04/02/17

F.C. do Porto Basquetebol: Oliveirense 65 vs F.C. do Porto 70 - FC Porto defronta o Benfica este domingo, depois de ter vencido a Oliveirense nas meias-finais da competição.




«HÁ CLÁSSICO NA FINAL DA TAÇA HUGO DOS SANTOS

FC Porto defronta o Benfica este domingo, depois de ter vencido a Oliveirense nas meias-finais da competição (70-65).

Às 15h00 deste domingo (Porto Canal), no Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital, FC Porto e Benfica discutem o segundo troféu da temporada, a Taça Hugo dos Santos, depois da vitória azul e branca (84-70), na Supertaça, disputada em setembro do ano passado. Os Dragões, atuais detentores do troféu - conquistado precisamente aos lisboetas​ -, garantiram a presença no jogo decisivo depois de na tarde deste sábado terem batido a Oliveirense por 70-65, nas meias-finais da competição, num jogo dividido no princípio ao fim e com trocas constantes no marcador.

Esperava-se um jogo equilibrado entre os líderes da Liga, os Dragões, e um dos segundos classificados, a Oliveirense, e foi o que se viu durante a maior parte dos cerca de 50 minutos de basquetebol. Os azuis e brancos entraram melhor e chegaram ao fim do primeiro período a vencer por quatro; a equipa de Oliveira de Azeméis reagiu no segundo e ainda conseguiu passar para a frente do marcador, chegando a ter uma vantagem de três pontos. Mas uma boa resposta dos campeões nacionais nos últimos minutos permitiu-lhes chegar ao fim da primeira metade da partida a vencer por 34-33.

O intervalo pouco ou nada mudou a feição do encontro: o FC Porto mandou no marcador durante o terceiro período, embora com a Oliveirense sempre muito por perto, o que deixou as duas equipas separadas por apenas dois pontos à chegada a o último período. E aí a formação de Oliveira de Azeméis voltou a protagonizar uma entrada forte e retomou o comando do marcador sensivelmente quando faltavam cerca de quatro minutos para se cumprirem os 40 regulamentares. Nos últimos dois, porém, com um triplo de Thomas Bropleh – o melhor marcador dos portistas, com 16 pontos -, a equipa de Moncho López voltou a passar para a frente do resultado para de lá nunca mais sair ao fim da partida. 

FICHA DE JOGO

OLIVEIRENSE-FC PORTO, 65-70
Taça Hugo dos Santos, meia-final
4 de fevereiro de 2017
Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital

Árbitros: Sérgio Silva, Pedro Coelho e Pedro Rodrigues

OLIVEIRENSE: José Barbosa (17), Elvis Évora (2), Arnette Hallman (6), Rui Coelho (8) e James Ellisor (12) 
Jogaram ainda: Carlos Morris (16), Renato Azevedo, Sergi Brunet e James Ellosor (12)
Treinador: Pedro Miguel

FC PORTO: José Silva (13), Brad Tinsley (11), Miguel Miranda (3), Sasa Borovnjak (13) e Thomas Bropleh (16)
Jogaram ainda: André Bessa, Miguel Queiroz (4), Nick Washburn (10), Pedro Bastos, João Gallina, Ferrán Ventura e João Grosso
Treinador: Moncho López

Ao intervalo: 40-38


F.C. do Porto Andebol: F.C. do Porto 32 vs ABC 30 - Num grande jogo de andebol, os portistas até começaram mal mas acabaram por triunfar por 32-30.



«VITÓRIA SOBRE CAMPEÃO ABC GARANTE A MANUTENÇÃO DO PLENO

Num grande jogo de andebol, os portistas até começaram mal mas acabaram por triunfar por 32-30.

Quintana foi eleito o MVP da vitória deste sábado (32-30) sobre o ABC, na 21.ª jornada da fase regular do Andebol 1 e, de facto, as suas 12 defesas fizeram uma boa parte da diferença. Mas há muito mais nomes a incluir como responsáveis pela 29.ª vitória em 29 partidas esta época dos Dragões: toda a equipa mostrou alma para dar a volta a um início difícil e manter a liderança do marcador numa segunda parte em que os minhotos nunca deixaram o FC Porto deslocar. Entre outros, há a referir a capacidade ofensiva revelada por Leandro Semedo (quatro golos), as assistências de Miguel Martins (ainda mais importantes do que os três golos que marcou) e o esforço de Areia (mesmo a jogar fora da sua posição, como lateral, apontou quatro golos) e de Gustavo Rodrigues, que se lesionou na primeira parte mas ainda voltou ao campo.

Até foi Leandro Semedo a abrir o marcador, mas o ABC entrou melhor na partida, chegando mesmo aos cinco golos de vantagem (2-7) aos oito minutos. Os minhotos conseguiam perturbar o ataque dos Dragões com uma defesa muita agressiva, em 5-1, e Ricardo Costa reagiu, pedindo um desconto de tempo e fazendo entrar Quintana para a baliza, Iturriza para a defesa (num bloco central que já tinha Daymaro e Alexis) e Miguel Martins para a organização do ataque. Para além disso, o treinador azul e branco tinha outro problema para resolver: com Yoel Morales lesionado e fora das opções, o único lateral direito disponível do plantel, Gustavo Rodrigues, lesionou-se na mão esquerda logo nos primeiros minutos. António Areia ocupou o posto específico com grande qualidade, sendo mesmo um dos destaques da partida.

Outro item incontornável numa crónica deste jogo é o critério da dupla de árbitros Tiago Monteiro e António Trinca, maioritariamente desfavorável aos portistas, em especial no arranque do jogo. Apesar destes fatores, o FC Porto meteu a cabeça no jogo e foi aos poucos recuperando no marcador, com uma ajuda assinalável de Alfredo Quintana (cinco defesas na primeira parte), Leandro Semedo e Spelic (ambos com três golos). Os azuis e brancos passaram para a frente a dois minutos do intervalo (14-13) e foram para o descanso com a vantagem mínima.

O FC Porto já não entrou desconcentrado na segunda parte e liderou quase sempre até à buzina, mas o ABC nunca deu o jogo por perdido. Os visitantes conseguiram quatro igualdades na etapa complementar, a última das quais à entrada dos últimos dez minutos (25-25), mas quando Quintana marcou de baliza a baliza (29-26) a vitória parecia garantida. Num último suspiro, o ABC ainda reduziu para a desvantagem mínima, obrigando a um último esforço dos Dragões e a um ataque que Ricardo Moreira resolveu da melhor maneira (32-30). Quintana terminou em grande estilo, a defender um remate por trás das costas de Pedro Seabra.

Esta quarta-feira, no pavilhão do vice-líder Sporting (20h00), há mais um desafio importante, a contar para a 22.ª jornada do Andebol 1: é certo que os portistas vão sair líderes, qualquer que seja o resultado, mas a vitória permitirá a manutenção do estatuto invicto e um grande conforto antes do regresso da Taça EHF.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-ABC, 32-30 
Andebol 1, 1.ª fase, 21.ª jornada
4 de fevereiro de 2017
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Tiago Monteiro e António Trinca

FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.), Nikola Spelic (4), Gustavo Rodrigues (1), Rui Silva, Daymaro Salina (4), Ricardo Moreira (3) e Alexis Borges (5)
Jogaram ainda: Leandro Semedo (4), António Areia (4), Miguel Martins (3), Alfredo Quintana (g.r., 1), Victor Iturriza, José Carrillo (1) e Marko Matic (2)
Treinador: Ricardo Costa

ABC: Humberto Gomes (g.r.), Hugo Rocha (5), Pedro Seabra (3), Diogo Branquinho (3), Pedro Spínola (4), Carlos Martins (2) e André Gomes (7) 
Jogaram ainda: Ricardo Pesqueira (1), Tomás Albuquerque (2), José Costa (2), Dario Andrade (1) e Emanuel Ribeiro (g.r)
Treinador: Carlos Resende

Ao intervalo: 15-14

Disciplina: desqualificação para Ricardo Pesqueira (53m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-1-fc-porto-abc-2016-2017.aspx


Andebol: FC Porto-ABC, 32-30 (Andebol 1, 21.ª jornada, 04/02/2017)

F.C. do Porto Sub 17 Futebol: Académica de Coimbra 1 vs F.C. do Porto 2 - “Bis” de Rúben Moura valeu triunfo na nona jornada do campeonato.



«SUB-17: VITÓRIA EM COIMBRA ALARGA LIDERANÇA DA SEGUNDA FASE

“Bis” de Rúben Moura valeu triunfo na nona jornada do campeonato.

A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu na manhã de sábado a Académica de Coimbra, por 2-1, em jogo da nona jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de juniores B. O triunfo em casa do segundo classificado (á partida da jornada), o segundo consecutivo da equipa de Bino, permite à formação portista alargar a margem na liderança da série Norte, agora com dois de vantagem sobre o Sporting de Braga, que subiu à segunda posição.

No Campo da Pedrulha, na margem norte do Mondego, os Dragões colheram os frutos de uma entrada forte na partida e logo no minuto oito encontraram o caminho para a baliza academista, com Rúben Moura a corresponder da melhor forma a um cruzamento da direita de João Mário. A supremacia portista na partida, frente a um adversário muito recuado, valeu novo golo ainda na primeira parte. A assistência ficou desta feita a cargo de Leandro enquanto o último toque voltou a ser de Rúben Moura, que bisou ao 39.º minuto da partida.

Na segunda parte, e apesar de um desempenho não tão conseguido, a equipa portista mostrou-se capaz de segurar a vantagem de dois golos até ao minuto 78, quando o juiz da partida considerou faltosa uma ação do guardião João Gonçalo e apontou para a marca da grande penalidade. Ainda assim, o golo da equipa da casa conseguido ao minuto 78 foi insuficiente para anular a justa vantagem dos Dragões.

Os sub-17 portistas alinharam com: João Gonçalo, Rúben, Tiago Matos, Cláudio Silva, Tiago Lopes, Vítor Ferreira, João Mário (Gonçalo Borges, 61m), Romário Baró (Paulo Moreira, 65m), Leandro, Afonso Sousa (cap.) e Rúben Moura (Fábio Vieira, 71m).

Na próxima jornada do campeonato, agendada para o dia 19 de fevereiro (domingo), os Sub-17 portistas recebem o Vitória de Guimarães, atual sétimo e penúltimo classificado da série.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/futebol-formacao-academica-fc-porto-9jor-2-fase-cnjb.aspx


Formação: Sub-17 - Académica-FC Porto, 1-2 (CN. jun. B, 9.ª jor, 2.ª fase, série norte) 05/02/17

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do Porto 73 vs Illiabum 63 - O FC Porto bateu esta sexta-feira o Illiabum, no Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital, garantindo assim um lugar nas meias-finais da Taça Hugo dos Santos, nas quais vai defrontar a Oliveirense, que levou a melhor sobre o Vitória de Guimarães.



«CAMPEÕES SEGUEM PARA AS “MEIAS” DA TAÇA HUGO DOS SANTOS

Depois do triunfo sobre o Illiabum (73-63), o FC Porto vai discutir a presença na final com a Oliveirense.

O FC Porto bateu esta sexta-feira o Illiabum (73-63), no Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital, garantindo assim um lugar nas meias-finais da Taça Hugo dos Santos, nas quais vai defrontar a Oliveirense, que levou a melhor sobre o Vitória de Guimarães (70-51). O encontro disputa-se este sábado, às 18h00, no mesmo recinto, sendo que a outra meia-final irá opor o Benfica ao Galitos Barreiro. Os campeões nacionais vão assim discutir com a formação de Oliveira de Azeméis o acesso à final de uma prova que conquistaram na época passada, após um triunfo sobre o Benfica (69-68) no jogo da decisão.

Na antevisão desta partida, Moncho López tinha alertado para as dificuldades que esperavam o FC Porto, e a primeira parte deu razão ao treinador dos Dragões. Se o período inicial parecia querer assinalar alguma superioridade portista (21-15), o segundo mostrou o porquê de o Illiabum ser uma das boas surpresas da temporada e deu maior equilíbrio ao derradeiro jogo dos quartos de final desta Taça Hugo dos Santos. Mesmo perante a excelente réplica da formação de Ílhavo, o FC Porto chegou ao intervalo na frente e foi para o descanso com dois pontos de vantagem (40-38), mas a segunda parte seria tão ou mais exigente. José Silva (14 pontos) era, por esta altura, o único Dragão na casa das dezenas.

A segunda parte perspetivava-se tão ou mais exigente do que a primeira, mas o FC Porto procurou simplificar as coisas no reatamento e dar maior conforto à vantagem trazida da etapa inicial, que aumentou mesmo para dez pontos no final do terceiro período (65-55). Com uma diferença de dois dígitos a separar as duas equipas, os campeões nacionais não vacilaram nos dez minutos finais e não desperdiçaram a oportunidade de seguir em frente na prova, marcando encontro com a Oliveirense nas “meias” após um triunfo por 73-63. José Silva (22 pontos), Miguel Miranda (12 pontos e 5 ressaltos) e Nick Washburn (8 pontos e 7 ressaltos) assumiram-se como os principais destaques individuais no coletivo portista.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-ILLIABUM, 73-63
Taça Hugo dos Santos, quartos de final
3 de fevereiro de 2017
Pavilhão Municipal de Oliveira do Hospital

Árbitros: Fernando Rocha, Nuno Monteiro e António Pereira

FC PORTO: André Bessa (5), Thomas Bropleh (6), José Silva (22), Miguel Queiroz (7) e Nick Washburn (8)
Jogaram ainda: Sasa Borovnjak (7), Pedro Bastos, Brad Tinsley (2), Miguel Miranda (12), João Gallina, Ferrán Ventura (2) e João Grosso (2)
Treinador: Moncho López

ILLIABUM: João Figueiredo (6), Rashad Bishop (10), Rafael Wildner (2), Nikola Tadic (11), Christopher Johnson (7)
Jogaram ainda: Isaias Insaly (2), Augusto Sobrinho (3), João Ribeiro (4), Carlos Cardoso, Sérgio Correia (16), José Miranda (2) e Marcos Valente
Treinador: Ricardo Vasconcelos

Ao intervalo: 40-38
Parciais: 21-15, 19-23, 25-17, 8-8.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-Illiabum-quartos-de-final-Taca-Hugo-dos-Santos-2017.aspx


Basquetebol: FC Porto-Illiabum e FC Porto-Oliveirense (Taça Hugo dos Santos, quartos e meia-final)

03/02/17

Amarante Literatura - Teixeira de Pascoaes, ambos estudantes de Direito de Coimbra, com destinos bem diversos: o primeiro um escritor notável, o segundo um homem que pagou com a vida a sua honra!


(Estudantes de Coimbra: Teixeira de Pascoaes 22 anos e o irmão António)

«O António

Houve, depois, outro António que teve um trágico destino.

Bonito rapaz, boa figura, estudava Direito, em Coimbra. Chumbou. O professor era rival político do Pai. Desconfiou.

No ano seguinte chumbou novamente. Só naquela cadeira. Tinha estudado. Convenceu-se que se tratava de uma perseguição.

Vestiu-se a rigor, foi ao barbeiro e recomendou: «Faz-ma a barba bem feita que é a última vez...»

Pegou num cavalo marinho e foi para a Porta Férrea.

Quando o lente saiu deu-lhe uma sova, dizendo: «Não o mato porque o senhor tem onze filhos.»

E deu um tiro na cabeça. Era o dia 28 de Junho de 1903.» in Foto galeria "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

É curioso que o Escritor Republicano de Amarante, Carlos Babo, embora de uma área política oposta, também escreveu um panfleto: "Os mestres de Direito ou os Assizes da Universidade", sobre estas figuras ridículas que eram os professores altamente parciais e injustos da Grande Universidade Portuguesa - https://books.google.pt/books?id=fmuMk0Y4kbYC&dq=Carlos+Babo+assizes+de+coimbra&hl=pt-PT&source=gbs_navlinks_s

Serra da Freita - A Serra da Freita, localizada no norte de Portugal, é pouco conhecida pela maioria dos portugueses, mas isso começa gradualmente a mudar.



«A magia da Serra da Freita

A Serra da Freita, localizada no norte de Portugal, é pouco conhecida pela maioria dos portugueses, mas isso começa gradualmente a mudar. E com razão. A Serra da Freita tem um conjunto de atracções que a fazem um dos destinos mais multifacetados e interessantes de Portugal.

Sendo acessível por estrada pelas Vilas de Arouca ou Vale de Cambra, ou ainda de São Pedro do Sul, e integrando parte do Geoparque de Arouca, com sítios de interesse geológico e percursos pedestres marcados, a região atrai cada vez mais visitantes que se deixam encantar pela paisagem, pela cultura, e pela gastronomia.

Os Passadiços do Paiva são a mais recente estrela no firmamento da região, fotografado por nós de várias perspectivas, e visitados por milhares de pessoas diariamente, mas há muito mais para fazer e conhecer. A Frecha da Mizarela, uma das maiores quedas de água da Europa, é uma das grandes atracções naturais, rodeada por aldeias típicas e onde se pode fazer um belo percurso pedestre, o designado PR7, que exploramos recentemente no nosso blogue.

Igualmente enquadrados em percursos pedestres, encontram-se os fenómenos geológicos das Pedras Parideiras e das Pedras Broas, que atraem os estudiosos mas também os curiosos.

Mas é a cultura rural, o modo de vida serrana, que enriquece o património da região, convidando-nos a conhecer as suas aldeias esquecidas, como Drave, num itinerário que parte da aldeia de Regoufe e nos permite testemunhar o modo de vida típico das terras altas do norte de Portugal. Um percurso de 4 km que pode fazer com alguma facilidade e onde nos deixamos encantar pelas dezenas de piscinas naturais e casas abandonadas.

Para se ter uma visão global da serra, os locais ideais são os seus miradouros, dos quais o Miradouro de São Pedro Velho, no ponto mais alto da Serra, a panorâmica de Detrelo e da Malhada e o Radar Meteorológico de Arouca, têm das melhores vistas.

Ficam aqui algumas das melhores imagens que a região tem para oferecer. Inspire-se e venha visitar a Serra da Freita com as nossas dicas.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/a-magia-da-serra-da-freita


(Geoparque Arouca, Serra da Freita "Montemuro, Arada e Gralheira")


(Serra da Freita)

(GoPro - Em Busca da Aldeia Mágica de Drave)

02/02/17

Amarante Acidentes - No dia de hoje, quinta-feira dia 2 de fevereiro, pelas 9H20M um veículo de manutenção de estradas (Dumper Truck), capotou em Rebordelo enquanto operava, não havendo registo de feridos.


(O veículo, um Dumper Truck da marca Astel voltou-se sobre si mesmo, talvez devido às más condições climatéricas, mas, felizmente, não houve vitimas a assinalar)

F.C. do Porto Bilhar - Vitória por 4-0 sobre o BC Porto, na quarta jornada da zona Norte. Recorde de triunfos consecutivos já vai em 30.



«CAMPEÕES MANTÊM REGISTO PERFEITO

Vitória por 4-0 sobre o BC Porto, na quarta jornada da zona Norte. Recorde de triunfos consecutivos já vai em 30.

A equipa de bilhar do FC Porto bateu na noite desta quarta-feira o BC Porto, por 4-0, conquistando o quarto triunfo em quatro jogos realizados no Campeonato Nacional de bilhar às três tabelas (zona Norte) e o 30.º consecutivo na prova. A última derrota aconteceu em Almada, contra o Sporting, pela margem mínima, em julho de 2015, e o recorde de 28 vitórias estabelecido em dezembro continua assim a engordar. O resultado deixa os campeões nacionais – única equipa só com triunfos na zona Norte – no topo da classificação, com 12 pontos, mais três do que os perseguidores Leça e Leixões. 

Na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, o FC Porto construiu o 4-0 com triunfos de Rui Manuel Costa sobre Miguel Santos (40-29, em 34 entradas), de João Ferreira (na foto) face a Manuel Rio (40-19, em 25 entradas), de Fernando Cunha sobre Carlos Almeida (40-32, em 42 entradas) e de Santos Oliveira sobre Adriano Lopes (40-35, em 33 entradas).

Na próxima jornada, a quinta, os Dragões deslocam-se ao salão do Famalicense, quinto classificado da zona Norte, às 21h30 da próxima segunda-feira.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fc-porto-bilhar-tres-tabelas-campeoes-mantem-registo-perfeito-no-campeonato-nacional.aspx

História Mundial - O cemitério militar português de Richebourg, França, com 1.831 campas de soldados lusos da I Guerra Mundial, faz parte de uma "lista indicativa" para candidatura a Património Cultural da UNESCO.




«I Guerra Mundial: Há um cemitério português candidato a património da UNESCO

O cemitério militar português de Richebourg, França, com 1.831 campas de soldados lusos da I Guerra Mundial, faz parte de uma "lista indicativa" para candidatura a Património Cultural da UNESCO.

O cemitério português, no norte de França, é um dos "locais funerários e memoriais da I Guerra Mundial (Frente Ocidental)" que integraram, em abril de 2014, a "lista indicativa" de França para futuras candidaturas a património da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Jorge Sampaio visitou o cemitério em 2004, quando era Presidente da República.

Num conjunto de 80 locais referentes à Grande Guerra, o cemitério de Richebourg L'Avoué aparece em sétimo lugar, assim como a Capela de Nossa Senhora de Fátima, em Lorgies, mesmo em frente do cemitério.

Em décimo lugar, aparece a necrópole nacional de Notre-Dame-de-Lorette, um cemitério militar junto ao qual se encontra o Memorial Internacional de Notre-Dame-de-Lorette, uma escultura monumental em forma de círculo - "Anneau de la Mémoire" - onde estão inscritos os nomes de 579.606 soldados de 40 nacionalidades mortos na Grande Guerra, incluindo 2.266 nomes portugueses.

Os monumentos constam da "lista indicativa" de França para candidaturas à UNESCO, a qual contém 37 locais, mas cada país só pode apresentar duas candidaturas por ano, sendo a próxima candidatura publicada no site da instituição na primavera, para ser avaliada em julho, explicou fonte da UNESCO à Lusa.

O cemitério de Richebourg é um cemitério militar exclusivamente português, no qual, entre 1924 e 1938, se sepultaram 1.831 soldados, dos quais 238 são desconhecidos, provenientes de outros cemitérios franceses de Le Touret, Ambleteuse e Brest, de Tournai, na Bélgica, e também os corpos de prisioneiros de guerra mortos na Alemanha.

A ambição de inscrever os "locais funerários e memoriais da I Guerra Mundial" como património da UNESCO resulta de uma "seleção transnacional", com a Bélgica, em que foram escolhidos 80 locais em França e 25 na Bélgica, "rigorosamente selecionados no seio de um vasto conjunto de milhares de cemitérios, necrópoles e memoriais da frente ocidental", explica a apresentação do projeto disponível na página internet da UNESCO na secção das "listas indicativas".

"Estes elementos são representativos da enorme diversidade de nações e de povos que estiveram implicados neste conflito mundial, com uma dimensão nunca então alcançada. Eles compõem uma paisagem evocativa representativa da extensão geográfica da frente (mais de 700 km), dos grandes momentos da sua história e das suas evoluções ao longo da guerra", descreve o documento.

Como "justificação para o valor universal excecional", o texto explica que, com a Grande Guerra, "uma nova memória funerária exprime-se através de cemitérios constituídos por campas individuais que se repetem em grande número", marcados pela "homogeneidade", e através da "inscrição de nomes nos mausoléus e memoriais que responde à vontade de guardar a memória de combatentes cujos corpos não foram encontrados ou identificados".

"Todos estes elementos refletem, também, o caráter internacional do conflito, seja através de cemitérios explicitamente associados a um dos beligerantes ou ao homenagear soldados oriundos do mundo inteiro", continua o documento, lembrando, ainda que "os memoriais são monumentos totalmente novos em relação a guerras anteriores".

A lista de monumentos traduz "um movimento arquitetónico totalmente novo" e "testemunha o sofrimento e o luto em massa", sendo "um culto funerário que é, desde logo, mais que um culto combatente, um culto civil e humanista que convida ao recolhimento e, depois, à reconciliação e à paz".

A recordar a presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial em França há, ainda, o monumento de La Couture, do escultor português António Teixeira Lopes e inaugurado a 10 de novembro de 1928, e o cemitério militar britânico de Boulogne, onde há um talhão português com 44 campas.

O cemitério militar de Richebourg, a capela Nossa Senhora de Fátima e o monumento aos mortos de La Couture são palco, todos os anos, em abril, de uma cerimónia evocativa da Batalha de La Lys.

Os primeiros soldados do contingente que Portugal enviou para combater em França na I Guerra Mundial chegaram à Flandres faz quinta-feira 100 anos, numa participação sem brilho e que culminou no desastre da Batalha de La Lys.

A chegada dos militares portugueses a França, em janeiro de 1917, marca o início do grande esforço militar português durante a I Guerra Mundial.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/i-guerra-mundial-ha-um-cemiterio-portugues-candidato-a-patrimonio-da-unesco


História Mundial - O soldado Milhões tornou-se herói da Primeira Guerra Mundial ao enfrentar sozinho uma ofensiva alemã e a sua história faz parte da aldeia de Valongo de Milhais, Murça, que quer transformar a sua casa num memorial.



«Soldado Milhões, o português que enfrentou sozinho uma ofensiva alemã

O soldado Milhões tornou-se herói da Primeira Guerra Mundial ao enfrentar sozinho uma ofensiva alemã e a sua história faz parte da aldeia de Valongo de Milhais, Murça, que quer transformar a sua casa num memorial.

Milhais acabou por ficar conhecido como o soldado Milhões, um epíteto que nasceu com o elogio do seu comandante, Ferreira do Amaral: “Tu és Milhais, mas vales milhões”.

Durante a batalha, o soldado corria entre os vários abrigos, disparando de diferentes posições e criando a ilusão, nas tropas alemãs, de que a posição estava a ser guardada por vários militares.

À quarta ofensiva, os soldados alemães decidiram contornar aquele ponto e deixaram o português para trás das linhas inimigas, onde sobreviveu durante uns dias, com umas amêndoas doces no bolso, até encontrar um oficial escocês que o ajudou a encontrar o batalhão português.

Foi esse mesmo oficial que relatou depois o ato heroico do soldado transmontano.

Aníbal Augusto Milhais morreu aos 75 anos em Valongo, a aldeia que adotou o nome de Milhais em sua homenagem, que deu ainda o nome “Herói Milhões” a uma rua e quer agora recuperar a casa onde viveu.

O imóvel foi doado à Câmara de Murça que, segundo disse o presidente José Maria Costa, quer ali criar um “espaço de memória”, só que o projeto tem esbarrado nas dificuldades de financiamento.

O autarca afirmou à Lusa que o município procura apoios na sociedade civil e políticos, tendo já informado o Presidente da República sobre este projeto.

A ideia passa pela recuperação do edifício, mas, se tal já não for possível devido ao estado de degradação, este será demolido e no espaço levantado um memorial ao soldado Milhões.

Eduardo Milhões Pinheiro lembrou a petição ‘online’ em defesa da preservação da casa e disse que gostava que o projeto, de homenagem ao avô e a todos os que se bateram na Primeira Guerra Mundial, se concretizasse até 09 de abril de 2018, quando se assinalam os 100 anos da Batalha de Batalha de La Lys.

Aníbal Milhais é um exemplo de vida para o neto.

“Da história do meu avô eu guardo e procuro transmitir aos meus filhos dois valores essenciais: primeiro que nunca devemos abandonar e virar as costas à adversidade e, em segundo, que às vezes as soluções mais fáceis não são aquelas que devem ser tomadas”, frisou.

E continuou: “o mais fácil para o meu avô naquele dia seria ter obedecido ao seu superior hierárquico e ter retirado, porque ele teve uma ordem de retirada, mas ele preferiu ficar para garantir que todos se salvavam e, felizmente, ele também”.

Após a guerra e a condecoração, o soldado regressou à sua terra natal. Tornou-se agricultor, casou, teve 10 filhos, ainda chegou a emigrar para o Brasil, de onde pouco tempo depois regressou por pressão da comunidade portuguesa, que considerava “que não era digno” um herói nacional ser emigrante.

A sua história foi resgatada pelo jornal Diário de Lisboa que, na década de 20, o transformou numa espécie de símbolo nacional que passou a ser usado pela propaganda dos governos da primeira República e pelo Estado Novo.

O soldado Milhões teve sempre uma vida modesta e era, segundo contou a nora Berta de Jesus Moreira, de 78 anos, uma “boa pessoa” e um “homem alegre, amigo que gostava de ter a casa cheia e de contar histórias”.

As medalhas conquistadas foram doadas ao Museu Militar do Porto e também no Museu do Regimento de Infantaria 13, em Vila Real, se recorda o herói de guerra transmontano.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/soldado-milhoes-o-portugues-que-enfrentou-sozinho-uma-ofensiva-alema

História Mundial - Os primeiros soldados do contingente que Portugal enviou para combater em França na I Guerra Mundial chegaram à Flandres faz esta quinta-feira 100 anos, numa participação que culminou no desastre da Batalha de La Lys.




«Os nossos soldados desembarcaram na Flandres há 100 anos. Imagens que fazem História

Os primeiros soldados do contingente que Portugal enviou para combater em França na I Guerra Mundial chegaram à Flandres faz esta quinta-feira 100 anos, numa participação que culminou no desastre da Batalha de La Lys.

A chegada dos militares portugueses a França, em janeiro de 1917, marca o início do grande esforço militar português durante a I Guerra Mundial.

Apesar de Portugal ter combatido os alemães em África, em defesa dos territórios das antigas colónias - sobretudo Angola, mas também Moçambique - as imagens mais impactantes para a sociedade portuguesa de então chegaram da guerra no teatro de operações da Europa, da chuva, do frio e da lama num pequeno troço de trincheiras na Flandres francesa.

O governo português insistiu na participação militar na Frente Ocidental - apesar de contar, inclusivamente, com a oposição inicial da aliada Inglaterra - para consolidar a posição da (ainda) jovem República Portuguesa perante as grandes nações da Europa (em contraste com a vizinha Espanha, que tinha optado pela neutralidade).

No entanto, o objetivo estratégico último do governo português de então era salvar a integridade colonial em África, quer por receio de ataques diretos dos alemães ou por temer que, sem Portugal sentado à mesa dos vencedores, as colónias portuguesas fossem usadas como moeda de troca pelos ingleses no final do conflito.
Portugal não quis deixar dúvidas de que estava empenhado em lutar ao lado dos aliados e para isso treinou e mobilizou para França uma divisão reforçada de 35 mil homens, sobretudo infantaria apoiada por artilharia de campanha, com a designação Corpo Expedicionário Português. Esta força passaria mais tarde a duas divisões, num total de 55 mil homens.

Em todo o conflito (de 1914 a 1918), Portugal destacou pouco mais de 105 mil homens (55 mil para o teatro europeu e os restantes para África, sobretudo Angola).

A 2 de fevereiro de 2017 os primeiros soldados portugueses desembarcaram em Brest, sendo depois levados de comboio para o vale do Lys, para cobrir um setor entre Armantières e La Bassée, Merville e Béthune. A frente a cargo dos portugueses oscilou entre os quatro e os 11 quilómetros, consoante a evolução dos combates.

Seguindo o procedimento típico da guerra de trincheiras, a frente portuguesa estava organizada em três linhas de defesa: uma perto da terra de ninguém, com duas linhas de trincheiras, uma intermédia e uma última linha com fortificações de campanha de maior envergadura e com vias de comunicação para a retaguarda.

As tropas portuguesas combateram ali de fevereiro de 1917 a abril de 1918, sofrendo (e repelindo) cerca de 60 assaltos e 20 bombardeamentos de artilharia dos alemães. Já o lado português lançou dez ofensivas (infrutíferas) para tentar romper as linhas alemãs.

Nestes meses, as forças portuguesas terão sofrido mais de 600 baixas (pouco mais de 100 mortos, 350 feridos e 160 prisioneiros).

O soldado de infantaria António Gonçalves Curado foi o primeiro militar português a morrer na sequência de combates na Flandres. A ficha do CEP indica que "faleceu na primeira linha em 04 de abril de 1917, por virtude de ferimentos recebidos em combate, ficando sepultado no cemitério inglês de Laventie".

No entanto, quatro dias depois, o comandante-chefe do CEP, o general Tamagnini de Abreu e Silva, escreveu no seu diário o que realmente se passou: "Chegou a comunicação oficial dos ingleses da morte do soldado e dos ferimentos dos outros. Afinal, não foram estilhaços da granada que o mataram. Caiu sobre o abrigo em que os homens estavam uma granada que fez abater o tecto e o soldado ficou com a cabeça esmigalhada e os outros, feridos. (…) Aquele pobre soldado que estava abrigado à retaguarda morre esmagado por um desabamento! C’est la guerre!".

O episódio acabaria por ilustrar a participação portuguesa no teatro europeu da I Guerra Mundial: um desmoronamento com pouco brilho e nenhuma glória.

A 9 de abril de 1918 - com Portugal em ebulição com um novo governo em Lisboa, o de Sidónio Pais, na sequência de um golpe de Estado - os alemães lançaram uma ofensiva sobre la Lys que rompeu as linhas e obrigou ao recuo das forças aliadas para a retaguarda.

Com material danificado pelo inverno de 1917, desmoralizados e sem reforços enviados de Lisboa, o contingente português foi submetido a uma forte barragem de artilharia e "atropelado" pelas divisões alemãs. Na batalha de La Lys morreram mais de 1.300 portugueses, outros 4.600 ficaram feridos, 1.900 foram dados como desaparecidos e mais de 7.700 foram feitos prisioneiros.

Uma derrota humilhante (apesar da forte resistência dos portugueses e de algumas histórias individuais de heroísmo) que marcou o início do fim da participação portuguesa na I Guerra Mundial. Os efetivos ainda aptos do CEP foram posteriormente formados em três batalhões de infantaria, e integrados no exército inglês, no qual lutaram até ao armistício, em novembro de 1918).

Presença portuguesa em França: “um vazio” na historiografia francesa

A presença de soldados portugueses nas trincheiras da Flandres durante a I Guerra Mundial constitui “um vazio” na historiografia francesa, disse à Lusa o historiador Georges Viaud, sublinhando que há um século essa presença era “bem conhecida”.

“A presença portuguesa na Grande Guerra era bem conhecida naquela época. O Le Figaro, o Le Matin, o L’Express du Midi de Toulouse são jornais que falaram da presença portuguesa na guerra. Mais tarde há um vazio que se instala porque deixa de se falar da presença portuguesa e agora os historiadores franceses não estudaram essa presença”, indicou o presidente da Sociedade de História e Arqueologia do 14° bairro de Paris.

Quando se assinala o centenário da chegada à Flandres dos primeiros soldados portugueses que participaram na I Guerra Mundial, Georges Viaud destacou que “há muitos documentos de época que falam disso”, exemplificando com a edição de 10 de abril de 1918 do jornal Le Figaro, que fala da Batalha de La Lys, e as edições de 15 de julho de 1918 do Le Matin e do l’Express du Midi que mencionam os portugueses no desfile de vitória dos Aliados em Paris a 14 de julho.

Para o historiador francês Emmanuel Saint-Fuscien, professor na Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris, a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial é, simplesmente, “um ângulo morto da historiografia europeia”, sobretudo francesa.

"A participação portuguesa é pouco conhecida e pouco desenvolvida. Por um lado, a participação das unidades portuguesas à escala da guerra é tardia e ocorre pouco tempo antes do falhanço da Ofensiva Nivelle de 16 de abril de 1917, a qual vai provocar motins no exército francês e é um evento que passa por cima de tudo o resto", explicou.

A segunda hipótese prende-se com a determinação de França "em insistir na participação do conjunto da nação", ou seja, nas "regiões até aqui consideradas como periféricas - como o oeste da Bretanha, a Córsega, algumas partes do Midi e as colónias - o que apaga algumas participações estrangeiras", concluiu Emmanuel Saint-Fuscien.

Victor Pereira, historiador e professor na Universidade de Pau, no sul de França, sublinhou à Lusa que "quando se fala nos não franceses que participaram na guerra pensa-se nos ingleses - que eram os principais aliados - e nos Estados Unidos”, considerando que “as outras nações que ajudaram França, como Portugal, são um pouco esquecidas”.

“No conjunto dos soldados, os 50 mil enviados por Portugal não fizeram uma diferença maior (…). Por outro lado, como Portugal não participou na II Guerra Mundial e nas grandes guerras do século XX, há muitas vezes a ideia de que Portugal sempre esteve fora dos assuntos europeus", explicou.

Jean Yves Lenaour, especialista francês da Grande Guerra, também admitiu que "os franceses ignoram geralmente a participação de uma unidade portuguesa na Frente Ocidental" porque "a participação de Portugal é, acima de tudo, simbólica e garante-lhe um bom lugar na Conferência de Paz" e porque "Portugal está longe do teatro da guerra".

O tema também não merece destaque no universo editorial francês, o que levou o historiador Manuel do Nascimento a publicar dois livros sobre o tema, "A Batalha de La Lys" e "Primeira Guerra Mundial: Os soldados portugueses das trincheiras da Flandres e a mão-de-obra portuguesa a pedido do Estado francês".

"Quando apresentei o primeiro livro à editora disseram-me que os franceses desconheciam o tema. Sempre que vou a palestras, todos os franceses ficam de boca aberta porque desconhecem a participação portuguesa", afirmou Manuel do Nascimento que tem agendadas conferências sobre a primeira guerra mundial a 18 e 23 de março em Viroflay e Marly-le-Roi, nos arredores de Paris.

Celebra-se esta quinta-feira, 2 de fevereiro, o centenário do desembarque da primeira brigada do Corpo Expedicionário Português no porto francês de Brest, na sequência da publicação no Diário do Governo, a 17 de janeiro de 1917, do decreto n.º 2938 que mandava proceder à concentração das tropas lusas para participar na primeira guerra mundial, ao lado dos aliados.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/os-nossos-soldados-desembarcaram-na-flandres-ha-100-anos-imagens-que-fazem-historia


01/02/17

F.C. do Porto Ciclismo - A equipa de ciclismo do FC Porto, a W52-FC Porto-Mestre da Cor, deu, na tarde desta quarta-feira, início à competição oficial no ano de 2017, concluindo a primeira etapa da Volta à Comunidade Valenciana, disputado em Orihuela (Espanha), no 20.º posto.



«DRAGÕES ARRANCAM COM O 20.º TEMPO NA VOLTA À COMUNIDADE VALENCIANA

Contrarrelógio por equipas deu início à época de 2017 da W52-FC Porto-Mestre da Cor.

A equipa de ciclismo do FC Porto, a W52-FC Porto-Mestre da Cor, deu, na tarde desta quarta-feira, início à competição oficial no ano de 2017, concluindo a primeira etapa da Volta à Comunidade Valenciana, disputado em Orihuela (Espanha), no 20.º posto.

No contrarrelógio por equipas que deu o tiro de partida para a 68.ª edição da prova, que conta com algumas das principais formações mundiais, a equipa azul e branca fez o 20.º tempo, concluindo o percurso de 37,9 quilómetros, que tinha como principal dificuldade uma contagem de montanha de terceira categoria (169 metros de altitude em San Miguel de Salinas), em 47m44s, a uma velocidade média de 47,6 quilómetros por hora.

A equipa mais rápida foi a norte-americana BMC (43m17s), seguida pela britânica Sky (a 21 segundos) e pela belga Quick-Step (a 49 segundos). Os Dragões percorreram a distância gastando mais 4m27s do que a formação vencedora.

A nível individual, o mais rápido do dia foi o italiano Manuel Senni, encabeçando o grupo da BMC, sendo que os melhores portistas foram o estreante Amaro Antunes, Samuel Caldeira e Raúl Alarcón.

Nesta quinta-feira corre-se a segunda etapa da prova, com um percurso de 180,6 quilómetros a ligar as localidades de Alicante a Dénia. Entre as principais dificuldades do dia distinguem-se cinco contagens de montanha de terceira categoria, com os 1027 metros de altitude do Alto de Benifallim, ao quilómetro 61,6, a figurarem como ponto mais alto do itinerário.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Ciclismo-1a-etapa-Volta-a-Comunidade-Valenciana-2017.aspx

Amarante Artesanato - Hoje conheci um Amigo, que é um lutador resistente pela vida e um excelente ser humano e artista.


(Hoje conheci um Amigo, ali de Fridão, um grande resistente pela vida, a doença de Parkinson não o pára, um enorme ser humano e um artista com as mãos, trata-se de José Francisco Cunha Pinto que me ofereceu uma peça de arte sua, com o símbolo dos Malteses de Fregim: a minha gratidão não tem limites, nem a Arte é menor ou maior, onde há sentimento nobre como a Amizade pura. Num Mundo de Guerras, hoje fiz um amigo.)

A Freguesia de Fregim está descrita igualmente nos registos paroquiais da seguinte forma:

“(…) História administrativa/biográfica

A freguesia de Santa Maria de Fregim era Vigararia e Comenda da Ordem de Malta, no antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, na antiga comarca de Guimarães, passando mais tarde a reitoria. Pertenceu ao antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855, tendo passado para o de Amarante pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1853. Da diocese de Braga passou para a do Porto em 1882. Comarca eclesiástica de Amarante - 4º distrito (1907). Primeira vigararia de Amarante (1916; 1970).” (…)


Sérgio Godinho - "Com Um Brilhozinho nos Olhos"



"Com um brilhozinho nos olhos
Sérgio Godinho

Com Um Brilhozinho Nos Olhos
E A Saia Rodada
Escancaraste A Porta Do Bar
Trazias O Cabelo Aos Ombros
Passeando De Cá Para Lá
Como As Ondas Do Mar
Conheço Tão Bem Esses Olhos
E Nunca Me Enganam
O Que é Que Aconteceu Diz Lá
É Que Hoje Fiz Um Amigo
E Coisa Mais Preciosa No Mundo Não Há
É Que Hoje Fiz Um Amigo
E Coisa Mais Preciosa No Mundo Não Há

Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Metemos O Carro
Muito à Frente Muito à Frente Dos Bois
Ou Seja Fizemos Promessas
Trocámos Retratos
Traçámos Projectos A Dois
Trocámos De Roupa Trocámos De Corpo
Trocámos De Beijos Tão Bom é Tão Bom
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Tocámos Guitarras
Pelo Menos A Julgar Pelo Som
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Tocámos Guitarras
Pelo Menos A Julgar Pelo Som

E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Passa Aí Mais Um Bocadinho
Que Estou Quase A Ficar Louco
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Portanto
Hoje Soube-me A Pouco

Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Corremos Os Estores
Pusemos A Rádio No On
Acendemos A Já Costumeira
Velinha De Igreja
Pusemos No Off O Telefone
E Olha Não Dá Para Contar
Mas Sei Que Tu Sabes
Daquilo Que Sabes Que Eu Sei
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Ficámos Parados
Depois Do Que Não Te Contei
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Ficámos Parados
Depois Do Que Não Te Contei

Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Dissemos Sei Lá
Tudo O Que Nos Passou Pela Tola
Do Estilo: és O Number One
Dou-te Vinte Valores
És Um Treze No Totobola
E às Duas Por Três
Bebemos Um Copo
Fizemos O Quatro E Pintámos O Sete
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Ficámos Imoveis
A Dar Uma De Tête A Tête
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Ficámos Imoveis
A Dar Uma De Tête A Tête

E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Passa Aí Mais Um Bocadinho
Que Estou Quase A Ficar Louco
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Portanto
Hoje Soube-me A Pouco

E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Tentámos Saber
Para Lá Do Que Muito Se Amou
Quem Eramos Nós
Quem Queriamos Ser
E Quais As Esperanças
Que A Vida Roubou
E Olhei-o De Longe
E Mirei-o De Perto
Que Quem Não Vê Caras
Não Vê Corações
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Guardei Um Amigo
Que é Coisa Que Vale Milhões
E Com Um Brilhozinho Nos Olhos
Guardei Um Amigo
Que é Coisa Que Vale Milhões

E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
E O Que é Que Foi Que Ele Disse?
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Hoje Soube-me A Pouco
Passa Aí Mais Um Bocadinho
Que Estou Quase A Ficar Louco
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Hoje Soube-me A Tanto
Portanto
Hoje Soube-me A Pouco"