-visitou-o-olival

(Lucho González - FC Porto)


França - Courchevel refere-se às cidades de Courchevel 1300, Courchevel 1550, Courchevel 1650 e Courchevel 1850, batizadas pelas suas altitudes em metros.


(Fabulosas imagens de final do ano desta fabulosa estação de esqui)


(Alpes Franceses-Courchevel-Video Oficial da estação)

27/12/18

Amarante Literatura - Em Novembro de 1952, Teixeira de Pascoaes começou a enfraquecer e a ter que enfrentar os sinais evidentes, do seu fim de vida...




«Em Novembro, Pascoaes estava já muito enfraquecido. A ideia da morte
torturara-o durante a vida. Impressionava-o o preto e era incapaz de ir a um enterro.
Detestava ver alguém de luto.

Lembro-me de que há já bastantes anos, em Lisboa, saiu, depois de ter lamentado a cor do vestido da Mãe, e voltou pouco depois, radiante, com um embrulho que lhe entregou.

«Aí tem. Pode andar de escuro sem andar toda de negro!»

Era uma seda azul-marinho com pintinhas brancas. Ela, comovida e feliz, dilatou o brilho do seu olhar vivíssimo. Adoravam-se.

Quando a Mãe o precedeu, há alguns meses, ele gritou: «É um mundo que se acaba!» Na noite seguinte, quis ainda vê-la, despedir-se. Hesitou muito incerto da sua coragem. Por fim, decidiu-se. E ao deparar com aquele rosto apagado ergueu os braços em repetidas exclamações de espanto. Não esperava encontrar uma tal expressão de forca e serenidade! Ficou mais calmo, mais confortado.

Ela acabara aceitando o facto com a maior simplicidade: «Já não posso viver mais!»
Agora, o filho seguiu-a polo mesmo caminho desconhecido. Mas partiu sem qualquer comentário, sem uma palavra. Com a mesma serenidade, mas maior indiferença ainda.
A sua morte fora como ele sonhara:

«Como seria bom assim morrer...
Morrer como a paisagem desfalece.»

Não temia a morte. Detestava o seu aparatoso cenário. Negros crepes em pomposa procissão isso é que o impressionava. Mas a morte, a grande libertadora, fora deusa da sua inspiração. Sempre a cantara em versos feitos da mesma eternidade:

«0 nosso corpo é estrela,
Que vai arrefecendo
E escurecendo,
Para que nele surja uma outra luz mais bela,
A Luz espiritual.
É preciso baixar à negra sepultura,
Para que a humana e pobre criatura
Alcance o eterno amor.
É preciso sofrer o último estertor,
Chorar a lágrima final…!»

Mas não chorou nenhuma lágrima, nem teve qualquer estertor. Apagou-se. O
seu corpo adormeceu profundamente criando silêncio, sombra e vazio, enquanto o
seu espírito, em aceso clarão, desvenda novos mistérios.

Ao adoecer teve logo a antevisão da morte. Desânimo e desapego era o que nos
mostrava o seu rosto macerado, os gestos lassos. Trabalhava ainda, à pressa, como quem tem medo de não chegar ao fim!

No queria tratar-se. Não confiava na medicina e temia o diagnóstico. Ao doutor Mendonça Monteiro, que insistia em lhe trazer um médico, respondeu: «Não me
fale nisso. A morte leva-nos, mas não diz quando. O médico marca logo o dia e
põe-nos de oratório. Os médicos falam sempre em coisas tenebrosas.» Era o dia dos
Mortos - 2 de Novembro -, dia do seu aniversário.

Foi perdendo as forças. Não saía do quarto. Levantava-se apenas para escrever os
pensamentos que lhe roubavam o sono:

«Vozes da noite, falai... falai...
Que não pode dormir quem vos conhece.»

Durante quinze dias no conseguiu adormecer. Revia os seus inéditos. Corrigia
o «Bailado» e o «S. Paulo» para nova edição.

Atribuía o seu mal a mau funcionamento do aparelho digestivo: estava, há tempos, só a caldos. Enfraquecia cada vez mais.

O médico chegou, por fim, disfarçadamente, como quem vem cumprimentar. O
doente compreendeu e aceitou.

Entremeando o exame clínico com uma curiosa troca de impressões literárias, o
doutor Fernando Magano venceu. Mas o doente reagiu violentamente quando o médico falou na necessidade de passar uns dias no Porto e fazer análises: «Não saio daqui. Só quando isso corresponder a um íntimo desejo. Por enquanto não.»

Quando o doutor Magano saiu ele comentou: «É um homem superior, e tem uma coisa simpática! Não fixa os olhos no doente. Repara em tudo, até nas paredes.» O médico olhara atentamente a estranha decoração do quarto: pequeninos quadros de maravilhosas tonalidades, pintados pelo Poeta, velhas facturas, santos de madeira, flores emurchecidas e tesouras de poda, guarneciam as paredes.

Durante oito dias o doente sentiu-se um pouco mais animado. O tónico receitado dava-lhe algumas forças. Mas a febre agitava-o. Custava-lhe erguer-se sozinho.

Queria que sua irmã Miquelina o ajudasse: «As mulheres têm uma espantosa leveza de mãos!» in Fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos

Amarante Fregim - Vista de Chãos, a parte norte a nordeste de Fregim, a partir da Rua da Capela.


(A vista de Chãos, a partir da Rua da Capela)



Geologia - Amásia é o nome dado ao embate e subsequente ligação do continente americano com o asiático, previstos para daqui a 100 milhões de anos.



«E o nosso futuro dá pelo nome de Amásia

Amásia é o nome dado ao embate e subsequente ligação do continente americano com o asiático, previstos para daqui a 100 milhões de anos. 

Mas, ao contrário do que se poderá pensar, não será a primeira vez que tal acontece. 

As massas terrestres estão em constante movimento, juntando-se e separando-se a velocidades reduzidas. 

A mais recente convergência, Pangeia, aconteceu há 300 milhões de anos; Rodínia há 1.100 milhões; e Nuna há 1.800 milhões. 

O geólogo Ross Mitchell, que usou dados paleomagnéticos recolhidos de rochas antigas, prevê o fecho do Árctico e o deslizamento do supercontinente para norte, ocupando o seu lugar. 

Na verdade, ninguém sabe para onde irá a superfície terrestre quando se fragmentar. “É como um acordeão”, diz Ross.» in https://nationalgeographic.sapo.pt/ciencia/actualidade/1238-e-o-nosso-futuro-da-pelo-nome-de-amasia


(Amasia: What Earth will look like in 250 million years)

Mundo - Um norte-americano terminou a primeira travessia da Antártida a solo e sem assistência, depois de percorrer quase 1.600 quilómetros ao longo de 54 dias.



«Norte-americano atravessa a Antártida sozinho e sem assistência pela primeira vez

Um norte-americano terminou a primeira travessia da Antártida a solo e sem assistência, depois de percorrer quase 1.600 quilómetros ao longo de 54 dias.

Colin O’Brady, um ex-atleta profissional de 33 anos, foi seguido por GPS e os detalhes da sua aventura foram publicados diariamente no seu site colinobrady.com.

Equipado com skis de fundo, Colin O’Brady puxou uma espécie de trenó com todas as suas provisões e equipamentos, que pesavam cerca de 180 quilos.

Em 1996-1997, o explorador norueguês Borge Ousland foi o primeiro a cruzar o continente branco a solo, mas foi ajudado durante a sua viagem, tal como outros aventureiros que receberam ajuda ao longo do percurso.

O tenente-coronel britânico Henry Worsley morreu em 2016 a tentar atravessar a Antártica sozinho e sem assistência.

No dia 3 de novembro, Colin O’Brady e Louis Rudd, um soldado britânico de 49 anos, partiram para tentar efetuar a viagem. Saíram juntos do acampamento em Union Glacier, mas depois caminharam separadamente.

O inglês esteve um tempo na liderança, mas acabou por ser o norte-americano a chegar em primeiro ao final, com Louis Rudd a entre um e dois dias de distância.

Colin O’Brady decidiu, durante o café da manhã de Natal, efetuar os últimos 125 quilómetros da aventura de uma só vez.

Trinta e duas horas depois, sem dormir, chegou ao seu destino, a barreira de Ross, no Oceano Pacífico.

Este não é o primeiro recorde de Colin O ‘Brady. Em 2016 escalou os picos mais altos dos sete continentes, incluindo o Everest, em 132 dias, fazendo dele o mais rápido a escalar os sete picos.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/norte-americano-atravessa-a-antartida-sozinho-e-sem-assistencia-pela-primeira-vez


(QUEM VIVE NO EXTREMO FRIO DA ANTÁRTIDA??)

26/12/18

França - Courchevel é uma estação de esqui situada no departamento da Saboia, nos Alpes franceses, e parte de Les Trois Vallées, a maior área esquiável interligada do mundo.


(Estação de esqui de Courchevel)


(Courchevel)

Política de Saúde - Cientistas do Centro Champalimaud concluíram, numa experiência com moscas da fruta, que a morte de neurónios (células cerebrais) na doença de Alzheimer é benéfica - ao contrário do que se pensava - uma vez que elimina dos circuitos cerebrais neurónios disfuncionais.



«Estudo com moscas da fruta revela que morte de células cerebrais na doença de Alzheimer é benéfica

Cientistas do Centro Champalimaud concluíram, numa experiência com moscas da fruta, que a morte de neurónios (células cerebrais) na doença de Alzheimer é benéfica - ao contrário do que se pensava - uma vez que elimina dos circuitos cerebrais neurónios disfuncionais.

O estudo, cujas conclusões terão de ser validadas em pessoas com a doença de Alzheimer, foi publicado esta quarta-feira na revista científica Cell Reports.

Na experiência, as moscas-da-fruta foram geneticamente modificadas para reproduzir os sintomas da doença de Alzheimer humana - neste caso, expressarem no seu cérebro a proteína beta-amilóide que forma placas no cérebro dos doentes.

Segundo uma das investigadoras, Christa Rhiner, citada em comunicado da Fundação Champalimaud, a moscas transgénicas apresentavam "perda de memória de longo prazo, um envelhecimento acelerado do cérebro e problemas de coordenação motora, que pioravam com a idade".

Quando uma outra cientista, Dina Coelho, primeira autora do estudo, bloqueou a morte de neurónios no cérebro das moscas, estas "desenvolveram problemas de memória e coordenação motora ainda piores, morreram mais cedo e o seu cérebro deteriorou-se mais depressa".

Em contrapartida, quando acelerou a morte dos neurónios, em que os mais aptos desencadeavam o 'suicídio' dos menos aptos, isto é, mais disfuncionais, as moscas que expressavam a proteína beta-amiloide associada à doença de Alzheimer recuperaram.

"As moscas comportavam-se quase como moscas normais no que diz respeito à formação de memórias, ao comportamento locomotor e à aprendizagem", sustenta Christa Rhiner no mesmo comunicado, que salienta que a recuperação ocorreu quando os insetos já estavam muito afetados pela doença de Alzheimer.

O estudo sugere que a morte de neurónios "é benéfica porque remove dos circuitos cerebrais os neurónios afetados por agregados tóxicos de beta-amiloide, e que manter esses neurónios disfuncionais é pior do que perdê-los", defende o investigador Eduardo Moreno, que também participou na investigação.

Para os autores do estudo, os resultados poderão ter implicações no tratamento da doença de Alzheimer, uma vez que, de acordo com Eduardo Moreno, "algumas substâncias experimentais" que bloqueiam substâncias inibidoras da morte celular, acelerando a morte de neurónios, "existem e estão a ser testadas".

O comunicado da Fundação Champalimaud lembra que a tese que tem prevalecido sobre a doença de Alzheimer é que a morte de neurónios "é responsável pelo caos cognitivo" gerado pela doença, e não, como aponta o novo estudo, "um mecanismo protetor", que "tenta proteger o cérebro da acumulação de neurónios disfuncionais".» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estudo-com-moscas-da-fruta-revela-que-morte-de-celulas-cerebrais-na-doenca-de-alzheimer-e-benefica

F.C. do Porto História - Pouco mais de meio ano depois da histórica final de Viena, o FC Porto entra em campo no Estádio Nacional de Tóquio para tentar novo feito: era chegada a altura de disputar a Taça Intercontinental e decidir quem seria o campeão do mundo naquele ano.



«MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DE TÓQUIO 87
24 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30

Masahide Tomikoshi captou como poucos o espírito de um jogo inesquecível.

13 de dezembro de 1987. Pouco mais de meio ano depois da histórica final de Viena, o FC Porto entra em campo no Estádio Nacional de Tóquio para tentar novo feito: era chegada a altura de disputar a Taça Intercontinental e decidir quem seria o campeão do mundo naquele ano. O adversário era o histórico uruguaio Peñarol. O cenário...inesquecível.

Um enorme nevão abateu-se sobre a capital japonesa e colocou em sérios riscos a realização da partida. O Peñarol, por exemplo, fez o possível para que não houvesse jogo e o FC Porto, através do Presidente Pinto da Costa, reagiu convictamente: se os uruguaios não queriam jogar, o FC Porto fazia questão que a bola rolasse mesmo.

E rolou. Pouco, porque as condições do terreno, claro está, não eram as melhores. Mas o jogo fez-se e o FC Porto, para mostrar determinação, entrou em campo de manga curta. O futebol teve de ser muito mais prático do que bonito. De qualquer forma, o resultado final foi aquele que todos sabem: 2-1, com golos de Gomes e Madjer, e, pela primeira vez, campeões do mundo.

Algures junto ao relvado nesse dia que ainda recentemente foi recordado por Fernando Gomes e Lima Pereira, os homens que levantaram as Taças, estava Masahide Tomikoshi. Um fotógrafo japonês que 30 anos depois colocou nas suas redes sociais fotos que mostram, como poucas, a magia inesquecível daquele jogo.

“Era um dia de muita neve em Tóquio. Nunca na minha vida tinha visto coisa assim, nunca tinha coberto um jogo de futebol com um tempo daqueles, com neve a cair incessantemente”, conta Tomikoshi ao Portal Oficial do FC Porto.

Admitindo conhecer pouco da equipa do FC Porto, ficou, contudo, conquistado. “Não conhecia nada, tenho de ser sincero, mas admirei a forma como se apresentaram. Jogaram um futebol muito bom e, sobretudo, inteligente naquelas condições”, recordou.

Durante o jogo, Masahide Tomikoshi praticamente não se moveu. “Não me conseguia mexer. Fiquei ali a tirar fotos o jogo todo. O FC Porto adaptou-se melhor à neve, mudaram o seu estilo de jogo e parecia que vinham de um país nórdico, habituados à neve”, continuou.

Tomikoshi cobriu várias finais da Taça Intercontinental no Japão, além do Mundial 2002. Não esteve em Yokohama, em 2004, para ver o FC Porto sagrar-se campeão do mundo pela segunda vez, mas não esqueceu o clube e aquela final.

Das fotos que tirou, tem uma preferida: “A do guarda-redes a agarrar a bola praticamente deitado na neve”. Não se recorda no nome, mas referia-se a Mlynarczkyk, o polaco guardião das redes portistas nas primeiras conquistas internacionais.

A galeria disponibilizada por Masahide Tomikoshi ao FC Porto tem imagens incríveis. Recorde um jogo inesquecível pela lente do japonês que não mais esqueceu o clube do dragão.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181224-pt-memorias-fotograficas-de-toquio-87


(F.C Porto - Taça Intercontinental 1987 - Tóquio)

F.C. do Porto História - Até à década de 50, não só o futebol não parava como havia jogo em dia de Natal.



«QUANDO O NATAL ERA SINÓNIMO DE JOGO DO FC PORTO
25 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30

Até à década de 50, não só o futebol não parava como havia jogo em dia de Natal.

Era uma espécie de Boxing Day à moda do FC Porto. Durante as primeiras décadas de vida do clube era frequente que o Natal não só não significasse uma pausa no futebol como acabasse por constituir uma ocasião excelente para a bola voltar a rolar.

Nos anos 30, então, houve jogos praticamente todos os anos. Chamava-se mesmo “Jogo de Natal” ou “Jogo de Boas Festas” e trazia ao Porto equipas de nomeada, algumas formadas de propósito para a ocasião.

Os eternos rivais Sporting e Benfica, por exemplo, passaram pelo “Jogo de Natal”. As relações eram outras. A revista Stadium de 28 de dezembro de 1932, por exemplo, cita uma passagem curiosa na crónica do jogo em que o FC Porto venceu o Benfica por 4-2: “Vítor Silva, capitão da equipe lisboeta, transporta um lindo ramo de flores, oferecendo-o a Waldemar – o capitão dos campeões.”

Antes disso, ainda, há registo de um FC Porto-Sporting, com vitória por 4-1 em 1929, no dia de Natal. No mesmo dia do ano seguinte, o adversário foi o Salgueiros, o resultado pouco importa e fica para a história uma estreia no FC Porto: Artur de Sousa, que para o futebol ficaria conhecido por Pinga.

Em 1933, o convidado especial veio do estrangeiro. Jogadores do Honved, MTK e Ujpest Doszda formaram uma seleção de Budapeste. Na altura, recorde-se, a Hungria era uma das principais potências da Europa do futebol. O FC Porto venceu por incríveis 7-4 e, segundo a revista Stadium “fez a melhor exibição do ano”. No ano seguinte vem o Ujpest, sozinho, e o FC Porto vence outra vez, por 2-1. Joseph Szabo, o treinador do FC Porto, não revela problemas em reconhecer a desilusão pela réplica do rival e o presidente da Federação Húngara, presente no Ameal, diz-se mesmo “horrorizado”.

Se os jogos na cidade do Porto já eram frequentes, em 1936 há uma inovação: o FC Porto joga, mas fora. Retribuindo a visita do Benfica algum tempo antes, joga no terreno do rival. O resultado é um 3-3.

No ano seguinte não há “Jogo de Natal” porque há...jogo para o campeonato no Natal. O FC Porto goleia o Académico por 10-0, no dia 25 de dezembro de 1937. Era a última jornada no Campeonato Regional e o resultado, diz a revista Stadium, ajusta-se perfeitamente.

“A vitória do FC Porto foi justa e devemos salientar que no resultado de 10-0 não há ‘goals’ a mais...Foram todos gerados com técnica apreciável e, os dez tentos, levaram todos aquela marca – sem defesa possível”, lê-se.

E o que dizer do ano seguinte? Em 1938 FC Porto e Benfica empatam 4-4 e o resultado até a menor das histórias em torno do jogo. O desempate é que dá que falar e origina até versões contraditórias: o Diário de Lisboa escreve que o FC Porto vence o troféu em disputa por ter sofrido um menor número de cantos; a Stadium garante que o Benfica não apareceu para o prolongamento por ter receio de perder o comboio de regresso...

Dos jogos da quadra natalícia, há ainda a registar um empate com o Boavista para o Campeonato Regional de 1939; uma goleada de 6-2 ao Carcavelinhos; outra de 11-0 ao Atlético a contar para o Campeonato da I Divisão, além de muitas outras passagens de um futebol diferente mas indissociável da história do Futebol Clube do Porto» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181225-pt-quando-o-natal-era-sinonimo-de-jogo-do-fc-porto