«China constrói área de testes para barcos não tripulados A construção começou no passado sábado em Zhuhai, na província de Guangdong, no sul da China. O campo de teste marítimo de Wanshan vai abranger uma área de 771 quilómetros quadrados (297 milhas). No ano em que (finalmente) a ponte Hong Kong–Zhuhai–Macau estará pronta, tornando-se a maior travessia sobre o mar do mundo, a economia marítima de Zhuhai teve um novo impulso, com o anúncio da construção de um campo de testes offshore para navios autónomos, noticia o Business Insider. Vão ser instalados no projeto dispositivos de internet, instalações de comunicação e iluminação, com o sistema a ser também equipado com radares de navegação, cais de ancoragem automáticos e outros auxiliares para permitir o teste dos navios em cenários variados e multidimensionais. Tudo isso permitirá testar tecnologias e recolher dados, em tempo real, do desempenho dos barcos autónomos na prevenção de obstáculos, na pilotagem remota, em operações autónomas. O projeto, que irá ocupar uma área de cerca de 297 milhas, resulta de uma parceria entre o governo de Zhuhai, a China Classification Society (CCS), a Wuhan University of Technology e a Zhuhai Yunzhou Intelligence Technology. Em dezembro, a China terá realizado um primeiro teste com barcos autónomos, destacando-se o Huster-68, de 6,8 metros, que, juntamente com outros veículos de superfície não tripulados, realizou uma patrulha ao redor do Reservatório Songmushan.» in https://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/china-constroi-area-de-testes-para-barcos-nao-tripulados
«NATAÇÃO: VITÓRIA PORTISTA NO TORNEIO DO REI Dragões somaram 300 pontos na sétima edição da prova, realizada na Piscina do Vitória de Guimarães. A equipa de natação do FC Porto venceu a sétima edição do Torneio do Rei, destinado ao escalão de Masters, que se realizou no passado sábado, na Piscina do Vitória de Guimarães. Os azuis e brancos somaram 300 pontos, tendo ficado a grande distância do segundo, o Foca-Felgueiras (143), e do terceiro, o Sporting de Braga (99). Organizado pela secção de natação do clube minhoto, com o apoio da Associação de Natação do Norte de Portugal, o torneio contou com a participação de 173 atletas (118 masculinos e 55 femininos) em representação de 18 clubes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/torneio-natacao-110218.aspx
«SOARES FOI A CHAVE PARA REASSUMIR A LIDERANÇA FC Porto venceu o Chaves, por 4-0, e volta a ter dois pontos de vantagem para o segundo classificado. Soares bisou. O FC Porto voltou na tarde deste domingo à liderança da Liga NOS após vencer no terreno do Desportivo de Chaves, por 4-0, na 22.ª jornada. No Estádio Engenheiro Manuel Branco Teixeira, casa do Desportivo de Chaves, os Dragões deram uma lição de futebol ofensivo e eficácia, fazendo parecer fácil uma tarefa que objetivamente não o é: o Chaves não perdia em casa desde o final de agosto. Os primeiros minutos da partida foram o melhor espelho do que acabaria por se passar em 90 minutos de bom futebol. Para isso contribuiu a atitude das duas equipas, que entraram em campo à procura da essência do jogo: de jogar rápido, atacar e claro, chegar ao golo. Nessa tarefa, a última, acabaram por ser mais felizes os portistas, também porque, justiça seja feita, foram sempre os que mais fizeram por isso. Dois minutos de jogo e já Herrera contava o primeiro tiro à baliza de António Filipe, que ainda agora deve estar com as mãos quentes por ter evitado o golo do capitão azul e branco. Seguiram-se boas ações de Otávio, que terminou com Soares a ver o golo negado por um corte em cima da linha, Corona, que, depois de quebrar Bressan viu um cruzamento venenoso não ser correspondido, até que apareceu a dupla Sérgio Oliveira-Soares. Lembra-se deles do último jogo. Voltou a dar resultado. O primeiro voltou a assistir o segundo para abrir o marcador, desta vez com um remate colocado de pé esquerdo. À reação do Chaves impôs-se José Sá, com a defesa da tarde, aos 22 minutos, o que legitimou a vantagem portista que seria dobrada no minutos 28. Sobre a direita, Maxi esperou, olhou para Soares, e endereçou-lhe um cruzamento daqueles a que é impossível dizer que não. Foi exatamente assim que pensou o brasileiro, porque usou, desta vez o pé direito, para, de primeira, fazer um grande golo. Quanto a António Filipe, só voltou a ver a bola quando esta lhe foi devolvida pela rede. Vale a pena rever, quer o cruzamento, quer a finalização. Sempre jogado a um ritmo alto, o primeiro tempo poderia ter dado mais: Corona e Soares trabalharam para Marega, mas Maras evitou o 3-0 (32m) que acabaria mesmo por acontecer já no segundo tempo, com um outro mediador na jogada. Otávio, ele que foi uma das surpresas no 11, e, ora pelo centro, ora pela ala, foi sempre uma dor de cabeça para os flavienses, usou o calcanhar para assistir Marega, que aos 57 minutos disse sim a nova possibilidade de se tornar o melhor marcador dos azuis e brancos no campeonato (16). Daí até ao apito final foi um FC Porto senhor do jogo, equilibrado e a jogar mais com a cabeça do que com o coração. Afinal, os três pontos estavam seguros (e liderança do campeonato também) e já na quarta-feira vêm aí o Liverpool. Mas havia mais. Ficaram a perder os que saíram mais cedo do Estádio, porque o que Herrera e Sérgio Oliveira construíram foi uma autêntica obra de arte. O passe picado de mexicano, a receção de Sérgio Oliveira e o remate violento de primeira, para fezer o 4-0, rivalizam com a “obra” de Maxi e Soares, concluída uns minutos antes. Missão cumprida, e bem, no campeonato, está agora aberta a via para a primeira mão os oitavos de final da Liga dos Campeões, o que é sinónimo de um dos jogos mais aguardados do ano no Dragão. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/soares-foi-a-chave-para-reassumir-a-lideranca-2-11-2018.aspx
«SIM, É VERDADE, SOMOS CAMPEÕES EUROPEUS DE FUTSAL Portugal teve de ir a prolongamento para bater a Espanha por 3-2 e sagrar-se campeão europeu pela primeira vez. A seleção portuguesa de futsal sagrou-se, este sábado, campeão europeu pela primeira vez ao bater a Espanha por 3-2, resultado alcançado em prolongamento, na final do Europeu de 2018, disputado em Liubliana, na Eslovénia. Esta foi a segunda presença dos portugueses numa final, depois de, em 2010, no Europeu da Hungria, Portugal ter perdido, curiosamente, com a Espanha por 4-2. Hoje, a história foi outra e esta seleção, comandada por Ricardinho, leva a Taça da Campeão Europeu para casa. Portugal começou bem, com um golo prematuro de Ricardinho - tornou-se neste europeu o melhor marcador de sempre em fases finais de europeus com 22 golos - com o melhor jogador do mundo da modalidade a recuperar à entrada da área e a rematae sem hipóteses para Paco Sedano. Nos instantes finais do primeiro tempo, Pedro Cary demorou muito tempo a chegar à bola e Marc Tolrà conseguiu fazer um desvio subtil. O guarda-redes André Sousa ainda se esticou, mas não conseguiu evitar o empate espanhol. Na segunda parte, Miguelín aproveitou uma desatenção da defesa da seleção portuguesa e Lin, que estava completamente sozinho ao segundo poste, só teve de encostar, colocando os espanhóis em vantagem e mais perto do título. Portugal não desistiu e, a um minuto do final da partida, Bruno Coelho apareceu solto à boca da baliza e com um toque acrobático, restabeleceu a igualdade. No prolongamento, Bruno Coelho ‘bisou’, na conversão de um livre direto, no último minuto, assegurando o primeiro título de Portugal.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/futsal/artigos/sim-e-verdade-somos-campeoes-europeus-de-futsal
Portugal 3-2 Spain (Euro Futsal - FINAL) - All Goals & Highlights 10/02/2018
«Inquérito revela hiato de 36 minutos entre alerta e combate ao incêndio Houve demora na mobilização de meios de emergência após o incêndio de um autocarro no interior do túnel em Junho de 2017. O inquérito ao incêndio num autocarro dentro do Túnel do Marão revela um "hiato temporal" de "36 minutos" entre o alerta e o início do combate e aconselha uma revisão dos procedimentos para agilizar a chegada dos meios Um autocarro de passageiros ardeu a 11 de Junho de 2017 dentro do Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4 (A4), que liga Amarante a Vila Real e na sequência do incidente o secretário de Estado da Protecção Civil ordenou a realização de um inquérito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). O documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, aponta algumas lacunas e faz recomendações a nível, por exemplo, da revisão dos planos de Emergência e de Intervenção dentro da infraestrutura, que totaliza 5.665 metros. Do incêndio não resultaram feridos, mas o autocarro ardeu integralmente, a infraestrutura rodoviária sofreu danos significativos e teve que ficar encerrada ao trânsito durante alguns dias. As conclusões do inquérito revelam que se verificou um "significativo hiato temporal", de "36 minutos", que mediou entre o alerta da ocorrência e o início da acção de combate ao incêndio. O início da ocorrência foi registado às 20h30, tendo sido accionadas corporações de Amarante e Vila Meã, porque o incidente ocorreu na galeria sul, e os meios apenas chegaram ao local às 20h57. A acção de combate ao fogo começou às 21h06 e não antes devido, segundo o relatório, "à necessidade de prévias acções de reconhecimento e montagem de equipamentos". O fogo no autocarro foi, depois, extinto em "dois minutos e 36 segundos". O documento refere que é "indispensável rever os procedimentos em ordem a garantir uma mais célere resposta dos meios despachados para o local" e considera que o posto de controlo, localizado junto à saída de Amarante, deveria ser reaberto para fazer uma ligação operacional, a articulação, assistência, intervenção e apoio com os agentes de protecção e socorro. Este centro foi desactivado e transferido para as instalações da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada. O relatório classifica esta questão como "pertinente", já que o centro de controlo acessível aos intervenientes no teatro de operações poderia ter permitido visualizar as imagens do túnel, tanto mais porque se "constatou que, aquando da respectiva chegada ao local, a acção dos agentes foi atrasada devido às dificuldades de visualização provocadas pelo excessivo fumo proveniente do interior". Embora o Plano Prévio de Intervenção (PPI), da responsabilidade da ANPC, e do Plano de Emergência Interno (PEI), da IP, sejam considerados "documentos exaustivos", o relatório salienta a adopção de "medidas concretas tendentes a agilizar a chegada dos meios ao local e o início da respetiva actuação". O documento aponta que as equipas das Unidades Móveis de Intervenção e Apoio (UMIA), cuja actuação está prevista no Plano de Emergência Interno, "levaram muito tempo a chegar ao emboquilhamento (três minutos e oito segundos)" e "não fizeram o procedimento de primeira intervenção". Ouvidas durante o inquérito, estas equipas declararam que não se aproximaram do veículo sinistrado nem realizaram este procedimento devido "à dimensão do incêndio e por questões de segurança". O documento acrescenta que é preciso "aperfeiçoar os procedimentos previstos em matéria de evacuação, mormente em ordem a definir quem acompanha e coordena o grupo de utentes a evacuar (chefe de fila), quem segue em último lugar no grupo, bem como a prever a identificação de todos os utentes e verificar se foram todos evacuados para local seguro". Procedimentos que "não se verificaram nesta situação". O relatório destaca que quando o Centro Distrital de Operações de Socorro tentou contactar o representante da Infraestruturas de Portugal (IP), indicado no Plano Prévio de Intervenção, verificou que o número de telefone estava errado. Num primeiro momento, a função de comandante de operações de socorro (COS) foi assumida por uma bombeira, condutora da ambulância da corporação de Amarante, tendo sido posteriormente assumida pelo comandante da corporação. O relatório não coloca em causa o desempenho da bombeira, mas refere que, se o incidente tivesse provocado danos materiais, ela estaria "seguramente empenhada em outras tarefas". Em despacho publicado na quinta-feira, em Diário da República, o Governo determinou a revisão "com urgência" e até "31 de Março" dos planos de Emergência Interno do e de Intervenção no Túnel do Marão, ainda a elaboração de um Plano de Prevenção e a posterior realização de um simulacro de incêndio.» in https://www.publico.pt/2018/02/09/sociedade/noticia/inquerito-revela-hiato-de-36-minutos-entre-alerta-e-combate-ao-incendio-1802704
«REGRESSO AOS TRIUNFOS FRENTE AO ÁGUAS SANTAS FC Porto retomou o caminho das vitórias na 22.ª jornada do Andebol 1 ao bater o Águas Santas, por 32-25. O FC Porto venceu na tarde deste sábado a formação do Águas Santas, por 32-25, em jogo da 22.ª jornada do Andebol 1. Neste regresso aos triunfos, após o desaire a meio da semana frente ao Sporting, a equipa de Lars Walther não deu hipóteses a um conjunto maiato que só “desarmou” no segundo tempo e que tudo fez para dificultar ao máximo a conquista dos três pontos. No Dragão Caixa, assistiu-se a uma partida de andebol muito disputada e os Dragões estiveram longe de ter uma tarde tranquila. Frente a uma equipa agressiva, que na primeira meia hora soube sempre aproveitar os erros, quer na defesa, quer no ataque azul e branco, os Dragões foram obrigados a jogar no limite para evitar qualquer tipo de surpresa indesejada. A equipa maiata foi acompanhando o marcador até à dezena e sensivelmente até aos primeiros 20 minutos da partida, a partir dos quais se verificou a primeira grande diferença no marcador (13-9). Sempre em vantagem, os portistas saíram para o descanso a vencer por dois (15-13), margem que alargaram logo nos primeiros lances do segundo tempo. Gradualmente, a qualidade e a melhor condição física dos azuis e brancos acabou por se impor, com o mérito de nunca terem baixado a intensidade até ao final. A diferença, que era de quatro, passou para os 6 e chegou a ser de oito golos, com o resultado final a fixar-se nos 32-25. Na classificação, os três pontos valem uma subida provisoria ao segundo lugar, com menos quatro do que a liderança do Sporting. No final da partida o técnico Lars Walther mostrou-se feliz pela vitória após o desaire no clássico e destacou a boa resposta, sobretudo emocional, dos seus jogadores: “Entrámos um pouco nervosos pelo que se passou no jogo anterior. Nem sempre é fácil recuperar a equipa porque estávamos à espera desse jogo há muito tempo. Estou contente com esta vitória, mas continua a haver muito trabalho para fazer. Toda a gente quer jogar e quer jogar bem e estamos a trabalhar muito para chegar de novo ao topo. Sobre hoje, penso que os faltou um pouco de agressividade na defesa e um bocadinho mais de paciência nos ataques mais longos”, afirmou. FICHA DE JOGO FC PORTO-ÁGUAS SANTAS, 32-25 Andebol 1, 22.ª jornada 10 de fevereiro de 2018 Dragão Caixa, Porto Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira FC PORTO: Hugo Laurentino, Sérgio Morgado, Victor Iturriza (4), Nikola Spelic, Yoel Morales (3), Miguel Martins (3), Ángel Hernández (3), Rui Silva (1), Daymaro Salina (2), José Carrillo (4), Diogo Branquinho (3), António Areia (2), Miguel Alves (5) e Aleksander Spende (2) Treinador: Lars Walther ÁGUAS SANTAS: António Campos, Renato Ribeiro, Pedro Cruz (7), Gonçalo Vieira (3), Miguel Neves, Pedro Pacheco, Miguel Gomes (3), Mário Oliveira (1), Rúben Sousa (1), Jorge Mendes, Rúben Santos (2), Tiago Pereira, André Rei (8) e Luís Frade Treinador: Rolando Freitas Ao intervalo: 15-13» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Aguas-Santas-22a-jor-1a-fase-Andebol-1-1718.aspx
«SABER MARCAR E SABER SOFRER Vitória caseira dos Dragões sobre a Oliveirense (4-3) nos 16 avos de final da Taça de Portugal. Pelo segundo ano consecutivo, o FC Porto Fidelidade voltou a ser o carrasco da Oliveirense da Taça de Portugal de hóquei em patins. Este sábado, no Dragão Caixa, garantiu a qualificação para os oitavos de final com uma vitória por 4-3, construída com os golos de Rafa, Ton Baliu, Hélder Nunes e Reinaldo García. Na época passada, naquele mesmo pavilhão, ganhou por 7-3 e seguiu para as meias-finais da competição, rumo à reconquista do troféu do qual já era detentor. A primeira parte foi intensa, mas muito tática, como se previa num jogo a eliminar, em que qualquer erro podia ser fatal, e começou praticamente com um remate de João Souto ao ferro da baliza de Nélson Filipe. A Oliveirense entrou melhor, mas o FC Porto foi a equipa que esteve por cima durante maior parte do tempo. Logo aos quatro minutos, na primeira transição rápida da partida, o capitão Hélder Nunes serviu Rafa para primeiro golo da tarde, o 22.º na temporada do avançado. A vantagem deu confiança aos Dragões, que arriscaram sempre mais e foi com justiça que voltaram a marcar, numa bonita jogada coletiva que terminou como merecia, com uma excelente finalização de Ton Baliu (21m). Numa fase do jogo em que o FC Porto estava por cima, foi a Oliveirense a reduzir, pouco depois, por Pablo Carcela (23m), que assim fixava o resultado ao intervalo. Curiosamente era o mesmo que se verificava no jogo disputado há pouco mais de um mês, em Oliveira de Azeméis, em que os campeões nacionais levaram a melhor no jogo da primeira volta do campeonato (3-1). O início do segundo tempo fi uma fotocópia do primeiro. João Souto teve pontaria a mais e acertou, pela segunda vez, no ferro da baliza portista, logo no reatamento. A Oliveirense voltava a entrar melhor, mas foi o FC Porto a chegar ao terceiro golo. Num jogo com muitas faltas, a União chegou primeiro à décima e colocou Hélder Nunes frente a Puigbi, para o primeiro livre direto e para aquele que viria a ser o melhor momento do jogo: um golo sublime do defesa/médio que colocava o marcador com uma diferença de dois (28m). E, tal como na primeira parte, Pablo Cancela, também de livre direto, não deixou que essa margem prevalecesse no encontro por muito tempo (31m) Nesta altura, o jogo estava muito mais equilibrado, a Oliveirense dava uma boa réplica, mas numa altura em que jogava em inferioridade numérica, não foi capaz de evitar o golo de Reinaldo García que estava no sítio certo e à hora certa para assinar o 4-2 (38m). Pouco depois, Nélson Filipe negou o golo à equipa de Oliveira de Azeméis, num livre direto, mas já não foi capaz de suster o remate de Jordi Bargalló, logo a seguir, que depressa devolveu a margem mínima ao marcador (40m). Ainda faltava muito para se jogar: a Oliveirense foi em busca do empate, mas o guarda-redes portista esteve sempre seguro, tal como, aliás, esteve Puigbi, na outra baliza, que no duelo particular com Hélder Nunes levou a melhor nos noutros dois livres diretos em que estiveram cara a cara. O golo que dava uma maior tranquilidade não chegou, mas a verdade é que o FC Porto soube sofrer e conservar, com mestria, a vantagem até ao fim para poder continuar em busca da 17.ª Taça de Portugal do palmarés. FICHA DE JOGO FC PORTO FIDELIDADE-OLIVEIRENSE, 4-3 Taça de Portugal, 16 avos de final 10 de fevereiro de 2018 Dragão Caixa Árbitros: Rui Torres e José Pinto (Porto) FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.), Reinaldo Garcia, Hélder Nunes (cap.), Gonçalo Alves e Rafa Suplentes: Carles Grau (g.r.), Telmo Pinto, Ton Baliu, Jorge Silva e Álvaro Morais Treinador: Guillem Cabestany OLIVEIRENSE: Xavier Puigbi (g.r), Nuno Araújo, Jordi Bargalló, João Souto e Ricardo Barreiros Suplentes: Marco Gaspar (g.r.), Pedro Moreira, Josep Selva, Pablo Cancela e Jordi Burgaya Treinador: Tó Neves Ao intervalo: 2-1 Marcadores: Rafa (4m), Ton Baliu (21m), Pablo Carcela (23m e 31m), Hélder Nunes (28m), Reinaldo García (38m), Jordi Bargalló (40m) Disciplina: cartão azul a Ricardo Barreiros (11m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Fidelidade-Oliveirense-16-avos-Taca-de-Portugal-1718.aspx
«SUB-15 SOMAM DÉCIMA VITÓRIA EM DEZ JOGOS Dragões golearam na receção à ADC Aveleda, por 8-1, e mantêm o pleno na segunda fase do Nacional de Juniores C. A equipa de Sub-15 do FC Porto soma e segue na segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Na décima jornada, a décima vitória: os azuis e brancos receberam e bateram a ADC Aveleda (8-1), no Olival, e continuam líderes isolados da série Norte, agora com 30 pontos, mais oito do que o Sporting de Braga, segundo classificado. O encontro frente à ADC Aveleda foi amplamente dominado pelo FC Porto, que ao intervalo já vencia por 4-1, com golos de Diogo Abreu, de grande penalidade (10m), Martim Tavares (16m), Ruben Ferreira (31m) e Lucas Cândido (33m). Na etapa complementar, Ricardo Rei (38m), Gonçalo Guimarães (50m e 68m) e Veríssimo Amaro (52m) fecharam as contas de mais um triunfo dos Dragões, que na próxima ronda, a 11.ª, deslocam-se ao terreno do Vitória de Guimarães (25/02, 11h00). Os Sub-15 portistas, comandados por Tulipa, alinharam com Cláudio Sousa, Diogo Ribeiro, David Vinhas (João Sérgio, ao intervalo), Rafael Dias, Marco Cruz, Tiago Carvalho, Martim Tavares (Veríssimo Amaro, ao intervalo), Francisco Ribeiro (Ricardo Rei, ao intervalo), Lucas Cândido (Gonçalo Guimarães, 45m), Diogo Abreu e Ruben Ferreira (Tiago Antunes, 57m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub15-FC-Porto-ADC-Aveleda-10a-jor-2a-fase-CNJC-1718.aspx
«HOUVE EMPATE NA ACADEMIA DE BILHAR DO DRAGÃO FC Porto e Dragon Force anularam-se na oitava jornada do zona Norte Campeonato Nacional de carambola (2-2). O FC Porto empatou 2-2 com o Dragon Force, na oitava jornada da zona Norte do Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas, que assinala o arranque da segunda volta. O resultado não impede, porém, que os campeões nacionais e europeus se mantenham na liderança, somando agora 21 pontos, mais um do que a formação irmã, que partilha com o Leça a segunda posição da tabela. Esta sexta-feira, na Academia de Bilhar do Dragão, Hugo Costa (Dragon Force) (na foto) levou a melhor sobre Rui Manuel Costa (FC Porto) (40-39, em 45 entradas); Santos Oliveira (FC Porto) derrotou Jorge Costa (Dragon Force) (40-17, em 29 entradas); Manuel de Sousa (Dragon Force) bateu Alípio Jorge Fernandes (FC Porto) (40-32, em 50 entradas); e Fernando Cunha (FC Porto) foi mais forte do que José Miguel Soares (Dragon Force) (40-36, em 42 entradas). Na próxima jornada, o FC Porto recebe o Leça, num jogo agendado para 19 de fevereiro, às 21h30, no Dragão. No dia seguinte, no mesmo local e à mesma hora, o Dragon Force mede forças com o Norton de Matos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Bilhar-FC-Porto-Dragon-Force-8a-jor-zona-Norte-Camp-Nac-1718.aspx
«Portugal tirou três 'coelhos da cartola' e segue para a final do Europeu A Seleção nacional apurou-se esta quinta-feira para a final do Europeu, na Eslovénia, após vencer a Rússia por 3-2. Seleção nacional garantiu, esta quinta-feira, pela segunda vez na sua história o apuramento para uma final de um grande torneio. Um feito alcançado após Portugal ter vencido a Rússia, por 3-2, graças a dois golos de André Coelho e outro de Bruno Coelho, já na fase final do encontro. Os russos começaram melhor com um golo de Éder Lima logo aos quatro minutos e marcaram a segundos do fim... novamente por Éder Lima. Portugal acordou tarde para o jogo e a ‘bússola’ para a baliza de Georgi Zamtaradze tardou a ser encontrada. Na etapa inicial, os russos foram melhores e aproveitaram a lentidão lusitana para chegar, por diversas ocasiões, com perigo às redes de André Sousa. Bastaram quatro minutos para a dupla, que de nome russo têm pouco, construir a jogada do primeiro golo: Robinho serviu o compatriota para o primeiro da partida. Éder Lima apontou o 15.º golo em fases finais. A Seleção nacional teve menos um dia de descanso que os russos e a verdade é que influenciou o estado das duas equipas: a velocidade a ‘carvão’ da formação das quinas era facilmente ultrapassada por um vagão russo que beneficiou de várias oportunidades para ampliar o marcador. O perigo apenas rondou a baliza dos pupilos de Sergei Skorovich nos minutos finais da primeira parte: primeiro por Pedro Cary e depois por Nilson que construiu uma bela jogada, após tabelar com Tiago Brito. Mas as sirenes tocaram na etapa complementar. Portugal acordou e reagiu de imediato, desde os minutos iniciais da segunda parte. A Seleção nacional teve três soberanas ocasiões para faturar: primeiro Bruno Coelho, depois Cecílio e por fim João Matos. Mas o coelho apenas saiu da cartola por André Coelho que, aos 31 minutos, instalou a festa portuguesa em Liubliana. Quem tira um, tira dois e André Coelho voltou a encher o país de orgulho e operou a reviravolta no marcador, aos 35 minutos. O coração português voltou a balançar no minuto final graças a um novo Coelho… desta feita Bruno Coelho. A Rússia ainda reduziu por Éder Lima, mas a final escreve-se mesmo em português, juntamente com espanhol ou ucraniano… dúvidas para dissipar logo mais, pelas 20h, na outra meia-final do Europeu. Direto do jogo: 40' - ACABOU! ACABOU! ACABOU! PORTUGAL ESTÁ NA FINAL DO EUROPEU. 40'- GOLO DA RÚSSIA! Éder Lima reduz nesta reta final! 40' - GOOOOOOOOOOOOOOLO DE PORTUGAL! Marca Bruno Coelho. 37' - Robinho perto do empate. João Matos cometeu um erro crasso e entregou a bola em zona proibida aos russos. 36' - GOOOOOOOOOOOOLO DE PORTUGAL! A Seleção a tirar novo coelho da cartola: marca ANDRÉ COELHO! 35' - Atenção Portugal: Seleção atinge a quinta falta. 31' GOOOOOOOOOOOLO DE PORTUGAL! FESTA PORTUGUESA EM LIUBLIANA! Marca André Coelho após remate fortíssimo na zona central. Portugal a equilibrar a contenda, a aparecer com maior regularidade nas imediações da área russa e os internacionais lusos espreitam o golo do empate. 27' - João Matos perto, perto do golo. O internacional português escapou pela direita e atirou cruzado, com a bola a rasar o poste contrário. 26' - Remate de Cecílio e novamente Zamtaradze a brilhar. 23' - Bruno Coelho perto do golo, mas grande defesa de Zamtaradze. 21' - Éder Lima colocou em aviso a baliza de André Sousa. 21' - Início da segunda parte. 20' - Intervalo em Liubliana. Os russos saem em vantagem por 1-0, com golo de Éder Lima, aos quatro minutos. 18' - Nilson, depois de uma tabela com Tiago Brito, esteve perto do golo, mas Zamtaradze faz bem a mancha ao remate do português. 17' - Que oportunidade: Pedro Cary surgiu isolado, mas já em desequilíbrio falhou o remate. Esteve perto o empate. 15' - Remates à baliza: seis para a Rússia, apenas um para Portugal. 13' - Robinho perto de alcançar o segundo golo, a bola ainda bate no ferro pela parte de fora da baliza. 11' - Remate de longe de Ricardinho para defesa de Zamtaradze. Portugal a sentir bastantes dificuldades, com a Rússia muito bem posicionada em campo, a recuperar muito rapidamente a bola aos pupilos de Jorge Braz. 8' - Bruno Coelho remata cruzado, Pedro Cary a desviar, mas a 'redondinha' a sair ao lado. 7' - Grande lance de Robinho: a bola só parou no ferro da baliza de André Sousa. 5' - Livre de Bruno Coelho: remate forte a passar ao lado da baliza russa. 4' - Golo da Rússia. Marca Éder Lima. Robinho serviu o compatriota para o primeiro da partida. Éder Lima marcou o 15.º golo em fases finais. 1' - A bola já rola na Arena Stožice na Eslovénia. Fernando Gomes marca presença em Liubliana para assistir à meia-final entre Portugal e Rússia. Já se ouve A Portuguesa em Liubliana, na Eslovénia. Cinco inicial de Portugal: André Sousa, Pedro Cary, Bruno Coelho, João Matos e Ricardinho; Cinco inicial da Rússia: Georgi Zamtaradze, Eder Lima, Robinho, Daniil Davydov e Ivan Chishkala» in https://www.jn.pt/local/noticias/vila-real/vila-real/interior/governo-quer-revisao-dos-planos-de-emergencia-e-intervencao-do-marao-9107528.html
Russia 2-3 Portugal (Euro Futsal) - All Goals & Highlights 08/02/2018
«Governo quer revisão dos planos de Emergência e Intervenção do Marão
O Governo determinou esta quinta-feira a revisão dos planos de Emergência Interno e de Intervenção do Túnel do Marão e a elaboração de um Plano de Prevenção, até 31 de março, e a posterior realização de um simulacro de incêndio.
O despacho assinado pelos secretários de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, e das Infraestruturas, Guilherme d'Oliveira Martins, foi publicado esta quinta-feira, em Diário da República (DR), e surge na sequência do relatório final do inquérito ao incêndio num autocarro de passageiros, que ocorreu em junho dentro do Túnel do Marão, inserido na A4, entre Amarante e Vila Real.
Na sequência deste incidente, o secretário de Estado da Proteção Civil ordenou à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) a realização de um inquérito para avaliação da resposta operacional à ocorrência.
Dois meses depois do incêndio no autocarro, ardeu também um carro ligeiro dentro do túnel. Nos dois casos não se registaram vítimas, contudo, a infraestrutura ficou fechada ao trânsito por diferentes períodos de tempo.
No início de janeiro, o novo titular da pasta da Proteção Civil revelou ter recebido as conclusões do inquérito e hoje, através do despacho publicado no DR, o Governo determinou que, até 31 de março, deve ser feita a revisão do Plano Prévio de Intervenção (PPI) pela ANPC e também do Plano de Emergência Interno (PEI) pela Infraestruturas de Portugal (IP), bem como a elaboração de um Plano de Prevenção pela IP.
Depois, deverá ser realizado um simulacro de incêndio no interior do túnel para validar a conformidade das novas versões dos planos e de modo a salvaguardar a segurança de pessoa.
Segundo o despacho, a revisão do Plano de Emergência Interno, pela IP, deve ser feito ao "nível da evacuação de pessoas em situação de emergência, da atuação das equipas de segurança da entidade gestora, da valorização das potencialidades do posto de controlo, localizado junto à saída do túnel, no sentido de Amarante".
A elaboração do Plano de Prevenção, pela IP, "deve concretizar os procedimentos de manutenção e conservação das instalações técnicas e dos equipamentos e sistemas de segurança, englobando ainda as medidas de autoproteção, o plano de formação, bem como os procedimentos de rotina no âmbito da segurança".
A revisão do Plano Prévio de Intervenção, pela ANPC, será feita no "sentido da otimização do despacho de meios em situação de emergência, de modo a assegurar uma resposta operacional oportuna e eficaz".
Após a revisão e elaboração dos planos, deverá ser realizado um simulacro de incêndio no interior do Túnel do Marão, "tendente a avaliar a articulação e a resposta à emergência por parte das entidades envolvidas, nomeadamente as equipas de segurança da entidade gestora e as equipas dos agentes de proteção civil".
De acordo com despacho, "este simulacro não prejudica a realização dos exercícios periódicos definidos no Plano de Emergência Interno".
O presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, tem insistido em ter acesso ao relatório e que as conclusões sejam revertidas na melhoria das condições de segurança da infraestrutura.
Na quarta-feira, o PSD, através do vice-presidente da bancada parlamentar, Luís Leite Ramos, exigiu conhecer os resultados do inquérito aos casos de viaturas ardidas, acusando o Governo de estar a "brincar com a segurança" dos utilizadores desta infraestrutura.
Por sua vez, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu que o Túnel do Marão é uma "infraestrutura segura" e anunciou que até ao final de março serão implementadas as conclusões retiradas após os incidentes de junho e agosto de 2017.
«Amarante: Passear pela cidade que é guardada por serras e rio
Cidade guardada por serras e rio, atrai ao olhar de longe e encanta ao chegar perto. É casa de grandes nomes da arte e da literatura, mas consegue inspirar até o mais breve passante. E, ao regressar a casa, Amarante é uma terra que deixa saudade.
Ao raiar do dia, nem o céu nebuloso de meados de janeiro retira o charme à cidade. Da varanda do Des Arts – Hostel & Suites, de frente voltada para o Tâmega, a vista alcança as paisagens verdejantes que se estendem para lá do rio. Abriu em julho, num edifício onde em tempos funcionou o Grand Hotel Silva, o hotel mais antigo da região, com referências que remontam a 1902. Francisca Fonseca e os irmãos, Rita e Álvaro, decidiram recuperar o velho hotel da família, com o objetivo de prestar homenagem aos nomes da arte e da literatura que marcaram a cidade, ou não fossem eles sobrinhos-bisnetos do poeta amarantino Teixeira de Pascoaes. Ao todo são 48 camas, entre suites e camaratas, dispostas pelos cinco pisos do edifício, que ajudam a dar resposta ao crescimento turístico da região, que hoje, acreditam os herdeiros de Pascoaes, começa a «estar na moda outra vez».
As referências ao poeta continuam alguns passos rua abaixo. Ao chegar à Praça da República, encontra-se o histórico Café-Bar São Gonçalo, fundado nos anos 1930, e desde esses tempos lugar de tertúlias e ponto de encontro da elite cultural local e nacional. Por aqui passaram escritores, pintores, políticos e foi o local de eleição de Teixeira de Pascoaes, pioneiro do saudosismo, para se dedicar à sua obra. Ao fundo da sala, está uma estatueta do poeta, sentado à mesa, dedicado à escrita, como tantas vezes fazia, inspirado pelo cenário idílico que se compõe lá fora e que tantos outros artistas apaixonou. Não é difícil perceber porquê. Deste lado aglomera-se o legado arquitetónico e cultural da cidade, edifícios históricos, distanciados por meros passos, e com histórias para contar. Do outro, o comércio, a cozinha regional e as gentes, em rebuliço, lado a lado com as paisagens serranas. E ao centro, a ponte, majestosa, a unir o que o rio separa.
Também Amadeo de Souza-Cardoso, grande nome da arte moderna, se deixou cativar por esta terra. Ali ao lado, no museu de seu nome, antigo mosteiro de São Gonçalo, construído no século XVI, encontra-se um espólio com obras únicas do pintor, entre elas o seu último quadro, Ascenção do quadrado verde e a mulher do violino.
À saída do museu é obrigatório entrar no edifício mais imponente do centro histórico, a igreja de São Gonçalo, monumento contíguo ao mosteiro, erguido à margem do rio e em esquina com a ponte. O túmulo do beato São Gonçalo, padroeiro da cidade, que aqui jaz abaixo do altar-mor, atrai peregrinos de todo o país e arredores, mas é à entrada do santuário que se encontra um excecional órgão de tubos ibérico – assim chamado pela caraterística de possuir tanto tubos horizontais como verticais, algo que só se encontra na Península Ibérica –, que faz parte de um conjunto de quatro existentes em igrejas do centro histórico e que contribuíram para que Amarante fosse considerada pela UNESCO, a outubro do ano passado, cidade criativa na área da música. Na decisão também pesaram grandes eventos ali organizados, como o Band’arte, o Há Fest e o Festival Mimo, que desde 2016 escolheu Amarante para celebrar a música do mundo.
Museu Amadeo Souza-Cardoso (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)
Uma rua para provar
O rio corre sereno, mas parece irrigar de vivacidade as suas margens. Há quem se passeie de um lado para o outro, ao ritmo da corrente. Veículos e pedestres vão-se revezando na travessia da ponte, ora espera um, ora encosta outro, e quando finalmente conseguimos alcançar a outra margem damos conta de uma rua perfeita para encher a barriga. Começando pela sobremesa, na Confeitaria da Ponte, para quem desce é logo a primeira porta do lado esquerdo, aberta desde 1930. A longa fila pode assustar, mas vale a pena a espera, ainda mais se se conseguir uma mesa ao fundo da sala, o mais perto possível das grandes janelas.
A sensação é a de estarmos num barco, já que a única coisa que se vê ao olhar pelo vidro é o Tâmega. Expostos na montra estão os cinco doces conventuais típicos da região, o difícil é mesmo escolher por onde começar. Há os foguetes, os são gonçalos, as lérias, as brisas e os papos-de-anjo, estes os mais populares.
E como estamos em Amarante não faltam também os doces fálicos de São Gonçalo, que tem reputação de casamenteiro. Ao leme da confeitaria desde 2010 está Ricardo Ribeiro, com o objetivo de «recuperar a dimensão e a afirmação a nível nacional que a casa teve noutros tempos», e para isso conta com a ajuda das pasteleiras. «Elas é que controlam tudo lá em baixo, sem elas nada disto era possível», diz com carinho o proprietário.
Seguindo caminho pela calçada irregular, tornada escorregadia pela inclinação e pela chuva miúda que a tempos cai, erguem-se aconchegados de um lado e do outro da Rua 31 de Janeiro edifícios que desde sempre albergaram o principal polo comercial da cidade. E disso ninguém sabe melhor do que Manuel Silva – Necas, como é conhecido –, que há quase meio século é a cara da Mercearia Costa. Chegou em 1972, estava a casa aberta havia 5 anos. Agora pertence a Hugo Magalhães e está transformada em garrafeira, onde estão em destaque os vinhos do Douro, que «os verdes, esses, ainda há a tradição de os ir buscar diretamente às adegas dos produtores locais», explica Hugo.
Vinho verde, no entanto, é o que não falta mais à frente, na’A Taberna. Mal se entra pela porta estreita, logo se repara nos grandes presuntos que pendem do teto de madeira, deixando adivinhar o que aqui se come. Servem petiscos tradicionais, sandes de presunto com ovo estrelado, especialidade da casa, prego no pão com queijo da serra, caldo verde, pataniscas. Para acompanhar, vinho verde da região, e está completa a receita para uma tarde bem passada, até para celíacos, já que na ementa estão assinaladas as opções sem glúten. A rematar a decoração nas paredes rústicas, a imagem de São Gonçalo, em azulejos, e um estendal de fotografias instantâneas que os irmãos Fernando e João Paulo Carvalho tiram aos clientes que por aqui passam.
No largo onde vai desaguar esta rua de sabores encontramos um conceito mais contemporâneo, a primeira loja de pedra e cal da FOL Gourmet Popcorn em Portugal, aberta em dezembro. Foi no Porto que Gabriela Carvalho provou as pipocas da marca italiana e ficou rendida. «Adoro pipocas, a minha filha também, e não havia nada do género aqui, por isso pensei “porque não?”», conta. «Mas a abrir tinha de ser na minha cidade.» Ao todo são 30 sabores de pipocas, que vão alternando pelas nove opções disponíveis em loja. Há-as doces, agridoces e salgadas, com sabor a piza, malagueta, pistácio. «Os mais pequenos gostam muito das de chocolate, mas as mais populares são as de caramelo, as mais parecidas com as que comemos no cinema, e também as de cappuccino», explica Gabriela.
Entradas, salpicão, quero e presunto na Taberna do Coelho. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/GI)
Chegada a hora de jantar, é quase mandatória uma visita à Taberna do Coelho, a cinco minutos do centro histórico. A especialidade da casa é o cabrito assado, capaz de render até os mais céticos. Quem o prepara é Filipe Coelho, que assumiu as rédeas da casa, depois de 52 anos ao cargo do pai, e que enquanto não arranja cozinheira lá vai também controlando a cozinha, seguindo os passos que aprendeu com a mãe. «Quando era pequeno, ajudava-a a temperar o cabrito e fui apanhando o jeito».
Ao cair da noite, nem a frescura de inverno afasta as pessoas do centro histórico. O Tílias Lounge, com vista privilegiada para o rio, é um dos lugares mais procurados pelos amarantinos para um serão tranquilo ao som de jazz, blues ou bossa nova. Adequa-se a todas as idades, em especial para quem privilegia conversas noite dentro, na companhia de amigos e gin, a bebida ex-líbris do bar. «O nosso objetivo era criar um ambiente sereno, onde as pessoas pudessem descontrair, estar em grupo sentadas à volta das mesas que dispomos pela sala, sem o alvoroço de um bar tradicional», explica Valter Teixeira, um dos proprietários. A varanda coberta, debruçada sobre a margem, convida a prolongar o serão e a apreciar o cenário noturno da cidade, embelezada com as luzes que se refletem no rio e no piso molhado. A paisagem transforma-se, e de um predominante tom verde vivaz, idílico, toma tons mais carregados, um tanto melancólicos, mas que ao mesmo tempo mantém uma serenidade que deixa saudade na hora da despedida.
Apreciar o legado natural
Em Amarante, território atravessado pelo Tâmega e ladeado pelo Marão, não faltam espaços naturais para explorar. É uma cidade tanto para percorrer a pé e para nos perdermos na paisagem, em parte minhota, em parte transmontana. Descendo as escadas que ligam o mercado municipal à margem do rio, encontram-se meia dúzia de barcos atracados que marcam o início de um percurso pedonal até às antigas azenhas, outrora movidas pela força da água que aqui corre forte devido aos rápidos. No verão pode-se atravessar aqui o rio. Na outra margem erguem-se milhares de árvores no centenário Parque Florestal de Amarante. São mais de cinco hectares de terreno para percorrer, onde desde 1916 se produzem várias espécies arbóreas destinadas à florestação da serra do Marão, entre elas ginkgo, uma das árvores mais antigas do mundo. Para um passeio mais prolongado há ainda a Ecopista do Tâmega, um percurso de 39 quilómetros que liga Amarante a Arco de Baúlhe, ao longo da antiga linha ferroviária que acompanha de perto, em grande parte do caminho, as sinuosidades do rio.
Promover a cultura na cidade
O movimento Gatilho começou como uma revista mensal de divulgação artística em 2013, e, acredita o fundador Gilberto Pinto, foi «o precursor do programação cultural em Amarante». Hoje, na Porta 43 da Rua Teixeira de Vasconcelos, «é raro estarem as paredes vazias», já que há sempre exposições temporárias. Ao longo do ano promovem uma concorrida agenda musical e desde 2015 organizam o FLIP – Mostra Internacional de Animação de Amarante. O objetivo é promover os artistas locais e trazer à cidade visões exteriores, ao mesmo tempo que fomentam a produção artística através de workshops e formação contínua em artes plásticas, abertos a todas as idades. Os aprendizes mais novos têm 5 anos, mas com a ajuda do formador Diogo Cardoso já fazem as primeiras experiências em edição de imagem e animação.» in https://www.evasoes.pt/ar-livre/amarante-passear-pela-cidade-que-e-guardada-por-serras-e-rio/
(AMARANTE PELOS OLHOS DE UMA AMARANTINA-VIDEO LONGO)
«SOARES, O DOMADOR DE LEÕES Golo do avançado brasileiro valeu a vitória do FC Porto sobre o Sporting na meia-final da Taça de Portugal (1-0). À terceira foi de vez: depois de dois empates a zero - um na Liga e outro na Taça da Liga –, o FC Porto venceu o Sporting por 1-0 e ganhou vantagem na meia-final da Taça de Portugal, que conhecerá a sua sentença na segunda mão, a ser disputada a 18 de abril, no Estádio José de Alvalade. Na noite desta quarta-feira, no Estádio do Dragão, Soares voltou a mostrar vocação para domar leões: depois de ter bisado na receção aos lisboetas (2-1), na edição passada do campeonato, o avançado brasileiro - que com a camisola do Vitória de Guimarães já tinha marcado ao mesmo adversário - apontou, na segunda parte, o golo que garantiu a vitória portista que podia ter tido números mais expressivos face àquilo que se passou em campo. Como tem sido tradição ao longo da época, os portistas entraram a todo o gás, pressionantes, com uma reação rápida à perda de bola e de olhos postos na baliza. Soares, uma das duas novidades no onze de Sérgio Conceição, deu o primeiro aviso, num cabeceamento que rasou a trave (7m); depois foi Herrera que não deu a melhor sequência a uma grande jogada em que Ricardo ganhou na velocidade a Fábio Coentrão (17m); e, logo a seguir, foi Brahimi que, em posição privilegiada, permitiu a defesa de Rui Patrício (21m). A melhor oportunidade da primeira parte, no entanto, nasceu através de um lance de bola parada: Sérgio Oliveira teve pontaria a mais e levou a bola a embater no poste num livre superiormente cobrado (28m). Mas não foi a última dos portistas no primeiro tempo, porque três minutos depois, Herrera, com Rui Patrício pela frente, acertou mal na bola e desperdiçou outra ocasião soberana. O FC Porto estava claramente por cima do Sporting disposto num 3-4-3, com as linhas muito baixas, à espera do erro do adversário, que só conseguiu equilibrar as operações no último quarto de hora, mas que apenas por uma vez conseguiu assustar Casillas. De regresso à baliza para cumprir o centésimo jogo com a camisola azul e branca, o guarda-redes espanhol parou o remate de Ristovski com toda a classe que o mundo lhe reconhece (41m). Os lisboetas regressaram para a segunda parte ligeiramente mais adiantados no terreno e a criar perigo logo no início, num remate de Doumbia a rasar o poste (49m). O jogo estava mais equilibrado, mas tudo mudou quando Sérgio Oliveira, um dos melhores em campo, cruzou milimetricamente para Soares voar como Jardel sobre os centrais e cabecear para o fundo das redes, colocando a justiça que o marcador há muito reclamava (60m). O golo deu oxigénio e confiança ao FC Porto que, cinco minutos mais tarde, podia ter aumentado a vantagem, num cabeceamento de Soares, que viu Patrício negar-lhe o bis com uma defesa monstruosa (65m). Em desvantagem, o Sporting abandonou o esquema de três centrais e arriscou tudo, mas apenas por uma vez foi capaz de assustar verdadeiramente Casillas, já na parte final – valeu um corte providencial de Felipe. Do outro lado, Patrício nunca pôde estar descansado, porque o FC Porto, com mais espaço e com a linha avançada refrescada, continuava à procura do 2-0. Hernâni, por duas vezes, não esteve longe de dar aos azuis e brancos maior conforto na eliminatória e o prémio, diga-se, até seria justo para a única equipa que quis verdadeiramente ganhar o jogo. VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2017%20-%202018/soares-o-domador-de-leoes-2-7-2018.aspx
Taça de Portugal (Meias-Finais - 1ª Mão): Resumo FC Porto 1-0 Sporting CP