04/07/17

Política de Educação - Há escolas que estão a passar de ano de escolaridade alunos do básico com mais de quatro negativas, sabe o i.



«Escolas estão a passar alunos com quatro e cinco negativas

Escolas seguem orientações da tutela e há alunos a passar de ano tendo negativa a metade das disciplinas. Há diretores a fazer pressão sobre os professores para subirem as notas nos conselhos de turma, reuniões de avaliação.

Há escolas que estão a passar de ano de escolaridade alunos do básico com mais de quatro negativas, sabe o i. No secundário há ainda outras escolas que estão a fazer pressão junto dos professores para que subam as notas negativas dos alunos de forma a que se possam inscrever no ano seguinte, sem deixarem disciplinas em atraso.

Desta forma, os alunos do 5.o ano de escolaridade, por exemplo, que têm nove disciplinas, estão a passar de ano tendo metade das disciplinas com nota negativa – cenário que resulta de orientações dadas pelo ministério e do que está previsto na lei desenhada pelo gabinete de Tiago Brandão Rodrigues, indicando que o chumbo deve ser aplicado de forma “excecional”.

A grande maioria das escolas estão a passar os alunos com quatro negativas, denunciaram ao i vários professores e diretores de norte a sul do país, mas há casos em que os alunos transitam de ano com mais de quatro negativas. Há casos de cinco ou seis notas negativas. Nestas escolas, “independentemente do número de negativas dos alunos”, o conselho de turma – órgão máximo de avaliação dos alunos – “decide pela transição considerando que o aluno pode recuperar os conhecimentos e as competências não desenvolvidas em anos futuros”, denunciou ao i um professor.

“Regresso ao facilitismo”

No geral, a regra em vigor é “passar os alunos e reter apenas situações por extrema falta de assiduidade e casos de abandono escolar”, garantiu ao i um outro professor. São as chamadas passagens administrativas.

E caso os docentes, em conselho de turma, não subam as notas aos alunos de forma a que transitem de ano, há diretores que estão a repetir as reuniões de avaliação exercendo pressão junto dos professores. O i sabe de escolas da Margem Sul onde estão a ser repetidas várias reuniões. Num estabelecimento escolar do distrito de Setúbal foram, até ao momento, repetidas 16 reuniões de conselho de turma de anos do básico e secundário, com a diretora a dar instruções expressas aos professores para que tenham como patamar mínimo 8 valores de nota a atribuir aos seus alunos – neste caso, secundário.

“É o regresso ao facilitismo” já anteriormente aplicado durante o governo de José Sócrates, constataram ao i os diretores e professores ouvidos.

No ano passado, de forma menos generalizada, já houve escolas onde os alunos transitaram de ano escolar com sete notas negativas, como é o caso do agrupamento Poeta Joaquim Serra, no Montijo.

Também no ano letivo 2008/2009, durante a tutela de Maria de Lurdes Rodrigues, ministra do PS, foram noticiados vários casos de alunos que passaram de ano com nove notas negativas.

Ao i, os pais tecem críticas a estas orientações do ministério, frisando que “progredir sem saber não é bom para ninguém”. O presidente da Confap, Jorge Ascensão, avisa que aos pais interessa “pouco os indicadores que dizem que temos uma taxa de retenção muito baixa” que, em seu entender, não passam de “cosmética”. Os pais estão, sim, “mais preocupados em ver a taxa de conhecimento de competências dos jovens mais alta”.

Orientações dadas pelo Ministério da Educação

Este é o resultado das orientações dadas pelo Ministério da Educação aos diretores para que considerem o “chumbo” apenas com caráter “excecional” nos anos escolares intermédios (2.o, 3.o, 5.o, 7.o, 8.o, 10.o e 11.o anos de escolaridade) – orientações que tanto o ministro da Educação como o secretário de Estado, confrontados no parlamento, já garantiram ser “falsas”, mas que o i sabe têm vindo a ser dadas de forma verbal em reuniões e que ganharam força legal através de um despacho normativo, o 1-F/2016.

Nesse despacho, com data de 5 de abril de 2016, lê-se no artigo 21.o, que regula os princípios da avaliação das aprendizagens dos alunos, que “a decisão de transição para o ano de escolaridade seguinte reveste caráter pedagógico, sendo a retenção considerada excecional”.

Também na semana passada, o governo reuniu com todas as escolas públicas em Matosinhos para debater o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, onde foi “reiterado” na mensagem passada aos diretores que “a regra é a transição” – orientação que já tinha sido dada aos diretores, no início do ano letivo, via telefone e durante reuniões.

Note-se que, apesar de ter negado ter dado as instruções às escolas, o ministro da Educação já assumiu, a 8 de novembro de 2016, no parlamento, que considera os chumbos “ineficazes, caros, punitivos e segregadores”, e que, “como é óbvio, devem ser mesmo excecionais” porque, sustenta, “o chumbo não é algo rentável para o sistema educativo”.

Com a aplicação destas regras, neste momento, “não há um regime nacional” definido para o chumbo dos alunos. Ou seja, há casos de alunos, por exemplo, com cinco negativas que numa escola passariam de ano, e noutra não.

Sucesso escolar

A redução da taxa de retenção, através das passagens administrativas, é um dos resultados que o Ministério da Educação pretende conseguir com o Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE), que foi desenhado pela tutela para o “combate ao insucesso escolar num quadro de valorização da igualdade de oportunidades e do aumento da eficiência e qualidade das instituições públicas”.

Com este programa, o Ministério da Educação impôs às escolas uma revisão das suas metas e regras de transição dos alunos para os próximos dois anos letivos.

José Verdasca – ex-diretor regional de Educação do Alentejo durante a tutela de Maria de Lurdes Rodrigues (entre 2005 e 2011) –, a quem cabe a coordenação do PNPSE, foi claro nas orientações transmitidas às escolas. Cada um dos estabelecimentos de ensino tinha de definir quatro a cinco medidas que resultassem num “expetável”, lê-se no documento, “impacto nas taxas de sucesso face ao histórico de partida em cada um dos anos de escolaridade”.

Verdasca deu mesmo exemplos: se a taxa média de sucesso de uma escola “num determinado ciclo de escolaridade é de 88%, o compromisso a dois anos será atingir uma taxa de sucesso de pelo menos 91% e, a quatro anos, de pelo menos 94%”.

Questionado pelo i, o Ministério da Educação diz que “a decisão de retenção ou não retenção é sempre uma decisão de cada conselho de turma”, assumindo que as aprendizagens são desenvolvidas “ao longo de um ciclo, pelo que as escolas têm autonomia para avaliar a capacidade de recuperação dos alunos e os custos e benefícios da repetição de várias disciplinas em que houve sucesso”.» in https://ionline.sapo.pt/570661

03/07/17

Amarante Rebordelo - Escola Primária oferecida por António Maria dos Santos em 1919, nesta linda freguesia de montanha, na Serra da Meia Via!



(António Maria dos Santos em 1919 oferece uma Escola à Freguesia de Rebordelo, naqueles tempos, Homens com Visão)


Corrupção - Ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, do governo de José Sócrates, está a ser ouvido nas instalações da PJ e já foi constituído arguido no âmbito do inquérito das chamadas rendas energéticas.




«Manuel Pinho constituído arguido por suspeitas de corrupção e tráfico de 
influências

Ex-ministro da Economia está a ser ouvido nas instalações da PJ e já foi constituído arguido no âmbito do inquérito das chamadas rendas energéticas. Suspeitas de crime recaem sobre factos que violam os deveres de titular de cargo político que podem ter sido praticados entre 2007 e 2014.

O antigo ministro da Economia do Governo de José Sócrates foi hoje constituído arguido antes do início do interrogatório na Polícia Judiciária (PJ) que está a realizar-se nesta manhã no âmbito das investigações dirigidas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) às chamadas rendas energéticas e ao financiamento da EDP à Universidade de Columbia, em 2010, criando um curso de energias renováveis ministrado por Manuel Pinho. Sobre o ex-governante recaem suspeitas de crime de corrupção passiva e tráfico de influências, sabe o Jornal Económico.

O jornal Expresso avançou ao final desta manhã que o antigo ministro da Economia Manuel Pinho está a ser ouvido na PJ em Lisboa, no âmbito da investigação em torno das rendas da EDP, devido a suspeitas do Ministério Público de que possa ter havido corrupção associada ao processo legislativo de criação do regime de Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). O Jornal Económico apurou que, no seguimento da qualidade de arguido que já tinha sido comunicada pela PJ a 20 de junho, na notificação para prestar esclarecimentos terão sido imputados os fatos que indiciam crimes de corrupção passiva e tráfico de influências, no âmbito do Código Penal e da Lei 34/87 que prevê os crimes da responsabilidades de titulares de cargos políticos.

O nº 1 do artigo 17.º desta Lei está prevista uma pena de prisão de 2 a 8 anos para a corrupção passiva: “O titular de cargo político ou de alto cargo público que no exercício das suas funções ou por causa delas, por si ou por interposta pessoa, com o seu consentimento ou ratificação, solicitar ou aceitar, para si ou para terceiro, vantagem patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para a prática de um qualquer acto ou omissão contrários aos deveres do cargo, ainda que anteriores àquela solicitação ou aceitação, é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos”.

Em, causa estão factos que indiciam a existência de contrapartidas, monetárias ou outras, contrárias ao dever do cargo político (Manuel Pinho foi ministro da Economia e da Inovação entre 2005 e 2009) que, segundo o Jornal Económico apurou, podem ter sido praticados entre 2007 e 2014.

Manuel Pinho chegou esta manhã às instalações da PJ acompanhado pelo seu advogado, Ricardo Sá Fernandes.

Na edição da passa sexta-feira, o Jornal Económico avançou que Manuel Pinho, ex-ministro da Economia, seriar ouvido pela PJ antes das férias judiciais na qualidade de arguido, sabe o Jornal Económico. O interrogatório foi marcado com o advogado do ex-governante, Ricardo Sá Fernandes, que garantiu, na semana passada, não ter lhe sido comunicado “formalmente” o estatuto com que Pinho vai ser ouvido no âmbito do inquérito do Ministério Público às chamadas rendas excessivas.

“O Dr. Manuel Pinho será ouvido nos termos acordados até às férias judiciais, não tendo sido formalmente comunicado o estatuto em que vai ser interrogado”, avançou ao Jornal Económico Ricardo Sá Fernandes.

O ex-governante disse ao jornal Expresso, a 24 de junho, que a suspeita de corrupção em torno dos alegados benefícios obtidos pela EDP com a legislação dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) é “um absoluto disparate” e garantiu estar disponível para depor. Manuel Pinho deu conta ao Expresso que o seu advogado transmitiu à PJ, na sequência de um telefonema desta força policial a 19 de junho, a sua disponibilidade para se deslocar a Portugal para prestar às autoridades “todos os esclarecimentos que entendam necessários”.

Foi, então, acordado, segundo o advogado, ser ouvido no início de julho, dado que, explicou Ricardo Sá Fernandes ao Jornal Económico, Manuel Pinho encontra-se nos Estados Unidos e tem ainda uma viagem marcada para a China. “Diligenciou-se que fosse ouvido até 15 de julho, antes das férias judiciais”, sinalizou o advogado do ex-ministro da Economia do primeiro Governo de José Sócrates que aprovou, há 10 anos, o regime jurídico dos contratos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).

Questionado sobre se considera “um disparate” investigações do Ministério Público ao caso dos CMEC, Sá Fernandes afirma: “Sou advogado. Vou aguardar o desenrolar dos acontecimentos”.

Recorde-se que uma das linhas da investigação do MP procura associar o financiamento da EDP à Universidade de Columbia (nos Estados Unidos da América), em 2010, criando um curso de energias renováveis ministrado por Manuel Pinho, e as condições que a empresa garantiu em 2007 na revisão dos CMEC e na extensão (sem concurso) das concessões das suas barragens.

Segundo o MP, prosseguem as investigações dirigidas pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estando em causa factos suscetíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e participação económica em negócio.

A 24 de junho, o ex-ministro da Economia quebrou o silêncio ao jornal Expresso sobre o caso e sobre as suspeitas de alegada corrupção: “Não sei se existe essa suspeita, mas se existir apenas posso dizer que se trata de um absoluto disparate e que tudo deve ser investigado até ao mais pequeno detalhe, se existirem dúvidas”.

No início de Junho, a EDP, a EDP Renováveis e a REN foram alvo de buscas que levaram António Mexia, presidente da EDP e Jorge Manso Neto, presidente da EDP Renováveis e mais cinco gestores a serem constituídos arguidos. Entre os restantes arguidos estão dois ex-assessores de Manuel Pinho no Ministério da Economia: Rui Cartaxo, atual chairman do Novo Banco e ex-presidente da REN, e João Conceição, atual administrador da REN.

Manuel Pinho desvalorizou ainda a possibilidade de ser constituído arguido, explicando que “se tal suceder isso apenas significa que estou a ser alvo de uma investigação, nada mais”.

O ex-ministro foi ainda questionado sobre se a relação que tinha com António Mexia terá condicionado a sua independência face às pretensões da EDP enquanto foi ministro da Economia. Ao que Pinho respondeu: “De forma alguma, tanto mais que a escolha do doutor António Mexia foi, como se sabe, da inteira responsabilidade dos acionistas privados, que em final de 2005 reclamaram o direito de nomear o CEO da EDP. Para eles, era o doutor António Mexia e mais ninguém.”» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/manuel-pinho-constituido-arguido-por-suspeitas-de-corrupcao-e-trafico-de-influencias-178877


Ambiente e Ecologia - O físico teórico Stephen Hawking acredita que o Presidente dos Estados Unidos pode levar o planeta ao limite, ficando parecido a Vénus.




«Stephen Hawking acredita que Trump pode levar Terra "ao limite”

O físico teórico Stephen Hawking acredita que o Presidente dos Estados Unidos pode levar o planeta ao limite, ficando parecido a Vénus.

O físico aproveitou uma entrevista dada à BBC para mostrar o seu descontentamento com a decisão de Donald Trump de voltar atrás com o Acordo de Paris. Stephen Hawking acredita que estamos perto do ponto limite em que o aquecimento global se pode tornar irreversível.

“Estamos a aproximar-nos do ponto em que o aquecimento global se torna irreversível. As ações de Trump podem levar a Terra ao seu limite, ficando semelhante a Vénus, com temperaturas de 250 graus e chuva de ácido sulfúrico”, disse o físico em entrevista à BBC.

O físico destaca ainda que é possível travar o aquecimento global se o mal começar a ser combatido agora, algo com que Trump não parece estar preocupado ao recuar no Acordo de Paris.

Num acontecimento cientifico não muito positivo para a Casa Branca, o sector científico perdeu, este fim-de-semana, os últimos três membros da equipa, levando a que estejam, atualmente, zero pessoas a trabalhar neste departamento.

Um dos últimos membros da equipa publicou no Twitter que “a divisão cientifica 'está fora'. Mic drop”. Os três funcionários ainda faziam parte da equipa colocada durante a administração Obama, que chegou a ter nove funcionários a tratar de temas ligados à biotecnologia, de resposta a crises, entre outros assuntos.» in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/stephen-hawking-acredita-que-trump-pode-levar-a-terra-ao-limite


Alterações Climáticas - Causas e Consequências (Climate Change - Causes and Consequences) - HD


Ambiente e Ecologia - Esse ano ocorreu um índice maior de incêndios florestais no ártico, e isso poderia “está indo para as geleiras da Groenlândia”, afirmou o geólogo.



«Gelo da Groenlândia está ficando cinza, e cientistas não sabem ao certo o motivo

Todos nós sabemos que as geleiras são brancas, certo? Mas isso não vem ocorrendo com os blocos congelados na Groenlândia. O fenómeno pode ser devastador já que ele se encontra em seu pior momento atualmente.

Como o preto absorve maior quantidade de calor, evidentemente ele irá derreter em maior quantidade. Para justificar tal fenómeno, Jason Box, professor da Geological Survey of Denmark and Greenland, foi até a região.

Sua justificativa para o evento, seria o seguinte: as tempestades de verão, ventos de areia, atividade de micróbios e fuligem de incêndios florestais, outra reposta é que isso seja só mais uma consequência do aquecimento global.

“O lençol escuro ficou 5,6% mais negro, produzindo assim uma absorção de energia maior que o cossumo elétrico norte-americano anual”, afirmou o geólogo. Esse ano ocorreu um índice maior de incêndios florestais no ártico, e isso poderia “está indo para as geleiras da Groenlândia”, afirmou o geólogo. Douglas Morton, cientista da NASA., falou “Ter tantos incêndios pode ser algo grave para a vida do nosso planeta”.» in https://www.facebook.com/mzerua/posts/1333435546772454?notif_t=close_friend_activity&notif_id=1499039127718955


(A Groenlândia e os sentimentos ambíguos pelo aquecimento global)

02/07/17

F.C. do Porto Natação - O FC Porto foi o grande vencedor dos Campeonatos Regionais de Clubes, que decorreram na Piscina Olímpica de Campanhã



«NATAÇÃO: TRIUNFO PORTISTA NOS REGIONAIS DE CLUBES

Equipa azul e branca foi a mais pontuada nos Campeonatos que decorreram na Piscina Olímpica de Campanhã.

O FC Porto foi o grande vencedor dos Campeonatos Regionais de Clubes, que decorreram na Piscina Olímpica de Campanhã. A formação portista totalizou 3054 pontos e superou a concorrência, nomeadamente o Fluvial Portuense (2984) e o Famalicão (2876), segundo e terceiro classificados, respetivamente.

A equipa azul e branca, que se sagrou campeã, entrou em prova com 33 nadadores de ambos os sexos, entre Juvenis, Juniores e Seniores. No total, os Campeonatos Regionais movimentaram 330 nadadores de 22 clubes da área geográfica da Associação de Natação do Norte de Portugal.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Natacao-Triunfo-portista-nos-Regionais-de-Clubes-020717.aspx

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Rui Pedro, avançado do FC Porto, foi decisivo na estreia vitoriosa da seleção portuguesa de Sub-19 no Europeu da categoria, que está a decorrer na Geórgia até dia 15 de julho.



«SUB-19: RUI PEDRO ASSINA VITÓRIA PORTUGUESA

Avançado portista fez a diferença na primeira jornada do Europeu, frente à Geórgia (1-0).

Rui Pedro, avançado do FC Porto, foi decisivo na estreia vitoriosa da seleção portuguesa de Sub-19 no Europeu da categoria, que está a decorrer na Geórgia até dia 15 de julho. Na ronda inaugural do Grupo A, frente à seleção anfitriã, Rui Pedro apontou, de grande penalidade (66m), o golo do triunfo português (1-0).

O guarda-redes Diogo Costa, os defesas Diogo Dalot e Diogo Queirós, bem como o médio Rui Pires, também foram titulares na seleção portuguesa, que nesta fase de grupos ainda terá de defrontar a República Checa (05/07, 17h00) e a Suécia (08/07, 17h00). O defesa Diogo Leite e o avançado Madi Queta não saíram do banco de suplentes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub19-Rui-Pedro-marca-na-vitoria-portuguesa-020717.aspx

Amarante Rebordelo - As paisagens fundas, da Senhora das neves, da sua igreja Matriz e dos casarios dos povoados que se avistam e que encimam o Rio Tâmega, no meio do verde da floresta...


(Rebordelo sobranceiro ao Tâmega a Poente e ao Olo a nascente, belíssima freguesia de Amarante)

Federação Portuguesa de Futebol - Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações.



«Finalmente ‘bateram bem’ e Portugal sai da Rússia com o ‘bronze’ das Confederações

Seleção esteve a perder, empatou no tempo extra e fez a reviravolta no prolongamento da marca dos 11 metros.

Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações. Na última partida lusa na prova, a equipa lusa viu Luís Neto marcar o único golo, mas na baliza errada. Pepe ainda fez o empate e levou o jogo para prolongamento onde Portugal concretizou a reviravolta com um golo de Adrien - quebrou o enguiços das grandes penalidades falhadas – para colocar a seleção nacional no terceiro posto da Taça das Confederações.

Com oito alterações face ao último jogo, Fernando Santos deu oportunidade a vários jogadores com menos minutos de prova. As alternativas iam da defesa ao ataque e Portugal entrou mais forte do que a equipa ‘azteca’.

Com Gelson e Pizzi em destaque, Portugal dispôs de uma oportunidade soberana de chegar à vantagem aos 13 minutos. Depois de um grande passe de Pizzi, André Silva ficou frente a frente com Ospina, mas foi derrubado por Rafa Marquéz. Na sequência do lance, o árbitro do encontro consultou o vídeo-árbitro que deu grande penalidade para Portugal. Chamado a converter, André Silva manteve o enguiço na marca dos 11 metros e permitiu a defesa do guarda-redes mexicano.

Num encontro com menos intensidade do que o primeiro embate da fase de grupos, o México voltou a estar perto do golo. Carlos Vela trabalhou bem fora da área deixou a bola redondinha para Chicarito Hernández. O avançado do Bayer Leverkusen tirou um defesa do caminho com classe e rematou para uma enorme defesa de Rui Patrício.

A segunda parte começou com mais uma grande intervenção do guarda-redes de Portugal. Rui Patrício teve de se aplicar para defender o remate da equipa mexicana depois de Eliseu ter permitido a Herrera uma jogada de entendimento pela direita.

A primeira jogada de perigo de Portugal na segunda parte chegou aos 53 minutos depois de Danilo Pereira ter atravessado mais de metade do relvado com a bola controlado. O médio deixou a bola em André Silva que colocou de forma exímia no domínio de Gelson, mas o remate saiu ao lado. ´

Na resposta, os ‘aztecas’ chegaram ao golo num momento de azar de Neto. Após uma jogada pela esquerda, Carlos Vela fez o cruzamento que embateu em Neto antes de entrar dentro da baliza de Portugal. O central acabou por marcar na estreia na Taça das Confederações, mas no sítio errado.

Portugal em grande atrás do prejuízo.


A perder, Portugal investiu e atravessou o melhor momento na partida. Por três ocasiões esteve perto de fazer a igualdade e por três vezes Ospina negou o golo. Destaque para a intervenção do guardião perante o cabeceamento de Gelson Martins que permitiu a melhor defesa do encontro.

Já sem Nani e campo, Portugal tentava procurar o empate com o México a procurar o contra-ataque. O domínio da seleção nacional foi-se acentuado à medida que o encontro se aproximava do fim, mas o perigo maior acabou por ser do México que através de Chicarito e Layún ia mantendo a equipa lusa em sentido.

Num último esforço, Fernando Santos lançou Adrien Silva e André Gomes para tentar um último assalto à baliza mexicana. Sem opções de ataque no banco, os dois médios eram os jogadores mais ofensivos que o selecionador tinha à sua disposição. O esforço acabou por valer a pena com o golo de Pepe no tempo extra que levou o encontro para prolongamento.

Prolongamento quente e um enguiço de 11 metros quebrado

No segundo prolongamento em jogos seguidos para Portugal, o México entrou mais forte e teve dois momentos de alta tensão que Rui Patrício teve de ser agigantar para impedir novo golo dos ‘aztecas’.

Num jogo muito quente, Eliseu tentou fazer o golo de livre, mas rematou ligeiramente por cima da baliza de Ospina enquanto, do outro lado, Lozano ia dando muito que fazer a Nélson Semedo.

O golo de Portugal acabou por chegar numa grande penalidade cobrada por Adrien Silva. O jogador do Sporting converteu – finalmente – o castigo máximo depois de Miguel Layún ter tocado a bola com a mão dentro da grande área. Quatro grandes penalidades depois, Portugal voltou a concretizar um penálti.

A segunda parte do prolongamento arrancou com a expulsão de Nélson Semedo. O defesa direito viu o segundo cartão e reduziu a seleção para 10 homens para o que restou do encontro com a seleção mexicana. A superioridade não durou muito porque Raúl Jiménez, que tinha entrado durante a segunda parte, também viu o vermelho depois de uma entrada dura sobre Eliseu. O mexicano pediu desculpa ao colega de equipa, mas abandonou o relvado.

Até ao final os cenários inverteram-se e foram os mexicano a tentar tudo por tudo para tentar o golo do empate, mas sem sucesso. Até ao derradeiro apito, Rui Patrício voltou a ter de intervir com grande qualidade.

Com esta vitória, Portugal termina no terceiro lugar do pódio da Taça das Confederações e regressa a casa com a ‘medalha de bronze’ na sua primeira participação na prova. Os campeões europeus perderam com o Chile nas meias-finais e derrotaram o México que acaba a Taça das Confederações como quarto classificado. Está assim dado o último pontapé lusa na terra dos cosmonautas.

Conteúdo publicado por Sportinforma» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/07/02/portugal-cronica-do-prolongamento


(Match 15: Portugal v Mexico - FIFA Confederations Cup 2017)

Política de Defesa - O porta-voz do Exército esclareceu no sábado que as exonerações de cinco comandantes decididas pelo chefe do ramo, Rovisco Duarte, são temporárias e vigoram até serem concluídas as averiguações ao furto de material de guerra em Tancos.



«Exército esclarece que as exonerações de cinco comandantes são apenas temporárias

O porta-voz do Exército esclareceu no sábado que as exonerações de cinco comandantes decididas pelo chefe do ramo, Rovisco Duarte, são temporárias e vigoram até serem concluídas as averiguações ao furto de material de guerra em Tancos.

As unidades em causa ficarão a ser chefiadas pelos atuais segundos comandantes até haver conclusões sobre os processos de averiguação abertos na sequência do furto ocorrido nos Paióis Nacionais de Tancos (Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém), detetado na quarta-feira, disse o porta-voz do ramo, Vicente Pereira, contactado pela Lusa.

"Não quero que haja entraves às averiguações e decidi exonerar os cinco comandantes das unidades que de alguma forma estão relacionadas com estes processos", anunciou no sábado o chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte, em declarações à RTP.

Questionado pela Lusa, o porta-voz do ramo esclareceu que as exonerações não são definitivas e constituem "afastamentos temporários" e que só no final das averiguações "poderá haver decisões, ou voltam a funções ou não voltam a funções".

Os militares exonerados são o comandante da Unidade de Apoio da Brigada de Reação Rápida, tenente-coronel Correia, o comandante do Regimento de Infantaria 15, coronel Ferreira Duarte, o comandante do Regimento de Paraquedistas, coronel Hilário Peixeiro, o comandante do Regimento de Engenharia 1, coronel Paulo Almeida, e o comandante da Unidade de Apoio de Material do Exército, coronel Amorim Ribeiro.

O Exército anunciou na quinta-feira que foi detetada ns quarta-feira ao final do dia a violação dos perímetros de segurança dos Paióis Nacionais de Tancos e o arrombamento de dois 'paiolins', tendo desaparecido granadas de mão ofensivas e munições de calibre nove milímetros.

Na sexta-feira, o Exército acrescentou que entre o material de guerra roubado na quarta-feira dos Paióis Nacionais de Tancos estão "granadas foguete anticarro", granadas de gás lacrimogéneo e explosivos, mas não divulgou quantidades.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/exercito-esclarece-as-exoneracoes-de-cinco-comandantes-sao-apenas-temporarias

01/07/17

F.C. do Porto Bilhar - FC Porto, campeão nacional e europeu, venceu o Sporting (2-0) e fez o pleno nas competições por equipas em 2016/17.



«BILHAR ENCERRA ÉPOCA DE OURO COM A CONQUISTA DA TAÇA DE PORTUGAL

FC Porto, campeão nacional e europeu, venceu o Sporting (2-0) e fez o pleno nas competições por equipas em 2016/17.

Eles comem tudo e não deixam nada. Esta passagem da conhecida música de Zeca Afonso, falecido há exatamente 30 anos, é a imagem perfeita da época da equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto. Na tarde deste sábado, venceu o Sporting por 2-0 e conquistou a 15.ª Taça de Portugal do palmarés​, o quarto troféu em 2016/17, depois de se ter sagrado campeã europeia​, naci​onal​ e também ter vencido a Supertaça​.O que significa que os azuis e brancos ganharam todas as competições por equipas que disputaram nesta temporada.

Na Academia do Dragão defrontaram-se dois clubes históricos do bilhar nacional, que acordaram apresentar-se apenas com jogadores portugueses nesta final jogada à melhor de cinco sets, ou seja, ganhava quem primeiro fizesse três em cada mesa.

Na mesa 1 defrontaram-se os dois mais titulados bilharistas portugueses: o portista Rui Manuel Costa, campeão nacional e vencedor da Taça de Portugal a nível individual, e o sportinguista Jorge Theriaga. Foi aqui que a vitória portista começou a ser construída: o bilharista azul e branco foi implacável e venceu por 3-0 com uma diferença assinalável de 29 carambolas. O FC Porto ficou com uma mão na taça, porque lhe bastava vencer por 3-1 numa das outras mesas.

O resultado desejado acabou por ser alcançado na mesa 3: Manuel Santos Oliveira bateu José Correia e colocou um ponto final nas outras duas mesas – na 2, o portista João Ferreira vencia Fernando Rodrigues por 2-1; na 4, Joaquim Alves jogava diante de Fernando Cunha e era o único dos sportinguistas em vantagem (2-0).

As atenções centram-se agora na Taça do Mundo​, com palco no Dragão Caixa e que arranca oficialmente esta segunda-feira, terminando no domingo com a grande final.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/final-taca-de-portugal-bilhar-3-tabelas-201617.aspx

Amarante Musica - O Mimo Festival, marcado pela valorização de cidades consideradas preciosidades históricas, como Olinda (PE), Parati (RJ), Ouro Preto e Tiradentes (MG), além do Rio de Janeiro, volta a ser realizado em Amarante, ao Norte de Portugal, de 21 a 23 de julho.



«Festival Mimo volta a ocorrer em Portugal; confira data e atrações

A cantora inglesa Ala.Ni é um dos destaques do evento.

O Mimo Festival, marcado pela valorização de cidades consideradas preciosidades históricas, como Olinda (PE), Parati (RJ), Ouro Preto e Tiradentes (MG), além do Rio de Janeiro, volta a ser realizado em Amarante, ao Norte de Portugal, de 21 a 23 de julho.

A programação do evento, com produção de Lu Araújo, tem como destaques a cantora londrina Ala.Ni (considerada a voz sensação da Europa no momento), a baterista francesa Anne Paceo e o vocalista, guitarrista e letrista português Manel Cruz, atualmente, presença rara nos palcos.

Já o bandolinista brasiliense Hamilton de Holanda retorna a Amarante com o Baile do Almeidinha. A cantora Céu e banda pernambucana Nação Zumbi também tomam parte do festival em Amarante. Todas essas atrações e mais Teresa Salgueiro, consagrada cantora portuguesa (ex-vocalista do grupo Madredeus), posteriormente participarão do Mimo Brasil, no segundo semestre.» in http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2017/06/30/interna_diversao_arte,606305/data-e-atracoes-do-mimo-festival-em-portugal.shtml


ALA.NI - "One Heart"


ALA.NI - "Le Ring" - (live)


ALA.NI - "Circle" - (live)


ALA.NI - "Ol' Fashioned Kiss"


ALA.NI - "Roses and Whine"


 
ALA.NI - "Cherry Blossom" - (Official Vídeo)


"Cherry Blossom
ALA.NI

Cast a cherry blossom by the river
Flowing through the flowing of my heart
If you see me somewhere down the river
Come and stand beside me, it's all right

Come to me, stay with me
Say you'll be a friend to me
Love, oh, everlasting love
Lives forever and a day, so
Cast a cherry blossom by the river
Flowing through the flowing of my heart
I will catch you somewhere down that river
Come and stand beside me, it's all right

Fall for me, comfort me
Always be a friend to me
Love, oh, an enchanted love
Lives forever and a day, so
Cast a cherry blossom by the river
Flowing through the flowing of my heart
I hope to see you somewhere down that river
Come and stand beside me, it's all right
Come and stand beside me, it's all right"

Amarante Música - Amarante vai apresentar uma candidatura para integrar a Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na categoria Música, avançou hoje à Lusa fonte da autarquia local.



«Amarante candidata-se à Rede de Cidades Criativas da UNESCO

Amarante vai apresentar uma candidatura para integrar a Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na categoria Música, avançou hoje à Lusa fonte da autarquia local.

"O projeto de candidatura, liderado pela câmara municipal, envolveu mais de 40 agentes no diagnóstico e na construção de um plano de ação para quatro anos", sinalizou a fonte.

De acordo com a equipa que tem trabalhado no dossiê, a candidatura à UNESCO será o corolário do trabalho que tem sido desenvolvido no concelho, no domínio da valorização do património e na promoção de atividades artísticas e indústrias criativas.

No caso da música, a cidade é sede da Orquestra do Norte e, nesse âmbito, realizaram-se 30 concertos para cerca de 5.800 pessoas, entre 2013 e 2016.

Amarante conta atualmente com quatro órgãos de tubos, remodelados nos últimos anos, que estão espalhados por três igrejas da cidade.

Na candidatura evidenciar-se-ão também os eventos que o concelho organiza na área musical, em diferentes estilos, nomeadamente o Festival Mimo, Festival Internacional de Guitarra, Festival Internacional de Jovens Pianistas, Palcos de Verão e Mercado da Música, entre outros, atraindo por ano mais de 70 mil espetadores.

O concelho tem cinco escolas naquela área artística (um conservatório, três escolas de privadas e uma escola de música sacra) e dinâmica associativa que se traduz em grupos e bandas filarmónicas, com presença significativa de jovens.

Contam-se no concelho, segundo a fonte, cerca de 1.200 pessoas com práticas amadoras ligadas à música.

Nesta candidatura, que é hoje formalmente apresentada na biblioteca municipal, Amarante apresenta-se como "uma cidade laboratório, sobre como é que as práticas amadoras podem gerar um setor cultural e criativo, profissional e empresarial, um verdadeiro vetor de desenvolvimento sustentável".

A Rede de Cidades Criativas da UNESCO foi criada em 2004 para fortalecer a cooperação entre cidades que consideram a criatividade um fator estratégico de desenvolvimento urbano sustentável com impacto social, cultural e económico.

Em Portugal há já dois concelhos com a classificação de Cidade Criativa: Óbidos, no domínio da Literatura, e Idanha-a-Nova, na música.

Já este ano concelhos como Braga, Penafiel e a Póvoa de Varzim anunciaram candidaturas à Rede de Cidades Criativas da UNESCO.» in http://www.dn.pt/lusa/interior/amarante-candidata-se-a-rede-de-cidades-criativas-da-unesco-8602973.html

Criminalidade - Além de granadas de mão e munições, foram roubados dos Paióis Nacionais de Tancos (PNT) explosivos, granadas foguete anticarro, granadas de mão de gás lacrimogéneo e material diverso de sapadores como bobines de arame, disparadores e iniciadores, avança o Exército.



«Tancos. Explosivos, granadas foguete anticarro e gás lacrimogéneo entre o material roubado

Militares confirmam que o sistema de videovigilância "encontra-se inoperacional”.

Além de granadas de mão e munições, foram roubados dos Paióis Nacionais de Tancos (PNT) explosivos, granadas foguete anticarro, granadas de mão de gás lacrimogéneo e material diverso de sapadores como bobines de arame, disparadores e iniciadores, avança o Exército.

Num comunicado divulgado esta sexta-feira à tarde, o Exército explica que não revela as quantidades exactas “para não prejudicar as investigações em curso”.

A Renascença sabe que 44 lança-granadas foram roubados das instalações militares dos Paióis Nacionais de Tancos. Desapareceram ainda 120 granadas ofensivas, 1.500 munições, além dos explosivos e de outros materiais.

Os trabalhos de contagem do material de guerra roubado, sublinha o comunicado agora divulgado, “foram elaborados pelo Exército na presença da Polícia Judiciária Militar (PJM), sendo, portanto, do conhecimento das autoridades competentes e da tutela”.

Videovigilância sem funcionar

O Exército adianta que “o sistema de videovigilância, cuja cobertura é apenas parcial para uma área do PNT onde estariam os materiais mais relevantes, encontra-se inoperacional”.

A Lei de Programação Militar “previa a disponibilização de verbas em 2018” para instalação de vigilância e controlo de acessos electrónico nos Paióis Nacionais de Tancos, refere o comunicado.

A mesma nota explica que os paióis são protegidos por “dois perímetros de rede (exterior e interior), ininterruptos e iluminados”.

“Considerando as necessidades de renovação causadas pelos anos da rede exterior, o Exército tinha já iniciado os procedimentos legais para a adjudicação da obra, de forma faseada e com verbas da Lei de Programação Militar”, sublinha o Exército.

A renovação de uma parte do perímetro “decorreu no primeiro semestre deste ano, encontrando-se já concluída”.

A adjudicação do restante perímetro foi solicitada pelo Exército, a 8 de Março deste ano, e o ministro da Defesa deu luz verde, a 5 de Junho. O despacho foi publicado esta sexta-feira em Diário da República , refere o comunicado.

Segurança foi descurada

A segurança nos Paióis Nacionais de Tancos, de onde foi roubado material de guerra, foi sendo descurada nos últimos anos, dizem fontes militares à Renascença. O motivo apontado são razões financeiras, na sequência de sucessivos cortes nas forças armadas.

Não havia videovigilância e a vedação não era suficientemente resistente, referem as fontes militares.

A Polícia Judiciária e a Policia Judiciária Militar ainda estão a investigar o roubo.» in http://rr.sapo.pt/noticia/87658/exercito_confirma_roubo_de_explosivos_em_tancos?utm_source=rss

Justiça Portuguesa - Um homicídio violento, cometido por um guerrilheiro absolutista julgado duas vezes pelo crime, esteve na base da última condenação à pena de morte por crimes civis em Portugal, executada em Lagos, no Algarve, em 1846, disse hoje um historiador.



«Última condenação à morte em Portugal aconteceu há 171 anos, quando um absolutista violou e matou uma criada

Um homicídio violento, cometido por um guerrilheiro absolutista julgado duas vezes pelo crime, esteve na base da última condenação à pena de morte por crimes civis em Portugal, executada em Lagos, no Algarve, em 1846, disse hoje um historiador.

O historiador José António Martins foi um dos participantes na sessão comemorativa dos 150 anos da abolição da pena de morte, realizada hoje na Câmara de Lagos, e fez uma comunicação sobre este caso, denominada “A morte pode esperar”, no âmbito de um conjunto de quatro intervenções sobre aspetos relacionados com a lei de 01 de julho de 1867, que tornou Portugal no primeiro país a acabar com a pena capital.

José António Martins explicou à agência Lusa que o condenado, José Joaquim (José Grande, de alcunha), era um “homem interessante”, natural de Lagos, cujos avós maternos eram de Odiáxere e a família do pai de Marmelete (Monchique), que pertenceu à guerrilha e cometeu o homicídio na base da sua condenação em 1833, sendo executado pela forca 13 anos depois, em 1846.

“Viemos também a saber que houve dois julgamentos, um deles, o primeiro, foi anulado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), porque o homem não teve advogado, não teve condições de se defender nem houve apresentação de testemunhas, nem nada, porque não tinha condições financeiras para isso”, contou.

O historiador frisou o facto de, em 1842, o STJ já considerar os direitos, liberdades e garantias para anular o primeiro julgamento, para assegurar a defesa do acusado.

“Era absolutista, o padrinho de casamento também era absolutista e o crime que cometeu foi o homicídio de uma criada, quando entrou na casa do senhor major Ferreira da Silva, que tinha sido testemunha no seu casamento, mas já tinha falecido”, observou a mesma fonte.

Quando o padrinho morreu, “ficou desamparado e integrou a guerrilha” do Remexido, um fervoroso absolutista que tinha como esconderijo a serra algarvia e lutou ao lado dos miguelistas na guerra civil com os liberais, enveredando pelo crime para subsistir.

“Assaltavam, matavam e vendiam o que conseguiam para sobreviver, fugindo depois para a serra algarvia, e foi capturado de Aljezur, entre 1833 e 1836, quando se escondia na serra”, referiu ainda a mesma fonte, convencido de que a pena de morte até “poderia ter passado para o segundo nível, que era degredo para África”, mas “havia uma questão política associada”.

Ao ser e ter padrinho miguelista, este homem acabou condenado num julgamento em que “o procurador e o juiz da comarca de Faro eram liberais” e “os acórdãos, tanto da relação de Lisboa, que são dois, como do Supremo, focavam muito o facto de ele ter pertencido à guerrilha”.

José António Martins disse que, apesar dos dois julgamentos, de ter pedido o perdão e tentado por todos os mecanismos reverter a condenação, “não conseguiu virar o processo a seu favor e acabou condenado à pena de morte”, sendo executado em 1846, 21 anos antes da abolição da pena de morte em Portugal, que cumpre no sábado 150 anos.

“Além do homicídio ter sido grave, foi precedido de violação, houve o roubo e a pertença à guerrilha. E os procuradores e os juízes liberais, tendo até um deles sido preso pelos absolutistas, características que tornam este processo interessante”, afirmou ainda o historiador.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ultima-condenacao-a-morte-em-portugal-aconteceu-ha-171-quando-um-absolutista-violou-e-matou-uma-criada